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INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


SÃO ROQUE

CÓDIGO INTERNACIONAL DA
NOMENCLATURA
ZOOLÓGICA

Darlyne de Aquino Silva


Guilherme Jordão
Mayara Petrelli
INTRODUÇÃO

o Classificação dos seres vivos surgiu com a própria necessidade do


homem em reconhecê-los.

o O grande número de espécies viventes levou-o a organizá-las de forma


a facilitar a identificação e, consequentemente, seu uso.

o Uso na alimentação, cura de doenças, fabricação de armas,


ferramentas agrícolas.
REGRAS DE NOMENCLATURA

o O sueco Carl Von Linné,


botânico e médico
conhecido por Lineu,
somente na 10ª edição do
seu livro, Systema Naturae,
em 1758, sugeriu a
nomenclatura binomial,
usado até o presente.

o Regras para a nomenclatura científica firmadas pela primeira vez no


Primeiro Congresso Internacional de Nomenclatura Científica, em
1898.
CÓDIGO INTERNACIONAL DE
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA - ICZN

o Obra Sistema Naturae, Carl Von Linné, em 1758.

o Com base na proposta de Linné, o Congresso


Internacional de Zoologia, de 1898, criou uma comissão
para preparar um Código Internacional de Nomenclatura
Zoológica, cujas regras foram adotadas a partir de 1901.
CÓDIGO INTERNACIONAL DE
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA - ICZN

o Sistema de regras e recomendações acerca da maneira


correta de compor e aplicar os nomes zoológicos.

o O objetivo do código é promover a estabilidade e


universalidade dos nomes científicos dos animais, e
garantir que o nome seja único e distinto.
CÓDIGO INTERNACIONAL DE
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA - ICZN

o O ICZN não tem força de lei nacional.

o Este Código foi aprovado pela Comissão Internacional de


Nomenclatura Zoológica e foi ratificado pelo Comitê
Executivo da União Internacional de Ciências
Biológicas (IUBS).
SITE ICZN
PRINCIPAIS REGRAS DA
NOMENCLATURA CIENTIFICA
GRUPOS TAXONÔMICOS E SUBDIVISÕES
CONCEITO DE TIPO

o Inicialmente, nos trabalhos classificatórios, de Carl Von


Linné, as espécies eram constituídas com base em um
determinado espécime, bem estabelecido, como o tipo
“ideal” daquela espécie.

o Os indivíduos eram classificados conforme coincidiam


perfeitamente com o tipo ideal. Todavia, esse tipo
desprezava, por completo, a possibilidade, sempre
existente, de diferenças individuais entre os componentes
de uma mesma espécie.
CONCEITO DE TIPO
o Com os trabalhos anatômicos de Georges Cuvier, o
conceito de tipo evoluiu, passando a ser um padrão
anatômico básico.

o Os indivíduos das espécies passaram a ser considerados


dentro de pequena possibilidade, sempre existente, de
diferenças individuais entre os componentes de uma
mesma espécie – como a teoria da evolução viria, mais
tarde, demonstrar.
TIPO

o Na moderna Taxonomia, o tipo perdeu seu espaço


eminentemente classificatório para assumir um papel
exclusivo ligado às normas de nomenclatura:

 Hipodigma → denominação dada ao conjunto de


exemplares usados na descrição de uma nova espécie;
quanto maior o número de indivíduos melhor deverá ser a
caracterização da espécie.
TIPO

 Depositório → refere-se ao número de catálogo do


indivíduo representante da nova espécie; todos os
indivíduos usados no conjunto de exemplares do hipodigma
devem ser numerados (os códigos de nomenclatura
impõem esta obrigatoriedade); os componentes de um
depositório são os integrantes do hipodigma.

 Onomatóforo → indivíduo escolhido para ser o portador do


nome na coleção do museu; aquele que é mostrado como a
nova espécie; normalmente costuma ser o holótipo.
REGRAS DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA

o Na designação cientifico os nomes devem ser em latim de


origem, ou então latinizados.

Exemplos:

Bufo marinus = sapo


Pongo pygmaeus = orangotango
Bos taurus = boi
Bubalus bubalis = búfalo
Felis tigris = tigre
Felis leo = leão
REGRAS DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA

o As categorias superiores à espécie são UNINOMINAIS, e


escritos com inicial maiúscula.

REINO Animalia
FILO Chordata
CLASSE Mammalia
ORDEM Primata
FAMÍLIA Hominidae
GÊNERO Homo
REGRAS DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA

o Existe a possibilidade de se identificar algumas categorias


por sua terminação.
Família .................... IDAE Culidae
Subfamília ............... INAE Culicinae
Superfamília............ OIDEA Hominoidea
Tribo ........................ INI Culicini
Subordem................ INA (DINA) Olenillina
ESPÉCIE: UNIDADE TAXONÔMICA
CONCEITO BIOLÓGICO DE ESPÉCIE (CBE)

o Conjunto de indivíduos que, em condições


naturais, são capazes de gerar descendentes
férteis e que apresentam isolamento
reprodutivo em relação à outras espécies.
ESPÉCIES HIBRIDAS
o No caso de cruzamento entre espécies diferentes
de um mesmo gênero , o produto do cruzamento,
ou seja, o híbrido, é designado pelo binômio das
duas espécies cruzadas, separadas pelo sinal x.

JUMENTO ÉGUA
Equus asinus x Equus caballus
SUBESPÉCIE

A designação para espécie é binomial, mas para


subespécie é trinomial.

Por exemplo:
Mycobacterium tuberculosis hominis (tuberculose humana)

Mycobacterium tuberculosis bovis (tuberculose bovina)

Mycobacterium tuberculosis avis (tuberculose aviária)


SUBGÊNERO

Entre o gênero e a espécie, o animal pode ter um


terceiro nome, que é o subgênero, escrito com
inicial maiúscula e entre parênteses.

Exemplo:
 Anopheles (Kertesia) bellator

 Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi


LEI DA PRIORIDADE

o Exemplo:

o Em 1758, Lineu classificou uma espécie de formiga


saúva como Formica sexdens. Mais tarde, em 1804,
Fabricius transferiu-a para o gênero Atta.

o A citação deve ser assim:

Atta sexdens (Linnaeus, 1758) Fabricius, 1804


LEI DA PRIORIDADE

 Nomina nuda → quando um nome proposto não


está em concordância com o Código, torna-se
inválido, devendo ser substituído por outro nome
proposto pelo próprio autor ou por qualquer outra
pessoa que constate a invalidade.
LEI DA PRIORIDADE

 Homonímia → se um nome é proposto e,


posteriormente, constatado que já havia sido usado
para denominar outro táxon, o segundo nome proposto
perde sua validade, devendo ser substituído por nova
denominação proposta pelo próprio autor ou por outra
pessoa que constate a duplicidade.

 Ex. Johansen, em 1927 descreveu um novo gênero de


molusca e deu o nome de Tritone. Anos depois em
1932, Steven descreveu um novo gênero de peixes e,
por coincidência, também deu o nome de Tritone.
LEI DA PRIORIDADE

 Sinonímia → quando um mesmo e único tipo


animal, tenha recebido duas denominações
distintas, propostas por dois pesquisadores
diferentes, a segunda denominação perde sua
validade, permanecendo válida a primeira, sendo a
segunda, então, citada como uma sinonímia da
válida.
REFERÊNCIAS

o ARAÚJO, Ana Paula Ulian de; BOSSOLAN, Nelma Regina


Segnini. Noções de Taxonomia e Classificação: Introdução à
Zoologia. Disponível em:
<http://biologia.ifsc.usp.br/bio2/apostila/bio2_apostila_zoo_01.pdf>.
Acesso em: 12 mar. 2013.

o NOMENCLATURA Científica Disponível em:


<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifi
dosseresvivos1.php>. Acesso em: 12 mar. 2013.

o O CONCEITO DE ESPÉCIE Disponível em:


<http://www.icb.ufmg.br/labs/lbem/aulas/grad/evol/especies/>. Acesso
em: 17 mar. 2013.
REFERÊNCIAS
o PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES Disponível em:
<http://www.cbro.org.br/CBRO/perg.htm>. Acesso em: 14 mar. 2013.

o REGRAS DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA Disponível em:


<http://www.avesmarinhas.com.br/Nomenclatura%20zool%F3gica.pdf>.
Acesso em: 15 mar. 2013.

o SOUZA, Leila. Nomenclatura Zoológica. Disponível em:


<http://zoologia.forumeiros.com/t9-nomenclatura-zoologica>. Acesso
em: 17 mar. 2013.
o MOREIRA, L. E. Curso Programado de Paleontologia Geral e de
Invertebrados. Goiânia: Ed. UCG, 2004.

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