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Tema: Microscopia

Caro estudante, nesta unidade iremos discutir sobre a microscopia, cujo Objectivos será:

 Identificar as partes que compõem o microscópio;


 Caracterizar os elementos que constituem o microscópio;
 Distinguir o microscópio óptico composto do electrónico;
 Descrever as partes ópticas e mecânica do microscópio;
 Reconhecer a importância do microscópio.

Breve história da microscopia

O microscópio é um instrumento usado para ampliar o tamanho de objectos não visíveis a olho nú.
Portanto, este instrumento é indispensável no estudo da citologia.

Pensa-se que o microscópio foi inventado em 1590 por Hans Janssen e seu fiIho Zacharias, dois
Holandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas
de materiais Biológicos foi o Holandês, Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723).

Os microscópios dividem-se basicamente em dois grupos: microscópio óptico composto e microscópio


electrónico: Microscópio Óptico Composto

O crédito da invenção do microscópio é discutível, mas sabe-se que em 1590 os irmãos Holandeses
Franz, Johan e Zacarias Jensen, compuseram um artefato Foto do Microscópio Electrónico.

O aparelho foi denominado de microscópio e constituiu a principal janela da ciência para o mundo além
da capacidade de resolução do olho humano. Em 1665, o inglês Robert Hooke, usou um microscópio para
observar uma grande variedade de pequenos objectos, além de animais e plantas que ele mesmo
representava em fiéis ilustrações. Hooke percebeu que, a casca do carvalho era formada por uma grande
quantidade de alvéolos vazios, semelhantes à estrutura dos favos de uma colmeia de abelhas. Naquela
época, Hooke não tinha noção de que estava observando apenas contornos de células vegetais mortas.
Publicou as suas descrições e ilustrações em uma obra denominada “ Micrographia “, em que usa a
designação " little boxes or cells " (pequenas caixas ou celas) para denominar os alvéolos observados,
dando origem assim, ao termo célula. O termo acabou tornando-se definitivo e oficial. O aperfeiçoamento
do microscópio determinou um aumento no volume de obras sobre investigações, usando os recursos da
microscopia e, gradativamente, o Homem foi desvendando os mistérios das células.
Tema: Citologia

Teoria Celular e Padrões Celulares

Esta unidade aborda sobre o estudo da teoria celular cujo objectivo é:

 Identificar os factos importantes na descoberta da célula;


 Caracterizar os aspectos mais relevantes sobre a origem da vida;
 Descrever os eventos mais importantes sobre a teoria celular;
 Explicara estrutura e função dos organelos celulares;
 Explicar a essência da teoria celular;

A célula pode ser definida como unidade básica, estrutural e funcional de todos os seres vivos. Unidade
viva que pode viver como unidade independente ou associada, realizando todas funções que ocorrem em
qualquer outro organismo.

As células apresentam uma estrutura constituída pelos organelos e estes por organitos. Estes organelos
realizam um conjunto de tarefas que na maioria dos casos obedecem a complementaridade.

Nas células ocorrem diferentes processos vitais, como: anabolismo e catabolismo, reprodução,
sensibilidade entre outras.

Portanto, a célula foi descoberta pelo Inglês Robert Hook (1635-1703). Com o desenvolvimento da
ciência e tecnologia surgiram novas descrições das células que culminara com a elaboração da teoria
celular pelos cientístas Matthias Jakob Schleiden (1804-1881) e Theodor Schwann (1810-1882), propõem
a sua teoria celular (1835-1839), segundo a qual: todas plantas e todos animais em todas suas partes são
constituídos por células. Foto de Robert Hook (1635-1703) e Esquema de Cortiça por ele observada.

As células procarióticas são características dos organismos dos Domínios Bacteria e Archea, razão porque
estes são designados procariontes.

As procarióticas são consideradas como sendo células simples pelo facto de não apresentarem
cariomembrana (membrane nuclear), o material genético encontra-se espalhado no citoplasma.
A célula eucariótica, como a célula animal representada ao lado, obtém a sua designação do grego eu =
verdadeiro + karyon = núcleo. Estas células existem em quase todos os organismos vivos actuais, com
excepção dos pertencentes aos grupos de Archea e Bacteria. Portanto, para além do núcleo, as células
eucarióticas apresentam uma grande variedade de organitos, ausentes nos procariontes, nomeadamente
compartimentos membranares com ambientes físico-químicos diferentes do citosol, o que permite a
realização de reacções bioquímicas específicas. Outra característica única das células eucarióticas é a
presença de citosqueleto, que lhes fornece suporte e mecanismos para o movimento.

As células eucarióticas são mais complexas que as procarióticas pelo facto de apresentarem o núcleo
encerrado pela membrana nuclear (cario membrana) e por consequência da existência desta membrana o
material genético encontra-se armazenado no núcleo.
Tema: Mitocôndria
Prezado estudante, a unidade de estudo sobre a mitocôndria, tem como objectivo:

 Identificar os elementos que compõem a mitocôndria;


 Caracterizar os elementos que compõem a mitocôndria;
 Descrever os elementos que compõem a mitocôndria;
 Fazer esquema representantivo da mitocôndria;
 Explicar as funções da mitocôndria na célula.

O mitocôndria é um organelo celular com uma função vital para a célula, ou seja a função principal deste
organelo é realizar a respiração celular, na qual as substâncias alimentares sâo convertidas em energia na
forma de ATP.

A mitocôndria é um organelo que apresenta duas membranas: uma externa e uma interna, separadas pelo
espaço intermembranar. Presente na maioria dos eucariontes, excepto em um grupo de protistas chamado
Archezoa.

Foi descrita por Altmann, em 1894 (que as denominou "bioblastos"), sugerindo sua relação com a
oxidação celular.

A mitocôndria é responsável por muitos processos catabólicos fundamentais para a obtenção de energia
para a célula, como a β-oxidaçao de ácidos graxos, o Ciclo de Krebs e a Cadeia respiratória.

A respiração celular é o processo de obtenção de energia mais utilizado pelos seres vivos. Na respiração,
ocorre a libertação de dióxido de carbono e energia e o consumo de oxigénio e glicose, ou outra
substância orgânica. Do ponto de vista da fisiologia, respiração é o processo pelo qual um organismo vivo
troca oxigénio e dióxido de carbono com o seu meio ambiente. Do ponto de vista da bioquímica,
respiração celular é o processo de conversão das ligações químicas de moléculas ricas em energia que
possa ser usada nos processos vitais. O processo básico da respiração celular é a oxidação da glicose, que
se pode expressar pela seguinte equação química: C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + Energia

Fermentação. Glicose + 2 NAD+ + 4 ADP + 2 Pi → 2 NADH + 2 ácido pirúvico + 4 ATP + 2 H2O Na

A respiração aeróbica ocorre na membrana interna da mitocôndria, que contém os complexos protéicos de
transferência eletrónica.
Tema: Proteínas

As proteinas, tal como os glicidos e lipidos constituem uma classe de substâncias muito importantes para
o organismo, desempenhando várias funções.

Objectivos

 Caracterizar Proteinas.
 Descrever a estrutura das Proteinas.
 Explicar a composição das Proteinas.
 Exemplificar alimentos de ocorrência Proteinas.
 Classificação das Proteinas segundo a sua função.
 Classificação das Proteinas segundo a sua estrutura.

As Proteínas são sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um grande número de
moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas.

Uma proteína é um conjunto de no mínimo 100 aminoácidos, mas sabemos que uma proteína possui
muito mais que essa quantidade, sendo os conjuntos menores denominados Polipeptídeos.

Quanto à estrutura molecular as proteínas são classificadas em:

- Proteínas constituídas somente por aminoácidos como, por exemplo, a queratina (cabelo). A hidrólise
completa dessas proteínas produz unicamente α-aminoácidos.

- Proteínas complexas (conjugadas ou heteroproteínas): proteínas que apresentam a cadeia de


aminoácidos ligada a um radical diferente (grupo prostético).

Dependendo do grupo prostético, as proteínas podem ser classificadas em:

- Glicoproteínas: o grupo é um glicídio. Exemplos: mucina (saliva) e osteomucóide (ossos). 

- Cromoproteínas: o grupo é um pigmento. Exemplos: clorofila (vegetais verdes) e hemoglobina (sangue).

- Fosfoproteínas: o grupo é o ácido fosfórico. Exemplos: vitelina (gema do ovo) e caseina (leite).

- Nucleoproteínas: o grupo é um ácido heterocíclico complexo.

- Lipoproteínas: O grupo prostético é um lípidio. Exemplos: Fibrinogênio.

As proteínas podem ter 4 tipos de estrutura dependendo do tipo de aminoácidos que possui, do tamanho
da cadeia e da configuração espacial da cadeia polipeptídica. As estruturas são: Estrutura primária,
Estrutura Secundária, Estrutura Terciária e Estrutura Quaternária.
As proteinas são macromoléculas com várias funções para uma fisiologia integrada do organismo, como
um todo, em particular humano. Dentre elas destacamos: Estrutural ou Plástica: São aquelas que
participam dos tecidos dando-lhes rigidez, consistência e elasticidade. São proteínas estruturais: colágeno
(constituínte das cartilagens), actina e miosina (presentes na formação das fibras musculares), queratina
(principal proteína do cabelo), fibrinogênio (presente no sangue), albumina (encontrada em ovos) e
outras. Hormonal: Exercem alguma função específica sobre algum órgão ou estrutura de um organismo
como, por exemplo, a insulina que retira a glicose em excesso do sangue (embora tecnicamente a insulina
seja considerada apenas um polipeptídeo, devido a seu pequeno tamanho). Defesa: Os anticorpos são
proteínas que realizam a defesa do organismo, especializados no reconhecimento e neutralização de vírus,
bactérias e outras substâncias estranhas.

O fibrinogênio e a trombina são outras proteínas responsáveis pela coagulação do sangue e prevenção
de perda sanguínea em casos de cortes e machucados.

Os factores que causam a desnaturação, são:

- Aumento de temperatura (cada proteína suporta um certo calor, se isso é ultrapassado ela desnatura); -
Extremos de pH;

- Solventes orgânicos miscíveis com a água (etanol e acetona);

- Solutos (uréia);

- Exposição da proteína a detergentes;

- Agitação vigorosa da solução protéica até formação abundante de espuma.


Tema: Ácidos Nucleicos

 Descrever a estrutura do ADN e ARN.


 Explicar a composição do ADN e ARN.
 Explicar a classificação do ADN e ARN.
 Descrever as Funções do ADN e ARN.
 Explicar as diferenças entre ARN do ADN.
 Descrever as bases azotadas que formam o ADN e o ARN.

O ácido desoxirribonucleico (ADN): é um composto orgânico cujas moléculas são portadoras da


informação genética que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos
incluindo alguns vírus.

A sua estrutura espacial foi descrita em 1953, pelos cientístas James Watson e Francis Crick.

Os segmentos ou unidades de ADN que contêm uma determinada característica são chamados genes.

A molécula de DNA é constituída por uma sequência de nucleotídeos, que por sua vez é formado por três
diferentes tipos de moléculas: um açúcar (pentose), ácido fosfórico ou ácido ortofosfórico (H3PO4) e uma
base nitrogenada (base azotada).

O papel principal é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas e ácidos
ribonucléicos. O sentido da dupla fita de DNA é orientada pelas ligações entre as três moléculas
constituintes dos nucleotídeos.

As Bases Azotadas: A adenina, Guanina, Timina citosina e uracilo,

O Ácido Nucléico-ARN é um ácido nucléico formado a partir de um modelo de DNA.

O ADN não é molde directo da síntese de proteínas. Os moldes para síntese de proteínas são moléculas de
RNA. Os vários tipos de ARN transcritos do ADN são responsáveis pela síntese de proteínas no
citoplasma.

O Ácido Ribonucléico ou simplesmente ARN. A molécula de ARN é constituída por uma sequência de
nucleotídeos, que por sua vez é formado por três diferentes tipos de moléculas:

- Um açúcar (pentose);

- Um grupo fosfato (ácido fosfórico

- Uma base nitrogenada (base azotada).

As bases nitrogenadas do ARN, são as mesmas encontradas no ADN com a excepção da Uracila que
substitue Timina, quando falamos de ARN.

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