Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tutor:
2. Metodologia ..................................................................................................................... 3
4. Conclusão .......................................................................................................................... 14
1. Introdução
1.1. Objectivos
2. Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi necessária a consultas bibliográficas em livros físicos e
formatos electrónicos, com auxílio de artigos e uso de Internet para compilar algumas
informações necessárias para o desenvolvimento de trabalho.
4
Inicialmente, com base no modo de vida, direcção da evolução e tipo da organização de seu
corpo, os seres vivos foram divididos em dois grandes reinos: Animal e Vegetal. Mais tarde,
como o desenvolvimento do microscópio, entre outras técnicas, tornou-se óbvio que muitos
organismos não se encaixavam em nenhum desses reinos, por exemplo uma bactéria, que é
um organismo unicelular, desprovido de envoltório nuclear e de estruturas membranosas
intracelulares como retículo endoplasmático, mitocôndrias, cloroplastos e complexo de Golgi.
Essas diferenças que a distingue dos demais organismos é bem mais fundamental que as
diferenças entre animais e vegetais. Outro sistema proposto, e também não mais utilizado, foi
o de três reinos: Protista, Plantae e Animalia. Nesse sistema, reuniam-se no reino Protista
organismos com características vegetais e animais. Posteriormente, surgiu um novo sistema
de classificação agrupando os organismos em quatro reinos: Monera (bactérias e cianofíceas),
Protista (demais algas, protozoários e fungos), Plantae ou Metaphyta (desde briófitas até as
angiospermas) e Animalia ou Metazoa (desde espongiários até mamíferos).
Um sistema de classificação mais recente, compreende cinco reinos e foi proposto por
Whittaker (1969). É composto por um reino procariótico, Monera, e outros quatro reinos
eucarióticos (figura 1). Dos grupos eucarióticos, acredita-se que o Protista deu origem aos
outros três grupos restantes (Plantae, Animalia e Fungi). Tais grupos, na maioria
multicelulares, diferem fundamentalmente no seu modo nutricional.
É claro que qualquer sistema de classificação apresenta muitas dificuldades, pois os seres
vivos se modificam e evoluem ao longo do tempo e ainda, com o avanço da ciência, surgem
novas descobertas a respeito das relações existentes entre os organismos. Todavia, o sistema
de classificação proposto por Whittaker é, ainda hoje, o mais aceito e utilizado.
5
Essas categorias podem ser subdivididas ou agregadas em várias outras, menos importantes,
como, por exemplo, os subgêneros e as superfamílias.
6
Os animais, assim como as plantas, são popularmente conhecidos por nomes muito variáveis
de um lugar para outro. Numa tentativa de universalizar os nomes de animais e plantas, os
cientistas têm, há muito, procurado criar uma nomenclatura internacional para a designação
dos seres vivos. Mark Catesby, por volta de 1740, publicou um livro de zoologia onde
denominava o pássaro conhecido como tordo (sabiá americano) de Turdus minor
cinereoalbus non maculatus, que significava: “tordo pequeno branco-acinzentado sem
manchas”.
Essa foi uma tentativa de padronizar o nome do pássaro, para que ele pudesse ser conhecido
em qualquer idioma ou região, mas havia o inconveniente de usar uma denominação muito
extensa.
Em 1735, o sueco Carl von Linné, botânico e médico, conhecido simplesmente por Lineu,
lançou seu livro Systema Naturae, no qual propôs regras para classificar e denominar
animais e plantas. Porém, foi somente na 10ª edição do seu livro, em 1758, que ele sugeriu
uma nomenclatura mais simples, onde cada organismo seria conhecido por dois nomes
apenas, seguidos e inseparáveis. Surgiu assim a nomenclatura binomial, a qual é ainda hoje
utilizada. As regras para a denominação científica dos seres vivos foram firmadas
posteriormente, no I Congresso Internacional de Nomenclatura Científica, em 1898.
Exemplos:
Zoologia (do idioma Grego: zoon, animal e logos, estudo), este ramo da Biologia é um vasto
domínio que pode englobar todos os aspectos da biologia animal, inclusive relações entre
animais e ambiente.
Taxonomia ―“é o capítulo da sistemática que tem por fim, entre outros, a
organização, definição e ordenação de grupos de animais” ‖ (MATEUS, 1986:43).
Assim pode-se dizer que a Taxonomia é o ramo da ciência que trata da ordenação
(classificação) e denominação (nomenclatura) dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o
seu grau de semelhança. Tem dois objectivos principais: considerar organismos
estruturalmente relacionados e separá-los pelas respectivas espécies, descrevendo as
características que distinguem uma espécie da outra; e ordenar as espécies, por categorias
taxonómicas do género ao reino.
Filo - é agrupamento mais elevado geralmente aceites em cada um dos Reinos em que os
seres vivos foram divididos tendo em conta os seus traços evolutivos e a sua estrutura e
ancestralidade. Cada filo representa o agrupamento mais alargado geralmente aceite de seres
vivos que partilham certas características evolutivas comuns.
Género ― “é uma categoria sistemática que contém uma ou mais espécies de presumível
origem filogenética comum que se separa de outras unidades similares por limites marcados”
‖ (MATEUS apud MAYR, 1986:43).
Assim, Espécie são indivíduos que, além das características genéricas, têm em comum outras
características pelos quais se assemelham entre si, são capazes de cruzar entre si e dar
descendentes férteis e se distinguem dos das demais espécies.
Em 1735, o sueco Carl von Linné, botânico e médico, conhecido simplesmente por Lineu,
lançou seu livro Systema Naturae, no qual propôs regras para classificar e denominar animais
e plantas. Porém, foi somente na 10ª edição do seu livro, em 1758, que ele sugeriu uma
nomenclatura mais simples, onde cada organismo seria conhecido por dois nomes apenas,
seguidos e inseparáveis.
Surgiu assim a nomenclatura binomial, a qual é ainda hoje utilizada. As regras para a
denominação científica dos seres vivos foram firmadas posteriormente, no I Congresso
Internacional de Nomenclatura Científica, em 1898.
A denominação científica dos animais segue certas regras definidas, as quais são esboçadas
no Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. ― “Nomes científicos são latinizados,
mas podem ser derivados de qualquer outra língua ou de nomes de pessoas ou lugares; a
maioria dos nomes é derivada de palavras latinas ou gregas e geralmente refere-se a alguma
característica do animal ou do grupo denominado” ‖ (DE ARAUJO e BOSSOLAN, 2006:05).
Por convenção, os nomes genéricos e específicos são latinizados, enquanto o nome das
famílias, ordens, classes e outras categorias não o são, embora tenham letra inicial
O nome dos animais deve ser escrito em latim de origem ou, então, latinizados. Sendo
obrigatório dois nomes no mínimo. O primeiro é do gênero e o segundo á da espécie
(Binominal). Ex.: Felis catus.
Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binomial, sendo o primeiro
termo para designar o seu género e o segundo, a sua espécie. Considera-s e um erro
grave usar o nome da espécie isoladamente, sem ser antecedido pelo género.
O nome do gênero deve ser escrito sempre com a inicial maiúscula;
O nome relativo à espécie deve ser um adjectivo escrito com inicial minúscula, salvo
raríssimas excepções: nos casos de denominação específica em homenagem a pessoa
célebre. Por exemplo no Brasil, há quem escreva: Trypanosoma Cruzi, já que o termo
10
Assim, por motivos óbvios, essas classificações, chamadas práticas, foram abandonadas. O
sistema natural actual de classificação emprega todos os dados disponíveis: estrutura,
embriologia, fisiologia, distribuição, entre outros.
Mais tarde, Teofrasto, um discípulo de Aristóteles (372 à 287 a.C.), veio classificar as plantas
bem como os animais em aéreos, terrestres e aquáticos, este usou o meio como características
de classificação. Descreveu todas as plantas conhecidas no seu tempo: ao classificar as
11
plantas, um dos critérios utilizados foi o tamanho; ele as dividia em árvores, arbustos,
subarbustos e ervas. Com a evolução do tempo Aristóteles trabalhou principalmente com
animais e classificou várias centenas de espécies. Ele dividia os animais em dois grandes
grupos: os com sangue e os sem sangue.
De Aristóteles até o começo do século XVIII houve pouco progresso. Foram elaborados
alguns sistemas de classificação mas com pouco sucesso. Os critérios eram arbitrários, alguns
Biólogos classificavam os animais de acordo com seu modo de locomoção, outros conforme o
ambiente em que ele vivia, e outros.
Critério que utilizou: Agrupou os seres vivos, conforme tinham ou não locomoção.
Reino Animal
Reino Vegetal
Reino Animal: Sangue quente ou Sem sangue. Reino Vegetal: Árvores, Arbustos e Ervas.
Reino Animal
Reino Vegetal
Reino Protista (bactérias, algas, fungos e protozoários)
3ª Classificação (Copeland, 1956)
Reino Protista
12
Reino Vegetal
Reino Animal
Reino Monera (bactérias e cianobactérias)
4ª Classificação (Whittaker, 1969)
Organização celular;
Tipos de nutrição: autotrófico (fotossíntese) e heterotrófico (ingestão e absorção).
Seres procariontes: foram incluídos no reino monera.
1. Carl Woese
O sistema de classificação em seis reinos, construído por Woese em 1977 teve como principal
mudança, em relação ao sistema de cinco reinos, a divisão do reino Monera em dois novos
reinos: Eubacteria e Archaebacteria. Carl Woese procedeu a esta divisão por comparação
genética, nomeadamente, por comparação do Rna ribossómico.
Como critérios para esta classificação, Carl Woese utilizou a comparação genética. Esta
classificação tem em vista apenas as relações filogenéticas entre os seres, o que a torna mais
complexa, por outro lado, é uma classificação mais abrangente uma vez que divide todos os
seres em três grandes domínios.
Archaebacteria Archaea
Plantae
Protista Protista
Protista
Plantae Plantae Fungi Fungi Eukarya
Plantae Plantae
Animalia Animalia Animalia Animalia Animalia Animalia
4. Conclusão
Como forma de desenlace, o trabalho foca alguns parágrafos para dar seu fecho, a Taxonomia
é o ramo da ciência que trata da ordenação (classificação) e denominação (nomenclatura) dos
seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança. Tem dois objectivos
principais: considerar organismos estruturalmente relacionados e separá-los pelas respectivas
espécies, descrevendo as características que distinguem uma espécie da outra; e ordenar as
espécies, por categorias taxonómicas do género ao reino.
5. Referências bibliográficas