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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Falar sobre regra internacional da nomenclatura Zoológica
1.2. Objectivos especificos:
Identificar Regras internacionais de nomenclatura zoológica;
Descrever as regras internacionais de nomenclatura zoológica;
Exemplificar as regras de nomenclatura.
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2. Fundamentação Teórica
2.1. Definição de zoologia e Animal
2.1.1. Zoologia
Do grego, zoon significa animal e logos significa estudo. Assim, zoologia pode ser
definida como a ciência que estuda os animais. Os animais são eucariontes
pluricelulares que se alimentam por ingestão.
2.1.2. Animal
Quando Linné em 1735 editou sua obra intitulada “Systema Naturae”, definiu o Reino
Animalia como “objetos naturais vivos caracterizados pela capacidade de crescimento e
sensibilidade”. Já as plantas foram definidas como “seres vivos que crescem, mas não
sentem”. Os minerais foram definidos como objetos naturais sem vida (Nielsen, 1995).
A grande maioria dos animais são invertebrados (95%). Somente uma pequena parcela
(menos de 5%) dos animais são vertebrados. Para estudar a grande biodiversidade, os
sistematas criaram sistemas de classificação para os seres vivos. Este sistema lineano é
um marco de referência na botânica e na zoologia.
Este sistema dividia os seres vivos em Reino Plantae e Reino Animalia. O advento da
teoria da evolução modificou os sistemas de classificação. Entre os muitos sistemas
atuais destacamos o sistema modificado a partir de Whittaker que divide os seres vivos
nos Reinos: Archaea, Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.
Os fósseis mais antigos de animais são encontrados na fauna de ediacara a 600 milhões
de anos. A maioria dos filos de invertebrados se forma numa explosão evolutiva no
Cambriano a 550 milhões de anos. Os primeiros animais eram muito simples e
possuíam simetria radial. Em seguida surgem os animais de simetria bilateral. Os
animais que não possuem coluna vertebral, são genericamente denominados de
invertebrados. Os invertebrados constituem aproximadamente 95% dos animais.
A origem dos animais nos remete para a origem da vida. Vamos destacar três hipóteses:
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onde posteriormente reagiram formando ácidos nucleicos, proteínas e outras
moléculas orgânicas (Miller, 1950 apud Brusca; Brusca 2003).
Estas três hipóteses são possíveis entre muitas outras, sendo que as duas primeiras
elucidam o processo original.
3. Nomenclatura zoologica
Muito se confunde a classificação com determinação taxonômica.
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Ordem: Forcipulatida;
Família: Asteriidae;
Gênero: Pisaster;
Espécie: Pisaster giganteus (Stimpson, 1857).
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destina-se a orientar apenas a nomenclatura dos animais, deixando aos zoólogos
liberdade na classificação de novos táxons.
A adesão a estas regras é estritamente voluntária e a grande maioria dos sistematas tem
aderido a ele em nome da estabilidade e universalidade da nomenclatura
3) Lei da prioridade ou sinonímia. Segundo Martins (1983) esta lei assevera que
“dentre todos os nomes propostos para um mesmo táxon” (denominados
sinônimos) “o mais antigo é que tem validade” (sinônimo Sênior). Os demais
nomes são considerados sinônimos juniores e não serão nomes válidos. Assim,
se uma espécie for descrita, em dois momentos diferentes, com nomes diferentes
o nome que terá validade será o mais antigo.
4) Zoologia de Invertebrados:
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Tipos: Toda espécie deve possuir um espécime tipo ou holótipo depositado em
um museu.
O holótipo é o exemplar de referência e a ele está “amarrado” o nome da
espécie. Em grande parte dos casos, o material tipo é composto por mais de um
indivíduo da mesma espécie, coletados no mesmo local (localidade tipo) e na
mesma data. Esses exemplares formam a chamada série sintípica. Quando isto
ocorre, designa-se um dos exemplares para ser o holótipo sendo os exemplares
remanescentes denominados de parátipos.
Tipificação dos nomes científicos: É recomendado que os táxons,
especialmente dos níveis de Infratribo a Superfamília sejam tipificados, isto é,
seus nomes baseados no nome de seu Gênero tipo.
Superfamília: - oidea;
Família – idae;
Subfamília – inae;
Tribo - ini.
No nível de Ordem são comumente utilizados os sufixos ida para invertebrados e
formes para vertebrados. Ainda existem recomendações para Filo – a e Classe – ea.
Como exemplo de algumas modificações de nomes baseados nesta regra, podemos citar
o Filo Nemata, antes denominado de Nematoda ou Nemathelmintes.
Exemplos onde a regra foi aplicada há mais tempo são: Filo - Arthopoda; Classe-
Crustacea; Ordem - Tricladida; Família - Teredinidae; Família - Rhizostomatidae.
Como todo código de nomenclatura estas são apenas recomendações e como foram
definidas somente no século XX muitos nomes por serem mais antigos não seguem esta
regra e não são mudados, pois já fazem parte de uma tradição.
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As categorias básicas aceitas pelo código de nomenclatura zoológica são: Reino, Filo,
Classe, Coorte, Ordem, Família, Tribo, Gênero e espécie, sendo aceitos táxons
intermediários acrescentando-se os prefixos Super, Sub e Infra.
Assim, entre as categorias de Reino e Filo podem ser criados táxons nos níveis de
Subreino, Infrareino e Superfilo;
Classificação Biológica
Entre as categorias de Filo e Classe podem ser criadas as categorias de Subfilo, Infrafilo
e Superclasse e assim por diante até o nível de subespécie.
Por exemplos: nomes de espécies: Ursus arctos (urso pardo); Ursus maritmus
(urso polar).
8) Nome da categoria de subgênero: Quando necessitamos nomear uma espécie
com seu subgênero forma-se um trinome: Phascolosoma (Edmondsius)
pectinatum. Há neste trinome dois nomes próprios. Para destacar o Subgênero e
não confundir com o nome genérico, coloca-se o nome subgenérico entre
parênteses.
9) Nome da categoria da subespécie: Quando nos referimos a subespécies,
também formam-se trinomes: Mysis oculata relicta. O nome próprio é do
Gênero, o primeiro nome comum sempre será o da espécie e o segundo nome
comum sempre será da subespécie.
Não há como confundir pois, para escrever o nome de uma subespécie sempre usaremos
um trinome. Nunca poderemos nos referir a uma subespécie como Mysis relicta, pois
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esta forma binomial é para espécie; se isto fizer estamos dizendo que a subespécie fo i
elevada ao status de espécie.
Há casos onde o nome da subespécie cria um tetranome. Isto ocorre quando citamos
também o nome do Subgênero: Phascolosoma (Edmonsius) pectinatum pectinatum, na
seqüência temos nome Genérico, Subgenérico, específico e subespecífico.
Publicação, autoria e data - Nome zoológico, para ser válido, deve ser publicado.
Trabalho de nomenclatura deve ser impresso, Todo nome publicado tem autor e data de
publicação.
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seguindo o nome atual, quando citado o autor e data, estes vão entre parênteses,
assinalando que houve mudança de Gênero. Pode-se também adicionar o autor da
mudança: Phascolosoma stephensoni (Stephen, 1942) Wesenberg-Lund, 1963.
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5. Conclusão
Todos os nomes científicos dos animais e plantas se usam em latim sendo utilizadas
dois termos (o do género e o epíteto específico)
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6. Referências bibliográficas:
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