Unidade 4 - Análise, Interpretação e Técnicas para Elaboração de Laudo

Análise, Interpretação e Técnicas para Elaboração de
Laudo Pericial, Grafotécnico, Pareceres e Petições.

Análise, Interpretação e Técnicas para Elaboração de Laudo Pericial, Grafotécnico, Pareceres e Petições.
Unidade IV – Hipóteses de conclusões
4.1. Introdução
Estabelecido está no inciso IV, do artigo 473, do Código de Processo Civil que a resposta deve
ser conclusiva.
(...)
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas

partes e pelo órgão do Ministério Público.
(...)
4.1. Introdução
Entretanto, precisamos entender:
A diferença entre “ser conclusivo” e “ser categórico”.
Como é possível mensurar uma competência biológica e comportamental, aplicável a escrita manual.
• Em sentido amplo, ser “categórico” significa, ser incisivo.

(https://dicionario.priberam.org/categórico, s.d.)
• E, ser “conclusivo”, significa, ser “definitivo”.

(https://dicionario.priberam.org/conclusivo, s.d.)
4.1. Introdução
Estabelecidos os parâmetros vamos entender sobre a possiblidade de mensuração acerca do que é

desenvolvido na escrita manual.
Escrever é uma competência biológica e comportamental, biométrica.
O cérebro é o local que comanda e determina os padrões de movimento que são executados pelo
nosso sistema motor.
4.1. Introdução
Estabelecidos os parâmetros vamos entender sobre a possiblidade de mensuração acerca do

que é desenvolvido na escrita manual.
Escrever é uma competência biológica e comportamental, biométrica.
O cérebro é o local que comanda e determina os padrões de movimento que são executados
pelo nosso sistema motor.
4.1. Introdução
O órgão escrevente é aquela parte do corpo que escreve, o convencional é a mão.
O comando está no cérebro e nós precisamos de um sistema que recebe a informação. Os

neurônios são as células que recebem essa informação.
Todo o nosso sistema nervoso é composto por células neuronais que nos permitem entender a
informação, aceitar a nível sensorial e depois executar.
4.1. Introdução
O órgão escrevente é aquela parte do corpo que escreve, o convencional é a mão.
O comando está no cérebro e nós precisamos de um sistema que recebe a informação. Os neurônios são as
células que recebem essa informação.
Todo o nosso sistema nervoso é composto por células neuronais que nos permitem entender a informação,
aceitar a nível sensorial e depois executar.
4.1. Introdução
Aliás, altamente personalizada, porque nem por fora, nem por dentro somos iguais. A comunicação
neuronal é diferente de indivíduo para indivíduo.
A escrita manual é decifrável e considerada uma característica biométrica comportamental, porque

depende daquilo que fazemos.
4.1. Introdução
Aliás, altamente personalizada, porque nem por fora, nem por dentro somos iguais. A comunicação
neuronal é diferente de indivíduo para indivíduo.
A escrita manual é decifrável e considerada uma característica biométrica comportamental, porque

depende daquilo que fazemos.
4.1. Introdução
Então a competência neuronal motora altamente complexa que envolve mecanismos cerebrais,
sistema nervoso, sistema muscular, toda a parte ósseo-esquelética, tudo é envolvido sempre
que nos movimentamos para escrever.
Quando realizamos a escrita adotamos uma sequência estrutural de movimentos em que cada
um deles decorre num tempo correto ao longo dessa sequência.
O tempo em que cada pessoa escreve é uma característica individual.

4.1. Introdução
O parâmetro adotado para mensurar a biometria da competência biológica e comportamental, por

analogia, é o mesmo adotado para a biometria física. E por essa razão faz todo o sentido adotar as
escalas.
Ademais, nos exames de identificação da escrita manual, o grau de segurança da conclusão aferida
pelos peritos, não é suscetível de tradução em termos matemáticos de probabilidade.
Capítulo 1 – Escala em Três Níveis

A escala em três níveis consiste em hipóteses de conclusões categóricas:
a) Verdadeiro
b) Falso
c) Inconclusivo
A boa prática preceitua que a hipótese de conclusão, categórica, só é plausível em duas possibilidades:
a) Casos em que a pessoa não sabe escrever e assinar.

b) Casos em que a habilidade gráfica dos escritos questionados seja superior à dos padrões.
Temos uma máxima, que é muito aplicada quando fazemos as análises e os confrontos dos
grafismos padrões e questionado(s).
“Quem faz o menos, não faz o mais. Quem faz o mais, pode fazer o menos”
(Autor desconhecido).
Essa “máxima” está intrinsecamente vinculada ao grau de habilidade gráfica. Uma pessoa que tem,
naturalmente, uma escrita canhestra, não tem a capacidade de produzir uma escrita evoluída.
O “ser categórico” equivale a emitir uma afirmação em que não há outra hipótese.
Exemplo:
“É AUTÊNTICA a assinatura atribuída a xxxxxxxx xxxxxx aposta no Instrumento/Documento
XXXXXXXXXXX, datada de dia de mês de 20XX em que figuram como partes credora e devedora,
respectivamente, Sr. xxxxx xxxxxx e Sra. xxxxxxxx xxxxxxx.”
Ou
“É FALSA a assinatura atribuída a XXXXXX, que figura no documento “canhoto de entrega de
mercadoria” (fls. XX/YY) dos autos, peça de exame, tendo-se em vista que não provieram do
punho daquele escritor”.

Modelo de texto para ser apresentado no laudo para a escala em três níveis:
Quadro 10: Modelo de texto a ser inserido no laudo quando for adotada a escala em 3 níveis.
Fonte: Autoria própria – do acervo da autora (2021)

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis
A escala em quatro níveis é proposta e pelos professores Erick Simões e Samuel Feuerharmel,
(Silva e Feuerharmel, 2014, pág. 277 e seguintes), em razão de muitos trabalhos discutidos e
pela experiência prática e são elas:
A escala em quatro níveis é proposta e aplicada pelos professores Erick Simões e Samuel
Feuerharmel, em razão de muitos trabalhos discutidos e pela experiência prática, (Silva e
Feuerharmel, 2014, pág. 277 e seguintes), e são elas:
Identificação: conclusão a ser adotada quando se verifica que as evidências são

plenamente compatíveis com a hipótese de que os lançamentos questionados e
padrões tenham sido produzidos pela mesma pessoa.
Indicação positiva próxima da certeza: quando as evidências constatadas –

convergências gráficas expressivas, associadas à ausência de divergências
ou divergências de pequena relevância no contexto dos exames – são muito
mais prováveis considerando a hipótese de mesma autoria do que a
hipótese de autores distintos para os lançamentos questionados e padrões.
III. Indicação positiva moderada: quando é verificada a preponderância de convergências

gráficas, sendo que o conjunto das evidências é mais compatível com a hipótese de mesma
autoria, porém ainda restam limitações para se alcançar os extremos da escala.
IV. Inconclusivo: quando as evidências não suportam nem contradizem a hipótese de mesma
autoria.
V. Indicação negativa moderada: quando é verificada a preponderância de divergências gráficas,

sendo que o conjunto das evidências é mais compatível com a hipótese de que outro escritor foi
o autor do lançamento questionado, porém ainda restam limitações para se alcançar os
extremos da escala.
VI. Indicação negativa próxima da certeza: quando as evidências constatadas - divergências gráficas
expressivas, associadas à ausência de convergências ou convergências de pequena relevância no
contexto dos exames – são muito mais prováveis considerando a hipótese de autores distintos
para os lançamentos questionados e padrões do que se adotada a hipótese de mesma autoria.
VII.Exclusão: conclusão a ser adotada quando se verifica que as evidências são

plenamente compatíveis com a hipótese de que o lançamento questionado e
o material padrão não foram produzidos pela mesma pessoa.

Modelo de texto para ser apresentado no laudo para a escala em quatro níveis:
Fonte: Autoria própria - do acervo da autora (2021)


Modelo de texto para ser apresentado no laudo para a escala em quatro níveis:

Capítulo 3 – Escala em Cinco Níveis
A escala em cinco níveis é a nossa proposta, para casos em que a complexidade do

traçado seja muito alta tanto nos padrões, quanto nas questionadas. Ademais
consideramos que escala seja a mais adequada, pelo uso das expressões que traduzem
de uma forma graduada e sistematizada esse grau de segurança, e são elas:
Capítulo 3 – Escala em Cinco Níveis
- Probabilidade próxima da certeza científica.

- Muito provável.
- Provável.
-Pode ter sido.
- Não é possível formular conclusão.
- Pode não ter sido.
- Provável não ter sido.
- Muito provável não ter sido.
- Probabilidade próxima da certeza científica não.
Modelo de texto para ser apresentado no laudo para a escala em cinco níveis:
Quaro 12: Modelo de texto a ser inserido no laudo quando for adotada a escala em 5 níveis.

E-mail: prof.kellymory@unyleya.edu.br

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Laudo Pericial, Grafotécnico, Pareceres e Petições.

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Entretanto, precisamos entender:

A diferença entre “ser conclusivo” e “ser categórico”.

• Em sentido amplo, ser “categórico” significa, ser incisivo.

• E, ser “conclusivo”, significa, ser “definitivo”.

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Estabelecidos os parâmetros vamos entender sobre a possiblidade de mensuração acerca do que é

Escrever é uma competência biológica e comportamental, biométrica.

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Estabelecidos os parâmetros vamos entender sobre a possiblidade de mensuração acerca do

Escrever é uma competência biológica e comportamental, biométrica.

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

O órgão escrevente é aquela parte do corpo que escreve, o convencional é a mão.

O comando está no cérebro e nós precisamos de um sistema que recebe a informação. Os

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

O órgão escrevente é aquela parte do corpo que escreve, o convencional é a mão.

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A escrita manual é decifrável e considerada uma característica biométrica comportamental, porque

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

A escrita manual é decifrável e considerada uma característica biométrica comportamental, porque

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

O tempo em que cada pessoa escreve é uma característica individual.

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

O parâmetro adotado para mensurar a biometria da competência biológica e comportamental, por

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 1 – Escala em Três Níveis

a) Casos em que a pessoa não sabe escrever e assinar.

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 1 – Escala em Três Níveis

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 1 – Escala em Três Níveis

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 1 – Escala em Três Níveis

Fonte: Autoria própria – do acervo da autora (2021)

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

Identificação: conclusão a ser adotada quando se verifica que as evidências são

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

Indicação positiva próxima da certeza: quando as evidências constatadas –

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

III. Indicação positiva moderada: quando é verificada a preponderância de convergências

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

V. Indicação negativa moderada: quando é verificada a preponderância de divergências gráficas,

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

VII.Exclusão: conclusão a ser adotada quando se verifica que as evidências são

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Capítulo 2 – Escala em Quatro Níveis

Fonte: Autoria própria - do acervo da autora (2021)

Unidade IV – Hipóteses de conclusões

Fonte: Autoria própria - do acervo da autora (2021)