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Formada em Psicologia pela PUC/RJ, possui MBA em Docência do Ensino Superior, MBA em Marketing pela UFF, e Pós-
Graduação em Administração de Sistemas Gerenciais pela UFF. Especialização em Grafologia, diplomada pela SOBRAG
(1998). Curso de Perícia Judicial Grafotécnica: IPJUD (Prof. Nilton Campos Filho), 2018; Supervisão em Perícia
Grafotécnica: Juiz Judá Jessé, 2017; Especialização em Neurociência, 2016; Psicologia Criminal: Inst. Renova
(Set/2017); Curso de Perícia Grafotécnica e Grafoscopia: ABERJ, 2013; Curso de Documentoscopia: Inst.
Criminalística Carlos Éboli (Set/2011).
Perita Grafotécnica da Divisão de Perícias do Tribunal de Justiça/RJ e Comarca de São Gonçalo/ RJ; Palestrante da
FLIP 2019 e diversos outros eventos de RH. Professora de Grafologia nas instituições: CEPA, Universidade Estácio de
Sá, Faculdade Cândido Mendes e Faculdades Integradas Maria Thereza. Há mais de 20 anos, atua com Gestão de
Pessoas, Avaliação Psicológica para porte de armas; Membro efetivo da Associação Portuguesa de Ciências Forenses e
da ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS FORENSES.
Sócia-fundadora & CEO da Dom Graphein Instituto de Avaliação Psicológica, Perícia e Formação de talentos. No
mercado desde 1998, a Dom Graphein já formou mais de 8 mil alunos e atende mais de 300 empresas em todo o
território nacional. Seus cursos e treinamentos visam construir equipes mais engajadas e produtivas a partir da
aplicação de ferramentas para o desenvolvimento de competências.
PRÊMIOS RECEBIDOS
1 - Sele WEC - 2017 / 2018 / 2019
2 - Carioca Nota 10 - Revista Veja Rio 2015
3 - Prêmio Alta Gestão - 2016
Exercícios do curso de
Perícia Grafotécnica
1
Estudo de caso
2
3
1.3. Metodologia
2- EXAME GRAFOTÉCNICO
Em virtude dos exames terem sido realizados sobre fotocópias, ante a impossibilidade de acesso da signatária
aos originais, tanto do documento questionado como dos paradigmas de confronto, as análises abrangeram
as características genéricas (morfológicas) e específicas (cinéticas) dos padrões. Estas se referem a gestos
gráficos relacionados com a própria gênese da escrita, correspondendo a movimentos inconspícuos e aquelas
se referem à forma, perceptíveis à vista desarmada.
As demonstrações que seguem não esgotam todos os exames realizados ou que poderiam ser realizados, mas
são suficientes para justificar os fundamentos que permitem chegar a uma conclusão segura quanto à autoria
dos escritos questionados.
4
2.1. Características genéricas
a) Inclinação: Nos padrões de confronto a inclinação é regressiva, formando um ângulo de 120 graus em relação à linha de pauta:
Figura 2- assinatura em P1
Figura 3- assinatura em P2
Figura 4- assinatura em P6
b) Alinhamento: Nos paradigmas em que se ocorrem manuscritos sobre a linha de pauta (como em P6, mostrado
acima), o texto tangencia a linha. O mesmo ocorre no documento questionado (
c) Calibre e proporções – nas denominadas “letras baixas” o calibre e a proporção relativa (altura x largura) é
regular, obedecendo à pauta correspondente da caixa caligráfica. Entretanto, na maior parte das passantes, ocorre
visível desproporção, ocupando praticamente todo o espaço interlinear.
d) Valores angulares e curvilíneos- predominam os valores curvilíneos, especialmente nas letras “m” e “n” em
arcada, tanto nos padrões como no documento questionado.
a) Gestos tipos:
“M” com o primeiro grama alongado, como mostram os exemplos das palavras “minha”, “março” e “maio”
destacados nos padrões indicados na figura a seguir:
“N” com o primeiro grama alongado, como mostram os exemplos das palavras “Novembro”, “Niterói” e “No.”
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No confronto com o documento questionado, observa-se o mesmo gesto gráfico:
O “t” (minúsculo) diferentemente do modelo caligráfico, apresenta barra horizontal reduzida e o grama
descendente com final curvando à esquerda:
O digrama “ss” que se vê em P5 é formado pelo mesmo movimento que se vê no nome “Monassas” do
documento questionado, com ápices ligeiramente mais elevados:
O algarismo “2”, nos padrões, ostenta uma laçada superior e outra inferior, esta última
frequentemente incompleta. O algarismo “7”- apresenta o ponto de ataque em forma de “bucle”:
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Nos padrões se observa a tendência de separar as vogais nos hiatos:
Nos padrões em que aparece manuscrita a palavra “Niterói”, ela é escrita em 5 momentos gráficos,
tal como ocorre também no documento questionado:
Ni t er oi .
3. CONCLUSÃO
Cabe ressalvar que o exame foi feito exclusivamente sobre fotocópias não
autenticadas, o que prejudicou a análise dos elementos dinâmicos da escrita (pressão e
velocidade), não se podendo concluir, também, se o preenchimento manuscrito foi anterior ou
posterior à aposição da assinatura e carimbo do médico.