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Manual do Professor
VOLUME 5
Sumário
FRENTE A
UNIDADE 1
Animais triblásticos e celomados deuterostomados............................................................3
Capítulo 1 – Equinodermos..................................................................................................................................................... 3
Capítulo 2 – Cordados: características gerais e protocordados................................................................................. 5
UNIDADE 2
Vertebrados................................................................................................................................7
Capítulo 3 – Peixes e anfíbios................................................................................................................................................ 7
Capítulo 4 – Répteis e aves..................................................................................................................................................... 9
Capítulo 5 – Mamíferos.......................................................................................................................................................... 11
UNIDADE 3
Digestão e respiração............................................................................................................ 13
Capítulo 6 – Sistema digestório.......................................................................................................................................... 13
Capítulo 7 – Sistema respiratório....................................................................................................................................... 15
FRENTE B
UNIDADE 1
Reino Vegetal I........................................................................................................................ 17
Capítulo 1 – Ciclos reprodutivos........................................................................................................................................ 17
Capítulo 2 – Reino Vegetal................................................................................................................................................... 20
Capítulo 3 – Briófitas e pteridófitas.................................................................................................................................... 22
UNIDADE 2
Reino Vegetal II....................................................................................................................... 25
Capítulo 4 – Gimnospermas................................................................................................................................................. 25
Capítulo 5 – Angiospermas.................................................................................................................................................. 28
UNIDADE 3
Anatomia vegetal.................................................................................................................... 30
Capítulo 6 – Tecidos meristemáticos................................................................................................................................ 30
Capítulo 7 – Tecidos adultos................................................................................................................................................ 33
FRENTE A
1
UNIDADE
Animais triblásticos e celomados
deuterostomados
Esta unidade traz o último clado do reino Animal que estudaremos: Deuterostomia, que in-
clui os equinodermos e os cordados. Esses grupos de animais serão caracterizados de acordo
com as novidades evolutivas e as especializações que apresentam. Utilizaremos esses aspec-
tos para expor a classificação de seus membros.
Sugestões de respostas para as perguntas de abertura da unidade:
ɒ Com base na imagem de abertura, quais outros animais você classificaria no clado
Deuterostomia?
Os estudantes, provavelmente, reconhecerão a estrela-do-mar e o leão-marinho. Por asso-
ciação, espera-se que eles indiquem outros representantes desses grupos, como ouriços-
-do-mar, baleias e golfinhos.
ɒ Qual é o principal hábitat ocupado pelos equinodermos?
Os equinodermos são animais que habitam os mares e os oceanos, ou seja, são exclusiva-
mente marinhos, e vivem entre rochas submersas ou na região bentônica.
ɒ O termo “cordado” faz referência a uma estrutura característica desse grupo. Qual seria
essa estrutura?
Os cordados são definidos por apresentarem, em pelo menos uma fase da vida, a notocor-
da, que, nos vertebrados, é substituída parcial ou totalmente pela coluna vertebral.
Capítulo 1 − Equinodermos
Nesse capítulo estudaremos os animais pertencentes ao filo Echinodermata (do grego echinos e
dermata, que significam, respectivamente, “pele com espinhos”). Serão apresentadas as característi-
cas gerais, como a presença de espinhos, muito ou pouco desenvolvidos, por toda a sua superfície
corporal. Também serão abordados aspectos relacionados à fisiologia, como o sistema ambulacrário,
as formas de nutrição, o sistema circulatório, o sistema excretor e os receptores sensoriais.
Com base na imagem de abertura, é possível iniciar a discussão com a turma sobre a distinção
das formas assumidas pelos corpos dos equinodermos. A partir daí, ao longo do capítulo, a turma
deverá ser capaz de responder às questões que se seguem logo após o texto de abertura.
Sugestões de respostas para as perguntas de abertura do capítulo:
ɒ Como você justifica o fato de os equinodermos serem evolutivamente mais próximos dos
cordados?
Evolutivamente, os equinodermos e os cordados são classificados no clado Deuterostomia
por apresentarem o ânus formado a partir do blastóporo.
ɒ De que modo ocorre a locomoção desses animais?
A locomoção dos animais desse grupo ocorre por meio do sistema ambulacrário, caracte-
rística distintiva dos equinodermos.
ɒ Qual é a importância ecológica desses animais?
Os equinodermos são importantes componentes da cadeia alimentar do ecossistema ma-
rinho, pois ocupam diversos nichos. Esses animais podem ser detritívoros, depositívoros,
predadores ou filtradores, por exemplo.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios da seção
“Consolidando saberes”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão e a retomada do conteú-
do estudado. Além disso, essa seção apresenta atividades recentes de diversos vestibulares, proporcionan-
do aos estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universidades do país.
Referências bibliográficas
BRUSCA, Richard C. Invertebrados. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
REECE, Jane B. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
SADAVA, David E. et al. Life: The Science of Biology. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Abordagem teórica
Durante a teoria, procure apresentar as diferentes visões sobre a filogenia desse grupo de
animais e justifique a dificuldade de aparentar os grupos em razão da escassez de registros
fósseis. Explique aos estudantes que a construção das árvores filogenéticas é um trabalho
árduo e investigativo que envolve diversos campos de conhecimento, como a Paleontologia e
a Biologia molecular.
É importante que, ao apresentar as características que definem os cordados, conceitos de
Embriologia sejam retomados. Ao caracterizar os cefalocordados, faça um breve comentário
sobre a importância desses animais para os estudos de desenvolvimento embrionário e escla-
reça que, a partir deles, foi possível elucidar como é o desenvolvimento humano.
Nesta coleção optamos por assumir a nomenclatura Vertebrata como referência ao gru-
po de cordados composto dos agnatos e dos gnatostomados. Tal termo passou a ser mais
usual em relação ao Craniata após a descoberta, em 2015, de um fóssil de peixe-bruxa. Essa
descoberta mostrou maior relação filogenética desses animais com as lampreias, após análi-
ses e comparações moleculares, sugerindo, assim, que os peixes-bruxa e as lampreias atuais
constituem um grupo monofilético. Se julgar interessante, pode-se discutir com os estudantes
os dois termos (“Craniata” e “Vertebrata”) quanto à característica usada como referência para
tais nomenclaturas. Então, é importante frisar que as vértebras, tais como as conhecemos, não
são encontradas nos peixes-bruxa. Além disso, utilize essa situação para exemplificar como os
novos dados provenientes da aplicação da Biologia molecular podem modificar as relações
filogenéticas.
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios das se-
ções “Consolidando saberes” e “No Enem é assim”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreen
são e a retomada do conteúdo estudado. Além disso, essas seções apresentam atividades recentes de
diversos vestibulares, proporcionando aos estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais
universidades do país.
A questão 9, aplicada na prova da Fuvest, é interessante de ser trabalhada com a turma, já que foram apre-
sentados todos os grupos do reino Animalia que, comumente, são separados em vertebrados e invertebrados.
ɒ Remédios do mar, Ana Maria Fiori. Pesquisa Fapesp, ed. 67, ago. 2001. Disponível em: http://p.p4ed.
com/XMINP. Acesso em: 3 nov. 2022.
ɒ Hagfish from the Cretaceous Tethys Sea and a reconciliation of the morphological-molecular
conflict in early vertebrate phylogeny, Tetsuto Miyashita et al. PNAS, v. 116, n. 6, 2019. Disponível em:
http://p.p4ed.com/XMINS. Acesso em: 3 nov. 2022.
2
UNIDADE
Vertebrados
Durante a discussão do boxe, comente com a turma que entre os prováveis motivos pelos quais parte
da população não se preocupa ou se comove com o iminente desaparecimento desses animais podem
ser apontados fatores como o distanciamento da população humana com esses animais no dia a dia. Vale
ressaltar que a maneira que esses animais costumam ser representados para a população em geral também
prejudica a preservação dessas espécies. Os tubarões são retratados na ficção como criaturas ferozes que
podem até matar, e os anfíbios, como animais “nojentos” ou inconvenientes.
Destaque com a turma os diversos impactos que o desaparecimento desses animais pode causar, como
impactos ecológicos, desequilibrando cadeias tróficas, além da diminuição da biodiversidade.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios da seção
“Consolidando saberes”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão e a retomada do conteúdo
estudado. Além disso, essa seção apresenta atividades recentes de diversos vestibulares, proporcionando aos
estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universidades do país.
Abordagem teórica
Inicie a teoria com a apresentação dos amniotas, grupo ao qual pertencem os répteis, as
aves e os mamíferos. É importante que o estudante desenvolva a noção de quem foi o ances
tral desses grupos e compreenda as características compartilhadas entre eles. É possível que
a estrutura e os componentes do ovo amniótico já tenham sido apresentados durante a Em
briologia; todavia, cabe ressaltar as funções de cada componente, estabelecendo um paralelo
com o modo de vida dos répteis e das aves.
Ao iniciar a apresentação dos répteis, ressalte que se trata de um grupo parafilético e que
esse termo não faz referência a todos os grupos que derivam de um mesmo ancestral, como
é o caso das aves. Assegure-se de que os estudantes tenham compreendido o que signifi
ca o parafiletismo e esclareça que o termo “répteis”, que será utilizado no decorrer da aula,
refere-se a um agrupamento artificial. Essa nomenclatura fará referência apenas aos animais
de locomoção rastejante, característica essa que confere o nome do grupo. Em seguida, faça
a apresentação das principais características anatômicas e fisiológicas dos animais.
Ao tratar da diversidade dos répteis, a teoria sugere uma árvore filogenética. Entretanto,
cabe mostrar aos estudantes que existem diversas representações possíveis, contudo ainda
incertas diante da complexidade que é a classificação desses animais. Ressalte que, apesar
de na representação “Filogenia dos Amniota” as tartarugas serem incluídas fora de Diapsida,
alguns estudos sugerem que a condição do arranjo de seu crânio seja uma característica se
cundária, que surgiu a partir de um ancestral diapsídeo.
Se julgar pertinente, pode-se comentar sobre a determinação sexual nos embriões de
quelônios, que está diretamente relacionada à temperatura. Dessa forma, é possível avaliar os
impactos que o aquecimento global pode acarretar nesses animais.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios da seção
“Consolidando saberes”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão e a retomada do conteúdo
estudado. Além disso, essa seção apresenta atividades recentes de diversos vestibulares, proporcionando aos
estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universidades do país.
Abordagem teórica
Inicie a teoria com uma breve apresentação da linhagem de origem do grupo Mammalia.
Assim, é possível retomar a diferenciação dos crânios dos amniotas e estabelecer paralelos com
o clado Reptilia, apresentado no capítulo anterior. Para facilitar a compreensão e a retomada de
conceitos, a teoria traz um cladograma que ajuda a ilustrar todo o processo.
A introdução do grupo Mammalia é feita com base nas características compartilhadas por
todos os animais nele incluídos. Procure traçar um paralelo entre as características da pele
dos répteis e a dos mamíferos, permitindo que os estudantes sejam capazes de identificar
possíveis semelhanças e diferenças.
No boxe “Questão resolvida”, dê atenção ao controle térmico do organismo. Agora que a
turma já conhece todos os animais, fica mais fácil estabelecer correlações e interpretar dados
que diferenciam os dois meios de controle da temperatura: ectotérmico e endotérmico. Com
a questão proposta, é possível explorar esse conceito.
Assim como foi feito para os demais grupos, a fisiologia deve ser apresentada de forma
breve, destacando algumas das principais exceções encontradas – por exemplo, o sistema
digestório dos animais ruminantes.
Ao expor a diversidade dos mamíferos, a teoria apresenta uma árvore filogenética. Com
ela, é possível evidenciar, novamente, a importância dos estudos moleculares realizados para
a determinação das relações de parentesco e ancestralidade entre os grupos.
Se julgar pertinente, pode-se abordar como os mamíferos lidaram com os eventos de extin-
ção em massa, principalmente aquele que dizimou os dinossauros e possibilitou a diversificação
do grupo Mammalia como hoje conhecemos. É possível aprimorar a leitura e a interpretação de
dados dispostos em gráficos, além de possibilitar a formulação de hipóteses a respeito dos pos-
síveis fatores ambientais que contribuíram para o evento da extinção em massa.
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios das se-
ções “Consolidando saberes” e “No Enem é assim”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreen
são e a retomada do conteúdo estudado. Além disso, essas seções apresentam atividades recentes de
diversos vestibulares, proporcionando aos estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais
universidades do país.
3
UNIDADE
Digestão e respiração
Esta unidade inicia a apresentação da fisiologia animal, assim como a anatomia, com maior
enfoque na caracterização dos sistemas do ser humano. Espera-se que os estudantes conhe-
çam os órgãos que compõem cada sistema, bem como estejam aptos a reconhecer a função
desempenhada por eles.
Os sistemas que serão estudados nesta unidade são o digestório e o respiratório. Após
a leitura do texto que abre a unidade, para incentivar a participação dos estudantes, faça as
perguntas que o sucedem. Ainda que não tenham estudado o assunto, eles apresentam co-
nhecimentos prévios que podem ser explorados nesse momento.
Sugestões de respostas para as perguntas de abertura da unidade:
• Do ponto de vista anatômico, sistema digestório e respiratório compartilham de alguma
estrutura? Em caso afirmativo, qual(is)?
Sim, a principal estrutura compartilhada pelos sistemas digestório e respiratório é a faringe.
• Compare as digestões extra e intracelular.
Enquanto a digestão intracelular depende de organelas específicas como o lisossomo, a
digestão extracelular conta com a participação de enzimas liberadas em certas cavidades
do corpo.
• Indique um grupo animal para cada tipo de respiração (branquial, cutânea e pulmonar).
Branquial para os peixes, cutânea para os anfíbios e pulmonar para os répteis, as aves e
os mamíferos.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios da seção
“Consolidando saberes”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão e a retomada do conteúdo
estudado. Além disso, essa seção apresenta atividades recentes de diversos vestibulares, proporcionando aos
estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universidades do país.
Abordagem teórica
Para dar continuidade à análise comparada do sistema fisiológico abordado em relação
aos diferentes filos do reino Animalia, comente as pressões seletivas a que os organismos
foram submetidos em ambientes terrestres e aquáticos.
Ao abordar a terceira questão proposta na abertura do capítulo, retome as principais estru-
turas envolvidas na realização das trocas gasosas em alguns animais. Para isso, esclareça que,
independentemente do grupo a que pertença, todos os animais dependem de superfícies
úmidas para que ocorra a difusão dos gases.
Correlacione os conceitos químicos a respeito da dissolução dos gases com os efeitos signifi-
cativos para a manutenção da diversidade das espécies aquáticas perante o aquecimento global.
Assim como proposto para o sistema digestório, apresente de modo geral a anatomia
do sistema respiratório humano e, em seguida, aborde cada um dos componentes de forma
mais específica. Para isso, apresente as características histológicas e relacione a(s) função(ões)
exercida(s).
O boxe “Questão resolvida” traz um item de uma prova recente do vestibular da Unicamp
que abordou os efeitos do uso do cigarro eletrônico, equipamento que, apesar de proibido no
Brasil, tem ganhado popularidade entre os jovens. Para resolvê-la, é necessário que os estu-
dantes tenham compreendido a relação entre a área de superfície alveolar e as trocas gaso-
sas. Durante a apresentação da resolução, explore a habilidade de interpretação de imagens
e gráficos; além disso, ressalte os conceitos apresentados, pois eles criam repertório para o
debate proposto no boxe “Discussão em sala” presente nesse capítulo.
Em continuação à teoria, apresente como ocorrem a mecânica e o controle da respiração.
Para auxiliar na compreensão da mecânica da ventilação, incentive os estudantes a construir o
modelo apresentado na ilustração “Representação esquemática da dinâmica dos movimentos
respiratórios”.
Quanto ao controle da respiração, não é recomendado que aprofunde, nesse momento,
a parte do sistema nervoso relacionada a essa função. Todavia, se julgar conveniente, apre-
sente aos estudantes uma imagem do bulbo, região do sistema nervoso que é fundamental
para a manutenção do funcionamento do sistema respiratório e, consequentemente, para a
sobrevivência dos indivíduos.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios das se-
ções “Consolidando saberes” e “No Enem é assim”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão
e a retomada do conteúdo estudado. Além disso, essas seções apresentam atividades recentes de diversos
vestibulares, proporcionando aos estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universida-
des do país.
ɒ Estudo do INCA alerta sobre riscos de cigarros eletrônicos. INCA, 31 maio 2021. Disponível em:
https://www.inca.gov.br/imprensa/estudo-do-inca-alerta-sobre-risco-de-cigarros-eletronicos. Aces-
so em: 3 nov. 2022.
ɒ Cigarro eletrônico coloca o coração dos mais jovens em risco, Jaqueline Ribeiro Scholz. Veja, 29
ago. 2021. Disponível em: https://saude.abril.com.br/coluna/guenta-coracao/cigarro-eletronico-
coloca-o-coracao-dos-mais-jovens-em-risco/. Acesso em: 3 nov. 2022.
ɒ O papel da fisioterapia respiratória durante e depois da covid-19, Ingrid Luisa. Veja, 10 ago. 2021.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/o-papel-da-fisioterapia-respiratoria-durante-e-
-depois-da-covid-19/. Acesso em: 3 nov. 2022.
ɒ Como funciona um respirador de UTI. Manual do Mundo, 9 jun. 2020. Disponível em: https://youtu.
be/yyFH0Dm0gsk. Acesso em: 3 nov. 2022.
1
UNIDADE
Reino Vegetal I
Abordagem teórica
Inicie a aula explicando aos estudantes o conceito de ciclo reprodutivo de um ser vivo. Em seguida, revise
com a turma a diferença entre mitose e meiose, divisões celulares existentes em todos os ciclos reprodutivos
que serão estudados no capítulo.
Na sequência, explique a diferença entre os dois tipos de célula existentes nos ciclos reprodutivos: espo-
ros e gametas. Utilize o exemplo da reprodução humana para falar da diferença entre gametas masculinos e
femininos dos seres vivos. Depois, mostre que o esporo é diferente do gameta, pois origina um novo organis-
mo, sem a necessidade de se unir a outro esporo.
Explique os três ciclos reprodutivos existentes nos seres vivos, destacando os critérios utilizados para a
identificação de cada um.
Apresente primeiro o ciclo haplobionte diplonte, pois é o mais simples de compreender, já que ocorre em
humanos. Utilize o ciclo reprodutivo ilustrado no livro para explicar suas principais características.
Siga com o ciclo haplobionte haplonte, que já é um pouco mais complexo que o primeiro.
Por fim, explique o ciclo diplobionte, que certamente é o mais complexo de todos. Inicialmente, indique as
duas fases do ciclo, esporófito e gametófito; as células reprodutivas produzidas por cada uma delas, esporos
e gametas; e as divisões celulares envolvidas nessa produção, meiose e mitose.
Utilize a reprodução da alga verde do gênero Ulva para indicar aos estudantes uma alternância de gera-
ções isomórfica.
Se for de interesse, cite a reprodução da alga parda do gênero Laminaria para indicar uma alternância
de gerações heteromórfica (hetero e morpho, que significam, respectivamente, “diferente” e “forma”), pois
os gametófitos e os esporófitos são morfologicamente diferentes entre si. O esporófito dessa alga é bem
desenvolvido e possui o talo dividido em apreensório, estipe e lâminas. Já o gametófito é bem reduzido e fica
aderido ao substrato rochoso existente no meio aquático.
Se julgar conveniente, comente com os estudantes a relação entre Zoologia e Botânica, apresentando os
ciclos reprodutivos dos cnidários e das plantas, pois ambos apresentam alternância de gerações. No entanto,
é essencial que eles entendam que não se trata do mesmo tipo de ciclo reprodutivo, uma vez que nos cni-
dários a meiose produz gametas e nas plantas produz esporos. Além disso, nos vegetais, ocorre a produção
de esporos e de gametas, e as fases esporofítica e gametofítica possuem diferentes ploidias; nos cnidários,
ocorre a produção apenas de gametas, e as fases polipoides e medusoides possuem a mesma ploidia.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios da seção
“Consolidando saberes”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão e a retomada do conteúdo
estudado. Além disso, essa seção apresenta atividades recentes de diversos vestibulares, proporcionando aos
estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universidades do país.
Abordagem teórica
Inicie a aula explicando à turma as principais diferenças existentes entre as algas e as plan-
tas. Em seguida, cite quais são os principais grupos informais do reino Plantae e indique pelo
menos um representante de cada grupo.
Na sequência, mostre aos estudantes as principais estruturas existentes na célula vegetal,
dando ênfase àquelas que tornam as plantas diferentes dos fungos e dos animais. Reveja as
características estruturais dos cloroplastos e as diferenças entre eles, bem como os demais
tipos de plastos, pois esse conceito será abordado mais adiante, nas aulas de anatomia vege-
tal. Aproveite para indicar à turma a estrutura da organela denominada vacúolo e as funções
desempenhadas por ela. Essa organela é bem conspícua nas células vegetais.
Ressalte os componentes da parede celular, indicando a diferença entre a parede primária,
a secundária e a lamela média. Nesse momento, destaque as pontuações e os plasmodesmos
para que os estudantes percebam que, mesmo tendo células revestidas por paredes espes-
sas, as células vegetais realizam trocas entre si.
Explore, na sequência, as características – presentes em plantas e ausentes nas algas –
que foram importantes para a vida em ambiente terrestre. Retome, por exemplo, o ciclo di-
plobionte, destacando a presença de embriões protegidos e nutridos por tecido proveniente
da planta-mãe, gametângios pluricelulares com células protetoras, esporângios pluricelulares
com células protetoras e esporos com esporopolenina. Aproveite para destacar a importân-
cia da cutícula e da simbiose com fungos (micorriza) para a ocupação do ambiente terrestre
pelas plantas.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios da seção
“Consolidando saberes”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão e a retomada do conteúdo
estudado. Além disso, essa seção apresenta atividades recentes de diversos vestibulares, proporcionando aos
estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universidades do país.
Abordagem teórica
Inicie o estudo das briófitas com a análise das características distintivas dessas plantas,
como a ausência de xilema e floema, a presença de gametófito como fase dominante do ci-
clo reprodutivo e a ausência de órgãos vegetativos. Aproveite para indicar aos estudantes a
relação entre a ausência de tecidos vasculares e o pequeno porte apresentado pelas plantas
desse grupo.
Na sequência, descreva as estruturas existentes nos gametófitos das briófitas, como rizoi-
des, cauloides, filoides e gametângios (arquegônios e anterídios). Para dar continuidade, mos-
tre as estruturas existentes no esporófito, como pé, seta e cápsula. Nesse momento, compare
as duas fases do ciclo reprodutivo das briófitas (esporófito e gametófito) para que os estudan-
tes identifiquem qual delas é a fase dominante.
Destaque a importância ecológica das briófitas, principalmente o papel dos musgos na
ocupação de ambientes desabitados (sucessão ecológica primária).
Depois de estudar as características morfológicas, apresente as formas de reprodução
assexuada e sexuada existentes nos representantes desse grupo. Utilize o ciclo reprodutivo
dos musgos, presente no livro, para explicar como ocorre a reprodução sexuada nas briófitas.
Finalize o tema briófitas mostrando à turma a classificação atual dessas plantas e destacan-
do as principais diferenças existentes entre as hepáticas, os antóceros e os musgos. Nesse
momento, discuta com a turma o significado do termo “briófitas”, que pode ser utilizado para
se referir a todas as plantas avasculares ou apenas aos representantes da divisão Bryophyta.
Depois de finalizar o estudo das briófitas, apresente o grupo das pteridófitas. Inicie o es-
tudo com a análise das características gerais dessas plantas, como a presença de xilema e
floema, de esporófito como fase dominante do ciclo reprodutivo e de órgãos vegetativos.
Aproveite para indicar aos estudantes a relação entre a presença de tecidos vasculares ligni-
ficados e o maior porte apresentado pelas plantas desse grupo.
Aborde a importância ecológica e econômica das pteridófitas, destacando a relação entre
as primeiras florestas desses indivíduos existentes no planeta e a formação do carvão mineral.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
Leitura extra
Pteridófitas
[...]
As pteridófitas são consideradas um grupo artificial composto por quatro filos extintos e dois filos
atuais de plantas vasculares sem sementes. Dentre os filos extintos, Rhyniophyta, Zosterophyllophyta e
Trimerophytophyta não possuíam diferenciação de folhas e raízes, sendo os dois primeiros formados por
caules de ramificação dicotômica e o último com uma ramificação mais complexa formando sistemas de
ramificação lateral. Esses filos eram homosporados com os esporângios formados nas extremidades dos
ramos, sendo que em Zosterophyllophyta estes são formados lateralmente em pedicelos curtos enquan-
to em Rhyniophyta e Trimerophytophyta são sempre terminais. As Progymnospermophyta possuíam
uma ramificação ainda mais complexa, estruturas semelhantes a folhas, crescimento secundário e es-
pécies homosporadas e heterosporadas, o que leva a crer que este filo esteja relacionado com o ancestral
das plantas vasculares com sementes. Dentre os filos atuais, Lycophyta foi reconhecido por diversos sis-
temas de classificação e foi mantido como um grupo monofilético após os estudos de sistemática mole-
cular, enquanto o filo Pterophyta assimilou os antigos filos Psilotophyta e Sphenophyta, agora tratados
como as ordens Psilotales e Equisetales, respectivamente.
Pteridófitas. Sistemática de criptógamas.
Disponível em: www.criptogamas.ib.ufu.br/node/554. Acesso em: 3 nov. 2022.
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios das se-
ções “Consolidando saberes” e “No Enem é assim”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreen
são e a retomada do conteúdo estudado. Além disso, essas seções apresentam atividades recentes de
diversos vestibulares, proporcionando aos estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais
universidades do país.
2
UNIDADE
Reino Vegetal II
Esta unidade é dedicada ao estudo das espermatófitas, plantas que produzem sementes
e, para reproduzir-se, são independentes da água no estado líquido presente no ambiente
em que vivem. Os estudantes serão apresentados à morfologia, à reprodução, à classifi-
cação e à ecologia dessas espécies vegetais, além de serem incentivados a reconhecer a
importância delas na vida humana. As perguntas que abrem a unidade são estratégias que
contribuem para o levantamento do conhecimento prévio da turma sobre as espermatófitas.
Sugestões de respostas para as perguntas de abertura da unidade:
ɒ Quais plantas são consideradas espermatófitas?
As plantas do grupo das gimnospermas, como pinheiros e sequoias, e do grupo das an-
giospermas, como orquídeas e leguminosas.
ɒ Por que a presença de semente tende a aumentar o sucesso reprodutivo de uma planta?
Porque o embrião fica envolvido por tecido nutritivo e por um envoltório protetor, aumen-
tando sua chance de sobrevivência em ambiente terrestre.
ɒ Cite outra novidade evolutiva relacionada à reprodução presente em espermatófitas.
Grão de pólen e tubo polínico.
Capítulo 4 – Gimnospermas
Nesse capítulo, serão apresentadas as características gerais, a reprodução e a classifica-
ção das plantas atualmente conhecidas como gimnospermas.
A imagem de abertura do capítulo mostra as araucárias, conhecidas popularmente como
pinheiros-do-paraná, e busca inserir a turma no assunto que será estudado a partir desse mo-
mento. As perguntas que seguem o texto de abertura, as quais serão respondidas ao longo
da aula, podem instigar os estudantes ao pensamento científico e permitir o levantamento de
seus conhecimentos prévios.
Sugestões de respostas para as perguntas de abertura do capítulo:
ɒ Além da araucária, cite outros exemplos de plantas do grupo das gimnospermas.
Pinheiros, ciprestes, cedros, sequoias e abetos.
ɒ Que animal, símbolo do Paraná, realiza a dispersão dos pinhões, sementes da araucária?
Uma ave conhecida como gralha-azul.
ɒ Por que podemos dizer que as gimnospermas conquistaram definitivamente o ambiente
terrestre?
Porque, para ocorrer a fecundação, o transporte das estruturas reprodutivas dessas plan-
tas não é dependente de água no estado líquido.
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
Cultivo da araucária
O pinheiro-do-paraná, também conhecido como pinheiro-araucária, pinheiro-brasileiro, entre outras de-
nominações, é uma espécie que teve sua origem há 200 milhões de anos, quando surgiram as árvores primi-
tivas com sementes sem frutos, as coníferas, ordem a que pertence a Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze.
As espécies da família Araucariaceae encontram-se unicamente no Hemisfério Sul, sendo que ape-
nas duas delas ocorrem na América do Sul: a Araucaria angustifolia e a Araucaria araucana. O pinheiro-
-do-paraná apresenta ampla área de ocorrência natural, abrangendo populações esparsas na região Su-
deste, em toda a região Sul do Brasil, na Argentina (região de Misiones) e no Paraguai, pontualmente.
O pinheiro-do-paraná apresenta grande porte, podendo atingir até 50 metros de altura, formando o
estrato superior da floresta. Quando jovens, as plantas possuem copa em forma de cone, tomando forma
de taça na idade adulta. O tronco é reto e ramifica-se apenas no topo, formando uma copa característica.
As folhas são de coloração verde-escura e persistem durante o inverno.
A espécie destaca-se na paisagem pela rara beleza, além de ocorrer em vários estados brasileiros,
como no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os pinheiros
dominaram a paisagem no Sul do Brasil, na sua área de ocorrência, provavelmente desde a última glacia-
ção até o final do século XIX; contudo, na atualidade, sua área remanescente é bem menor, comparativa-
mente aos 200 mil km² estimados da área originalmente ocupada.
Em função da redução da Floresta ombrófila mista (Floresta com araucária) para menos de 1% da
sua área original, várias restrições têm sido impostas à exploração desse bioma, especialmente de sua
principal espécie, a Araucaria angustifolia. Assim, é de grande importância o plantio dessa espécie para
as diversas finalidades, pois somente dessa forma será possível utilizá-la, sem comprometer o patrimô-
nio genético restante, já tão ameaçado. A publicação eletrônica de mais este sistema de produção insere
o pinheiro-do-paraná no grupo de espécies que farão parte do processo de criação de uma agência de
informação sobre espécies florestais de importância socioeconômica e ambiental.
Cultivo da Araucária. Embrapa Florestas. Brasília, 2. ed. out. 2014. Disponível em:
https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?p_p_id=conteudoportlet_WAR_sistemasdeproducaolf6_1ga1ceportlet&p_p_lifecycle=0&p_p_
state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_count=1&p_r_p_-76293187_sistemaProducaoId=3505&p_r_p_-996514994_topi-
coId=2851. Acesso em: 3 nov. 2022.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios da seção
“Consolidando saberes”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão e a retomada do conteúdo
estudado. Além disso, essa seção apresenta atividades recentes de diversos vestibulares, proporcionando aos
estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universidades do país.
Abordagem teórica
Inicie comparando as angiospermas com os demais grupos do reino Vegetal e apresente à
turma as principais novidades evolutivas exclusivas das plantas desse grupo. Nesse momento,
indique que as angiospermas representam o grupo de maior sucesso no ambiente terrestre,
ocupando praticamente todos os biomas existentes no planeta.
Em seguida, descreva as estruturas existentes em uma flor completa de angiosperma e
indique as vantagens da presença desse órgão, ressaltando que uma das características mais
marcantes do grupo é a presença de frutos.
Para dar continuidade, mostre à turma como ocorre a formação de pólen a partir dos mi-
crosporócitos existentes dentro das anteras. Indique a estrutura interna do pólen e como ele
participa da formação do tubo polínico. Relembre que a sifonogamia já ocorria nas gimnosper-
mas e foi mantida nas angiospermas, representando, assim, uma característica importante à
conquista definitiva do ambiente terrestre pelas plantas.
Em seguida, explique como ocorre a formação do saco embrionário a partir dos megaspo-
rócitos existentes dentro dos óvulos. Mostre os componentes do óvulo, para que a turma per-
ceba que se trata de uma estrutura pluricelular (e não unicelular, como nos animais). Indique
aos estudantes as células componentes do saco embrionário, destacando a oosfera e a célula
central, que participarão da dupla fecundação.
Depois de analisar a formação do pólen e do saco embrionário, descreva como ocorre a
dupla fecundação nas angiospermas, assunto de grande destaque por ser uma característica
exclusiva das plantas desse grupo. Na sequência, ressalte que o óvulo fecundado se trans-
forma em semente e mostre as estruturas típicas existentes na maioria delas. Faça uma breve
comparação entre as sementes de gimnospermas e angiospermas, destacando a vantagem
da triploidia do endosperma das angiospermas em relação à haploidia do endosperma das
gimnospermas.
Aproveite para explicar a participação do ovário na formação dos frutos, órgão exclusivo
desse grupo de plantas, indicando suas principais funções.
Na sequência, explique a reprodução das angiospermas, iniciando pela reprodução asse-
xuada. Mostre os tipos de propagação vegetativa utilizados pela humanidade para a produção
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios das se-
ções “Consolidando saberes” e “No Enem é assim”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreensão
e a retomada do conteúdo estudado. Além disso, essas seções apresentam atividades recentes de diversos
vestibulares, proporcionando aos estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais universida-
des do país.
3
UNIDADE
Anatomia vegetal
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
Leitura extra
A B
[...] Os anéis de crescimento não são, portanto, necessariamente anuais. Também, é comum encon-
trar anéis de crescimento descontínuos, que não formam um círculo completo em torno da medula. Há,
ainda, os chamados falsos anéis de crescimento, que ocorrem quando se forma mais de um anel por
período vegetativo. Essas situações fora do padrão normal dificultam a determinação exata da idade de
uma árvore.
BOTOSSO, Paulo Cesar; MATTOS, Patrícia Póvoa de. Conhecer a idade das árvores:
importância e aplicação. Colombo: Embrapa Florestas, 2002. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/17085/1/doc75.pdf. Acesso em: 3 nov. 2022.
CONSOLIDANDO SABERES
Abordagem teórica
Esta aula pode ser iniciada com o estudo dos tecidos de revestimento das plantas: epider-
me e súber. Com relação à epiderme, destaque a cutícula e os estômatos como uma impor-
tante estratégia para a sobrevivência das plantas no ambiente terrestre. Com relação ao súber,
explique aos estudantes que ele é formado por células mortas e a periderme é caracterizada
pelo conjunto formado por súber, felogênio e feloderme, que reveste as partes lenhosas das
plantas. Contextualize a importância econômica do súber, apresentando a extração da cortiça.
Na sequência, apresente as características estruturais dos tecidos de sustentação: colên-
quima e esclerênquima. Com relação ao colênquima, é importante destacar que se trata de um
tecido vivo e com paredes sem lignina. Já com relação ao esclerênquima, ressalte que ele é
formado por células mortas e com paredes lignificadas, que podem ser classificadas em fibras
ou esclereides. Destaque a importância das fibras flexíveis para a produção de papel, cordas
e tecidos.
Para dar continuidade, apresente as características estruturais dos tecidos condutores:
floema e xilema. Com relação ao floema, aponte as características do elemento de tubo
crivado e da célula companheira, bem como a função de transporte de seiva orgânica. Já
com relação ao xilema, comente que ele é formado por células condutoras mortas e paredes
lignificadas que, além de conduzirem água e sais mineirais, contribuem para a sustentação
da planta.
Apresente também as características e a importância dos diversos tipos de parênquima
existentes nas plantas: parênquima de preenchimento (fundamental), parênquima clorofiliano
(fotossíntese), parênquima amilífero (armazenamento de amido), parênquima aquífero (armaze-
namento de água) e parênquima aerífero (armazenamento de ar).
Aplicando conhecimentos
A seção “Aplicando conhecimentos” apresenta atividades para serem resolvidas com os estudantes. Trata-
-se de exemplos diretos da teoria estudada. Essas atividades abrangem todos os conceitos desenvolvidos
durante a aula e estão disponíveis no livro do aluno. Realize-as com a turma como uma atividade de sistema-
tização dos assuntos abordados durante as aulas.
CONSOLIDANDO SABERES
Ao final do capítulo, incentive os estudantes a realizar, como atividade extraclasse, os exercícios das se-
ções “Consolidando saberes” e “No Enem é assim”. Ressalte que essa tarefa é importante para a compreen
são e a retomada do conteúdo estudado. Além disso, essas seções apresentam atividades recentes de
diversos vestibulares, proporcionando aos estudantes um excelente estudo para o ingresso nas principais
universidades do país.
ɒ Nanuza Luiza de Menezes: uma apaixonada em meio às plantas, Maria Guimarães. Pesquisa Fapesp,
São Paulo, ed. 231, maio 2015. Entrevista com a Profa. Dra. Nanusa Luisa de Menezes, bióloga e
pesquisadora que contribuiu para o estabelecimento da anatomia vegetal como área de estudo no
Brasil. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2015/05/15/nanuza-luiza-de-menezes-uma-
apaixonada-em-meio-as-plantas/. Acesso em: 3 nov. 2022.