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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

POLO SANTOS – RANGEL

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS EM ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

Aluno: João Pedro Alves Goulart


R.A: 2109661

06/10/2023

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SUMÁRIO

1. Introdução ………………………………………....…………….........................…3
2. Objetivos …………….……………………...……………………...........................4
3. Metodologia Experimental ………….….………………………........................…5
3.1 Materiais …………………………...……………………......................................5
3.2 Resultados e Discussões……………........…………………...……...….….…5-6
4. Conclusão ………………………………………...……………………...............…7
5. Referências Bibliográficas ………………………………………...…….…………8

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1 INTRODUÇÂO

A presente prática visa o entendimento acerca da fisiologia de distintos grupos


de animais e, por meio destas realizar comparativos da anatomia e fisiologia
sensoriais, respiratórias e cardiovasculares, respectivamente.

Para tal comparativo, foram coletados em acervo da instituição uma tarântula


(Theraphosidae), uma cigarra (Cicadoidea), um escorpião (Scorpiones), um
camarão-rosa (Farfantepenaeus), uma sardinha (Sardinella), uma lula (Loligo)
e uma barata-d’água (Belostomatidae).

Os seres coletados de diferentes táxons foram, por meio de observação,


comparados fisiologicamente e anatomicamente, observando estruturas
sensoriais (olhos, narinas, linha lateral, antenas, cerdas, palpos, tímpanos e
cromatóforos), respiratórias (espiráculos, abertura de pulmões, brânquias e
câmara branquial) e cardiovasculares (estrutura do coração).

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2 OBJETIVOS

Aula 1 – Roteiro 1
 Identificar a posição, a variedade e a quantidade de estruturas
sensoriais em cada animal;
 Explorar a funcionalidade de cada estrutura sensorial identificada;
 Observar e discutir como a estrutura auxilia o animal em seus hábitos;
 Comparar como um mesmo estímulo pode ser capturado por estruturas
diferentes nos diferentes animais.

Aula 2 – Roteiro 1
 Identificar a posição e o tipo de estrutura relacionada à respiração em
cada animal;
 Explorar a funcionalidade de cada estrutura;
 Explorar os recursos dos softwares de anatomia 3D;
 Discutir o tipo de respiração caracterizada por tais estruturas e qual o
ambiente (condições) mais propício;
 Identificar o mecanismo que está por trás de todos os tipos de
respiração.

Aula 3 – Roteiro 1
 Identificar as anatomias externa e interna do coração de ave;
 Identificar o funcionamento do coração de ave;
 Comparar o coração de ave com o de outros vertebrados, incluindo sua
funcionalidade;
 Caracterizar o tipo de circulação dos diferentes grupos animais.

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3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

3.1 Materiais

 Moluscos (lula fresca), aracnídeos (tarântula e escorpião fixados),


insetos (barata-d’água e cigarra fixadas), crustáceos (camarão-rosa
fresco) e peixe pequeno (sardinha fresca);
 Lupas manuais;
 Pinças;
 Placas de Petri;
 Lâmina de bisturi;
 Um exemplar de coração de galinha.

3.2 Resultados e discussões

Para as aulas práticas 1 e 2, foram coletados seres listados em “Materiais” do


acervo da instituição de ensino fixados em formol ou frescos.

Aula 1 – Roteiro 1

Foram retirados do formol e colocados em placas de Petri com o


auxílio de uma pinça os seres fixados. Após, foram levados à
lupa com o objetivo de localizar estruturas sensoriais. Foram
listadas as seguintes estruturas juntamente ao ser
pertencente:

 “Pente”: estrutura mecanorreceptora para percepção


tátil do substrato e noção de movimentação.
Escorpião;
 Cerdas: estrutura mecanorreceptora do tipo tátil, para
compensação de baixa capacidade da visão. Tarântula;
 Linha lateral: estrutura usada para captar movimento, mudança de
pressão ou vibrações diversas. Sardinha.

Após comparativo, foram observadas as estruturas sensoriais


cefálicas dos diferentes exemplares, sendo possível constatar:

 Um par de antenas, dois olhos composto e três olhos simples


em cigarras e baratas-d’água;
 Dois pares de antenas e dois olhos compostos, famosos por
proporcionar ao camarão uma das melhores visões do reino
animal;
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Por fim, para analisar os cromatóforos do
exemplar de lula, foi iniciada a dissecação,
removendo a derme cefálica com cuidado e a
sobrepondo em uma placa de Petri,
posteriormente levada à lupa.

Aula 2 – Roteiro 1

Desta vez, por meio de dissecação dos exemplares, foi possível evidenciar
estruturas respiratórias branquiais:
 No camarão, foram realizadas a remoção de sua carapaça para
exposição do cefalotórax, e então revelada as duas séries laterais de
brânquias, sob a carapaça, na chamada câmara
branquial.
 A barata-d’água ainda que possua hábito aquático e
passe boa parte de sua vida nesse meio, não possui
brânquias, mas sim pulmões foliáceos. A estrutura que
permite sua permanência submersa é uma protuberância
posterior inferior que é exposta à superfície, captando os
gases necessários diretamente para a traqueia;
 A mesma lula usada nos procedimentos de visualização
de cromatóforos teve sua cavidade cefálica aberta com o
auxílio de um bisturi, expondo seu par de brânquias
próximas ao saco de tinta;
 E por fim, observamos o grande opérculo que abriga as
complexas brânquias de peixes como a sardinha. Após
observá-lo, foi realizado um corte vertical para visualizar
mais a fundo as estruturas.

Aula 3 – Roteiro 1

Foram utilizados os corações de galinhas para observação em


lupa, analisando estruturas externas. Após, foi realizado um
corte transversal em cada um deles, evidenciando as cavidades
(ventrículo e átrio) e entradas arteriais e venosas.

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4 CONCLUSÂO

Na análise comparativa de estruturas mecanorreceptoras, observa-se


diferentes estruturas com funções semelhantes de percepção tátil do ambiente
ao redor de ambos os aracnídeos que, neste caso, não possuem boa visão.
Em relação à linha lateral em peixes, a presença deste sistema de órgãos se
dá pela necessidade de detecção da pressão para controle de profundidade no
nado, bem como identificar possíveis perigos.

Em relação a estruturas respiratórias, é possível realizar um interessante


comparativo entre seres de hábitos aquáticos com respiração branquial de
diferentes complexidades, bem como, principalmente, aqueles que possuem
estratégias respiratórias adaptadas em estruturas para captação de oxigênio
sem a presença de brânquias, mas sim de pulmões foliáceos, como é o caso
da barata-d’água.

Observando com a lupa os cromatóforos, foi possível visualizar nitidamente tais


células, com a importante função de conferir camuflagem via troca de cor a
esses seres.

Por fim, analisando os corações de galinhas foi possível constatar diversos


aspectos do sistema cardiovascular de aves. Externamente, foi possível
identificar, com o auxílio de uma lupa, as entradas das artérias aorta e
pulmonar. Internamente, realizado um corte transversal, foi possível identificar
quatro cavidades, constatando que este se trata de um coração tetra cavitário.
Também, observando a divisão superior entre cavidades, não foi visualizada
nenhuma abertura, constatando se tratar de uma circulação dupla e completa,
de extrema importância devido à grande demanda energética do voo, comum
de muitas aves.

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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Museu de Zoologia Virtual, Universidade Federal da Bahia. 2009. Scorpiones.


Disponível em: (http://www.mzufba.ufba.br/escorpiões.html).

Toca das Tarantulas. 2023. Cerdas sensoriais de aranhas. Disponível em:


(https://tocadastarantulas.com.br/2020/10/02/cerdas-sensoriais-de-aranhas/).

Segredos do Mundo. 2023. Cigarra: tipos, características e curiosidades sobre


esse inseto. Disponível em: (https://segredosdomundo.r7.com/cigarra-inseto/).

Hypescience. 2014. Os bizarros (e avançadíssimos) olhos do camarão mantis


funcionam como satélites. Disponível em: (https://hypescience.com/os-bizarros-
e-fabulosos-olhos-do-camarao-mantis-funcionam-como-satelites/).

Mundo Educação. 2017. Sistema circulatório das aves. Disponível em:


(https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-circulatorio-das-aves.htm)

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