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Introdução

O presente relatório de aulas práticas experimentais, tem por abordar assuntos relacionados com,
preparação e dissecação da lula (loligo sp), a observação dos moluscos. O filo molusca (do
latim mollis-mole) constitui um dos grupos mais abundante dentre os invertebrado, sendo
superados apenas pelos artrópodes, foram descritas mais de 50000 espécies vivas e 35000
espécies fosseis. O grupo é considerado muito bem sucedido evolutivamente, apresentando uma
grande diversidade de formas que habitam os mais variados ambientes (agua doce, mar e terra).

Objectivos
 Conhecer estruturas externas e interna dos cefalópodes (lula).

Específicos:

 Identificar os órgãos externos e internas da lula e suas funções;


 Descrever os resultados obtidos durante a aula prática.
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Fundamentação teórica

De acordo com DE ARAUJO e BOSSOLAN (2006, 61), as características básicas dos


representantes do filo podem ser resumidas em animais do corpo mole, não segmentado, com
simetria bilateral, triblasticos, celomados, trato digestivo completo, sistema circulatório aberto,
com presença de sistema respiratório, excretor e nervoso.

RIBEIRO-COSTA (2002:225), "os cefalópodes são exclusivamente marinhos. Mais avançados


anatómico e comportamentalmente entre todos moluscos (invertebrados) "

A lula é um molusco que pertence a classe de cefalópodes ( cefalo – cabeça e podes – pés )
o seu corpo é dividido em cabeça, massa visceral e tentáculos, diferentes dos seus parentes como
os caracóis ( gastrópodes ). ( W corante-wikipédia, a enciclopédia livre)
Material

Imag: estojo de material para dissecação

Fonte: autor 2018

 Uma Lula fresca;


 ½ Litro de formol a 40%.
 Pinça de ponta fina;
 Luvas; Fonte : autor, 2018
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 Esferográfica
 Bisturis ou lâmina;
 Tesoura;
 Alfinete ou agulha;
 Plásticos
 Estájo (conjunto de material usado na dissecação).
 Esferovite;
 Pena de galinha;
 Papeis A4.

Procedimentos Experimentais
.
Ia Observação: Lula. Ia Parte: observação de estruturas externas da lula.

Fonte: autor,2018.
Pegou-se na lula, colocou-se por cima de esferovite, a parte ventral virada para cima e dorsal
para baixo;
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 A seguir contou-se os tentáculos da lula, onde destacou-se 10 tentáculos, correlacionando


assim a denominação Decápode;
 Observou-se também que dois tentáculos são compridos, em relação os restantes;
 Os 8 tentáculos curtos têm a função de capturar alimentos, em quanto que os dois tentáculos
compridos têm a função de preensão ou captação e o reconhecimento do estímulo;
 Observou-se também a parte externa do manto da lula um funil que se localiza no pescoço e
um buraco onde entra a água ajudando o deslocamento da lula.
 Observou se também os cromatoforos que dão origem a coloração dos cefalópodes.
Resultados da observação
Imag: Anel ou funil da lula.

Fonte: Miguel 2018.


Após a observação, verificou-se que os tentáculos apresentavam as ventosas bem ampliadas,
permitindo assim a visão de estruturas tipo poço ou buraco, rodeado por umas estruturas tipo
dentes que se encontrava em redor da boca das ventosas.

IIa Parte: observação das estruturas internas da lula.

— Ainda com ajuda da tesoura, cortou-se os dois tentáculos longos.


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Fonte: Essita, 2018.

— Pegou-se na tesoura e efectuou-se a abertura da lula ventralmente,


— Em seguida identificou se as vísceras: gonadas, estômago, bolsa de tinta, concha ou pena.
— A seguir retirou-se o endoesqueleto ou a concha da lula e, com muito cuidado e com apoio da
pinça de ponta fina retirou-se a bolça da tinta;
— Em seguida, pegou-se na tesoira e retirou-se uma estrutura que se encontra na boca da lula
(maxilares).
 Observou se também a bolsa da tinta É um grande saco de tinta que se abre no recto e que se
situa atrás do ânus.

Resultados Obtidos
Após a observação da bolça de tinta em experimentação usou-se a tinta com ajuda da pena,
escreveu-se uma palavra, demonstrando assim à utilidade da tinta da lula no tempo passado ou
arcaico; e a radula que se encontra na boca da lula, serve para ralar ou diminuir o tamanho dos
alimentos ou presas capturadas para a sua ingestão.
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Fonte: autor, 2018

Secagem.
Por ultimo levo lula, a casa por onde com ajuda de alfinete prendeu se no esferovite, deixando a
um lugar com pouca penetração da luz para a secagem durante 7 dias.

Fonte: autor, 2018.


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Conclusão.

Com o presente relatório conclui se que:


A lula apresenta um grande saco de tinta que se abre no recto e que se situa atrás do ânus.
Quando o animal encontra-se alarmado a tinta é expulsa através de ânus e a nuvem de água com
tinta confunde o predador. Cromatoforos dão origem a coloração dos cefalópodes, estão situados
na pele, rodeados pelas pequenas células musculares que contraem e relaxam mudando a
tonalidade da cor e este efeito é potenciado pelas camadas mais profundas de iridocitos ou
células reflectoras que reflectem a luz de diferentes formas
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Bibliografia

DE ARAÚJO, Ana Paula Ulian e BOSSOLAN, Nelma Regina Segnini. Biologia II, Noções de
Taxonomia e Classificação, 2006.

W corante-wikipédia, a enciclopédia livre. Extraído em 16/08.18pelas 14:21h.

RIBEIRO-COSTA, C.S. & ROCHA, R.M. Invertebrados: Manual de aula prática. Série
Manuais Práticos em Biologia. Holos Editora. 2002
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Índice

Introdução....................................................................................................................................3

Objectivos....................................................................................................................................3

Fundamentação teórica................................................................................................................4

Procedimentos Experimentais.....................................................................................................5

Ia Parte: observação de estruturas externas da lula......................................................................5

IIa Parte: observação das estruturas internas da lula....................................................................6

Resultados Obtidos......................................................................................................................7

Conclusão....................................................................................................................................9

Bibliografia................................................................................................................................10

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