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Índice

1. Resumo...............................................................................................................................3
2. Introdução...........................................................................................................................4
3. Objectivos:..........................................................................................................................5
3.1. Geral:...........................................................................................................................5
3.2. Específico:...................................................................................................................5
4. Material...............................................................................................................................5
Para a efectiva observação usou-se o seguinte material:........................................................5
5. Procedimentos.....................................................................................................................5
6. Resultados ou Observações................................................................................................6
7. Discussão............................................................................................................................7
7.1. Camadas celulares.......................................................................................................7
7.1.1. Camada Externa.......................................................................................................7
7.1.2. Camada Média (Meso-hilo).....................................................................................7
7.1.3. Camada Interna........................................................................................................7
7.2. Classificação das Esponjas..............................................................................................8
7.3. Processo de filtração de água nas esponjas.....................................................................8
8. Conclusão............................................................................................................................9
9. Bibliografia.......................................................................................................................10
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1. Resumo

As esponjas são animais pluricelulares mais primitivos, cujo corpo é repleto de poros, por não possuírem tecidos
nem cavidade digestória são classificados como Metazoario Parazoas. Para a observação os estudantes
formaram quatro grupos segundo a orientação do docente, de seguida foi disponibilizado o material para a
observação do fluxo de agua nas esponjas usando Beringela como modelo, e com a orientação do docente
seguiram-se seis (6) procedimentos a citar: o corte horizontal da parte superior da Beringela, a retirada do
conteúdo interno, foram feitos vários furos em forma de poros e inserida a Beringela no copo de bequer, e por
fim foi feita a observação do processo de circulação da água no interior da Beringela.
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2. Introdução
No presente relatório, constam aspectos da observação das esponjas verificados na aula
prática laboratorial, inseridos no âmbito da cadeira de Zoologia Sistemática, realizada no dia
24 de Agosto de 2016, no laboratório de biologia do campus universitários da Universidade
Pedagógica de Lichinga, pelas 10 horas.

Na prática, pretendia-se analisar a estrutura da Esponja com o uso da Beringela como


modelo, na qual se desejava observar o fluxo da água dentro de uma esponja.

No que concerne as metodologias, para a efectiva realização do relatório, foi feita uma
revisão bibliográfica na qual fez-se a recolha de informações científicas e uma pratica
laboratorial.
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Análise da Estrutura da Esponja com o uso da Beringela como Modelo

3. Objectivos:

3.1. Geral:
 Analisar a estrutura da esponja usando Beringela como modelo.

3.2. Específico:
 Observar o fluxo da água dentro de uma esponja.

4. Material

Para a efectiva observação usou-se o seguinte material:


 Água;
 Beringelas;
 Copo de Bequer;
 Espátula;
 Lâmina de barbear;
 Palitos de dentes.

5. Procedimentos
Os estudantes formaram quatro grupos segundo a orientação do docente. De seguida foi
disponibilizado o material para a observação e com a orientação do docente seguiram-se os
procedimentos para uma efectiva observação das esponjas.

Foi feito o corte horizontal da parte superior da Beringela, esse procedimento foi feito com o
auxílio de uma lâmina de barbear, de seguida retirou-se o conteúdo interno da Beringela, com
o auxílio da espátula e fez-se vários furos em forma de poros, isto com o auxílio dos palitos
de dentes e os mesmos poros foram feitos de forma horizontal, para que pudesse permitir a
passagem ou filtração da água do recipiente para o interior da Beringela, de seguida inseriu-
se Beringela no recipiente designado copo de Bequer onde continha água, e por fim
observou-se o processo de circulação da água no interior da Beringela.
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6. Resultados ou Observações

Verificou-se que o fluxo de água do recipiente passando pelos poros para o interior da
Beringela aumentava no decorrer do tempo, mas a água não chegou de transbordar pelo
ósculo porque o seu fluxo era muito reduzido.
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7. Discussão
 As esponjas são Animais pluricelulares mais primitivos, cujo corpo é repleto de
poros;

 Por não possuírem tecidos nem cavidade digestória são classificados como
Parazoários;

 Organização corporal muito simples, que sugere estreita relação de ancestralidade


com os protozoários;

 Todas as esponjas são aquáticas e sésseis (vivem fixadas a algum substrato);

 São animais filtradores, ou seja, retiram da água circundante o alimento de que


necessitam (algas, protozoários, etc.);

 Grande maioria das esponjas é composta por animais marinhos.

7.1. Camadas celulares

7.1.1. Camada Externa


 Célula epidérmica (pinacócito): revestimento e proteção;

 Porócito: possui um poro por onde a água penetra na esponja em direção a


espongiocele (átrio).

7.1.2. Camada Média (Meso-hilo)


 Camada gelatinosa;

 Amebócito – célula totipotente, ou seja, capaz de se diferenciar em qualquer tipo


celular;

 Esqueleto: espículas de calcárias (inorgânicas) ou rede de espongina (proteína –


orgânica). O esqueleto é produzido pelos amebócitos.

7.1.3. Camada Interna


 Coanócito – célula flagelada cuja função é gerar um fluxo contínuo de água,
fagocitar e digerir o alimento no interior de vacúolos digestivos (digestão
intracelular).
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7.2. Classificação das Esponjas


As esponjas são divididas em quatro (4) classes, nomeadamente:

1-Classe Calcarea: esponjas calcárias;


Ex: Leucosolenia e Clathrina.

2-Classe Hexactinellida: esponjas de vidro;


Ex: Eupletella aspergillum e Hyalonem.

3-Classe Demospongiae: demosponjas;


Ex. Spheciospongia

4- Classe Sclerospongiae:
Ex.: Ceratoporella, Merlia; Stromatospongia, Goreauiella.

7.3. Processo de filtração de água nas esponjas


O hábito filtrador envolve necessariamente a formação de uma corrente unidirecional de
água, que entra pelos poros trazendo alimentos, circula pelo átrio e sai pelo ósculo. Desta
forma as partículas alimentares são capturadas e filtradas nas câmaras flageladas pelos
coanócitos. Tanto os coanócitos como os amebócitos fagocitam o alimento e transferem-no
para outras células. Portanto a digestão é intracelular. Os detritos são eliminados pelo fluxo
de água.
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8. Conclusão
Chegado ao fim do relatório, feito a partir de dados criteriosos obtidos no laboratório de
biologia do campus universitários da Universidade Pedagógica de Lichinga, na data citada no
inicio do mesmo.

Por meio de comparação, podemos concluir que os aspectos observados na prática


concordam com os aspectos descritos pelos autores descritos na bibliografia.
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9. Bibliografia

1. HADORN, C. & WEHNER, R. – Zoologia Geral . 20ª Ed., Lisboa: Fundação


Calouste Gulbekian.
2. Ruppert, Edward E., Fox, Richard S., Barnes, Robert D. Zoologia dos invertebrados:

Uma abordagem funcional-evolutiva. São Paulo. Roca, 2005.

3. Zoologia Geral por Tracy I. Storer e Robert L. Usinger; tradução de Cláudio Gilberto;
Froehlich, Diva Diniz Corrêa e Erika Schlens. Brasil - SP - Companhia Editora
Nacional, 2ª edição 1976

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