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Introdução

Debruçamo-nos no presente trabalho de pesquisa em volta dos poríferos. Iremos abordar


esse conteúdo de uma forma mais clara e objectiva ao falarmos da mesma. Os poríferos
são de extrema importância para o homem porque neles tem um potencial de compostos
antibacteriana e antiframatório. Não menos importante, para o meio ambiente eles
podem afetar a qualidade da água no recife, e na medida que a filtram coletam bactérias
e processa carbono, nitrogénio e fósforo.

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Filo porífera ou poríferos
Poríferos – refere se a um grupo de animais aquático simples e sesseis geralmente
conhecidos como esponjas. Eles podem ser encontrados das águas doces ou aguas
salgadas.

Tipos de esponjas
Essas esponjas estão divididas em três tipos:

 A esponja calcárias que possuem espículas de carbonato de cálcio que não pode ser
diferenciadas em grande.
 Microsclera – são exclusivamente marinhas e apresenta espécies as conóides,
socoróides e leuconóides.

Características gerais dos poríferos ou esponjas


São animais que apresentam um corpo rico em poros. Esses poros garante a entrada da
água pelo corpo do animal, sendo essa um característica importante, pois é da água que
retiram as partículas orgânicas necessárias para a sua nutrição.

 Não apresenta tecido orgânico ou sistemas, e portanto, alguns dos seus processos
fisiológicos são relativamente simples.

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Estas esponjas vivem sozinhas ou em colónias

 São animais filtradores, ou seja, através dos Porócitos eles conseguem absorver a
água para espongiocele. Essa água carregada consigo compostos orgânicos e até
pequenos organismos fitoplanctons e protozoários que servirão de alimento para o
organismo.

Porócitos – são células epitelial pavimentosa e perfurada do revestimento externo dos


esporángios, na etimologia quer dizer poro + cito.

Pinacócito – são células unidas e achatadas sendo essa parede externa denominada
pinacoderme.

Coanócitos – são células flageladas responsáveis em capturar o alimento para nutrição


do animal e se comporta como válvula para reter as partículas que servirão de alimento.

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Amebócitos – são células que recebem o alimento dos Coanócitos e transportam para
outras células.

Espongiocele ou átrio – cavidade central corpo dos animais do filo porífera,


responsável pela movimentação da agua no interior do animal, e também pela sua
digestão.

Ósculo – grande orifício exalante do corpo dos poríferos que comunica com o átrio
com meio externo.

Mesoílo – é uma porção gelatinosa encontrada entre as duas camadas de células citadas.
Nessa região estão presentes os amebócitos e o material esquelético. Os amebócitos são
células capazes de movimentar-se devido a projecções do citoplasma denominadas de
pseudópodes.

Espículas – são elementos esqueléticos compostos de cálcio ou de silíca, que fazem


partem dos poríferos.

A importância das esponjas


As esponjas apresentam tanto importância para o meio ambiente, quanto para o homem.
No meio ambiente, são importantes por estabelecerem relações com microrganismos e
por participarem da cadeia alimentar. Elas também são usadas como abrigo por várias
espécies aquáticas.

As esponjas também são usadas na indústria para o fabrico de medicamentos por


possuírem compostos antibacteriana e antiflamatório.

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Reprodução dos poríferos
A reprodução das esponjas podem reproduzir-se de maneira assexuada por dois
processos:

O brotamento e a gemulação. O brotamento consiste na formação de um broto no


corpo do animal, que, posteriormente, desprende-se do corpo da esponja-mãe, dando
origem a uma nova esponja. Em alguns casos, o broto pode permanecer fixo ao corpo
do animal que o gerou.

A gemulação, por sua vez, consiste na formação das chamadas gêmulas, estruturas
constituídas por células indiferenciadas envolvidas por envoltório resistente. Essas
gêmulas são capazes de resistir a condições ambientais desfavoráveis, desenvolvendo-se
em outro organismo apenas quando as condições tornam-se adequadas.

Não podemos deixar de citar também o processo de regeneração das esponjas, em que
um fragmento pode dar origem a um indivíduo. Essa capacidade já foi explorada
comercialmente para a propagação de espécies de esponjas.

Reprodução sexuada em poríferos

As esponjas também podem reproduzir-se de maneira sexuada. Apesar de existirem


esponjas com sexos separados, a maioria é hermafrodita. Nesse caso, a liberação dos
gâmetas não ocorre no mesmo período no animal, sendo observado o que chamamos de
hermafroditismo sequencial. Nesse caso a esponja comporta-se primeiro como um sexo
e depois como outro. Essa acção evita a autofecundação.

 Digestão: não tem o sistema digestivo, mas acontece digestão intracelular, ou seja,
ocorre no interior das células. Eles conseguem seu alimento por meio da filtração,
removendo partículas de alimento que estão na água que entra pelo seu corpo
através dos poros.
 Trocas gasosas: Eles não tem sistema respiratório contudo, é realizado por meio de
difusão nas células do corpo do animal.

 Excreção: também ocorre em cada célula, sendo os resíduos metabólicos lançados


na água.

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Conclusão
Tal como nos referimos na introdução tanto como no corpo do trabalho ou
simplesmente no desenvolvimento, falávamos em volta dos poríferos também
conhecido como esponjas, elas podem ser encontradas nas águas salgadas ou doces e
são submersos. Elas se dividem em três classes: calcáreas, Demosponjiae e
Hexactinellida. E também ficou provado que eles processam carbono, nitrogénio e
fósforo e são extremamente importante para meio ambiente. Outrossim tem o valor
comercial e económico porque em algumas esponjas também produzem compostos
antibacterianas e antiframatório submetidas nas indústrias para produção de
medicamentos. Também elas servem como abrigo de outros animais aquáticos.

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Referência Bibliografia
BELL, J. J. et al. The functional roles of marine sponges. Elsevier: Estuarine, Coastal
and Shelf Science, Wellington, v. 79, n. 3, p. 341-353, 9 maio 2008.

BRUSCA, R. C. & BRUSCA, G. J. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2006. 1012 p., p. 185 - 216. Acesso em: 16 dez. 2020

CUSTÓDIO, M. R & HAJDU, E. Checklist de Porifera do Estado de São Paulo, Brasil.


Biota Neotropica, Campinas, v. 11, n. 1, p. 427-443, 2011. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/bn/v11s1/a15v11s1.pdf. Acesso em: 17 nov. 2020.

GUERRA, D. F. A. Novos quimioterápicos obtidos a partir de organismos marinhos.


2015. 47 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Ciências Farmacêuticas,
Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2015. Disponível em:
https://core.ac.uk/download/pdf/61020747.pdf. Acesso em: 16 nov. 2020.

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TEMA: Poríferos

11ª CLASSE TURMA: B02 C/N

Discentes:

 Sumaera Raimundo Cassucussa


 Jacob Armando Jacob
 Francisca Augusto Manuel
 Celina João Martinho
 Helena David
 Inês Pundumua
 Piedade Ernesto Xavier
 Rosa Albuquerque
 Ester Carlos José

Docente:

dr. Bie bie

Mafambisse, Setembro de 2023

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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 1

Filo porífera ou poríferos.................................................................................................. 2

Tipos de esponjas.............................................................................................................. 2

Características gerais dos poríferos ou esponjas .............................................................. 2

Importância das esponjas .................................................................................................. 4

Reprodução dos poríferos ................................................................................................. 5

Conclusão ......................................................................................................................... 6

Referência Bibliografia..................................................................................................... 7

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