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Índice

Introdução.....................................................................................................2
Algas.............................................................................................................3
Filo Phaeophyta.............................................................................................5
Conclusão.....................................................................................................6
Bibliografia...................................................................................................7
Introduçã o
Da se o nome de algas a um diversificado agrupamento polifilético de
organismos fotossintéticos cujo ciclo de vida se completa geralmente em meio aquático,
embora algumas espécies habitem no solo, sobre superfícies expostas à luz solar ou
sejam fotobiontes em fungos liquenizados. A polifilia do grupo impede que a
designação tenha valor taxonómico, embora tenha existido o ora obsoleto
reino Algae L., 1751. Por não constituírem um grupo evolutivo único, mas o
agrupamento de um conjunto alargado de organismo pertencentes a
grupos filogenéticos muito diferentes, as algas são frequentemente definidas por padrão,
em geral por simples oposição aos vegetais terrestres pluricelulares.

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Algas
São seres avasculares, ou seja, não possuem vasos condutores de seiva.
Constituem um grande e diversificado grupo de espécies autotróficas, ou seja, que
produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. Podem
ser unicelulares ou multicelulares. Ainda que algumas apresentem tecidos diferenciados,
não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras.

Embora tenham, durante muito tempo, sido consideradas como plantas, apenas
as algas verdes têm uma relação evolutiva com as plantas terrestres (Embriófitas); os
grupos restantes de algas representam linhas independentes de desenvolvimento
evolutivo paralelo.

A disciplina da biologia que estuda as algas é a ficologia (também designada


por algologia), tradicionalmente uma especialização da botânica.

Algas procariontes e Autótrofos procariotas

As "algas azuis" ou cianofíceas, modernamente


classificadas Cyanobacteria como uma divisão dentro
do domínio Eubacteria - bactérias "verdadeiras" (antigo reino Monera) foram dos
primeiros seres vivos a aparecerem na Terra, com o mais antigo fóssil datado em 3800
milhões de anos (Pré-Câmbrico) e acredita-se que tenham tido um papel preponderante
na formação do oxigénio da atmosfera.

Estes organismos têm uma estrutura procariótica, sem uma


verdadeira membrana nuclear e com os pigmentos fotossintéticos dispersos
no citoplasma.

Cianobacterias. Pertencem ao domínio Bacteria (Prokaryota ou Monera), mas


são fotossintéticas e apresentam clorofila a e ficobilinas como pigmentos auxiliares,
ainda que algumas apresentam em seu lugar clorofila b. Antigamente as cianobactérias
foram denominadas "cianófitas" ou "algas azuis", mas actualmente se restringe o termo
alga aos eucariotas, pelo que não é correcto denominar a este grupo como algas azuis.

Alguns outros grupos de bactérias, como Chloroflexia e Chlorobia, realizam


formas de fotossíntese anoxigénica ou oxigénica usando bacterioclorofila em vez
de clorofila, mas nunca foram consideradas algas. Também existem arqueas, em

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concreto Halobacteria, que realizam reacções fotossintéticas, neste caso usando o
pigmento bacteriorodopsina.

Algas eucariontes

Todos os restantes grupos de algas são eucarióticos (com uma


verdadeira membrana nuclear) e realizam
a fotossíntese usando organelas chamadas cloroplastos. Os cloroplastos contêm DNA e
têm uma estrutura semelhante às cianobactérias – pensa-se que evoluíram a partir de
uma alga mais "primitiva" que era endossimbionte.

Tipos de algas
As algas dividem-se em grupos, de acordo com o pigmento que possuem. Os
principais filos das algas são:
Filo Chrysophyta
O filo Chrysophyta compreende as algas douradas ou crisofíceas e as
diatomáceas, as quais habitam ambientes de água doce ou salgada.
O grupo abrange aproximadamente 500 espécies que podem ser unicelulares ou
multicelulares, algumas podem formar colônias.
Filo Dinophyta
O filo Dinophyta abrange os dinoflagelados, algas unicelulares dotadas de dois
flagelos.
A maior parte dessas algas são de ambiente marinho e apenas poucas espécies vivem em
água doce.
As algas dinoflageladas são responsáveis pela maré vermelha, um fenômeno
natural que ocorre nos mares e ambientes de água doce.
Filo Euglenophyta
O filo Euglenophyta é composto por algas unicelulares, autotróficas ou heterotróficas e
que apresentam dois flagelos. Nesse grupo existem cerca de 900 espécies.
As euglenófitas ocorrem em ambiente de água doce e rico em matéria orgânica.
Poucas espécies habitam o ambiente marinho.
Filo Chlorophyta
O filo Chlorophyta abrange as algas verdes ou clorofíceas, encontradas em
ambiente terrestre úmido ou aquático.
Esse é o grupo de algas mais diversificado, com cerca de 17000 espécies,
predominantemente de água doce.

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Filo Phaeophyta
O filo Phaeophyta compreende as algas pardas ou feofíceas, abundantes no Brasil.
Elas ocorrem em maior parte no ambiente marinho e todas são multicelulares.
As algas pardas podem atingir até 60 cm de comprimento e são chamadas de kelp.
Filo Rhodophyta
O filo Rhodophyta abrange as algas vermelhas ou rodofíceas. Elas são
predominantemente marinhas e multicelulares.
A principal diferença desse grupo com as demais algas multicelulares é que as algas
vermelhas não apresentam células flageladas.
Fitoplâncton
O fitoplâncton abrange as algas microscópicas fotossintetizantes e unicelulares
que habitam os ecossistemas aquáticos.
Ele representa a base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos, sendo
encontrado “flutuando” em águas abertas.
Os grupos mais abundantes e representativos no fitoplâncton são as algas dinoflageladas
e as diatomáceas.

Importância das algas para o ser humano

Além da sua importância ecológica, muitas espécies de algas têm importância


econômica para o ser humano. Algumas são utilizadas
como alimento (ver kombu e nori), outras como matéria-prima para a produção
de espessantes: de certas Feofícias extrai-se a algina, utilizada na indústria alimentar e
de cosméticos; de algumas Rodofícias, obtém-se o ágar, usado na indústria
farmacêutica e para a produção de meios-de-cultura
de fungos e bactérias em laboratórios.

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Conclusã o
Depois de muita pesquisa e muita leitura feita sobre o tema em questão chega –
se a conclusão de que as algas são seres avasculares, ou seja, não possuem vasos
condutores de seiva. Constituem um grande e diversificado grupo de
espécies autotróficas, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo
através da fotossíntese.

E podemos ver também que as algas além da sua importância ecológica, muitas
espécies de algas têm importância econômica para o ser humano. Algumas são
utilizadas como alimento (ver kombu e nori), outras como matéria-prima para a
produção de espessantes: de certas Feofícias extrai-se a algina, utilizada na indústria
alimentar e de cosméticos; de algumas Rodofícias

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Bibliografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alga
https://www.todamateria.com.br/algas/

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