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Introdução
As algas são organismos pertencentes ao reino Protista, juntamente com os
protozoários. O reino Protista agrupa todos os organismos considerados evolutivamente
inferiores, sem que haja uma descendência evolutiva entre eles, considerado um grupo
polifilético.
Os organismos classificados como algas são seres autótrofos e que podem ser
encontrados em ambientes com a presença de água, como nos oceanos, rios e lagos,
e às vezes até em troncos de árvores onde se associam com outros seres para garantir
a sua sobrevivência.
A ficologia é o ramo da Biologia especializado no estudo das algas.
Características das algas
As algas são organismos autotróficos que faziam parte do Reino Plantae porém
atualmente estão incluídos no Reino Protoctista. As algas são seres uni ou
multicelulares, eucariontes, fotossintetizantes, e que habitam ambientes de água
salgada ou doce.
As algas são seres eucariontes, isto é, possuem envoltório nuclear (carioteca) - que
separa o material genético dos demais componentes celulares, e compartimentalização
interna através das organelas celulares. Além da membrana plasmática, possuem
parede celular formada por celulose ou outras substâncias, como ágar.
Podem ser microscópicos ou macroscópicos, e unicelulares ou pluricelulares.
Porém, não possuem a capacidade de formar tecidos complexos e, embora sejam
fotossintetizantes, são seres avasculares.
São organismos autótrofos, fotossintetizantes e clorofilados (com a clorofila A presente
em todos os indivíduos). São considerados organismos mais primitivos que os vegetais,
não possuindo raiz, caule e folhas verdadeiros.
As algas não são venenosas. Algumas espécies, inclusive, são usadas para fins
alimentícios, principalmente em países asiáticos como Japão, China e Coreia. Diversos
alimentos usados na culinária do dia a dia podem conter polissacarídeos de alga
marinhas, como ágar, carragena e alginatos, sendo encontrados em iogurtes,
achocolatados e cerveja preta.
Além do ramo alimentício, a indústria também utiliza muito esses organismos, que
servem de fertilizantes. Nesse quesito, aproveita-se a extração de ficocolóides e de
certos compostos bioquímicos.
O setor da beleza é outra área que aproveita os benefícios das algas. Na Irlanda e
Grã-Bretanha, por exemplo, elas servem como fonte para banhos terapêuticos. Além de
ampla utilização, estuda-se utilizar as algas como biocombustível.
Ao olho nu, as algas lembram plantas marinhas, embora não sejam plantas. Elas
pertencem ao reino Protista pelo fato de serem consideradas inferiores em escala
evolutiva. No geral, a anatomia das algas inclui:
• Fuco, bexiga de ar: órgão que auxilia na flutuação da lâmina.
• Holdfast: estrutura que fornece fixação a um substrato.
• Haptera: extensão que ancora em um substrato bentônico.
• Kelp, float: órgão que auxilia na flutuação entre a lâmina e o stipe.
• Lamina ou lâmina: estrutura achatada, semelhante a uma folha.
• Stipe: estrutura de haste presente em algumas espécies.
• Sorus: cluster de esporos.
• Thallus: corpo de algas.
O plâncton é composto por organismos que ficam suspensos na água e engloba seres
fotossintetizantes e pequenos animais. Chamamos de fitoplâncton o grupo formado
por algas planctônicas e cianobactérias. Os animais, como crustáceos e larvas de
insetos, chamamos de zooplâncton. Todos esses seres apresentam características
que permitem a vida no plâncton, como o formato do corpo para a flutuação, necessária
porque eles se locomovem de acordo com a movimentação da corrente de água.
Os fitoplâncton faz o processo fotossintetizante, sendo o principal emissor de oxigênio na
atmosfera, cerca de até 90% dele. Outra importância é que por serem organismos
fotossintetizantes (produtores), os
fitoplâncton formam a base da
cadeia alimentar no ambiente
marinho, servindo de alimento para
os zooplânctons e alguns
animais maiores, algumas
espécies de baleias.
Classificação das algas
Um dos critérios tradicionais de classificação das algas é o tipo de pigmento que pode
ser encontrado nos plastos, assim como a forma e o tamanho dessas estruturas. Os
plastos, nas algas, são organelas membranosas que podem ter vários tipos de
pigmento. O plasto mais comum e conhecido é o cloroplasto, que encerra em seu
interior a clorofila.
O tipo de pigmento que a alga possui é o que vai determinar a sua classificação. Por
causa das diferenças nas estruturas anatômicas, as suas identificações são feitas em
classificações em grupos ou filos.
Pelo processo da fotossíntese elas podem ser eucariontes, com membrana nuclear, e
autótrofos, com capacidade para produzir o próprio alimento.
Dinophyta ou Dinoflagelados
Os dinoflagelados são protistas flagelados, caracterizados principalmente pela
presença de dois flagelos de comprimento desigual. Fazem parte do reino protista e são
seres eucariontes aquáticos, encontrados tanto em ambientes marinhos como de água
doce.
Um dos seus flagelos está no sulco ao redor do corpo e o outro se estende a partir do
centro. Ele também possui uma concha ou película semelhante a uma armadura.
Muitos deles são fotossintéticos.
A divisão desse filo para os outros níveis hierárquicos ainda são um pouco incerta, por
isso muitos estudos buscam estudar determinados gêneros. A maioria dos
agrupamentos antigos, listados como classe dos Dinoflagellata ou Dinophyta, não são
considerados grupos verdadeiros. Isto é, eles não possuem um ancestral comum,
então o agrupamento seria apenas para fins didáticos.
Evolução
Alimentação
Uma parte das espécies são seres autótrofos que obtém seu alimento por meio
da fotossíntese. Já a outra parte são heterótrofos e se alimentam de matéria
orgânica dissolvida por meio da osmose ou fagocitose. Algumas espécies se
alimentam das duas formas, por isso são chamadas seres mixotróficos.
Importância Ecológica