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Reino

Prostista
3ºA
José Nycolas de Macedo Charbe
Nickolas Santos Ievenes

Lucas Vasconcelos dos Santos

Arthur Almeida do Patrocínio


Oque é o Reino
protista?
O reino Protista ou Protoctista é um reino onde estão
agrupados organismos eucariontes que não apresentam
as características necessárias para que sejam
classificados nos reinos Planta, Animalia ou Fungi.
Nesse grupo temos, portanto, uma grande variedade de
organismos, incluindo, por exemplo, seres unicelulares,
pluricelulares, autotróficos e heterotróficos.
Tendo em vista os sistemas de classificações mais
atuais, o reino Protista não é mais considerado, uma vez
que seus representantes estão, muitas vezes, mais
relacionados com plantas, fungos ou animais do que
com outros protistas. O termo protista, no entanto,
ainda hoje é usado para se referir a organismos
eucariontes que não são plantas, fungos ou animais.
Algumas
Características
gerais
Todos os protistas apresentam em
comum o fato de serem organismos
eucariontes, ou seja, possuem células
com núcleo definido e organelas
membranosas. Devido à grande
variedade de organismos incluídos nesse
grupo, outras características gerais são
difíceis de ser determinadas. Veja a
seguir algumas características
observadas em organismos protistas.
Algumas Características gerais 1.1
• A maioria dos protistas é unicelular, porém existem
espécies pluricelulares e também coloniais.
• Alguns protistas são autotróficos, mas existem também
espécies heterotróficas. Vale salientar ainda que alguns
protistas são capazes de combinar as duas formas de
nutrição, sendo denominados, nesses casos,
organismos mixotróficos.
• Em algumas espécies, observa-se reprodução
sexuada, enquanto em outras a reprodução
é assexuada
• Grande parte dos protistas vive em ambientes
aquáticos, porém alguns representantes podem viver
no solo e até mesmo dentro de outros organismos,
como é o caso de alguns protozoários causadores de
doenças.
Representantes dos
protistas

•Os representantes dos protistas costumam ser


divididos em dois grupos
principais: protozoários e algas. Os protozoários
são organismos eucariontes que apresentam
nutrição heterotrófica. As algas, por sua vez,
apresentam nutrição autotrófica. Vale salientar que
atualmente muitos biólogos classificam as algas
verdes, juntamente com as briófitas e plantas
vasculares, em um grupo denominado plantas
verdes ou viridófitas.
Protozoários
Os protozoários, como dito anteriormente, são
protistas que não são capazes de produzir seu próprio
alimento, ou seja, possuem nutrição heterotrófica.
Existem protozoários de vida livre e também
organismos parasitas que podem, inclusive, causar
doenças nos seres humanos.
Costuma-se dividir tradicionalmente os protozoários
com base na sua forma de locomoção. Essa divisão, no
entanto, não apresenta valor taxonômico. Vale
destacar que as estruturas locomotoras, além de
promoverem a locomoção dos protozoários, são
utilizadas para conseguir alimentos. Veja abaixo a
classificação desses organismos conforme a forma de
locomoção.
Protozoários 1.1
• Protozoários esporozoários: não apresentam estrutura locomotora. Como
exemplo de esporozoários, podemos citar o Plasmodium e Toxoplasma
gondii, causadores, respectivamente, da malária e toxoplasmose.
• Protozoários com pseudópodes: movem-se por meio de pseudópodes, que
são prolongamentos citoplasmáticos. Como exemplo, podemos citar as
amebas.
• Protozoários ciliados: locomovem-se por meio do batimento dos seus
cílios. Como exemplo de protozoário ciliado, podemos citar o Paramecium.
• Protozoários flagelados: apresentam como estrutura locomotora os
flagelos. Como exemplo, podemos citar o Trypanosoma cruzi, causador
da doença de Chagas.
Algas
As algas são organismos aquáticos que se destacam
por sua nutrição autotrófica. Podem ser unicelulares
ou pluricelulares — nesse último caso, não
apresentam diferenciação tecidual. São encontradas
tanto em água doce como em água salgada,
desempenhando nesses locais um papel ecológico
similar ao realizado pelas plantas no ambiente
terrestre, constituindo a base da cadeia
alimentar (organismos produtores).
Algas microscópicas compõem o
chamado fitoplâncton, que se destaca pela grande
quantidade de oxigênio produzido. Muitas algas
apresentam ainda valor econômico, sendo usadas na
alimentação e também na indústria para a fabricação
de diferentes itens, como produtos de higiene e
beleza.
Diatomáceas
crisofíceas
As diatomáceas são algas unicelulares
ou coloniais que apresentam grande
abundância nos oceanos, sendo
reconhecidas cerca de 10.000 a 12.000
espécies. Vale salientar que há também
espécies de água doce. Como
característica marcante desses
organismos, podemos citar o fato de
apresentarem uma parede celular que
consiste em duas valvas, que se
encaixam como uma placa de Petri.
Essas paredes são chamadas de
frústulas e apresentam sílica em sua
composição.
Euglenoides
As algas euglenoides são flageladas e habitam
principalmente água doce. A maioria é
unicelular, com exceção do
gênero Colacium, que é colonial. Existem
cerca de 800 a 1.000 espécies, sendo que
algumas apresentam nutrição mixotrófica,
realizando fotossíntese na presença de luz e
nutrição heterotrófica quando na ausência
desse fator.
Algas douradas
•As algas douradas apresentam
carotenoides (fucoxantina), que são
responsáveis pela sua coloração
típica. Em geral, apresentam dois
flagelos. A maioria das algas douradas
é unicelular, mas algumas são
coloniais. Apresentam cerca de 1.000
espécies distintas, que são
predominantemente de água doce.
Algas pardas
feofíceas
As algas pardas são pluricelulares,
apresentando um corpo vegetativo
simples e indiferenciado (talo). Devido
à presença de carotenoides
(fucoxantina), apresentam coloração
amarronzada. Existem cerca de 1.500
espécies, e quase todos os
representantes são marinhos.
Apresentam tamanho variado: algumas
são muito pequenas, mas outras
podem atingir metros de comprimento
— os kelps, por exemplo, podem
atingir mais de 30 metros de
comprimento. Possuem importância
econômica, sendo utilizadas na
alimentação.
Algas vermelhas
São predominantemente marinhas e
apresentam poucos representantes
unicelulares. A cor característica
dessas algas se deve à presença de
ficobilinas, que mascaram a cor
da clorofila. São reconhecidas cerca
de 6.000 espécies de algas vermelhas.
Dinoflagelados
pirrofíceas

•Os dinoflagelados, em sua maioria,


são organismos unicelulares com
dois flagelos; outros são imóveis,
porém produzem células
reprodutivas flageladas. É possível
observar nos dinoflagelados a
presença de um flagelo situado em
um sulco, como se fosse um cinto ao
redor da alga, e outro flagelo em um
sulco perpendicular a este. Esses
dois flagelos, ao se moverem, fazem
com que o dinoflagelado gire.
Muitas espécies são marinhas,
porém há também espécies de água
doce. Existem cerca de 4000
espécies de dinoflagelados.
Você sabia?
Os dinoflagelados, quando se reproduzem
exageradamente, provocam um fenômeno
conhecido como maré vermelha. Devido à
presença dos pigmentos carotenoides nesse
tipo de alga, sua proliferação excessiva faz com
que a água adquira uma coloração
avermelhada. Vale salientar que o problema da
maré vermelha não é apenas a alteração da cor
da água. Em virtude da produção de toxinas por
certas espécies, o aumento de dinoflagelados
podem provocar a morte de animais que vivem
no local, como peixes.  Além da maré vermelha,
muitos dinoflagelados são conhecidos por sua
capacidade bioluminescente.
Fim
Agradecemos a apresentação

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