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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO GL2

TRABALHO DE BIOLOGIA

TEMA:

TECÍDOS DÉRMICOS

Docente
__________________________
Adriano Casimiro

LUANDA, 2024
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO GL2

TECÍDOS DÉRMICOS

Classe: 9ª
Turma: A
Sala: 03
Grupo: 01

INTEGRANTES DO GRUPO

 Argentina Muteina
 António Muteina
 Aires Canhala
 Arcanjo de Carvalho
 Augusto Lumba
 Custódia Coiombo
 Cristiano Fula
 Baptisglim Baptista
 Damião Lumbumbi
 Arsenio Franco
AGRADECIMENTO
Nossos agradecimentos vão para Deus que cuida de nós em todos os momentos e nos dá força e
sabedoria para aprendermos, aos nossos pais pelo sustento, aos nossos colegas porque nos
ajudam muito a aprender em sala de aula e aos nossos professores por nos concederem a
oportunidade de pesquisar e aprender muito mais.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................5
TECÍDOS DÉRMICOS............................................................................................................................6
"Tecidos vegetais.......................................................................................................................................6
TIPO DE TECIDO VEGETAL...............................................................................................................6
Meristemas.................................................................................................................................................6
TECIDOS DE REVESTIMENTO /DERMICOS...................................................................................6
Epiderme....................................................................................................................................................7
 Características da epiderme.....................................................................................................7
Periderme...................................................................................................................................................7
Função dos Tecidos de Revestimento......................................................................................................8
Estrutura Dérmica Humana....................................................................................................................9
Epiderme....................................................................................................................................................9
Esquema da formação da epiderme........................................................................................................9
Derme.........................................................................................................................................................9
Hipoderme................................................................................................................................................10
CONCLUSÃO.........................................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................12
INTRODUÇÃO
Os seres vivos são alvo de vários ataques de agentes invasores normalmente vindo do mundo
externo, no caso das células, são atacados por vírus e bactérias, e o corpo em sí possui várias
formas de defesa, umas actuando no externo e outras no interior do organismo.
No presente trabalho estaremos falando da camada de proteção externa que são os tecidos
dérmicos. A epiderme que constitui o sistema dérmico da planta, podendo ser bastante variada
em sua estrutura e função, dentre a qual sua principal função é a de proteção e revestimento
vegetal.
Estaremos apresentando o conceito de tecidos de revestimento, os tipos de tecidos e suas
funções.

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TECÍDOS DÉRMICOS
"Os tecidos vegetais formam o corpo das plantas. Cada tipo de tecido está organizado dentro de
um grupo de sistemas, os quais são contínuos por toda a planta, porém com especificidades a
depender do órgão analisado. Vamos conhecer mais, a seguir, a respeito dos tecidos vegetais e
entender de qual sistema eles fazem parte."
Os tecidos vegetais estão organizados em três sistemas: sistema dérmico, sistema fundamental
e sistema vascular. No corpo da planta, geralmente, o que se observa é a presença do sistema
vascular sendo envolvido pelo sistema fundamental, o qual é envolvido pelo sistema dérmico,
que reveste todo o corpo da planta.
O sistema dérmico é o mais externo observado no corpo da planta, protegendo-a contra danos
físicos e a herbivoria. A epiderme faz parte dele, bem como a periderme, que é encontrada em
plantas com crescimento secundário.
O sistema fundamental, por sua vez, está relacionado com várias funções, como preenchimento,
reserva, sustentação e realização de fotossíntese. Esse sistema é formado por três tipos de
tecidos fundamentais: o parênquima, o colênquima e o esclerênquima.
Por último temos o sistema vascular do vegetal que garante a condução de substâncias pelo
corpo da planta. Dois tipos de tecido fazem parte dele: o xilema e o floema.

"Tecidos vegetais
Os tecidos vegetais podem ser definidos, de maneira simplificada, como associação de células
que formam unidades estruturais e funcionais. São denominados de tecidos simples quando
formados por apenas um tipo de célula, e de complexos, quando formados por dois ou mais
tipos celulares. O parênquima, o colênquima e o esclerênquima são considerados tecidos
simples. A epiderme, o xilema e o floema, por sua vez, são tecidos complexos.

TIPO DE TECIDO VEGETAL.


Os tecidos vegetais são responsáveis por formar o corpo da planta.

Meristemas
São um tecido vivo ainda não diferenciado. Eles apresentam a capacidade de multiplicar-se e
dar origem a outros tecidos. Podemos classificar os meristemas em dois tipos: os apicais e os
laterais. Os apicais são localizados no ápice da raiz e do caule e estão envolvidos com o
crescimento em comprimento da planta (crescimento primário). Os laterais (câmbio vascular e
felogênio) estão relacionados ao crescimento em espessura (crescimento secundário).

TECIDOS DE REVESTIMENTO /DERMICOS


Os tecidos de revestimento ou Dérmicos possuem a função de proteger e revestir as estruturas
vegetais (caule, folhas e raiz), e podem ser divididos em epiderme e periderme que juntos
compõem o sistema dérmico do vegetal.

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Epiderme
É um tecido vegetal que reveste o corpo da planta. As células desse tecido estão dispostas de
maneira compacta, sendo essa característica importante na função de proteção exercida por ele.
As células epidérmicas são vivas e vacuoladas, e podem apresentar diversas substâncias, como
pigmentos. Na epiderme encontramos algumas células com funções específicas, como as
células-guarda dos estômatos, os litocistos, as células suberosas e os tricomas.
A Epiderme pode possuir alguns anexos em sua estrutura que auxilia na sua função principal de
proteção do vegetal:
 Acúleos: Estruturas pontiagudas que se assemelham a espinhos e auxiliam na proteção
do vegetal;
 Cutícula: Camada impermeabilizante que auxilia na retenção de líquido pelo vegetal
evitando a perda excessiva de água;
 Estômatos: Células semelhantes a grãos de feijão, encontrada aos pares, ricas em
cloroplastos, presentes nas folhas e que possuem a função de realizar as trocas gasosas
entre o vegetal, através das folhas, e o meio externo;
 Tricomas: Auxilia na proteção do vegetal, também podem auxiliar nas trocas gasosas e
na absorção de água pelo vegetal, sendo chamados, nesse caso, de pêlos absorventes.
Características da epiderme
A epiderme apresenta células vivas na maturidade, achatadas, vacuoladas e, geralmente, sem
cloroplastos. Os cloroplastos são organelas encontradas nas células-guarda dos estômatos e em
células epidérmicas presentes em órgãos aéreos de plantas aquáticas e terrestres encontradas em
ambientes sombreados.
Nas células epidérmicas, observa-se frequentemente a presença de cutina, composto de lipídios
que forma a cutícula, a qual evita a perda de água. Essas células podem conter ainda, em seu
interior, diferentes substâncias, como pigmentos e taninos.
O termo estômato é utilizado, geralmente, para identificar o poro e as células-guarda que o
delimita.
Na epiderme, encontramos as células epidérmicas comuns, células-guarda
dos estômatos, tricomas, entre outras células especializadas.
Estômatos é um termo utilizado para identificar os poros presentes na epiderme delimitados por
duas células-guarda. Essas estruturas são extremamente importantes para o vegetal, pois
garantem a realização do processo de transpiração e as trocas gasosas, ou seja, permitem a
entrada e a saída de gases que serão utilizados naqueles órgãos. Os estômatos estão presentes
praticamente em todas as partes do vegetal, sendo mais comuns nas folhas. Geralmente, não
são encontrados nas raízes.

Periderme
Surge em substituição à epiderme em plantas com crescimento secundário. Diferentemente do
que muitos pensam, a periderme não se trata de um tecido único, sendo, na realidade, um

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conjunto de tecidos de revestimento que apresentam origem secundária. A periderme é formada
pelo súber, pelo felogênio e pela feloderme. O felogênio é um tecido meristemático de origem
secundária, que produz para o fora o súber, e para a região mais interna, a feloderme.
Pode ser dividido em:
 Feloderma: Células do felogênio que se proliferaram para a região mais externa do
vegetal, contribuindo assim para o aumento da espessura;
 Súber: Células do felogênio que se proliferaram para a camada mais interna do vegetal.
Geralmente acumulam uma substância impermeabilizante chamada Suberina, que
permanece estruturalmente mesmo após a morte das células do tecido, formando assim
o produto popularmente conhecido como cortiça. É também no Súber que se formam
pequenos orifícios chamados Lenticelas que irão auxiliar na aeração e nas trocas
gasosas entre as células mais internas do vegetal e o meio externo.
 Características da periderme
A periderme é formada pelo súber, felogênio e pela feloderme. O felogênio é um
tecido meristemático, responsável, principalmente, pela formação de novas células. Além disso,
ele garante a produção de súber para o lado externo e de feloderme mais internamente.
O súber, também conhecido como cortiça ou felema, é formado por células de formatos
variados que se encontram bem unidas umas com as outras. Essas células passam pelo processo
de suberização de suas paredes e, portanto, são mortas na maturidade.
A feloderme, por sua vez, apresenta células vivas na maturidade e que não apresentam
suberina. Apesar de essas células apresentarem grande semelhança com o parênquima cortical,
diferenciam-se desta em virtude de seu alinhamento em relação ao felogênio.
As células da periderme, assim como as da epiderme, têm um arranjo compacto, apresentando,
desse modo, uma barreira para trocas gasosas. Para contornar esse problema, observa-se nas
raízes e caules que apresentam periderme a presença de lenticelas, locais onde se observa um
aumento dos espaços intercelulares.

Função dos Tecidos de Revestimento


A epiderme é um tecido de revestimento, logo, seu papel principal é revestir todo o vegetal,
garantindo uma maior proteção contra a ação de patógenos e contra a perda de água. Em
virtude da presença de estômatos, a epiderme apresenta também importante papel nas trocas
gasosas. Além disso, garante a absorção de água em decorrência da presença de pelos
radiculares. Esse tecido é responsável também pela proteção contra raios solares em virtude da
presença de cutícula e de alguns tipos de tricomas.
A periderme também funciona como revestimento, porém reveste plantas com crescimento
secundário. A periderme garante proteção ao vegetal e funciona também como um tecido de
cicatrização, surgindo em regiões expostas após a queda de folhas e galhos ou após um
ferimento.

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Estrutura Dérmica Humana
A pele é o maior órgão do nosso corpo, reveste e assegura grande parte das relações entre o
meio interno e o externo.
Auxilia na defesa, regulação da temperatura e produção de novas substâncias. É constituída por
três camadas, a epiderme, a derme e a hipoderme, de fora para dentro.

Epiderme
A epiderme é composta pelo epitélio de revestimento que é um tecido estratificado,
pavimentoso e queratinizado, ou seja, formado por várias camadas de células com diferentes
formas e funções.
As células superficiais são achatadas como se fossem escamas e possuem queratina. A
epiderme pode ser mais ou menos espessas como, por exemplo, solas e palmas das mãos, e
pálpebras, respectivamente. Normalmente não há vasos sanguíneos nessa porção da pele,
tampouco nervos.
As células, chamadas queratinócitos ou ceratinócitos, produzidas na camada basal vão sendo
“empurradas” para cima e modificam sua estrutura. Elas se unem por junções (os
desmossomos, que são especializações da superfície) e prolongamentos, se achatam e
produzem queratina. Os ceratinócitos perdem o núcleo e morrem, na superfície do corpo são
eliminadas por descamação.

Esquema da formação da epiderme


Camada Basal ou Germinativa: essa camada está sempre produzindo novas células, que se
dividem por mitose. Estão presentes os melanócitos, células especializadas em produzir a
melanina, que é o pigmento que dá cor à pele e aos pelos. Os prolongamentos dos melanócitos
penetram nas células dessa camada e da espinhosa, espalhando melanina no seu interior. As
células de Merkel são mecanorreceptoras, ou seja, percebem estímulos mecânicos do exterior e
os encaminham para as fibras nervosas.
Camada Espinhosa: possui células com desmossomos e prolongamentos que ajudam a mantê-
las bem unidas, o que lhes confere aparência espinhosa. As células de Langerhans se encontram
espalhadas pela camada e ajudam a detectar agentes invasores, enviando alerta ao sistema
imunológico para defender o corpo;
Camada Granulosa: à medida que sobem, os ceratinócitos vão sendo achatados.Na camada
granulosa possuem forma cúbica e estão cheios de grânulos de queratina, que passa a ocupar os
espaços intercelulares;
Camada Córnea: o estrato córneo fica na superfície do corpo. Formado por células mortas,
sem núcleo, achatadas e queratinizadas. A sua parte mais externa sofre descamação, sendo
constantemente substituída (em períodos de 1 a 3 meses).

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Derme
A epiderme é a parte mais escura, sendo a camada córnea mais externa (soltando partes) e a
derme é a mais clara.
A derme é formada de tecido conjuntivo denso. Sua composição é essencialmente de colágeno
(cerca de 70%) e outras glicoproteínas e fibras do sistema elástico. As fibras elásticas formam
uma rede ao redor das fibras de colágeno que conferem flexibilidade à pele.
A camada imediatamente abaixo da epiderme é chamada de camada papilar, pois possui
inúmeras papilas dérmicas encaixadas nas reentrâncias da superfície irregular da epiderme.
Em seguida há a camada reticular que contém mais fibras elásticas, além de vasos sanguíneos e
linfáticos e terminações nervosas, também são encontradas glândulas sebáceas e sudoríparas e
as raízes dos pelos.

Hipoderme
Localizada logo abaixo da derme encontra-se a tela subcutânea ou hipoderme, que é uma
camada de tecido conjuntivo frouxo rica em fibras e células adiposas. A gordura que se
acumula nessas células funciona como reserva de energia e isolante térmico

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CONCLUSÃO
Portanto, nas plantas os tecidos de revestimento são aqueles responsáveis por revestir o corpo
do vegetal, sendo, portanto, os mais externos de uma planta. Esses tecidos são classificados em
dois tipos: epiderme e periderme. A epiderme é o tecido de revestimento de folhas, caule, raiz,
semente, flor e fruto das plantas com crescimento primário (crescimento longitudinal). Já a
periderme é um conjunto de tecidos que reveste plantas com crescimento secundário
(crescimento em espessura), substituindo a epiderme.
Durante o trabalho, percebemos também todos os seres vivos possuem um sistema bem
idêntico ao sistema Dérmico, a exemplo o homem que também possui a epiderme com funções
bem idênticas e a periderme e a derme em sua constituição.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.todamateria.com.br/pele-humana/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecidos-vegetais.htm
Viegas, Wanda S.; Cecílio, Leonor Morais (1998). Biologia vegetal. Universidade aberta. Lisboa, Portugal.
ISBN: 972-674-235-8
Moreira, Ilídio (1993). Histologia vegetal. 3ª edição. Didática editora; Plátano editora S.A. Amadora,
Portugal. ISBN: 972-650-082-6

https://querobolsa.com.br/enem/biologia/histologia-vegetal-tecidos-vegetais

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ANEXO

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