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AULA 10
Sistema
Genital
Masculino
ABERTURA
Olá!
Bons estudos.
REFERENCIAL TEÓRICO
Boa leitura!
Sistema genital masculino
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Dentre as diversas funções do sistema genital masculino, composto por
órgãos internos e externos, destacam-se a fertilização e a produção de
hormônios masculinos.
Neste capítulo, você vai ler sobre o sistema genital masculino, suas
estruturas e funções anatômicas, assim como sobre algumas malforma-
ções congênitas e patologias relacionadas a esse sistema genital.
Órgãos internos
O epidídimo é formado por dúctulos eferentes sinusoides, que têm forma
de vírgula na porção posterior do testículo (Figura 2) e consistem em uma
cabeça, um corpo e uma cauda longa. A cabeça contém os dúctulos eferentes
que desembocam em um único tubo sinuoso, o ducto do epidídimo, localizado
no interior do corpo do epidídimo, terminando na cauda do epidídimo, que se
encontra na porção inferior do testículo.
Muito se tem discutido sobre como rastrear o câncer de próstata, que acomete, prin-
cipalmente, homens com mais de 50 anos, sendo um indicador de risco quando se
tem familiar com histórico deste tipo de câncer.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA), em seu site, explica que “de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), a detecção precoce de um câncer compreende
duas diferentes estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam
sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum
sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento).” Portando, o INCA explica que a
“decisão do uso do rastreamento do câncer de próstata por meio da realização de
exames de rotina (geralmente toque retal e dosagem de PSA) em homens sem sinais
e sintomas sugestivos de câncer de próstata, como estratégia de saúde pública, deve
basear-se em evidências científicas de qualidade sobre possíveis benefícios e danos
associados a essa intervenção. Por existirem evidências científicas de boa qualidade de
que o rastreamento do câncer de próstata produz mais dano do que benefício, o INCA
mantém a recomendação de que não se organizem programas de rastreamento para
o câncer da próstata e que homens que demandam espontaneamente a realização
de exames de rastreamento sejam informados por seus médicos sobre os riscos e
provável ausência de benefícios associados a esta prática”.
Na prática, ainda existe uma discussão sobre essa orientação do INCA, já que muitos
profissionais ainda indicam o rastreamento anual da doença com esses exames de
rotina em seus pacientes.
Acesse o site do INCA para informações adicionais no link a seguir.
https://goo.gl/wwbt
Sistema genital masculino 5
Órgãos externos
Os órgãos genitais externos incluem a uretra, o pênis e o escroto (Figura 3).
A uretra masculina é subdividida em quatro segmentos: intramural (pré-
-prostática), prostática, membranácea e esponjosa. A parte membranácea
começa no ápice da próstata e atravessa o espaço profundo do períneo (pelo
esfíncter externo da uretra), penetrando na membrana do períneo e terminando
ao entrar no bulbo do pênis. A porção esponjosa da uretra começa na porção
distal da porção membranácea, terminando no óstio externo da uretra. A luz
geralmente é expandida no bulbo do pênis, para formar a fossa intrabulbar, e na
glande do pênis, para formar a fossa navicular. Na porção esponjosa, abrem-se
os ductos bulbouretrais e as glândulas uretrais (de Littré) secretoras de muco.
O escroto, um saco fibromuscular cutâneo para os testículos e as estruturas
associadas, situa-se póstero-inferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica.
6 Sistema genital masculino
raiz do pênis: porção fixa que liga o pênis aos ramos do ísquio;
corpo do pênis: porção tubular móvel que abriga o tecido erétil;
glande do pênis: é a extremidade distal expandida que circunda o óstio
externo da uretra.
Sistema genital masculino 7
MARTINI, F. H.; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
UROMEDICAL. Brasília, DF, 2015. Disponível em: <http://www.uromedical.com.br/
wp-content/uploads/2016/04/Unknown.jpg>. Acesso em: 25 out. 2017.
VARELLA, D. Câncer de Próstata. YouTube, 2014. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=Vx8AyWszH-g>. Acesso em: 25 out. 2017.
Leituras recomendadas
GOSS, C.M. Gray anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
HANKIN, M. H.; MORSE, D. E.; BENNETT-CLARKE, C. A. Anatomia clínica: uma abordagem
por estudos de casos. Porto Alegre: AMGH, 2015. 432 p.
MOORE, K.L; DALLEY, A.F. Anatomia orientada para clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Gua-
nabara Koogan, 2007.
PUTZ, R.; PABST, R. Atlas de anatomia Sobotta. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia.
10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
VANPUTTE, C. L. et al. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
PORTFÓLIO
ATIVIDADE
Acesse https://www.youtube.com/watch?v=5XN6PICSo34
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