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Escola Estadual Senador João

Bosco Ramos de Lima Biologia


10ª FASE - Ensino Médio
Prof. Keiny

SISTEMA
REPRODUTOR 2023
Sistema Reprodutor Humano
SISTEMA REPRODUTOR
MASCULINO
Canal deferente

Vesí cula seminal


Bexiga
Pró stata
Vé rtebras
Pê nis
Intestino
Epidí dimo
 nus
Glande
Uretra
Prepú cio Testí culo

Abertura da Escroto
uretra
ANATOMIA:

1. Masculino:
. Testículos: . Túbulos seminíferos: produção de espermatozóides.
. Células de Leydig (intersticiais): testosterona.
. Epidídimo: armazenamento de espermatozóides.
. Canal deferente: condução dos espermatozóides.
. Ducto ejaculatório: condução dos espermatozóides.
. Uretra: eliminação dos espermatozóides.
. Vesícula seminal: líquido seminal (nutrição).
. Próstata: líquido prostático (nutrição e alteração de pH).
. Glândula bulbouretral ou de Cowper: lubrificação.
. Pênis: corpos cavernosos e esponjosos (ereção).
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Pênis
Pênis

• Frênulo do prepúcio:
Fimose: quando a glande não
consegue ser exposta devido
ao estreitamento do prepúcio.
• Circuncisão ou
postectomia: procedimento
cirúrgico para a correção da
fimose.
Testículos e Espermatogênese

Cé lulas intersticiais (Leydig) – produç ã o de testosterona


Espermatogênese
2n
Cél. Germinativa

Mitose
Espermatogônias 2n 2n Período de
multiplicação
Mitose

Espermatogônias
2n 2n 2n 2n
Crescimento sem Período de Crescimento
divisão celular

Espermatócito I
2n

Meiose I

n
Espermatócito II n Período de Maturação

Meiose II
n n
n n
Espermátides

Espermiogênese
ESPERMIOGÊNESE
Sistema Genital Masculino

• O sistema genital masculino é composto


por: Escroto e Pênis (externo);
testículos, epidídimo, ductos
deferentes, Glândula bulbouretral,
próstata, vesículas seminais, uretra.
Testículos
• Glândulas sexuais masculinas. Produzem os espermatozoides
e o hormônio sexual masculino, a testosterona.

• Bolsa escrotal: A bolsa escrotal é uma seculação pendente


da junção entre o períneo e a região abdominal inferior. Sua
função é conter os testículos fora da cavidade corporal, cuja
temperatura ideal é ótima para a manutenção dos
espermatozoides.
Epidídimos
• Os epidídimos são estruturas com formato de vírgulas
ou C situadas sobre os testículos.

• São formados pela união dos pequenos tubos


testiculares.

• No seu interior, acabam de amadurecer os


espermatozoides. Os espermatozoides permanecem por
pelo menos 3 dias para receberem as caudas e os
nutrientes dentro dos canais enrolados dos epidídimos.
Testículo humano
adulto com epidídimo

A.Cabeça do epidídimo

B.Corpo do epidídimo

C.Cauda do epidídimo

D. Vaso deferente.
Canais Deferentes

• Os canais deferentes Saem


de cada epidídimo, sobem,
comunicam com as vesículas
seminais, entram na próstata
e, no seu interior,
desembocam na uretra.
Vasectomia

• Método de Esterilização Masculino,


em que são realizados a secção dos
Ductos deferentes, impedindo a
ligação do mesmo com a Uretra.
Vesículas seminais

• As vesículas seminais Pequenos sacos


que contêm os espermatozoides
maduros. Estão situados debaixo da
bexiga.
• Fabricam um líquido viscoso que
protege os espermatozoides,
alimenta-os e facilita o seu
deslocamento.
Próstata

• A próstata é uma estrutura única situada perto das vesículas


seminais e por debaixo da bexiga. No interior da próstata, os
canais deferentes desembocam na uretra.

• A próstata produz também um liquído que protege, alimenta


e facilita a mobilidade dos espermatozoides.

• As glândulas de Coowper são duas pequenas glândulas


situadas por baixo da próstata. Segregam um pouco de líquido
que limpa a uretra, neutralizando os resíduos da urina.
Uretra
• A uretra é o canal por onde passam o
sêmen e a urina. O seu
funcionamento é regulado por um
pequeno músculo que impede a saída
dos dois líquidos ao mesmo tempo.
Sistema R. Masculino em vista longitudinal

Imagem: Sistema reprodutor Masculino / Ravenjm4 / GNU Free Documentation License.


Canal deferente
Bexiga
Reservatório do
canal deferente Uretra

Vesícula seminal Próstata

Glândula de Cowper
Uretra
Corpo Esponjoso

Pênis Corpo cavernoso

Epidídimo

Testículo
Glande Prepúcio

Escroto
SISTEMA REPRODUTOR
FEMININO
Pavilhã o da tuba

Ová rio

Tuba uterina

Ú tero Coluna vertebral

Colo do ú tero
Bexiga
Vagina
Intestino
Orifí cio uriná rio  nus

Orifí cio genital

Lá bios
Feminino:
. Órgãos externos: pudendo feminino (vulva):
. Lábios maiores.
. Lábios menores.
. Clitóris: tecido erétil.
. Abertura da uretra: eliminação da urina.
. Abertura da vagina.
. Órgãos internos:
. Vagina: órgão copulador.
. Útero: revestido pelo endométrio (gestação).
. Tubas uterinas: mucosa ciliada para conduzir o óvulo.
. Ovários: produção de óvulos e hormônios.
Ovário
Conceito
Localização
Estabilidade
- Lig. útero-ovárico
(próprio do ovário)
- Lig. suspensor do
ovário
- Mesovário
Ovário
Tuba Uterina
Tuba Uterina
Infundíbulo
- Fímbrias
(fímbria ovárica)
Útero
Fundo
Divisões Corpo
Istmo
Colo

Cavidade Uterina

Canal do colo
do útero
Vagina
- Hímen
- Óstio Vaginal
Vulva ou Pudendo feminino
Constituintes
- Monte do púbis
- Lábios maiores
- Lábios menores
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Estrutura da Mama
HOMOLOGIA DOS ÓRGÃOS
GENITAIS EXTERNOS
Tubas uterinas Infundíbulo

Ovário
Ligamento dos ovários
Ovário
Endométrio Útero

Colo do útero
Aparelho
reprodutor
Vagina feminino
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS:
Reversíveis:
1. Coito interrompido – não eficiente.
2. Tabelinha: sem relações sexuais no período de ovulação.
não eficiente.
3. Medida da temperatura basal: na ovulação a temperatura
se eleva – não eficiente.
4. Análise do muco vaginal: no período fértil o muco vaginal
se torna mais viscoso e abundante – não eficiente.
5. Camisinha: De fácil acesso e quando
usado corretamente previne-se também
de DSTs.
5. Diafragma vaginal: colocado dentro
da vagina antes da relação e retirado
depois, impede a passagem dos
espermatozóides.

6. Dispositivo intra-uterino (DIU):


Colocado pelo médico dentro do útero,
apresenta um filamento de cobre atuando
como espermicida e impedindo a nidação.

7. Anticoncepcionais hormonais: hormônios em doses


adequadas impedem a ovulação (ex.: pílula
anticoncepcional). Taxas de estrógeno/progesterona
bloqueando o FSH e LH, impedin do o desenvolvimento dos
folículos ovarianos e a ovulação.
Vantagens: regulariza o ciclo menstrual e diminui as
cólicas menstruais.

Irreversíveis:
1. Laqueadura tubária: procedimento cirúrgico nas
tubas uterinas impedindo a passagem do óvulo e sem
fecundação.
2. Vasectomia: seccionamento cirúrgico do canal
deferente, impedindo a passagem e eliminação
dos espermatozoides.
Pílula do dia seguinte:

Contraceptivo de emergência toma-


do após uma relação sexual desprote
gida, pode impedir a ovulação e a ni-
dação. Primeiro comprimido até
72h da relação sexual e o segundo
12h após o primeiro.
Não tem 100% de eficácia e pode
provocar alguns efeitos colaterais co
mo vômitos e náuseas. Só deve ser
vendido com receituário médico.
Doenças comum ao Homem
Câncer de próstata:

A glândula pode ou não aumentar de tamanho.


Caso aumente, bloqueia o fluxo urinário. Ao fazer
o exame retal, o médico sente se a próstata
apresenta nódulos. O órgão doente leva cerca de
15 anos para atingir 1 centímetro.

PRÓSTATA NORMAL
PRÓSTATA COM CÂNCER
DOENÇA: CÂNCER DE
PROSTATA

O
É que
umaé aglândula
próstata? do aparelho
reprodutor masculino.

Fica por baixo da bexiga e


envolve a uretra (o canal por
onde passa a urina e o
esperma).

Tem como função produzir um


líqüido que contribui para a
formação do esperma.
TOQUE RETAL
• Toque reta

• É a palpação da próstata
feita pelo médico durante a
consulta clínica.

• É um exame indispensável
para avaliação da próstata.
Permite avaliar tamanho e
consistência da próstata,
bem como a presença de
nódulos suspeitos de
câncer.
Opções de tratamento

• Cirurgia – A prostatectomia radical

• Radioterapia – Expõe áreas cancerosas à


pequenas quantidades de radiação
exterminando o câncer

• Terapia Hormonal – Utiliza medicamentos


para bloquear a produção de hômonios
masculinos e desacelerar o crescimento
do câncer.
O TOQUE RETAL
MATERIAL

PARA

TOQUE
1 2

3 4
V. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTs):

1. Sífilis:
. Causador: bactéria Treponema pallidum.
. Quadro clínico:
. 7 a 15 dias após a relação sexual - Cancro duro (lesão na
genitália externa).
. 2 meses após o aparecimento do cancro duro - Lesões na
pele (pontos avermelhados) e no sistema nervoso, circulatório
e urinário – morte.
. A doença pode permanecer latente durante um tempo.
. Tratamento e cura com antibióticos (fase inicial).
SÍFILIS:
Uma das doenças venéreas, mais graves, pois
além de ser altamente contagiosa, pode atacar
o sistema nervoso, os pulmões, o coração e
outros órgãos importantes.
Essencialmente sexual.
Na mulher, o primeiro sintoma é o
aparecimento, na vulva, de um nódulo de cor
vermelho-escura do tamanho de um botão de
camisa.
No homem, aparece na extremidade do pênis.
Treponema pallidum – uma espiroqueta. Lesõ es na pele (sí filis secundá ria).
Sífilis
cutânea

Sífilis (pênis)
2. Gonorréia ou blenorragia:
. Infecção na uretra – corrimento leitoso e amarelado e
ardor ao urinar.
. Causador: bactéria Neisseria gonorrheae (diplococo)
Gonorréia

É altamente contagiosa, transmitida pela


relação sexual, anal e oral por uma
bactéria o gonococo.
O sintoma surgem geralmente de 2 a 5
dias após o contágio, mas podem demorar
até 15 dias para aparecer. Ocorrendo
ardência, coceira, e secessão purulenta
com odor forte.
Gonorréia no homem Gonorréia em mulher
Herpes genital simples:

Infecção recorrente (vem, melhora e volta),


causada por um grupo de vírus (DNA vírus), que
causam lesões genitais, (pequenas bolhas) que
em 45 dias, sofrem erosão seguida de
cicatrização espontânea.
3. Cancro mole:
. Ulceração dolorida e mole na genitália externa.
. Causada pela bactéria Hemophilus ducreyi.
. Tratamento com antibióticos.
Herpes
Condiloma
(vagina)

Condiloma
Condiloma
(anus)
(pênis)
Candidíase:
Frequente em mulheres, caracteriza-se
por coceira, ardor, dispareunia (dor ao
coito) e pela eliminação de um corrimento
vaginal em grumos, semelhante à nata do
leite. Com frequencia, a vulva e a vagina
encontram-se inchadas e avermelhadas.
As lesões podem estender-se pelo preineo,
região perianal e inguinal(virilha). No
homem apresenta-se com vermelhidão da
glande e prepúcio.
Candidíase:
PREVENÇÃO

A melhor prevenção é uso de


preservativos.
Não usar peças íntimas de outras
pessoas.
Ter cuidado nos banheiros
públicos.
Higiene pessoal.
4. Linfogranuloma venéreo:
. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.
. Pequenas vesículas na genitália externa e inflamação na
região
inguinal. Pode atingir os olhos causando conjuntivite
(tracoma).

Chlamydia trachomatis Tracoma


5. Condiloma acuminado ou Crista-de-galo:
. Causado pelo papilomavírus humano (HPV).
. Lesões verrugosas na região genital.
. Vírus pode permanecer latente na pessoa por muito
tempo sem se
manifestar.
. Outras formas de HPV está relacionado com câncer de
colo do útero
útero.
Condiloma acuminado:

Vulgarmente conhecida como crista de galo é


uma infecção causada por grupo de vírus (HPV –
Human papilloma viruses) que determinam lesões
papilares as quais, ao se fundirem, formam massas
vegetantes com o aspecto de couve-flor (verrugas).
Esse vírus pode demorar a manifestar-se e está
relacionado ao aparecimento de câncer genital,
principalmente do colo do útero e vulva e mais
raramente câncer de pênis e também de ânus.
6. Pediculose pubiana:
. Causada pelo inseto Phthirius pubis (chato) – piolho
pubiano.
. Provoca coceira e pontos de sangue.
7. Tricomoníase:
. Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.
. Corrimento (vaginal ou uretra) e ardor.

Trichomonas vaginalis – um flagelado.


8. Síndrome da Imunodeficiência adquirida (AIDS ou
SIDA):

HIV atacando linfó cito. Representaç ã o esquemá tica do HIV.


. HIV.: retrovírus envelopado
. Retrovírus: transcrição “ao contrário” (RNA DNA).
. Através da enzima transcriptase reversa.
. Capsídeo protéico + envelope lipídico.

Transmissão:
. Fluídos corpóreos: sêmen (relação sexual), sangue (transfusões e
seringas contaminadas), leite materno e líquidos vaginais.
. Placenta (mães contaminadas).

Ciclo de vida do HIV.:


. Proteína G120 do HIV proteína CD4 do linfócito T.
. DNA viral (provírus) que se incorpora ao DNA celular.
. DNA viral pode permanecer em latência (janela imunológica).
. Formação de novos vírus e liberação
. Reprodução controlada do vírus (sem destruição a célula).
. Lise celular (destruindo a célula).
. Outras células atacadas: linfócitos B, células da pele, encéfalo,
medula óssea vermelha e intestino.

HIV liberado do linfó cito T.


Características da síndrome:
. Síndrome: conjunto de sintomas – enfermidade.
. Imunodeficiência adquirida: queda de imunidade provoca apareci-
mento de infecções oportunistas.
. Sintomas: fadiga, febre, inchaço dos linfonodos, dores de cabeça,
infecção (vírus Herpes simples e fungo Candida albicans),
pneumonia, cegueira, inflamação do trato gastrointes-
tinal, tuberculose, meningite, sarcoma de Kaposi, cân-
cer de reto e linfóide, perda de locomoção e morte.

Profilaxia:
. Uso de preservativo nas relações sexuais.
. Recorrer a bancos de sangue confiáveis (transfusões seguras).
. Utilizar seringas descartáveis e materiais cirúrgicos
esterilizados.
. Tratamento de mulheres grávidas.
. Mães soropositivas não amamentar.

Sarcoma de Kaposi.

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