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INFORMACAO SEXUAL

Diferenças entre MENINOS E MENINAS

CARATERES SEXUAIS PRIMÁRIOS


Quando um bebé nasce, só sabemos se é menina ou menino
através do órgãos sexuais externos.
menina – vulva
menino - pénis
CARATERES SEXUAIS SECUNDÁRIOS.
Ocorrem mudanças no aspecto físico
-Adolescência o corpo transforma-se,
passando de criança a adulto.
-Puberdade, os órgãos reprodutores,
presentes desde o nascimento, começam a
funcionar.
- Meninas produz-se a primeira
menstruação - Meninos a possibilidade de
ejacular.
Carateres sexuais secundários
Carateres sexuais secundários
Rapazes Meninas

• Mudança de voz,
• Alargamento das ancas;
• Aparecimento de acne;
• Desenvolvimento dos seios e das
• Desenvolvimento por aumento da ancas;
massa muscular
• Aparecimento dos pêlos nas
• Aumento do tamanho do pénis e axilas, órgãos genitais, etc.
testículos;
• Aparecimento de acne;
• Aparecimento dos pêlos nas
• Aparecimento da menstruação.
axilas, órgãos genitais, etc.
• Primeiras ejaculações.
“ADOLESCENDO”
Cobrado como um adulto e tratado como uma
criança
• Início adolescência: determinado por mudanças
biológicas (9 aos 14 anos)

• Atividade hormonal: alterações no corpo e


comportamento

• Puberdade: amadurecimento sexual


- Menarca
- Características sexuais secundárias
Estimulação de glândulas sudoríparas: hábitos de higiene
MOÇOS
• Puberdade – produção espermatozóides e
testosterona (caracteres sexuais secundários)
ÓRGÃOS EXTERNOS E INTERNOS
ENVOLVIDOS NA REPRODUÇÃO: SISTEMA
GENITAL
Externo:
•Pênis

-Glande: terminações nervosas (estimulação e prazer sexual)


- Prepúcio: pele que protege a glande
*Fimose

•Bolsa escrotal
- Contém os testículos (fora da cavidade abdominal – 2ºC a 3ºC
mais baixas – manutenção espermatozóides)
Interno:
•Testículos: formados por túbulos seminíferos - espermatozóides e
testosterona

•Epidídimo: tubos enovelados – armazenamento de espermatozóides

•Vesículas seminais: secreção viscosa – facilita sobrevivência


espermatozóides

•Próstata: secreção viscosa - neutraliza acidez da vagina

ESPERMA + Espermatozóides - Ejaculação (3 a 4 ml e 350.000.000)

•Canal deferente: leva espermatozóides até a uretra


Pênis

Prepúcio: Pele que reveste e protege a glande

Circuncisão (judeus) – Operação que


remove parte do prepúcio em torno da
glande.
Sistema reprodutor masculino
Espermatozoide
Cabeça

O esperma é constituído por:


• Espermatozoides
• Líquido prostático
Flagelo • Líquido seminal

Ejaculação – Libertação do esperma


pelo canal da uretra que se
encontra no pénis.
MOÇAS
•Puberdade – produção óvulos , progesterona e estrógeno
(caracteres sexuais secundários)
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ensino Fundamental, 8º ano.

Anatomia do Sistema Genital Feminino

Imagem : Jesielt/GNU Free Documentation License


ÓRGÃOS EXTERNOS E INTERNOS SISTEMA
GENITAL
Externo:
-Vulva
- Grandes Pequenos lábios: dobras de pele – proteção e
lubrificação
-Clitóris: terminações nervosas (estimulação e prazer sexual)
- Abertura vaginal: leva aos órgãos sexuais internos – hímen
(permite menstruação)
• Uretra, anus e períneo: NÃO pertencem ao sistema genital
feminino
ÓRGÃOS EXTERNOS E INTERNOS SISTEMA GENITAL

Interno:
• Vagina: cilíndrico, oco e alongado – penetração do pênis, bebes
e menstruação

• Útero: desenvolvimento do feto – paredes musculares,


distensão

• Tubas uterinas: canais que ligam útero aos ovários –


fecundação

• Ovários: produzem óvulos e hormônios


Sistema reprodutor feminino
Ovulação – libertação de um óvulo,
mensalmente, pelos ovários.
Menstruação – perda de algum sangue pela
vagina de 28 em 28 dias, o útero prepara-se
para uma possível gravidez, tornando a sua
parede interna mais espessa e rica em vasos
sanguíneos. Sempre que a gravidez não
acontece, esse espessamento é desfeito e
ocorre a perda de sangue.
Laqueadura
Reprodução
A função que permite aos
seres vivos dar origem a
outros seres vivos da
mesma espécie

A reprodução é
responsável pelas
conservação das espécies.
Desenvolvimento de um novo ser
Fecundação – União do espermatozoide com o óvulo,
dando origem ao ovo ou zigoto.
Desenvolvimento fetal
Ao fim da 8.ª semana, o embrião já tem forma humana e passa a chamar-se
feto. O feto vai crescer e desenvolver funções até estar preparado para
nascer.
Embrião humano com 5 semanas.
Embrião humano com 10 semanas
16 semanas
Feto humano com 20 semanas.
Feto humano com 32 semanas.
Parto
Fases do parto

1. As contrações
periódicas do útero,
que empurram o
bebé para o
exterior;
2. O colo do útero
dilata-se;
3. O saco amniótico
rompe-se, deixando
que o líquido
amniótico saia;
4. O feto atravessa o
colo do útero e a
vagina e é expulso
para o exterior;
5. A placenta sai,
terminando o parto.
Cuidados nos primeiros anos de vida
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ensino Fundamental, 8º ano.

Ciclo Menstrual
• O ciclo menstrual regular dura em média 28
dias, contados a partir do primeiro da
menstruação propriamente dita.

• Os hormônios relacionados neste processo são:


Progesterona e Estrógeno.
• FSH – Hormônio Folículo Estimulante
• LH – Hormônio Leitunizante.

Fonte: CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia integrada: Volume único. São Paulo: FTD, 2010.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ensino Fundamental, 8º ano.

Tabelinha
• A tabelinha é conhecida também como método do calendário, pois a
mulher, de acordo com o histórico de suas menstruações, identifica o
seu período fértil através do mesmo.

Dias Férteis: Período em que há probabilidade de a mulher engravidar.

Esses dias são: Do 10º ao 18º dia, contados do 1º dia em que iniciou um
novo ciclo menstrual.

Dias não férteis: É o período em que há uma baixa probabilidade de


ocorrer a fecundação.

São eles: Do 1º ao 9º dia, e do 19º ao 28º dia.


Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ensino Fundamental, 8º ano.

Tabelinha
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 Dias não-férteis

Dias férteis
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ensino Fundamental, 8º ano.

Anticoncepcionais e métodos contraceptivos


Camisinha
Coito
Vasectomia interrompido
Abstinência

Saída dos Deposição dos


Produção de
HOMEM gametas gametas espermatozóides
na vagina

Entrada dos
espermatozóides Fecundação
nas trompas

Produção de
MULHER gametas Diafragma Laqueadura
Geléia
Espermicida
DIU
Pílula Ducha vaginal

Fonte: secretaria de educação: programa professor conectado/educandos 2009.


Sistema Reprodutor Humano
Métodos contraceptivos
a) Coito interrompido

 Consiste na retirada do pênis da vagina momentos antes da ejaculação.


o Possui pouca eficiência pois antes da ejaculação pode ocorrer a liberação de pequena
quantidade de espermatozóide.
o Não previne contra as DST’s.

b) Tabelinha

 Consiste na suspensão das relações sexuais durante o período fértil.

1 10 14 18 28
Abstinência sexual
o Pouca eficiência: Os ciclos menstruais podem variar
o Não previne contra as DST’s
Sistema Reprodutor Humano
4) Métodos contraceptivos
c) Preservativo (camisinha)

 Protetor de látex que envolve o pênis e impede que o esperma atinja o interior da
vagina durante o ato sexual.
o Possui bastante eficiência.
o Previne contra a maioria das DST’s.

d) Pílula anticoncepcional

o Droga que aumenta os níveis dos hormônios estrógeno e progesterona no organismo


feminino.
o Com o aumento de Estrógeno e Progesterona os hormônios FSH e LH, os quais
promovem o amadurecimento dos folículos ovarianos e ovulação, não são
produzidos.
o Início do uso: 5º dia após a menstruação  21 comprimidos consecutivos.
o Após o término da pílula  níveis de progesterona ↓  ocorre menstruação.
o Eficácia: 98%
e) Pílula do dia seguinte

 Deve ser ministrada até 72 horas depois de um ato sexual desprotegido.


 Droga que aumenta bruscamente a concentração dos hormônios Progesterona e
Estrógeno no sangue.
 Com a diminuição desses hormônios no sangue, ocorre a descamação do endométrio
(menstruação) e conseqüentemente impede a implantação do embrião no útero.
o É um método abortivo? Depende do ponto de vista!

f) Diafragma
 Dispositivo de borracha colocado no colo do útero para impedir a passagem de
espermatozóides.
 Geralmente é usado com espermicida para aumentar sua eficiência.
 Vantagem: Após bem lavado pode ser reutilizado.
Sistema Reprodutor Humano
4) Métodos contraceptivos
f) DIU (Dispositivo Intra Uterino)

 Dispositivos de plástico ou metal que são inseridos no útero e que causam pequenas
inflamações que atraem macrófagos que impedem o desenvolvimento do endomério
e a implantação do embrião (nidação).
É abortivo? Depende do ponto de vista!

g) Camisinha feminina
 Bolsa de plástico que é inserida no interior da vagina que retém o esperma e impede
que os espermatozóides atinjam o útero.
Camisinha feminina
 Previne contra várias DST’s
 Descartável
Sistema Reprodutor Humano
4) Métodos contraceptivos (Esterilização)
h) Vasectomia - Homens

 Cirurgia que promove a secção dos ductos deferentes.


 Espermatozóides não chegam a uretra.
 Não causa impotência sexual.

i) Ligadura tubária (ligadura de tromas) - Mulheres


 Cirurgia que promove a secção das tubas uterinas.
 Óvulos (ovócitos II) produzidos não conseguem chegar ao útero.

Ligadura tubária
V. MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS:
Reversíveis:
1. Coito interrompido – não eficiente.
2. Tabelinha: sem relações sexuais no período de ovulação.
não eficiente.
3. Medida da temperatura basal: na ovulação a temperatura
se eleva – não eficiente.
4. Análise do muco vaginal: no período fértil o muco vaginal
se torna mais viscoso e abundante – não eficiente.
5. Camisinha: De fácil acesso e quando usado corretamente
previne-se também de DSTs.
5. Diafragma vaginal: colocado dentro
da vagina antes da relação e retirado
depois, impede a passagem dos
espermatozóides.

6. Dispositivo intra-uterino (DIU):


Colocado pelo médico dentro do útero,
apresenta um filamento de cobre atuando
como espermicida e impedindo a nidação.

7. Anticoncepcionais hormonais: hormônios em doses adequa-


das impedem a ovulação (ex.: pílula anticoncepcional). Taxas
de estrógeno/progesterona bloqueando o FSH e LH, impedin-
do o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a ovulação.

Vantagens: regulariza o ciclo menstrual e diminui as cólicas mens-


truais.

Irreversíveis:
1. Laqueadura tubária: procedimento cirúrgico nas tubas uteri-
nas impedindo a passagem do óvulo e sem fecundação.
2. Vasectomia: seccionamento cirúrgico do canal deferente,
impe-
dindo a passagem e eliminação dos espermatozóides.
Pílula do dia seguinte:

Contraceptivo de emergência toma-


do após uma relação sexual desprote
gida, pode impedir a ovulação e a ni-
dação. Primeiro comprimido até
72h da relação sexual e o segundo
12h após o primeiro.
Não tem 100% de eficácia e pode
provocar alguns efeitos colaterais co
mo vômitos e náuseas. Só deve ser
vendido com receituário médico.
V. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTs):

1. Sífilis:
. Causador: bactéria Treponema pallidum.
. Quadro clínico:
. 7 a 15 dias após a relação sexual - Cancro duro (lesão
na genitália externa).
. 2 meses após o aparecimento do cancro duro - Lesões
na
pele (pontos avermelhados) e no sistema nervoso,
circulatório e urinário – morte.
. A doença pode permanecer latente durante um tempo.
. Tratamento e cura com antibióticos (fase inicial).
Treponema pallidum – uma espiroqueta. Lesões na pele (sífilis secundária).
2. Gonorréia ou blenorragia:
. Infecção na uretra – corrimento leitoso e amarelado e ardor ao
urinar.
. Causador: bactéria Neisseria gonorrheae (diplococo)
3. Cancro mole:
. Ulceração dolorida e mole na genitália externa.
. Causada pela bactéria Hemophilus ducreyi.
. Tratamento com antibióticos.
4. Linfogranuloma venéreo:
. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.
. Pequenas vesículas na genitália externa e inflamação na região
inguinal. Pode atingir os olhos causando conjuntivite (tracoma).

Chlamydia trachomatis Tracoma


5. Condiloma acuminado ou Crista-de-galo:
. Causado pelo papilomavírus humano (HPV).
. Lesões verrugosas na região genital.
. Vírus pode permanecer latente na pessoa por muito tempo sem
se
manifestar.
. Outras formas de HPV está relacionado com câncer de colo
do
útero.
6. Pediculose pubiana:
. Causada pelo inseto Phthirius pubis (chato) – piolho pubiano.
. Provoca coceira e pontos de sangue.
7. Tricomoníase:
. Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.
. Corrimento (vaginal ou uretra) e ardor.

Trichomonas vaginalis – um flagelado.


8. Síndrome da Imunodeficiência adquirida (AIDS ou SIDA):

HIV atacando linfócito. Representação esquemática do HIV.


. HIV.: Retrovírus: transcrição “ao contrário” (RNA DNA).

Transmissão:
. sêmen (relação sexual), sangue (transfusões e
seringas contaminadas), leite materno e líquidos vaginais.
. Placenta (mães contaminadas).
Características da síndrome:
. Imunodeficiência adquirida: queda de imunidade provoca
aparecimento de infecções oportunistas.
. Sintomas: fadiga, febre, inchaço dos linfonodos, dores de cabeça,
infecção (vírus Herpes simples e fungo Candida
albicans),
pneumonia, cegueira, inflamação do trato gastrointes-
tinal, tuberculose, meningite, sarcoma de Kaposi, cân-
cer de reto e linfóide, perda de locomoção e morte.

Profilaxia:
. Uso de preservativo nas relações sexuais.
. Recorrer a bancos de sangue confiáveis (transfusões seguras).
. Utilizar seringas descartáveis e materiais cirúrgicos
esterilizados.
. Tratamento de mulheres grávidas.
. Mães soropositivas não amamentar.

Sarcoma de Kaposi.

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