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ESTUDO DIRIGIDO PARA PRIMEIRA PROVA DE CITOLOGIA CLÍNICA

Valor: 5 pontos.

GRUPO DE ATÉ 3 ALUNOS

ALUNOS:____________________________________________________
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SOBRE A SECREÇÃO HORMONAL

1) Avalie o gráfico abaixo:

O gráfico acima representa as variações das concentrações dos hormônios folículo


estimulante (FSH) e luteinizante (LH) durante um ciclo menstrual de 28 dias de
uma mulher que não usa anticoncepcionais. A pílula anticoncepcional é um método
contraceptivo hormonal, que é uma mistura de derivados sintéticos de estrogênio e
progesterona, os quais alteram as concentrações dos hormônios FSH e LH.
Considerando essas informações, assinale a alternativa que apresenta a ação da
pílula sobre o ciclo menstrual.
a) aumenta a concentração do hormônio LH e diminui a concentração do
hormônio FHS.
b) aumenta a concentração dos hormônios LH e FHS no 14.° dia do ciclo
menstrual.
c) aumenta a concentração do hormônio LH e mantém a concentração do
hormônio FHS.
d) diminui a concentração dos hormônios LH e FHS.
e) aumenta a concentração do hormônio FHS e diminui a concentração do
hormônio LH.

2) Avalie o gráfico abaixo:

Em qual posição está


representado o pico do
nível hormonal produzido
pelo corpo lúteo (fase lútea inicial), evidenciando, assim, a fase secretora do
endométrio?

a) Letra E do gráfico.
b) Letra F do gráfico.
c) Letra B do gráfico.
d) Letra D do gráfico.

3) O ciclo menstrual é determinado por alterações dos hormônios produzidos pela


hipófise e pelos ovários. De acordo com os eventos uterinos, é dividido em:
menstruação, a fase proliferativa e a fase secretora. Assinale a
alternativa incorreta sobre tais fases.

a) Na fase proliferativa há a reposição do endométrio.


b) Durante a fase proliferativa ocorre a produção de estrógeno pelo folículo
ovariano em desenvolvimento.
c) Na fase secretora há o espessamento do endométrio determinado pelo
aumento da progesterona.
d) A fonte de progesterona é o corpo lúteo, formado após a ovulação.
e) O fator determinante para que ocorra a menstruação é a diminuição da
concentração de estrógeno.

4) O gráfico abaixo ilustra os níveis dos hormônios sexuais no sangue de uma


mulher e a histologia endomentrial durante o ciclo menstrual. Com base nesse
gráfico, assinale a opção correta.

a) Quando a quantidade de estradiol no sangue é máxima, o endométrio


atinge o máximo espessamento.
b) Ao final de cada ciclo menstrual, normalmente são ovulados diversos
folículos de Graaf.
c) O hormônio folículo estimulante, secretado pela adenohipófise, induz o
desenvolvimento dos folículos ovarianos.
d) Antes da ovulação, o folículo ovariano transforma-se em corpo lúteo,
devido à ação do LH, e passa a secretar estradiol.
e) Após a ovulação, observa-se uma retração do endométrio, decorrente
da equivalência entre a taxas de progesterona e a de estradiol.

5) (UFPR) Em relação ao processo reprodutivo humano, considere as afirmativas


abaixo.

I.         A fase proliferativa do ciclo menstrual, que ocorre antes da ovulação,


apresenta altos níveis de progesterona.
II.        O hormônio dosado pelos testes de gravidez mais comuns é a
gonadotrofina coriônica, a qual impede a involução do corpo lúteo no início da
gravidez.

III.      Uma alta secreção de hormônio luteinizante (LH) é o fator responsável pela
maturação do óvulo.

IV.      Altos níveis de testosterona na circulação sanguínea podem inibir a liberação


de LH ou ICSH pela hipófise masculina.

V.        Se o ciclo menstrual durar 32 dias ao invés de 28, haverá maior


probabilidade de que a ovulação ocorra no décimo sexto dia.

Das afirmativas acima:

a) todas são verdadeiras.

b) apenas I, II, III e V são verdadeiras.

c) apenas II, IV e V são verdadeiras.

d) apenas II, III e V são verdadeiras.

e) apenas I, III e IV são verdadeiras.

6) A pílula anticoncepcional é utilizada como método contraceptivo, porque sua


ação é capaz de bloquear a ovulação no organismo feminino humano. Portant, a
pílula anticoncepcional é uma combinação dos hormônios:

a) Estrógeno e progesterona que inibem a produção de folículo-estimulante e de


luteinizante na hipófise.

b) Estrógeno e progesterona que estimulam a produção de folículo-estimulante e de


luteinizante na hipófise.

c) Folículo-estimulante e luteinizante que estimulam a produção de estrógeno e


progesterona nos ovários.

d) Folículo-estimulante e luteinizante que inibem a produção de estrógeno e de


progesterona nos ovários.

e) progesterona e luteinizante que inibem a produção de folículo-estimulante e de


estrógeno na hipófise.

TEXTO INFORMATIVO SOBRE TROFISMO DO EPITÉLIO ESCAMOSO

Índice citológicos.

Os índices citológicos são métodos quantitativos e qualitativos utilizados para


valorização da atividade hormonal sobre o epitélio vaginal.
Inicialmente o citologista faz uma contagem diferencial entre os quatro tipos
celulares para se estabelecer uma proporção e percentagem. Ao mesmo tempo
observa a maneira pela qual as células estão descamando e a quantidade de
leucócitos e flora bacteriana. São contadas em torno de 400 células.

Seqüência das tarefas:

1º Contagem diferencial dos tipos celulares

Céls. Profundas ..................................%

Céls. Intermediárias ............................%

Céls. Cianófilas superficiais................%

Céls. Eosinófilas superficiais...............%

2º Soma-se a quantidade de células superficiais, ou seja, células cianofílicas e


eosinofílicas. Desta forma obtemos o índice picnótico (I.P.).

3º A percentagem de células eosinofílicas superficiais é chamada de índice


eosinofílico (I.E.).

4º Determinação do índice de Frost (I.F.). Consiste na transcrição de forma objetiva


da contagem diferencial dos tipos celulares. A informação é feita por uma seqüência
de três valores separados por duas traves verticais aparecendo desta forma 3
colunas que representam:

 Coluna da esquerda – quantidade de células profundas do esfregaço;


 Coluna do meio – quantidade de células intermediárias do esfregaço; e
 Coluna da direita – quantidade de células superficiais ou o índice picnótico.

Exemplo: I.F.: = 0 / 80 / 20. Traduz esfregaço com ausência de células profundas


(0%), com numerosas células intermediárias (80%) e algumas células superficiais
(20%).

O índice de Frost complementa o picnótico e eosinofílico dando uma noção geral do


tipo de descamação. Por exemplo: um índice picnótico de zero (IP=0) pode
representar estímulo fraco ou hpoestrogenismo em grau variável. A diferenciação
entre estas situações só poderá ser feita pela presença ou ausência de células
profundas.

5º Descrição do padrão de descamação. Se as células são planas, isoladas e o


esfregaço é limpo, indica atividade estrogênica pura. Porém se as células
descamam pregueadas e aglutinadas com um "backgroud" sujo sugere ação
conjunta com outro hormônio (progesterona, androgênios ou gestogênios).

Os índices picnóticos e eosinofílicos são os indicadores da atividade estrogênica.


Quanto maiores, mais elevado é o nível plasmático de estrogênios. O inverso
também é verdadeiro.

Esfregaços sujos (ricos em leucócitos e flora bacteriana) indicam pobre ou nenhuma


estimulação estrogênica. Esfregaços limpos são indicadores de pele menos
moderada atividade estrogênica.
Para memorizar:

Índice picnótico de 01 a 29% - indicam estímulo estrogênico fraco. Correspondem


aos 7 primeiros dias do ciclo.

Índice picnótico de 30 a 49% - indicam estímulo estrogênico moderado. Observado


do 8º ao 12º dia do ciclo.

Índice picnótico maior que 50% - são indicadores de importante estímulo


estrogênio encontrado normalmente do 13º ao 16º dia do ciclo (período peri-
ovulatório).

Exercícios de leitura dos índice citológicos:

Exemplo 1:

IP = 35 IE = 27 IF = 0 / 65 / 35

Células planas e isoladas. Raros leucócitos e escassa flora de Döderlein.

Comentário: Trata-se de um moderado estímulo estrogênico puro (compatível com


8º dia do ciclo, por exemplo). Traduz-se pela quantidade de 35% de células
superficiais, 65% de células intermediárias e 0% de células profundas. O esfregaço
é do tipo "limpo".

Exemplo 2:

IP = 0 IE = 0 IF = 50 / 50 / 0

Diversos polimorfonucleares neutrófilos e moderada flora bacteriana cocóide.

Comentário: Trata-se de um caso de hipoestrogenismo de moderado para


acentuado, traduzido pela ausência de células superficiais, 50% de células
profundas e intermediárias.

Exemplo 3:

IP = 0 IE = 0 IF = 0 / 100 / 0

Células pregueadas e aglutinadas acentuadamente. Vários leucócitos. Numerosa


flora Döderlein com discreta citólise. Presença de células do tipo navicular.

Comentário: Pode tratar-se de ação conjunta estrogênio-progesterona (gravidez em


evolução não de têrmo), de ação conjunta estrogênio-gestagêno (uso de
anovulatório combinado) ou estrogênio-androgênios (anovulação crônica da
menacme ou do período peri-menopáusico ou ainda da pré-menarca).

Traduz-se por ausência de células superficiais e profundas. A descamação é


essencialmente do tipo intermediário com variantes do tipo navicular. As células
pregueadas e aglutinadas com esfregaço sujo sugerem ação conjunta estrogênio
com progesterona, androgênios ou gestogênios.

 
7) A partir do texto acima:

a) Represente o colo do útero destacando a ectocervice, a endoocervice e a


junção escamocolunar.

b) represente o epitélio escamoso estratificado que compõe a ectocérvice,


contemplando os tipos celulares constituintes.

c) Represente através de esquema como é a regulação da secreção dos


hormônios que agem sobre este epitélio (do hipotálamo ao ovário).

d) Represente 1 esfregaço para cada padrão de trofismo (hipertrófico,


normotrófico, hipotrófico e atrófico).

TEXTO INFORMATIVO SOBRE O HPV:

O HPV, papiloma vírus humano, é o vírus de transmissão sexual mais comum no


mundo. Atualmente a doença atinge milhões de pessoas todos os anos. Por ser
muitas vezes assintomática, a infecção pode passar despercebida por muito tempo.
Pode se manifestar através de verrugas nos genitais e outras áreas do corpo e está
relacionado com doenças pré-cancerígenas. 

Pertence a uma ampla família de vírus diferentes que podem infectar a pele dos
órgãos genitais. Quase todos os tipos foram muito bem estudados e hoje sabemos
que o grupo de HPV que causa lesão pré-cancerígena ou cancerígena (chamado
grupo de alto risco oncogênico) não é o mesmo que geralmente causa as verrugas
genitais (chamado de grupo de baixo risco oncogênico). 
Em 90-95% dos casos, as verrugas genitais são causadas por HPV do grupo de
baixo risco. O HPV é um vírus de DNA, já descritos mais de 200 tipos, agrupados
pelo potencial oncogênico. Aproximadamente 45 tipos infectam o epitélio do trato
anogenital masculino e feminino e podem ser classificados como de baixo risco
(tipos 6, 11, 42, 43 e 44) e de alto risco (tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 46, 51,
52, 56,58, 59 e 68). 

É atribuído potencial oncogênico para alguns tipos de cânceres de colo de útero


(carcinoma espinocelular), vulva e vagina, pênis, ânus, laringe, faringe e cavidade
oral.

Sabemos que os homens contribuem para a infecção nas mulheres e estima-se que
mais de 70% dos parceiros de mulheres com infecção cervical por HPV são
portadores do DNA deste vírus. Existem alguns fatores envolvidos no risco de
infecção: comportamento sexual de risco, início precoce da vida sexual, número de
parceiros sexuais, higiene genital inadequada, alterações da imunidade celular,
ausência da circuncisão masculina, tabagismo e presença de outras DSTs.

Ocorre em aproximadamente 75% da população sexualmente ativa exposta ao


vírus. Os países do Mercosul, incluindo o Brasil, não publicam seus dados
estatísticos sobre DST, mas sabemos que as maiores prevalências pelo mundo são
observadas na África, México e América Central. 

O Ministério da Saúde no Brasil registra a cada ano 137 mil novos casos de infecção
por HPV.

A infecção decorre principalmente do contato sexual sem proteção, que permite,


por meio de microabrasões, a penetração do vírus na camada profunda do tecido
epitelial. Entretanto pode ocorrer pelo contato direto ou indireto com as lesões em
outras partes do corpo. Ainda é descrita a transmissão vertical durante a gestação
ou no momento do parto. 

A maior parte das infecções por HPV se manifesta de uma forma benigna e
geralmente subclínica. Pode ainda se manifestar clinicamente como lesões tipo
“couve-flor”, popularmente conhecida como “crista de galo”, em qualquer parte
do genital masculino e região perianal, podendo ocorrer ainda na boca, sendo
imprescindível a avaliação de todos os locais do corpo. 

 
Diagnóstico
 
A presença do vírus, mesmo em pacientes sem nenhum sintoma, pode ser
detectada por exames moleculares em secreção vaginal. O diagnóstico das
verrugas genitais decorrentes do HPV é clínico e pode ser confirmado por biópsia.
As lesões precursoras do câncer de colo uterino podem ser detectadas por exames
específicos, como por exemplo, o Papanicolau e a colposcopia.
 
Tratamento
De modo geral não existem medicamentos por via oral capazes de eliminar
infecções por vírus. A maioria das medicações contra qualquer tipo de vírus atua na
redução da carga viral e/ou estimulando o sistema imunológico a ficar mais forte e
assim conseguir eliminar o vírus. 

No caso da infecção pelo HPV, até o momento não há tratamento para infecção
latente (aquela que fica adormecida). Na maioria dos casos o próprio organismo se
encarrega de eliminar o vírus. 
As verrugas também precisam ser tratadas, pois o atraso no tratamento das
verrugas genitais pode tornar as lesões mais extensas e potencialmente mais
graves, além do risco de transmissão do vírus para os parceiros. Até recentemente,
a remoção das verrugas genitais era realizada basicamente pela destruição do
tecido afetado por meio de cauterização química ou cirúrgica. 

Esta destruição das lesões parece não apenas diminuir a quantidade de vírus, como
também estimular o sistema imunológico e fazer com que o sistema imunológico
produza células que irão combater e eliminá-lo.

No entanto, cada indivíduo responde de maneira diferente ao tratamento. Alguns


podem precisar de uma sessão de terapia, outros de várias sessões e outros não
respondem ao tratamento convencional. Neste último caso é necessário utilizar  ou
associar a imunoterapia através de pomadas específicas para tratamento adequado.
É um tratamento que ativa o sistema imune de maneira bem mais específica contra
o HPV que está infectando o organismo. 

Existe no mercado um creme de aplicação tópica que contém a substância


imiquimode. As taxas de recorrência das verrugas após aplicação deste creme são
bem baixas. Enquanto os demais procedimentos destroem a verruga, o
imunomodulador aumenta a produção local de substâncias próprias do sistema
imunológico, que auxiliam no combate às doenças virais. Este creme pode ser
aplicado pelo próprio paciente e é indolor.

Lesões precursoras do câncer podem necessitar de tratamentos específicos, como


cirurgias no colo uterino para evitar que continuem progredindo e cheguem ao
estágio maligno.

Prevenção
A vacina de HPV tem como objetivo evitar a infecção. A vacina aprovada no Brasil é
indicada para meninas, mulheres jovens e meninos, entre 9 e 26 anos de idade e é
administrada em 3 doses sendo a 2ª com intervalo de 2 meses após a 1ª dose e a
3ª com intervalo de 6 meses após a 1ª dose. A aplicação é intramuscular e pode
ser feita no braço ou coxa. Já em alguns outros países, a vacina é administrada em
homens e mulheres até 45 anos ou mais. A Vacina nonavalente , que oferece
proteção contra 9 tipos de vírus já foi aprovada pelo FDA mas ainda não está
disponível no Brasil.

Desde Janeiro 2017, na rede pública, meninos de 12 a 13 anos também poderão


receber a vacina. A faixa etária será ampliada gradualmente até 2020, quando a
vacina estará disponível para meninos de 9 a 13 anos. O esquema vacinal consiste
em duas doses, com intervalo de seis meses.

A vacinação também será estendida a homens que vivem com HIV entre 9 e 26
anos. Antes, só as mulheres com HIV desta faixa etária podiam se vacinar
gratuitamente. No caso desse público, o esquema vacinal é de três doses.

Como as vacinas disponíveis têm caráter profilático é necessária a adoção de


políticas de saúde pública para alertar a população evitando assim o primeiro
contágio, seja por meio da prática de sexo seguro, de cuidados higiênicos e de
medidas preventivas, como a criação de programas de circuncisão neonatais e a
orientação pela busca por cuidados urológicos nas suspeitas de infecção por DSTs.

 
É verdade ou mito que o preservativo masculino não protege contra o
HPV? 
É verdade em termos, pois o fato de proteger parte da região genital é
extremamente importante para diminuir o risco de contágio. Ou seja, o
preservativo protege de forma parcial.
 
O preservativo feminino tem um fator de proteção maior que o
preservativo masculino? 
Não, já que o preservativo não consegue proteger todo o contato da pele durante a
relação sexual.
 
Quais os números da doença no Brasil e no mundo? 
Estima-se que até 80% dos adultos com vida sexual ativa já entraram em contato
com o HPV, mas isso não quer dizer presença de infecção, pois, na maioria das
vezes, a doença não se desenvolve.
 
Como a vacina protege contra o HPV? 
A vacina estimula a produção de anticorpos. Assim, essas células de defesa estarão
preparadas para combater a doença em suposto contato com o HPV.
 
A vacina protege contra todos os vírus, logo, contra todos os tipos da
doença? 
Não, mas protege contra os principais subtipos de vírus associados ao câncer.
Então, a probabilidade de ter alguma doença decorrente do HPV se torna
extremamente baixa em quem foi vacinado. 
 
A vacina é segura? 
A vacina contra o HPV já foi testada em mais de 20 mil mulheres de 33 países. Ela
mostrou que é eficaz em reduzir o aparecimento de lesões que resultam no câncer
do colo do útero, doença que ainda mata milhares de mulheres em todo o país. Os
efeitos colaterais mais comuns foram dor e vermelhidão no local da aplicação. A
ocorrência de reação anafilática é extremamente rara.
 
A vacina pode causar cegueira ou paralisia?
A vacina para HPV é bastante segura. Não causa cegueira ou paralisia. Os eventos
adversos mais comuns são dor no local da aplicação e hiperemia no local, que
aparece nas primeiras 48 horas e desaparecem espontaneamente.
 
A vacina de HPV pode influenciar o desenvolvimento sexual precoce de
crianças?
Não.
 
Homens e crianças podem tomar a vacina?
Há 2 produtos comerciais: um deles está aprovado para uso no sexo masculino de
9 a 26 anos de idade e no sexo feminino de 9 a 45 anos de idade. O outro aprovado
apenas para uso no sexo feminino a partir de 10 anos de idade.
 
O HPV pode ser transmitido no parto? 
Sim, no parto vaginal, podendo causar na criança uma doença chamada
papilomatose laríngea. Os  vírus envolvidos são os subtipos 06 e 11, também
cobertos pela vacina quadrivalente (subtipos 6 e 11).
 
O HPV pode deixar a mulher estéril? 
Não.
 
O HPV é perigoso? 
Não há mortalidade associada à simples infecção pelo vírus, e sim pelas doenças
malignas que ele pode causar. De modo geral, os cânceres decorrentes da infecção
pelo HPV se desenvolvem ao longo de muitos anos, podendo ser diagnosticados e
tratados antes de se tornarem um câncer invasivo.  
 
É possível desenvolver a doença e ela se manifestar apenas anos depois?
Sim, é possível contrair a infecção pelo HPV e não manifestar nenhum sintoma
durante muito tempo, e posteriormente ter alguma lesão mais grave. Isso ocorre
em pequena porcentagem de pessoas que não eliminam espontaneamente o
vírus pela imunidade própria.

Você pode contrair o vírus e não desenvolver nenhuma doença? 


A maioria das pessoas que entra em contato com o HPV não irá desenvolver
nenhuma doença, porém é impossível prever quem vai se curar e quem vai
desenvolver um câncer. Por isso que o seguimento é muito importante frente a
uma infecção pelo HPV.

8) Quais são os tipos existentes do vírus HPV e com quais doenças estão
associados?

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9) O Papilomavírus Humano é um vírus de DNA que infecta:


a) os ossos.
b) o sangue.
c) pele e mucosas.
d) os olhos.
e) os músculos.

10) Existem mais de 150 tipos diferentes de vírus HPV, que são classificados em
grupos de alto risco e de baixo risco. Os de alto risco estão relacionados com o
desenvolvimento de câncer. Nas mulheres, os HPV de alto risco relacionam-se,
principalmente, com o
a) câncer de mama.
b) câncer de pele.
c) câncer de colo do útero.
d) câncer de pulmão.
e) câncer de estômago
11) (Olimpíada Brasileira de Biologia) Leia o texto abaixo e responda a esta
questão:
Vacina contra HPV é uma das principais armas de combate ao vírus
Ministério da Saúde incorporou a vacina no SUS para meninas de 9 a 11 anos
O Sistema Único de Saúde (SUS) vai começar a oferecer a vacina contra o Papiloma
Vírus Humano (HPV), a partir de 10 de março, para meninas de 11 a 13 anos, em
postos de saúde e em escolas públicas e privadas de todo o país. A dose, que ajuda
a proteger contra o câncer de colo do útero, estará disponível nos 36 mil postos de
saúde da rede pública durante todo o ano, de acordo com o ministério.
Em 2015, o público-alvo serão as meninas de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, a
ação ficará restrita às meninas de 9 anos. Até 2016, o objetivo do ministério é
imunizar 80% do total de 5,2 milhões de meninas de 9 a 13 anos no país. Embora
seja oferecida no SUS para uma faixa etária restrita, a vacina é recomendada para
jovens de 9 a 26 anos, uma vez que o vírus é transmitido no início da vida sexual.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/
Pode-se afirmar que uma característica do agente causador da doença supracitada
é:
a) ser eucarionte.
b) ser procarionte.
c) possuir metabolismo anaeróbico.
d) “reproduzir” exclusivamente dentro de células.
e) “reproduzir” livremente nos fluidos genitais e salivares.

12) Esfregaço cervical de uma mulher com leucorréia abundante revelou células
epiteliais multinucleadas com núcleos em “vidro fosco” e outras com núcleos
contendo inclusões acidofílicas e ainda outras com os núcleos mostrando
amoldamento de suas superfícies. Esses aspectos são característicos de infecção
por:
a) Papiloma vírus humano (HPV).
b) Gardnerella vaginalis.
c) Leptothrix.
d) Trichomonas vaginalis.
e) Herpes simplex.

13) Com relação aos fatores de risco para câncer cervical, as opções abaixo
mostram afirmativas corretas, EXCETO:
a) Os estudos sugerem não haver associação entre carcinogênese cervical e
tabagismo.
b) O risco está aumentado em pacientes que usam contraceptivos orais.
c) Há uma relação inversa entre o consumo de vitaminas A e C e o risco para
câncer cervical.
d) Risco aumentado em pacientes infectadas por HIV.
e) Risco diminuído em pacientes “protegidas” por programas de prevenção.

14) Entre as manifestações clínicas abaixo, a que melhor combina com o


diagnóstico de tricomoníase é:
a) Sangramento pós-coito e leucorréia.
b) Oligomenorréia e esfregaço cervical rico em linfócitos.
c) Xantorréia bolhosa de odor fétido, dispareunia.
d) Leucorréia, febre e dor pélvica.
e) Pacientes em pós-menopausa com exsudato vaginal purulento.

15) O carcinoma do colo uterino é um dos carcinomas mais prevalentes no país, e


tem incidência estimada em 20 casos para cada 100.000 mulheres no país,
segundo o Ministério da Saúde. As ações governamentais relativas ao carcinoma do
colo uterino incluíram uma nova nomenclatura brasileira para laudos cervicais e
condutas preconizadas, publicada em 2006 e que deve ser adotada pelos
laboratórios e profissionais de saúde que prestam serviços ao SUS. De acordo com
a nomenclatura brasileira, assinale a opção correta.
a) As amostras de boa celularidade mas que não contém elementos da junção
escamocolunar devem ser notificadas como satisfatórias porém limitadas.
b) São elementos da junção escamocolunar as células metaplásicas, o muco, as
células glandulares e as células estromais.
c) Está padronizada como insatisfatória a lâmina com artefatos técnicos em mais de
25% do esfregaço.
d) As amostras devem ser avaliadas quanto à representatividade do epitélio
glandular, escamoso e metaplásico.

16) Acerca da flora cervicovaginal e dos padrões citopatológicos a elas


relacionados, assinale a opção correta.
a) O Leptothrix vaginalis é uma bactéria saprófita em forma de filamento.
Entretanto, quando encontrada em esfregaços cervicais é quase sempre associada
à infecção pelo Trichomonas vaginalis.
b) A monilíase pode ser caracterizada nos esfregaços cervicais pela presença de
hifa septada com ramificação em ângulo agudo e múltiplos brotamentos apicais
leveduriformes.
c) O Actinomyces sp. é um fungo filamentoso freqüentemente encontrado em
pacientes que usam absorventes internos.
d) A Gardnerela vaginalis é um bacilo curto que gera discretas alterações
inflamatórias, com reforço da parede celular das células acometidas, por inclusões
citoplasmáticas contendo o agente infeccioso.

18) Em um estudo realizado em Vitória/ES envolvendo mulheres atendidas em


uma unidade primária de saúde, foram observados os seguintes resultados em
relação à prevalência de infecções intestinais causadas por diferentes
microorganismos:
Com base no quadro acima, cite os principais achados no esfregaço citopatológico
compatíveis com os agentes infecciosos listados.

17) Em relação ao colo do útero, conceitue/explique/descreva os seguintes


achados:

a) Zona de transformação
b) JEC
c) Adenocarcinoma
d) Carcinoma de Células Escamosas
e) Células metaplásicas
f) Células colunares em forma de “favo de mel”
g) Células colunares em forma de “paliçada”
h) Coilócitos
i) Histiócitos
j) Células binucleadas
k) Lesão NIC I
l) Lesão NIC II
m) Lesão NIC III

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