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A reprodução, tal como nos outros seres vivos, para o ser humano é essencial pois permite a

continuidade da espécie.

Reprodução- Conjunto de processos pelos quais os seres vivos formam novos indivíduos
semelhantes a si próprios.

Os organismos dos seres humanos estão preparados para fazer uma reprodução sexuada ou seja, a
união de duas células sexuais, as masculinas e as femininas. Por essa razão, os seres humanos
(homens e mulheres) apresentam órgãos sexuais que permitem a reprodução.

Com o tempo, o corpo humano vai sofrendo algumas diferenças físicas e psicológicas.

Desde que nascemos até aos 10 anos, a única forma de nos identificarmos como do género
masculino ou feminino, é através dos órgãos sexuais, os caracteres sexuais primários e, por questões
culturais como o corte de cabelo ou até mesmo o tipo de roupa.

Caracteres sexuais primários- São os órgãos sexuais. Extremamente, os rapazes apresentam o pénis
e o escroto. Já as raparigas, apresentam a vulva.

A puberdade ocorre entre os 10 e 16 anos, mostra o início da adolescência e o começo do


funcionamento dos sistemas reprodutores. As marcas visíveis disto é a primeira menstruação
(menarca), nas raparigas e nos rapazes é a primeira possível ejaculação. O corpo do ser humano
transforma-se acentuando-se nas diferenças entre os rapazes e as raparigas nos caracteres sexuais
secundários.

Caracteres sexuais secundários- São características físicas, algumas exclusivas nos rapazes, outras
nas raparigas e acentuam as diferenças entre sexos, masculino e feminino.

A puberdade fica completa quando termina o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e
foi atingida a possibilidade reprodutiva, isto é, tornar-se pai ou mãe.

Na puberdade, existe uma glândula no cérebro que começa a produzir hormonas, substâncias
químicas que vão para o sangue e circula para ativar as glândulas sexuais (os ovários das raparigas e
os testículos dos rapazes). Quando as glândulas sexuais detetam esta hormona, começam a produzir
oócitos das raparigas e espermatozoides dos rapazes. As glândulas sexuais também produzem as
suas hormonas que fazem o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.

Nos rapazes:

 Modificação da voz;
 Crescimento de barba e de pelos no peito;
 Crescimento dos órgãos sexuais;
 Possibilidade de ejaculação;
 Aumento da massa muscular.

Em Ambos:

 Aumento da altura e do peso, mais acentuado nos rapazes;


 Aparecimento de pelos nas axilas;
 Aumento da sudorese (produção de suor);
 Crescimento de pelos púbicos.

Nas raparigas:
 Crescimento dos seios (mamas);
 Alargamento e arredondamento das ancas;
 Aparecimento da menstruação;
 Aumento da gordura corporal.

As transformações do corpo humano pelo decorrer da puberdade, são uma preparação para a
reprodução. As mudanças físicas são acompanhadas por mudanças psicológicas. É nesta altura em
que os jovens constroem a sua identidade, e é normal haver dúvidas, ansiedade e insegurança. As
emoções são vividas com muita intensidade. As relações com os outros ganham particular
importância, sejam no grupo de amigos, na família ou na escola.

No entanto, a puberdade deve ser encarada com normalidade, dando apoio aos jovens nesta
importante fase da vida.

Sistemas reprodutores humanos

Ambos os sistemas reprodutores masculino e feminino produzem células sexuais mas o sistema
reprodutor feminino está preparado para a fecundação e para a gravidez, uma coisa que o sistema
reprodutor masculino não faz.

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Sistema reprodutor feminino- É constituído por ovários, trompas de Falópio, útero, vagina e vulva.

Sistema reprodutor masculino- É constituído por testículos, canais deferentes, vesículas seminais,
próstata, uretra, escroto e pénis.

Ovários- Par de glândulas sexuais, em forma de amêndoa. Estão presos ao útero e comunicam com
as trompas de Falópio.

Trompas de Falópio- Canais ocos que se estendem da superfície do ovário até ao útero.

Útero- Órgão de paredes musculosas, comunica com as trompas de Falópio e com a vagina.

Vagina- Canal que se estende do colo do útero à vulva.

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Testículos- Par de glândulas sexuais em forma de amêndoa. Localizam-se no interior do escroto e


comunicam com os canais deferentes.

Canais deferentes- Tubos que ligam os testículos à uretra.

Vesículas seminais- Par de glândulas que se ligam aos canais deferentes e à uretra.

Próstata- Órgão com tamanho e forma de uma castanha e comunica com a uretra.

Uretra- Canal que se inicia na bexiga e atravessa a próstata e o pénis. É comum aos sistemas
reprodutor e urinário.

Pénis- Órgão sexual extremo atravessado pela uretra.

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A partir da puberdade, os sistemas reprodutores iniciam o amadurecimento ou a produção de
células sexuais ou gâmetas, oócitos e espermatozoides, respetivamente. Para além do
desenvolvimento de células sexuais e de produção de hormonas, a função dos sistemas
reprodutores é assegurar condições para a ocorrência da fecundação, bem como para o crescimento
e desenvolvimento do embrião.

Órgão Funções
Ovários Produção de gâmetas femininos (oócitos) e de
hormonas sexuais femininas responsáveis pelo
crescimento dos órgãos sexuais e pelos
caracteres sexuais secundários.
Trompas de Falópio Recolha do oócito libertado periodicamente
pelo ovário durante a ovulação. Este é o local
onde ocorre a fecundação.
Útero Fixação do embrião em caso de gravidez. As
suas paredes são revestidas por uma mucosa
macia que é periodicamente renovada.
Vagina Ligação do útero à vulva. Receção do esperma
depositado pelo pénis durante o ato sexual.
Local por onde ocorre a saída do bebé durante
o parto.
Vulva Proteção extrema, com pegas musculares, das
aberturas da uretra e da vagina

Com a estimulação sexual, os tecidos do pénis enchem-se de sangue, causando o endurecimento e


aumento do tamanho do órgão. Ao estar ereto, o pénis pode entrar na vagina e depositar o
esperma, líquido de cor esbranquiçada que contém espermatozoides.

Órgãos Funções
Testículos Produção de gâmetas masculinos
(espermatozoides) e hormonas sexuais
masculinas, responsáveis por desenvolver os
órgãos sexuais e caracteres sexuais secundários
Canais deferentes Transportam os espermatozoides dos testículos
à uretra
Uretra Conduz o esperma com espermatozoides para
o exterior
Vesículas seminais Produção de um líquido que faz parte do
esperma, rico em nutrientes energéticos
necessários à atividade dos espermatozoides
Próstata Produção de um líquido, que também faz parte
do esperma, que permite a sobrevivência e o
movimento dos espermatozoides
Pénis Introdução do esperma no interior da vagina
durante o ato sexual
Escroto Contenção dos testículos fora da cavidade
abdominal

Ciclo menstrual e fertilidade


O aparecimento da menstruação, o período, é uma das características mais marcantes na puberdade
das raparigas e acontece periodicamente em toda a adolescência e fase adulta. Quando a
menstruação deixa de acontecer, chama-se menopausa e ocorre entre os 45-55 anos.

Nota: Numa resposta de o que é a placenta, temos de dizer que faz trocas de substâncias entre o
feto e a mãe indiretamente, através do cordão umbilical.

A menstruação decorre quando o endométrio se solta das paredes uterinas (desenvolve-se


mensalmente e é um tecido macio para receber e fixar o embrião.

O primeiro dia da menstruação é o primeiro dia de um ciclo menstrual, cuja duração normal é de 28
dias, terminando no primeiro dia da menstruação seguinte.

Período menstrual- 1º-5º dia;

Período Fértil-10º-17º dia

A menstruação faz parte do ciclo menstrual que pode ser dividido em quatro partes:

 Menstruação- ocorre, através da vagina, uma perda de sangue e tecido do endométrio, que
se soltou da parede do útero;
 Fase pré-ovulatória- O oócito desenvolve-se no ovário para poder romper a parede do órgão
e sair para a Trompa de Falópio. O útero inicia a reconstituição do endométrio, para poder
receber um embrião.
 Ovulação- Ocorre a libertação, para a Trompa de Falópio, do oócito desenvolvido no ovário,
normalmente ao 14º dia do ciclo. Por esta altura pode ocorrer uma fecundação e gravidez.
 Fase pós-ovulatória- O útero termina a reconstituição do endométrio. Se não houver
fecundação, o endométrio desprende-se das paredes uterinas, ocorre a menstruação e
inicia-se um novo ciclo.

Alguns sintomas que podem surgir devido à menstruação: dores abdominais, sensibilidade nos seios
e acne.

Da fecundação à nidação

Sem a fecundação, é impossível haver gravidez e a criação de um novo ser.

Fecundação- União de dois gâmetas, um masculino e outro feminino, da qual resulta uma célula, o
ovo ou o zigoto, a partir da qual se desenvolve um novo indivíduo.

A fecundação humana decorre nas trompas de Falópio (sistema reprodutor feminino).

Consultar a página 170 para saber legendar um espermatozoide.

No ato sexual, o pénis liberta o esperma na vagina. Milhões de espermatozoides entram, dirigem-se
ao útero, atravessam-no e deslocam-se ao longo das Trompas de Falópio. Se tiver ocorrido a
ovulação, um dos milhões de espermatozoides vai penetrar no oócito e fundir-se com ele. Assim,
cria-se o ovo, primeira célula do novo ser.

Algumas horas após se criar o ovo, esta célula divide-se em dois, estes dois bocados dividem-se em
dois e assim sucessivamente. Ao mesmo tempo, este conjunto de células embrionárias vai
avançando ao longo das Trompas de Falópio.
Mais ou menos uma semana após a fecundação, a estrutura embrionária liga-se à parede uterina,
revestida por um endométrio macio, espesso e preparado. O futuro embrião deixa-se afundar no
endométrio até ficar totalmente revestido por ele. Este processo é conhecido por nidação.

Nidação- Implantação de uma estrutura embrionária na parede uterina.

Consultar a página 172 para imagens.

Com a estrutura embrionária nele, o endométrio continua espesso para assegurar o


desenvolvimento da gravidez. A menstruação não pode ocorrer, ficando assim interrompida.

Gravidez- Período de cerca de 9 meses (42 semanas), contado a partir da fecundação, que termina
com o nascimento.

A estrutura embrionária é alimentada e protegida pelo endométrio nas primeiras duas a quatro
semanas, cresce e forma o embrião e um conjunto de estruturas para o apoio ao seu
desenvolvimento (anexos embrionários).

Pela quarta semana, o coração começa a bater. Ao fim de 8 semanas, o embrião começa a designar-
se por feto e já tem uma aparência humana. No feto, ao contrário do embrião, os sistemas de órgãos
já estão formados.

Consultar a página 173

Os anexos embrionários formam-se com o embrião e são estruturas que apoiam o seu
desenvolvimento. Os principais anexos embrionários são a placenta, o cordão umbilical e o saco
amniótico.

Placenta- Órgão de trocas entre o embrião e o corpo materno. As trocas são feitas indiretamente.

Através da placenta, parte do oxigénio e substâncias do sangue materno vão para o filho e o dióxido
de carbono e produtos de excreção, produzidos pelo filho passam para o sangue materno. O sangue
da mãe nunca circula no corpo do filho e vice-versa. Apenas existe a troca de substâncias que vêm
do sangue entre eles.

Cordão umbilical- Canal de ligação entre o embrião e a placenta.

Saco amniótico- Bolsa cheia de líquido amniótico, no qual o embrião está mergulhado, a uma
temperatura confortável, e protegido de choques mecânicos.

Consultar os esquemas da página 174 e 175.

A primeira infância corresponde aos primeiros anos de vida de uma criança após o nascimento,
sendo um período muito importante para a saúde e para o equilíbrio do ser humano.

No entanto, a saúde d criança começa antes do nascimento, com o acompanhamento do pai e os


cuidados da mãe em relação à sua gravidez.

Os principais cuidados a ter durante a gravidez são:

 Praticar uma alimentação saudável e controlar o peso;


 Seguir todas as recomendações médicas;
 Não ingerir bebidas alcoólicas e não fumar;
 Praticar exercício físico adequado;
 Adotar um estilo de vida normal, mas calmo, com horas suficientes de descanso e de sono e
um ambiente familiar agradável.

A boa saúde do bebé, após o nascimento e na primeira infância, contribuirá para o normal
desenvolvimento físico e mental do ser humano ao longo da vida.

Alguns dos cuidados a ter com a criança nos primeiros anos de vida são:

 Realizar exames médicos após o nascimento e assegurar o acompanhamento médico ao


longo da infância;
 Alimentar o bebé com leite materno (amamentação);
 Assegurar ao bebé um ambiente familiar tranquilo, seguro e carinhoso;
 Proteger a criança de doenças, vacinando-a de acordo com o Programa Nacional de
Vacinação;
 Introduzir alimentos adequados e educar a criança para uma alimentação saudável;
 Praticar uma boa higiene corporal e oral;
 Facultar à criança o contacto com a natureza e assegurar a sua permanência em ambientes
limpos, arejados e luminosos.

A Reprodução nas plantas

As plantas, como os animais têm de se reproduzir para dar continuidade na sua espécie, para
evitarem a sua extinção.

Na reprodução sexuada (plantas com flor), produzem sementes. Para as formar é necessário haver a
fecundação ou seja, a união de duas células sexuais, uma feminina e outra masculina. As células
sexuais são produzidas nos órgãos reprodutores da flor.

Flor- Parte da planta que contem os órgãos reprodutores.

Uma flor completa é formada por várias peças florais: o pedúnculo, recálculo, sépalas, pétalas,
estames e carpelos. Cada peça floral desempenha uma ou mais funções.

Função de suporte- Permite que a flor se mantenha ligada ao caule e na posição correta.

 Pedúnculo- Une a flor ao caule;


 Recálculo- Localizado no extremo superior do pedúnculo e suporta todas as outras peças
florais.

Função de proteção- Permite proteger as peças mais delicadas da flor, como as pétalas e os órgãos
reprodutores.

 Sépalas- Este conjunto forma o cálice. Geralmente são verdes e mais pequenas do que as
pétalas. Protegem a flor quando ainda está em botão;
 Pétalas- Este conjunto forma a corola. Apresenta cores vistosas para chamar à atenção dos
insetos polinizadores. Protege os órgãos reprodutores da flor.~

Função de reprodução- Permite a produção e a união das células sexuais, assegurando a formação
de novos indivíduos.

 Estames- são os órgãos reprodutores masculinos. São filamentos com uma espécie de saco,
a antera na extremidade superior, suportada por uma haste fina, o filete. As anteras
produzem grãos de pólen. O conjunto dos estames forma o androceu.
 Carpelos- São órgãos reprodutores femininos, formados por três partes, o ovário (contém
óvulos), o estilete (alongado) e o estigma. Na extremidade do carpelo, o estigma. Na
extremidade do carpelo, o estigma tem uma forma larga e produz uma substância pegajosa.
O conjunto dos carpelos forma o gineceu.

Consultar as páginas 184 e 185 importante saber legendar.

Para que a fecundação possa ocorrer, é necessário que os grãos de pólen abandonem os estames e
cheguem aos carpelos das flores. Como as plantas não se podem deslocar em busca de um
companheiro para se reproduzir, a sua solução foi formarem flores com pólenes, néctares e pétalas
vistosas e perfumadas que atraem os insetos e outros animais.

As abelhas, que visitam as flores regularmente por serem atraídas pelo seu néctar, enquanto se
alimentam dele, esfregam os estames, carregados de pólen fazendo com este caia sobre o estigma
do carpelo, havendo assim a fecundação. A este processo chama-se a polinização.

Polinização- Transporte dos grãos de pólen de uma antera para um estigma de uma flor.

As abelhas são um dos agentes polinizadores mais importantes para o ser humano, pois os cereais,
frutos e hortícolas cultivados por nós são polinizados por elas. Atualmente, estas sofrem muitas
ameaças.

Os agentes polinizadores podem ser animais, como insetos, aves e pequenos mamíferos. O vento e a
água também são agentes polinizadores, uma vez que podem transportar grãos de pólen.

Apenas alguns grãos de pólen transportados pela água e pelo vento chegam ao seu destino isto é, o
estigma de uma flor. A polinização resulta melhor quando é feita pelos animais, pois não se
desperdiçam tantos grãos de pólen. Algumas plantas dependem de um só agente polinizador logo,
se este desaparecer, esta espécie deixa de poder fazer a reprodução sexuada e desaparece,
também.

A polinização artificial é feita pelo ser humano em ambientes controlados. Na natureza, a polinização
pode ser cruzada ou direta.

Polinização direta- Ocorre na mesma planta. Os grãos de pólen do estame de uma flor caem sobre o
estigma dessa flor ou sobre o estigma de outra flor mas da mesma planta.

Polinização cruzada- Ocorre entre plantas. Os grãos de pólen do estame de uma flor são
transportados para o estigma de outra flor, pertencente a outra planta.

Apenas nas flores polinizadas pode haver a fecundação, que é necessária à formação de frutos e
sementes.

O estigma de uma flor produza uma substância pegajosa à qual ficam presos os grãos de pólen. Cada
grão de pólen germina ou seja, forma um tubo polínico que atravessa o estilete até chegar a um dos
óvulos que estão contidos no ovário. No tubo polínico forma-se o núcleo sexual masculino que, uma
vez depositado no óvulo, irá unir-se ao núcleo sexual feminino aí existente, ocorrendo a fecundação
e formando-se o ovo. Ao estar formado, este faz divisões celulares sucessivas e transforma-se num
embrião. A rodear o embrião, desenvolve-se um tecido nutritivo, as substâncias de reserva,
constituindo-se a semente.

Consultar as páginas 190 e 191.


Semente- Conjunto formado pelo embrião, por substâncias de reserva e por uma casca protetora, o
tegumento.

As sementes formam-se a partir dos óvulos fecundados e desenvolvem-se no interior do ovário à


medida que todo o conjunto se transforma num fruto. Este processo é conhecido por frutificação.

Frutificação- Transformação do ovário da flor, com um ou mais óvulos fecundados, num fruto com
sementes.

Fruto- É formado pelo pericarpo e por uma ou várias sementes.

O pericarpo resulta, geralmente, da transformação das paredes do ovário, ficando as sementes


protegidas no seu interior. No caso da flor da macieira, o recetáculo intervém também na formação
do pericarpo da maçã.

As plantas apresentam uma grande variedade de frutos. Nos frutos carnudos, como a maçã, o
pêssego, o tomate, a cereja e a laranja, o pericarpo é rico em água e substâncias de reserva;

Nos frutos secos, como a avelã, a noz, a ervilha, o feijão e a fava, o pericarpo é pobre em água e
substâncias de reserva.

Para uma planta, é muito importante que as sementes sejam levadas para o mais longe possível, não
só para assegurar a continuidade da espécie mas também para o aumento do número de indivíduos
daquela espécie e o aumento da área habitada por ela. As sementes apresentam características que
facilitam o seu transporte e a sua dispersão ou disseminação no meio.

Dispersas as sementes, estas podem permanecer em repouso, num estado de vida latente ou seja,
com as suas atividades reduzidas ao mínimo. Esperam, assim, pelas condições ambientais adequadas
à sua germinação.

Germinação- Processo de desenvolvimento de uma nova planta a partir do embrião contido na


semente.

A germinação só ocorre se existirem todas as condições necessárias ao desenvolvimento da nova


planta. As principais condições são:

 Semente em boas condições (livre de fungos e doenças);


 Água na quantidade certa;
 Temperatura adequada;
 Oxigénio disponível no solo.

A germinação implica uma grande absorção de água e rompimento do tegumento da semente.


Emerge, então, a plântula, formada por uma radícula, um caulículo e uma gémula, que originarão,
respetivamente, a raiz, o caule e as folhas.

Enquanto a plântula não realiza a fotossíntese, é alimentada pelas substâncias nutritivas dos tecidos
de reserva da semente.

Consultar a página 197 do manual para mais imagens sobre este processo.

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