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Pitaia

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PITAIA EM SANTA


CATARINA
2º maior produtor nacional

Alternativa para diversificação da propriedade, substituição cultura do tabaco

Concentrada extremo sul catarinense

Sistema de plantio direto de hortaliças

Agricultura mais sustentável, saúde de plantas

Construção coletiva de conhecimentos

Sustentabilidade

Cobertura permanente solo, adubação verde, rotação de culturas

Principal cobertura de solo é o amendoim forrageiro  perene

Uso de quebra ventos (bananeira)

Diversificação de espécies

Integração com animais

Aumentar a resiliência e buscar equilíbrio do agroecossistema

Adubação verde de inverno com plantas de ciclo anual

Oriunda de florestas tropicais, exigente em solos bem drenados, rica MO

Planta de pleno sol para florescer e frutificar

Cactácea “trepadeira” precisa tutoramento

Evitar cultivar em áreas com incidência geadas

PITAIA: PRODUÇÃO DE MUDAS – EPAGRI ITAJAÍ


Cladódio: caule fotossintetizante

Sementes

 Muito utilizado em termos de melhoramento genético, germinação acima de 90-95%,


germinação entre 3-7 dias, 4-8 anos para primeira produção, luz favorece germinação
 Extrai a polpa do fruto, coloca sementes para secar em torno de 48h, armazenar geladeira
(até dois anos) ou serem colocadas para germinar.
 Semeadura feita em recipiente com substrato úmido
 Após Semeadura manter em sala de crescimento com temperatura e umidade controlada,
Ramos repicados, deixam cicatrizar em torno de 15 dias e planta cladódios em embalagens
separadas. Após 2 meses plântulas podem ser repicadas para recipientes individuais onde
serão cultivadas de 1-2 anos até que as mudas possam ser transplantadas a campo

Estaquia

 Mais utilizado e recomendado para a produção de mudas, plantios comerciais


 Ramos inteiros ou segmentos medindo mínimo 20 cm
 Quando cortados devem ser mantidos por duas semanas a meia sombra em local seco para
que o corte cicatrize
 Estacas podem ser plantadas diretamente no campo ou postas para enraizar em
recipientes, sacos plásticos preenchidos com substratos
 Enterrar o mínimo possível para que a estaca se sustente em pé
 Mudas prontas 2-4 meses
 Produção 2-4 anos, produz mais rápido que quando usado semente, diminui o período de
juvenilidade
 Processo de classificação do cladódios, seleção. Corta no comprimento que desejar e faz
cortes na posição basal. Cicatrizar estaca antes de ir para o campo para não haver entrada
doenças, pragas...
 Cura: cicatrização dos cortes 14 dias, sulfato de cobre
 Planta as estacas no substrato e após 2-4 meses pronta para irem campo
 Casa de vegetação: Peso seco das raízes meses mais quentes, meses mais frios maior
numero de brotos. Casa de vegetação pode produzir durante todo o ano mas vão ter
diferenças
 Níveis de sombreamento: 25%
 Aproveitar a poda enraizar mudas
 Pitaia pode ser estaqueada no próprio campo, meses de chuva

Enxertia

Pitaia amarela colombiana: muita podridão, contornar esse problema

Espécie de garfagem

2-3 semanas a região já grudou uma com a outra


Enxertar somente uma gema, eliminar outras gemas deixar só a que enxertou

Furar o cilindro central

Pitaia como porta enxerto de vários cactos ornamentais

VN-White, Orejona, Rebillonga, Halley Comet, American Beauty, Golden, BRS Embrapa Luz do
Cerrado

Autopolinização, mesmo assim recomendável fazer polinização manual

Aquisição de mudas sempre de produtores com registro no RENASEM

Garantia de identificação do material, isentos de pragas e doenças

Valores por estaca R$ 2-20 40cm

Cultivar materiais produtivos e autoférteis

PLANTIO
 Evitar solos encharcados e regiões suscetíveis geadas
 2-4 plantas por palanque
 2,5-3,5 m entre linha e 2-3 m entre plantas
 Palanques de concreto armado
 Altura 1,5-1,7m sobre superfície do solo, facilitar acesso trabalhadores às estruturas das
plantas
 Palanques de madeira possuem baixa durabilidade, tratados tem restrição produção
orgânica
 Objetivo do mourão: suporte para a planta. Escolher mourões adequados, concreto mais
durável. Mourões de pedra alta durabilidade, pesados. Mourão de madeira tratada (na
agricultura orgânica não é permitido)
 Mourão de concreto: alto custo
 Mourão de madeira: menor custo, menor durabilidade
 Mourões em torno de 2 m, 1,5-16m altura do solo
 Espaçamento dos palanques: 4x3 pensando em mecanização tratores
 Estruturas dos cladódios pendentes podem ser feitas usando pneus usados fixados n ápice
do palanque
 Manter um ou dois ramos principais junto ao palanque por planta, com o crescimento
ultrapassando a altura do palanque o ramo se curva e é apoiado ao pneu. Na região de
dobra surgirão novos ramos até que toda a área circular ao redor do pneu esteja
preenchida de ramos
 Sobreposição dos ramos mais velhos que ficam sombreados e não florescem, devem ser
podados pois servem apenas de dreno. Não é necessário realização de podas para
produção
 1º florescimento 1-2 anos depois do plantio com produção de poucos frutos
 Produção cresce ano após ano, estabiliza 4-6º ano
 Produção 10-40 ton/ha

RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO


COLETA ANÁLISE DE SOLO

 Preparo com antecedência, 3-6 meses antes da implantação.


 É uma cultura perene com expectativa de produção 20-25 anos
 Correção da acidez do solo com incorporação do calcário
 Amostragem de solo na camada de 0-20 cm
 Calcário: índice SMP, elevar pH 6 com incorporação do calcário em área total
 Ajustar dose de calcário de acordo com o PRNT
 Análise de solo deve ser realizada anualmente em pomares em produção. Em pomares
jovens coletar o solo ao redor do palanque e em pomares adultos na projeção da copa
 Quando necessário calagem deve ser realizada superficialmente e em área total
 ADUBAÇÃO
 Elevar ou manter os níveis de nutrientes na classe ALTO
 Fornecer nutrientes necessários para crescimento dos cladódios e formação das plantas
 Suprir demandas nutrientes da primeira frutificação
 Boa parte dos nutrientes serão acumulados nos cladódios enquanto outra parte é removida
com a colheita dos frutos
 Para conhecer a dose que será aplicada em cada palanque , dividir a dose por cada planta
 Parcelamento doses no mínimo 4 aplicações
 1º antes da brotação ago/set maior proporção N P e micro
 2º Antes do florescimento out/dez reforço com boro
 3º Primeira frutificação jan/fev maior proporção de potássio se necessário reforçar Ca com
fontes solúveis
 4º final da safra abr/mai menor proporção de N para não estimula desenvolvimento de
novos cladódios, queimadura frio

Adubação de plantio elevar os nutrientes até a faixa adequada

Adubação de manutenção e reposição

Solo de baixa fertilidade ganho acentuado em produtividade

Amostragem de solo: 0-10 cm raízes da pitaia exploram

Fazer anualmente

Na entrelinha fazer a cada 2 anos, 0-20 cm, plantas de cobertura

Calagem Ca e Mg elevar e corrigir de acordo com PRNT

Pomares convencionais : disponibilidade, eficiência, teores de nutrientes, custo-benefício

Associar fontes orgânicas e sintéticas

Micronutrientes via solo

Pomares orgânicos: composto dejeto aves, suínos, bovinos contem principais macro e
micronutrientes que as plantas precisam, plantas de cobertura, fosfato natural e sulfato de
potássio

Parcelar doses:

Entorno da planta dividir a dose pelo numero de plantas no pomar

SPDH
 Uso de quebra ventos: Bananeiras altamente atrativas para abelhas irapuã
 Análise de solo:
 Consorciação com animais: galinheiros móveis
 Utilização de espécies para adubação verde: cobertura do solo e adubação verde.
Controle da erosão, melhora a estrutura do solo, protege de compactação, mantém o solo
mais úmido, ciclagem de nutrientes, incrementa MO, incorpora N (amendoim forrageiro),
evita que o solo alcance altas temperaturas em dias quentes, alimento e abigo para
inimigos naturais de pragas. Aumento da MO por meio da decomposição da palhada.
Controlar o crescimento de plantas espontâneas com roçadas. Amendoim forrageiro porte
rasteiro, rápida cobertura, fixação de N, adaptação ao microclima sombreado.. Pode ser
implantado vegetativamente estolões ou semeadura direta
 Plantas com deficiência de nutrientes estão predispostas a se tornaem alvo mais suscetíveis
de pragas e doenças. Plantas muito verdes , com excesso de N, possuem na seiva
aminoácidos livres que atraem pragas e doenças

FLORESCIMENTO, POLINIZAÇÃO E
FRUTIFICAÇÃO
 Florescimento e frutificação: novembro-abril, 4 picos de florescimento
 Botão floral até antese: 23 dias
 Flores noturnas, abrem 21-22h e fecham na manhã seguinte por volta 9h
 Recomenda-se polinização manual
 Coleta do pólen, com auxílio de um pincel transferir pólen para o estigma. Cobrir a flor com
um copo plástico após a polinização para proteção de eventual chuva, insetos que possam
consumir o pólen. Realizando-se a polinização de noite pode retirar o copo de manhã.
Polinizar espécies de polpa branca com pólen de espécies de polpa vermelha e vice-versa.
 Polinização até a maturação: 29-32 dias
 Mudança de cor da casca verde para vermelho 24-48h. Modo geral a cor caracteriza ponto
de colheita

FLORESCIMENTO

Início do florescimento estacas: 2-4 anos, sementes 4-8 anos

Nov/Dez até Mar/Abr

3-5 picos de florescimento

Máximo florescimento e estabilização 5º ano

18-25 dias botão floral até antese

9-14h antese: abertura

Flores noturnas: 19-20-21h até o dia seguinte 8-9-10h

Polinização natural: coleópteros, abelhas, mariposas, morcegos

Polinização artificial: agita as anteras para captar o pólen e fazer a transferência para estigma

Não precisa esperar flor abrir, na noite que a flor vai abrir já sabe quais vão abrir fica “fofa”
Após polinização proteção com copos plásticos, no dia seguinte já pode tirar

Clima mais ameno demora mais polinização-fecundação 6-7h

Eliminação dos restos florais, flor apodrece

Ensacamento dos frutos que podem ser retirados durante colheita

Produção fora de época: iluminação artificial para induzir florescimento

Em SC não consegue pq não basta luz e tb temperaturas, aqui T°C inverno são mais amenas

Polinização – Maturação 28-32 dias

Ponto de colheita: Coloração do verde para vermelho/amarelo. 30 dias após antese

4-5 colheitas dezembro/abril cortar um pedaço do cladódio

10-40 ton há


 Sempre cortar um pedaço do cladódio além de evitar dano direto ao fruto aumenta o
período de durabilidade
 Frutos se mantêm com características adequadas por 2 semanas em temperatura ambiente
e por um mês quando armazenada 8-10°C
 Algumas espécies são AUTÓGAMAS e se autopolinizam e as ALÓGAMAS precisam de pólen
vindo de outra planta. A recomendação é que se plantem variedades autógamas, pois
mesmo sendo recomendada a polinização manual, essas variedades se autopolinizarão
 Para polinização Hylocereus undatus (branca) e Hyloceurus polyrhizus (vermelha)
recomenda-se utilização pólen Hylocereus costaricensis que pode ser comercializada mas
tem uma alta taxa de rachadura

IMPLANTAÇÃO

1º IMPLANTAÇÃO DA COBERTURA DO SOLO: AMENDOIM FORRAGEIRO  leguminosa FBN

Manter o solo sempre coberto e protegido

Propagação amendoim forrageiro: sementes (baixa taxa de germinação, dormência natural


inviabiliza germinação e o custo é alto)

Propagação vegetativa via estolões, incorporar estolões com grade de disco. Plantar
primavera/verão

Roçada para disponibilizar palhada  disponibilizar MO, N incorporado nos tecidos do amendoim
forrageiro e depois decompõe e disponibiliza nutrientes
Interação com pecuária, se o manejo das pastagens é bom, o gado não vai querer saber das
pitaias

Implantação de culturas alimentícias (moranga, melancia, feijão)

Uso de vegetação nativa/plantas espontâneas, competição não ocorre se tiver uma fertilidade do
solo alta e roçadas. Diminui temperatura solo

Raízes da pitaia são bem superficiais

Centro gelatinoso – Branca comum: distúrbio fisiológico relacionado com genética e nutricional em
solos arenosos onde não há cobertura do solo, fatores ambientais: estresse térmico associado a
estresse hídrico. Desequilíbrio na absorção/metabolização de nutrientes para formação do fruto Ca
e B. Cladódios bem amarelados e murchos, interrompe absorção nutrientes

Queimadura de cladódios implantação de quebra vento para reduzir as queimaduras. Relação com
variações de temperaturas

INFRAESTRUTURA PARA PLANTAÇÃO DE PITAIA

Análise do solo: 5-6 meses antes da implantação

Representatividade da amostra solo

Ferramentas coleta: trado...

Definir as glebas, ferramentas limpas, 10-15 pontos de coleta

Encaminhar para o laboratório oficial

Boro muito importante para pegamento de flor

Índice SMP: calcário, PRNT 100%

Calcário dolomítico (<5% MgO) e calcítico (quando precisar de mais Ca)

pH para cultura da pitaia 6-6,5

Fósforo deve ser aplicado antes de implantar o pomar pq ele é imóvel no solo, raíz precisa ir em
busca do nutriente

Fertilizante Orgânico: aumento da atividade biológica do solo

Fertilizantes Minerais

Escolha dos fertilizantes eficiência x custo

SISTEMA DE CONDUÇÃO
4x1 sistema mais adensado na linha

3 x 1 x 1,5 m

1,15 x 2,5

3,5 x 2m trator médio

Existe espaçamento mais adequado propriedade. Quanto mais adensado produz mais no primeiros
anos, mais mão de obra, tratos culturais

Fruto não climatérico

Durabilidade 2 semanas T°C ambiente e 1 mês refrigerada 8-10°C

Rachadura do fruto: condição natural

Geleificação polpa: sabor textura e odor desagradáveis

Retenção parcial coloração verde

Distúrbio fisiológico flores

2010 principal Branca estéril: precisa de cruzamento

Sistema de condução em trave

ESPÉCIES CULTIVARES

Variedade branca comum 40-50ton hectare, necessita polinização cruzada e colocar copo para
proteção

Pitaia amarela ou colombiana Hylocereus megalanthus possui espinhos, polpa mais doce, pouco
cultivada no Brasil, produz menos que outras espécies e frutos demoram 90-120 dias para
amadurecer. Sensível geadas, podridões pelo excesso de umidade. Frutos muito valorizados.
Alternativa: ambiente protegido

Pitaia do cerrado Hylocereus setaceus pitaya baby, ocorre naturalmente na região nordeste. Casca
vermelha com espinhos que se soltam quando o fruto amadurece e polpa branca, frutos pequenos
e baixa produtividade

Pitaia Golden Hylocereus undatus casca vermelha e polpa branca

Híbridos H undatus; H polyrhizus e H costaricensis

Cruzamento de espécies com polpa branca (H undatus) com de polpa vermelha (H polyrhizus ou H
costaricencis) predominância polpa vermelha
Cultivares autoférteis não necessitam mão de obra para polinização cruzada

BRS Embrapa Lua e Luz do Cerrado polpa branca

Rabilonga

Vietnamese White – pitaia do Vietnã, polpa branca 100% autofértil, pólen doador universal
poliniza a mesma espécie

Rabilonga polpa roxa 100% autofértil, produção mais tardia em comparação polpa branca. Casca
bem grossa, durabilidade 40 dias

Golden de Israel – polpa branca, autofértil mas indica fazer polinização cruzada pois possui
resposta. Suscetibilidade regiões frias

Variedade Catarina: selecionada produtor Orejona x Golden Israel. Bem precoce

MANEJO DE PODA

Induzir florescimento: temperatura 20-30°C, fotoperíodo mínimo 12h, nutrição equilibrada,


idade do cladódio e água disponível

Espécie de clima tropical

Circulação da seiva durante todo o ciclo produtivo

Período leve de repouso junho julho, não entra em dormência

Pitaya frutifica em ramos jovens e velhos desde que contenham gemas. Onde colheu um fruto
não vai mais frutificar, mas ao longo do cladódio desde que contenha gemas e exposição solar vai
frutificar

Vigor na brotação e floração é dependente reservas cladódio, quanto mais maduro mais reservas
mais frutifica

Poda meses maio junho. Conduzir e formar a planta e promover exposição solar

Pode tombar a estrutura se não manejar

Equilíbrio vegeto produtivo

Copa em guarda chuva

Poda em pomares jovens, modelo guarda chuva escolhe brotos mais vigorosos e distribui suporte
de sustentação

Desponte de cladódio: na altura do suporte e do pneu

Poda espaldeira: sistemas adensados

Destinação cladódios: ruas do pomar para ciclagem de nutrientes, matéria orgânica ativando
microbiota solo
Desbrota: brotação sempre está acontecendo, tem que desbrotar, sé deixar ramos principais.
Tesoura de poda ou luva de couro

Adubação verde de inverno: aumentar MO e melhorar propriedades químicas físicas biológicas

Mix de espécies, ciclagem de nutrientes principalmente potássio que a planta tanto necessita,
exploram diferentes camadas solo

DOENÇAS PITAIA

Plantio de mudas sadias, viveiros certificados

Retirar e eliminar ramos atacados

Instrumento de corte pode ser transmissor de fitopatógenos

Maioria das podridões ataca somente tecido de reserva e não penetra no cilindro central

Material eliminado deve ser colocado para fora do pomar, incinerado ou enterrado

Aplicação de calda bordalesa

Não existem agrotóxicos registrados para a cultura

ANTRACNOSE

Pré e pós colheita

Colletotrichum gloesporioides

Alta UR e T°C

Lesões deprimidas concêntricas alaranjadas

PODRIDÃO DE RHIZOPUS

Ataca fruto e necessita de ferimento

Fácil controle

Contato do resto floral com o fruto, ambiente favorável com umidade, ferimentos

Controle retirada dos restos florais 4-6 dias após fertilização do fruto

NEMATOIDES

Meloidogyne

Helicotylenchus

Deformação de raízes (galhas, necroses)


Amarelecimento cladódios, redução crescimento, redução floração e frutos

ANOMALIAS

Ainda não identificadas

PODRIDÃO MOLE Erwinia bactéria

Mais severo em cladódios do que em frutos

Cheiro de podre

Favorecido por períodos chuvosos, alta T°C e deficiência nutricional

FUSARIOSE

Incidência pode chegar 36%

Favorecimento: T°C 12-28°C, alta UR, baixo pH, solo arenoso, desequilíbrio N

Lesões necróticas, lesão seca diferente da bactéria

MANCHA DE BOTYOSPHAERIA

Ataca cladódios

Ocorre com mais frequência em épocas frias

PODRIDÃO DE BIPOLARIS

Ataca cladódios, flores e frutos

Alta umidade, T°C 20-40°C

Estruturas negras

NEMATOIDES que atacam raízes

Não existem fungicidas registrados

Área sem histórico de patógeno

Mudas sadias
Corrigir pH do solo

Plantio em lugares que evitem formação de microclima úmido e sombrio

Drenagem

Calda bordalesa

Podas fitossanitárias

Raspar tecido doente

Desinfecção de ferramentas

PRAGAS
 FORMIGAS CORTADEIRAS
 Danos no cladódio, botões florais e frutos
 Cladódio consumo ao redor, recorta o material
 FORMIGAS DOCEIRAS/CARPINTEIRAS
 Não consome e recorta o material
 Atrás de substâncias açucaradas
 Final do verão tendência das formigas e abrir ninhos para inverno e elas fazem furo nos
frutos
 Madeira como palanque formiga se instala na madeira
 FORMIGAS URTICANTES
 Não ataca a planta, ataca o trabalhador
 ABELHAS
 Irapuá
 Danos cladódios, frutos...
 Folhas não ficam tão recortadas
 Não se mata abelha irapuá
 PERCEVEJOS
 Botões florais, cladódios, frutos
 Sugador da seiva da planta
 Injetam toxinas que destroem tecidos
 Furo é porta de entrada para fungos
 Colheita de grãos ao redor  tomar cuidado
 Conforme região de cultivo varia a fauna dos percevejos que atacam plantio
 PULGÕES
 Botão floral e fruto
 Não tem danos muito significativos
 Chuva lava colônia
 Pulgões são vetores de viroses
 CARACÓIS
 Problema de implantação
 Alimentação direta
 VAQUINHAS
 Coleópteros
 Ocorre quando existe colheita das outras culturas
 COCHONILHAS
 Sugadores
 Cochonilha farinhenta e de carapaças
 CONTROLE
 Químico: denúncias de produtores usando inseticidas na pitaia: crime, não há produtos
registrados
 Diversidade vegetal: abrigo e microclima para insetos benéficos. Inimigos naturais,
aumentar a quantidade
 Aplicar diversificação vegetal: cobertura de solo (amendoim forrageiro)
 Inserir flores: hibisco, barreira
 Banana, Eucalipto quebra vento
 Fragmentos de mata para avelhas irapuá
 Iscas atrativas para abelhas irapuã
 Controle biológico: fungos entomopatogênicos
 Controle mecânico: ensacamento frutos pitaia, TNT, uma semana após polinização, retirar
restos florais
 Adubação correta

DANOS SOL
 Mudas ou estacas transplantadas para o campo que antes ficaram em locais muito
sombreados
 Amarelecimento ou esbranquiçamento cladódio, morte dos tecidos, podridões
 Rustificação: expor mudas cada vez por períodos maiores ao sol
 Plantas adultas: tela de sombreamento 25% (tipo sombrite)
 Caso ocorra mortes e podridões retirar tecidos

PLANTAS DANINHAS
 Roçadas nas ruas e entrelinhas e coroamento plantas próximo palanque.
 Plantio de plantas de cobertura que inibe estabelecimento de plantas daninhas, evita
aquecimento excessivo solo e fica N

IRRIGAÇÃO
 Irrigar pomar com práticas conservacionistas
 Abertura estomática noturna – CAM
 Alta eficiência uso da água
 Indicada cultiva regiões áridas
 Precisa 120 mm água por ano, o problema é a má distribuição
 Quase não necessita de irrigação se adotar práticas conservacionistas
 Água deve infiltrar no solo de forma lenta
 Tipos de irrigação
 Pivô central: laranja
 Aspersão: mais recomendado para pitaia, irrigando projeção copa, irriga raízes na parte
aérea
 Combate a geada apesar de não ser recomendado plantio pitaia nessas áreas
 Microaspersão só nas raízes, não molha o cladódio, reduz doença
 Gotejamento:
 Demanda hídrica é suprida só com raízes

PÓS COLHEITA
 Fruto não climatérico
 Precisa colher próximo maturação fisiológica
 30 dias após polinização pode ser colhida
 Aumento coloração e degradação clorofila aumento de SS diminui acidez e firmeza
 Armazenamento 7-35 dias
 Evitar dano mecânico
 Temperatura, UR, tecnologias
 Ponto de colheita: número de dias após floração e mudança de coloração
 Imaturo: Dano por frio
 Sobremaduro: maior incidência de podridões
 Colher com parte do cladódio e evitar dano mecânico nos frutos
 Sanidade dos equipamentos e caixas
 Colher em horas mais frescas do dia, remover o mais breve possível calor de campo
 Caixas de plástico e evitar empilhamento
 TEMPERATURA 8-10°C
 Abaixo de 8°C para cv vermelhas dano frio
 Abaixo de 6°C para cultivares amarelas dano frio
 Dano frio distúrbio fisiológico aparência externa normal mas quando corta machas de
coloração escurecida e odor e sabor inadequado. Temperatura e colher frutos muito
imaturos principais fatores que causam dano por frio
 UMIDADE RELATIVA
 Muito sensível perda de umidade
 Murchamento redução volume danos aparência e sabor secagem brácteas
 90%
 OUTRAS TECNOLOGIAS
 AC: elevar CO2 e reduzir O2
 Manejo do etileno
 Manejo de podridões, pouco ou nenhum fungicida registrado pós colheita
 Manejo preventivo: reduzir dano mecânico, boas práticas de sanidade, manejo T°C
 ALTERNATIVAS FUTURAS
 Embalagens saco plástico com micro perfurações aumentando UR
 Biofilmes prevenir perda de umidade, perda de compostos
 Embalagens

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