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Sustentabilidade
Diversificação de espécies
Sementes
Estaquia
Enxertia
Espécie de garfagem
VN-White, Orejona, Rebillonga, Halley Comet, American Beauty, Golden, BRS Embrapa Luz do
Cerrado
PLANTIO
Evitar solos encharcados e regiões suscetíveis geadas
2-4 plantas por palanque
2,5-3,5 m entre linha e 2-3 m entre plantas
Palanques de concreto armado
Altura 1,5-1,7m sobre superfície do solo, facilitar acesso trabalhadores às estruturas das
plantas
Palanques de madeira possuem baixa durabilidade, tratados tem restrição produção
orgânica
Objetivo do mourão: suporte para a planta. Escolher mourões adequados, concreto mais
durável. Mourões de pedra alta durabilidade, pesados. Mourão de madeira tratada (na
agricultura orgânica não é permitido)
Mourão de concreto: alto custo
Mourão de madeira: menor custo, menor durabilidade
Mourões em torno de 2 m, 1,5-16m altura do solo
Espaçamento dos palanques: 4x3 pensando em mecanização tratores
Estruturas dos cladódios pendentes podem ser feitas usando pneus usados fixados n ápice
do palanque
Manter um ou dois ramos principais junto ao palanque por planta, com o crescimento
ultrapassando a altura do palanque o ramo se curva e é apoiado ao pneu. Na região de
dobra surgirão novos ramos até que toda a área circular ao redor do pneu esteja
preenchida de ramos
Sobreposição dos ramos mais velhos que ficam sombreados e não florescem, devem ser
podados pois servem apenas de dreno. Não é necessário realização de podas para
produção
1º florescimento 1-2 anos depois do plantio com produção de poucos frutos
Produção cresce ano após ano, estabiliza 4-6º ano
Produção 10-40 ton/ha
Fazer anualmente
Pomares orgânicos: composto dejeto aves, suínos, bovinos contem principais macro e
micronutrientes que as plantas precisam, plantas de cobertura, fosfato natural e sulfato de
potássio
Parcelar doses:
SPDH
Uso de quebra ventos: Bananeiras altamente atrativas para abelhas irapuã
Análise de solo:
Consorciação com animais: galinheiros móveis
Utilização de espécies para adubação verde: cobertura do solo e adubação verde.
Controle da erosão, melhora a estrutura do solo, protege de compactação, mantém o solo
mais úmido, ciclagem de nutrientes, incrementa MO, incorpora N (amendoim forrageiro),
evita que o solo alcance altas temperaturas em dias quentes, alimento e abigo para
inimigos naturais de pragas. Aumento da MO por meio da decomposição da palhada.
Controlar o crescimento de plantas espontâneas com roçadas. Amendoim forrageiro porte
rasteiro, rápida cobertura, fixação de N, adaptação ao microclima sombreado.. Pode ser
implantado vegetativamente estolões ou semeadura direta
Plantas com deficiência de nutrientes estão predispostas a se tornaem alvo mais suscetíveis
de pragas e doenças. Plantas muito verdes , com excesso de N, possuem na seiva
aminoácidos livres que atraem pragas e doenças
FLORESCIMENTO, POLINIZAÇÃO E
FRUTIFICAÇÃO
Florescimento e frutificação: novembro-abril, 4 picos de florescimento
Botão floral até antese: 23 dias
Flores noturnas, abrem 21-22h e fecham na manhã seguinte por volta 9h
Recomenda-se polinização manual
Coleta do pólen, com auxílio de um pincel transferir pólen para o estigma. Cobrir a flor com
um copo plástico após a polinização para proteção de eventual chuva, insetos que possam
consumir o pólen. Realizando-se a polinização de noite pode retirar o copo de manhã.
Polinizar espécies de polpa branca com pólen de espécies de polpa vermelha e vice-versa.
Polinização até a maturação: 29-32 dias
Mudança de cor da casca verde para vermelho 24-48h. Modo geral a cor caracteriza ponto
de colheita
FLORESCIMENTO
Polinização artificial: agita as anteras para captar o pólen e fazer a transferência para estigma
Não precisa esperar flor abrir, na noite que a flor vai abrir já sabe quais vão abrir fica “fofa”
Após polinização proteção com copos plásticos, no dia seguinte já pode tirar
Em SC não consegue pq não basta luz e tb temperaturas, aqui T°C inverno são mais amenas
10-40 ton há
Sempre cortar um pedaço do cladódio além de evitar dano direto ao fruto aumenta o
período de durabilidade
Frutos se mantêm com características adequadas por 2 semanas em temperatura ambiente
e por um mês quando armazenada 8-10°C
Algumas espécies são AUTÓGAMAS e se autopolinizam e as ALÓGAMAS precisam de pólen
vindo de outra planta. A recomendação é que se plantem variedades autógamas, pois
mesmo sendo recomendada a polinização manual, essas variedades se autopolinizarão
Para polinização Hylocereus undatus (branca) e Hyloceurus polyrhizus (vermelha)
recomenda-se utilização pólen Hylocereus costaricensis que pode ser comercializada mas
tem uma alta taxa de rachadura
IMPLANTAÇÃO
Propagação vegetativa via estolões, incorporar estolões com grade de disco. Plantar
primavera/verão
Roçada para disponibilizar palhada disponibilizar MO, N incorporado nos tecidos do amendoim
forrageiro e depois decompõe e disponibiliza nutrientes
Interação com pecuária, se o manejo das pastagens é bom, o gado não vai querer saber das
pitaias
Uso de vegetação nativa/plantas espontâneas, competição não ocorre se tiver uma fertilidade do
solo alta e roçadas. Diminui temperatura solo
Centro gelatinoso – Branca comum: distúrbio fisiológico relacionado com genética e nutricional em
solos arenosos onde não há cobertura do solo, fatores ambientais: estresse térmico associado a
estresse hídrico. Desequilíbrio na absorção/metabolização de nutrientes para formação do fruto Ca
e B. Cladódios bem amarelados e murchos, interrompe absorção nutrientes
Queimadura de cladódios implantação de quebra vento para reduzir as queimaduras. Relação com
variações de temperaturas
Fósforo deve ser aplicado antes de implantar o pomar pq ele é imóvel no solo, raíz precisa ir em
busca do nutriente
Fertilizantes Minerais
SISTEMA DE CONDUÇÃO
4x1 sistema mais adensado na linha
3 x 1 x 1,5 m
1,15 x 2,5
Existe espaçamento mais adequado propriedade. Quanto mais adensado produz mais no primeiros
anos, mais mão de obra, tratos culturais
ESPÉCIES CULTIVARES
Variedade branca comum 40-50ton hectare, necessita polinização cruzada e colocar copo para
proteção
Pitaia amarela ou colombiana Hylocereus megalanthus possui espinhos, polpa mais doce, pouco
cultivada no Brasil, produz menos que outras espécies e frutos demoram 90-120 dias para
amadurecer. Sensível geadas, podridões pelo excesso de umidade. Frutos muito valorizados.
Alternativa: ambiente protegido
Pitaia do cerrado Hylocereus setaceus pitaya baby, ocorre naturalmente na região nordeste. Casca
vermelha com espinhos que se soltam quando o fruto amadurece e polpa branca, frutos pequenos
e baixa produtividade
Cruzamento de espécies com polpa branca (H undatus) com de polpa vermelha (H polyrhizus ou H
costaricencis) predominância polpa vermelha
Cultivares autoférteis não necessitam mão de obra para polinização cruzada
Rabilonga
Vietnamese White – pitaia do Vietnã, polpa branca 100% autofértil, pólen doador universal
poliniza a mesma espécie
Rabilonga polpa roxa 100% autofértil, produção mais tardia em comparação polpa branca. Casca
bem grossa, durabilidade 40 dias
Golden de Israel – polpa branca, autofértil mas indica fazer polinização cruzada pois possui
resposta. Suscetibilidade regiões frias
MANEJO DE PODA
Pitaya frutifica em ramos jovens e velhos desde que contenham gemas. Onde colheu um fruto
não vai mais frutificar, mas ao longo do cladódio desde que contenha gemas e exposição solar vai
frutificar
Vigor na brotação e floração é dependente reservas cladódio, quanto mais maduro mais reservas
mais frutifica
Poda meses maio junho. Conduzir e formar a planta e promover exposição solar
Poda em pomares jovens, modelo guarda chuva escolhe brotos mais vigorosos e distribui suporte
de sustentação
Destinação cladódios: ruas do pomar para ciclagem de nutrientes, matéria orgânica ativando
microbiota solo
Desbrota: brotação sempre está acontecendo, tem que desbrotar, sé deixar ramos principais.
Tesoura de poda ou luva de couro
Mix de espécies, ciclagem de nutrientes principalmente potássio que a planta tanto necessita,
exploram diferentes camadas solo
DOENÇAS PITAIA
Maioria das podridões ataca somente tecido de reserva e não penetra no cilindro central
Material eliminado deve ser colocado para fora do pomar, incinerado ou enterrado
ANTRACNOSE
Colletotrichum gloesporioides
Alta UR e T°C
PODRIDÃO DE RHIZOPUS
Fácil controle
Contato do resto floral com o fruto, ambiente favorável com umidade, ferimentos
Controle retirada dos restos florais 4-6 dias após fertilização do fruto
NEMATOIDES
Meloidogyne
Helicotylenchus
ANOMALIAS
Cheiro de podre
FUSARIOSE
Favorecimento: T°C 12-28°C, alta UR, baixo pH, solo arenoso, desequilíbrio N
MANCHA DE BOTYOSPHAERIA
Ataca cladódios
PODRIDÃO DE BIPOLARIS
Estruturas negras
Mudas sadias
Corrigir pH do solo
Drenagem
Calda bordalesa
Podas fitossanitárias
Desinfecção de ferramentas
PRAGAS
FORMIGAS CORTADEIRAS
Danos no cladódio, botões florais e frutos
Cladódio consumo ao redor, recorta o material
FORMIGAS DOCEIRAS/CARPINTEIRAS
Não consome e recorta o material
Atrás de substâncias açucaradas
Final do verão tendência das formigas e abrir ninhos para inverno e elas fazem furo nos
frutos
Madeira como palanque formiga se instala na madeira
FORMIGAS URTICANTES
Não ataca a planta, ataca o trabalhador
ABELHAS
Irapuá
Danos cladódios, frutos...
Folhas não ficam tão recortadas
Não se mata abelha irapuá
PERCEVEJOS
Botões florais, cladódios, frutos
Sugador da seiva da planta
Injetam toxinas que destroem tecidos
Furo é porta de entrada para fungos
Colheita de grãos ao redor tomar cuidado
Conforme região de cultivo varia a fauna dos percevejos que atacam plantio
PULGÕES
Botão floral e fruto
Não tem danos muito significativos
Chuva lava colônia
Pulgões são vetores de viroses
CARACÓIS
Problema de implantação
Alimentação direta
VAQUINHAS
Coleópteros
Ocorre quando existe colheita das outras culturas
COCHONILHAS
Sugadores
Cochonilha farinhenta e de carapaças
CONTROLE
Químico: denúncias de produtores usando inseticidas na pitaia: crime, não há produtos
registrados
Diversidade vegetal: abrigo e microclima para insetos benéficos. Inimigos naturais,
aumentar a quantidade
Aplicar diversificação vegetal: cobertura de solo (amendoim forrageiro)
Inserir flores: hibisco, barreira
Banana, Eucalipto quebra vento
Fragmentos de mata para avelhas irapuá
Iscas atrativas para abelhas irapuã
Controle biológico: fungos entomopatogênicos
Controle mecânico: ensacamento frutos pitaia, TNT, uma semana após polinização, retirar
restos florais
Adubação correta
DANOS SOL
Mudas ou estacas transplantadas para o campo que antes ficaram em locais muito
sombreados
Amarelecimento ou esbranquiçamento cladódio, morte dos tecidos, podridões
Rustificação: expor mudas cada vez por períodos maiores ao sol
Plantas adultas: tela de sombreamento 25% (tipo sombrite)
Caso ocorra mortes e podridões retirar tecidos
PLANTAS DANINHAS
Roçadas nas ruas e entrelinhas e coroamento plantas próximo palanque.
Plantio de plantas de cobertura que inibe estabelecimento de plantas daninhas, evita
aquecimento excessivo solo e fica N
IRRIGAÇÃO
Irrigar pomar com práticas conservacionistas
Abertura estomática noturna – CAM
Alta eficiência uso da água
Indicada cultiva regiões áridas
Precisa 120 mm água por ano, o problema é a má distribuição
Quase não necessita de irrigação se adotar práticas conservacionistas
Água deve infiltrar no solo de forma lenta
Tipos de irrigação
Pivô central: laranja
Aspersão: mais recomendado para pitaia, irrigando projeção copa, irriga raízes na parte
aérea
Combate a geada apesar de não ser recomendado plantio pitaia nessas áreas
Microaspersão só nas raízes, não molha o cladódio, reduz doença
Gotejamento:
Demanda hídrica é suprida só com raízes
PÓS COLHEITA
Fruto não climatérico
Precisa colher próximo maturação fisiológica
30 dias após polinização pode ser colhida
Aumento coloração e degradação clorofila aumento de SS diminui acidez e firmeza
Armazenamento 7-35 dias
Evitar dano mecânico
Temperatura, UR, tecnologias
Ponto de colheita: número de dias após floração e mudança de coloração
Imaturo: Dano por frio
Sobremaduro: maior incidência de podridões
Colher com parte do cladódio e evitar dano mecânico nos frutos
Sanidade dos equipamentos e caixas
Colher em horas mais frescas do dia, remover o mais breve possível calor de campo
Caixas de plástico e evitar empilhamento
TEMPERATURA 8-10°C
Abaixo de 8°C para cv vermelhas dano frio
Abaixo de 6°C para cultivares amarelas dano frio
Dano frio distúrbio fisiológico aparência externa normal mas quando corta machas de
coloração escurecida e odor e sabor inadequado. Temperatura e colher frutos muito
imaturos principais fatores que causam dano por frio
UMIDADE RELATIVA
Muito sensível perda de umidade
Murchamento redução volume danos aparência e sabor secagem brácteas
90%
OUTRAS TECNOLOGIAS
AC: elevar CO2 e reduzir O2
Manejo do etileno
Manejo de podridões, pouco ou nenhum fungicida registrado pós colheita
Manejo preventivo: reduzir dano mecânico, boas práticas de sanidade, manejo T°C
ALTERNATIVAS FUTURAS
Embalagens saco plástico com micro perfurações aumentando UR
Biofilmes prevenir perda de umidade, perda de compostos
Embalagens