Enga Agra DSc Viviane Ruppenthal

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• RESUMO DA AULA:
Aspectos básicos da fisiologia e morfologia
de plantas;

Conceito de poda e características das

plantas não podadas;

Objetivos da poda;

Tipos de poda;

Outras denominações de poda;

Operações da poda;

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 ASPECTOS BÁSICOS DA FISIOLOGIA E MORFOLOGIA DE
PLANTAS:

Importante conhecer alguns princípios básicos de

fisiologia e morfologia das plantas;

A poda influência: o crescimento, absorção de água e

nutrientes, entre outras;

Um dos princípios FISIOLÓGICOS fundamentais é que:

“O excesso de crescimento vegetativo reduz a

quantidade de frutos e o excesso de frutos reduz a
qualidade dos mesmo”....

ou seja,

.....existe uma relação inversa entre vigor e

produtividade.
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 Outros princípios fisiológicos da poda citados na
literatura:

- Os ramos geralmente apresentam

dominância apical;

 o ápice caulinar produz uma quantidade de auxina

que inibe o crescimento das gemas laterais.

 Quando este é
podado, as
gema laterais se
desenvolvem
formando novos
ramos.

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 - O vigor dos brotos depende de sua posição e
quantidade no ramo;

brotos verticais são principalmente

lenhosos, assim, quanto mais vertical o
ramos, mais vigoroso ele será;

quanto mais severa for a poda de um

ramo, maior será seu vigor na brotação,
por isso, a poda curta é indicada para
ramos debilitados, e a longa para as
vigorosas.

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 RAMO DE CRESCIMENTO ORIGINAL

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Foto: I. Melo, Incaper-ES.

 PODA LONGA ou LEVE (Encurtamento do ramo com
realização apenas do DESPONTE)

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Foto: I. Melo, Incaper-ES.

 PODA DRÁSTICA OU CURTA
(Realização de encurtamento do ramo em “COROA”: ± 1cm)

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Foto: I. Melo, Incaper-ES.

 - As condições de clima e solo afetam o vigor e
a fertilidade das gemas;

- Ramos que recebem mais luz são mais

produtivos e apresentam maior circulação de
seiva;

- Há espécies que frutificam em ramos do ano

e outra em ramos de um ou mais anos;

- A poda drástica retarda a frutificação, pois

exige crescimento vegetativo que é
antagônico ás funções reprodutivas;
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 - A redução da área foliar pode debilitar a
planta;

- A circulação da seiva é mais intensa em

ramos retos e verticais;

- Ramos posicionados verticalmente

proporcionam o crescimento vegetativo,
enquanto ramos horizontais favorecem as
gemas reprodutivas;

- As podas variam com a espécie, a finalidade

e a idade da planta.
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 Com relação a MORFOLOGIA, deve-se ter
conhecimento básico da classificação das gemas
quanto as duas funções:

- GEMA: são estruturas meristemáticas

fundamentais das plantas, pois dão origem a
todas as estruturas da parte aérea.

- Tipos de gemas:

 Gemas vegetativas

 Gemas floríferas

 Gemas mistas

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  Gema florífera: quando se desenvolve,
forma uma flor ou inflorescência, apresenta
forma arredondada e destacada, em geral,
apresenta um volume maior que as gemas
vegetativas.

 Gema mista: é aquela que se desenvolve e

forma ramos que trazem botões florais;

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 Figura 4. Gemas de pessegueiro, que produz em ramos do ano,
antes (a) e após a brotação (b).

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Figura 5. Estádios de
brotação de gemas de
ameixeira, pessegueiro
e caquizeiro.

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Figura 6. Gemas mista de videira, que produz em ramos do ano, antes e
após a brotação.

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 Figura 7. Estádios de brotação de gemas de quivizeiro e videira.

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 CONCEITO DE PODA E AS CARACTERÍSTICAS DAS
PLANTAS NÃO PODADAS:

Palavra que vem do latim putare, que significa limpar,

cortar, desbastar, derramar;

No conceito fitotécnico:

“É considerada uma técnica cultural utilizada para

alterar o desenvolvimento natural da planta.”

ou,

“É o conjunto de cortes executados numa árvore, com a

finalidade de regularizar a produção, aumentar e
melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio
entre frutificação e a vegetação normal.”

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 Quais as características que o podador deseja
alterar nas plantas com a poda:

- Forma: uma planta não podada, em

condições naturais apresenta grande volume
de copa. O interior da copa é mais denso e
sombreado, com ramos secos, o que dificulta
os tratos culturais e tratamentos
fitossanitários;

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 Figura 8. Planta de lichieira não podada..
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 - Irregularidade de produção: geralmente as
plantas não podadas, após se desenvolverem
e acumularem reservas, apresentam uma
abundante frutificação. Os frutos são em
maior número, porém de menor tamanho.
Frutos se localizam em locais não acessíveis
dificultando e encarecendo a colheita.

 Após a colheita, o crescimento vegetativo

é pequeno, ocorrendo pouco acúmulo de
reserva, fazendo com que a próxima
frutificação seja desabilitada.
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 OBJETIVOS DA PODA:

Alterar a forma natural da planta: modificar a

arquitetura da planta a fim de torná-la de menor porte,
proporcionando melhor iluminação e arejamento no interior
da copa e facilitar os tratos culturais e o manuseio das
plantas;

Regularizar a produção: obter produção regulares

anualmente, com frutos de boa qualidade;

Manter a forma, a sanidade e o vigor da planta: é

realizada principalmente após a colheita em plantas adultas
para controlar seu vigor e sanidade.

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 TIPOS DE PODAS:

Quando a poda é realizada com o objetivo de formar a

estrutura da planta, é denominada de:

- PODA DE FORMAÇÃO:

 Tem por objetivo formar uma boa estrutura de

copa, deixando-a simétrica e arejada, o que
facilita os tratos culturais e garante uma maior
resistência a tombamentos e quebras de galhos;

 Realizada nos primeiros anos após o plantio (de

três a quatro anos, dependendo da espécie) e neste
período deve-se priorizar o desenvolvimento
vegetativo, evitando que a planta entre em
produção;

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 Figura 9. Poda de formação vista de cima: a) pernada; B) braços;
C) ramos.
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 Figura 10. Poda e condução da figueira no sistema tradicional.
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 Figura 11. Figueira podada.
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 TIPOS DE PODAS:

- PODA DE FRUTIFICAÇÃO OU PRODUÇÃO:

 Consiste na retirada do excesso de ramos

produtivos para obter o equilíbrio entre
vegetação e frutificação, evitando alternâncias de
safras;

 É realizada durante a fase produtiva das plantas;

 Obs.: a poda não aumenta a produção de frutos,

mas regulariza a produção, com frutos que atendem
as exigências de mercado.

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 Ex.: a goiabeira produz em ramos novos, com crescimento
moderado, assim, a poda de frutificação, consiste no
encurtamento dos ramos que já produziram para gerar
novos ramos;

- Tipos de Poda de Frutificação:

* Continua: consiste em constantes repasses feitos

dentro do pomar para realização do encurtamento dos ramos
que já produziram, respeitando sempre ± 30 dias
(“descanso”) após a colheita dos frutos nesses ramos;

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* Continua:

Figura 16. Poda continua na goiabeira.

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 Ex.: a goiabeira produz em ramos novos, com crescimento
moderado, assim, a poda de frutificação, consiste no
encurtamento dos ramos que já produziram para gerar
novos ramos;

- Tipos de Poda de Frutificação:

* Continua: consiste em constantes repasses feitos

dentro do pomar para realização do encurtamento dos ramos
que já produziram, respeitando sempre ± 30 dias
(“descanso”) após a colheita dos frutos nesses ramos;

* Total: consiste no encurtamento simultâneo de

todos os ramos que produziram na última safra, 30 dias
após a colheita;

- Evitar deixar a planta totalmente desfolhada

 fotossíntese;
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* Total ou drástica:

Figura 17. Poda total ou drástica na goiabeira.

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 TIPOS DE PODAS:

- PODA DE LIMPEZA:

 É realizada principalmente na fase de repouso

fisiológico das plantas e após a poda de
frutificação;

 Realizada rigorosamente uma vez por ano;

 Nesta operação são retirados o excesso de ramos,

que estejam mal posicionados, secos, fracos,
excessivamente vigorosos ou contaminados
(doenças).

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✓ LEVANTAMENTO DE COPA: consiste na eliminação
de ramos que estiverem até 0,70 cm de altura.

- Objetivos: ajuda no controle

das ervas daninhas, facilita a
aplicação de “mulching” e a
melhor distribuição de água de
irrigação por aspersão, também
evita que frutos dos ramos baixos
entrem em contato com o solo.

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 Figura 18. Poda de levantamento da copa da mangueira.
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✓ PODA DE ABERTURA CENTRAL: consiste na
eliminação de ramos que tenham ângulo de inserção
menor que 45º.

- Objetivos: conseguir uma maior

iluminação, favorecendo a
emissão de flores provenientes
de madeira velha e aproveitando-
se a tendência cauliflora da
manga.

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✓ PODA LATERAL: deve ser
realizado em pomares que
contenham alta densidade
populacional por área, onde se
registra o encontro de copas,
ocasionando queda de produção;

✓ Objetivo: evitar a competição por

luz entre as linhas de plantio
como também facilitar a entrada
de tratores e máquinas para
aplicação de defensivos e
adubos;

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✓ Feita obedecendo a
uma inclinação de
15º em relação ao
eixo vertical relativo
à base da planta.

Figura 19. Inclinação da poda lateral para maior

eficiência de insolação.
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 Figura 20. Planta de citrus após poda lateral – Fazenda Cambury,
Matão/SP, 2013.
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✓ PODA DE TOPO: é feita para
diminuir a altura das plantas.
Normalmente, considera-se uma
altura máxima igual a 55% do
espaçamento entre as fileiras da
planta;

✓ Poda deve ser feita anualmente,

de preferência logo após a
colheita, podando ramos com
diâmetro menor de 2 cm;

✓ Objetivo: facilitar o controle de

pragas e doenças e a colheita.
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✓ Recomenda-se a poda em ângulos de 15º a 30º.

Figura 21. Tipos de poda de topo utilizados na citricultura: horizontal

(esquerda) e em duas sessões inclinadas (direita).
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 Figura 22. Poda de topo na mangueira.
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 Figura 23. Poda de topo no citrus.

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 OUTRAS DENOMINAÇÕES DE PODA:

De acordo com a época em que é realizada:

- PODA DE INVERNO (OU PODA SECA):

 Nas plantas de clima

temperado, com o
pêssego, uva, entre
outras, que são
caducifólias, ou seja, que
perdem suas folhas no
outono, executa-se tanto
a poda de limpeza como
a de frutificação no
inverno e início da
primavera. Figura 24. Poda de inverno em
pessegueiro.
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 - PODA DE VERÃO (OU PODA VERDE):

 É realizada durante o período de

desenvolvimento vegetativo, quando as plantas
se apresentam totalmente enfolhadas.

 Esta forma de poda é importante e complementa a

poda de inverno, pois permite uma seleção mais
criteriosa dos ramos, facilitando a penetração da luz
e canalizando as energias para os ramos
remanescentes, melhorando a qualidade dos frutos.

 Compreende as operações de: esladroamento,

desponte, desbrota, desfolha, incisão e anelamento,
desbaste e desnetamento.

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 Figura 25. Poda verde em videira.

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 De acordo com a intensidade da poda:

As podas mais intensas são realizadas com os objetivos

de reformar e renovar a estrutura e partes da planta.

- PODA DRÁSTICA:

 Deve ser considerada

quando parte da
arquitetura principal da
planta, como tronco, e
ramos primários, são
cortados com a
finalidade de serem
reformados e
renovados.
Figura 26. Poda drástica da
goiabeira.
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 Figura 27. Plantas de laranjeira doce após pode drástica.
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 - PODA DE RENOVAÇÃO:

 Deve ser considerada

quando o objetivo é
refazer parte da copa,
porém, sem alterar a
arquitetura principal da
planta.

Figura 28. Poda de renovação

(esqueletamento) em
pessegueiro conduzido em líder
central.
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 Figura 29. Poda de renovação de goiabeira.

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 OPERAÇÕES DA PODA:

- SUPRESSÃO E ENCURTAMENTO DE RAMOS:

 A supressão consiste na
eliminação total de ramos,
enquanto o encurtamento
consiste na eliminação de partes
dos mesmo.

Figura 30. Supressão de ramos Figura 31. Encurtamento de

de atenóia. ramos de atenóia.
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 - DESBROTA:

 É a retirada de brotos novos

improdutivos ou em excesso,
que se desenvolvem às custas
das reservas, em detrimento ao
crescimento e à frutificação;

 É comum esta prática na

condução de plantas após a
poda principal.

Figura 32. Desbrota em

figueira.
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 - DESFOLHA:

 É a remoção de folhas para favorecer a iluminação e

o arejamento das flores e frutos, eliminando focos
de pragas e doenças e melhorando a coloração dos
frutos de pera, maçã, ameixa, kiwi, manga, entre
outras.

 Deve ser feita com cuidado, pois o desfolhamento

excessivo prejudica o desenvolvimento da planta.
Folhas próximas aos frutos são responsáveis pela
sua proteção e nutrição e proporcionam melhor
qualidade, desde que não haja contato entre ambos.

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Figura 33. Desfolha da bananeira.
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 - DESNETAMENTO:

 É uma poda verde

aplicada às videiras que
consiste em eliminar os
ramos vegetativos
chamados netos, que
nascem lateralmente do
ramo principal.

Figura 34. Desnetamento

em videira.

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 OPERAÇÕES COMPLEMENTARES À PODA:

- ARQUEAMENTO DOS RAMOS:

 É a prática que altera a posição normal dos ramos

principais, inclinando-os em relação ao solo.

 Objetivo: melhorar a aeração e iluminação interna

da copa.

 Lembrando: ramos na vertical favorecem o

crescimento vegetativo da planta e ramos
inclinados, favorecem a frutificação.

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 Figura 39. Arqueamento de ramos em macieira.
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 Figura 40. Arqueamento de ramos de pessegueiro.
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 OPERAÇÕES COMPLEMENTARES À PODA:

- ANELAMENTO:

 É a remoção de um anel bem fino em ramos

contendo frutos;

 Objetivo: acumular a seiva elaborada na parte

superior do ramo.

 Realizada no início da maturação do fruto, para

melhorar a fixação, tamanho, coloração e sabor dos
frutos;

 Deve ser feita com moderação, pois uma série de

interrupções de seiva pode causar um
enfraquecimento da planta.

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 Figura 41. Anelamento.

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 Figura 42. Anelamento cicatrizado.

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 OPERAÇÕES COMPLEMENTARES À PODA:

- INCISÕES:

 É realizada acima de uma gema;

 Objetivo: quebrar a dominância apical e fazer com

que essa gema brote;

 A dominância apical é quebrada pela interrupção do

fluxo de auxinas que são sintetizadas nos ápices
dos ramos e translocam-se para as raízes das
plantas.

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 Figura 43. Incisão.
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 OPERAÇÕES COMPLEMENTARES À PODA:

- TORÇÃO DE RAMOS:

 Consiste em uma ligeira torção dos ramos durante o

período vegetativo;

 Objetivo: quebrar a dominância apical e assim

estimular as brotações laterais;

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 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

LIVRE:

 É mais encontrada;

 A planta é conduzida na forma de árvore ou

arbusto, sustentada pelo seu próprio tronco;

 Ex.: mangueira, laranjeira, pitangueira, entre

outras.

 Os sistema de condução mais utilizados são

- vaso - taça - líder central

- guia modificada (“Y” ou “V”)

10/12/2023 Eng Agr MDc Viviane Ruppenthal 64

 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

a. VASO

 Possui tronco baixo, em torno de 0,5 m onde se

inserem 3 a 6 ramos principais (pernadas) bem
distribuídos;

 As pernadas são conduzidas com ângulos de 45º em

relação ao solo;

 Nas pernadas se inserem os ramos de produção que

deverão ser podados;

 Vantagem: copa mais arejada, com maior

penetração de luz, facilitando os tratos culturais,
pulverizações e colheita;

 Ex.: caquizeiro, pessegueiro, figueira, ameixeira,

10/12/2023 macieira. Eng Agr MDc Viviane Ruppenthal 65
 Figura 44. Condução do pessegueiro em vaso.
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 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

b. TAÇA

 Difere da forma de vaso no ângulo de inclinação das

pernadas, que ficam com cerca de 30º em relação ao
solo;

 É mais aberta, propicia maior exposição das

pernadas aos raios solares, o que faz este sistema
de condução ser pouco utilizado em condições
tropicais, que favorecem as escaldadura devido a
insolação

10/12/2023 Eng Agr MDc Viviane Ruppenthal 67

Figura 45. Condução de goiaba em taça.
10/12/2023 Eng Agr MDc Viviane Ruppenthal 68
 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

c. LIDER CENTRAL

 A planta é mantida com um ramo

principal de crescimento vertical,
e dele parte, diversos ramos
laterais, assim como numa
planta de café;

 Este sistema é uma alternativa

para quem deseja ter facilidade
com a poda, pois basta realizar
um esqueletamento na planta
para que os ramos de produção
sejam renovados;

 Ex.: macieira e pereiras. Figura 46. Macieira conduzida em

líder central.
10/12/2023 Eng Agr MDc Viviane Ruppenthal 69
 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

d. GUIA MODIFICA

 Mistura da condução em líder

central e vaso, onde são
conservadas as características
espontâneas das árvores como o
tronco se prolongando até acima
das pernadas principais
formadas;

 Após a poda de formação, deixa-

se além das brotações laterais
para formação das pernadas,
uma brotação vertical para
prolongamento do líder.
Figura 47. pessegueiro conduzido
em guia modificada.
10/12/2023 Eng Agr MDc Viviane Ruppenthal 70
 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

e. “Y” ou “V”

 É uma variação da condução em vaso, pois a planta

também se desenvolve sem um tronco central de
crescimento vertical, deixando-se apenas duas
pernadas opostas uma à outra;

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Figura 48. Condução do pessegueiro em Y.
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 Figura 49. Condução do pessegueiro em Y.

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 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

FORMAS APOIADAS:

 Latada, caramanchão ou pérgola:

- conduzida de modo que a copa se desenvolva

horizontalmente, em uma estrutura de arames
apoiadas sobre mourões fincados no solo;

- indicado para plantas trepadeiras de maior

valor comercial, devido ao elevado custo;

- o acesso aos frutos facilita o manuseio, a

colheita e melhora a eficiência de aplicação de
produtos fitossanitários;

Ex.: uvas finas , maracujá doce e kiwi.

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 Figura 50. Uva conduzida na forma de latada.
10/12/2023 Eng Agr MDc Viviane Ruppenthal 75
 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

f. FORMAS APOIADAS

 Espaldeira:

- a planta é conduzida verticalmente, apoiada

em uma estrutura similar a uma cerca.

- custo menor que a latada;

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 Figura 51. Uva conduzida na forma de espaldeira.
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 Figura 52. Uva conduzida na forma de espaldeira.
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 FORMAS DE CONDUÇÃO DO POMAR:

f. FORMAS APOIADAS

 Manjedoura:

- forma de condução derivada da espaldeira;

- consiste em conduzir o braço da videira da

mesma forma que a espaldeira, a um metro do solo. Os
ramos de produção são conduzidos inclinados e
amarrados em fios de arame que estão inseridos em
travessas em forma de “V”.

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Figura 53. Uva conduzida na forma de V.
10/12/2023 Eng Agr MDc Viviane Ruppenthal 80
1. Introdução (Falar da importância da fruticultura, de se ter um pomar
didático)
2. Local de implantação do pomar (localização, área, localização
geográfica, croqui......)
3. Espécies de frutíferas
- origem
- taxonomia e botânica
- método de propagação
- variedades
- sistema de alinhamento
- sistema de condução
- espaçamento de plantio
- abertura da cova (tamanho)
- adubação de plantio (buscar recomendação nos sites)
3. Espécies de frutíferas
- adubação de condução e produção (buscar recomendação nos
sites/ tabelas de recomendação);
- manejo de cultura: poda, raleio, uso de fitorreguladores.

4. Preparo da Área