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INSTITUTO POLITECNICO MAKHETELE – CAIA

ENSINO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL


CURSO DE AGRO-PECUÁRIA

Tema: Materiais usados para a propagação dos vegetais

Nome: Nelo Chico Armando

Caia, Agosto de 2020


INSTITUTO POLITECNICO MAKHETELE – CAIA
ENSINO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL
CURSO DE AGRO-PECUÁRIA

Materiais usados para a propagação dos vegetais

Nome: Nelo Chico Armando

Formador: Eng.º Manuel Davide

Caia, Agosto de 2020


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................1

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................2

2.1. Propagação de plantas.........................................................................................2

2.2. Principais materiais usados para a propagação dos vegetais..............................3

2.3. A influencia do ambiente na produção agrícola.................................................4

2.4. Efeitos da densidade populacional no campo de produção................................5

2.5. Higiene e Segurança no Trabalho (HTS)............................................................5

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................7

4. REFERÊNCIAS.........................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO

A reprodução é uma característica de todos os seres vivos. Ela é fundamental para a


manutenção da espécie, uma vez que, nas atuais condições da Terra, os seres vivos só
surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles por meio da reprodução.

São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam, mas todos eles podem
ser agrupados em duas grandes categorias: a reprodução assexuada e a sexuada.

Reprodução vegetativa, ou reprodução clonal, é uma forma de reprodução assexuada


que ocorre em múltiplas espécies de fungos, algas e plantas. Consiste na simples cisão
de algum órgão vegetativo e posterior brotamento da parte seccionada, transformando-
se em outro indivíduo

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2. Propagação dos vegetais

A propagação dos vegetais, normalmente é realizada através de sementes. No


entanto, por esse método não se tem a certeza de que os indivíduos formados,
devido à recombinação gênica, mantenham as mesmas características seleccionadas
das plantas parentais. Já na multiplicação de planta por propagação vegetativa,
obtêm-se indivíduos com características geneticamente iguais àquelas de seus
progenitores.

A reprodução de vegetais ela contem um tipo de reprodução formadas através de


células especiais, chamadas de gametas. Onde um gameta feminino une-se a um gameta
masculino através da fecundação que dá origem a um zigoto, que se desenvolve até
formar a planta adulta e dar continuidade ao ciclo de propagação) e assexuada ou
vegetativa (neste caso as partes da planta, originam diretamente outra planta).

2.1. Principais materiais usados para a propagação dos vegetais


A. Estaca
† Partes de caule, ramo, galho ou raiz, contendo gemas (brotos), com tamanho
médio de 20 centímetros, espessura variando entre 0,5 e 1,5 centímetros e
cortados reto na parte de cima e em bisel (inclinado) na parte de baixo. Os
vegetais multiplicados a partir de estacas geralmente apresentam fase juvenil
mais breve e produzem em pouco tempo flores e frutos, quando comparados
às plantas produzidas a partir de sementes.

B. Brotação lateral

† Basicamente, as brotações laterais são como os perfilhos. Tais brotações são


normalmente retiradascom o objetivo de formar novas plantas com
características genéticas idênticas às da planta-mãe. Em regiões mais
quentes, em semelhança à

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C.Mini-estaca

† As mini-estacas se assemelham muito às estacas. Porém, são menores, a ponto


de serem necessários instrumentos como tesoura e pinça para a sua retirada das
plantas.
D. Divisão de touceira
† A touceira é um conjunto de rebentos ou perfilhos de uma planta. Uma forma de
dividir as touceiras consiste em retirar as partes localizadas nas suas bordas, de
modo que todas fiquem com um pouco de raízes para, posteriormente, serem
plantadas.
E. Brotação lateral
† Basicamente, as brotações laterais são como os perfilhos. Tais brotações são
normalmente retiradascom o objetivo de formar novas plantas com
características genéticas idênticas às da planta-mãe. Em regiões mais
quentes, em semelhança à
F. Semente
† A técnica consiste em germinar sementes coletadas de plantas no ambiente
nativo ou cultivadas, utilizando recipientes e substratos que proporcionem
germinação satisfatória. Em alguns casos, as sementes precisam ser previamente
tratadas para contornar problemas específicos de dormência (fenômeno que
atrasa a germinação). multiplicação por estacas, recomenda-se cortar parte das
folhas da brotação para minimizar a perda de água.
G. Divisão de rizoma
† O rizoma é um caule que cresce lateralmente na superfície do solo ou abaixo da
superfície, emitindo a intervalos variáveis, ramos aéreos ou folhas. Para sua
multiplicação, deve-se primeiro esperar o crescimento de gemas (brotos). Logo
após, corta-se os rizomas da planta mãe em pedaços de 10 cm que contenham de
2 a 3 gemas, sendo depois enterrados no solo no local do plantio.

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Estolões

† São caules aéreos especializados que surgem nas axilas das folhas, na base ou na
coroa das plantas e que enraízam e formam uma nova planta. Um exemplo
característico de planta que pode ser propagada por estolões é o morangueiro, no
qual o número de plantas obtidas de cada planta mãe é dependente da cultivar.

A influencia do ambiente na produção agrícola

O meio ambiente afeta a agricultura de variadas maneiras, ora ajudando a produção, ora
dificultando um bom desempenho. Além disso, a combinação dos fatores climáticos
pode intensificar grandemente os efeitos sobre a lavoura.

Assim, por exemplo, a combinação de ventos fortes com baixas temperaturas pode
trazer sérios danos à vegetação em desenvolvimento. Por sua vez, temperaturas muito
elevadas associadas à baixa pluviosidade (pouca chuva) podem afetar o florescimento e
o crescimento de frutos jovens.

Dessa forma, os excessos ou a baixa incidência desses fatores podem facilmente


representar quedas na produção agrícola. Além disso, a intensidade das perdas é
variável para as diversas culturas, isto é, algumas sofrem mais que outras sob
determinadas condições.

Embora muitos dados sobre o clima estejam disponíveis, ainda não existe uma
tecnologia capaz de corrigir as alterações provocadas no ambiente. Do mesmo modo,
pouco se pode fazer com relação à influência do clima na agricultura e, como resultado,
o melhor caminho é a prevenção.

Assim, para o produtor, a questão que se coloca diz respeito à gestão dos riscos aos
quais a atividade agrícola se submete em razão do clima. A todo momento, surgem
relatos de regiões que sofreram algum tipo de prejuízo vinculado a fenômenos
climáticos. Além disso, em razão de serem, muitas vezes, imprevisíveis, as perdas
agrícolas resultantes de condições ambientais tornam imprescindível a existência de
uma proteção preventiva. Aqui reside, justamente, a importância do seguro agrícola para
o produtor.

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Efeito do meio ambiente no estabelicimento de uma cultura

Necessidades ambientais:
† Humidade, ventilação, temperatura, intensidade da luz, sanidade.
As culturas têm necessidades gerais de cultivo que contribuem para um melhor
desenvolvimento e produção, como a fertilidade dos solos, a redução da competição
com infestantes e têm necessidades específicas como a desbrota como forma de controlo
do crescimento ou o desbaste para controlar a densidade das plantas.

Preparação do solo refere-se ao processo de atingir as condições (estabilidade dos


agregados de partículas do solo, humidade do solo, arejamento do solo, taxa de
infiltração de água, drenagem, controlo de infestantes e incorporação de matéria
orgânica) adequadas a uma boa germinação das sementes e estabelecimento do material
de plantio e consequente desenvolvimento e produção.

2.2. Efeitos da densidade de sementeira no campo agrícola

No que se refere à população de plantas, o aumento do número de plantas por área


através da redução do espaçamento ou do acréscimo na densidade de plantas na
linha, possivelmente resultariam em aumentos de produtividade, entretanto, os
trabalhos encontrados na literatura evidenciam conclusões contraditórias.

Em populações menores, há maior infestação de plantas daninhas e a


maturação é desuniforme, enquanto em populações muito altas aumentam o custo
com sementes, os tratos culturais são mais difíceis de serem executados, alem
de aumentar a incidência de problemas fitossanitários. Porém o uso de baixas
densidades ou de um elevado adensamento das culturas podem causar perdas na
produção.

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2.3. Higiene e Segurança no Trabalho (HTS)

† Medidas de HST na preparação do solo incluem mas não se limitam a: uso


apropriado do equipamento e ferramentas, limpeza, uso de equipamento de
protecção pessoal, respeito das distância de segurança, verificação do
equipamento e ferramentas.
† Perigos no local de trabalho incluem: operação e manutenção de máquinas
agrícolas, veículos incluindo motorizadas, barulho, produtos químicos,
operações manuais, maneio de animais, radiação solar, electricidade, armas,
reservatórios de água.
† Perigos que necessitamde roupa ou equipamento de protecção incluem, mas não
estão limitados a: uso de pesticidas, barulho associado com máquinas, maneio de
animais.
† Trabalhos manuais que podem representar perigo incluem, mas não estão
limitados a: movimentar e carregar sacos, caixas, colheita de fruta, vegetais.
† Riscos associados com maneio de animais incluem, mas não estão limitados a:
coices, ataques incluindo insectos (abelhas, vespas), movimentação dos animais,
zoonoses, abate de animais.
† Equipamento de protecção pessoalpode incluir, mas não estão limitados a:
protecção para ouvidos, óculos, roupa de protecção, luvas, capacete.
† Riscos para outras pessoas não trabalhadores da empresa, em particular crianças
podem incluir, mas não estão limitados a: afogamento em tanques de água,
atropelamento ou ferimentos provocados por veículos ouequipamento.
† Medidas de segurança incluem, mas não estão limitadas a: uso de equipamento
de protecção pessoal, uso de distânciasde segurança, uso de ferramentas
apropriadas, uso apropriado das ferramentas, verificação do estado do
equipamento.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A propagação das plantas consiste em multiplicar sexuada ou assexuadamente partes de


plantas (células, tecidos, órgãos ou propágulos), originando indivíduos geralmente
idênticos à planta-mãe. É uma técnica que está sendo cada vez mais adotada em nível
mundial, principalmente por sua maior efetividade em capturar os ganhos genéticos
obtidos dos programas de melhoramento.

Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos entre
si, formando o que se chama clone. Esses indivíduos só terão patrimônio genético
diferente se sofrem mutação gênica, ou seja, alteração nas sequências de bases
nitrogenadas de uma ou mais moléculas de DNA.

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4. REFERÊNCIAS
† BANKER, R. D. Hypothesis tests using data envelopment analysis. The Journal of
Productivity Analysis, v. 7, n. 2-3, p. 139-159, 1996.
† BANKER, R. D.; CHARNES, A. e COOPER, W. W. Some models for estimating
technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis. Management
Science, v. 30, n. 9, p. 1078-1092, 1984.
† COOPER, W.; SEIFORD, L. e ZHU, J. Handbook on Data Envelopment Analysis.
Kluwer Academic Publishers, Inc., New York, Chapter. v. 11, p. 265-298, 2004.
† BATALHA, M. O. Gestão do Agronegócio: textos selecionados. São Carlos,
UFSCAR, 2005.
† BOLES, J. Efficiency squared: Efficiency computations of efficiency indexes.
Western Farm Economics Association Proceedings, p. 137-142, 1966.

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