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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................2
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................7
4. REFERÊNCIAS.........................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO
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1.1. Propagação de plantas
Partes ou órgãos das plantas incluem: raízes, caules, folhas, flores, frutos e sementes. As
partes de uma semente incluem: tegumento,tecido de reserva (cotilédones)e embrião.
Assexuada
A propagação assexuada é uma técnica utilizada para produzir plantas geneticamente
iguais à planta mãe. Isso só é possível porque as células contêm, em seus núcleos as
informações necessárias para gerar uma nova planta, através de um princípio
denominado de totipotência.
Como essas células reproduzidas são somáticas, as plantas resultantes são denominadas
clones.
As vantagens das mudas obtidas por:
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Estaquia ou por outro processo assexuado consistem no fato de serem plantas com
estabilidade genética garantida, o que implicará na formação de plantas uniformes e
mais produtivas.
A planta-mãe pode originar novas plantas a partir das várias partes que a constituem
como as folhas, os caules aéreos (estolhos), ou os caules subterrâneos (rizomas,
tubérculos e bolbos).
Folhas:
certas plantas desenvolvem pequenas plântulas nas margens das folhas. Estas, ao cair
no solo, desenvolvem-se e dão origem a uma planta adulta.
Estolhos:
certas plantas, como o morangueiro, produzem plantas novas a partir de caules
prostrados chamados estolhos. Cada estolho parte do caule principal e origina várias
plantas novas, indo o caule principal morrer assim que as novas plântulas desenvolvem
as suas próprias raízes e folhas.
Rizomas:
os lírios, o bambu, e os fetos, possuem caules subterrâneos alongados e com substâncias
de reserva, denominados rizomas. Estes, além de permitirem à planta sobreviver em
condições desfavoráveis, podem alongar-se, originando gemas que se vão diferenciar
em novas plantas.
Tubérculos:
Os tubérculos são caules subterrâneos volumosos e ricos em substâncias de reserva,
sendo a batata um dos mais conhecidos. Os tubérculos possuem gomos com capacidade
germinativa e que originam novas plantas.
Bolbos:
são caules subterrâneos arredondados, com um gomo terminal rodeado por camadas de
folhas carnudas, ricas em substâncias de reserva. Quando as condições do meio são
favoráveis, formam-se gomos laterais, que se rodeiam de novas folhas carnudas e
originam novas plantas. Alguns dos bolbos mais conhecidos são a cebola e a túlipa.
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Propagação vegetativa artificial
Este tipo de reprodução assexuada tem sido largamente utilizado no sector agro-florestal
para a multiplicação vegetativa de plantas. Os mais comuns são a estaca, a mergulhia e
a enxertia.
Estaca:
este tipo de multiplicação vegetativa consiste na introdução de ramos da planta-mãe no
solo indo, a partir destes surgir raízes e gomos que vão originar uma nova planta. A
videira e a roseira reproduzem-se deste modo.
Mergulhia:
Enxertia:
Na enxertia por encosto vão juntar-se os ramos de duas plantas, que foram previamente
descascados na zona de contacto, e amarram-se para facilitar a união. Após a
cicatrização, corta-se a parte do cavalo que se encontra acima da zona de união e a parte
da planta doadora que se encontra abaixo da mesma zona.
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enxerto, constituído por um pedaço de casca contendo um gomo da planta doadora.
Seguidamente, a zona de união é atada, para facilitar a cicatrização.
Métodos de propagação
As mudas para a instalação de uma lavoura podem ser obtidas através da reprodução
natural da própria planta ou através de sementes.
Preparo da sementeira: O solo da sementeira deve ser fértil, sem ser muito argiloso ou
arenoso. Geralmente, utiliza-se sementeira quando as sementes são muito pequenas, têm
baixo poder de germinação, demoram muito tempo para germinar e necessitam de
cuidados especiais, como local sombreado e irrigação, entre outros.
Bandeja de isopor: Composta por diversas células, ou seja, por orifícios preenchidos
com o substrato (solo, palha de arroz queimada, areia e composto orgânico ou esterco
curtido, húmus de minhoca e compostagem, dentre outros, todos peneirados e livres de
ervas invasoras).
Vantagens:
† Facilidade no manuseio;
† Possibilidade de reutilização após desinfecção e lavagem (hipoclorito de sódio
diluído em água), evitando contaminações na cultura;
† Maior número de mudas por espaço;
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† Reduz a necessidade de mão-de-obra e materiais, pois as mudas podem ser
plantadas directamente no local definitivo;
† Dispensa mantendo a planta capina e retém a humidade;
† Exige pouca quantidade de substrato;
† Permite o desenvolvimento das mudas que, ao serem transplantadas, mantêm o
torrão com raízes, intacta.
Transplante
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como madeiras e varas, entre outros. O tamanho dependerá do número de plantas a
serem transplantadas e do tamanho do terreno. Geralmente, possuem 1m de largura por
0,20m de altura e 5m de comprimento; a distância entre os canteiros deve ser de pelo
menos 1m para facilitar os tratos culturais.
Semeadura directa
É feita no local definitivo quando a planta não requer cuidados especiais. Exige bom
preparo do solo. A semeadura pode ser feita a lanço ou em linhas. O tamanho da
semente é que irá determinar a melhor forma de semeadura, manual ou com
equipamentos.
Micro propagação
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Sistemas espicificos de propagacao
Ambientes de propagação:
† Campo aberto e estruturas protegidas (plástico, vidro, policarbonato, fibra de
vidro, rede de sombreamento, etc.). Incluem também tabuleiros de germinação,
vasos, sacos plásticos, canteiros e sistemas de rega.
Sistemas de propagação:
† Pprodução de plântulas de hortícolas, produção de mudas árvores de fruta,
multiplicação de plantas ornamentais.
Métodos de propagação:
† Propagação generativa e vegetativa, podendo ser feita a sementeira ou plantação
directa ou indirecta (em alfobres ou viveiros). A propagação vegetativa inclui,
mas não se limita a; uso de rizomas, bolbos, estacas, enxertias, alporquias e
cultura de tecidos.
Necessidades ambientais:
† Humidade, ventilação, temperatura, intensidade da luz, sanidade.
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2. CONSIDERAÇÕES FINAIS
3. A propagação de plantas, normalmente é realizada através de sementes. No
entanto, por esses métodos não se tem a certeza de que os indivíduos formados,
devido à recombinação genica, mantenham as mesmas características
seleccionadas das plantas parentais. Já na multiplicação de planta por
propagação vegetativa, obtêm-se indivíduos com características geneticamente
iguais àquelas de seus progenitores.
4. Propagação realizada através de tecido vegetativo ou semente. Utiliza a
biotecnologia na produção de mudas (clones) in vitro. Geralmente, é realizada
com cultura de importância económica e de difícil germinação.
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5. REFERÊNCIAS
† BANKER, R. D. Hypothesis tests using data envelopment analysis. The Journal of
Productivity Analysis, v. 7, n. 2-3, p. 139-159, 1996.
† BANKER, R. D.; CHARNES, A. e COOPER, W. W. Some models for estimating
technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis. Management
Science, v. 30, n. 9, p. 1078-1092, 1984.
† BATALHA, M. O. Gestão do Agronegócio: textos selecionados. São Carlos,
UFSCAR, 2005.
† BOLES, J. Efficiency squared: Efficiency computations of efficiency indexes.
Western Farm Economics Association Proceedings, p. 137-142, 1966.
† COOPER, W.; SEIFORD, L. e ZHU, J. Handbook on Data Envelopment Analysis.
Kluwer Academic Publishers, Inc., New York, Chapter. v. 11, p. 265-298, 2004.
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1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2. BERGMANN, W. (Ed.). Nutritional disorders of plants: development, visual
and analytical diagnosis. 3rd ed. Jena: Gustav Fischer, 1992. 734 p.
3. EPSTEIN, E.; BLOOM, A. J. Nutrição mineral de plantas: princípios e
perspectivas. 2. ed. Londrina: Planta, 2006. 401 p.
4. HOCHMUTH, G.; MAYNARD, D.; VAVRINA, C.; HANLON, E.; SIMONNE,
E. Plant tissue analysis and interpretation for vegetable crops in Florida.
University of Florida, Institute of Food and Agricultural Sciences, 2012. 48 p.
(HS 964).
5. MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. Piracicaba: Ceres,
2006. 631 p.
MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plants. 2nd
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