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Ciclo estral nas espécies

domésticas: Cadelas e gatas


Animais monoéstricas

Cadelas
1. PROESTRO (9 dias)
Antes de ciclar
A fêmea ainda não está ovulando e não aceita a copula = agressividade (diminui com o tempo)
Pode ou não haver sangramento
Sinais de estro
Queratinização do epitélio vaginal

Exame de Citologia Vaginal


Alteração da população celular da mucosa da vagina
causa: hormônios =↑ ↑
estrogênio circulante = queratinização da célula

- CARACTERÍSTICA ESPECÍFICA DE CADELAS

Anuclear = Perda total do núcleo


Superficial = Citoplasma mais corado

Intermediária = do citoplasma ↓núcleo
Parabasal = base

Neutrófilos Cel. Vermelhas


2. ESTRO (9 dias)
Ovulação ➡ cópula
Aceita a monta = passividade Total = aprox. 5 -7 dias
Mesmo após ovulação = oocito não está maduro. para realizar a monta.
Podem ser feitas 2
PAROU SANGRAMENTO ➡ Ovulação ➡ Monta
(5/6d)
3 dias

Maturação
montas para
aumentar as chances
48 - 62h de prenhez

3. DIESTRO
↑ progesterona
Formação de corpos lúteos
DIESTRO SEM FECUNDAÇÃO = 75d ➝ Luteólise não gestacional lenta (APOPTOSE)
DIESTRO GESTACIONAL = 60d

Gestantes = Ao final da gestação os filhotes sinalizam o nascimento = induzem ↑ produção de


prostaglandina = lise do corpo lúteo

4. ANESTRO
Ausência de ciclicidade (duração variável)
↓ concentração hormonal
↓ vascularização = útero e ovário pequenos
Menor sistema reprodutor
+ Células basais (= fêmeas castradas)

Gatas
Pico de LH, ovulação, formação dos corpos lúteos ocorrem APÓS A CÓPULA.
Pênis do macho = espículas ➝ estimulação de terminais nervosos na mucosa da vagina da fêmea
- Gestação = 60d
- PSEUDOCIESE (gravidez psicológica) = Gatas que ovularam, mas não foram fertilizadas = cópula ↑
progesterona.
Pseudociese + Piometra
Particularidades da gata
- Podem ser estacionais de dias longos
- Duração do estro variável: 1 a 21 dias (média 7)
- Após a cópula o estro termina em 4 a 5 dias
Espermatogênese e exame
clínico reprodutivo do macho
Testículo = produtor de células espermáticas
Escroto = pele que recobre/envolve o testículo
Espermatozoides = células especializadas →
passam pelo processo de maturação no EPIDIDIMO
Túbulos Seminíferos = Aglomerado de pequenos vasos

Mediadores para a formação da célula:

CÉLULAS DE SERTOLI
- Mediadores de vários outros processos
- Equivalentes a células da granulosa;
- Transformação de testosterona em estradiol (base = colesterol)
- Secreção da Proteína de Ligação com Andrógeno (ABP) = processo de diferenciação (mediador)
- Nutrição celular e Fagocitose de restos celulares (faz o papel das células de defesa)

OBG: O sangue é espermicida = Formação da barreira hemato-testicular

CÉLULAS DE LEYDIG
- • Responsáveis pela produção de testosterona.
- Equivalentes das células da teca interna;

ESPERMATOGÔNIAS
- Células iniciais na produção de espermatozoides;
- Originárias de células tronco testiculares;
- Podem se reverter a espermatogônias primarias, mantendo o suprimento de células tronco..

RETROALIMENTAÇÃO:
Volta a ser uma cél. primordial tronco = sofre
diferenciação para uma nova mitose
INTERSTÍCIO LEYDIG

Migra para a luz


do tubulo

TÚBULO SEMINÍFERO
1. MITOSE
2. MEIOSE
3. FASE DE DIFERENCIAÇÃO
Fase de golgi;
Fase de encapsulação;
Fase acrossomal;
Fase de maturação.

Prod. de uma vesícula preenchida com ENZIMAS PROTEOLÍTICAS, que


se juntam ao núcle; Centríolos do lado oposto da vesícula

Espermatozoide = Cabeça + Cauda;


Cabeça = núcleo + acrossoma + capa pós nuclear
Cauda = peça intermediária + peça principal + peça terminal.

""Gotas" = Citoplasma
Ativação das mitocôndrias
(epidídimo)
+ agregação de proteínas
Controle Endócrino
FSH = Estimula células de Sertoli
(transformação da espermatogônia em espermatozoide)

LH = Estímula células de Leydig = Produção de TESTOSTERONA


+ ESTRADIOL

HIPOTÁLAMO = Feedback negativo


↓ GnRH
↓ FSH
↓ LH

HIPOTÁLAMO

↓ ↓
GnRH ➝ HIPÓFISE


FSH LH

Sertoli

Leydig
Transformação da testosterona em estradiol Testosterona + Estradiol

Maturação e Armazenamento
EPIDIDIMO
Cabeça = Espermatozoides imóveis; Maturação Espermática; Alterações citoquímicas; Gota
citoplasmática proximal; Sem capacidade fecundante.
Corpo = Ganho de motilidade; Ganho de capacidade fecundante; Maturação espermática;
Migração da gota citoplasmática.
Cauda = Ganho de motilidade; Ganho de fertilidade; Gota citoplasmática distal e
Armazenagem.

- Liga o ducto eferente ao ducto deferente; Maturação é varia com a


espécie:
- 4 a 80 metros; • Touro: 7 dias;
- Fluído composto por proteínas, lipídeos e íons; • Cachaço: 12 dias;
• Carneiro: 16 dias.
- Controle da formação de espécies reativas de oxigênio
DESTINO DOS ESPERMATOZOIDES:
Ejaculação = expulsão do sêmen pela uretra por reflexo sacral parassimpático;
Anormalidades

Exame Andrológico
• Exame da saúde reprodutiva de machos
• Animais que vão entrar em uma estação de monta
• Seleção e comercialização de reprodutores
• Diagnóstico de sub ou infertilidade
• Diagnóstico de puberdade

Maturidade ≠ Puberdade

Puberdade = Idade em que os animais adquirem


a capacidade de liberar gametas maduros e
FATORES QUE INFLUENCIAM:
manifestar comportamento sexual;
• Espécie, raça e indivíduo;
- Início após a queda de sensibilidade do hipotálamo
• Peso, escore corporal e status
ao feedback negativo da testosterona e estrógeno em
nutricional adequados;
machos;
• Produção de gametas viáveis e
grande quantidade;
Maturidade sexual = Idade em que atinge a
• Capacidade diária de produção de
fertilidade funcional, fisiológica e
gametas.
comportamental, ou seja, a idade em que o
animal atinge todo seu potencial reprodutivo;
Exame clínico reprodutivo
ESCROTO TESTÍCULOS EPIDIDIMO PREPUCIO

• Presença de lesões ou • Forma


• Conformação
ectoparasitas • Simetria • Cabeça
• Abertura
• Mobilidade e sensibilidade • Consistência • Corpo
• Presença de lesões
• Temperatura • Mobilidade • Cauda
• Sensibilidade
• Posição
• Tamanho e biometria testicular

PÊNIS
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS: ANÁLISE DO SÊMEN
• Palpação retal ou transabdominal
• Tamanho • Aspecto, odor e cor
• Sensibilidade • Volume
• Motilidade
• Vigor
• Concentração
• Alterações morfológicas
• Tamanho
• Mobilidade
• Presença de secreções
• Presença de anormalidade

PATOLOGIAS:
Infecção
Inflamação
Má Formação
Perda de Função

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