Você está na página 1de 43

Fisiologia Do Sistema Reprodutor

Prof. Dr. Jorge Tributino

1
SRY/TDF
Sexo Genético- Se o indivíduo é XX ou XY
Test./DHT
Sexo gonadal- Presença de testículos ou ovários

Sexo fenotípico- Se o indivíduo se parece com homem


ou mulher

2
Sexo genético
Cromossomo X- 3 a 4 mil genes dentre esses mil caracterizados

Cromossomo Y- aprox. 30 genes caracterizados e muitas seq. repetidas

Sexo genético definido por um par de cromossomos sexuais

Cromossomo Y – Gene SRY


(TDF- Fator Determinante expressa pelo gene SRY)

TDF ativa genes que estimulam a diferenciação da gonada bipotencial em


testículo

Sexo gonadal

Gonada indiferenciada que se diferencia em testículo pela ação do TDF


sintetizado devido ao estímulo do SRY

3
4
Genes 2021, 12, 486. https://doi.org/10.3390/genes12040486
O que leva a gonada bipotencial, a
genitália interna e externa assumirem
características masculinas é:

- A presença do TDF (Fator de Desenv.


Testicular expressa pela presença do gene
SRY)

-A presença dos hormônios testiculares


AMH, Testosterona e Dihidrotestosterona
(DHT)

5
Diferenciação sexual

Fertilização

SRY- Região SRY


deteminante
sexual do
cromossomo Y

TDF- Fator
determinante
testicular

6
Homem-
6-7 semanas formação das células de sertoli – Hormônio
antimulleriano (AMH)

8-9 semanas formação das células de Leydig-


testosterona – convertida a DHT
Sexo genital (fenotípico)

Presença desses dois hormônios é que levam ao


desenvolvimento do trato genital interno e da
genitália externa masculina

Ausência dos dois hormônios levam ao


desenvolvimento do trato genital interno e da
genitália externa feminina
Além da gônada bipotencial existem os ductos acessórios:

Ductos de Müller – tubas uterina, útero e parte superior da vagina


7
Ductos de Wolf- vesícula seminal, ducto deferente e epidídimo
SRY - TDF

8
Ductos de Müller – tubas uterina, útero e parte superior da
vagina
Ductos de Wolf- vesícula seminal, ducto deferente e
epidídimo

9
Hormônios hipotalâmicos

TRH – Hormônio liberador de tireotrofina


CRH – Hormônio liberador de corticotrofina
GHRH – Hormônio liberador do hormônio de crescimento
GIRH – Hormônio inibidor do hormônio do crescimento
GnRH – Hormônio liberador de gonadotrofinas
PIH – Hormônio inibidor da prolactina

10
Adenohipófise

GH – Hormônio do Crescimento
TSH – Hormônio estimulante da
tireóide
FSH – Hormônio folículo estimulante
LH – Hormônio luteinizante
ACTH – Hormônio Adrenocorticotrófico
Prolactina

Neurohipófise

ADH – Hormônio antidiurético


Ocitocina

11
Aparelho reprodutor masculino

Testículos
mantidos na bolsa
escrotal fora da
cavidade corpórea
a 35-36 °C

Tubulos seminíferos-
80% dos testículos

Tecido conjuntivo + Céls


de Leydig- 20% dos
testículos 12
Epitélio do túbulo seminífero formado por:

•Espermatogônias (céls. germinativas)

•Espermatócitos (dão origem aos sptz)

•Células de Sertoli

13
•Células de Sertoli
Funções das células de Sertoli:

•Formam junções aderentes e comunicantes com todas as


células espermáticas (função guiar as células da mem. Basal ao
lumen)

•Formação de junções de oclusão entre si formando a barreira


hematotesticular

•Fornecer nutrientes aos espermatozóides (permeabilidade


seletiva)

•Apresenta receptores para a testosterona e FSH

•Secretam o fator antimüleriano (inibe o desenvolvimento do


ducto de müller) no aparelho genital masculino

•Secretam solução aquosa no tubulo seminífero faciltando o14


transporte dos sptz para o epidídimo
Funções das células de Sertoli:

Possuem a enzima aromatase convertendo a testosterona em


17- estradiol (importante para espermatogênese)

Produz a proteína de ligação ao andrógeno (ABP)

Fagocitam corpos residuais dos espermatozóides produzidos

15
16
Compatimento peritubular (peri- ao redor)
Células de Leydig

Sintetizam colesterol ou o captam do LDL e HDL

Produz testosterona

Parte desse hormônio captada pelo túbulo seminífero

Se liga a ABP no espaço adluminal

Concentração de testosterona nos túbulos aprox. 100 x maior que nos


outros tecidos

Conversão da testosterona em peq qtde de estrogênio pela cél de


Sertoli

Conversão de test. em estrog. no tecido adiposo

17
Célula

5- redutase
T DHT

DHT R
núcleo

18
Controle hormonal da espermatogênese

19
FSH
estimula receptores na
célula de Sertoli
necessário na
espermatogênese:
•Estimula a divisão
mitótica das
espermatogonias
•Estimula a produção de
inibina e ABP

LH
Estimula a produção de T
pelas céls de Leydig
T fundamental na
espermatôgênese

ABP- Proteína de ligação à andrógeno 20


Testosterona age nas células de Sertoli impedindo
a separação prematura das espermátides e
permitindo uma espermatogênese adequada

21
Efeitos da testosterona sobre o organismo

Dif. da
genitália
externa!!!

22
23
Função do epidídimo- maturação dos espermatozóides

Ducto deferente armazena o maior número de sptz maduros

Vesícula seminal- epitélio secretor (frutose, ácido cítrico,


prostaglandinas e fibrinogênio)

Prostata- secreção de aspecto leitoso e alcalino, contendo


fosfato, cálcio, citrato, enzima de coagulação e fibrinolisina
(neutraliza o pH ácido das secreções seminais e vaginais)

Fenômeno de capacitação- 4-6 horas no aparelho genital


feminino para poder ser capaz de fertilizar o óvulo

1. Remoção de fatores inibitórios


2. Perda de colesterol da membrana acrossômica
3. Influxo de Ca+2 para movimentação flagelar
4. Reação acrossômica 24
25
Inibidores de PDE5
(Ex: sildenafila- Viagra®,
tadalafila- Cialis®)

+++++

26
Órgãos sexuais femininos

27
Órgãos sexuais femininos

28
Folículos ovarianos
Unidade funcional do ovário

1,2 milhões ao nascimento e cerca de 400 mil na puberdade

Ovócitos circundados por fina camada de células fusiformes formando


o estroma

Estroma dá origem às células granulosas


29
Células fusiformes derivadas do interstício ovariano formam a teca
Desenvolvimento do folículo ovariano
A mulher já nasce com todos
os ovócitos

Desenvolvimento do folículo
primário 13 a 50 anos
(mantido em profase I)

Formação do folículo
secundário em resposta ao
FSH e estrogênio na fase
folicular do ciclo ovariano

Primeira divisão meiótica na


ovulação

Segunda divisão meiótica na


30
facundação
31
Fases do Ciclo Ovariano

Fase folicular – 14 dias

Ovulação (meio do ciclo)

Fase lútea – 14 dias

Fases do Ciclo Uterino

Menstruação marca o início


do ciclo
Fase Proliferativa
Inicial
Fase proliferativa tardia
(proliferação do endométrio)

Fase secretória
(corpo lúteo)
32
Padrões hormonais durante o ciclo menstrual

33
Fase folicular inicial

Inicia com a menstruação

Desenvolvimento de vários folículos


ovarianos, sendo que somente um irá
completar o desenvolvimento e passar
para a ovulação

Secreção de FSH e LH aumenta

FSH influencia o amadurecimento de


vários ovócitos

Células da granulosa e teca produzem


horm. esteróides

Céls da Teca secretam andrógenos em


resposta ao LH

Andrógenos convertidos em
estrógenos pela aromatase da
granulosa 34
Estrogênio Faz Fedback negativo
no hipotálamo e na hipófise
impedindo o recrutamento de
outros folículos

Estrogênio faz feedback positivo


sobre as células da granulosa
estimulando a produção de mais
estrogênio

Próximo ao final da fase folicular


ocorre o pico de estrogênio
produzido pelo folículo dominante.

A menstruação termina na fase


folicular inicial (no máximo até o
sétimo dia do ciclo)

Endométrio começa a proliferar


fazendo o útero entrar na fase
proliferativa do ciclo uterino sob
efeito do estrogênio
35
36
Fase folicular tardia e ovulação

Células da granulosa secretam estrogênio,


inibina, e peq. qde de progesterona.

No final da fase proliferativa do ciclo ovariano o


estrogênio que fazia feedback negativo começa
a fazer feedback positivo sobre o hipotálamo
gerando um pico de GnRH pré ovulatório. Peq.
qde de progesterona produzida tb atua desta
forma.

Isso estimula o pico de LH que é indispensável


para que ocorra a ovulação.

Nível de FSH tb é mantido alto, mas não tanto


quanto o LH e em níveis menores que na fase
folicular inicial devido ação da inibina produzida
pelas células da granulosa do folículo
dominante.

Um pouco antes da ovulação as glândulas do


colo do útero começam a produzir muco fino e
elástico. Começa a fase secretória do ciclo
37
uterino.
Ovulação

16-24 horas após o pico de LH ocorre a ovulação

Produção de colagenase e prostaglandinas no folículo

Contração das cels. Musculares lisas da teca externa

Parede folicular rompida

Líquido antral liberado junto com o ovócito

Ovócito completa a primeira divisão meiótica

O ovócito vai para o interior da tuba uterina

No ovário o LH também estimula às células da teca e


da granulosa remanescentes do folículo rompido à
formar o corpo lúteo. Começa a fase lútea do ciclo
ovariano.

38
39
Fase lútea inicial

Corpo Lúteo secreta quantidades de estrogênio,


mas principalmente progesterona.

Preogesterona e estrogênio, além da inibina


produzida pelo
Corpo lúteo fazem feedback negativo sobre a
produção de GnRH, FSH e LH

A progesterona continua estimulando o


endométrio a continuar secretando muco e
preparando o útero para a chegada do óvulo
fecundado.

Progesterona estimula a formação de muco mais


espesso

Progesterona tem efeito termogênico


aumentando a temperatura corporal em 0,3 – 0,5
gaus celsius.

40
41
Fase lútea tardia

Corpo Lúteo entra em apoptose em aproxim. 12


dias se não for resgatado pela placenta.

Se torna uma estrutura inativa chamada corpo


albicans

Queda de progesterona retira o feedback


negativo para o hipotálamo e para a adeno-
hipófise reiniciando-se a retomada de produção
de FSH e LH.

A queda da progesterona retira o suporte do


endométrio secretório, que descama e é
eliminado na menstruação.

Cerca de 2 dias após o corpo lúteo parar de


produzir progesterona (14 dias após a ovulação)
ocorre a mestruaçao.

Novo ciclo se inicia.


42
43

Você também pode gostar