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SISTEMAS REPRODUTORES
• Estimulam os
folículos pilosos para
que façam crescer a
barba masculina e o
pêlo pubiano.
• Estimulam o
crescimento das
glândulas sebáceas e
a elaboração do
sebo.
• Produzem o aumento
de massa muscular
nas crianças durante
a puberdade, pelo
aumento do tamanho
das fibras
musculares.
• Ampliam a laringe e
tornam mais grave a
voz.
• Fazem com que o
desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
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Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os
espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga
urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no
ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na
composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os
espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos,
nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como
integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em
numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura
lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo
vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça
– da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua
síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas
que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada
dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem
função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal
órgão do aparelho sexual masculino,
sendo formado por dois tipos de tecidos
cilíndricos: dois corpos cavernosos e um
corpo esponjoso (envolve e protege a
uretra). Na extremidade do pênis
encontra-se a glande - cabeça do
pênis, onde podemos visualizar a
abertura da uretra. Com a manipulação
da pele que a envolve - o prepúcio -
acompanhado de estímulo erótico,
ocorre a inundação dos corpos
cavernosos e esponjoso, com sangue,
tornando-se rijo, com considerável
aumento do tamanho (ereção). O
prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção
sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células
epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não
consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem
fimose.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada
da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum
sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo
corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70
dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura
normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo,
dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os
testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C
abaixo da corporal.
TESTOSTERONA
Efeito na Espermatogênese. A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela
deve estar presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a
espermatogênese se complete.
Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto começa a se
desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando
tem poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver
órgãos sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a
formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos
deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que
os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de
testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem descer; permanecem na
cavidade abdominal. A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um
hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez.
Imediatamente após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove
esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam de secretar testosterona. Em
conseqüência, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o
nascimento até à puberdade. Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona
induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal
e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes.
Efeito nos caracteres sexuais secundários. Além dos efeitos sobre os órgãos
genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao
homem adulto suas características distintivas. Faz com que os pêlos cresçam na face, ao
longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém, a calvície nos
homens que tenham predisposição hereditária para ela. Estimula o crescimento da laringe,
de maneira que o homem, após a puberdade fica com a voz mais grave. Estimula um
aumento na deposição de proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo,
de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e mais
musculoso do que a mulher, nessa fase. Algumas vezes, a testosterona também promove
uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a
acne pós-puberdade na face.
Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não se
desenvolvem e o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas
(trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da
cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
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A vagina é um canal de 8 a 10 cm de
comprimento, de paredes elásticas, que liga o
colo do útero aos genitais externos. Contém
de cada lado de sua abertura, porém
internamente, duas glândulas denominadas
glândulas de Bartholin, que secretam um
muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma
membrana circular - o hímen - que fecha
parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase
sempre perfurado no centro, podendo ter
formas diversas. Geralmente, essa membrana
se rompe nas primeiras relações sexuais.
A vagina é o local onde o pênis deposita
os espermatozóides na relação sexual. Além
de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do
parto, a saída do bebê.
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-
mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher
reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais
internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos
lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris,
formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.
Ovários: são as gônadas femininas.
Produzem estrógeno e progesterona,
hormônios sexuais femininos que serão
vistos mais adiante.
No final do desenvolvimento
embrionário de uma menina, ela já tem
todas as células que irão transformar-se
em gametas nos seus dois ovários. Estas
células - os ovócitos primários -
encontram-se dentro de estruturas
denominadas folículos de Graaf ou
folículos ovarianos. A partir da
adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a
desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno.
Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação,
rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido
como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo
lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o
tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma
pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário.
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CICLO MENSTRUAL
O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios
folículo-estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise) anterior (adenohipófise), e dos
estrogênios e progesterona, pelos ovários. O ciclo de fenômenos que induzem essa
alternância tem a seguinte explicação:
1. No começo do ciclo menstrual, isto é, quando a menstruação se inicia, a pituitária
anterior secreta maiores quantidades de hormônio folículo-estimulante juntamente com
pequenas quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o
crescimento de diversos folículos nos ovários e acarretam uma secreção considerável de
estrogênio (estrógeno).
2. Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a
secreção da pituitária anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículo-
estimulante e luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por volta
do décimo dia do ciclo. Depois, subitamente a pituitária anterior começaria a secretar
quantidades muito elevadas de ambos os hormônios mas principalmente do hormônio
luteinizante. É essa fase de aumento súbito da secreção que provoca o rápido
desenvolvimento final de um dos folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois
dias.
3. O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto dia de um ciclo
normal de 28 dias, conduz ao desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que
secreta quantidades elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio.
4. O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem novamente a
pituitária anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e
luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a
secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse momento que
a menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os
hormônios.
5. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela
progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo-
estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a vida
reprodutiva da mulher.
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Resposta: Considerando o primeiro dia do ciclo como 22 e que seu ciclo é de 28 dias,
temos:
22 23 24 25 26 27 28 29 30
[01 02 03 04 05 06 07 08 09]
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Menstruará novamente no dia 19/10 (n). Ocorrendo a ovulação 14 dias ANTES da
menstruação, esta se dará no dia 05/10 (considerando a fórmula n - 14, teremos: 19 - 14 =
5, ou seja, dia 05 será seu provável dia de ovulação). Como seu período fértil aproximado
localiza-se 4 dias antes e 4 dias após a ovulação, então o início dos dias férteis será 01/10 e
o término, 09/10. Resposta: 45.
Como é comum em algumas mulheres uma pequena variação no tamanho do ciclo
menstrual, o cálculo para o período fértil deverá compreender o ciclo mais curto e o mais
longo. Neste caso, primeiramente a mulher deverá anotar o 1° dia da menstruação durante
vários meses e calcular a duração de seus ciclos (cada um deles contado do primeiro dia da
menstruação). A partir daí, deverá proceder da seguinte forma para calcular o período fértil:
1. subtrair 14 dias do ciclo mais curto (dia da ovulação);
2. subtrair 14 dias do ciclo mais longo (dia da ovulação);
3. subtrair pelo menos 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto e
somar 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo.
Exemplo: suponha que o ciclo mais curto da mulher exemplificada anteriormente
tenha sido de 26 dias e o mais longo, de 30 dias. O cálculo do período fértil será feito assim:
1. subtraindo 14 dias do ciclo mais curto: 26 a ovulação deverá
ter ocorrido no 12° dia do ciclo mais curto;
2. subtraindo 14 dias do ciclo mais longo: 30 a ovulação deverá
ter ocorrido no 16° dia do ciclo mais longo;
3. subtraindo 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto (12 e
somando 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo (16 + 3 = 19), o período fértil
ficará entre o 9° e o 19° dia de qualquer ciclo menstrual desta mulher. Os dias
restantes serão os dias não-férteis.
OBSERVAÇÃO: os cálculos acima só funcionam para mulheres com ciclos regulares
(ou que sofrem apenas pequenas variações nos ciclos).
HORMÔNIOS DA GRAVIDEZ
HORMÔNIOS DO PARTO
A ocitocina é um hormônio que potencializa as contrações uterinas tornando-as fortes
e coordenadas, até completar-se o parto.
Quando inicia a gravidez, não existem receptores no útero para a ocitocina. Estes
receptores vão aparecendo gradativamente no decorrer da gravidez. Quando a ocitocina se
liga a eles, causa a contração do músculo liso uterino e também, estimulação da produção
de prostaglandinas, pelo útero, que ativará o músculo liso uterino.
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Imagens: www.embarazada.com
estimula o desenvolvimento
FSH ovário do folículo, a secreção de
estrógeno e a ovulação
estimula a ovulação e o
LH ovário desenvolvimento do corpo
amarelo.
estimula a produção de
leite (após a estimulação
Prolactina mamas prévia das glândulas
Hipófise mamárias por estrógeno e
progesterona).
- secretado em quantidades
moderadas durante a última
fase da gravidez e em
grande quantidade durante
Ocitocina Útero e mamas o parto. Promove a
contração do útero para a
expulsão da criança.
- promove a ejeção do leite
durante a amamentação
Estrógeno
inibe a produção de FSH e
hipófise
estimula a produção de LH
completa a regeneração da
mucosa uterina, estimula a
secreção das glândulas
útero
Progesterona endometriais e mantém o
útero preparado para a
gravidez.
estimula o desenvolvimento
mamas das glândulas mamárias
para secreção láctea.
estimula a produção de
progesterona e estrógeno;
Placenta HGC corpo lúteo
inibe a menstruação e nova
ovulação.
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10 - SISTEMA ENDÓCRINO
Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam como
atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são
lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo, controlando ou
auxiliando o controle de sua função. Os órgãos que têm sua função controlada e/ou
regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo.
Constituição dos órgãos do sistema endócrino
Situa-se na base do
encéfalo, em uma cavidade
do osso esfenóide chamada
tela túrcica. Nos seres
humanos tem o tamanho
aproximado de um grão de
ervilha e possui duas partes:
o lobo anterior (ou adeno-
hipófise) e o lobo posterior
(ou neuro-hipófise).
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10.2 - Hipotálamo
10.3 - Tireóide
Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia.
Seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), aumentam a velocidade dos
processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa
metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de
proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A
calcitonina, outro hormônio secretado pela tireóide, participa do controle da concentração
sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma
sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.
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10.4 - Paratireóides
São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na região
posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção de cálcio da matriz
óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo
intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de
cálcio no sangue. Neste contexto, o cálcio é importante na contração muscular, na
coagulação sangüínea e na excitabilidade das células nervosas.
10.6 - Pâncreas
É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões endócrinas e
determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as
secreções para o interior da cavidade intestinal) ao mesmo tempo. As chamadas ilhotas de
Langerhans são a porção endócrina, onde estão as células que secretam os dois
hormônios: insulina e glucagon, que atuam no metabolismo da glicose.
11 – SISTEMA SENSORIAL
Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa;
mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos,
providos de sofisticados sistemas funcionais.
Dessa maneira:
è pelo tato -
sentimos o frio, o
calor, a pressão
atmosférica, etc;
è pela
gustação -
identificamos os
sabores;
è pelo olfato -
sentimos o odor ou
cheiro;
è pela audição
- captamos os sons;
è pela visão -
observamos as
cores, as formas, os
contornos, etc.
Portanto, em
nosso corpo os
órgãos dos sentidos
estão encarregados
de receber
estímulos externos.
Esses órgãos são:
è a pele - para o tato;
è a língua - para a gustação;
è as fossas nasais - para o olfato;
è os ouvidos - para a audição;
è os olhos - para a visão.
Imagem: AMABIS & MARTHO. Conceitos de Biologia Volume 2. São Paulo, Editora Moderna, 2001.
11.1 - VISÃO
ANATOMIA DO OLHO
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Acuidade visual
Meios transparentes:
- Córnea: porção transparente da túnica externa (esclerótica); é circular no seu
contorno e de espessura uniforme. Sua superfície é lubrificada pela lágrima, secretada
pelas glândulas lacrimais e drenada para a cavidade nasal através de um orifício existente
no canto interno do olho.
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- humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a córnea e o cristalino, preenchendo
a câmara anterior do olho.
- cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente. Situa-se atrás
da pupila e e orienta a passagem da luz até a retina. Também divide o interior do olho em
dois compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes: (1) a câmara anterior,
preenchida pelo humor aquoso e (2) a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo.
Pode ficar mais delgado ou mais espesso, porque é preso ao músculo ciliar, que pode
torna-lo mais delgado ou mais curvo. Essas mudanças de forma ocorrem para desviar os
raios luminosos na direção da mancha amarela. O cristalino fica mais espesso para a visão
de objetos próximos e, mais delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo que
nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais. A essa propriedade do
cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Com o envelhecimento, o cristalino pode
perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao que chamamos catarata.
- humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a
retina, preenchendo a câmara posterior do olho. Sua pressão mantém o globo ocular
esférico.
Como já mencionado anteriormente, o globo ocular apresenta, ainda, anexos: as
pálpebras, os cílios, as sobrancelhas ou supercílios, as glândulas lacrimais e os
músculos oculares.
As pálpebras são duas dobras de pele revestidas internamente por uma membrana
chamada conjuntiva. Servem para proteger os olhos e espalhar sobre eles o líquido que
conhecemos como lágrima. Os cílios ou pestanas impedem a entrada de poeira e de
excesso de luz nos olhos, e as sobrancelhas impedem que o suor da testa entre neles. As
glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente. Esse líquido, espalhado pelos
movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho. Quando choramos, o excesso de líquido
desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz.
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11.2 - AUDIÇÃO
11.2.1 - ANATOMIA DA ORELHA
O órgão responsável pela audição é
a orelha (antigamente denominado
ouvido), também chamada órgão
vestíbulo-coclear ou estato-acústico.
A maior parte da orelha fica no
osso temporal, que se localiza na caixa
craniana. Além da função de ouvir, o
ouvido também é responsável pelo
equilíbrio.
A orelha está dividida em três
partes: orelhas externa, média e interna
(antigamente denominadas ouvido
externo, ouvido médio e ouvido interno).
a) ORELHA EXTERNA
A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo
(antigamente denominado orelha) e pelo canal auditivo externo
ou meato auditivo.
b) ORELHA MÉDIA
A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um
espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos
articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. Esses
ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de ligamentos.
O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela oval, um
dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a
orelha média. O outro orifício é a janela redonda. A orelha média comunica-se também
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c) ORELHA INTERNA
A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal,
revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas
janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol -
relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e
constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.
ainda mais distante, e esse processo repete-se continuamente até que a onda finalmente
alcança a orelha.
A orelha humana é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e
interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de freqüências (16 a 20.000 Hz - Hertz
ou ondas por segundo).
Até os
últimos anos
acreditava-se
que existiam
quatro tipos
inteiramente
diferentes de
papila gustativa,
cada qual
detectando uma
das sensações
gustativas
primárias
particular. Sabe-
se agora que
todas as papilas
gustativas
possuem alguns graus de sensibilidade para cada uma
1.Papilas circunvaladas das sensações gustativas primárias. Entretanto, cada
2.Papilas fungiformes papila normalmente tem maior grau de sensibilidade
3. Papilas filiformes para uma ou duas das sensações gustativas. O cérebro
detecta o tipo de gosto pela relação (razão) de
Imagem:
estimulação entre as diferentes papilas gustativas. Isto
www.nib.unicamp.br/svol/sentidos.html é, se uma papila que detecta principalmente salinidade
/sentidos.html é estimulada com maior intensidade que as papilas que
respondem mais a outros gostos, o cérebro interpreta a
sensação como de salinidade, embora outras papilas
tenham sido estimuladas, em menor extensão, ao
mesmo tempo.
11.4 - O OLFATO
O olfato humano é pouco desenvolvido se comparado ao de outros mamíferos. O
epitélio olfativo humano contém cerca de 20 milhões de células sensoriais, cada qual com
seis pêlos sensoriais (um cachorro tem mais de 100 milhões de células sensoriais, cada qual
com pelo menos 100 pêlos sensoriais). Os receptores olfativos são neurônios genuínos, com
receptores próprios que penetram no sistema nervoso central.
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A cavidade nasal,
que começa a partir
das janelas do nariz,
está situada em cima
da boca e debaixo da
caixa craniana.
Contém os órgãos do
sentido do olfato, e é
forrada por um epitélio
secretor de muco. Ao
circular pela cavidade
nasal, o ar se purifica,
umedece e esquenta. O
órgão olfativo é a
mucosa que forra a
parte superior das
fossas nasais -
chamada mucosa
olfativa ou amarela, para distingui-la da vermelha - que cobre a parte inferior.
A mucosa vermelha é dessa cor por ser muito rica em vasos sangüíneos, e contém
glândulas que secretam muco, que mantém úmida a região. Se os capilares se dilatam e o
muco é secretado em excesso, o nariz fica obstruído, sintoma característico do resfriado.
A mucosa amarela é muito rica em terminações nervosas do nervo olfativo. Os
dendritos das células olfativas possuem prolongamentos sensíveis (pêlos olfativos), que
ficam mergulhados na camada de muco que recobre as cavidades nasais. Os produtos
voláteis ou de gases perfumados ou ainda de substâncias lipossolúveis que se desprendem
das diversas substâncias, ao serem inspirados, entram nas fossas nasais e se dissolvem no
muco que impregna a mucosa amarela, atingindo os prolongamentos sensoriais.
Dessa forma, geram impulsos nervosos, que são conduzidos até o corpo celular das
células olfativas, de onde atingem os axônios, que se comunicam com o bulbo olfativo. Os
axônios se agrupam de 10-100 e penetram no osso etmóide para chegar ao bulbo olfatório,
onde convergem para formar estruturas sinápticas chamadas glomérulos. Estas se conectam
em grupos que convergem para as células mitrais. Fisiologicamente essa convergência
aumenta a sensibilidade olfatória que é enviada ao Sistema Nervoso Central (SNC), onde o
processo de sinalização é interpretado e decodificado.
A mucosa olfativa é tão sensível que poucas moléculas são suficientes para estimula-la,
produzindo a sensação de odor. A sensação será tanto mais intensa quanto maior for a
quantidade de receptores estimulados, o que depende da concentração da substância
odorífera no ar.
O olfato tem importante papel na distinção dos alimentos. Enquanto mastigamos,
sentimos simultaneamente o paladar e o cheiro. Do ponto de vista adaptativo, o olfato tem
uma nítida vantagem em relação ao paladar: não necessita do contato direto com o objeto
percebido para que haja a excitação, conferindo maior segurança e menor exposição a
estímulos lesivos.
O olfato, como a visão, possui uma enorme capacidade adaptativa. No início da
exposição a um odor muito forte, a sensação olfativa pode ser bastante forte também, mas,
após um minuto, aproximadamente, o odor será quase imperceptível.
Porém, ao contrário da visão, capaz de perceber um grande número de cores ao mesmo
tempo, o sistema olfativo detecta a sensação de um único odor de cada vez. Contudo, um
odor percebido pode ser a combinação de vários outros diferentes. Se tanto um odor pútrido
quanto um aroma doce estão presentes no ar, o dominante será aquele que for mais intenso,
ou, se ambos forem da mesma intensidade, a sensação olfativa será entre doce e pútrida.
12 - SISTEMA TEGUMENTAR
12.1 - Epiderme
A epiderme é um epitélio
multiestratificado, formado por várias
camadas (estratos) de células
achatadas (epitélio pavimentoso)
justapostas. A camada de células mais
interna, denominada epitélio
germinativo, é constituída por células
que se multiplicam continuamente;
dessa maneira, as novas células
geradas empurram as mais velhas para
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12.2 - Derme
A derme, localizada imediatamente
sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que
contém fibras protéicas, vasos sangüíneos,
terminações nervosas, órgãos sensoriais e
glândulas. As principais células da derme
são os fibroblastos, responsáveis pela
produção de fibras e de uma substância
gelatinosa, a substância amorfa, na qual
os elementos dérmicos estão mergulhados.
A epiderme penetra na derme e origina
os folículos pilosos, glândulas sebáceas e
glândulas sudoríparas. Na derme
encontramos ainda: músculo eretor de pêlo,
fibras elásticas (elasticidade), fibras
colágenas (resistência), vasos sangúíneos e
nervos.
BIBLIOGRAFIA
01- AMABIS & MARTHO. Biologia dos organismos. Volume 2. São Paulo, Editora
Moderna, 1995.
02- AMABIS & MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. São Paulo,
Ed. Moderna.
03- AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2.
São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
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