Você está na página 1de 5

Reprodução Humana

introdução
Em Biologia, a reprodução é uma importante função para os seres vivos, e é a
capacidade que estes têm de gerar descendentes. Portanto, o ciclo reprodutivo
de cada um é importante e deve ser completo, ou seja, todos devem nascer,
crescer e reproduzir-se, principalmente para dar continuidade às espécies e
aumentar o seu número de indivíduos, permitindo a transmissão de genes ao
longo de gerações e, consequentemente, que a espécie procrie muito para além
da esperança média de vida de cada indivíduo.

Mais especificamente, a reprodução humana é um processo bastante complexo


que, para acontecer de maneira natural, depende de uma série de fatores que
envolvem tanto o homem quanto a mulher, esta ocorre exclusivamente de forma
sexuada, e para podermos entender melhor este processo é necessário
percebermos como os gametas são produzidos, através da gametogênese, e
como se unem, pela fecundação.

Sistema reprodutor humano masculino


Antes de abordarmos o tema em concreto, o sistema reprodutor masculino, é
importante introduzirmos alguns termos que vão ser mencionados ao longo de
toda a apresentação.

Os gametas são células reprodutivas responsáveis pela formação de uma nova


vida e existem os masculinos, denominados por espermatozóidesproduzidos nos
testículos, sendo o esperma o fluído que os conduz, e os femininos, os oócitos II,
produzidos nos ovários.
!!!!!!!!APONTARRRR!!!!!!!!

O sistema reprodutor humano masculino, como podem observar na imagem, é


constituído, pelos órgãos reprodutores externos, nomeadamente o escroto, que
envolve os testículos e o pénis, e os reprodutores internos, os testículos , os
ductos que circulam os espermatozóides e as glândulas acessórias, que são as
vesículas seminais, a próstata e a glândula de Cowper.

As vesículas seminais contém muco, frutose, enzimas e hormonas, produzem um


líquido que é conduzido até à uretra através do canal ejaculatório, e participa em
60% do volume do esperma.

A próstata é a maior glâdula acessória e contribui 30% do volume do esperma,


segregando diretamente para a uretra produtos como o ião citrato e enzimas
anticoagulantes. Esta permite a transição da urina para a uretra, controlando a
alternância da passagem de produtos do sistema urinário e do sistema
reprodutor.

As glândulas de cowper, abaixo da próstata, produzem os restantes 10% de


substâncias que constituem o esperma, fezendo o controlo da acidez da urina.

Os canais deferentes, começam no testiculo e rodeiam a bexiga urinária atrás da


qual se liga os canais deferentes aos canais da vesicula seminal--> formação de
um curto canal ejaculatório.

Pénis: constituido pelos corpos nrevosos e por um corpo esponjoso--> resultantes


da modificação veras e capilares sanguíneos.

testiculos: Numerosos tubos seminíferos--> rodeados por vários septos -->


dividindo os testiculos em vários lóbulos

Lóbulo testicular: 2 ou 3 tubos semioníferos enovelados onde ocorre a produção


de espermatozoides.
tubos seminíferos: células germinativas e grandes células somáticas --> os tubos
seminíferos convergem para a zona posterior do testiculo --> formação da rede
testicular --> saem cerca de 15 canais que ligam ao epidídimo.

epidídimos (1 por cada testiculo) --> compostos por um tubo altamente enrolado
que comunica com o canal deferente --> passagem do esperma pelo epidídimo
dura cerca de 20 min --> os espermatozoides vão amadurecendo ao longo dessa
passagem--> ganham mobilidade e capacidade fecundativa.

Escroto: prega externa da superfície corporal--> permite manter os testiculos fora


da cavidade abdominal--> a temperatura no escroto é cerca de 2 graus mais baixa
do que a temperatura corporal --> ideal para a espermatógesene.

Espermatógenese

A espermatógenese ocorre nos tubos seminíferos dos testiculos e está dividida


em 4 fases: multiplicação, crescimento, maturação e diferenciação. há o processo
formação de espermatozoides maduros --> dá se o inicio da puberdade de modo
continuo.

Multiplicação: Espermatogónias (células germinativas que irão dar origem aos


espermatozoides)--> localizadas na periferia dos tubos seminíferos--> Na
puberdade estas células entram em poliferação constante --> divisão por várias
mitoses sucessivas.

Fase de crescimento: Espermatogónios aumentam de volume --> sintese e


acumulação de substâncias de reserva --> origem dos espermatócitos 1

Fase de maturação: Cada espermatócito 1 divide-se por meiose--> Primeira


divisão meiótica, 2 espermatócitos II --> nos espermatócitos II ocorre a segunda
fase da divisão meiótica --> originam-se 4 espermatídeos
Fase de diferenciação: espermatídeos sofrem o processo de transformção em
espermatozoides --> essas transformações incluem: grande perda do citoplasma,
reorganização dos organelos citoplasmáticos e diferenciação de um flagelo a
partir dos centríolos.

Espermatozoide

Cabeça Segmento intermédio Cauda

Cabeça: Quase toda ocupada por um núcleo haploide --> contém uma estrutura
denominada acrossoma (o acrossoma envolve a região anterior) --> o acrossoma
resulta da fusão de vesículas do complexo de Golgi, que contém enzimas
hidrolíticas --> essas enzimas hidrolíticas permitem ao espermatozoide penetrar
no gâmeta feminino

Segmento intermédio: contém mitocôndrias que fornecem energia em forma de


ATP para que haja o movimento do flagelo.

Cauda: produz o movimento necessário à deslocação dos espermatozoides


Regulação hormonal:
O controlo hormonal no ser humano é feito através da interação complexa de um conjunto de
hormonas que são segregadas nas gónadas, mas também a nível encefálico, na hipófise e no
hipotálamo, que constituem o complexo hipotálamo-hipófise.
A hipófise (pituitária) é uma glândula endócrina situada na base do encéfalo e apresenta dois
lóbulos: o lóbulo anterior (de natureza glandular) e o lóbulo posterior (de natureza nervosa).
O hipotálamo é um órgão que está diretamente relacionado com a hipófise, o que é facilmente
observado pois este encontra-se ligado por um pedúnculo ao lóbulo posterior da hipófise, e
este também produz hormonas hipotalâmicas que estimulam a hipófise.
Enquanto que as gonadotropinas são hormonas produzidas na hipófise que são responsáveis
pelo controlo da síntese da maior parte das hormonas esteroides produzidas na gonadas.
Estas podem apresentar-se agrupadas em três grandes grupo: androgénios, estrogénios e
progestinas.
A regulação hormonal é bastante distinta no homem e na mulher. Como estamos a falar
especificamente do sistema reprodutor masculino vamos aprofundar o controlo do mesmo.
As hormonas sexuais produzidas pelo homem fazem parte do grupo dos androgénios que são
produzidos nos testículos, mais precisamente nas células de Leydig, dentro dos androgénios a
mais importante é a testosterona. Durante o desenvolvimento embrionário, o feto já produz
testosterona que é responsável pelo desenvolvimento dos órgãos sexuais de cada indivíduo.
Quando o homem atinge uma certa idade, por volta dos 11 anos, a secreção de testosterona
torna-se regular e aumenta durante a puberdade, estimulando a espermatogénese, bem como
o aparecimento de caracteres sexuais secundários.
São as hormonas gonadotrópicas, segregadas pela hipófise, que regulam o funcionamento
testicular, quer a nível da espermatogénese quer da produção de testosterona.
As principais hormonas gonadotrópicas são a folículo-estimulina (FSH) e a lúteo-estimulina ou
hormona luteinizante (LH).
Durante a puberdade, o hipotálamo produz hormonas designadas hormonas de libertação que
vão estimular o lóbulo anterior da hipófise a produzir FSH e LH. Estas hormonas vão atuar nas
células dos testículos:
● LH induz as células de Leydig a produzirem mais testosterona
● FSH e a testosterona sobre as células dos tubos seminíferos o que vai estimular a
espermatogenese
O funcionamento do complexo hipotálamo-hipófise é regulado pela concentração de
testosterona no sangue, através de um mecanismo de retroalimentação (ou feedback)
negativo.
Quando existe uma elevada concentração de testosterona no sangue, o hipotalamo, sob a
influência desta elevada concentração, reduz a produção de GnRH. Por sua vez, a diminuição
de GnRH inibe a hipófise, que deixa de produzir LH e FSH. A diminuição da concentração
destas hormonas leva à diminuição da produção de testosterona.
A produção de testosterona é ainda influenciada por estímulos nervosos que coordenam a
atividade do hipotálamo.
A produção de GnRH também é controlada por feedback negativo, determinado pelas
concentrações de LH e FSH no sangue. Estes mecanismos permitem manter as hormonas em
níveis relativamente constantes.
conclusão

a reprodução é imprescindível para a manutenção das espécies.

Você também pode gostar