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O sistema reprodutor masculino é formado por um conjunto de órgãos reprodutores que podem ser
divididos em:
Órgãos Pênis
externos
Escroto
Sistema
reprodutor Gônadas Testículos
masculino
Próstata
Vesícula seminal
Glândulas Anexas
Órgãos Glândula de Cowper
internos
Epidídimo
canais deferentes
Vias genitais
Uretra
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Órgão Funções
Órgão copulador;
Constituído por tecido eréctil e possui uma extensa rede de nervos e vasos sanguíneos;
Pénis Coberto por um tecido epitelial que se apresenta mais fino e sensível na extremidade –
glande – e que é responsável pela estimulação e prazer sexual;
A glande é revestida pelo prepúcio.
Produção dos gâmetas masculinos – espermatozoides;
Testículos
Produção de hormonas sexuais – testosterona.
É uma prega externa da superfície corporal, em forma de bolsa, que permite manter os
testículos fora da cavidade abdominal;
Escroto
Mantém a temperatura dos testículos 2ºC mais baixa que a temperatura do corpo
(favorecendo a formação de espermatozoides).
Canais Transportam os espermatozoides até à uretra
deferentes
Um por cada testículo;
Epidídimos São compostos por um tubo altamente enrolado que comunica com o canal deferente;
Permite a acumulação e maturação dos espermatozoides.
Canal comum ao sistema urinário;
Uretra
Comunica com o exterior.
Produzem um líquido alcalino) – líquido seminal;
Vesicula O líquido seminal corresponde a cerca de 60% do volume do esperma e contem frutose
seminal (glícido que fornece energia aos espermatozoides)
O líquido seminal é conduzido até á uretra através do canal ejaculatório.
Segrega diretamente para a uretra ião citrato (nutriente para os espermatozoides) e
enzimas anticoagulantes, contribuindo com cerca de 30% do volume do esperma –
líquido prostático. O líquido prostático é alcalino (pH próximo de 6,5 um pouco
Próstata
espesso, de aspeto leitoso;
Permite também a passagem da urina até à uretra, controlando assim, a alternância da
passagem de produtos provenientes do sistema urinário e do sistema reprodutor.
Localizados abaixo da próstata;
Glândulas de Produzem secreções alcalinas que são lançadas para a uretra antes da ejaculação que
Cowper neutraliza a acidez da urina;
Constitui os restantes 10% do esperma.
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Espermatogénese
Espermatogénese
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Os espermatozoides assim formados são células altamente diferenciadas, perfeitamente adaptadas à sua função –
mover-se até ao gâmeta feminino e fecunda-lo. Num espermatozoide, é possível distinguir-se a cabeça, o segmento
intermédio (ou parte intermédia ou colo) e a cauda (ou flagelo).
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A contínua produção de fluidos nos tubos seminíferos gera um gradiente de pressão que encaminha os
espermatozoides para os epidídimos, onde o excesso de fluido é reabsorvido. Os epidídimos são também
responsáveis pela síntese de diversos nutrientes, hormonas e enzimas que auxiliam a maturação final dos
espermatozoides. O epidídimo é um tubo densamente enrolado que estabelece a comunicação entre o testículo e o
canal deferente. Quando os espermatozoides chegam aos epidídimos ainda se encontram imaturos e incapazes de
fecundar o gâmeta feminino, pois apresentam uma reduzida mobilidade. Permanecem entre uma a duas semanas
neste órgão, tornando-se mais resistentes às variações de temperatura e de pH. Este facto é de extrema
importância, pois as secreções vaginais são ácidas, dificultando a locomoção dos espermatozoides.
Nos seres humanos, a regulação dos sistemas reprodutores ocorre devido à interação do complexo hipotálamo-
hipófise e das gonadas através de hormonas.
A hormona GnRH é produzida no hipotálamo, sendo também designada por hormona hipotalâmica. A partir da
puberdade, a GnRH passa a ser permanentemente sintetizada e estimula a hipófise (glândula endócrina) a produzir
duas hormonas hipofisárias (gonadoestimulinas):
FSH - Esta hormona é também designada por foliculoestimulante e, juntamente com a testosterona,
estimula a atividade das células de Sertoli.
Assim, o hipotálamo estimula a hipófise, que, por sua vez, estimula o funcionamento dos testículos, com maior
produção de testosterona e espermatozoides. No entanto, o organismo necessita de controlar eficazmente as
concentrações das diferentes hormonas, para manter o equilíbrio interno e o correto funcionamento dos diferentes
órgãos.
Quando a concentração de testosterona atinge valores elevados na corrente sanguínea, inicia-se a retroalimentação
negativa. O excesso de testosterona inibe a síntese de GnRH, LH e FSH. Esta deixa de estimular a hipófise, com uma
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redução significativa na produção de LH e FSH, implicando assim a diminuição da estimulação da atividade dos
testículos. Os níveis de testosterona são inibidos.
Quando os níveis de testosterona atinge valores baixos, consta-se um aumento da produção de GnRH, LH e FSH, pois
o reduzido teor de testosterona deixa de inibir a síntese destas hormonas. O teor de GnRH, LH e FSH retomam os
valores normais, estimulando novamente a atividade dos testículos, com restabelecimento dos níveis de
testosterona.