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Medical Lex Gestão de Informações e Cursos Ltda. Av.


Desemb. Vitor Lima, 260 sala 908, Ed. Madson Center
Trindade - Florianópolis/SC
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Prof. Niraldo Paulino
E-mail: niraldop@yahoo.com.br
(11) 986644834 (48) 99986-6003

Doutor em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e Maximilian Universität


München (2005). Coordenador do Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de
Biomedicamentos, no Programa de Mestrado Profissional em Farmácia na UNIBAN (SP), e
atualmente é Assessor Técnico-CienNfico e Diretor de Negócios da Medical Lex Gestão de
Informações e Cursos Ltda. Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em
Farmacologia Bioquímica e Molecular de Plantas Medicinais. Atuando principalmente nos
temas: Mecanismo de ação de Plantas Medicinais e Produtos Naturais, Inflamação e seus
mecanismos farmacodinâmicos.
MENOPAUSA

Porque Usar
a Fitoterapia
Clínica?
Visão Integrativa
Espírito RESPOSTAS DO SER HUMANO
Ambiente
Externo Interno
ADAPTATIVAS FISIOLÓGICAS PATOLÓGICAS TRATAMENTOS
Corpo Mente
Adequação Homeostasia Oxidação

Correção Equilíbrio Inflamação


Sistemas
Regulação Funcional Outras
Órgãos Sintomático
(Trata)
Tecidos
Sistêmico
Células (Cura)
Adaptação
Saúde Doença
Integral
(Previne)

REPERTORIZAÇÃO NA FITOTERAPIA CLINICA E AS PLANTAS MEDICINAIS


Visão Integrativa
CARACTERÍSTICAS 1. Planta Mãe e Associadas
CLÍNICAS DO PACIENTE 2. Concentração do marcador
3. Dose da planta ou extrato
4. Posologia e tempo de tratamento
Inflamação Oxidação
5. Forma farmacêutica
DOENÇA Anti-inflamatório 6. Mecanismo de ação
7. Interações positivas e negativas
T Salix alba
R 8. Cuidados
A
T
A
CARACTERISTICAS DAS
PLANTAS PLANTA PLANTAS
AÇÕES DAS PLANTAS
ASSOCIADAS MÃE ASSOCIADAS
X
REPERTORIZAÇÃO
SINTOMAS
CARACTERÍSTICAS DA
DOENÇA

Subjetivos Referidos Avaliados Objetivos 1. Intensidade dos sintomas


Inflamatórios e Oxidativos
Imensuráveis: Mensuráveis:
Sentimentos Sinais clínicos 2. Intensidade dos sintomas
Sensações Sintomas Subjetivos e Objetivos
Desejos Parâmetros
etc etc
MENOPAUSA
Menopausa
A falta de aDvidade estrogênica nos
receptores ERα, ER𝜷 (em especial na
menopausa) são responsáveis por:
* Alterações na distribuição de proteína
para os tecidos da pele e cabelos;
* Modificações e redistribuição de
gordura corporal.
* Secura vaginal (pode afetar as relações
sexuais ao transformá-las em algo
desagradável e doloroso)
* Alterações no equilíbrio plasmálco de
colesterol e HDL-colesterol (mulheres na
menopausa têm mais chances de
sofrerem ataques cardíacos ou doenças
cardio-vasculares).
* Transtornos depressivos e
irritabilidade.
* Modificações na capacidade de fixação
do cálcio nos ossos (aumentando o risco
de osteoporose).
* Aumento da incidência de Alzheimer.
Menopausa
30 anos: Secreção de inibina B pelas células da granulosa diminui.
40 anos: Ondas ovulatorias de estradiol e estrona diminuem.
A secreção ovariana de testosterona conDnua. (uma parte da testosterona produzida pelos ovários é converlda
em estradiol pelas enzimas aromatases, e o restante é secretado como testosterona ou androstenediona.

Inibina e Estradiol baixos resultam na esDmulação do hipotálamo para intensificação da secreção de hormônio liberador de
gonadotrofina (GnRH).

Altos níveis circulantes de GnRH eslmulam a adeno-hipófise a aumentar a secreção de hormônio folículo-eslmulante
(FSH), e a isto se segue o aumento da secreção de hormônio luteinizante (LH).

Eventualmente, as tentalvas do cérebro de impulsionar o ovário a produzir estrogênio falham, mas a produção de
androstenediona e testosterona pelas células tecais ovarianas conlnua no início da menopausa.

Baixos níveis séricos de estrogênio, os adipócitos são eslmulados a converter androstenediona em estrona via enzima
aromatase.

A síntese hormonal pela glândula suprarrenal permanece bastante constante e sofre alterações associadas ao
envelhecimento, mas que não estão relacionadas à menopausa em si.
Menopausa
Concentrações séricas de hormônios durante
a transição para menopausa e pós-
menopausa.
FSH = hormônio folículo-esDmulante;
LH = hormônio luteinizante.

Artigo original: Reed SD, Sutton EL. Menopause. ACP Medicine. 2011;1-19.
Menopausa
Cardioproteção Estrogênica

Iorga et al. Biology of Sex Differences (2017) 8:33 DOI 10.1186/s13293-017-0152-8


MENOPAUSA
Alterações na distribuição de proteína para os Achillea millefolium Diminuição da libido (Tribulus terrestres)
tecidos da pele e cabelos Actaea racemosa Aumento da excreção de Zinco e retenção de
(Suplementação com Pólen ) Angelica sinensis Cobre (Coentro);
Modificações e redistribuição de gordura Dioscorea villosa Redução da oxigenação celular (Gingko biloba,
corporal Glycine max OxFree);
(aterogênicos: Zengiber officinalis ou Camelia Glycyrrhiza glabra Aumenta do risco de câncer do endométrio
sinensis) Linnun usita?ssimum (Glicine max e Cytopropolis);
Secura vaginal (pode afetar as relações sexuais Salvia officinalis Aumenta do risco de câncer de mama (Glicine
ao transformá-las em algo desagradável e Tribulus terrestris max);
doloroso) (Gel vaginal de Própolis) Trifolium pratense Reduz o tônus vascular (por modificação da
Alterações no colesterol e HDL-colesterol Vitex agnus castus fixação de aminoácidos nas proteínas de
(mulheres na menopausa têm mais chances de formação das fibras vasculares) (Aesculus
sofrerem ataques cardíacos ou doenças hippocastanum);
cardio-vasculares)
(Aquilea milifolium, Amorphophilus konjac,
Glicine max)
MENOPAUSA
Transtornos depressivos e irritabilidade Achillea millefolium Alterações da resposta imunológica e aumento
(Valeriana officinalis, Piper methysDcum) Actaea racemosa do risco de doenças auto-imunes (Equinacea
Modificações na capacidade de fixação do Angelica sinensis pupurpurea);
cálcio nos ossos (aumentando o risco de Dioscorea villosa Insonia em função das ondas de calor que
osteoporose). (Glicine max) Glycine max interrompem o sono (desregulação do centro
Aumento da incidência de Alzheimer Glycyrrhiza glabra hipotalâmico de controle termorregulador)
(Bacopa monieri) Linnun usita?ssimum (Valeriana officinalis);
Seios caídos e flácidos (Centella asiáDca, Polén Salvia officinalis Aumento de rugas (por modificação da fixação
de côco) Tribulus terrestris de aminoácidos nas proteínas de formação da
Dores de cabeça e enxaqueca (Tanacetum Trifolium pratense pele) (Geleia real)
partenium) Vitex agnus castus Dilatação do canal vaginal com perda de
Interferência nos hormônios Dreoideanos elasDcidade e flexibilidade (Hamamelis
(Fucus vesiculosus) virginiana)
Aumento do risco de formação de coágulos
(Allium saDvum)
Achillea millefolium L.
Aquilea, Mil-folhas Achillea millefolium L.
Família: Asteraceae
Parte utilizada: Botões florais ou partes aéreas coletadas durante a floração Alvidade Estrogênica em ERα, ER𝜷
A falta de aDvidade estrogênica nos receptores ERα, ER𝜷 (em especial na menopausa) são responsáveis por:
Alterações na distribuição de proteína para os tecidos da pele e cabelos;
Modificações e redistribuição de gordura corporal.
Secura vaginal (pode afetar as relações sexuais ao transformá-las em algo desagradável e doloroso)
Alterações no equilíbrio plasmálco de colesterol e HDL-colesterol (mulheres na menopausa têm mais chances de sofrerem ataques
cardíacos ou doenças cardio-vasculares).
Transtornos depressivos e irritabilidade.
Modificações na capacidade de fixação do cálcio nos ossos (aumentando o risco de osteoporose).
Aumento da incidência de Alzheimer.
Outros efeitos:
Seios caídos e flácidos
Dores de cabeça e enxaqueca
Interferência nos hormônios lreoideanos
Aumento do risco de formação de coágulos
Diminuição da libido
Interno: Aumento da excreção de Zinco e retenção de Cobre
Redução da oxigenação celular
Droga vegetal: 4,5 g de por dia; Aumenta do risco de câncer do endométrio
Infusão: 1-2 g em 150 ml de água durante 10-15 Aumenta do risco de câncer de mama
minutos, 3 x ao dia; Reduz o tônus vascular (por modificação da fixação de aminoácidos nas proteínas de formação das
fibras vasculares)
Extrato fluido 1:1 (g/ml): 1-2 ml três vezes ao dia, Alterações da resposta imunológica e aumento do risco de doenças auto-imunes
entre as refeições. Insonia em função das ondas de calor que interrompem o sono (desregulação do centro hipotalâmico
Tintura (1:5 g/mL): 5 ml, 3 x ao dia entre as de controle termorregulador)
Aumento de rugas (por modificação da fixação de aminoácidos nas proteínas de formação da pele)
refeições. Dilatação do canal vaginal com perda de elaslcidade e flexibilidade.
Achillea millefolium L.
Aquilea, Mil-folhas Achillea millefolium L.
Família: Asteraceae
Parte utilizada: Botões florais ou partes
aéreas coletadas durante a floração
Atividade no Atividade Atividade Atividade Atividade
S. Digestório anti-térmica anti- antioxidante antimicrob.
inflamatória
Azulenos e Shigella
sesquiterpenos: Santamarin: Camazuleno: dysenteriae,
inibição da sintese de Inibição do NFkB Inibição da Helicobacter
prostaglandinas peroxidação pylori
Azulenos: lipídica
mecanismo
Colagoga e colerélca, esteroidal Alvidade anl-aterosclerose
adstringente, Cardioprotetora
anlespamódica, anl-úlcera

Alvidade Estrogênica em
ERα, ER𝜷

Interno:
Droga vegetal: 4,5 g de por dia;
Infusão: 1-2 g em 150 ml de água durante 10-15 minutos, 3 x ao dia;
Extrato fluido 1:1 (g/ml): 1-2 ml três vezes ao dia, entre as refeições.
Tintura (1:5 g/mL): 5 ml, 3 x ao dia entre as refeições.
Achillea millefolium L.
Posologia Formulário Fitoterápico Nacional

ADVERTÊNCIAS
Não deve ser utilizado por indivíduos portadores de úlceras gastroduodenais ou oclusão
das vias biliares. O uso acima das doses recomendadas pode causar cefaleia e
inflamação. O uso prolongado pode provocar reações alérgicas. Caso ocorra um desses
sintomas, suspender o uso e consultar um especialista.
INDICAÇÕES
Aperiente, antidispéptico, anti-inflamatório e antiespasmódico.

MODO DE USAR
Uso interno.
Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 10 minutos
após o preparo, três a quatro vezes ao dia, entre as
Aprovada pela Comissão E Alemã, validada por Blumenthal (et aI., 1998) e ANVISA
refeições.
Actaea racemosa L. Durante a
menopausa
Cimicifuga (Black cohosh)
Antiga: Cimicifuga racemosa (L.) Nutt.
Família: Ranunculaceae
Partes usada: Raiz/Rizoma
Reduz os níveis de LH
Aumenta a atividade
Estrogênica
Aumenta a expressão de
receptores α do estrogênio

Adaptado de: Reed SD, Suvon EL. Menopause. ACP Medicine. 2011;1-19.

Extrato seco de Actaea racemosa L.................................. 20 mg


(padronizado de 5% a 7% para conter de 1 mg a 1,4 mg de
glicosídeos triterpênicos expressos em 23-epi-26-desoxiacteína).
The Brilsh Herbal Compendium, German Commission E and American Herbal
Pharmacopoeia states that black cohosh is used to treat menopausal disorders, uterine
spasm, muscular rheumalsm, rheumatoid arthrils, and lnnitus; aclons include
endocrine (pituitary, oestrogen-mimelc) aclvity, emmenagogue, and anlrheumalc

Indicação no Brasil: Tratamento de sintomas climatéricos:


sudorese profusa, distúrbios do sono e irritabilidade nervosa.
Actaea racemosa L.
Artigo original: Reed SD, Sutton EL. Menopause. ACP Medicine. 2011;1-19.

(a) Junto ao ovário, a secreção de inibina B pelas células da granulosa


diminui quando a mulher chega ao meio da fase dos 30 anos.
Então, a depleção folicular resulta em taxas crescentes de
anovulação e diminuição da ondas ovulatórias de estradiol e Durante a
estrona por volta do início da fase dos 40 anos. A secreção
ovariana de testosterona conlnua. Uma parte da testosterona menopausa
produzida pelos ovários é converlda em estradiol pelas enzimas
aromatases, e o restante é secretado como testosterona ou sob a
forma de um precursor de androgênio, a androstenediona.
(b) Na transição para menopausa, os níveis circulantes diminuídos de
inibina e, subsequentemente, as concentrações decrescentes de
estradiol resultam na eslmulação do hipotálamo para
intensificação da secreção de hormônio liberador de gonadotrofina
(GnRH).
(c) Os elevados níveis circulantes de GnRH eslmulam a adeno-hipófise
a aumentar a secreção de hormônio folículo-eslmulante (FSH), e a
isto se segue o aumento da secreção de hormônio luteinizante
(LH). Eventualmente, as tentalvas do cérebro de impulsionar o
ovário a produzir estrogênio falham, mas a produção de
androstenediona e testosterona pelas células tecais ovarianas
conlnua no início da menopausa.
(d) Com os reduzidos níveis séricos de estrogênio, os adipócitos são
eslmulados a converter androstenediona em estrona via enzima
aromatase.
(e) A síntese hormonal pela glândula suprarrenal permanece bastante
constante e sofre alterações associadas ao envelhecimento, mas
que não estão relacionadas à menopausa em si.
DHEA = desidroepiandrosterona.
Durante a menopausa:
Diminui Estradiol, Diminui Inibina B, Aumenta LH, Aumenta FSH
Angelica sinensis (Oliv.) Diels
Angelica
Família: Apiaceae Angelica sinensis
Partes usada: Raiz
Anlespasmódico
Inibição de receptors H1 e da COX
no útero

Anltrombólco Inibição da COX e da Tromboxano A2 sintase.

Cardioprotetor Aumento do fluxo sanguineo coronariano

Protege a mitocôndria do hepatócito contra


Anlhepatotóxico danos oxidativos.

Distúrbios menstruais e sintomas da manopausa


Não é recomendada para gestantes, mulheres com excesso de fluxo menstrual ou
para pessoas em uso de anDcoagulantes. Pode causar fotodermaDte.

Extrato seco de Angelica sinensis................................. 200 mg


(Padronizado a 1% de Ligusllide para conter 2mg por capsula)
Posologia via oral 1(uma) capsula 2 (duas) vezes ao dia

Indicação no Brasil: irregularidade menstrual; ausência de


menstruação; menstruação insuficiente/dolorosa; circulação
sanguínea coronariana; tontura, visão turva, palpitação cardíaca,
e outros sintomas da menopausa; conslpação crônica em idosos;
dor de cabeça; dor abdominal.
Dioscorea villosa L.
Yam mexicano
Gênero: Dioscorea
Espécie: villosa
Família: Dioscoreaceae Dioscorea villosa L. Extrato Seco Padronizado a 6%..................250mg
Parte utilizada: raíz e rizoma Posologia: 1 capsula de 1 a 3 vezes ao dia.
Terapia hormonal: 62 mg, 2 doses diárias.
Anlrreumálco e anlartrílco: 200mg, 2 vezes ao dia.
Uso externo: Extrato seco 6%: 3,7mg em Gel transdérmico ou Óvulo vaginal.

Indicado na terapia de reposição hormonal no climatério que podem levar a


Diosgenina obesidade, dismenorreia, tensão pré-menstrual, distúrbios teslculares, impotência,
hipertrofia da próstata e alterações psicossexuais.

Cautela: em pacientes sob terapia de medicações esteroidais ou submetidos


à TRH (Terapia de Reposição Hormonal), que fazem uso de contraceptivos
Dioscorina orais e com histórico de doenças trombolíticas e derrame.
Contraindicação: para pacientes com histórico de tumor estrógeno
dependente ou câncer endometrial. É contraindicado o uso durante a
Dioscina gravidez.

Extrato padronizado em 6% de Diosgenina. Saponinas: dioscina, cuja aglicona é


a diosgenina; alcalóides: dioscorina; Taninos; Amido; Mucilagens; Sais Minerais:
ferro, cálcio e fósforo; Carboidratos; Vitaminas: tiamina, riboflavina, niacina e
ácido ascórbico; Sódio e Potássio; β-caroteno; Hormônio: estrona. O Extrato pó
deverá apresentar no mínimo 6% de Diosgenina.
Dioscorea villosa L.
Reposição hormonal pelo uso de Diosgenina presente na Dioscorea villosa L.

Diosgenina
Glycine max (L.) Merr. Glycine max
Soja
Família: Leguminosae
Inibição da Inibição da Inibição das Inibição de 11 Ação
Parte utilizada: Semente Tirosina Kinase telomerase das metaloprotei- outros genes: Estrogênica
células tumorais nase )
Expressão do Receptores β,
Inibição do reparo Inibição da VEGF, NF𝜅B e via nos vasos
e replicação metaslzação AKt sanguíneos e
tumoral tumoral ossos
Glycine max L. Extrato seco padronizado em 40% de isoflavonas totais........................................150mg
Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia (dose diária entre 50 e 120mg de isoflavonas expressas em Genisteína)

Genisteína, daidzeína e gliciteína apresentam estrutura similar ao estrógeno fisiológico,


17β-estradiol, com uma estrutura fenólica que faz interação com receptores estrogênicos
(KAARI et al, 2006). São considerados moduladores selelvos dos receptores de
estrógenos, apresentando ações estrogênicas nos vasos sanguíneos. Esses fitoestrógenos
têm uma maior afinidade pelo receptor estrogênico β que α, apresentando efeito tecido-
selelvo, uma vez que a distribuição desses receptores é variável nos diferentes tecidos.
Em consequência, esperam-se ações mais marcadas em tecidos onde predominam
Gliciteina receptores β, como nos vasos sanguíneos e ossos (KUIPER et al., 1998; MOLL et al., 2000)

Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas associados ao climatério (NAHAS et


al., 2007; BRASIL, 2014; MESSINA, 2014).
Caracterização química: Carboidratos (35%), proteinas (50%), óleos (20%), isoflavonas (cerca de 2%)
Daidzeina Genisteina dos quais 70% é composto de genisteina e 25% daidzeina. Padronização: mínimo 40% isoflavonas
Soja
Familia: Leguminosae Glycine max (L.) Merr. Cardioproteção Estrogênica
Parte usada: Semente

Iorga et al. Biology of Sex Differences (2017) 8:33 DOI 10.1186/s13293-017-0152-8

Estrogênio pode regular a expressão gênica e a alvidade de moléculas de sinalização por ligação a ERs via genômica e/ou vias não genômicas. Na regulação
genômica, a ligação de Estrogênio ao ER promove a formação de dímeros homo/hetero, translocação ao núcleo e ligação direta a elementos de resposta
estrogênica (ERE), ou a fatores de transcrição que regulam a transcrição de seu alvo genicos incluindo o VEGF, um fator pró-angiogênico. Na regulação não
genômica, a ligação de Estrogênio a ERs e GPR30 na membrana plasmálca leva à alvação de MAPK/ERK/PI3K/cAMP, que induzem expressão gênica incluindo
eNOS, um vasodilatador potente. E2 também se liga a ERs localizados na região da membrana mitocondrial melhorando a função mitocondrial, diminuindo a
produção de ROS e aumentando a sobrevivência celular. Biossíntese local de Estrogênio a parlr da conversão de Testosterona em Estrogênio via aromatase
(CYP450) também é mostrado. Vias genômicas são mostradas em setas vermelhas, enquanto vias não genômicas são mostradas em setas azuis.
Abreviaturas: E2 estrogênio, ER receptor de estrogênio, ERE elemento de resposta estrogênica, T testosterona, GPCR receptor acoplado a proteína G, PI3K fosfoinosivdeo 3-quinase,
MAPK proteína quinase aDvada por mitógeno, AKT proteína quinase B, VGEF fator de crescimento endotelial vascular.
Alcaçuz Glycyrrhiza glabra L.
Familia: Leguminosae
Glycirrhiza glabra
Raiz

Ácido glicirrizico Glicirrizina

Microbicida
Fluidifica as
secreções

Aumenta a motilidade
ciliar bronquica

Anti-inflamatório

Glycyrriza glabra (Extrato padronizado a 10%).....................125 a 750 mg


Para conter em cada cápsula 12,5 a 75mg de Ácido glicirrízico
Ácido glicirrizico Glicirrizina
Posologia: 2 (duas) cápsulas 2 vezes ao dia
Anti-inflamatório
1. Glicirrizina acelera a secreção de muco traqueal.
O ácido
2. Glicirrizina inibe a liberação de histamine de mastócitos. glicirrizico inibe a
3. Glicirrizina e ácido glicirrizico são anl-inflamatórios e anlalérgicos com ∆4-redutase,
mecanismo similar aos corlcóides. enzima que inativa
4. O ácido glicirrizico inibe a ∆4-redutase, enzima que inalva os corlcóides os corticóides
endógenos e a 11-hidroxiesteroide desidrogenase, enzima que inalva o corlsol. endógenos e a 11-
hidroxiesteroide
5. inibe o crescimento do Bacillus sub?lis, Mycobacterium tuberculosis, Aspergillus
desidrogenase,
spp., Staphylococcus aureus, Mycobacterium smegma?s, e Candida albicans. enzima que inativa
o cortisol.
Salvia officinalis L.
Salvia
Familia: Lamiaceae Dosagem e Administração uso Interno: (três vezes ao dia)
Infusão: 1-3 g em 150 ml de água.
Parte usada: Folhas Extrato aquoso seco 5,5:1 (p/p): 180-360 mg.
Tintura 1:10 (g/ml): 2,5-7,5 g ou Óleo essencial: 0,1-0,3 ml.

Excerpt from Herbal Medicine: Expanded


Commission E Monographs
Copyright 2000 American Botanical Council
Published by Integrative Medicine Communications
Available from the American Botanical Council.

Indicada para inflamações como estomatite, gengivite e faringite e hiperidrose. Salvia tem propriedades antibacterianas,
fungistáticas, virustáticas, adstringentes, promotoras da secreção e inibidoras da transpiração
Salvia officinalis L.
Salvia
Familia: Lamiaceae Fitocomplexo da Salvia Cicatrizante Anlmicrobiano Anloxidante
Parte usada: Folhas
Anti-inflamatório
Tratamento de
Inflamações da cavidade TLR
bucal: estomatite, gengivite e
faringite, candidíase de Migração de células Produção de
inflamatórias radicais livres
orofaringe, e outras afecções
Myd-88 IRAK

TRAF6 Dor/edema

NIK
IKKa Vasodilatação
IKKb
Ácido Rosmarínico
IkBa
­ Inflamação
­ IL-12
p50 p65

Excerpt from Herbal Medicine: Expanded ­ IL1


Commission E Monographs
p50 p65
Copyright 2000 American Botanical Council
Published by Integrative Medicine Communications
­ TNF-a
Available from the American Botanical Council. Inibição do NF𝜅B
­ iNOS NO

Salvia officinalis L. (Extrato seco padronizado 5:1)................ 180 a 360mg ­ COX-2 PG


Excipiente qsp...................................................................1 cápsula
Posologia: deve ser utilizado por via oral na dose de 1 (uma) cápsula, 3 (três) vezes ao dia.
­ 5-LOX LT
Salvia officinalis L.
Salvia
Familia: Lamiaceae Fitocomplexo da Salvia Reduz PTH Atividade Antioxidante
Parte usada: Folhas estrogênica
Restaura a matriz Proteção do
Tratamento de óssea endotélio vascular
Sintomas de fogacho,
sudorese noturna e fragilidade
óssea Diminui cálcio Ligação com receptores
sérico estrogênicos

Ácido Rosmarínico

Excerpt from Herbal Medicine: Expanded Reduz osteocalcina e


Commission E Monographs
Copyright 2000 American Botanical Council Fosfatase alcalina
Published by Integrative Medicine Communications
Available from the American Botanical Council.

Salvia officinalis L. (Extrato seco padronizado 5:1)................ 180 a 360mg


Excipiente qsp..................................................................................1 cápsula
Posologia: por via oral na dose de 1 (uma) cápsula, 3 (três) vezes ao dia.
Tríbulos
Tribulus terrestris L.
Família: Zygophyllaceae.
Parte UDlizada: Fruto.

Composição Química:
Extrato padronizado em 40% de Saponinas; Saponinas Esteroidais: protodioscina, diosgenina, hecogenina, ruscogenina;
Flavonóides: kenferol, quercitrosídeo; traços de Alcalóides: harmano e norharmano.
Tríbulos
Tribulus terrestris L.
Família: Zygophyllaceae. Tribulus Aumenta Aumenta DHT Aumenta DHEA
Parte Utilizada: Fruto. Testosterona
Tratamento de Melhora da Ganho de massa
Sintomas de fogacho, Melhora a produção disfunção erétil muscular
sudorese noturna e fragilidade espermática
óssea Aumenta a formação das células sanguíneas e
Tratamento de Aumenta a libido no desenvolvimento muscular.
Impotência, infertilidade, libido
e disturbios geniturinarios

Tribulus terrestris extrato seco (40%) ................................. 94 mg*


excipientes q.s.p. .........................................................1 comprimido
*equivalente a 37,6 mg de protodioscina
Indicações: Como regulador hormonal e para aumento da espermatogênese em pacientes que
apresentam alterações das funções sexuais devido a uma baixa concentração do hormônio
dehidroepiandrosterona (DHEA) no organismo. Ainda em desordens do trato geniturinário;
para o aumento da libido em homens e mulheres; redução dos sintomas da menopausa;
estímulo da ovulação; disfunção erétil; imunomodulador; redução dos níveis de colesterol;
atividade em desordens cardíacas e hepatoprotetor.

Composição Química:
Extrato padronizado em 40% de Saponinas; Saponinas Esteroidais: protodioscina, diosgenina, hecogenina, ruscogenina;
Flavonóides: kenferol, quercitrosídeo; traços de Alcalóides: harmano e norharmano.
Trifolium pratense L.
Red clover ou Trevo vermelho Trifolium pratense
Família: Leguminosae
Parte Utilizada: Folhas e Flores
Inibição da Inibição das Inibição da Ação
Tirosina Kinase metaloprotei- expressão genes Estrogênica
nase )
Indicação: tratamento da Expressão do Receptores β,
menopausa e para diminuição Inibição da VEGF, NF𝜅B e via nos vasos
metastização AKt sanguíneos e
da frequência e intensidade tumoral
dos fogachos, e alívio dos ossos
sintomas vasomotores Trifolium pratense L. Extrato seco padronizado em 40% de
relacionados ao climatério. isoflavonas totais...................100 mg correspondentes a 40
mg de isoflavonas.
Tomar 1 cápsula 2 vez ao dia

Kaempferol Cumarina Medicagol

Isoflavonóides: daidzeína, genisteína, formononelna, biochanina A, pratensina, trifosídeo. Flavonóides: Kaempferol,


isoramnelna, quercelna e seus glicosídeos. Cumarina, medicagol. Outros: ácidos fenólicos, saponinas, resinas, óleo voláll.
(Extrato padronizado em 8% de isoflavonas)
Agnus Casto
Vitex agnus-castus L.
Família: Lamiaceae
Parte utilizada: Frutos secos

Vitex agnus-castus (extrato seco padronizado em 0,6% de Aucubina)...........40 mg


Para conter 0,24mg de Aucubina em cápsula ou comprimido revestido.
Posologia: 1 unidade de 40 mg ao dia, em jejum, antes do café da manhã.
O prazo médio recomendado para duração do tratamento é de 4 a 6 meses
Indicação: Por via oral para o tratamento da hiperplasia endometrial e amenorreia secundária; Dermatoses endócrinas dependentes,
dismenorréia (síndrome de Matzenauer-Polland), acne vulgar, eczema, acne rosácea, hipermenorreia, inferllidade devido a hiperprolaclnemia
e defeito na fase lútea. Usado para tratar cistos miomas, para parar abortos devido à insuficiência de progesterona, para ajudar a expulsar
placenta após o parto e também como auxiliar digeslvo, sedalvo, anl-infeccioso e para o tratamento de ondas de calor no climatério.
“A FITOTERAPIA tem um Universo de
possibilidades para proporcionar um
controle sobre todos os processo
fisiopatológicos do organismo humano.
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