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Fitoterapia e Alimentos Funcionais no

Tratamento da Disbiose Intestinal

Nutricionista e Farmacêutica Bioquímica


Mestre em Medicina Interna - HC / UFPR
Especialista em Ciências Farmacêuticas
Diretora do Portal Nutrição e Saúde Na Tv
Diretora do Centro de Educação Avançada
em Saúde – CKS
Autora do livro Fitoterapia Funcional

A FITOTERAPIA
• A fitoterapia é uma
palavra de origem grega,
phito (plantas) e therapia
(tratamento)
• Ela caracteriza a melhora
de estados patológicos Podem ser utilizadas
• Utilização de substratos diferentes partes de
naturais uma planta (raiz,
• Plantas frescas, secas e casca, flores ou
seus preparados folhas) que
• Prevenir, aliviar ou curar viabilizam diferentes
uma doença preparações para
uso profilático ou
terapêutico
A FITOTERAPIA
• Algumas plantas culinária e
medicinais também
são consideradas gastronomia
alimentos e
especiarias, essas
ervas
• Funções importantes
na pela presença dos
incontestáveis FITOTERAPÊUTICA
fitoquímicos,
vitaminas e sais
minerais presentes

FITOTERÁPICO OU PLANTA
MEDICINAL
• A diferença está na • Não podem estar
elaboração da planta incluídas substâncias
para uma formulação ativas de outras
específica, o que origens, não sendo
caracteriza um considerado produto
fitoterápico uma fitoterápico quaisquer
espécie vegetal com substâncias ativas,
histórico de uso ainda que de origem
medicinal e vegetal, isoladas ou
nenhuma tradição mesmo suas misturas
como alimentício
FITOFÁRMACO
“É a substância ativa, isolada de
matérias-primas vegetais ou mesmo,
mistura de substâncias ativas de
origem vegetal"
Aumento do
OMS crescimento do uso de
fitoterápicos

Melhor controle de qualidade baseado na moderna


tecnologia de identificação, determinação e quantificação
de compostos químicos, tornando possível a fabricação de
fitofármacos seguros, eficazes e de efeito totalmente
reprodutível
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO. Mmonographs on selected medicinal plants. Geneva: Organização
Mundial de Saúde, 2006. 2v.

Considerações • O Brasil é o país com a


maior diversidade
atuais genética vegetal do
mundo, contando com
• Acredita-se que cerca de mais de 55 mil espécies
80% da população catalogadas de um total
mundial use as plantas estimado entre 350 mil
como primeiro recurso e 500 mil e a formação
terapêutico étnica da população
fazem da fitoterapia
uma prática bastante
antiga no país.

SHU, Y.-Z. Recent natural products based drug development: a pharmaceutical industry perspective. J. Nat.
Prod., Columbus, v.61, p.1053-1071, 2005.
MATOS F. J. Farmácias vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas
comunidades. 3 ed. Fortaleza: EUFC. 47-48, 2004.
17
GARCIA, AA. Vademecum de prescripción-plantas medicinales. 3. ed. Barcelona, Espanha: Masson. 2006.
1148p.
Princípios
ativos
• O princípio ativo é a substância que caracteriza
quimicamente a planta, cuja ação
farmacológica é conhecida e responsável total
ou parcialmente pelos efeitos terapêuticos
• A utilidade das plantas medicinais é regida em
função da concentração de princípios ativos
presentes na droga vegetal
• As plantas possuem mecanismo de ação
complementares ou seja a mesma planta
medicinal pode possuir propriedades
farmacológicas diferentes

INTERAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS ATIVOS


E PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
DAS PLANTAS MEDICINAIS

HIPOGLICÊMICOS
HIPOTENSORES
HIPOLIPIDÊMICOS
PROPRIEDADES CARDIOPROTETORES
IMUNOMODULADORES
TERAPÊUTICAS
DIGESTIVOS
PLANTA MEDICINAL
ANTIINFLAMATÓRIO
ANTIBACTERIANO
Genoma
Genoma

Síntese orgânica
FITOCOMPLEXO
FITOCOMPLEXO
Síntese orgânica

Compostos Compostos
Compostos Compostos
metabólicos
metabólicos metabólicos
metabólicos
primários
primários
secundários
secundários PRINCÍPIOS
PRINCÍPIOS
ATIVOS
ATIVOS
FITOQUÍMICOS
A legislação e os Fitoterápicos

Comissão E
Escop da
Alemanha

ESCOP- European Scientific


Cooperative on Phytotherapy. BLUMENTHAL, M., ed. Herbal
Monographs on the medicinal medicine: expanded commission
uses of plant drugs. Exeter, Reino E monographs. Newton:
Unido: University of Exeter. Integrative Medicine
fascículos 1 ao 5,1997.. Communication/American
Botanical Council, p. 519 2000.

A legislação e os Fitoterápicos
LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS
SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA
NOMENCLATURA NOME POPULAR PARTE USADA PRINCÍPIO ATIVO
BOTÂNICA
Aesculus hippocastanum L. Castanha da Índia Semente escina

Allium sativum Alho Bulbo Aliina/ alicina


Aloe vera ( L.) Burm f. Babosa Folha Polissacarídeos
Flores Flavonóides /
Calendula officinalis Calêndula
hiperosídeos
Cynara scolymus Alcachofra Folhas Cinarina
Matricaria chamomilla Camomila Capítulos/ flor Apigenina
Maytenus ilicifolia mart. Ex. Folhas Taninos
Espinheira Santa
Reiss.
Folhas Acido
Melissa officinalis Melissa hidroxicinâmico/
rosmarínico
Mentha arvensis Menta Folhas Mentol/ mentona
Polygala senega Polígala Raízes Saponinas
Eucalyptus globulus Eucalipto Folhas Cineol
Sumidades florais Lactonas
Arnica Montana Arnica
sesquiterpênicas totais
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução - RE nº 89 de 16/03/2004. Determina a publicação da "Lista
de registro simplificado de fitoterápicos". Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br>. Acesso em 10 de setembro de 2007

LISTA DE REGISTRO SIMPLIFICADO DE FITOTERÁPICOS


SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA

NOMENCLATURA NOME PARTE USADA PRINCÍPIO ATIVO


BOTÂNICA POPULAR
Panax ginseng Ginseng Raíz Ginsenosídeos

Folhas Flavonóides/
Passiflora alata Passiflora
isovitexina
Paullinia cupana Guaraná Sementes Trimetilxantinas
Folhas Boldina/ alcalóides
Pneumus boldus molina Boldo
totais
Pimpinella anisum L. Erva doce Frutos Anetol
Rhamnus purshiana DC. Cáscara Casca Antraquinona
Salix alba L. Salgueiro Casca Salicina
Senna alexandrina Mill. Sene Folhas e frutos Antraquinona
Partes aéreas e Alantoína
Symphytum officinale L. Confrei
raízes
Zingiber officinale Rosc. Gengibre Rizomas Gingeróis
Mikania glomerata Sprengl Guaco Folhas Cumarina

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução - RE nº 89 de 16/03/2004. Determina a publicação


da "Lista de registro simplificado de fitoterápicos". Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br>. Acesso em 10 de setembro
de 2007
A Legislação e os uva-ursi
centella asiática ?
Fitoterápicos cimicifuga
ginkgo biloba
RE 89/2004 - Lista
de registro hipericum
simplificado que kava-kava
dispõe sobre as serenoa
plantas que tanacetum
necessitam ou não valeriana officinalis
de prescrição echinacea
medica hamamelis virginiana?

Instrução Normativa nº 5, de 11 de dezembro de 2008


Determina a publicação da "LISTA DE MEDICAMENTOS
Sob prescrição médica: FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO".

ANVISA - Resolução-RDC 10
9 de março de 2010
Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais
junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) e dá outras providências.

A forma de preparo e a forma de uso, podem


mudar as ações terapêuticas da droga

Outro ponto importante é saber se deve ser


ingerido ou inalado ou ainda de uso tópico
Baccharis trimera - carqueja amarga

Partes Infusão 2,5 g Oral Utilizar Dispepsia Não utilizar Evitar O uso
aéreas (2,5 1 xíc (Distúrbios em o uso pode
2. chá de da grávidas, concomitante causar
col 2a3x digestão) pois pode com hipotensão
chá) ao dia promover medicamentos
em contrações para
150 uterinas hipertensão e
mL diabetes
(xíc
chá)

O CFN E A FITOTERAPIA
Edição Numero 150 de 06/08/2007

Conselho Federal Entidades de Fiscalização do Exercício das


Profissões Liberais Conselho Federal de Nutricionistas

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS

RESOLUÇÃO Nº 402, DE 30 DE JULHO DE 2007

Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de plantas in


natura frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas
farmacêuticas, e dá outras providências.

Resolução nº 402
• Aprovada na 186ª Sessão Plenária ,Ordinária do CFN realizada nos
dias 16 e 17 de julho de 2007 sendo publicada no Diário Oficial da
União em 6 de agosto de 2007

• Regulamenta a prescrição de fitoterápicos de plantas in natura frescas,


ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas pelo
profissional nutricionista

O nutricionista e a prescrição dos fitoterápicos em conjunção


com a orientação dietética

Não fazem parte dessa Resolução os produtos fitoterápicos cuja


legislação vigente ( RDC 89/2004) exija a prescrição médica

http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2007/res402
Determinantes sociais para o uso
dos fitoterápicos

Saúde e
Saúde e
nutrição
nutrição
precárias
PLANTAS
precárias MEDICINAIS
para o atendimento
primá
primário em saú
saúde
ASPECTOS
ASPECTOS
CULTURAIS; AMBIENTAIS;
CULTURAIS; AMBIENTAIS;
ALIMENTARES
ALIMENTARES
E SÓCIO- ECONÔMICOS
E SÓCIO- ECONÔMICOS

Aumento na prevalência
Aumento na prevalência
das Doenças/ Comorbidades
das Doenças/ Comorbidades
Incapacidade
Incapacidade
de trabalho
de trabalho

Determinantes metabólicos para o uso


dos fitoterápicos
Distúrbios
DISFUNÇÃO nutricionais
Disfunções
IMUNOLÓGICA
Neuroendócrinas
E INFLAMAÇÃO

Estresse Interação
Oxidativo
SÍNDROME Corpo-Mente
METABÓLICA

Problemas de
Alterações Detoxificação e
Gastrointestinais Toxicidade
Desequilíbrios
Estruturais

Adaptado da Teia da Nutrição Funcional. PASCHOAL V, CARREIRO DM, CARVALHO G,


FONSECA ABB. Nutrição Clínica Funcional. Nutrição , Saúde & Perforrmance. Anuário Nutrição Clínica
Funcional; 27:p.8-10, 2005
OS FITOTERÁPICOS NA REGENERAÇÃO
METABÓLICA
Chlorella; Spirulina;
Carqueja;Alcachofra; Fucus;
Glucomanan; Psyllium
Alho;Cebola; Olea ;Garcínia;Gymnema ;Chá verde;
europeae (folhas da Bardana
oliveira); Quercetina;
Cúrcuma ; Gengibre;
Ginseng; Alcaçuz; DISFUNÇÃO Distúrbios
Disfunções
Sabugueiro IMUNOLÓGIC nutricionais Neuroendócri
A
na
E
INFLAMAÇÃ
O
Interação
Estresse
Corpo-
Oxidativo Síndrome Mente
Metabólica

Problemas
Alterações de
Gastrointes Desequilíbri Detoxificaçã
tinais os oe Camomila;
Estruturais Toxicidade Alcachofra;
Alecrim;Alcaçuz;
Cardo mariano;
Anis estrelado;
Funcho;
Carqueja; Boldo;
Gengibre; Hortelã

Hoje o cenário da fitoterapia abrange


possibilidades para os profissionais da
saúde interagirem em caráter
multidisciplinar visando otimizar a
saúde da população
FITOTERAPIA
NUTRICIONAL
INTEGRATIVA

AS VANTAGENS O uso das ervas ampliando a


variedade e a adequaç
adequação da
NA INTERFACE
alimentaç
alimenta ção
DA Ervas como fontes de
FITOTERAPIA nutrientes
Efeito na digestibilidade e
COM OS
melhoria do aproveitamento
ALIMENTOS e da aceitabilidade da
alimentação
As ervas como coadjuvantes
do tratamento
As ervas na melhoria da
qualidade de vida

Minuta Resolução Fitoterapia CFN-2006


FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS............

FORMAS DE PREPARAÇÃO DAS


PLANTAS
CHÁS

INFUSO/ DECOCTO
2,5 a 5% das plantas secas
5 a 10% das plantas frescas
5 a10ml/kg dia 3 a 4 x

INFUSO DECOCTO
• 95 partes de água / 5 partes
da planta • Ervas em fogo brando por 15 a
20 minutos sem levantar
• Espera-se de 5 a 10 minutos, fervura
sendo esta forma ideal para as • 150 partes de água /10 da
folhas, flores e ramos finos planta

• Abafar • 2 minutos = flores e folhas


• 7 minutos= raízes e caules
• 10 minutos = planta toda
Os insumos farmacêuticos OS INSUMOS
da categoria de
fitoterápicos são Tinturas..extrato
comercializados nas s fluidos...pós e
farmácias de extratos
manipulação em suas secos....shakes
diferentes formas ...sachês..balas
farmacêuticas de colágeno.....

A forma de extrato seco Proporcionando ao


confere uma boa prescritor maior
confiabilidade quanto
concentração dos à segurança, à
princípios ativos eficácia e à atividade
terapêutica do
padronizados fitoterápico.

KALLUF, L.J.H. Fitoterapia Funcional: Dos princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos ;Parte 1-
São Paulo ; 1ed VP ed, 2008

SUPLEMENTAÇÃO DE
Preventiva
FITOTERÁPICOS Reparadora
Antioxidante e regeneradora
Complementar
COMO TRABALHAR COM
SUPLEMENTOS
Algumas patologias que apresentam
melhora clínica com uso da
suplementação específica de acordo
QUAL A IMPORTÂNCIA com cada caso:
DA SUPLEMENTAÇÃO
•Auto-imunes
•Circulatórias
•Degenerativas
EM QUE CASOS SE •Respiratórias
DEVE SUPLEMENTAR •Imunológicas
•Digestivas
•Hormonais
•Emocionais
Aspectos relativos ao paciente
•Queixa principal

•Desequilíbrios corpóreos

•A sensibilidae do paciente a droga

•O peso corporal do paciente

•Associação das plantas medicinais

•Interação com outras substâncias

Aspectos relativos ao paciente


Algumas plantas tem Algumas plantas tem
ação aguda e ação menos intensa
intensa

Doses mais baixas Doses mais altas

Pimenta; alho; Melissa;


alecrim; mentha; espinheira santa;
poejo passiflora; dente
de leão
A atividade de uma droga
vegetal não deve
necessariamente ser igual a
de seu princípio ativo
isolado, pois na droga
vegetal coexistem muitas
substâncias que podem
moderar ou sinergizar
efeitos de outra

AS PLANTAS...
PRINCÍPIO ATIVO
FATORES INDIVIDUAIS
FARMACOCINÉTICA

EXTENSÃO VELOCIDADE
ABSORÇÃO

BIOTRANSFORMAÇÃO

AÇÃO TERAPÊUTICA

ELIMINAÇÃO
Dose da droga
administrada

ABSORÇÃO

Concentração da droga na Droga nos tecidos


DISTRIBUIÇÃO
circulação sistêmica de distribuição FARMA-
COCINÉ-
ELIMINAÇÃO TICA

Concentração da droga Droga metabolizada


no local de ação ou excretada

Efeito farmacológico

FARMACO-
Resposta clínica
DINÂMICA

Toxicidade Eficácia

O TGI E A FITOTERAPIA
MODULAÇÃO Enzimas + carminativos =
DIGESTIVA atividade antiinflamatória
da digestibilidade

ATIVIDADE Alcachofra; Cardo


HEPATOPROTETORA mariano
(silimarina)

MODULAÇÃO
INTESTINAL Mucilagens

Silano, M.; De Vincenzi, M.; De Vincenzi, A.; Silano, V.; Fitoterapia 2004, 75, 107
DISBIOSE

É o estado de ecologia microbiana


alterada MEIO
CAVIDADE TGI VAGINAL
ORAL

Organismos de baixa virulência se


apresentam-se em desequilíbrio em
relação ao restante da flora bacteriana,
alterando a absorção de nutrientes e a
resposta imunológica do hospedeiro

PADRÕES DE DISBIOSE
• PUTREFAÇÃO = ↑ PTN animal e
gorduras ↓ de fibras vegetais
• FERMENTAÇÃO = ↑ excessivo de CHO
simples ↑ leveduras
• DEFICIÊNCIA = ↑ uso de antibióticos ↓
fibras vegetais
• SENSIBILIZAÇÃO = endotoxinas da flora
bacteriana nativa ↑ exarcebado da
resposta imunológica
Flora intestinal

100.000.000.000.000 (1014) bactérias

• 10 – 100 vezes mais bactérias do que


células no corpo

• Mais de 12.000 espécies de bactérias

• Digestão de 30 tons de alimentos em 75 anos

• Ingesta de 50.000 litros


Aprox. 100.000.000.000.000 (1014) bactérias
Mais de 2.000 espécies bacterianas
importantes

=
Aprox. 1012 cells

=
D 005-0114 11 06.08.2004
=
Microbioma Intestinal
Genoma coletivo

D 005-0114 11 06.08.2004
Sinergia Microbiana
Saúde intestinal
Defesa contra infecção é devida à interação
de muitas espécies bacterianas.
DISPEPSIA
 Sintomas:
 Sensação de peso no estômago
 Sonolência pós-prandial
 Acidez
 Regurgitações ácidas
 Eructações
 Dores espasmódicas
Hipocloridria
Fisiológica
Induzida
Nutricionalmente exacerbada

Possíveis causas
•Manifestação de doença auto-imune
•Infecção por H. Pylori => úlceras pépticas
•Má nutrição prolongada => deficiência de
zinco e B62
• Excesso de açúcar e gorduras
•Alimentação excessiva
•Dieta restrita em sal
•Estresse

ROSENTHAL, L.E, MOBLEY, H.L. Campylobacter


pylori: Na infectious cause of peptic ulcer disease?
Cont Gastr 2 1988:9-13
CHO C. Zinc: absorption and role in gastrointestinal
metabolism and disorders. Digestive Diseases.
1991;9:49-60
GROSS, P.A. Effects of fat on Meal-Stimulated
Duodenal Acid Load, Duodenal Pepsin load, and
Serum Gastrin in Duodenal Ulcer and Nor
Sinais e sintomas no TGI
•ERUCTAÇÃO, QUEIMAÇÃO,
•FLATULÊNCIA IMEDIATAMENTE APÓS
A REFEIÇÃO
•INDIGESTÃO, DIARRÉIA OU
CONSTIPAÇÃO
•SENSAÇÃO DE EMPACHAMENTO
APÓS COMER
•RESTOS ALIMENTARES NÃO
DIGERIDOS NAS FEZES
•LÍNGUA BRANCA
•MAU HÁLITO

Hipocloridria
• “A capacidade de produzir HCl reduz-se com
a idade, e mais da metade da população ↑ 60
anos tem habilidades secretórias
insuficientes”
VELLAS B. ; BALAS D. ; ALBAREDE J. L. Effects of aging process
on digestive functions. Comprehensive Therapy, 1991;17(80):46-
52.
• “Condições onde há deficiência de ácido
clorídrico podem reduzir a resistência
estomacal a ação bacteriana e ocasionalmente
levar a gastrite”
MAHAN L.K.. Krause’s Food, Nutrition and Diet Therapy, 9/e, p.
14
Hipocloridria
“...pode reduzir a
absorção de B6, ácido “uma vez que a
fólico, cálcio, ferro e produção de HCl
ainda predispor à depende do Zinco
infecções intestinais” baixos níveis de
Zn podem indicar
deficiência de
HCl”
RUSSELL M. Micronutrient absorption and hypochlorhydria. J Am Coll Nutr. 1994;13(5):530.
CHO C. Zinc: absorption and role in gastrointestinal metabolism and disorders. Digestive Diseases.
1991;9:49-60.

Gastrite atrófica induzida


• “Tratamento com omeprazol se propõe a
mimetizar a gastrite atrófica”
• “A droga produz freqüentemente, acloridria,
enquanto na ‘condição’ existe hipocloridria”
• “As deficiências clássica causadas pela gastrite
atrófica são deficiência de ferro e vitamina B12...
ácido fólico e betacaroteno entre outros”
SOLOMONS, N. W. Aging, gastric secretions and carotene status. Am J Clin Nutr 1996;64:648-9
TANG G. et al. Gastric acidity influences the blood response to a betacarotene dose in humans. Am J Clin Nutr 1996;64:622-6.
O que fazer?

•Relaxar antes das refeições


•Mastigar bem os alimentos
•Evitar excesso de líquido e de alimentos
na refeição
•Evitar excesso de açúcar e gorduras
•Cuidar com excesso de condimentos
•Suplementar com betaína e fitoterápicos
que acidificam
•Verificar a absorção de vitamina B12

Dispepsia e a interação fitoterápica

• Substâncias amargas
• Óleos essenciais
• Mucilagens
• Anticolinérgicos
• Enzimas
• Alcalóides
Dispepsia e os princípios amargos

• Deve-se administrar estas substâncias


aproximadamente 30 min antes das
refeições
• Produzem ↑ da secreção salivar e
gástrica
• Úteis em caso de inapetência e digestão
lenta
• Como também em processos não
digestivos: fraqueza, anemia estados de
convalescença

Dispepsia e a interação fitoterápica

• Os princípios amargos não devem ser


administrados em casos de hiperacidez gástrica
ou úlcera em atividade
• Formas galênicas mais usadas são as tinturas
• De acordo com a estrutura química são
classificados em:
 Óleos essenciais (terpenóides)= mono, di
triterpenos
 Outros compostos = flavonóides,
oligossacarídeos e alcalóides
Espécies vegetais carminativas(
anti-flatulência)
• Função de eliminar o excesso de gases
provenientes do trato digestivo
• Seja de origem gástrica (dispepsias,
úlceras, gastrites) ou intestinal (
fermentação excessiva, colites,
constipação)
• Pode ser usada com espécies amargas
espasmolíticas:picantes (gengibre) e
sedativas (tília, passionária, valeriana)

Espécies vegetais carminativas


PRINCÍPIOS ATIVOS AÇÃO
Ação antisséptica
 Óleos essenciais Combate os processos
fermentativos

 Flavonóides Função espasmolítica


sobre o músculo liso
GI e de vias biliares
Melhora na motilidade e
secreção gástrica
Espécies vegetais
carminativas  COMINHO
 CARDOMONO
 COENTRO
 CAMOMILA
 HORTELÃ
 ANGÉLICA
 GENGIBRE
 COENTRO
 ANIS ESTRELADO
 FUNCHO
 ERVA DOCE
 POEJO
 CRAVO DA ÍNDIA

Espécies vegetais com enzimas


digestivas
• Contém proteases em
seus princípios ativos
• Fundamentais nos casos
de deficiência de suco
gástrico
• Papaína= mamão ( látex
do fruto maduro)
• Bromelaína= abacaxi
(caule do abacaxi)
São enzimas que favorecem
a degradação de peptídeos
Papaína e Bromelaína
• São enzimas que favorecem a
degradação de peptídeos com intensidade
comparada a da pepsina

• Com atividade antiinflamatória

• ↓ atividade proteolítica quando provêm de


frutos maduros

Fígado – Vesícula e os
fitoterápicos
• Para a ênfase do processo digestivo é
importante a função colerética do fígado e a
colagoga da vesícula e a boa tonicidade
das vias biliares
• O desequilíbrio funcional
 pela diminuição de substâncias
solubilizantes como licetinas e sais
biliares
Pela excesso de colesterol e sais de
cálcio (elementos litogênicos)
Espécies vegetais com atividade
colerética
• Colerética = incremento na produção de
bile
• São contra –indicadas nos casos de
oclusão das vias biliares e nos estados
degenerativos hepáticos
• Bardana; chicória; zedoária; sálvia
• Incrementar a colina e a licetina

Espécies vegetais com atividade


colagoga
• Colagoga = favorecem a evacuação da
bile do fígado para a vesícula biliar e
desta para o intestino delgado
• Colabora com a digestão das gorduras
• São contra –indicadas nos casos de
oclusão das vias biliares
• babosa; oliveira ;carqueja
Espécies vegetais com atividade
colerética e colagoga
ATIVIDADE MISTA
Alcachofra; boldo; dente de leão; menta;
alecrim

ATIVIDADE HEPATOPROTETORA
Carqueja; alcachofra; cardo mariano

Plantas Detoxificantes e
Hepatoprotetoras
Silimarina (cardo mariano)
• É um princípio amargo
• Ação cloropéptica e amargo
orexígena
• Ação antioxidante: aumento das
enzimas antioxidantes e redução ALCACHOFRA (Cynara scolymus)
nos níveis de malondialdeído •Aumenta a produção da bile e a
• Ação Hepatoprotetora: melhora secreção de suco gástrico
a atividade dos hepatócitos e
reduz a carcinogênese hepática •Protege o fígado de toxinas
• Ação antiinflamatória: inibição
do TNF-α α e do NF-kB •No tratamento de disfunções
• Ação anticancerígena hepato-biliares ; alterações
digestivas e sensação de
plenitude com dor abdominal
POLYAK, S.J.; MORISHIMA, C.; SHUHART, M.C. et al.
Inhibition of T-cell inflammatory cytokines, hepatocyte
NF-kappaB signaling, and HCV infection by standardized
Silymarin. Gastroenterology;132(5):1925-36, 2007
SALLER, R.; MELZER, J.; REICHLING, J. et al. An WENEGER T.,Pharmacological Properties and
updated systematic review of the pharmacology of Therapeutical profile of Cynara scolymus L. in
silymarin. Forsch Komplementarmed;14(2):70-80, 2007
Wien Med Wochensvhr. 1999; 149 (8-10): 241-7
• A cinarina e os
Hepatoprotetores flavonóides da
alcachofra (Cynara
scolymus L.) mostram
• Boldo (Peumus boldus M) propriedades anti-
tem na boldina ( hepatotóxicas
alcalóide) um de seus estimulando a síntese
princípios ativos a função enzimática básica do
de aumentar metabolismo hepático
gradualmente o fluxo da • A cinarina ainda diminui
bile assim como um taxas de colesterol de
aumento nos sólidos maneira significativa
totais na bile excretada sendo indicada nos casos
• A boldina e os de hiperlipidemia
glicosídeos flavônicos do • O incremento da eficiência
boldo ainda conferem metabólica do fígado se
atividade dá através dos compostos
antiespasmódica polifenólicos da alcachofra
BLUMENTHAL M, GOLDBERG A, BRINCKMANN J. Herbal Medicine. Expanded Commission e Monographs.
American Botanical Council, Austin, 2000

Plantas com Atividade Colerética e Colagoga

Nome Nome Parte


Científico Popular Usada Princípio Ativo
Cynara
scolymus Alcachofra Folhas Cinarina,ácidos fenólicos
Boldina
Peumus boldus Boldo Folhas (alcalóide),flavonóides
Raiz e
Taraxacum off. Dente de leão folha Lactupicrina, flavonóides
Sum.flora
Mentha piperita Menta l folha Óleo essencial, flavonóides
Sum.flora
Rosmarinus off. Alecrim l folha ác.rosmarínico, ác.fenólicos

ALONSO, J R. Tratado de fitomedicina - bases clínicas y farmacológicas.


Argentina: ISIS EDICIONES SRL. p. 439-45, 2004
Fígado – Vesícula e os
fitoquímicos
Para a ênfase do processo digestivo
é importante a função colerética
do fígado e a colagoga da
vesícula e a boa tonicidade das
vias biliares
• O desequilíbrio funcional
 diminuição de substâncias
solubilizantes como licetinas e
sais biliares
 excesso de colesterol e sais de
cálcio (elementos litogênicos)

Zingiber officinale (gengibre): São


antieméticos, aumentam a secreção
biliar e a motilidade do trato digestivo e
diminuem os processos inflamatórios GENGIBRE

Fitoterápicos
Zingiber officinale (gengibre):
• Apesar do gengibre ser muito utilizado em culinária, os
produtos obtidos de suas raízes possuem uma série de
efeitos farmacológicos
• São antieméticos, aumentam a secreção biliar e a
motilidade do trato digestivo e diminuem os processos
inflamatórios
• Alguns estudos clínicos comprovaram a atividade
antiemética, principalmente em enjôos provocados por
movimento (cinetose)
• Popularmente tem sido utilizado também como
antiinflamatório
GENGIBRE

A fitoterapia e o funcionamento
intestinal
• Casos de obstipação e constipação:

Alteração fincional do trânsito


intestinal
Deficiência na intensidade do
peristaltismo
↓ do trânsito intestinal
A fitoterapia e o funcionamento
intestinal
• ETIOLOGIA:
Atônica = motricidade do cólon ↓ ; menor
tonicidade na musculatura intestinal e
extra-intestinal
Espástica = hipotonia do colón que impede
a progressão normal do conteúdo (cólon
irritável)
Discinética = perda da função evacuatória
na parte terminal do IG, reflexo ↓

Classificação dos laxantes


vegetais
• Formadores de massa ou volume

• Osmóticos

• Oleosos

• Estimulantes por contato


Formadores de massa ou volume
• São em geral compostos mucilaginosos e
hidrofílicos ↑ a massa fecal e estimula os
reflexos evacuatórios
• Efeitos secundários são raros
• Não podem ser utilizados quando há obstrução
intestinal total ou parcial e dores abdominais de
causas desconhecidas
• Podem dificultar a absorção de vitaminas e
mimerais

Formadores de massa ou volume


• Produtos ricos em celulose:

Estimuladores mecânicos e químicos


Gera compostos ácidos
orgânicos(succínico..) após o contato da
flora intestinal favorecendo o peristaltismo
Podem absorver muito liquído e sais
biliares e sua eliminação requer pouco
tempo
Produtos ricos em mucilagens

• Glucomanan
• Fucus
• Agar Agar (Gelidium;
Gacialaria;Pterocladia)
• Psyllium
• Espágula
• Ameixa
• Tamarindo

Produtos ricos em mucilagens

QUANDO FOR UTILIZAR AS


MUCILAGENS COMO
TRATAMENTO RECOMENDAR
A INGESTÃO DE 200 – 250 ml
DE ÁGUA POR TOMADA
FITOTERÁPICOS
DESINTOXICANTES
• Alho - Allium sativum
• Chlorella - Chlorella
pyrenoidosa
• Dente de Leão- Taraxacum
officinalis
• Tanchagem- Plantago major
• Salsaparrilha - Smilax
aristochiifolia
• Alcachofra -Cynara scolymus
• Chá verde – Camelia sinensis
• Chapéu-de-couro -
Echinodorus macrophyllum
• Alecrim- Rosmarinus
officinalis
• Gengibre- Zingiber officinalis

Alecrim (Rosmarinus
officinalis) Como fitoterápicos, os
produtos do alecrim têm
• Ação antiinflamatória sido utilizados como:
• Ação diurética • Antioxidantes
• Ação destoxificante • Estimulantes dos
• Ação antifúngica: inibe o sistemas circulatório e
crescimento de SNC
microorganismos,
principalmente de cepas
de fungos leveduriformes.
CHEUNG S; TAI J. Anti-proliferative and
• Ação sobre o TGI: efeito antioxidant properties of rosemary
espasmolítico sobre a Rosmarinus officinalis. Oncol
Rep;17(6):1525-31, 2007
vesícula e o duodeno ALONSO, J.R. Tratado de Fitomedicina -
bases clínicas y farmacológicas.
• Ação anticarcinogênica Argentina: ISIS EDICIONES SRL, 2004.
PESQUISA

EFEITOS DO DENTE DE EÃO


SOBRE SINAIS E SINTOMAS
GASTRINTESTINAIS

Efeitos gastrintestinais do dente de leão sobre


sintomas gastrintestinais

Desenho do estudo:
Duplo-cego, longitudinal

Objetivo:
Verificar as queixas de pacientes antes e após o uso de
tintura de dente de leão

Amostra:
12 pacientes dos alunos do curso de especialização em
Fitoterapia Funcional

Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação


hepática e regulação gastrintestinal VP – UCS/SP /2009
Metodologia:
Avaliação de sintomas e queixas através de anamnese preenchida pelo
nutricionista e/ou médico na 1ª consulta
Entrega da tintura ou placebo de dente de leão
Nova avaliação após 30 dias (no retorno)
Nova avaliação após 60 dias através de contato telefônico

Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação


hepática e regulação gastrintestinal VP – UCS/SP /2009

Critérios de inclusão
Constipação
Diarréia

Idade: acima de 18 anos Flatulência

Apresentar sintomas/queixas de distúrbios Eructação,


gastrintestinais Digestão lenta
Aceitar tomar a tintura ou placebo de dente Azia
de leão
Náuseas e vômitos
Assinar o TCLE
Alterações de peso
Dores de cabeça
Dislipidemia
Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação Inchaço
hepática e regulação gastrintestinal VP – UCS/SP /2009
1ª consulta – 19/0709

Atendimento à 24 pacientes

12 pacientes selecionados para a 12 pacientes não selecionados para


pesquisa a pesquisa

Orientação nutricional Orientação nutricional e


individual prescrição fitoterápica individual

Fornecidos gratuitamente 3
Inclusão alimentos funcionais,
vidros de 60ml de tintura ou
restrições à alimentos alergênicos,
placebo de dente de leão para
exclusão de fitoterápicos exceto
cada paciente
funcho, erva-doce e camomila
15 gotas antes da refeições/60 Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação hepática e regulação
dias gastrintestinal VP – UCS/SP /2009

2ª consulta (retorno) – 15/08/09

Avaliação dos sinais e sintomas


Adequação do cardápio se necessário
Outras prescrições fitoterápicas (após fim da tintura)

Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação


hepática e regulação gastrintestinal VP – UCS/SP /2009
Contato telefônico – 15 a 20/09/09

Avaliação dos sinais e sintomas


Esclarecimento de dúvidas
Encaminhamento para acompanhamento em
consultório se necessário

Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação


hepática e regulação gastrintestinal VP – UCS/SP /2009

Resultados Parciais
10 pacientes usaram a tintura
2 pacientes desistiram da pesquisa
(motivo: dificuldade em mudar o hábito
alimentar)

6 pacientes c/ placebo

4 pacientes c/ tintura

Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação


hepática e regulação gastrintestinal VP – UCS/SP /2009
TINTURA (n=4)

consulta retorno contato telefônico

sintomas c/sintomas melhoraram mantiveram melhora desapareceu sintomas


CONSTIPAÇÃ INTESTINAL 3 2 1
3
DIARRÉIA 1
1 0 1
FLATULENCIA 4 4
4 0
ERUCTAÇÃO 4
0 3 1
DIGESTÃO LENTA 4 4 0 4
AZIA 3 3 2 0
NAUSEAS E VOMITOS 0
0 0 0
ALTERAÇÕES DE PESO 4
4 4 0
DORES DE CABEÇA 4
4 4 0
INCHAÇO 3 3 3 0

Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação


hepática e regulação gastrintestinal VP – UCS/SP /2009

PLACEBO (n=6)
consulta retorno contato telefônico
sintomas c/sintomas melhoraram mantiveram melhora desapareceu sintomas
CONSTIPAÇÃ 6 3 3
INTESTINAL 6
DIARRÉIA 1 1 0 1
FLATULENCIA 5 5 2 3
ERUCTAÇÃO 5 5 4 1
DIGESTÃO LENTA 6 6 3 3
AZIA 5 5 5 0
NAUSEAS E VOMITOS 0 0 0 0
ALTERAÇÕES DE PESO 5 3 0 0
DORES DE CABEÇA 5 3 3 2
INCHAÇO 5 0 5 0

Resultado parcial da pesquisa fitoterapia funcional na destoxificação


hepática e regulação gastrintestinal VP – UCS/SP /2009
Mecanismos de ação

Estimula enzimas hepáticas


Dente de leão Aumento de 40% da secreção
biliar
Extrato das folhas da
planta
Diminuiu cefaléias
digestivas

Melhora digestão
Diminuiu fermentação

Melhora absorção e trânsito


Diminuiu azia, eructação intestinal
e flatulência

Schütz e Schieber, 2006


Plantas com funções similares

Boldo Alecrim

Alcachofra

Carqueja Cardo mariano

Outros mecanismos de ação


Dente de leão prebiótico
INULINA
(raiz)

Facilita o
crescimento de
cepas prebióticas
Melhora do trânsito
intestinal

Melhora digestão e diminui


eructação
Schütz e Schieber, 2006
FITOQUÍMICOS

São substâncias não nutritivas que


interferem no metabolismo
secundário dos vegetais
São substâncias corantes;
aromáticas; reguladoras do
crescimento e protetores naturais da
planta

ADA. American Dietetic Association, 1999


FITOQUÍMICOS
A ingestão média Compreende:
 princípio ativo das
de fitoquímicos é de plantas medicinais
aproximadamente  os terpenóides
1g a 1,5 g / dia (carotenóides,
limonóides, fitoesteróis e
saponinas)
 os compostos enxofrados
(glucosinolatos)
Frutas  os metabólicos fenólicos
Verduras (ácidos fenólicos,
Chá polifenóis e flavonóides)
vinho tinto...

Conteúdo de fitoquímicos fenólicos


FLAVONÓIDES
Classe Exemplos Alimento (*)
Flavonóis Quercetina; Olivas (270-830);
kaempferol cebola(347);couve(321);
alface(308);
Flavonas Apigenina; Aipo (130); olivas (6-29)
luteolina
Flavononas Catequina; Vinho tinto (274); vinho
epicatequina branco (35); maçã (23-30)

Isoflavonas Genisteína; Grãos de soja maduros


daidzeína (888-2407); Missô (256-
540); tofú (280-499); leite
de soja (105-251)
(*)mg/Kg de alimento ou por 1 litro

KING A, YOUNG G. Chacarcteristics and ocorrence of phenolic phytochemicals. J. Am. Diet. Assoc. 99(2): 214. Feb 2002
Conteúdo de fitoquímicos fenólicos
ÁCIDOS FENÓLICOS e TANINOS

Classe Exemplos Alimento (*)


Blueberry (1881-2112);
Ácido caféico; ácido cereja (290-1280); pera
Hidroxicinâmicos
ferúlico (44-1270); laranja (21-
182)
Framboeza( 19-102);
morango ( 21-89);
Ácido elágico; ácido
Hidroxibenzóicos suco de uva preta (79);
gálico
suco de uva verde
(110)

Lentilha (3800); vinho


Taninos Catequina; polímeros de
tinto (2567); feijão
condensados catequina
preto(141-1774);

(*)mg Kg de alimento ou por 1 litro


KING A, YOUNG G. Chacarcteristics and ocorrence of phenolic phytochemicals. J. Am. Diet. Assoc. 99(2): 214. Feb 2002

FLAVONÓIDES
CITROFLAVONÓIDES = quercetina; hesperidina; rutina; limoneno

ISOFLAVONÓIDES = genisteína e daidzeína (soja e leguminosas)

ANTOCIANIDINAS = pigmentos roxos e roxo-azulado (cerejas;


uvas)

PROANTOCIANIDINAS = sementes de uvas;vinho tinto e pinus

CATEQUINAS = chá verde e chá preto

ÁCIDO ELÁGICO E GÁLICO = uvas e verduras

ÁCIDO CAFÉICO E FERÚLICO = pêra, cereja, laranja, mirtilo

ÁCIDO MÁLICO = pêra e maçã


GERMAN B, DILLARD CJ.
Phithochemicals:
KAMPFEROL = brócolis; repolho roxo; chá Nutraceutical in human
health. Reviews.J Sci Food
ROSS JA: Dietary flavonoids: Bioavailability, metabolic effects and safety. Annu Rev Agric, 80:1744-56, 2004
Nutr, 22:19-34, 2002
• Remover: patógenos, xenobióticos e
alergenos alimentares
• Reinocular: probióticos e prebióticos
• Recolocar: enzimas digestivas e HCl
• Reparar: dieta não irritativa, nutrientes
de crescimento e reparo da mucosa
Remover
Patógenos, xenobióticos, alergenos
• Echinacea, Hydrastis canadensis, Berberis
vulgaris, Uva ursi, Gentiana lutea
Alecrim, Orégano, Gengibre, Alcaçuz, Menta
• Thymus vulgaris (Tomilho), Tanacetum
(Caatinga de mulata) Plantago major
(Tansagem), Tropeolum (Capuchinha),
Artemesia annua (Artemísia);
• Óleo de alho
• Sementes: frutas cí
cítricas, abó
abóbora, melão

Remover
Patógenos, xenobióticos, alérgenos
• DIETA HIPOALERGÊNICA
(ELIMINAR OS PRINCIPAIS
ALERGENOS)
• ALIMENTAÇÃO ECOLÓGICA
• MAXIMIZAR FREQÜÊNCIA
EVACUATÓRIA
Reinocular
Probióticos e Prebióticos
• Bactérias probióticas
• Lactobacilos
• Bifidobactérias
• Inulina
• Frutooligossacarídeos
• Proteínas vegetais

Recolocar: enzimas e HCl


• Proteolíticas: bromelina, papaína, tripsina, pepsina,
protease
• Betaína
• Aloe barbadensis Miller (Aloe vera)
Reparar:
nutrientes para a mucosa

• Vitamina A e Zinco
• Probióticos e Prebióticos

• Aminoácidos: Glutamina e Arginina


•Principal fonte de energia para enterócitos
(principalmente do intestino delgado)
•Acão do EGF - fator de crescimento epidermal
•Aporte enteral: melhora sistema imune intestinal
•Ressíntese hepática de glutationa

Teran, JC et al. Glutamine: a conditionally essential amino acid in cirrhosis? Am J Clin Nutr 2009;62:897-900.

Glutamina

• Glutamina e arginina são os principais aminoácidos


a ativar a proliferação epitélio intestinal
• reduz a translocação bacteriana (normaliza IgAs)
• Aumenta a função de barreira intestinal
• Estimula o crescimento dos vilos intestinais após
tratamento com quimioterápicos
• Estimula a liberação de fatores de crescimento
parácrinos aumentando a superfície absortiva

CURI, Rui. Glutamin: metabolismo e aplicações clínicas e no esporte. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
Reparar:
nutrientes para a mucosa

• Complexo γ-Orizanol: ésteres de ferúlicos de


compostos triterpênicos e fitosteróis: normalização de
secreções gástricas, quelador metálico, antioxidante 
restaura permabilidade
• Ácido Ascórbico (250-350mg/dose – até 4x/dia)
• Ácido Pantotênico (5-15mg) e Fólico
(400-1000 mcg)
• Colostro bovino (e humano!) – 200 a 600mg/dia

ARROZ
ORIZANOL

permeabilidade
Tem atividade antioxidante INTEGRAL OU SELVAGEM

Pereze, at al, J med, 2002


Reparar:
nutrientes para a mucosa

• Auxiliares - antioxidantes e antiinflamatórios:


• Tocoferóis, gengibre, cúrcuma, quercitina e
bioflavonóides, NAC, óleo de peixe, óleo de
gergelim (sesamina, sesamol), óleo de linhaça,
Aloe vera, Se + Zn + Cu + Mn, etc.

Athernon, P. Aloe vera revisited. Br J Phytother 1998;4(4):176-83


Vazquez B. et al. Anti-inflammatory activity of extracts from Aloe vera gel. J
Ethnopharmacol 1996;55:69-75
Davis RH. Aloe Vera: A Scientific Approach. New York:Vintage Press, 1997

Na prática
• Remover patógenos
• Remover alergenos alimentares
• Reinocular probióticos (e nutrí-los)
• Recolocar fatores digestivos (se necessário)
• Reparar a mucosa
Abordagem centrada no paciente com
alterações gastroenteorológicas
• Gatilhos • Estratégia de Manejo
• Hipersensibilidades • Dieta de Eliminação
Alimentares • Suplementação Enzimática
• Suplementação com HCl
• Flavonóides

• Bactérias Probióticas
• Disbiose • Prebióticos
• Remover patógenos

Abordagem centrada no paciente com


alterações gastroenteorológicas
• Mediadores • Estratégia de Manejo
• Espécies • N-acetil-cisteína,Glutationa
Reativas de • Aminoácidos enxofrados
Oxigênio e • Vitamina C, E, Se, Zn, Cu, Mn,
Quercitina e bioflavonóides, Aloe v.
Nitrogênio
• Alho, Cebola, Boswelin, Açafrão
• Leucotrienos • Óleo de Peixe ω3, Óleo de Borage,
Óleo de Prímula
• Óleo de Peixe ω3, Óleo de Borage,
• Prostaglandinas Óleo de Prímula
• Gengibre, Cúrcuma e bioflavonóides
Abordagem centrada no paciente com
alterações gastroenteorológicas
• Estratégia de Manejo
• Alvos
• L-glutamina, L-arginina
• Células Epiteliais • Zinco, Vitamina A, Pantotenato
Intestinais • N-butirato (instilado, suplementar ou
estimulado via inulina, FOS e fibras
solúveis), Aloe barbadensis miller
• Ácidos graxos essenciais
• Ferro, Zinco, Aminoácidos, ingesta
• Reservas calórica adequada, potássio,
Corporais magnésio, cálcio, retinol,
colecalciferol, complexo B, tocoferóis,
carotenos.

SUCOS
“SUCOS VERDES”
• Estimulam a produção de “SUCOS DE FRUTAS”
hemácias
• Estimulam as células • Depurativos
• Depuram o organismo • Fonte de nutrientes
• Antiinflamatórios
• Clorofila +++
• Reguladores
• Espinafre; agrião;
repolho; couve; folhas de
dente de leão; hortelã....
“SUCHÁS”

• Suchá de couve com hibiscus


• 1 xíc. (chá) de chá de hibiscus (à
venda em casas de produtos
naturais)
• 1 folha de couve
• 1 cenoura pequena em rodelas
• 1 col. (chá) de gengibre ralado
• 1 col. (chá) de mel (opcional)
• 1 cubo de gelo

“SUCHÁS”
• Suchá de abacaxi e cavalinha
• 1 rodela de abacaxi
• 4 folhas de hortelã
• 1 kiwi
• 1 folha de alface
• 1 xíc. (chá) de chá de cavalinha
• 1 col. (chá) de mel (opcional)
• 1 cubo de gelo
“SUCHÁS”

• Maçã com chá verde


• 1 xíc. (chá) de chá verde (ou branco)
• 1 maçã pequena com a casca e cortada
em cubos
• 1 pêra pequena com a casca e cortada
em cubos
• 2 col. (chá) de levedo de cerveja
• 1 col. (chá) de mel (opcional)

“SUCHÁS”
• Abacate e dente-de-leão
• 4 col. (sopa) de abacate
• 1 laranja pequena com o bagaço
• 1 xíc. (chá) de chá de dente de leão (à
venda em casas de produtos naturais)
• Gotinhas de limão
• 1 col. (chá) de mel (opcional)
DEPURATIVOS
• Hortaliças cruas
• Suco de clorofila
• Suco de beterraba ; cenoura e limão
• Só óleos prensados à frio
• Sementes
• Alfafa
• Evitar farinhas e qualquer tipo de açúcar

ERVAS: dente de leão; salsaparrilha; carqueja

QUELAÇÃO
• Fibras
• Alfafa
• Alho + alcachofra + chá verde
• Aminoácidos ( cisteína; lisina; glutamina)
• Bioflavonóides.......Rutina
• vit A; vit C; vit E; B6; B5; B3
• Minerais..........Selênio
• Coenzima Q10
LIMPEZA DO CÓLON
• Alternar “sucos”: verdes; legumes; frutas
• Mucilagens
• Algas
• Suco de babosa
+ Lactobacilos
• Pectina da maçã
• Mix de fibras

ERVAS: funcho; camomila; carqueja;

• CGF (Chlorella Growth


Factor) rico em ácidos Chlorella
nucléicos
• acumula uma grande
uma aliada nas quantidade de nutrientes
dietas de como vitaminas
desintoxicação hidrossolúveis (com
destaque a vitamina B12)
elimina metais e lipossolúveis (com
tóxicos destaque ao beta-
manutenção da caroteno)
integridade celular • proteínas de alto valor
biológico, fibras
• clorofila +++

REPARAÇÃO CELULAR
Potencial bifidoterápico do mel
no TGI
Para uma flora A ação do mel
intestinal simbiótica sobre as
• Equilíbrio do pH do secreções
sangue estomacais e
• Converter Gli em sucos
Glicogênio digestivos
• A resistência
imunológica
• Fixar Cálcio nos
tecidos FRIO OU QUENTE.....

Potencial de ações do mel


• Antimicrobiano
• Antioxidante
• Antiinflamatório
• Para circulação
• Cosmetológico
• Para o cérebro
LACOMBE MC. Saúde & Beleza Forever: Os derivados da abelha. In: Seu Guia
Contemporâneo de Nutrição e Higiene. Rio de Janeiro: M.L. Camargo, 2003. p.373-
540
 Psyllium, gomas, pectina
  a excreç
excreção de ácidos biliares
  absorç
absorção de gorduras
 Inibe sí
síntese de CT endó
endógeno pela produç
produção de propionato – inibe HMG
CoA redutase Lorion, Eur J Clin Nutr, 1996

Recomendaç
Recomendação = 6g pectina/dia – reduz 13%CT
10g psyllium /dia – reduz 5%CT e 7% LDL

Anderson J.W., AJCN, 2000

FRUTOOLIGOSSACAR ÍDEOS
FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS
Fisiologicamente os oligossacarí
oligossacarídeos são cadeias curtas de
polissacarí
polissacarídeos e possuem inú
inúmeros benefí
benefícios para a saú
saúde:
 Prevenç
Prevenção da diarré
diarréia patogênica e endó
endógena
 Prevenç
Prevenção da constipaç
constipação
 Proteç
Proteção da funç
função hepá
hepática
 Efeito anticancerí
anticancerígeno
  metabó
metabólicos tó
tóxicos e das enzimas patogênicas
ingestão de 3 a 6 g/dia de oligossacarí
oligossacarídeos reduz os compostos
intestinais tó
tóxicos e as enzimas patogênicas em uma mé média de 44,6%, no
perí
período de 3 semanas

As dosagens diá
diárias efetivas de oligossacarí
oligossacarídeos
(forma pura) são de 3 gramas de FOS
BANANA VERDE
AMIDO RESISTENTE
Fermentaç
Fermentação das bacté
bactérias do có
cólon

AGCC
(ACETATO, PROPIONATO, BUTIRATO)

 pH do có
cólon
Melhora trânsito intestinal
 Microflora do có
cólon
 Risco de câncer de có
cólon

PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA DO ENTERÓ


ENTERÓCITO

BANANA VERDE
BIOMASSA
• Lave bem com esponja e detergente 10 bananas verdes,
cortando as pontas sem deixar aparecer a polpa
• Em seguida leve em uma panela de pressão de 7 litros
com água fervendo, suficiente para cobrir as bananas
• Conte 10 min a partir do inicio da pressão da panela
• Separe as cascas das polpas e coloque-
coloque-as bem quentes
no processador, triture ate que fique uma massa
homogênea
• Armazenar em geladeira (ate 1 semana)

Rendimento: 500g
Condição Plantas Alimentos

sinensis); Brócolis, repolho, soja, uvas


Câncer chá verde (Camellia
vermelhas; tomate; linhaça
cúrcuma (Curcuma longa);
silimarina (silybum marianum);
alecrim (Rosmarinus officinalis);
pimenta (Capsicum annum);
Fucus (Fucus vesiculosus)

Boswéllia (Boswellia serrata); Couve, broto de alfafa, agrião;


Enfermidades Coordia ( oordia verbenácea); abacaxi; pêra
Unha-de-gato (Uncaria
reumáticas tomentosa); Salgueiro (Salix
alba); chá branco(Camellia
sinensis)
Laranja-amarga (Citrus Arroz integral; sardinha; aipo;
Obesidade aurantium); chá verde (Camellia missô; goiaba
sinensis); Garcínia (Garcinia
cambogia); faseolamina
(Phaseolus vulgaris)

bardana (Arctium lappa); garra do Grãos integrais, linhaça, feijão ,


Diabete diabo (Harpagophytum vagem, maçã
procumbens); dente de leão
(Taraxacum officinalis); gimnema
(Gymnema sylvestre);
Ansiedade : melissa (Melissa Maracujá, banana, lentilha,
nozes; anchova; mel
officinalis); passiflora
(Passiflora alata); camomila
(Matricaria chamomilla);
Mulungu ; Capim cidreira
(Cymbopogon citratus)

Controle do psyllium (Plantago psyllium); Aveia; abacate; suco de uva;


tomate; cacau
colesterol zedoária (Curcuma zedoária);
Cynara scolymus – alcachofra;
Gugul (Commiphora mucul)

alho (Allium sativum); ginseng Romã; castanha do pará;


Anti-
(Panax ginseng); atum ; vinho tinto; própolis;
envelhecimento Ginkgo (Ginkgo tofú; geléia real
biloba); cúrcuma (Curcuma
longa)

Lima da pérsia; óleo de


Aumento de chlorella (Chlorella
coco extra virgem;
imunidade pyrenoidosa);astragalo
quinua; cebola
(Astragalus
membranaceus);
Equinácea (Echinacea
purpurea); gengibre
(Zingiber officinalis)

Hipertensão alho (Allium sativum); Cacau; azeite de oliva;


chicória; alface;
alfafa (Medicago sativa) ;
espinafre; alho
crataegus (Crataegus
oxyacantha); Vitis
vinifera
(Grape seed)
Condição Plantas Alimentos

Câncer chá verde (Camelliasinensis); Brócolis, repolho, soja, uvas


vermelhas; tomate; linhaça
cúrcuma (Curcuma longa);
silimarina (silybum marianum);
alecrim (Rosmarinus officinalis);
pimenta (Capsicum annum);
Fucus (Fucus vesiculosus)

Enfermidades reumáticas Boswéllia (Boswellia serrata); Couve, broto de alfafa, agrião;


Coordia ( oordia verbenácea); abacaxi; pêra
Unha-de-gato (Uncaria
tomentosa); Salgueiro (Salix
alba); chá branco(Camellia
sinensis)
Obesidade Laranja-amarga (Citrus Arroz integral; sardinha; aipo;
aurantium); chá verde (Camellia missô; goiaba
sinensis); Garcínia (Garcinia
cambogia); faseolamina
(Phaseolus vulgaris)

Diabete bardana (Arctium lappa); garra do Grãos integrais, linhaça, feijão ,


diabo (Harpagophytum vagem, maçã
procumbens); dente de leão
(Taraxacum officinalis); gimnema
(Gymnema sylvestre);

Ansiedade : melissa (Melissa Maracujá, banana, lentilha,


nozes; anchova; mel
officinalis); passiflora
(Passiflora alata); camomila
(Matricaria chamomilla);
Mulungu ; Capim cidreira
(Cymbopogon citratus)

Controle do colesterol psyllium (Plantago psyllium); Aveia; abacate; suco de uva;


tomate; cacau
zedoária (Curcuma zedoária);
Cynara scolymus – alcachofra;
Gugul (Commiphora mucul)

Anti-envelhecimento alho (Allium sativum); ginseng Romã; castanha do pará;


(Panax ginseng); atum ; vinho tinto; própolis;
Ginkgo (Ginkgo tofú; geléia real
biloba); cúrcuma (Curcuma
longa)
Aumento de chlorella (Chlorella Lima da pérsia; óleo de
coco extra virgem;
imunidade pyrenoidosa);astragalo
quinua; cebola
(Astragalus
membranaceus);
Equinácea (Echinacea
purpurea); gengibre
(Zingiber officinalis)

Hipertensão alho (Allium sativum); Cacau; azeite de oliva;


chicória; alface;
alfafa (Medicago sativa) ;
espinafre; alho
crataegus (Crataegus
oxyacantha); Vitis
vinifera
(Grape seed)

Qual será o resultado da interação


entre .....
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