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Aula 07

Direito Previdenciário p/ INSS (Técnico


do Seguro Social) - Profª. Adriana
Menezes- 2021 -Pré-Edital

Autor:
Adriana Menezes

28 de Fevereiro de 2021

22493903803 - alex RODRIGO CHUFFI


Adriana Menezes
Aula 07

SUMÁRIO
Benefícios Previdenciários ................................................................................................................ 4

Do auxílio por incapacidade temporária ....................................................................................... 4

1. Fato gerador .......................................................................................................................... 4

2. Da avaliação da incapacidade ............................................................................................... 5

3. Carência ................................................................................................................................. 6

4. Renda mensal inicial .............................................................................................................. 9

5. Data de início do benefício.................................................................................................. 12

6. Modalidades de auxílio por incapacidade temporária ........................................................ 13

7. Outras regras ....................................................................................................................... 13

8. Cessação do benefício......................................................................................................... 14

9. Vedação de acúmulo com outros benefícios....................................................................... 17

Da aposentadoria por incapacidade permanente ...................................................................... 22

1. Fato gerador ........................................................................................................................ 22

2. Carência ............................................................................................................................... 23

3. Modalidades de aposentadoria por incapacidade permanente ......................................... 26

4. Renda mensal inicial ............................................................................................................ 28

5. Data de início do benefício.................................................................................................. 32

6. Suspensão da aposentadoria por incapacidade permanente ............................................. 33

7. Cessação do benefício......................................................................................................... 35

8. Outras regras ....................................................................................................................... 38

9. Vedação de acúmulo com outros benefícios....................................................................... 40


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Do auxílio-acidente ..................................................................................................................... 46

1. Fato gerador ........................................................................................................................ 46

2. Segurados contemplados .................................................................................................... 47

3. Natureza jurídica .................................................................................................................. 47

4. Carência ............................................................................................................................... 48

5. Renda mensal inicial – valor inicial ....................................................................................... 48

6. Data do início do benefício (DIB) ......................................................................................... 48

7. Modalidades de auxílio-acidente ........................................................................................ 50

8. Outras regras ....................................................................................................................... 50

9. Vedação de acúmulo com outros benefícios....................................................................... 51

Legislação ....................................................................................................................................... 57

Constituição Federal ................................................................................................................... 57

Lei nº 8.213/91 ............................................................................................................................ 57

Decreto nº 3.048/99 .................................................................................................................... 64

Questões Comentadas ................................................................................................................... 75

Benefícios previdenciários: Auxílio por incapacidade temporária .............................................. 75

Benefícios previdenciários: Aposentadoria por incapacidade permanente ............................... 85

Benefícios previdenciários: Auxílio-acidente............................................................................... 98

Lista de Questões ......................................................................................................................... 113

Benefícios previdenciários: Auxílio por incapacidade temporária ............................................ 113

Benefícios previdenciários: Aposentadoria por incapacidade permanente ............................. 118

Benefícios previdenciários: Auxílio-acidente............................................................................. 123

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Gabarito ........................................................................................................................................ 131

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BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Do auxílio por incapacidade temporária

1. Fato gerador

O auxílio-doença passou a ser denominado auxílio por incapacidade temporária, conforme Portaria
nº 450/2020 do INSS:

Art. 39. Conforme art. 26 da EC nº 103, de 2019, o auxílio-doença passa a ser chamado auxílio por
incapacidade temporária e poderá ser concedido nas modalidades previdenciária e acidentária,
observado, quanto ao cálculo do valor do benefício, o disposto no art. 35.

O Regulamento da Previdência Social – Decreto n. 3.048/99 já está atualizado, utilizando o novo


termo. Mas, a Lei n. 8.213/91 continua com o termo auxílio-doença.

Desse modo, o aluno deve ficar atento se o examinador utilizará o termo auxílio-doença ou, então,
auxílio por incapacidade temporária.

Lei n. 8.213/91

Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Decreto n. 3.048/99

Art. 71. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, uma vez cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a
sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, conforme definido em avaliação médico-
pericial. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

O auxílio por incapacidade temporária é um benefício não programado concedido em face da


incapacidade temporária do segurado para o trabalho ou para o exercício de suas atividades
habituais por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
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Esse auxílio é devido a todo segurado (obrigatório ou facultativo) que, após cumprida a carência
exigida, se for o caso, ficar incapacitado temporariamente para exercer seu trabalho ou suas
atividades habituais.

Veja que o fato que vai gerar direito ao benefício não é a doença, mas a incapacidade para o
trabalho ou para as atividades habituais do segurado.

O auxílio por incapacidade temporária não será devido ao segurado recluso em regime
fechado. O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto, no
entanto, terá direito ao benefício.

2. Da avaliação da incapacidade

A incapacidade vai ser aferida pelo médico perito federal que atestará se o segurado está ou não
incapaz para o exercício do trabalho ou para suas atividades habituais.

O médico avaliará as condições do segurado, verificando a data do início da doença, a data do


início da incapacidade e se o benefício tem natureza acidentária ou previdenciária.

O auxílio por incapacidade temporária será devido:

a partir do 16º dia do afastamento do empregado que ficar incapacitado por mais de 15
dias consecutivos;
a partir do início da incapacidade no caso dos demais segurados, incluindo o empregado
doméstico.

A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame
médico e o abono das faltas correspondentes aos 15 (quinze) primeiros dias de incapacidade e
somente deverá encaminhar o segurado empregado à perícia médica federal quando a
incapacidade ultrapassar quinze dias.

Via de regra, a causa incapacitante pré-existente à filiação do segurado constitui fator impeditivo
da concessão do benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou lesão. Isso quer dizer que, se o segurado já fosse portador de
doença que o incapacitasse antes de ingressar no RGPS, não poderia receber o auxílio por
incapacidade temporária. No entanto, caso ingresse no RGPS e a incapacidade decorrente de

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doença preexistente somente venha ocorrer após a sua filiação por motivo de progressão ou
agravamento da doença, ele terá direito ao auxílio por incapacidade temporária.

3. Carência

O auxílio por incapacidade temporária exige, em regra, uma carência mínima de 12 contribuições
mensais sem a qual o segurado, mesmo incapacitado para o trabalho, não gozará do benefício.

Essa regra é abrandada quando a incapacidade for decorrente de acidente de qualquer natureza
ou causa e de doenças e afecções especificadas em lista elaborada, atualizada a cada 03 (três)
anos, pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência1, de acordo com os critérios de
estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e
gravidade que mereçam tratamento particularizado. Nesses casos, não há que se exigir carência
mínima de contribuições para obtenção do benefício.

Essas doenças estão elencadas no art. 151 da Lei nº 8.213/91:

Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe
de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após
filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação
mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência
imunológica adquirida (aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina
especializada. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

Cabe registrar que, para o segurado especial que não contribui facultativamente nos moldes do
contribuinte individual, a carência mínima exigida para obtenção do auxílio por incapacidade
temporária não é de um número mínimo de contribuições. Exige-se, no caso do segurado especial,
a comprovação de 12 meses de exercício efetivo na atividade rural, ainda que de forma
descontínua, imediatamente anteriores à data do requerimento2.

1
O Ministério do Trabalho e Previdência foi recriado pela MP nº 1.058/2021, convertida na Lei nº 14.261/21.
2
A carência deverá ser cumprida antes do início da incapacidade do segurado.
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Vítor, empregado de um banco, está com uma


pedra na vesícula e deverá se submeter a uma cirurgia, ficando afastado do trabalho por 40 dias.
Há 02 anos que Vítor trabalha no banco e, passando pela avaliação médica do perito médico
federal, foi considerado incapacitado para o trabalho. Vítor poderá obter o auxílio por
incapacidade temporária porque:

- é segurado;
- cumpriu a carência mínima de 12 contribuições mensais (problema na vesícula não isenta de
carência);
- a perícia do INSS atestou sua incapacidade temporária por mais de 15 dias consecutivos.

Ø Sarah, também empregada do mesmo estabelecimento bancário há 05 meses, sofreu um


acidente automobilístico quando passeava com amigos no domingo, tendo que se afastar do
trabalho por um período de 03 meses. Esse é o primeiro emprego de Sarah e, portanto, seu
primeiro vínculo com o RGPS. Ela foi avaliada pela perícia médica federal que constatou sua
incapacidade temporária.
Ø Sarah também terá direito ao auxílio por incapacidade temporária porque:
Ø é segurada;
Ø está incapacitado para o exercício do trabalho ou de suas atividades habituais por mais de 15
dias consecutivos;
Ø não precisa cumprir carência mínima, pois sua incapacidade decorreu de acidente de qualquer
natureza. Apesar de Sarah contar com apenas 05 contribuições mensais ao RGPS, a causa
incapacitante (acidente de qualquer natureza ou causa) é isenta de carência mínima.

Ø Tiago é contribuinte individual há 11 meses e está doente, com pneumonia. Ele precisa
se afastar do trabalho habitual para tratamento de saúde. Requereu auxílio por incapacidade
temporária e o médico perito federal atestou que ele deverá ficar afastado por 45 dias. Nesse
caso, Tiago não terá o deferimento do auxílio por incapacidade temporária porque:

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Ø Tiago não cumprira a carência mínima de 12 contribuições mensais; sua incapacidade


teve início antes de completar a carência mínima exigida pela legislação previdenciária.
Ø Apesar de Tiago ser segurado do RGPS e estar incapacitado para o trabalhado ou para
suas atividades habituais, não cumprira a carência exigida de 12 contribuições mensais no
momento em que se tornou incapaz.

Ø Pedro exerce a atividade de seringueiro como seu meio principal de vida há, pelo
menos, 02 anos na região Amazônica. Porém, ele está doente e sem condições, no momento,
de trabalhar. Precisa se afastar do trabalho por um período mínimo de 03 meses para se
recuperar. Nunca contribuiu para o RPGS.
Ø Caso Pedro venha a requerer o auxílio por incapacidade temporária perante o INSS e
o médico perito federal previdenciária ateste sua incapacidade temporária, terá direito ao
benefício?

Resposta: SIM.

Pedro é considerado segurado especial e precisa comprovar a carência mínima de 12 meses de


exercício de atividade rural, imediatamente anteriores à data do início da incapacidade. No caso,
Pedro exerce a atividade na qualidade de segurado especial há mais de 24 meses, cumprindo
o requisito da carência mínima para obtenção do auxílio por incapacidade temporária.

O que é preciso ter em mente é que o segurado, para ter direito ao auxílio por
incapacidade temporária, conforme disposto na legislação previdenciária brasileira, necessita que
a sua incapacidade seja aferida pelo médico perito federal e que seu início ocorra quando ele ainda
estiver vinculado ao RGPS e, principalmente, após ter cumprido a carência mínima exigida, salvo
nos casos de acidente de qualquer natureza e doenças graves elencadas na legislação
previdenciária.

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(CESPE – Procurador Federal/2013) – Acerca do RGPS, julgue o item a seguir.


– A concessão do benefício de auxílio-doença, em regra, exige período de carência de
doze contribuições mensais. Todavia, a lei prevê casos em que a concessão do referido
benefício independe de carência, entre os quais se inclui a situação na qual o segurado venha
a ser vítima de moléstia profissional ou do trabalho.

Comentário:
Em caso de acidente de qualquer natureza ou causa e de doenças e afecções especificadas
em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência, atualizada a cada
3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado, o benefício de auxílio por incapacidade temporária será concedido sem que
se exija carência mínima de contribuições. O item está certo.

(FCC – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador – TRF 3ª Região/2014) De acordo com
a Lei nº 8.213/91, em regra, a concessão do benefício do auxílio-doença
a) não possui período de carência pré-estabelecido.
b) está sujeita a carência de doze contribuições mensais.
c) está sujeita a carência de seis contribuições mensais.
d) está sujeita a carência de quinze contribuições mensais.
e) só estará sujeita ao período de carência se a concessão inicial for de, no mínimo, trinta
dias.

Comentário:
A concessão do auxílio por incapacidade temporária está sujeita, em regra, ao cumprimento
da carência de 12 contribuições mensais.
Os benefícios de auxílio por incapacidade temporária e de aposentadoria por incapacidade
permanente estão isentos da carência mínima quando a incapacidade decorrer de acidente
de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho e de doenças ou
afecções graves especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e
Previdência, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma,
deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade
que mereçam tratamento particularizado. Alternativa correta: “b”.

4. Renda mensal inicial

O valor inicial do auxílio por incapacidade temporária corresponde a 91% da média aritmética
simples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem

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por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior a essa competência.

Decreto n. 3.048/99

Art. 32. O salário de benefício a ser utilizado para o cálculo dos benefícios de que trata este
Regulamento, inclusive aqueles previstos em acordo internacional, consiste no resultado da média
aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para
contribuições a regime próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes
das atividades militares de que tratam os art. 42 e art. 142 da Constituição, considerados para a
concessão do benefício, atualizados monetariamente, correspondentes a cem por cento do período
contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a
essa competência. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

Art. 72. O auxílio por incapacidade temporária consiste em renda mensal correspondente a noventa
e um por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32 (...)

Caso o segurado exerça mais de uma atividade remunerada e contribua em relação a cada uma
delas, os salários de contribuição serão somados para o cálculo do salário de benefício e será
apurada a renda mensal inicial.

O auxílio por incapacidade temporária terá o seu valor limitado à média aritmética simples dos
últimos 12 (doze) salários de contribuição ou, se não houver doze, dos últimos salários de
contribuição existentes.

Assim, mesmo sendo a renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária
correspondente a 91% da média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência, o
valor devido ao segurado não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos doze salários
de contribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de
doze, a média aritmética simples dos salários de contribuição existentes.

Roberto, contribuinte individual há 15 meses, acometido de uma enfermidade fica incapacitado


para exercer seu trabalho por mais de 03 meses, a partir de janeiro de 2022. Teve o benefício

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de auxílio por incapacidade temporária deferido pelo INSS, mas ainda aguarda o envio da carta
de concessão e gostaria de saber qual será o valor do seu benefício.

Pois bem. Calculada a média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo, encontrou-se o valor de R$
2.000,00.

A RMI do auxílio por incapacidade temporária de Roberto foi calculada no valor de R$ 1.820,00
(0,91 x 2.000,00).

Mas, antes de pagar R$ 1.820,00 é necessário saber qual o valor da média aritmética dos seus
12 últimos salários de contribuição. Nesse caso, encontrou-se o valor de R$1.500,00.

O valor do auxílio por incapacidade temporária de Roberto será pago no valor de R$ 1.500,00
porque, apesar do valor apurado a título de RMI ser de R$ 1.820,00, a média de seus 12 últimos
salários de contribuição é de R$ 1.500,00. O seu benefício não poderá exceder o valor de
R$1.500,00.

Importante salientar que o valor do benefício continua, também, tendo como limite máximo o teto
remuneratório do RGPS3.

A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o
período de auxílio por incapacidade temporária a eventual diferença entre o valor do benefício e
a importância garantida pela licença. Esse direito não é garantido por lei, mas pode a empresa
assumir esse encargo por acordo ou convenção coletiva.

Essa complementação recebida pelo empregado não integrará o conceito de salário de


contribuição, se esse benefício for garantido a todos os empregados da empresa. Caso contrário,
sobre o valor da complementação do auxílio por incapacidade temporária pago pela empresa
incidirá contribuição previdenciária.

Erivelto trabalha em uma empresa em que é garantida ao empregado a licença remunerada e


sua remuneração mensal é de R$ 3.000,00. Erivelto entrou em gozo de auxílio por incapacidade

3
Valor de R$ 7.087,22 atualizado pela Portaria Interministerial MPT/ME n° 12/2022.
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temporária e passou a receber o benefício no valor de R$ 1.800,00. A empresa, nesse caso, é


obrigada a lhe pagar a diferença entre a remuneração e o auxílio por incapacidade temporária
que será igual a R$ 1.200,00.

Caso a licença remunerada seja um benefício estendido a todos os empregados da empresa,


não incidirá contribuição previdenciária sobre o valor de R$ 1.200,00 recebido por Erivelto.

5. Data de início do benefício

O auxílio por incapacidade temporária será devido:

• para o empregado:

a) a partir do 16º dia do afastamento da atividade, se requerido até 30 (trinta) dias da data do seu
afastamento;

b) a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do


requerimento decorrerem mais de 30 (trinta) dias

• para os demais segurados, incluído o empregado doméstico:

a) a partir da data do início da incapacidade, se requerido dentro de 30 (trinta) dias do início da


incapacidade;

b) da data da entrada do requerimento, se requerido após decorrerem 30 (trinta) dias do início da


incapacidade.

Veja que, no caso do empregado, os 15 (quinze) primeiros dias de incapacidade serão pagos pelo
empregador a título de salário integral, iniciando o direito ao auxílio por incapacidade temporária
somente a partir do 16º dia do afastamento.

O empregador doméstico não tem o dever de pagar ao seu empregado incapacitado qualquer dia
de afastamento em razão de incapacidade.

O empregador doméstico não tem o dever de pagar ao seu empregado incapacitado os quinze
primeiros dias da incapacidade. Se o benefício for requerido até 30 (trinta) dias da data do início
da incapacidade do empregado doméstico, caberá ao INSS pagar o benefício de auxílio por
incapacidade temporária desde o início da incapacidade.

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6. Modalidades de auxílio por incapacidade temporária

O auxílio por incapacidade temporária se apresenta em dois tipos: o acidentário e o previdenciário


ou não acidentário.

O auxílio por incapacidade temporária acidentário é assim caracterizado quando a incapacidade


for decorrente de acidente de trabalho, incluindo as doenças profissionais e do trabalho. Vale
lembrar que os acidentes de trabalho foram tratados no capítulo anterior.

O auxílio por incapacidade temporária ou não acidentário é aquele cuja incapacidade decorre de
qualquer outro motivo que não seja acidente do trabalho. A incapacidade pode decorrer de
doença ou mesmo de acidente, desde que esse não seja considerado um acidente do trabalho.

É importante deixar registrado que a classificação para acidentário ou previdenciário não interfere
no cálculo do valor do benefício. Os valores continuam sendo os mesmos, bem como a data de
início dos benefícios.

7. Outras regras

Se cessado o auxílio por incapacidade temporária e dentro do prazo de 60 dias for concedido
outro auxílio por incapacidade temporária em razão da mesma doença, a empresa fica desobrigada
do pagamento dos 15 primeiros dias e o benefício anterior será prorrogado, descontando-se os
dias trabalhados. Na verdade, o benefício anteriormente concedido será reativado, descontando-
se somente os dias trabalhados.

Veja que a exigência para a prorrogação é de que a causa seja a mesma que gerou o benefício
anterior e que a incapacidade volte dentro dos 60 dias contados da cessação do benefício.

Agora, se o segurado se afastar do trabalho durante quinze dias, retornando à atividade no 16º
dia, e se dela voltar a se afastar dentro de 60 dias, fará jus ao auxílio por incapacidade temporária
a partir da data do novo afastamento.

Nesse caso, o segurado não tinha começado a receber o auxílio por incapacidade temporária, uma
vez que voltou ao trabalho no 16º dia do afastamento. No entanto, caso se afaste pelo mesmo
motivo dentro dos próximos 60 dias, a empresa não terá mais que pagar outros novos 15 dias,
devendo o segurado ser encaminhado diretamente para o INSS e receber o auxílio por
incapacidade temporária, se atender aos demais requisitos desse benefício.

Ainda sobre esse assunto, caso o empregado se afaste por um período menor que 15 dias e, dentro
do prazo de 60 dias voltar a se afastar da atividade, o início do auxílio por incapacidade temporária
será o dia seguinte ao que completar o período de 15 dias.

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Marieta se afastou do trabalho por 10 dias em razão de doença ou acidente. Voltou ao trabalho
e daí a 30 dias teve que se afastar novamente em razão da mesma doença ou acidente. Nesse
caso, a empresa terá que pagar-lhe somente 05 dias, sendo devido o auxílio por incapacidade
temporária do 6º dia em diante (na verdade foram 15 dias arcados pela empresa dentro de 60
dias).

O segurado empregado, inclusive o doméstico, em gozo de auxílio por incapacidade temporária


será considerado pela empresa e pelo empregador doméstico como licenciado. Seu contrato de
trabalho é suspenso e não há remuneração devida.

O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária está sujeito, sob pena de suspensão
do benefício, a exames médicos periódicos a cargo da Perícia Médica Federal não poderá rejeitar
os processos de reabilitação profissional prescritos e tratamentos dispensados gratuitamente,
exceto transfusão de sangue e cirurgia que são facultativos.

Caso o segurado exerça mais de uma atividade remunerada e seja concedido auxílio por
incapacidade temporária em relação a apenas uma atividade, se ele ficar incapacitado
definitivamente para o exercício de tal atividade, não poderá se aposentar por incapacidade
permanente, ficando o auxílio por incapacidade temporária mantido indefinidamente.

O segurado que durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária vier a exercer atividade
que lhe garanta subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade. Nessa
hipótese, caso o segurado, durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária, venha a exercer
atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada
uma das atividades exercidas.

8. Cessação do benefício

O auxílio por incapacidade temporária doença pode cessar:

• pela recuperação total do segurado;

• pela concessão de auxílio-acidente: quando se verificar que houve perda parcial da


capacidade laborativa, nos moldes do art. 86 da Lei nº 8.213/91;

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• pela transformação em aposentadoria por incapacidade permanente: quando se constatar


que o segurado se tornou incapaz para exercer qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência;

• com a morte do segurado.

Com o advento da Lei nº 13.457/2017, que alterou o art. 60 da Lei nº 8213/91, restou determinado
que sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou
administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício.

E, na ausência de fixação do prazo de cessação do benefício, o auxílio por incapacidade temporária


cessará após 120 dias, contado da data de concessão ou de reativação, exceto se o segurado
requerer a sua prorrogação junto ao INSS ou estiver em processo de reabilitação profissional.

(CESPE – Defensor Público – RO/2012) – Maria de Fátima, empregada de confecção de roupas, após
15 anos de prestação de serviços ajuizou, em razão de acidente de trabalho de que fora vítima, dado
que a empresa não adotou medidas legais de segurança no trabalho, ação judicial no juizado especial
federal com o objetivo de reverter decisão do INSS que lhe negara a concessão de auxílio-doença por
não ter ela cumprido o período de carência exigido para o benefício. Considerando essa situação
hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação previdenciária.
a) O pedido de benefício por Maria de Fátima não obedeceu a requisito fundamental
estabelecido pela legislação previdenciária para a concessão do auxílio-doença, qual seja, a
comprovação da qualidade de segurado; por essa razão, a ação deve ser extinta sem julgamento do
mérito.
b) Maria de Fátima deveria ter ajuizado sua ação perante a justiça do trabalho, dado que, na
condição de responsável pela ocorrência do acidente de trabalho – pois não adotou as medidas legais
de segurança e saúde no trabalho –, a empresa deve arcar com o pagamento do auxílio-doença.
c) Apresenta-se correta a decisão do INSS, dado que o cumprimento de carência é requisito
fundamental para que os segurados façam jus aos benefícios por incapacidade previstos no RGPS.
d) O juizado especial federal não tem competência para processar e julgar a ação ajuizada por
Maria de Fátima, visto que os litígios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho são da
competência da justiça estadual.
e) A ação ajuizada por Maria de Fátima deverá ser extinta sem julgamento do mérito, uma vez
que ela deveria ter esgotado o procedimento administrativo recorrendo contra a decisão do INSS
junto ao Conselho de Recursos da Previdência Social.

Comentário:
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Alternativa “a”: incorreta. Para a concessão do benefício de auxílio por incapacidade temporária é
necessário que se comprove a qualidade de segurado, a carência mínima, quando for o caso e a
incapacidade temporária para o exercício do trabalho ou das atividades habituais.
No caso de Maria de Fátima, ela comprovou a qualidade de segurada, porque era empregada de
uma empresa de confecção de roupas.
Não lhe pode ser exigido o cumprimento da carência, uma vez que a incapacidade decorreu de
acidente.
Assim, a ação não poderá ser extinta por falta de qualidade de segurado, mas, sim por absoluta
incompetência do juízo federal para processar e julgar a ação, conforme já explicado no item anterior.
Alternativa “b”: incorreta. Maria de Fátima deveria ter ajuizado a ação perante a justiça estadual visto
ser ela a competente para processar e julgar ações previdenciárias de natureza acidentária (acidente
do trabalho).
Alternativa “c”: incorreta. Quando o fato que ensejar a concessão do auxílio por incapacidade
temporária for acidente de qualquer natureza ou causa, não se exige carência mínima de
contribuições.
Alternativa “d”: correta. A incapacidade de Maria de Fátima decorreu de um acidente do trabalho
sofrido e, portanto, terá ela o direito ao benefício de auxílio por incapacidade temporária acidentário.
As ações que envolvem a concessão/revisão de benefícios previdenciários, decorrentes de acidente
do trabalho serão processadas e julgadas pela Justiça Estadual, ainda que o réu seja o INSS, uma
autarquia federal. Trata-se de competência absoluta. A competência para julgar litígios relativos aos
benefícios previdenciários, decorrentes de acidente do trabalho, é da Justiça Estadual.
Alternativa “e”: incorreta. O juizado especial federal, portanto, é incompetente para processar e julgar
a ação ajuizada por Maria de Fátima. Não há exigência de exaurir o processo administrativa para se
ingressar com a ação judicial. Basta, no caso, que tenha havido o prévio requerimento perante o INSS
e este ter negado o benefício.
Alternativa correta: “d”.

(FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador – TRT 5ª Região/2013) – Dorival voltava, com
seu chapéu de palha, de Maracangalha, depois da primeira entrega de bicicleta, que fazia, após sua
contratação como empregado da empresa Anália Entregas Rápidas Ltda, quando sofreu acidente na
estrada, em razão da chuva fininha que caía. Considerando que as consequências do acidente o
afastarão do trabalho por 4 meses, é certo afirmar que ele
A) não terá direito ao auxílio-doença acidentário, porque contratado há menos de seis meses, não
fazendo, por isso, jus ao benefício.
B) receberá o auxílio-doença acidentário, porque, mesmo contratado há menos de seis meses,
encontrava-se ainda no período de graça relativo a seu último emprego, de que fora demitido sete
meses antes do acidente.
C) não terá direito ao auxílio-doença acidentário, mas terá ao previdenciário, devido aos segurados
que ainda não cumpriram a carência mínima para o primeiro.
D) gozará do auxílio-doença acidentário, já que esse benefício não exige carência.
E) gozará do auxílio-acidente, já que não foi sua a culpa pelo evento danoso e para esse benefício
a Lei não exige carência.

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Comentários:
Inicialmente, temos que analisar o acidente sofrido por Dorival a fim de caracterizá-lo ou não como
acidente do trabalho. Pelo que foi narrado na questão, podemos afirmar que Dorival sofreu um
acidente do trabalho, com fundamento no art. 21, inciso IV, da Lei nº 8.213/91. O acidente ocorreu
quando ele realizava serviço sob a autoridade da empresa.
Alternativa “A”: incorreta. O auxílio-doença acidentário, bem como o auxílio por incapacidade
temporária decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa, não exigem carência mínima de
contribuições à previdência social. Assim, não há que se falar da necessidade de haver, pelo menos,
seis meses de contrato de trabalho para o gozo do benefício por incapacidade.
Alternativa “B”: incorreta. Há que se registrar, inicialmente, que a questão não relatou nada a respeito
do último emprego de Dorival. Portanto, o candidato deve se ater ao que foi narrado na questão, não
podendo fazer suposições. E, Dorival vai receber auxílio por incapacidade temporária porque
preencheu as condições previstas em lei, conforme acima comentado.
Alternativa “C”: incorreta. A classificação em auxílio por incapacidade temporária acidentário ou
previdenciário se dá em razão de ter o primeiro como fato gerador um acidente do trabalho e, o
segundo qualquer evento que não seja acidente do trabalho, podendo mesmo ser acidente de
qualquer natureza. Agora, tanto o auxílio por incapacidade temporária acidentário quanto o
previdenciário decorrente de acidente, não exigem carência mínima de contribuições.

Alternativa “D”: correta. Dorival, em razão do acidente sofrido, vai ficar afastado por 04 meses. O
acidente sofrido é caracterizado como acidente do trabalho. A incapacidade, decorrente do acidente
do trabalho de Dorival, é superior a 15 dias consecutivos. Logo, há o preenchimento de todas as
condições para que lhe seja concedido o auxílio por incapacidade temporária acidentário.
Vejamos:
– Dorival é segurado do RGPS;
– há incapacidade para o exercício de seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos;
– a incapacidade decorreu de acidente do trabalho, caracterizando o benefício de natureza
acidentária;
– não há necessidade de cumprir carência mínima de contribuições, uma vez que a incapacidade
decorreu de acidente do trabalho. A lei previdenciária isenta do cumprimento de carência quando o
segurado é acometido de incapacidade decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa.
Alternativa “E”: incorreta. Embora o auxílio-acidente não exija carência mínima de contribuições à
previdência social, ele não será concedido porque não houve a produção de sequelas irreversíveis
que diminuíssem a capacidade de trabalho de Dorival.
Alternativa correta: “D”.

9. Vedação de acúmulo com outros benefícios

Há alguns benefícios que não podem ser recebidos conjuntamente com o auxílio por incapacidade
temporária. Vejamos.

a) Aposentadorias

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O auxílio por incapacidade temporária não poderá, em qualquer situação, ser concedido se o
segurado estiver recebendo aposentadoria.

Essa regra vale, inclusive, para o segurado aposentado que continuar ou voltar a exercer atividade
remunerada abrangida pelo RGPS.

Caso esse segurado aposentado, esteja trabalhando e venha a preencher todos os requisitos para
a concessão do auxílio por incapacidade temporária, esse benefício não poderá ser pago pelo
INSS. O segurado já recebe aposentadoria como forma de substituição do rendimento do trabalho.

b) Auxílio por incapacidade temporária

Não se pode pagar mais de um auxílio por incapacidade temporária ao segurado que estiver
incapacitado temporariamente para o trabalho. Nem mesmo se ele exercer mais de uma atividade
abrangida pelo RGPS e estiver incapacitado em relação a todas essas atividades.

Se, por acaso, o segurado exercer mais de uma atividade abrangida pelo RGPS e contribuir em
relação a cada uma delas, o valor do auxílio por incapacidade temporária será calculado
considerando-se os salários de contribuição de todas as atividades das quais estiver afastado.

c) Auxílio-acidente

O auxílio por incapacidade temporária não poder cumular com o recebimento de auxílio-acidente
se a causa que deu origem aos dois benefícios for a mesma.

No caso de reabertura de auxílio por incapacidade temporária decorrente de incapacidade


temporária originada pelo acidente que deu ensejo à concessão do auxílio-acidente, este será
suspenso até a cessação do benefício restabelecido.

Por outro lado, caso um segurado esteja recebendo auxílio-acidente e fique incapaz
temporariamente por motivo diverso daquele acidente de qualquer natureza que culminou na
concessão do auxílio-acidente, poderá receber auxílio por incapacidade temporária e auxílio-
acidente.

d) Salário-maternidade

Caso o segurado estiver em gozo de salário-maternidade, não poderá usufruir do auxílio por
incapacidade temporária.

O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária terá o benefício suspenso


administrativamente enquanto perdurar o salário-maternidade, devendo o benefício por

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incapacidade ser restabelecido a contar do primeiro dia seguinte do término do salário-


maternidade.

e) Seguro-desemprego

Há vedação expressa na Lei de Benefícios de que o seguro-desemprego não poderá ser pago ao
segurado que estiver em gozo de auxílio por incapacidade temporária4.

f) Benefício de prestação continuada da assistência social (BPC-LOAS)

O BPC-LOAS não pode ser recebido com outro benefício da seguridade social, exceto o de
assistência médica e o de pensão de natureza indenizatória.

g) Auxílio-inclusão

O auxílio-inclusão é benefício assistencial, tem previsão na LOAS e não pode ser recebido
juntamente com benefício por incapacidade.

Lei nº 8.742/93

Art. 26-C. O pagamento do auxílio-inclusão não será acumulado com o pagamento de: (Incluído pela
Lei nº 14.176, de 2021)

I – benefício de prestação continuada de que trata o art. 20 desta Lei;

II – prestações a título de aposentadoria, de pensões ou de benefícios por incapacidade pagos por


qualquer regime de previdência social; ou

III – seguro-desemprego.

4
Art. 124, parágrafo único, Lei nº 8.213/91.
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AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA


BENEFICIÁRIOS TODOS OS SEGURADOS.

1) Incapacidade para o exercício do trabalho ou atividades habituais por


mais de 15 dias consecutivos. Necessidade de avaliação da perícia médica
federal.
Requisitos 2) Estar na qualidade de segurado na data de início da incapacidade.
3) Cumprimento da carência mínima de contribuições, quando exigida, até
o início da incapacidade.
- Não é devido ao segurado recluso em regime fechado.

– 12 contribuições mensais, exceto se a incapacidade decorrer de:


Ø acidente de qualquer natureza ou causa ou
Ø doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos
Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência, segundo os
critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro
fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam
tratamento particularizado.
Carência - No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo
exercício efetivo na atividade rural, ainda que de forma descontínua,
imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício.
- As condições de isenção do cumprimento de carência são aplicadas,
também, ao segurado especial.
- No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência, o
segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com
a metade do período de carência exigido.

- 91% da média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados


monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período
contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior a essa competência.
Renda mensal inicial
- O valor do auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a
(RMI)
média aritmética simples dos últimos doze salários de contribuição,
inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número
de doze, a média aritmética simples dos salários de contribuição existentes.
(art. 29, § 10, Lei nº 8.213/91).

• para o empregado:
Data de início do – a partir do 16º dia do afastamento, se requerido o benefício até 30 dias
benefício (DIB) da data do afastamento;
– a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a

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data de entrada do requerimento decorrer mais de 30 dias.


• para os demais segurados, incluído o empregado doméstico:
– a partir da data do início da incapacidade, se requerido dentro de 30 dias
do início da incapacidade;
– da data da entrada do requerimento, se requerido após 30 dias do início
da incapacidade.

Divisão do auxílio Acidentário = incapacidade decorre de acidente do trabalho. Após a


por incapacidade cessação do auxílio por incapacidade temporária o segurado mantém pelo
temporária em prazo mínimo de doze meses o contrato de trabalho, independentemente
acidentário ou não do recebimento de auxílio-acidente.
acidentário ou Não acidentário ou previdenciário = incapacidade decorre de outros
previdenciário eventos exceto acidente do trabalho.

• Quando não comparecer à perícia médica federal ou à convocação do


Suspensão do
INSS ou recusar ao tratamento de reabilitação profissional.
benefício
• Quando o segurado for recolhido à prisão.

• quando cessar a incapacidade;


• quando transformar-se em aposentadoria por incapacidade permanente;
• quando conceder auxílio-acidente.
• quando o segurado falecer;
• quando a prisão do segurado superar o prazo de 60 dias.
Cessação do • Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio por
benefício incapacidade temporária, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo
estimado para a duração do benefício.
• Na ausência de fixação do prazo de cessação do benefício, ele cessará
após 120 dias, contados da data de concessão ou de reativação, exceto
se o segurado requerer a sua prorrogação junto ao INSS ou estiver em
processo de reabilitação profissional.

• aposentadorias;
• salário-maternidade
Não pode acumular • auxílio-acidente quando a causa for a mesma
com • BPC – LOAS;
• auxílio-inclusão;
• seguro-desemprego.

• O segurado que durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária


vier a exercer atividade que lhe garanta subsistência poderá ter o
benefício cancelado a partir do retorno à atividade.
• Caso o segurado, durante o gozo do auxílio por incapacidade
temporária, venha a exercer atividade diversa daquela que gerou o
Pontos importantes
benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das
atividades exercidas.
• O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária,
insuscetível de recuperação para sua atividade habitual, deverá
submeter-se a processo de reabilitação profissional.

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– O auxílio por incapacidade temporária será mantido até que o segurado


seja considerado reabilitado para o desempenho de atividade que lhe
garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, for
aposentado por incapacidade permanente.

Da aposentadoria por incapacidade permanente

1. Fato gerador

De início, temos que dizer que a aposentadoria por invalidez passou a ser denominada de
aposentadoria por incapacidade permanente. Isso ocorreu com a Emenda Constitucional nº
103/2019 que utilizou no seu texto o termo aposentadoria por incapacidade permanente.

Desse modo, mesmo que na Lei nº 8.213/91 conste aposentadoria por invalidez, vamos já utilizar
o novo termo – aposentadoria por incapacidade permanente.

A aposentadoria por incapacidade permanente será devida a todo segurado, obrigatório ou


facultativo, que, após cumprida a carência mínima, ficar incapacitado total e permanentemente
para o exercício de qualquer atividade ou trabalho que assegure a sua subsistência.

Para constatar a incapacidade permanente, nesse caso, o segurado deverá ser avaliado pelo
médico perito federal5, podendo ser acompanhado por médico de sua confiança, às suas expensas.

A incapacidade do segurado não deve ser somente para o exercício da atividade que
habitualmente exercia, mas em relação a qualquer outra que possa lhe garantir a subsistência. O
segurado incapaz deve ser considerado insuscetível de reabilitação, levando-se em consideração
suas qualidades.

A aposentadoria por incapacidade permanente não é vitalícia, devendo ser paga


enquanto o segurado permanecer na condição de inválido.

Em regra, a causa incapacitante preexistente à filiação do segurado constitui fator impeditivo da


concessão do benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou

5
O médico perito do INSS passou a integrar o quadro de pessoal da União e a denominação passou a ser perito
médico federal.
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agravamento dessa doença ou lesão. Isso quer dizer que, se o segurado já era portador de doença
que o incapacita antes de ingressar no RGPS, não poderá receber a aposentadoria por
incapacidade permanente. No entanto, caso ingresse no RGPS e a incapacidade total decorrente
de doença preexistente somente venha ocorrer após a sua filiação por motivo de progressão ou
agravamento da doença, ele terá direito à aposentadoria por incapacidade permanente.

Decreto nº 3.048/99
Art. 43...
§2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá
direito à aposentadoria por incapacidade permanente, exceto quando a incapacidade sobrevier
por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020).

Outro ponto importante a ser abordado diz respeito à necessidade de passar o segurado pelo auxílio
por incapacidade temporária. Isso não é requisito para a concessão da aposentadoria por incapacidade
permanente. A aposentadoria por incapacidade permanente poderá ser concedida diretamente ou vir
precedida do auxílio por incapacidade temporária. Isso vai depender da situação concreta do segurado.

Caso o segurado, de imediato, se torne total e permanentemente incapacitado, há que lhe


conceder a aposentadoria por incapacidade permanente.

Agora, pode ser que o segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária tenha sua situação
agravada a ponto de o perito médico federal entender que a incapacidade não é mais temporária, e sim
permanente, transformando o auxílio por incapacidade temporária em aposentadoria por incapacidade
permanente.

2. Carência

A aposentadoria por incapacidade permanente exige, em regra, uma carência mínima de 12


contribuições mensais, sem a qual o segurado, mesmo incapacitado, não gozará do benefício.

Essa regra é abrandada quando a incapacidade for decorrente de acidente de qualquer natureza ou
causa e de doenças e afecções especificadas em lista elaborada, atualizada a cada 03 anos, pelos
Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência6, de acordo com os critérios de estigma, deformação,
mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam
tratamento particularizado. Nesses casos, não há que exigir carência mínima de contribuições para
obtenção do benefício.

6
O Ministério do Trabalho e Previdência foi recriado com a promulgação da MP nº 1.058/2021, convertida pela Lei nº
14.261/2021.
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Acidente de qualquer natureza. Doenças profissionais e doenças do trabalho


Exceções
Acometimento por doença prevista em Portaria Interministerial

Cabe registrar que, para o segurado especial que não contribui facultativamente nos moldes do
contribuinte individual, a carência mínima exigida para obtenção da aposentadoria por
incapacidade permanente não é de um número mínimo de contribuições. Exige-se, no caso do
segurado especial, a comprovação de 12 meses de exercício efetivo na atividade rural, ainda que
de forma descontínua, imediatamente anteriores à data do requerimento.

01) Paulo, empregado de um supermercado, sofreu um acidente automobilístico e ficou


tetraplégico, completamente inválido. Era seu primeiro emprego há 02 meses. Avaliado pelo
médico perito do INSS foi considerado totalmente incapaz. Paulo poderá obter a
aposentadoria por incapacidade permanente porque:
– é segurado;
– a perícia a cargo do INSS atestou sua incapacidade total e permanente e insuscetível de
recuperação;
– apesar de contar com apenas 02 contribuições mensais para o RGPS, a causa da invalidez foi
um acidente e, nesse caso, não se exige carência.

02) Sofia, contribuinte individual há 06 meses, foi acometida de uma doença que a deixou
completamente inválida. Essa doença não se encontra na lista especificada no art. 151 da
Lei nº 8.213/91 como isenta de carência. Sofia foi avaliada pela perícia médica do INSS e
restou constatado que ela não tem condições de exercer qualquer atividade que lhe garanta
a subsistência. Sofia poderá ser aposentada por incapacidade permanente?

NÃO porque, apesar de Sofia ser segurada do RGPS e estar incapaz total e permanentemente
para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a subsistência, ela não cumpriu a carência
mínima de 12 contribuições mensais. Tem apenas 06 contribuições no RGPS.

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(CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 10/2013) – Cada um dos itens a seguir apresenta
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base nas disposições do direito
previdenciário.
– Pedro, segurado da previdência social, foi dado como incapaz e insuscetível de reabilitação para
o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. Nessa situação, tendo sido cumprida a
carência exigida, Pedro terá direito à aposentadoria por invalidez após o gozo de, no mínimo, dois
anos de auxílio-doença.
o Certo o Errado

Comentário:
A aposentadoria por incapacidade permanente é concedida a todo segurado que, após cumprida a
carência mínima exigida, estiver incapacitado e insuscetível de reabilitação para o exercício de
qualquer atividade que lhe garanta a subsistência.
A aposentadoria por incapacidade permanente não precisa, necessariamente, ser precedida do gozo
de auxílio por incapacidade temporária. Não há na legislação previdenciária qualquer determinação
no sentido de que para ter direito à aposentadoria por incapacidade permanente é necessário gozar
do benefício de auxílio por incapacidade temporária por um determinado período. A aposentadoria
por incapacidade permanente pode ser concedida mesmo sem ter o segurado recebido auxílio por
incapacidade temporária, bastando que tenham sido preenchidos os requisitos exigidos pela lei
previdenciária.
O item está errado.

(CESPE – Defensor Público – ES/2012) – No que se refere aos regimes previdenciários, julgue o
próximo item.
– Caso um segurado empregado, em seu primeiro dia no emprego, em virtude de acidente, se
torne definitivamente incapaz para o trabalho, ele terá direito à aposentadoria por incapacidade
permanente, ainda que não tenha recolhido nenhuma contribuição para o RGPS, mas somente poderá
exercer tal direito após o gozo de auxílio-doença prévio durante o período mínimo de quinze dias.
Certo Errado

Comentário:
De fato, na situação apresentada, o segurado terá direito à aposentadoria por incapacidade
permanente se ficar definitivamente incapacitado para o trabalho. É porque apesar de ser seu primeiro
dia no emprego, a incapacidade é decorrente de acidente, não exigindo o cumprimento de carência
mínima para a concessão do benefício. No entanto, não é condição necessária para o deferimento da
aposentadoria por incapacidade permanente o gozo prévio de auxílio por incapacidade temporária.

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A aposentadoria por incapacidade permanente poderá ser concedida, no caso do empregado, a partir
do 16º dia do afastamento do trabalho.
O item está errado.

Registre-se que, se o segurado perder seu vínculo com o RGPS, e,


posteriormente, voltar a ser segurado da previdência social, ele deverá cumprir a metade da
carência exigida por lei para ter direito aos benefícios de auxílio por incapacidade temporária,
aposentadoria por incapacidade permanente, salário-maternidade e auxílio-reclusão.

Lei n. 8.213/91
Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios
de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o
segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade
dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei. (Redação dada pela Lei
nº 13.846, de 2019)

Decreto n. 3.048/99
Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios
de auxílio por incapacidade temporária, de aposentadoria por incapacidade permanente, de salário-
maternidade e de auxílio-reclusão, as contribuições anteriores à perda somente serão computadas
para fins de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao RGPS, com metade
do número de contribuições exigidas para o cumprimento do período de carência definido no art.
29. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

3. Modalidades de aposentadoria por incapacidade permanente

Do mesmo modo que o auxílio por incapacidade temporária, a aposentadoria por incapacidade
permanente é dividida em dois tipos: a acidentária e a previdenciária.

A aposentadoria por incapacidade permanente acidentária é assim caracterizada quando a


incapacidade permanente for decorrente de acidente de trabalho, incluindo as doenças profissionais e
do trabalho.

A aposentadoria por incapacidade permanente não acidentária ou previdenciária é aquela em que


a incapacidade permanente decorre de qualquer outro motivo que não seja acidente de trabalho.

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A incapacidade pode decorrer de doença ou mesmo de acidente, desde que não sejam
considerados acidentes de trabalho.

• somente empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos e segurados especiais têm


direito à aposentadoria por incapacidade permanente acidentária (os demais segurados receberão
sempre aposentadoria por invalidez previdenciária). Isso se justifica porque somente esses 04
segurados são abrangidos pela contribuição do SAT (seguro de acidente do trabalho);
• Com o advento da Lei Complementar nº 150/2015, o empregado doméstico passou a ter direito
ao benefício de aposentadoria por in capacidade permanente acidentária. Isso, porque o art. 19
da Lei nº 8.213/91 foi alterado, contemplando o empregado doméstico no conceito de acidente
do trabalho, conforme já explicado no capítulo anterior. O empregador doméstico contribuirá
com 0,8% sobre o salário de contribuição de seu empregado a título de seguro contra acidente
do trabalho;
• Ao contrário do que acontece com o auxílio por incapacidade temporária acidentário, na
aposentadoria por incapacidade permanente decorrente de acidente do trabalho, o empregador
não está obrigado a efetuar o depósito no FGTS do empregado. O Tribunal Superior do Trabalho
(TST) fixou entendimento no sentido de que a aposentadoria por incapacidade permanente, mesmo
acidentária, não garante ao empregado o direito aos depósitos do FGTS. Segundo essa Corte, a
referida vantagem abrange somente os empregados em licença por acidente do trabalho ou
afastados para a prestação de serviço militar obrigatório, não mencionando a Lei nº 8.036/90 o
afastamento por aposentadoria7;
• As ações previdenciárias de natureza acidentária são sempre processadas e julgadas pela Justiça
Estadual8. Trata-se de competência absoluta da Justiça Estadual.

7
TST-AIRR-502-60.2011.5.05.0010.
8
Art. 129, Lei nº 8.213/91.
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4. Renda mensal inicial

A forma de cálculo das aposentadorias foi alterada pela Reforma Previdenciária trazida por meio
da Emenda Constitucional nº 103/2019 e regulamentada pelo Decreto n. 10.410/2020 que alterou
o Regulamento da Previdência Social (Decreto n. 3.048/99).

A base de cálculo considerada para a apuração da aposentadoria por incapacidade permanente


passou ser a média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente,
correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior a essa competência.

ANTES DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA APÓS A REFORMA PREVIDENCIÁRIA

(EC nº 103/2019) (EC nº 103/2019)

Aposentadoria por incapacidade


Aposentadoria por invalidez
permanente

Base de cálculo ou salário de benefício =


Base de cálculo ou salário de benefício =
média aritmética simples dos maiores
média aritmética simples dos salários de
salários de contribuição, atualizados
contribuição, atualizados monetariamente,
monetariamente, correspondentes a 80% do
correspondentes a 100% do período
período contributivo desde a competência
contributivo desde a competência de julho
de julho de 1994 ou desde o início da
de 1994 ou desde o início da contribuição, se
contribuição, se posterior àquela
posterior a essa competência.
competência.

O valor inicial da aposentadoria por incapacidade permanente não decorrente de acidente do


trabalho corresponderá a:

Ø 60% do salário de benefício (média aritmética simples dos salários de contribuição,


atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a
competência de julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa
competência);

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Ø com acréscimo de 2% para cada ano que exceder o tempo de 20 (vinte anos) de
contribuição, se homem e o tempo de 15 (quinze anos), se mulher.

60% do salário de benefício (média aritmética


dos salários de contribuição do segurado,
atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo
Aposentadoria por
desde a competência julho de 1994 ou desde o
incapacidade permanente não
início da contribuição, se posterior a essa
acidentária
competência;

Ø com acréscimo de 2% para cada ano de


contribuição que exceder o tempo de 20 (vinte)
anos de contribuição, se homem;

Ø com acréscimo de 2% para cada ano de


contribuição que exceder o tempo de 15 (vinte)
anos de contribuição, se mulher.

APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE NÃO DECORRENTE DE


ACIDENTE DO TRABALHO, DOENÇA PROFISSIONAL OU DOENÇA DO TRABALHO

– RENDA MENSAL INICIAL

HOMENS MULHERES

TEMPO DE % DA MÉDIA TEMPO DE % DA


CONTRIBUIÇÃO (SB) CONTRIBUIÇÃO MÉDIA(SB)

ATÉ 20 ANOS 60% ATÉ 15 ANOS 60%

21 ANOS 62% 16 ANOS 62%

22 ANOS 64% 17 ANOS 64%

23 ANOS 66% 18 ANOS 66%

... ...

30 ANOS 80% 30 ANOS 90%

... ...

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35 ANOS 90% 35 ANOS 100%

36 ANOS 92% 36 ANOS 102%

... ... ... ...

40 ANOS 100% 40 ANOS 110%

41 ANOS 102% 41 ANOS 112%

O valor do benefício pode ser maior do que a média apurada? Sim. Mas, não pode ser maior do que
o maior valor estabelecido para os benefícios do RGPS, exceto no caso de recebimento de auxílio-
acompanhante9.

Já o valor da aposentadoria por incapacidade permanente decorrente de acidente do


trabalho, doença profissional ou do trabalho, corresponderá a:

Ø 100% do salário de benefício (média aritmética simples dos salários de contribuição,


atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a
competência de julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa
competência).

100% do salário de benefício (média


Aposentadoria por aritmética dos salários de contribuição do
segurado, atualizados monetariamente,

9
O auxílio-acompanhante corresponde a 25% do valor da aposentadoria por incapacidade permanente e é devido ao
segurado aposentado nessa categoria quando necessitar da assistência permanente de outra pessoa.
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incapacidade permanente correspondentes a 100% do período contributivo


acidentária (decorrente de desde a competência julho de 1994 ou desde o
acidente do trabalho, doença início da contribuição, se posterior a essa
profissional ou do trabalho) competência).

Ø João é empregado de uma empresa há 10 anos e ao sofrer um acidente de automóvel, quando


voltava das férias escolares, ficou incapacitado permanentemente para o trabalho. Terá direito de
ser aposentado por incapacidade permanente.

Ø O valor de sua aposentadoria corresponderá a 60% do salário de benefício.

Ø Considerando que essa média seja de R$ 2.000,00, o valor da aposentadoria de João será de R$
1.200,00.

Ø Agora, se João tivesse ficado incapacitado permanentemente para o trabalho em razão de


acidente do trabalho, o valor de sua aposentadoria por incapacidade permanente seria de R$
2.000,00 (100% do salário de benefício).

O segurado aposentado por incapacidade


permanente que necessitar da assistência permanente de outra pessoa terá o seu benefício
acrescido de 25%. Esse acréscimo vem sendo chamado de auxílio-acompanhante. Nesse caso, o
valor total do benefício pode superar o teto máximo do salário de contribuição e o acréscimo será
cessado com a morte do segurado, não sendo incorporado ao valor da pensão por morte.

Para o segurado receber o acréscimo de 25% sobre sua aposentadoria por incapacidade
permanente, a perícia médica federal deve avaliá-lo e dar o parecer favorável, não havendo

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necessidade de comprovação da ajuda prestada por outra pessoa. Basta que a perícia ateste a
necessidade da assistência permanente.

Ricardo se aposentou por incapacidade permanente e agora,


necessita da assistência permanente de outra pessoa. O valor de sua aposentadoria foi apurado em R$
6.000,00. Ele terá direito, em razão da necessidade da assistência de outra pessoa, ao acréscimo de 25%
em sua aposentadoria por incapacidade permanente. O valor total a ser recebido, então, será de R$
7.500,00. Mesmo sendo esse valor total a receber superior ao limite máximo estabelecido para o salário de
contribuição10, Ricardo poderá recebê-lo.

5. Data de início do benefício

A data de início da aposentadoria por incapacidade permanente vai depender se essa foi
concedida pela transformação do auxílio por incapacidade temporária ou instantaneamente, assim
como da qualidade de segurado e da data do requerimento.

Se o benefício for concedido pela transformação do auxílio por incapacidade temporária em


aposentadoria, a data do seu início será o dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade
temporária, qualquer que seja a qualidade de segurado.

Nesse caso, ainda que o segurado seja empregado, não terá o empregador o dever de lhe pagar
os 15 primeiros dias a título de salário, uma vez que já havia assumido esse ônus quando da
concessão do auxílio por incapacidade temporária.

Já se a aposentadoria por incapacidade permanente for concedida de forma imediata, sem ter sido
precedida pelo auxílio por incapacidade temporária, o benefício será devido:

• para o empregado:
a) a partir do 16º dia do afastamento da atividade, se requerido até 30 dias da data do seu
afastamento;
b) a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do
requerimento decorrerem mais de trinta dias.
• para os demais segurados, incluído o empregado doméstico:

10
Valor de R$ 7.087,22 atualizado pela Portaria Interministerial MPT/ME n° 12/2022.
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a) a partir da data do início da incapacidade, se requerido dentro de 30 dias do início da


incapacidade;
b) da data da entrada do requerimento, se requerido após decorrerem 30 dias do início da
incapacidade.

Veja que, no caso do empregado, quando a aposentadoria por incapacidade permanente for
concedida instantaneamente, os 15 (quinze) primeiros dias de incapacidade serão pagos pelo
empregador a título de salário, iniciando o direito à aposentadoria somente a partir do 16º dia do
afastamento. Perceba que não está incluído nessa regra o empregado doméstico.

O empregador doméstico não tem o dever de pagar ao seu empregado incapacitado os 15


primeiros dias da incapacidade. Se o benefício for requerido até 30 dias da data do início da
incapacidade do empregado doméstico, caberá ao INSS pagar o benefício de auxílio por
incapacidade temporária desde o início da incapacidade. Se o requerimento for feito pelo
empregado doméstico após decorridos 30 dias da data do início da incapacidade, o benefício será
concedido a partir da data do requerimento administrativo e o empregador doméstico não tem,
mais uma vez, a responsabilidade pelo pagamento do benefício nos 15 primeiros dias do
afastamento do segurado.

6. Suspensão da aposentadoria por incapacidade permanente

O segurado em gozo de aposentadoria por incapacidade permanente poderá ter seu benefício
suspenso quando ocorrer algumas das hipóteses abaixo.

A) O segurado em gozo de aposentadoria por incapacidade permanente, concedida judicial


ou administrativamente, poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das
condições que ensejaram sua concessão ou manutenção.
Caso não compareça à perícia médica, terá seu benefício suspenso.
Uma vez periciado, se o segurado não concordar com o resultado da avaliação, ele poderá
apresentar, no prazo máximo de trinta dias, recurso da decisão da administração perante o
Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), cuja análise médica pericial, se
necessária, será feita pelo assistente técnico médico da junta de recursos do seguro social,
perito diverso daquele que indeferiu o benefício.

B) Se a perícia médica federal prescrever o serviço de reabilitação profissional para o segurado,


este não poderá rejeitar os processos de reabilitação profissional prescritos e tratamentos
dispensados gratuitamente, exceto transfusão de sangue e cirurgia que são facultativos. Caso
não aceite participar do processo de reabilitação profissional, terá a aposentadoria por
incapacidade permanente suspensa.
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Essa regra é abrandada para os aposentados por incapacidade permanente que não tenham
retornado à atividade e:

I – após completarem 55 anos ou mais de idade e quando decorridos 15 anos da data da


concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade
temporária que a precedeu;

II – após completarem 60 anos de idade11; ou

III – for portador de HIV/aids12.

No entanto, a isenção concedida aos aposentados por incapacidade permanente que cumprirem
os requisitos acima não é aplicada quando o exame tiver as seguintes finalidades:

I – verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão do


acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor do benefício, conforme dispõe o
art. 45;

II – verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação do aposentado


que se julgar apto;

III – subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, quando o aposentado por


civilmente incapaz13;

IV – quando for verificar a ocorrência de fraude.

Decreto nº 3.048/99
Art. 46. O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a
qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a
aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente, sem prejuízo do disposto no § 1º e
sob pena de suspensão do benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
§1º Observado o disposto no caput, o aposentado por incapacidade permanente fica obrigado,
sob pena de suspensão do pagamento do benefício, a submeter-se a exame médico-pericial
pela Perícia Médica Federal, a processo de reabilitação profissional a cargo do INSS e a
tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são
facultativos. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

11
Regra trazida por meio da Lei nº 13.457/2017 que deu nova redação ao § 1º do art. 101 da Lei nº 8.213/91.
12
Art. 43, §5º, Lei nº 8.213/91.
13
Art. 110, parágrafo único, Lei nº 8.213/91.

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§ 2º O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à atividade estará
isento do exame médico-pericial de que trata este artigo: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de
2020)
I - após completar cinquenta e cinco anos de idade e quando decorridos quinze anos da data
de concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade
temporária que a tenha precedido; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
II - após completar sessenta anos de idade. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 3º A isenção de que trata o § 2º não se aplica quando o exame tem as seguintes
finalidades: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
I - verificação da necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão do
acréscimo de vinte e cinco por cento sobre o valor do benefício, nos termos do disposto no art.
45; (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
II - verificação da recuperação da capacidade laborativa, por meio de solicitação do aposentado
que se julgar apto; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
III - subsídios à autoridade judiciária na concessão de curatela, observado o disposto no § 4º do
art. 162. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 4º O aposentado por incapacidade permanente, ainda que tenha implementado as condições
de que o trata o § 2º, será submetido ao exame médico-pericial de que trata este artigo quando
necessário para apuração de fraude. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 5º O segurado com síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) fica dispensado da
avaliação de que trata o caput, observado o disposto nos § 3º e § 4º. (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)

7. Cessação do benefício

A aposentadoria por incapacidade permanente não é vitalícia, podendo ser cessada. Não há na
legislação previdenciária comando para tornar a aposentadoria por incapacidade permanente
definitiva após um certo período de recebimento do benefício.

Lei n. 82.13/91
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida,
será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado
incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.

Decreto n. 3.048/99
Art. 43. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprido o período de
carência exigido, quando for o caso, será devida ao segurado que, em gozo ou não de auxílio
por incapacidade temporária, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, que lhe será paga
enquanto permanecer nessa condição. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

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A aposentadoria por incapacidade permanente será cessada quando ocorrer a cessação da


incapacidade ou com a morte do segurado. Cessará, também, caso o segurado retorne
voluntariamente ao trabalho.

Quando o segurado, entretanto, for considerado apto para o trabalho após


recuperação constatada pela perícia médica do INSS, a sua aposentadoria por incapacidade
permanente será cessada e observadas as seguintes condições:

I. quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da
aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio-doença que a antecedeu sem
interrupção, o benefício cessará:

a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que
desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo
como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social;
b) ou após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade
temporária ou da aposentadoria por incapacidade permanente, para os demais segurados.

Isso quer dizer que os anos que o segurado recebeu auxílio por incapacidade temporária, que mais
tarde foi transformado em aposentadoria por incapacidade permanente, são contados para
completar os 05 anos.

Se o segurado esteve por 02 anos em gozo de auxílio por incapacidade temporária e


por mais 02 anos aposentado por incapacidade permanente, sem interrupção entre um
benefício e outro e, caso tenha se recuperado totalmente após esses 04 anos, receberá
por 04 meses o valor da aposentadoria por incapacidade permanente.

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II. Quando a recuperação for parcial em qualquer época, ou for total após cinco anos do
afastamento, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso
do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a
recuperação da capacidade;
b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses.

Veja que durante 18 meses o segurado receberá a aposentadoria por incapacidade permanente,
podendo voltar a trabalhar. Nos primeiros 06 meses receberá o benefício no seu valor total, nos
próximos 06 meses receberá apenas 50% do valor, e nos últimos 06 meses receberá apenas 25%
do inicial.

Essa parcela recebida de aposentadoria por incapacidade permanente prevista nos itens I e II acima
é chamada pelos doutrinadores de mensalidade de recuperação e, durante o período que estiver
sendo paga, o segurado poderá exercer atividade remunerada.

MENSALIDADE DE RECUPERAÇÃO

SITUAÇÃO PROCEDIMENTO

I – Se a recuperação for total para o a)Para o segurado empregado que tiver


exercício de trabalho que o segurado direito de retornar à empresa: o
habitualmente exercia e ocorrer dentro de benefício será cessado
5 (cinco) anos, contados da data do início imediatamente.
da aposentadoria por incapacidade b) Para os demais segurados: o
permanente ou do auxílio por benefício somente será cessado após
incapacidade temporária que a antecedeu tantos meses quantos forem os anos
sem interrupção. de duração do auxílio-doença e da
aposentadoria por incapacidade
permanente.

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MENSALIDADE DE RECUPERAÇÃO

SITUAÇÃO PROCEDIMENTO

II – Se a recuperação for parcial em Para todos os segurados será paga a


qualquer época, ou for total após cinco aposentadoria por incapacidade
anos do afastamento, ou ainda quando o permanente:
segurado for declarado apto para o • nos primeiros 6 meses no seu valor
exercício de trabalho diverso do qual integral;
habitualmente exercia. • do 7º ao 12º mês pelo valor com
redução de 50%;
• do 13º ao 18º mês pelo valor com
redução de 75%;
• após o 18º mês cessará
definitivamente.

O segurado que retornar à atividade poderá requerer, a qualquer tempo, novo benefício, tendo
este processamento normal.

Caso haja requerimento de novo benefício durante os períodos de recebimento da mensalidade


de recuperação e houver impossibilidade de acúmulo com outro benefício, caberá ao segurado
optar por um dos benefícios, assegurada a opção pelo benefício mais vantajoso.

Na hipótese de opção pelo recebimento de novo benefício mais vantajoso, cuja duração se
encerre antes da cessação prevista para a mensalidade de recuperação, o pagamento desta
poderá ser restabelecido pelo período remanescente, respeitadas as reduções
correspondentes.

8. Outras regras

Caso o segurado exerça mais de uma atividade remunerada e seja concedido auxílio por
incapacidade temporária em relação a apenas uma atividade, se ele ficar incapacitado
definitivamente para o exercício de tal atividade, não poderá se aposentar por incapacidade
permanente, ficando o auxílio por incapacidade temporária mantido indefinidamente.

Quando o segurado aposentado por incapacidade permanente for civilmente incapaz, seu
benefício será pago ao cônjuge, pai, mãe, tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta e por
período não superior a seis meses, o pagamento a herdeiro necessário, mediante termo de
compromisso firmado no ato do recebimento. Esse período de seis meses poderá ser prorrogado
por iguais períodos, quando comprovado o andamento regular do processo legal de tutela ou
curatela.

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A aposentadoria por incapacidade permanente poderá ser recebida conjuntamente com o


benefício da pensão por morte. Isso porque a aposentadoria vai ser concedida ao indivíduo na
condição de segurado e a pensão por morte pela sua condição de dependente de outro segurado
do RGPS. Os pressupostos fáticos para a concessão dos dois benefícios são distintos.

É o entendimento trazido pela Súmula nº 36 da Turma Nacional de Uniformização de


Jurisprudência:

Não há vedação legal à cumulação da pensão por morte de trabalhador rural com o
benefício da aposentadoria por invalidez, por apresentarem pressupostos fáticos e fatos
geradores distintos.

(CESPE/Enfermeiro do trabalho/FUB/2015) – Com relação aos benefícios da Previdência


Social, julgue o item subsecutivo.
– Os beneficiários de aposentadoria por invalidez do Regime Geral de Previdência Social
devem se submeter a perícia médica anualmente, qualquer que seja a sua idade.
o Certo o Errado

Comentário:
O art. 101, §1º da Lei nº 8.213/91 dispõe:

Art. 101...
§1º. O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à atividade
estarão isentos do exame de que trata o caput deste artigo:
I – após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze anos da
data da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou
II – após completarem sessenta anos de idade.

Já o Decreto nº 3.048/99 dispõe:

Art.46. O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a qualquer
momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida
judicial ou administrativamente, sem prejuízo do disposto no §1º e sob pena de suspensão do
benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
...

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§ 2º O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à atividade estará isento
do exame médico-pericial de que trata este artigo: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
I - após completar cinquenta e cinco anos de idade e quando decorridos quinze anos da data de
concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária
que a tenha precedido; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
II - após completar sessenta anos de idade. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Assim, o aposentado por incapacidade permanente que completar 60 anos de idade não tem
a obrigação de submeter-se a exame médico a cargo perícia médica federal.
Item errado.

(CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – STJ/2012) – Julgue o item que se segue à luz
das normas aplicáveis à seguridade social.
– A concessão do benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez dependerá da
verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da
previdência social, não sendo admissível ao requerente desse benefício fazer-se acompanhar,
no momento do exame, de médico por ele remunerado.
o Certo o Errado

Comentário:
Dispõe o art. 42, § 1º, da Lei nº 8.213/91, in verbis:
A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade
mediante exame médico pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas
expensas, fazer acompanhar de médico de sua confiança.
Já o §1º do art. 43 do Decreto n. 3.048/99 com a nova redação:
§1º A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação da
condição de incapacidade por meio de exame médico-pericial a cargo da Perícia Médica Federal, de
modo que o segurado possa, às suas expensas, ser acompanhado por médico de sua
confiança. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Vê-se, portanto, que poderá o segurado ser acompanhado de médico da sua confiança no
momento da perícia realizada pela perícia médica federal. A autarquia previdenciária, todavia,
não poderá arcar com as despesas do médico particular do segurado.
Item errado.

9. Vedação de acúmulo com outros benefícios

A aposentadoria por incapacidade permanente não poderá ser recebida conjuntamente com
alguns benefícios. Vejamos.

a) Auxílio por incapacidade temporária

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Não há possibilidade de o segurado receber aposentadoria por incapacidade permanente e auxílio


por incapacidade temporária.

No caso de o segurado exercer mais de uma atividade e for considerado totalmente incapacitado
para o exercício de apenas uma delas, não poderá ser aposentado por incapacidade permanente
em relação àquela atividade. Poderá receber auxílio por incapacidade temporária, até que seja
considerado incapacitado para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a subsistência.

b) Auxílio-acidente

Com a Lei nº 9.528/97 não é mais possível acumular auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
Ao se aposentar, o segurado que estava recebendo auxílio-acidente terá este benefício cessado.
O seu valor, no entanto, será somado ao salário de contribuição para o cálculo do salário de
benefício da aposentadoria.

O segurado que, todavia, recebia auxílio-acidente antes da Lei nº 9.528/97, cumulado com sua
aposentadoria, continuará recebendo os dois benefícios.

A discussão em torno da possibilidade de acumular auxílio-acidente com aposentadoria em face


da alteração que sofreu a Lei de Benefícios levou o STJ editar a Súmula nº 507:

A acumulação de auxílio-acidente com aposentadoria pressupõe que a lesão incapacitante


e a aposentadoria sejam anteriores a 11/11/97, observado o critério do artigo 23 da lei
8.213/91 para definição do momento da lesão nos casos de doença profissional ou do
trabalho.

A Advocacia Geral da União (AGU) reformou a Súmula nº 65 que tem a seguinte redação, após
alteração trazida pela Súmula nº 75:

Para a acumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria, a consolidação


das lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza, que resulte sequelas
definitivas, nos termos do art. 86 da Lei nº 8.213/91, e a concessão da aposentadoria
devem ser anteriores às alterações inseridas no art. 86, § 2º da Lei nº 8.213/91, pela
Medida Provisória nº 1.596-14, convertida Lei nº 9.528/97.

c) Salário-maternidade

A aposentadoria por incapacidade permanente não poderá ser concedida juntamente com o
salário-maternidade.

Decreto n. 3.048/99
Art. 102. O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade.

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Parágrafo único. Quando ocorrer incapacidade em concomitância com o período de


pagamento do salário-maternidade, o benefício por incapacidade, conforme o caso, deverá ser
suspenso enquanto perdurar o referido pagamento, ou terá sua data de início adiada para o
primeiro dia seguinte ao término do período de cento e vinte dias.

d) Aposentadorias

Não há qualquer autorização legal para que o segurado receba mais de uma aposentadoria do
RGPS.

Pelo contrário, a Lei n. 8213/91 e o Decreto n. 3.048/99 vedam o recebimento mais de uma
aposentadoria:

Lei 8.213/91

Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes
benefícios da Previdência Social:
....
II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

Decreto n. 3.048/99

Art. 167. Exceto na hipótese de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos
seguintes benefícios do RGPS, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho: (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
...
II - mais de uma aposentadoria;

Poderá, no entanto, cumular aposentadoria por incapacidade permanente com pensão por
morte14.

Nesse caso, os benefícios de aposentadoria e pensão por morte apresentam pressupostos fáticos
e fatos geradores distintos.

e) Benefício de prestação continuada da assistência social (BPC-LOAS)

O BPC-LOAS não pode ser recebido com outro benefício da seguridade social, exceto o de
assistência médica e o de pensão de natureza indenizatória.

f) Auxílio-inclusão

14
Deverá somente observar o disposto no art. 167-A do Decreto nº 3.048/99, quanto aos valores devidos.
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O auxílio-inclusão é benefício assistencial, tem previsão na LOAS e não pode ser recebido
juntamente com benefício por incapacidade.

Lei nº 8.742/93

Art. 26-C. O pagamento do auxílio-inclusão não será acumulado com o pagamento de: (Incluído pela
Lei nº 14.176, de 2021)

I – benefício de prestação continuada de que trata o art. 20 desta Lei;

II – prestações a título de aposentadoria, de pensões ou de benefícios por incapacidade pagos por


qualquer regime de previdência social; ou

III – seguro-desemprego.

g) Seguro-desemprego

O seguro-desemprego não poderá ser pago ao segurado que estiver em gozo de benefício
previdenciário, exceto auxílio-acidente, pensão por morte e auxílio-reclusão.

APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE

BENEFICIÁRIOS Todos os segurados

1) Incapacidade permanente para o exercício do trabalho e


insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta
a subsistência.
REQUISITOS – Necessidade de perícia médica a cargo do perito médico federal.
2) Estar na qualidade de segurado na data de início da incapacidade.
3) Cumprimento da carência mínima de contribuições, quando
exigida, até o início da incapacidade.

12 (doze) contribuições mensais, EXCETO:


– no caso da causa ter sido acidente de qualquer natureza ou causa ou
CARÊNCIA
– nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de
alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos
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Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência, atualizada a cada 3 (três)


anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação,
deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que
mereçam tratamento particularizado.
No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência, o
segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com
metade do período de carência exigido.

Média aritmética simples dos salários de contribuição correspondentes a


SALÁRIO DE
100% de todo o período contributivo, desde a competência julho de 1994
BENEFÍCIO (SB)
ou desde o início da contribuição, se posterior a essa competência.

Aposentadoria por incapacidade permanente não acidentária

Ø 60% do salário de benefício (média aritmética dos salários de


contribuição do segurado, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho
de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa competência);

Ø com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que exceder o


RENDA
tempo de 20 (vinte) anos de contribuição, se homem, e de 15 (vinte) anos
MENSAL
de contribuição, se mulher.
INICIAL (RMI)
Aposentadoria por incapacidade permanente acidentária

Ø 100% do salário de benefício.

– Auxílio-acompanhante = acréscimo de 25% ao valor da aposentadoria


quando o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa,
podendo ultrapassar o valor máximo do salário de contribuição do RGPS.

• Se for concedida pela transformação do auxílio por incapacidade


temporária: a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária;
DATA DE
• Se for concedida de imediato:
INÍCIO DO
– para o empregado: a partir do 16º dia do afastamento, se requerido o
BENEFÍCIO
benefício até o 30º dia do afastamento;
(DIB)
– para os demais segurados incluído o empregado doméstico: a partir da
data do início da incapacidade, se requerido o benefício até o 30º dia do
afastamento;

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– para todos os segurados: a partir da data do requerimento, quando


requerido após o 30º dia do afastamento.

DIVIDIDA EM Acidentária = incapacidade decorre de acidente do trabalho.


ACIDENTÁRIA E Previdenciária ou não acidentária = incapacidade não decorre de acidente
NÃO do trabalho. Decorre de outros eventos, exceto o acidente do trabalho.
ACIDENTÁRIA

– Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou


recusar ao tratamento de reabilitação profissional.
– O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser
convocado a qualquer momento para avaliação das condições que
ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou
administrativamente.
SUSPENSÃO
O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à
DO BENEFÍCIO
atividade estará isento do exame médico pericial periódico:
I – após completar 55 anos ou mais de idade e quando decorridos 15 anos
da data da concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou
do auxílio por incapacidade temporária que a precedeu;
II – após completar 60 anos de idade, ou
III – quando for pessoa com HIV/aids.

• quando cessa a incapacidade;


CESSAÇÃO DO
• quando o segurado falece;
BENEFÍCIO
• quando o segurado retorna voluntariamente à atividade.

• auxílio por incapacidade temporária;


• auxílio-acidente;
NÃO PODE • salário-maternidade;
ACUMULAR • outra aposentadoria do RGPS;
COM • BPC – LOAS;
• auxílio-inclusão;
• seguro-desemprego.

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Do auxílio-acidente

1. Fato gerador

O auxílio-acidente será concedido, como indenização, aos segurados empregado, empregado


doméstico15, trabalhador avulso e especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes
de acidente, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exerciam.

Nesse caso, a consolidação das lesões decorrentes de acidente deverá resultar em sequela que
implique a redução da capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia.

No caso de perda de audição (disacusia) o auxílio-acidente somente será concedido se, além do
reconhecimento do nexo de causalidade entre o trabalho e o agravo (doença), resultar,
comprovadamente, que houve redução ou perda da capacidade para o trabalho que o segurado
habitualmente exercia.

A redução da capacidade laborativa do segurado deve ser atestada pelo médico perito federal.

É importante registrar que o acidente que poderá gerar sequelas que impliquem
redução da capacidade laborativa do segurado não precisará ser acidente do trabalho. A lei é clara
ao dizer “acidente”, não restringindo apenas ao acidente do trabalho. Muito embora o fato seja a
redução da capacidade para o trabalho, o acidente acometido pelo segurado não precisa ser do
trabalho.

15
O empregado doméstico passou a ter direito ao auxílio-acidente após a publicação da LC nº 150/2015, que alterou
a redação do art. 18 da Lei nº 8.213/91. Antes, apenas os segurados empregado, trabalhador avulso e especial tinham
direito ao auxílio-acidente.

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2. Segurados contemplados

Veja que somente os empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos e segurados


especiais poderão obter o auxílio-acidente. Portanto, o benefício não será devido ao contribuinte
individual e ao segurado facultativo.

• Empregados
Segurados contemplados com o auxílio- • Empregados domésticos
acidente • Trabalhadores avulsos
• Segurados especiais

Salienta-se que se o acidente que gerar essa perda parcial da capacidade laborativa ocorrer dentro
do período de graça, em que o segurado mantinha o vínculo com o RGPS, o auxílio-acidente
poderá ser concedido16.

3. Natureza jurídica

O auxílio-acidente tem natureza indenizatória, objetivando recompor o quanto possível o padrão


de rendimento do segurado na atividade, tendo em vista o natural decréscimo remuneratório
decorrente dessa situação.

O segurado vai receber uma indenização pela perda parcial da sua capacidade laborativa.

Essa prestação continuada de natureza indenizatória vai ser paga mensalmente ao segurado até o
momento de sua aposentadoria, de seu óbito ou da emissão de certidão de tempo de contribuição
para fins de contagem recíproca no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

Quando o segurado se aposentar, o benefício é cessado, mas seus valores integrarão o cálculo do
salário de benefício da aposentadoria. Os valores recebidos a título de auxílio-acidente serão
somados aos salários de contribuição para o cálculo do salário de benefício das aposentadorias.17

O mesmo raciocínio se faz quando o segurado sob o gozo de auxílio-acidente vier a falecer. Para
o cálculo da pensão por morte os valores de auxílio-acidente serão somados aos salários de
contribuição para o cálculo da aposentadoria por incapacidade permanente18 que servirá de base
de cálculo para se apurar a renda mensal da pensão por morte.

16
Art. 104, §7º, Decreto nº 3.048/99.
17
Art. 34, II, Lei nº 8.213/91.
18
O valor da aposentadoria por incapacidade permanente a que teria direito o segurado na data do óbito servirá como
base de cálculo para se apurar o valor da pensão por morte.
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4. Carência

O auxílio-acidente não exige carência mínima de contribuições mensais.

Lembre-se que a causa geradora da perda de parte da capacidade laborativa é o acidente e os


benefícios por incapacidade recebidos em razão de acidente não exigem carência.

5. Renda mensal inicial – valor inicial

A renda mensal inicial do auxílio-acidente corresponde a 50% do salário de benefício. Será igual a
50% da média aritmética dos salários de contribuição, atualizados monetariamente,
correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de
1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa competência.

Como o auxílio-acidente não é um benefício que substitui a remuneração (salário de


contribuição) do segurado, o seu valor poderá ser pago em valor inferior ao salário-mínimo.

O segurado poderá retornar ao trabalho e continuar recebendo remuneração da empresa e auxílio-


acidente do INSS. Caso fique desempregado e venha a receber o seguro-desemprego, poderá
continuar recebendo o seu auxílio-acidente.

6. Data do início do benefício (DIB)

O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade
temporária.

Quando não tiver sido concedido o auxílio por incapacidade temporária, o auxílio-acidente será
pago a partir da data do seu requerimento.

O auxílio-acidente será pago até que o segurado se aposente ou ocorra seu óbito ou, ainda,
quando se verificar que as condições que ensejaram sua concessão não mais se mantêm.

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Outra hipótese de cessação do auxílio-acidente é a emissão de certidão de tempo de contribuição


para que o indivíduo compute o tempo de contribuição ao RGPS no regime próprio de previdência
de servidores públicos19.

(CESPE – Procurador do Ministério Público junto ao TCDF/2013) – Julgue o item seguinte,


que versa sobre a previdência social.
– Conforme a jurisprudência do STJ, no âmbito do RGPS, o termo inicial do auxílio-acidente
será o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.
Certo Errado
Comentário:
O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária. O item está correto.

(CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – STJ/2012) – Julgue o item que se segue à luz
das normas aplicáveis à seguridade social.
– Davi, segurado da previdência social, após sofrer acidente, passou a receber auxílio-
doença. Como as sequelas deixadas pelo acidente implicaram a redução da sua capacidade
para o trabalho que habitualmente exercia, Davi pleiteou o auxílio-acidente.
Nessa situação, o auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do
auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido por
Davi.
Certo Errado

Comentário: o auxílio-acidente é um benefício devido aos segurados empregado,


empregado doméstico, trabalhador avulso e especial que sofrerem um acidente de qualquer
natureza e, após a reabilitação, apresentarem sequelas irreversíveis, acarretando uma redução
na sua capacidade de trabalho.
No caso de Davi, houve uma redução da capacidade laborativa em razão de um acidente
sofrido. Ele terá direito de receber o auxílio-acidente a partir do dia seguinte ao da cessação
do auxílio por incapacidade temporária. É importante registrar que o auxílio-acidente será

19
Art. 129, Decreto nº 3.048/99.

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pago até o momento em que o segurado se aposentar ou falecer. Assim, poderá Davi receber
remuneração ou rendimento sem que seja cessado o seu auxílio-acidente.
A assertiva está correta.

7. Modalidades de auxílio-acidente

O auxílio-acidente se apresenta em dois tipos: o acidentário e o previdenciário.

O auxílio-acidente acidentário é assim caracterizado quando a redução parcial da capacidade


laborativa do segurado for decorrente de acidente de trabalho, incluindo as doenças profissionais
e do trabalho. Vale lembrar que os acidentes de trabalho foram tratados em capítulo anterior.

O auxílio-acidente não acidentário ou previdenciário é aquele cuja redução parcial da capacidade


de trabalho decorrer de qualquer outro motivo que não seja acidente de trabalho. A incapacidade
pode decorrer de doença ou mesmo de acidente, desde que esse não seja considerado um
acidente de trabalho.

8. Outras regras

O auxílio-acidente é devido mesmo que o segurado esteja no período de graça. É o que se extrai
do art. 104, § 7º do Decreto nº 3.048/99, in verbis:

Cabe a concessão de auxílio-acidente oriundo de acidente de qualquer natureza ocorrido durante o


período de manutenção da qualidade de segurado, desde que atendidas às condições inerentes à
espécie.

Assim, se o acidente de qualquer natureza ocorrer no momento em que o segurado se encontrar


vinculado ao RGPS, ainda que no período de graça, o benefício do auxílio-acidente poderá ser
concedido. É bom frisar que esse segurado tem que estar qualificado como empregado,
empregado doméstico, trabalhador avulso ou segurado especial.

Como já dito, o auxílio-acidente vai ser pago ao segurado até o momento de sua aposentadoria,
do seu óbito ou da expedição de certidão de tempo de contribuição para fins de contagem
recíproca de tempo de contribuição.

O auxílio-acidente poderá ser recebido com salário-maternidade ou seguro-desemprego, vez que


ele tem caráter indenizatório por ter o segurado perdido parte de sua capacidade laborativa em
face de um acidente qualquer.

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O gozo do auxílio-acidente não mais enseja a manutenção da qualidade de segurado


do RGPS. A Lei nº 13.846/2019 alterou o inciso I do art. 15 da Lei nº 8.213/91:

Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;

I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada pela
Lei nº 13.846, de 2019)

9. Vedação de acúmulo com outros benefícios

Há alguns benefícios que não podem ser recebidos conjuntamente com o auxílio-acidente.
Vejamos.

a) Auxílio por incapacidade temporária

Quando o segurado que estiver recebendo auxílio-acidente ficar incapacitado temporariamente,


há que se atentar para a possível concessão de auxílio por incapacidade temporária. E aí vem a
pergunta: poderá o segurado receber auxílio por incapacidade temporária e auxílio-acidente
conjuntamente? A resposta vai depender da causa geradora do auxílio por incapacidade
temporária.

Se esse novo auxílio por incapacidade temporária tiver como causa o acidente que havia gerado a
concessão do auxílio-acidente, este último será suspenso enquanto o segurado receber o auxílio
por incapacidade temporária. Após a cessação do novo auxílio por incapacidade temporária, o
segurado voltará a receber o auxílio-acidente.

Se a causa para um novo auxílio por incapacidade temporária for diversa daquela que havia gerado
a concessão do auxílio-acidente, o segurado poderá receber conjuntamente auxílio-acidente e
auxílio por incapacidade temporária.

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João estava recebendo auxílio-acidente em razão de ter havido redução na sua


capacidade laborativa por causa de um acidente. Foi acometido de uma cardiopatia que o afastou do
trabalho por cerca de 40 dias.
Pergunta-se: João poderá receber auxílio por incapacidade temporária juntamente com o auxílio-acidente
que vinha recebendo? Sim, uma vez que as causas para os dois benefícios não são as mesmas. Receberá o
auxílio-acidente e, também, o auxílio por incapacidade temporária.

b) Auxílio-acidente

Caso o segurado que já recebe auxílio-acidente fizer jus a um novo auxílio-acidente em decorrência
de outro acidente, serão comparadas as rendas mensais dos dois benefícios e mantido o benefício
mais vantajoso. Não se pode receber mais de um auxílio-acidente por vedação expressa contida
no art. 124, inciso V, da Lei nº 8.213/91.

c) Aposentadorias

Com a Lei nº 9.528/97 não é mais possível acumular auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
Ao se aposentar, o segurado que estava recebendo auxílio-acidente terá este benefício cessado.
O seu valor, no entanto, será somado ao salário de contribuição para o cálculo do salário de
benefício da aposentadoria.

O segurado que, todavia, recebia auxílio-acidente antes da Lei nº 9.528/97, cumulado com sua
aposentadoria, continuará recebendo os dois benefícios.

A discussão em torno da possibilidade de acumular auxílio-acidente com aposentadoria em face


da alteração que sofreu a Lei de Benefícios levou o STJ editar a súmula nº 507:

A acumulação de auxílio-acidente com aposentadoria pressupõe que a lesão


incapacitante e a aposentadoria sejam anteriores a 11/11/97, observado o critério
do artigo 23 da lei 8.213/91 para definição do momento da lesão nos casos de
doença profissional ou do trabalho.

A Advocacia Geral da União (AGU) reformou a Súmula nº 65 que tem a seguinte redação, após
alteração trazida pela súmula nº 75:

Para a acumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria, a


consolidação das lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza, que
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resulte sequelas definitivas, nos termos do art. 86 da Lei nº 8.213/91, e a concessão


da aposentadoria devem ser anteriores às alterações inseridas no art. 86, § 2º da
Lei nº 8.213/91, pela Medida Provisória nº 1.596-14, convertida Lei nº 9.528/97.

Desse modo, pode-se dizer que:

1) se a consolidação da lesão incapacitante e a concessão da aposentadoria forem anteriores a 10


de novembro de 1997, poderá haver a acumulação do auxílio-acidente com a aposentadoria;

2) se a consolidação da lesão incapacitante for anterior a 10 de novembro de 1997, mas a


aposentadoria for concedida após esta data, não poderá haver a acumulação do auxílio-acidente
com a aposentadoria. O auxílio-acidente será cessado na data da concessão da aposentadoria;

3) se a consolidação da lesão incapacitante e a concessão da aposentadoria forem posteriores a


10 de novembro de 1997, não poderá haver a acumulação do auxílio-acidente com a
aposentadoria. Haverá a cessação do auxílio-acidente no momento em que for concedida a
aposentadoria.

d) Benefício de prestação continuada da assistência social (BPC-LOAS)

O BPC-LOAS não pode ser recebido com outro benefício da seguridade social, exceto o de
assistência médica e o de pensão de natureza indenizatória.

(CESPE – Defensor Público – RR/2013) – Em relação aos benefícios previdenciários do RGPS, assinale
a opção correta.
a) O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período
de carência exigido por lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por
mais de dez dias consecutivos.
b) É vedada a acumulação do auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
c) A concessão de aposentadoria por invalidez depende da verificação da condição de incapacidade
do segurado mediante exame médico-pericial a cargo da assistência social, podendo o segurado, às
suas expensas, fazer-se acompanhar, durante a avaliação, de médico de sua confiança.
d) A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida por lei,
completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos, se mulher.

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e) A aposentadoria especial será devida aos segurados que trabalhem há dez, quinze ou vinte anos,
conforme a atividade realizada, em condições especiais que prejudiquem a sua saúde ou integridade
física.

Comentário:
Alternativa “a”: errada. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, havendo
cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido por lei, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos.
Alternativa “b”: correta. É o que dispõe o art. 86, § 2º, da Lei nº 8.213/91. O auxílio-acidente será
cessado no momento do óbito ou da aposentadoria do segurado ou quando da emissão de certidão
para fins de contagem recíproca de tempo de contribuição.
Alternativa “c”: errada. A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente depende da
verificação da condição de incapacidade do segurado mediante exame médico-pericial a cargo da
Perícia Médica Federal, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar, durante a
avaliação, de médico de sua confiança.
Alternativa “d”: incorreta. A aposentadoria por idade foi substituída pela aposentadoria programada
devida ao segurado que, cumprida a carência exigida por lei, completar sessenta e cinco anos de
idade e 20 anos de contribuição, se homem, e sessenta e dois anos e 15 anos de contribuição, se
mulher.
Alternativa “e”: errada. A aposentadoria especial será devida aos segurados que trabalhem expostos
a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde durante quinze, vinte ou vinte e cinco ano
e 55, 58 e 60 anos de idade, respectivamente.
Alternativa correta: “b”.

AUXÍLIO-ACIDENTE

Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e


Beneficiários
segurado especial.

CARÁTER INDENIZATÓRIO por redução na capacidade para o


Natureza jurídica
trabalho.

• qualidade de segurado;

Requisitos
• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia em razão da ocorrência de acidente de qualquer

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natureza.

Carência NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA.

50% do salário de benefício (média aritmética simples dos salários


Renda mensal inicial de contribuição, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% do período contributivo desde a competência julho de
(RMI)
1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa
competência).

Data de início do Dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade


benefício (DIB) temporária.

Acidentário= a perda parcial da capacidade laborativa, decorre


de acidente de trabalho (típico, atípico ou por equiparação);
Classificação em auxílio –
acidente acidentário e
Não acidentário ou previdenciário = a perda parcial da
não acidentário
capacidade laborativa, decorre de acidente. A causa não é
acidente de trabalho.

Em caso de retornar incapacidade temporária e, consequente


Suspensão do benefício concessão de auxílio por incapacidade temporária, cuja causa
seja a mesma que originou o auxílio-acidente.

Com a concessão de qualquer aposentadoria ao segurado;

Com a morte do segurado;

Cessação do benefício Com a cessação das condições que ensejaram sua concessão;

Com a emissão de certidão de tempo de contribuição (CTC) para


averbação de tempo de serviço/contribuição em outro regime
previdenciário.

A percepção de salário, salário-maternidade ou seguro-


desemprego não impede o recebimento do auxílio-acidente.

Outros pontos
Pode ser concedido ainda que o segurado esteja desempregado,
desde que o acidente ocorra em época que o indivíduo esteja na
condição de segurado do RGPS como empregado, doméstico,

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trabalhador avulso ou segurado especial.

Não se acumula com aposentadoria.

Integra o salário de contribuição para fins de cálculo do salário de


benefício de qualquer aposentadoria.

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LEGISLAÇÃO

Constituição Federal

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social,
de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:

I – cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade


avançada;

II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;

V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes,


observado o disposto no § 2º.

Lei nº 8.213/91

Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas
inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e
serviços:

I – quanto ao segurado:

a) aposentadoria por invalidez;

b) aposentadoria por idade;

c) aposentadoria por tempo de contribuição; (Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de
2006)

d) aposentadoria especial;

e) auxílio-doença;

f) salário-família;

g) salário-maternidade;

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h) auxílio-acidente;

II – quanto ao dependente:

a) pensão por morte;

b) auxílio-reclusão;

III – quanto ao segurado e dependente:

b) serviço social;

c) reabilitação profissional.

§ 1º Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e


VII do art. 11 desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)

§ 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS que permanecer em atividade
sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em
decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional,
quando empregado. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

§ 3º O segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho
com empresa ou equiparado, e o segurado facultativo que contribuam na forma do § 2º do art. 21
da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, não farão jus à aposentadoria por tempo de contribuição.
(Incluído pela Lei Complementar nº 123, de 2006)

§ 4º Os benefícios referidos no caput deste artigo poderão ser solicitados, pelos interessados, aos
Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, que encaminharão, eletronicamente, requerimento
e respectiva documentação comprobatória de seu direito para deliberação e análise do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), nos termos do regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de
2019)

Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será
devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-
á paga enquanto permanecer nesta condição.

§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de


incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado,
às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.

§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência
Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier
por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

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Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-
doença, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo.

§ 1º Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o
trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida: (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

a) ao segurado empregado, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir


da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais
de trinta dias; (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

b) ao segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e


facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se
entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

§ 2º Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caberá
à empresa pagar ao segurado empregado o salário. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

§ 4o O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para
avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou
administrativamente, observado o disposto no art. 101 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.457, de
2017)

§ 5º A pessoa com HIV/aids é dispensada da avaliação referida no § 4º deste artigo. (Redação


dada pela Lei nº 13.847, de 2019)

...

Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;

b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;

c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria
automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.

Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será
observado o seguinte procedimento:

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I – quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da


aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício
cessará:

a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava
na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento,
para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou

b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por
invalidez, para os demais segurados;

II – quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o
segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a
aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade;

b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;

c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao
término do qual cessará definitivamente.

Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

§ 1º Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já
portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou da lesão. (Redação dada pela Lei nº
13.846, de 2019)

§ 2º Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime fechado. (Incluído pela Lei nº
13.846, de 2019)

§ 3º O segurado em gozo de auxílio-doença na data do recolhimento à prisão terá o benefício


suspenso. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 4º A suspensão prevista no § 3º deste artigo será de até 60 (sessenta) dias, contados da data do
recolhimento à prisão, cessado o benefício após o referido prazo. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 5º Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade antes do prazo previsto no § 4º deste artigo,
o benefício será restabelecido a partir da data da soltura. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 6º Em caso de prisão declarada ilegal, o segurado terá direito à percepção do benefício por todo o
período devido. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

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§ 7º O disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º e 6º deste artigo aplica-se somente aos benefícios dos segurados
que forem recolhidos à prisão a partir da data de publicação desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.846, de
2019)

8º O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto terá direito ao auxílio-
doença. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do
afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade
e enquanto ele permanecer incapaz. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

§ 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o auxílio-doença
será devido a contar da data da entrada do requerimento.

§ 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença,
incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. (Redação Dada pela Lei nº
9.876, de 26.11.99)

§ 4º A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame
médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no § 3º, somente devendo encaminhar
o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias.

§ 6o O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade que lhe garanta
subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade. (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)

§ 7º Na hipótese do § 6o, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a exercer atividade
diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades
exercidas. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 8o Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou


administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. (Incluído pela Lei nº 13.457,
de 2017)

§ 9o Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8o deste artigo, o benefício cessará após o prazo
de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença, exceto se o
segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS, na forma do regulamento, observado o disposto
no art. 62 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.457, de 2017)

§ 10. O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente, poderá ser


convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram sua concessão ou
manutenção, observado o disposto no art. 101 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.457, de 2017)

§ 11. O segurado que não concordar com o resultado da avaliação da qual dispõe o § 10 deste artigo
poderá apresentar, no prazo máximo de trinta dias, recurso da decisão da administração perante o
Conselho de Recursos do Seguro Social, cuja análise médica pericial, se necessária, será feita pelo
assistente técnico médico da junta de recursos do seguro social, perito diverso daquele que indeferiu o
benefício. (Incluído pela Lei nº 13.457, de 2017)

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Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal
correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção
III, especialmente no art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

Art. 62. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual,
deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade. (Redação
dada pela Lei nº 13.457, de 2017)

§ 1º. O benefício a que se refere o caput deste artigo será mantido até que o segurado seja considerado
reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não
recuperável, seja aposentado por invalidez. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 2º A alteração das atribuições e responsabilidades do segurado compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental não configura desvio de cargo ou função do segurado
reabilitado ou que estiver em processo de reabilitação profissional a cargo do INSS. (Incluído pela Lei
nº 13.846, de 2019)

Art. 63. O segurado empregado, inclusive o doméstico, em gozo de auxílio-doença será considerado
pela empresa e pelo empregador doméstico como licenciado. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 150, de 2015)

Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe
durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida
pela licença.

...

Art. 86.. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução
da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinqüenta por cento do salário-de-benefício e será devido,


observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito
do segurado. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,


independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua
acumulação com qualquer aposentadoria. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, observado o


disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. (Redação dada
pela Lei nº 9.528, de 1997)

§ 4º A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente,


quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar,
comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia. (Restabelecido com nova redação pela Lei nº 9.528, de 1997)

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§ 5º (Revogado pela Lei nº 9.032, de 1995)

Art. 101. O segurado em gozo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido
estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da
Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento
dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. (Redação
dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

§ 1º O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à atividade estarão
isentos do exame de que trata o caput deste artigo: (Redação dada pela lei nº 13.457, de 2017)

I – após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze anos da data
da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou (Incluído pela lei
nº 13.457, de 2017)

II – após completarem sessenta anos de idade. (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)

§ 2º A isenção de que trata o § 1º não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades: (Incluído
pela Lei nº 13.063, de 2014)

I – verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão do acréscimo de


25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor do benefício, conforme dispõe o art. 45; (Incluído pela Lei nº
13.063, de 2014)

II – verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação do aposentado ou pensionista


que se julgar apto; (Incluído pela Lei nº 13.063, de 2014)

III – subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, conforme dispõe o art. 110. (Incluído pela
Lei nº 13.063, de 2014)

§ 3º (VETADO). (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)

§ 4º A perícia de que trata este artigo terá acesso aos prontuários médicos do periciado no Sistema Único
de Saúde (SUS), desde que haja a prévia anuência do periciado e seja garantido o sigilo sobre os dados
dele. (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)

§ 5º É assegurado o atendimento domiciliar e hospitalar pela perícia médica e social do INSS ao segurado
com dificuldades de locomoção, quando seu deslocamento, em razão de sua limitação funcional e de
condições de acessibilidade, imponha-lhe ônus desproporcional e indevido, nos termos do regulamento.
(Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)

Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de
carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se
ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose
múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia
grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença
de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por
radiação, com base em conclusão da medicina especializada. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

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Decreto nº 3.048/99

Art. 25. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, expressas em
benefícios e serviços:

I - quanto ao segurado:

a) aposentadoria por incapacidade permanente; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

b) aposentadoria programada; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

c) aposentadoria por idade do trabalhador rural; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).

d) aposentadoria especial;

e) auxílio por incapacidade temporária; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

f) salário-família;

g) salário-maternidade; e

h) auxílio-acidente;

II - quanto ao dependente:

a) pensão por morte; e

b) auxílio-reclusão; e

III - quanto ao segurado e dependente: reabilitação profissional.

Art. 43. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprido o período de carência
exigido, quando for o caso, será devida ao segurado que, em gozo ou não de auxílio por
incapacidade temporária, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para
o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, que lhe será paga enquanto permanecer
nessa condição. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

§ 1º A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação da


condição de incapacidade por meio de exame médico-pericial a cargo da Perícia Médica Federal,
de modo que o segurado possa, às suas expensas, ser acompanhado por médico de sua confiança.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá
direito à aposentadoria por incapacidade permanente, exceto quando a incapacidade sobrevier por

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motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Redação dada pelo Decreto nº
10.410, de 2020).

Art. 44. A aposentadoria por incapacidade permanente será devida a partir do dia imediato ao da
cessação do auxílio por incapacidade temporária, ressalvado o disposto no § 1º, e consistirá em
renda mensal decorrente da aplicação dos seguintes percentuais incidentes sobre o salário de
benefício, definido na forma do disposto no art. 32: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).

I - sessenta por cento, com acréscimo de dois pontos percentuais para cada ano de contribuição que
exceder o tempo de vinte anos de contribuição, para os homens, ou quinze anos de contribuição,
para as mulheres; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

II - cem por cento, quando a aposentadoria decorrer de:(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

a) acidente de trabalho; (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

b) doença profissional; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

c) doença do trabalho. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 1º Na hipótese de a perícia médica inicial concluir pela existência de incapacidade total e definitiva
para o trabalho, a aposentadoria por incapacidade permanente será devida: (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020).

I - ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da


data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem
mais de trinta dias; e (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

II - ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, especial ou


facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se
entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

§ 2º Durante os primeiros quinze dias de afastamento consecutivos da atividade por motivo de


invalidez, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário. (Redação dada pelo Decreto
nº 3.265, de 1999)

§ 3º A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente, inclusive quando precedida de


auxílio por incapacidade temporária concedido na forma prevista no art. 73, fica condicionada ao
afastamento do segurado de todas as suas atividades. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020).

Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de vinte e cinco por cento, observada a
relação constante do Anexo I, e: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

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I - devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; e

II - recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado.

Parágrafo único. O acréscimo de que trata o caput cessará com a morte do aposentado, não sendo
incorporado ao valor da pensão por morte.

Art. 46. O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a qualquer
momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida
judicial ou administrativamente, sem prejuízo do disposto no § 1º e sob pena de suspensão do
benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

§ 1º Observado o disposto no caput, o aposentado por incapacidade permanente fica obrigado,


sob pena de suspensão do pagamento do benefício, a submeter-se a exame médico-pericial pela
Perícia Médica Federal, a processo de reabilitação profissional a cargo do INSS e a tratamento
dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 2º O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à atividade estará isento
do exame médico-pericial de que trata este artigo: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

I - após completar cinquenta e cinco anos de idade e quando decorridos quinze anos da data de
concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade
temporária que a tenha precedido; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

II - após completar sessenta anos de idade. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 3º A isenção de que trata o § 2º não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades:
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

I - verificação da necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão do


acréscimo de vinte e cinco por cento sobre o valor do benefício, nos termos do disposto no art. 45;
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

II - verificação da recuperação da capacidade laborativa, por meio de solicitação do aposentado que


se julgar apto; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

III - subsídios à autoridade judiciária na concessão de curatela, observado o disposto no § 4º do art.


162. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 4º O aposentado por incapacidade permanente, ainda que tenha implementado as condições de


que o trata o § 2º, será submetido ao exame médico-pericial de que trata este artigo quando
necessário para apuração de fraude. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

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§ 5º O segurado com síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) fica dispensado da avaliação


de que trata o caput, observado o disposto nos § 3º e § 4º. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de
2020)

§ 6º A Perícia Médica Federal terá acesso aos prontuários médicos do segurado registrados no
Sistema Único de Saúde - SUS, desde que haja anuência prévia do periciado e seja garantido o sigilo
sobre os seus dados. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 7º O atendimento domiciliar e hospitalar é assegurado pela Perícia Médica Federal e pelo serviço
social ao segurado com dificuldade de locomoção, quando o seu deslocamento, em razão de sua
limitação funcional e de condições de acessibilidade, lhe impuser ônus desproporcional e indevido.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 47. O aposentado por incapacidade permanente que se julgar apto a retornar à atividade deverá
solicitar ao INSS a realização de nova avaliação médico-pericial. (Redação dada pelo Decreto nº
10.410, de 2020).

Parágrafo único. Na hipótese de a Perícia Médica Federal concluir pela recuperação da capacidade
laborativa, a aposentadoria do segurado será cancelada, observado o disposto no art. 49.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

Art. 48. O aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à atividade terá
a sua aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data de seu retorno, observado o disposto
no art. 179. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

Art. 49. Verificada a recuperação da capacidade laborativa do aposentado por incapacidade


permanente, exceto na hipótese prevista no art. 48, serão observadas as seguintes normas:
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

I - quando a recuperação for total e ocorrer no prazo de cinco anos, contado da data de início da
aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a
antecedeu sem interrupção, o benefício cessará: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).

a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava
na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal
fim, o certificado de capacidade fornecido pela previdência social; ou

b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade temporária e
da aposentadoria por incapacidade permanente, para os demais segurados; e (Redação dada
pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto no inciso I, ou ainda quando
o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia,
a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

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a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade;

b) com redução de cinqüenta por cento, no período seguinte de seis meses; e

c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, ao término
do qual cessará definitivamente.

Art. 50. O segurado que retornar à atividade poderá requerer, a qualquer tempo, novo benefício,
tendo este processamento normal.

§ 1º Observado o disposto no art. 167, caso haja requerimento de novo benefício durante os
períodos a que se refere o art. 49, caberá ao segurado optar por um dos benefícios, assegurada a
opção pelo benefício mais vantajoso. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
==442f5==

§ 2º Na hipótese de opção pelo recebimento de novo benefício nos termos do disposto no § 1º,
cuja duração se encerre antes da cessação do benefício decorrente do disposto no art. 49, o
pagamento deste poderá ser restabelecido pelo período remanescente, respeitadas as reduções
correspondentes. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 71. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, uma vez cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a
sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, conforme definido em avaliação médico-
pericial. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 1º Não será devido auxílio por incapacidade temporária ao segurado que se filiar ao RGPS já
portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do benefício, exceto quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 2º Será devido auxílio por incapacidade temporária, independentemente do cumprimento de


período de carência, aos segurados obrigatório e facultativo quando sofrerem acidente de qualquer
natureza. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 3º Não será devido o auxílio por incapacidade temporária ao segurado recluso em regime fechado.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 4º O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária na data do recolhimento à prisão


terá o seu benefício suspenso. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 5º A suspensão prevista no § 4º será pelo prazo de até sessenta dias, contado da data do
recolhimento à prisão, hipótese em que o benefício será cessado após o referido prazo. (Incluído
pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

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§ 6º Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade antes do prazo previsto no § 5º, o


benefício será restabelecido a partir da data de sua soltura. (Incluído pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)

§ 7º Em caso de prisão declarada ilegal, o segurado terá direito à percepção do benefício por todo
o período devido, efetuado o encontro de contas na hipótese de ter havido pagamento de auxílio-
reclusão com valor inferior ao do auxílio por incapacidade temporária no mesmo período.

§ 8º O disposto nos § 3º ao § 7º aplica-se somente aos benefícios dos segurados que tiverem sido
recolhidos à prisão a partir da data de publicação da Lei nº 13.846, de 18 de junho de 2019. (Incluído
pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 9º O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto fará jus ao


auxílio por incapacidade temporária. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 72. O auxílio por incapacidade temporária consiste em renda mensal correspondente a noventa
e um por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32 e será devido: (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o
doméstico; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados, desde que o afastamento
seja superior a quinze dias; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

III - a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do
afastamento da atividade, para todos os segurados.

§ 1º Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os quinze dias de


responsabilidade da empresa pela sua remuneração integral são contados a partir da data do
afastamento.

§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 3.668, de 2000)

§ 3º O auxílio por incapacidade temporária será devido durante o curso de reclamação trabalhista
relacionada com a rescisão do contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde que
implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício, observado o disposto nos § 2º
e § 3º do art. 36. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 73. O auxílio por incapacidade temporária do segurado que exercer mais de uma atividade
abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o
exercício de uma delas, hipótese em que o segurado deverá informar a Perícia Médica Federal a
respeito de todas as atividades que estiver exercendo. (Redação dada pelo Decreto nº
10.410, de 2020)

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§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, o auxílio por incapacidade temporária será concedido em
relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, consideradas para fins de carência
somente as contribuições relativas a essa atividade. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)

§ 2º Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o
afastamento de todas.

§ 3º Constatada durante o recebimento do auxílio por incapacidade temporária concedido nos


termos do disposto neste artigo a incapacidade do segurado para cada uma das demais atividades,
o valor do benefício deverá ser revisto com base nos salários de contribuição de cada uma das
atividades, observado o disposto nos incisos I ao III do caput do art. 72. (Redação dada
pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 4º Na hipótese prevista no § 1º, o valor do auxílio por incapacidade temporária poderá ser inferior
ao salário-mínimo, desde que, se somado às demais remunerações recebidas, resulte em valor
superior ao salário-mínimo. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 5º O segurado que, durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária, vier a exercer
atividade remunerada que lhe garanta a subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do
retorno à atividade, observado o disposto no art. 179. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de
2020)

§ 6º Na hipótese prevista no § 5º, caso a atividade remunerada exercida seja diversa daquela que
gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas,
observado o disposto no caput e nos § 1º, § 2º e § 3º. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de
2020)

Art. 74. Quando o segurado que exercer mais de uma atividade for considerado definitivamente
incapacitado para uma delas, o auxílio por incapacidade temporária deverá ser mantido
indefinidamente, hipótese em que não caberá a concessão de aposentadoria por incapacidade
permanente enquanto a incapacidade não se estender às demais atividades. (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)

Parágrafo único. Na situação prevista no caput, o segurado somente poderá transferir-se das demais
atividades que exerce após o conhecimento da reavaliação médico-pericial.

Art. 75. Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de
incapacidade temporária, compete à empresa pagar o salário ao segurado empregado.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 1º Cabe à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame médico e o
abono das faltas correspondentes aos primeiros quinze dias de afastamento.

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§ 2º Quando a incapacidade ultrapassar o período de quinze dias consecutivos, o segurado será


encaminhado ao INSS para avaliação médico-pericial. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)

§ 3º Se concedido novo benefício decorrente do mesmo motivo que gerou a incapacidade no prazo
de sessenta dias, contado da data da cessação do benefício anterior, a empresa ficará desobrigada
do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício
anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso. (Redação dada pelo Decreto
nº 10.410, de 2020)

§ 4º Se o segurado empregado, por motivo de incapacidade, afastar-se do trabalho durante o


período de quinze dias, retornar à atividade no décimo sexto dia e voltar a se afastar no prazo de
sessenta dias, contado da data de seu retorno, em decorrência do mesmo motivo que gerou a
incapacidade, este fará jus ao auxílio por incapacidade temporária a partir da data do novo
afastamento. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 5º Na hipótese prevista no § 4º, se o retorno à atividade tiver ocorrido antes do período de quinze
dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio por incapacidade temporária a partir do dia
seguinte ao que completar aquele período. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 6º Na impossibilidade de realização do exame médico-pericial inicial antes do término do período


de recuperação indicado pelo médico assistente em documentação, o empregado é autorizado a
retornar ao trabalho no dia seguinte à data indicada pelo médico assistente, mantida a necessidade
de comparecimento do segurado à perícia na data agendada. (Redação dada pelo Decreto
nº 10.410, de 2020)

Art. 76. A previdência social processará, de ofício, o benefício quando tiver ciência da incapacidade
do segurado sem que este tenha requerido auxílio por incapacidade temporária. (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 76-A. É facultado à empresa protocolar requerimento de auxílio por incapacidade temporária
ou documento dele originário de seu empregado ou de contribuinte individual a ela vinculado ou a
seu serviço, na forma estabelecida pelo INSS. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 76-B. A empresa terá acesso às decisões administrativas de benefícios requeridos por seus
empregados, resguardadas as informações consideradas sigilosas, na forma estabelecida em ato do
INSS. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 77. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária concedido judicial ou
administrativamente está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do
benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Perícia Médica Federal, processo de
reabilitação profissional a cargo do INSS e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico
e a transfusão de sangue, que são facultativos. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

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Art. 77-A. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária concedido judicial ou
administrativamente poderá ser convocado a qualquer tempo para avaliação das condições que
ensejaram sua concessão ou manutenção. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 78. O auxílio por incapacidade temporária cessa pela recuperação da capacidade para o
trabalho, pela concessão de aposentadoria por incapacidade permanente ou, na hipótese de o
evento causador da redução da capacidade laborativa ser o mesmo que gerou o auxílio por
incapacidade temporária, pela concessão do auxílio acidente. (Redação dada pelo Decreto
nº 10.410, de 2020)

§ 1º Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio por incapacidade


temporária, judicial ou administrativo, deverá estabelecer o prazo estimado para a duração do
benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 2º Caso o prazo concedido para a recuperação se revele insuficiente, o segurado poderá solicitar
a sua prorrogação, na forma estabelecida pelo INSS. (Redação dada pelo Decreto nº 8.691, de
2016)

§ 3º A comunicação da concessão do auxílio por incapacidade temporária conterá as informações


necessárias ao requerimento de sua prorrogação. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020)

§ 4º Caso não seja estabelecido o prazo de que trata o § 1º, o benefício cessará após o prazo de
cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxílio por incapacidade
temporária, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação ao INSS, observado o disposto no art.
79. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 5º O segurado que se considerar capaz antes do prazo estabelecido pela Perícia Médica Federal
no ato da concessão ou da prorrogação do auxílio por incapacidade temporária somente retornará
ao trabalho após nova avaliação médico-pericial. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 6º O segurado poderá desistir do requerimento de prorrogação antes da realização do exame


médico-pericial, hipótese em que o benefício será mantido até a data da sua desistência, desde que
posterior à data de cessação estabelecida pela Perícia Médica Federal. (Incluído pelo Decreto
nº 10.410, de 2020)

§ 7º O segurado que não concordar com o resultado da avaliação a que se refere o § 1º poderá
apresentar, no prazo de trinta dias, recurso da decisão proferida pela Perícia Médica Federal perante
o Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, cuja análise médico-pericial, se necessária,
será feita por perito médico federal diverso daquele que tenha realizado o exame anterior.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 79. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária insuscetível de recuperação
para sua atividade habitual deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o
exercício de outra atividade. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

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§ 1º O benefício a que se refere o caput será mantido até que o segurado seja considerado
reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado
não recuperável, seja aposentado por incapacidade permanente. (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)

§ 2º A alteração das atribuições e responsabilidades do segurado compatíveis com a limitação que


tenha sofrido em sua capacidade física ou mental não configura desvio de cargo ou função do
segurado reabilitado ou que estiver em processo de reabilitação profissional a cargo do INSS.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Art. 80. O segurado empregado, inclusive o doméstico, em gozo de auxílio por incapacidade
temporária será considerado pela empresa e pelo empregador doméstico como licenciado.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-
lhe, durante o período do auxílio por incapacidade temporária, a eventual diferença entre o valor do
benefício recebido e a quantia garantida pela licença. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)

Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, inclusive
o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva que, a exemplo das
situações discriminadas no Anexo III, implique redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinqüenta por cento do salário-de-benefício que deu


origem ao auxílio-doença do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente
e será devido até a véspera de início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.

§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por


incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido
pelo acidentado, vedada a sua acumulação com qualquer aposentadoria. (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, não


prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.

§ 4º Não dará ensejo ao benefício a que se refere este artigo o caso:

I - que apresente danos funcionais ou redução da capacidade funcional sem repercussão na


capacidade laborativa; e

II - de mudança de função, mediante readaptação profissional promovida pela empresa, como


medida preventiva, em decorrência de inadequação do local de trabalho.

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§ 5o A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente


quando, além do reconhecimento do nexo entre o trabalho e o agravo, resultar, comprovadamente,
na redução ou perda da capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia.
(Redação dada pelo Decreto nº 6.939, de 2009)

§ 6º No caso de reabertura de auxílio por incapacidade temporária por acidente de qualquer


natureza que tenha dado origem a auxílio-acidente, este será suspenso até a cessação do auxílio por
incapacidade temporária reaberto, quando será reativado. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)

§ 7o Cabe a concessão de auxílio-acidente oriundo de acidente de qualquer natureza ocorrido


durante o período de manutenção da qualidade de segurado, desde que atendidas às condições
inerentes à espécie. (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

§ 8º Para fins do disposto no caput considerar-se-á a atividade exercida na data do acidente.


(Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

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QUESTÕES COMENTADAS

Benefícios previdenciários: Auxílio por incapacidade temporária

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - FCC

1. (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador Federal – TRT 2/2018 – adaptada às regras
vigentes) – Fátima foi atropelada por um ônibus quando se dirigia da sua residência para o seu
trabalho, tendo fraturado a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço por no mínimo
45 dias. Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por 60 dias.
Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa "E",

a) apenas Fátima receberá auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a
91% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
b) ambas receberão auxílio-doença, sendo que para Fátima este auxílio consistirá numa renda
mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício, uma vez que decorrente de acidente do
trabalho, e para Gildete, o auxílio-doença consistirá numa renda mensal correspondente a 90% do
salário-de-benefício.
c) apenas Gildete receberá auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a
91% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
d) ambas receberão auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do
salário-de-benefício.
e) ambas receberão auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a 91% da
média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do
período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer
após o prazo referido.

Comentários:

A concessão do auxílio por incapacidade temporária exige, em regra, o cumprimento de carência


mínima de 12 contribuições.

Se a causa do auxílio por incapacidade temporária for um acidente de qualquer natureza ou uma
das doenças listadas pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência, de acordo com os
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critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira
especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado, o segurado estará isento da
carência.

A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária corresponde a 91% do salário de
benefício (média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
posterior a essa competência).

Alternativa correta: “e”. Fátima, segurada obrigatória da previdência social, sofreu um acidente do
trabalho (acidente de trajeto) que acarretou o afastamento do trabalho por um período superior a
15 dias. Ela terá, portanto, direito de receber o benefício de auxílio por incapacidade temporária
a partir do 16º dia do afastamento do trabalho.

Gildete será afastada do trabalho por 60 dias em razão de ter sido submetida à cirurgia cardíaca.
Terá, também, direito de receber o benefício de auxílio por incapacidade temporária a partir do
16º dia do afastamento do trabalho.

Fátima e Gildete terão direito de receber auxílio por incapacidade temporária equivalente a 91%
da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100%
do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer
após o prazo referido.

Alternativa “b”: incorreta: Não há diferença entre o valor da renda mensal do auxílio por
incapacidade temporária acidentário e do não acidentário. A renda mensal inicial do auxílio por
incapacidade temporária é de 91% do salário de benefício.

Alternativas “a”, “c” e “d” são incorretas, conforme explicação acima.

2. (FCC – AJAJ – TST – 2017) Conforme Legislação Previdenciária, sempre que possível, o ato de
concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo
estimado para a duração do benefício. Na ausência de fixação do aludido prazo o benefício
cessará após o prazo de ..I.. contados da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença,
exceto se o segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS.

Preenche corretamente a lacuna..I..:


a) 180 dias
b) 90 dias
c) 150 dias
d) 60 dias
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e) 120 dias

Comentários:

Dispõem os §§ 8º e 9º do art. 60 da Lei nº 8.213/91:

“§ 8o Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou


administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício.

§ 9o Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8o deste artigo, o benefício cessará após o
prazo de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença,
exceto se o segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS, na forma do regulamento,
observado o disposto no art. 62 desta Lei.”

Alternativa correta: “e”.

3. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 16ª Região/2014) – Paulo, após filiar-se ao
Regime Geral de Previdência Social, foi acometido de doença especificada em lista elaborada
pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social, de acordo com os critérios
de deformação. Paulo, então, requereu à Previdência, o auxílio-doença. Referido benefício será
concedido

a) respeitada a carência de 10 (dez) contribuições mensais.


b) respeitada a carência de 12 (doze) contribuições mensais.
c) respeitada a carência de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais.
d) independente de carência.
e) respeitado o período de carência correspondente ao número de contribuições realizadas a partir
do momento em que a doença foi adquirida.

Comentários:

A concessão do auxílio por incapacidade temporária está sujeita, em regra, ao cumprimento da


carência de 12 contribuições mensais.

Essa regra é abrandada quando a incapacidade decorrer de acidente de qualquer natureza ou


causa, de doença profissional ou do trabalho e de doenças ou afecções graves especificadas em
lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência, atualizada a cada 03 (três)
anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que
lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.

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Como Paulo foi acometido de doença especificada em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde
do Trabalho e Previdência, de acordo com os critérios de deformação, não precisará cumprir
carência mínima de contribuições mensais para ter concedido o benefício de auxílio por
incapacidade temporária.

Alternativa correta: “d”.

CEBRASPE

4. (Cespe – Delegado de Polícia Federal – DPF/2018) - Um segurado da previdência social, filiado


em 17/3/2010, sofreu acidente de trabalho em 17/4/2010. Em 17/5/2010, lhe foi concedido,
pelo INSS, auxílio-doença, contabilizado desde a data do seu acidente até o dia 17/4/2011. Em
17/8/2018, o INSS revisou o ato administrativo de concessão desse benefício. Considerando
essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.

– Considere que o INSS, após a revisão do ato administrativo, tenha decidido pela sua anulação,
sob o fundamento de que o segurado não haveria cumprido carência. Nessa situação, o
fundamento utilizado pelo INSS não é procedente, pois o auxílio-doença independe de carência.

Certo Errado

Comentários:

O benefício de auxílio por incapacidade temporária exige carência mínima de 12 contribuições


mensais. No entanto, fica o segurado isento de cumprir essa carência quando a incapacidade for
decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa. O item está correto.

5. (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018- adaptada às regras vigentes) Maria, casada, sofreu
acidente de trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três
meses, recebendo auxílio-doença até a data imediatamente anterior ao seu retorno, que
ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge de Maria tinha quarenta e quatro anos
de idade.

– Nessa situação hipotética, durante o afastamento por incapacidade temporária, a renda mensal
inicial do benefício previdenciário recebido por Maria deve ter correspondido a 91% da média
aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do período
contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer após o
prazo referido.

Certo Errado

Comentários:
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A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária corresponde a 91% do salário de
benefício (média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
posterior a essa competência). Item correto.

6. (CESPE – Procurador – PGM Manaus/AM – 2018) Os benefícios de aposentadoria por invalidez


e auxílio-doença independem de carência quando originários de causa acidentária de qualquer
natureza.

Certo Errado

Comentários:

Quando os benefícios de auxílio por incapacidade temporária e de aposentadoria por


incapacidade permanente tiverem como causa um acidente de qualquer natureza ou causa, o
segurado é isento do cumprimento mínimo de 12 contribuições. Estará isento o segurado de
cumprir a carência mínima de 12 contribuições mensais. O item está correto.

7. (Cespe – Procurador do Estado – PGE – SE/2017- adaptada às regras vigentes) – Se um


empregado de determinada empresa, filiado ao RGPS há dois anos, sofrer acidente de trânsito
que o incapacite temporariamente para o exercício de atividade laboral, a ele será assegurado
o direito

a) a aposentadoria por incapacidade permanente, que, por sua natureza, independerá de carência,
e cujo valor será acrescido de 50% no caso de necessidade de assistência permanente.
b) ao auxílio-doença, que consiste em uma renda mensal correspondente a 91% da média
aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do período
contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer após o
prazo referido.
c) ao recebimento de auxílio-doença, desde o primeiro dia de afastamento da atividade e pelo
período que durar a sua incapacidade.
d) ao benefício do auxílio-acidente, de caráter vitalício, caso o acidente tenha ocorrido em horário
de trabalho.
e) a receber benefício durante a licença pela incapacidade temporária, sendo esse período
descontado do tempo de contribuição.

Comentários:

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Alternativa “a”: incorreta. Não é possível conceder o benefício de aposentadoria por incapacidade
permanente porque a incapacidade é temporária. O segurado precisaria comprovar que estava
incapacitado para o exercício de atividade que lhe garantisse a sobrevivência.

Alternativa “b”: correta. No caso de incapacidade temporária para o exercício do trabalho ou das
atividades habituais, o segurado terá direito ao benefício de auxílio por incapacidade temporária.

A renda mensal do auxílio por incapacidade temporária corresponde a 91% do salário de


benefício. Mas, o seu valor não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários
de contribuição e, se não houver 12, dos salários de contribuição existentes.

Alternativa “c”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária devido ao empregado é devido
a partir do 16º dia do início da incapacidade para o trabalho ou de seu afastamento, cabendo à
empresa pagar-lhe salário durante os 15 primeiros dias.

Alternativa “d”: incorreta. Não seria possível conceder auxílio-acidente, vez que não houve
redução da capacidade de trabalho do segurado empregado. O auxílio-acidente não é um
benefício vitalício. Ele cessa com a concessão de qualquer aposentadoria ao segurado ou com a
morte deste.

Alternativa “e”: incorreta. O benefício a quem tem direito o segurado é o auxílio por incapacidade
temporária. Se se tratar de um auxílio por incapacidade temporária não acidentário, o período de
gozo do benefício será considerado como tempo de contribuição se for gozado entre períodos de
atividades. Se se tratar de um auxílio por incapacidade temporária acidentário (decorrente de
acidente de trabalho), o período de gozo do benefício será sempre contado como tempo de
contribuição.

8. (CESPE –Procurador – PGE/AM – 2016) O auxílio-doença será devido ao segurado empregado


a partir do trigésimo dia de seu afastamento da atividade laboral.

Certo Errado

Comentários:

Quando se trata de empregado, o auxílio por incapacidade temporária é devido a partir do 16º do
afastamento da atividade, conforme se verificar pelo disposto no caput do art. 60 da Lei nº
8.2131/91. Assertiva incorreta.

9. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) O segurado do RGPS que se encontre
aposentado por idade e continue trabalhando sob o mesmo regime fará jus ao auxílio-doença,
caso fique temporariamente impossibilitado para o trabalho.

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Certo Errado

Comentários:

Embora incapacitado temporariamente para exercer seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos,
o segurado aposentado não tem direito ao benefício de auxílio por incapacidade temporária.

O art. 124 da Lei nº 8.213/91 e o art. 167 do Decreto nº 3.048/99 vedam o recebimento conjunto
dos benefícios de aposentadoria e auxílio por incapacidade temporária. Assertiva incorreta.

10. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2016) Maria foi contratada como empregada
da empresa Souza & Silva Ltda. Após três anos e dois meses de trabalho, ela foi vítima de
acidente de trânsito que lhe provocou fraturas expostas em membro inferior. Em virtude dessa
ocorrência, Maria ficou incapacitada temporariamente para o trabalho. Após um ano e oito
meses de afastamento do trabalho, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
constataram que Maria, apesar de se encontrar apta ao trabalho, possuía sequelas provenientes
do acidente que reduziam a sua capacidade para a atividade que exercia habitualmente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.

- Dada a incapacidade de Maria para o trabalho, a empresa Souza & Silva Ltda. esteve desobrigada
de pagar seu salário a partir do acidente, data em que se iniciou o dever do INSS de pagar-lhe o
benefício previdenciário.

Certo Errado

Comentários:

Como Maria é empregada, a empresa tinha a obrigação de pagar-lhe salário integral durante os
15 primeiros dias de afastamento por motivo de doença. O auxílio por incapacidade temporária
passou a ser devido a Maria somente a partir do 16º dia do afastamento. Assertiva incorreta.

OUTRAS BANCAS

11. (UERR – Auditor – Iperon/RO – 2018) Nos termos da legislação previdenciária, é considerada
uma doença do trabalho a:

a) que não produza incapacidade laborativa.


b) degenerativa.
c) Endêmica, adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
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d) produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar a determinada atividade e


constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
e) inerente a grupo etário.

Comentários:

O inciso II e o §1º do art. 20 da Lei nº 8.213/91 dispõem que:

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho


peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social;

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições


especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.

§1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;

b) a inerente a grupo etário;

c) a que não produza incapacidade laborativa;

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.

Não há assertiva correta, embora a banca examinadora tenha considerado a alternativa “d” como
o gabarito.

A alternativa “d”, trouxe, na verdade o conceito de doença profissional.

12. (Consulplan – Técnico Judiciário – TRF2 – 2017) Reinaldo é aposentado por idade e nesta
condição recebe do INSS 2,5 salários mínimos mensais. Porém, Reinaldo continua trabalhando
e recebe do seu empregador 1,5 salário mínimo por mês. Em dezembro de 2016, Reinaldo foi
acometido por uma doença grave, que o impossibilitou de trabalhar por 50 dias.” Diante da
situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a alternativa correta.

a) A Previdência Social pagará 100% do salário de benefício a partir do 30º dia de afastamento.

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b) Não haverá pagamento de auxílio-doença porque Reinaldo já é aposentado.


c) O INSS pagará auxílio-doença a partir do 15º dia de afastamento, na razão de 91% do salário de
benefício.
d) Considerando que o período de doença foi inferior a 60 dias, não se cogita do pagamento de
benefício previdenciário.

Comentários:

Alternativas “a”, “c” e “d”: incorretas. Reinaldo não terá direito a benefício por incapacidade
porque já é aposentado. Embora incapacitado para exercer seu trabalho por mais de 15 dias
consecutivos, não lhe é devido auxílio por incapacidade temporária porque o segurado já está
aposentado. E, aposentadoria e auxílio por incapacidade temporária não se acumulam.

Alternativa correta: “b”. Vide explicação acima.

13. (TRF4 – Juiz Federal Substituto – 2016 – adaptada às regras vigentes) Assinale a alternativa
correta. Em relação ao auxílio-doença no Regime Geral de Previdência Social:

a) O benefício será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido em lei, ficar incapacitado para sua atividade laboral por, no mínimo, 30 (trinta)
dias.
b) Quando requerido por segurado afastado da atividade laboral por mais de 30 (trinta) dias, será
devido a contar do 31º dia de afastamento do trabalho.
c) Quando decorrente de acidente de trabalho, consistirá em uma renda mensal correspondente a
100% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
d) Será devido ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da
doença, independentemente de a incapacidade decorrer de agravamento da lesão, desde que
recolhidas as contribuições vencidas no prazo de 60 (sessenta) dias.
e) O segurado em gozo desse benefício, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual,
deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade,
mantendo a percepção do auxílio-doença até que seja considerado habilitado para o desempenho
de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, for
aposentado por invalidez.

Comentários:

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Alternativa “a”: incorreta. O benefício de auxílio por incapacidade temporária será devido ao
segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido em lei, ficar
incapacitado para sua atividade laboral por, no mínimo, 15 (quinze) dias.

Alternativa “b”: incorreta. O benefício de auxílio por incapacidade temporária será devido ao
segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido em lei, ficar
incapacitado para sua atividade laboral por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. A data de início
do benefício não é fixada em razão do número de dias de afastamento. Será devido o auxílio por
incapacidade temporária a partir do 16º dia do afastamento para o empregado e, a partir da data
do início da incapacidade, para os demais segurados.

Alternativa “c”: incorreta. Independente da causa do auxílio por incapacidade temporária sua
renda mensal inicial consiste no valor de 91% do salário de benefício.

Já a aposentadoria por incapacidade permanente acidentária (decorrente de acidente do trabalho)


tem como renda mensal inicial o valor de 100% do salário de benefício.

Alternativa “d”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária poderá ser devido ao segurado
que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença, caso a incapacidade
sobrevenha do agravamento ou da progressão da lesão ou da doença preexistente.

Alternativa “e”: correta. É exatamente o que dispõe §1º do art. 62 da Lei nº 8.213/91.

14. (TRF3 – Juiz Federal Substituto – 2016) Sobre o benefício de auxílio-doença, é correto afirmar
que:

a) É devido ao segurado empregado que ficar incapacitado, temporariamente, para o seu trabalho,
desde que cumprido o período de carência, devendo ser pago o seu salário integral pela empresa,
durante os 30 (trinta) primeiros dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de
doença.
b) Para o segurado empregado, o benefício de auxílio-doença tem início no 16º dia da
incapacidade, se requerido até 30 (trinta) dias do afastamento do trabalho.
c) A progressão ou o agravamento da doença ou da lesão invocada como causa para a
incapacidade devem ser anteriores à filiação do segurado ao Regime Geral de Previdência Social,
para que seja devido o benefício de auxílio-doença.
d) Cumpridos os requisitos legais, a concessão do auxílio-doença é devido a todos os segurados a
partir da data do início da incapacidade.

Comentários:

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Alternativa “a”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária é devido ao segurado empregado
que ficar incapacitado, temporariamente, para o seu trabalho, desde que cumprido o período de
carência, devendo ser pago o seu salário integral pela empresa, durante os 15 (quinze) primeiros
dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença.

Alternativa “b”: correta. Perfeito, conforme dispõe o art. 60 da Lei nº 8.213/91

Alternativa “c”: incorreta. A progressão ou o agravamento da doença ou da lesão invocada como


causa para a incapacidade devem ser posteriores à filiação do segurado ao Regime Geral de
Previdência Social, para que seja devido o benefício de auxílio por incapacidade temporária.

Alternativa “d”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária é devido ao empregado a partir
do 16º dia do afastamento e ao demais segurados a partir da data do início da incapacidade.

Benefícios previdenciários: Aposentadoria por incapacidade


permanente

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - FCC

15. (FCC - AJAJ – TRF4 - 2019) Ivan Pereira sofreu acidente de trânsito em um final de semana
quando voltava do clube com sua família. O mencionado segurado recebeu auxílio-doença por
1 ano. Posteriormente, o seu auxílio-doença foi diretamente convertido em aposentadoria por
invalidez, a qual teve duração de quatro anos e meio. Após este período o INSS a cancelou.
Sobre a alta da aposentadoria por invalidez, caso

a) Ivan retorne ao mercado de trabalho na antiga empresa, percebendo o mesmo salário, não
poderá ser demitido, tendo em vista a sua estabilidade no emprego pelo acidente ocorrido.
b) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a aposentadoria por invalidez cessará após tantos
meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez.
c) Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma
escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá como uma forma de indenização pelo
período que esteve afastado.
d) a perícia determine que Ivan esteja apto ao exercício de atividade diversa da que exercia, a sua
aposentadoria por invalidez cessará após quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou
da aposentadoria por invalidez.
e) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de
forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá mesmo que encontre um novo
emprego.

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Comentários:

Antes de mais nada, vou utilizar os novos termos – auxílio por incapacidade temporária e
aposentadoria por incapacidade permanente para, respectivamente, auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez.

A questão trata da mensalidade de recuperação disposta no art. 47 da Lei nº 8.213/91.

Ivan Pereira recebeu benefício por incapacidade por 5,5 anos (01 em gozo de auxílio por
incapacidade temporária e 4,5 anos em gozo de aposentadoria por incapacidade permanente).

Ele teve sua aposentadoria por incapacidade permanente cessada e terá direito à mensalidade de
recuperação por 18 meses, considerando o disposto no inciso II do art. 47 da Lei de Benefícios:

Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o


seguinte procedimento:
I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da
aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício
cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava
na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento,
para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por
invalidez, para os demais segurados;
II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o
segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a
aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade;
b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao
término do qual cessará definitivamente.

Alternativa correta: “e”.

16. (FCC – Procurador – PGE/AP – 2018 – adaptada às regras vigentes) Conforme regras contidas
na Lei nº 8.213/1991, quanto ao benefício de aposentadoria,

a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime geral não lhe conferirá
direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
b) o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente
de outra pessoa será acrescido de trinta por cento.

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c) a aposentadoria voluntária será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida em lei,
completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se mulher.
d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado durante dez, quinze ou
vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física.
e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por cento do salário
de benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze contribuições, até atingir o teto de cem
por cento.

Comentários:

Alternativa “a”: correta. É o que se verifica pelo disposto no §2º do art. 42 da Lei nº 8.213/91.

Alternativa “b”: incorreta. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado


que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%.

Alternativa “c”: incorreta. A aposentadoria programada será devida ao segurado que, cumprida a
carência exigida em lei, completar sessenta e cinco anos de idade e 20 anos de contribuição, se
homem, e sessenta e dois anos e 15 anos de contribuição, se mulher. Com a Reforma
Previdenciária, passou-se a exigir, cumulativamente, idade e tempo de contribuição.

Alternativa “d”: incorreta. A aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado
durante 15, 20 ou 25 anos, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física. Terá o segurado que ter 55, 58 e 60 anos de idade, respectivamente.

Alternativa “e”: incorreta. O valor inicial da aposentadoria especial que exige 20 ou 25 anos de
contribuição corresponde a:

• 60% do salário de benefício (média aritmética dos salários de contribuição do segurado,


atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa
competência;
• com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 (vinte)
anos de contribuição, se homem, e para cada ano de contribuição que exceder o tempo de
15 (vinte) anos de contribuição, se mulher.

Já no caso da aposentadoria especial que exige apenas 15 anos de contribuição, a renda mensal
inicial corresponde a:

• 60% da média aritmética dos salários de contribuição do segurado, atualizados


monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde
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a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela


competência;
• com acréscimo de 2% para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 15 (vinte)
anos de contribuição, para homem e mulher.

17. (FCC – Oficial de Justiça Avaliador – TRT2 – 2018) De acordo com a Lei no 8.213/1991, o valor
da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra
pessoa será acrescido de

a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor
da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor
da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor
da pensão.

Comentários:

O aposentado por incapacidade permanente que necessitar da assistência permanente de outra


pessoa tem direito de um acréscimo de 25% no valor da aposentadoria, conforme dispõe o art. 45
da Lei nº 8.213/91. Esse acréscimo será devido, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite
máximo legal, e cessará com a morte do segurado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

A soma do valor da aposentadoria por incapacidade permanente com o acréscimo de 25% poderá
ultrapassar o teto máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.

Alternativa correta: “d”.

18. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRF 5/2017) – De acordo com a Lei nº 8.213/1991,
verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, sendo o
segurado declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia,
a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade,

a) no seu valor integral, durante doze meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
b) no seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.

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c) com redução de 50%, durante doze meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
d) com redução de 25%, durante seis meses contados a partir do trigésimo dia da data em que for
verificada a recuperação da capacidade.
e) com redução de 50%, durante doze meses contados a partir do trigésimo dia após a data em
que for verificada a recuperação da capacidade

Comentários:

Verificada a recuperação do aposentado por incapacidade permanente, ser-lhe-á devida a


mensalidade de recuperação. A mensalidade de recuperação tem respaldo no art. 47 da lei nº
8.213/91.

Alternativa “a”: incorreta. No caso apresentado, a mensalidade de recuperação será paga no valor
integral da aposentadoria por incapacidade permanente apenas nos primeiros 06 meses, contados
da data em que for verificada a recuperação da capacidade do segurado.

Alternativa “b”: correta. Quando o segurado aposentado por incapacidade permanente for
considerado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, receberá
mensalidade de recuperação, durante os seis primeiros meses, correspondente ao valor integral
da aposentadoria.

Alternativa “c”: incorreta. A redução de 50% no valor da mensalidade de recuperação ocorre após
06 meses da data em for verificada a recuperação da capacidade do segurado e esse valor reduzido
será pago, também, por 06 meses.

Alternativa “d”: incorreta. A mensalidade de recuperação será paga no valor de 25% da


aposentadoria por incapacidade permanente por 06 meses, contados a partir do 13º mês em que
for verificada a recuperação da capacidade do segurado.

Alternativa “e”: incorreta. A redução de 50% no valor da mensalidade de recuperação ocorre após
06 meses da data em for verificada a recuperação da capacidade do segurado e esse valor reduzido
será pago, também, por 06 meses.

19. (FCC – Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017) Flávio, que nunca havia contribuído para
o RGPS, foi contratado como empregado de uma empresa privada. No quinto dia de trabalho,
ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego, Flávio foi atropelado por um veículo, o que o
deixou absolutamente incapacitado. Nessa situação, Flávio não terá direito à aposentadoria
por invalidez concedida pelo RGPS, por não ter cumprido o tempo mínimo de carência.

o Certo o Errado
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Comentários:

A aposentadoria por incapacidade permanente não exige carência mínima de contribuições


quando a causa é acidente de qualquer natureza ou causa. Não somente o acidente do trabalho
isenta de carência o segurado para a aposentadoria por incapacidade permanente. Item errado.

20. (FCC – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/PI – 2014) – Quanto aos benefícios previstos
no Regime Geral da Previdência Social, conforme legislação própria, é correto afirmar:

a) A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistirá em uma


renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
b) A aposentadoria por invalidez, como regra, será devida sempre a partir de 90 (noventa) dias
contados da data da cessação do auxílio-doença.
c) A aposentadoria por idade será devida ao segurado trabalhador rural que, cumprida a carência
e demais requisitos legais, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60
(sessenta), se mulher.
d) A aposentadoria especial será devida, cumprida a carência legal, ao segurado que tiver
trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante
10 (dez), 15 (quinze) ou 18 (dezoito) anos, conforme dispuser a lei.
e) O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal
correspondente a variação de 70% (setenta por cento) a 100% (cem por cento) do salário-de-
benefício, conforme tempo de contribuição.

Comentários:

Alternativa “a”: correta. A aposentadoria por incapacidade permanente consistirá em uma renda
mensal correspondente a 60% da média aritmética simples dos salários de contribuição, desde
julho de 1994 ou do início das contribuições, se posterior a essa competência, acrescido de 2%
para cada ano que exceder 20 anos de contribuição, se homem, e 15 anos de contribuição, se
mulher.

No caso da aposentadoria por incapacidade permanente acidentária, o valor da renda mensal é


de 100% do salário de benefício.

Alternativa “b”: incorreta. A aposentadoria por incapacidade permanente, se precedida de auxílio


por incapacidade temporária, será devida a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária.

Alternativa “c”: incorreta. A aposentadoria por idade será devida ao segurado trabalhador rural
que, cumprida a carência e demais requisitos legais, completar 60 (sessenta) anos de idade, se

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homem, e 55 (cinquenta e cinco), se mulher. A Reforma Previdenciária não atingiu os trabalhadores


rurais.

Alternativa “d”: incorreta. A aposentadoria especial será devida, cumprida a carência legal, ao
segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos. Terá segurado que ter
55, 58 e 60 anos de idade, respectivamente.

Aposentadoria especial – exposição efetiva a agentes prejudiciais à saúde

(Tempo de contribuição + idade)


Idade Tempo especial
55 anos 15 anos de contribuição
58 anos 20 anos de contribuição
60 anos 25 anos de contribuição

Alternativa “e”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de


acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% do salário de benefício.

CEBRASPE

21. (CESPE – Procurador – PGM Campo Grande/MS – 2019) Será automaticamente cessada, a partir
da data do retorno, a aposentadoria do aposentado por invalidez que retornar voluntariamente
à atividade.

o Certo o Errado

Comentários:

É o que dispõe o art. 46 da Lei nº 8.213/91. Assertiva correta.

22. (Cespe – Procurador do Município – PGM Manaus/2018) Os benefícios de aposentadoria por


invalidez e auxílio-doença independem de carência quando originários de causa acidentária de
qualquer natureza.

o Certo o Errado

Comentários:

Quando os benefícios de auxílio por incapacidade temporária e de aposentadoria por


incapacidade permanente tiverem como causa um acidente de qualquer natureza ou causa, o

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segurado é isento do cumprimento mínimo de 12 contribuições. Estará isento o segurado de


cumprir a carência mínima de 12 contribuições mensais. O item está correto.

23. (Cespe – Procurador do Estado – PGE/PE - 2018) - No dia em que completou vinte e cinco anos
e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurada empregada, Maria
sofreu acidente de trabalho, o que a incapacitou permanentemente para o exercício de
atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo
contributivo. Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores,
assinale a opção correta.

a) Maria terá direito à aposentadoria especial.


b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso independe de carência.
c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho, será garantido a Maria
o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser recebido.
d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação previdenciária em caso
de indeferimento da concessão do benefício pela previdência social.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa, sem prejuízo de
recebimento do benefício em gozo.

Comentários:

Alternativa “a”: incorreta. O evento ocorrido levou à incapacidade de Maria. Com isso, ela poderá
ter concedido o benefício de aposentadoria por incapacidade permanente. A aposentadoria
especial é concedida quando o segurado ficar exposto de forma permanente, não intermitente e
nem ocasional, a agentes nocivos ou agressivos à saúde, durante 15 anos de contribuição e 55
anos de idade, 20 anos de contribuição e 58 anos de idade ou 25 anos de contribuição e 60 anos
de idade.

Alternativa “b”: correta. Como a incapacidade tem como causa um acidente, a aposentadoria por
incapacidade permanente não exige carência mínima de contribuições.

Alternativa “c”: incorreta. O acréscimo de 25% ao valor da aposentadoria por incapacidade


permanente é devido quando o segurado necessita da assistência permanente de outra pessoa. O
fato de o evento causador do benefício ser um acidente do trabalho não é condição para deferir o
acréscimo de 25% ao benefício de aposentadoria por incapacidade permanente.

Alternativa “d”: incorreta. O art. 104 da Lei nº 8.213/91 assim dispõe:

“Art. 104. As ações referentes à prestação por acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anos,
observado o disposto no art. 103 desta Lei, contados da data:

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I - do acidente, quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporária, verificada esta em perícia
médica a cargo da Previdência Social; ou

II - em que for reconhecida pela Previdência Social, a incapacidade permanente ou o agravamento


das sequelas do acidente.”

Alternativa “e”: incorreta. Maria terá seu benefício cessado, caso fique constatada a sua
recuperação.

24. (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PB – 2018) Um segurado, contribuinte do RGPS há
dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá direito a receber do INSS o benefício
de

a) auxílio-doença, desde que não seja a referida doença preexistente à data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por invalidez, bastando a ele para tal atender à carência exigida em lei.
c) auxílio-doença, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, desde que
comprovada a incapacidade multiprofissional total e permanente para o trabalho.
d) aposentadoria por invalidez, cuja renda mensal corresponderá a 91% do salário de benefício.
e) aposentadoria por invalidez, se for constatada a incapacidade total e permanente para o
trabalho, certificada em perícia médica feita pela referida autarquia.

Comentários:

Alternativa “a”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária poderá ser deferido, mesmo que
doença preexistente à data de filiação ao RGPS. É necessário, nesse caso, que a incapacidade
sobrevenha de agravamento ou progressão dessa doença.

Alternativa “b”: incorreta. A doença de mal de Parkinson isenta o segurado de carência para a
concessão de auxílio por incapacidade temporária e de aposentadoria por incapacidade
permanente.

Alternativa “c”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária é devido quando o segurado ficar
incapacitado para o trabalho ou suas atividades habituais por mais de 15 dias consecutivos. Não
se exige que a incapacidade seja multiprofissional total e permanente.

Alternativa “d”: incorreta. A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente
corresponde a 60% do salário de benefício, acrescido de 2% para cada ano que exceder 20 anos
de contribuição, se homem, e 15 anos de contribuição, se mulher. No caso da aposentadoria por
incapacidade permanente acidentária, o valor da renda mensal é de 100% do salário de benefício.

Alternativa “e”: correta. De acordo com o caput do art. 42 da Lei nº 8.213/91.


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25. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) Haja vista o entendimento de que o
Estado democrático de direito é aquele comprometido com os direitos fundamentais da
pessoa, tendo por referência legal as garantias constitucionais e por princípio a participação da
população, julgue o item subsequente, relativo às garantias constitucionais e à participação
popular nas políticas brasileiras de seguridade social.

- Os benefícios previdenciários concedidos por incapacidade para o trabalho são o auxílio por
incapacidade temporária e a aposentadoria por incapacidade permanente, em situações que
devem ser avaliadas de acordo com o contexto, podendo a incapacidade dever-se a causas
estranhas à atividade laboral, a acidente ou a doença do trabalho.
o Certo o Errado

Comentários:

O auxílio por incapacidade temporária é concedido em razão de incapacidade temporária do


segurado.

A aposentadoria por incapacidade permanente é concedida quando o segurado for considerado


incapacitado para exercer atividade que lhe garanta a subsistência.

A causa dessas incapacidades pode ser uma doença, um acidente qualquer ou um acidente do
trabalho. Item correto.

26. (CESPE – Analista do Seguro Social – INSS – 2016) Roberto, empregado na empresa Silva &
Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário mensal equivalente a um
salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em função de um problema
cardíaco atestado em perícia do INSS.

- Caso, após seu afastamento do trabalho, Roberto não recupere a saúde, e se comprove a sua
incapacidade absoluta para o trabalho, o INSS poderá conceder-lhe aposentadoria por
incapacidade permanente.
o Certo o Errado

Comentários:

A aposentadoria por incapacidade permanente é concedida quando o segurado for considerado


incapacitado para exercer atividade que lhe garanta a subsistência. Como Roberto está
absolutamente incapacitado para o trabalho, terá direito de receber aposentadoria por
incapacidade permanente. Assertiva correta.

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27. (CESPE – Delegado – DPF – 2013) Em virtude de agravamento de doença, Maria, que exerceu
por vinte anos, como empregada de uma fábrica de roupas, a função de costureira, foi
considerada incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer
atividade que lhe garantisse a subsistência, tendo sido aposentada por invalidez. Com base
nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

- Caso Maria comprove necessitar de assistência permanente de outra pessoa, ela fará jus ao valor
da aposentadoria por ela recebida acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o teto de pagamento
de benefícios do RGPS, acréscimo que cessará com sua morte, visto que não é incorporável ao
valor da pensão a ser paga a seus dependentes.
o Certo o Errado

Comentários:

O item está correto. É o que prevê o art. 45 da Lei nº 8.213/91.

28. (CESPE – Oficial de Justiça Avaliador Federal – TRT17 – 2013) Considere que um indivíduo,
antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse enfermo de uma moléstia
incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido posterior progressão ou
agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o direito de obter a
aposentadoria por invalidez.

o Certo o Errado

Comentários:

Exatamente. É o que se verifica pelo disposto no §2º do art. 42 da Lei nº 8.213/91. Assertiva correta.

OUTRAS BANCAS

29. (FGV – Juiz Substituto – TJPR – 2021) Jorge, segurado obrigatório do Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), ingressa em juízo frente à autarquia previdenciária em busca de
aposentadoria por invalidez, nos termos da Lei nº 8.213/91. Em tal cenário, uma conduta correta
do magistrado do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná seria:

a) Reconhecer a incompetência para a demanda, sendo irrelevante a origem e natureza da


invalidez, assim como a espécie de segurado obrigatório a qual pertence Jorge;
b) Admitir que Jorge poderá ter seu pleito atendido, mesmo quando demonstrada a existência de
doença profissional em data anterior ao ingresso no atual emprego, a depender da data de início
da incapacidade a ser fixada por perícia;

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c) Admitir que o benefício requerido e eventuais consectários nunca poderão superar o valor
máximo de benefícios do RGPS, uma vez concedidos;
d) Afirmar que, uma vez demonstrada a incapacidade total e permanente para a atividade habitual
de Jorge, devidamente comprovada em perícia judicial, o benefício previdenciário deverá ser
concedido, independentemente de outros requisitos;
e) Concluir que a aposentadoria por invalidez acidentária, uma vez concedida por sentença judicial
transitada em julgado, é imodificável.

Comentários:

Alternativa “a”: incorreta. Caso a aposentadoria por incapacidade permanente (por invalidez) tenha
como causa um acidente do trabalho, a competência para processar e julgar a ação é da Justiça
Estadual. Assim, é relevante saber a origem e a natureza da invalidez para fixar a competência do
juízo.

Alternativa “b”: correta. Doença profissional é entendido como acidente do trabalho e sendo o
caso, o magistrado da Justiça Estadual será competente para julgar a ação e, se comprovada a
incapacidade, poderá deferir o pedido de Jorge.

Alternativa “c”: incorreta. No caso de aposentadoria por invalidez, poderá o segurado receber o
chamado auxílio-acompanhante quando comprovar que necessita da assistência permanente de
outra pessoa. Nesse caso, o valor recebido somado à aposentadoria poderá ultrapassar o limite
máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.

Alternativa “d”: incorreta. A incapacidade total e permanente para a atividade habitual de Jorge,
devidamente comprovada em perícia judicial, é um dos requisitos exigidos pela lei para a
concessão da aposentadoria por incapacidade permanente (por invalidez). É necessário que a
pessoa esteja na qualidade de segurada na data do início da incapacidade e tenha cumprido a
carência mínima de 12 contribuições mensais, dependendo da origem da incapacidade.

Alternativa “e”: incorreta. A natureza da aposentadoria por invalidez não é vitalícia. Caso o
segurado seja avaliado posteriormente e seja verificado que já não apresenta incapacidade, o
benefício poderá ser cessado.

30. (Consulplan – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador – TRF 2/2017) – “Jerônimo era
contribuinte individual, foi aposentado por invalidez aos 53 anos de idade e, na ocasião,
necessitava do auxílio permanente de uma pessoa, daí porque contratou um cuidador.
Passados alguns anos, e com o avanço da medicina, Jerônimo se recuperou e conseguiu um
emprego.” Diante da situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a
alternativa correta.
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a) Enquanto necessitou do auxílio permanente de uma pessoa, Jerônimo poderia requerer um


acréscimo de 25% sobre o valor do benefício.
b) Jerônimo é obrigado, sob pena de perda do benefício, a se submeter às cirurgias determinadas
pelo INSS, mas não à transfusão de sangue.
c) O segurado em questão, por ter alcançado cinquenta anos, fica dispensado de realizar perícia a
cada dois anos para verificar eventual recuperação.
d) A aposentadoria em questão será paga a partir do 16º dia da invalidez e quitada na razão de
100% do salário de benefício até a obtenção do emprego.

Comentários:

Alternativa correta: “a”. A aposentadoria por incapacidade permanente poderá sofrer um


acréscimo de 25% no seu valor total quando o segurado necessitar da assistência permanente de
outra pessoa. Assim, enquanto Jerônimo, aposentado por incapacidade permanente, necessitava
da assistência permanente de outra pessoa, poderia ter sua aposentadoria aumentada em 25%.
Para tanto, deveria passar pela perícia médica do INSS para verificar a necessidade alegada.
Alternativa “b”: incorreta. Os procedimentos de cirurgia e transfusão de sangue são facultativos.
A recusa do segurado não implica em suspensão ou cessação do benefício.
Alternativa “c”: incorreta. A dispensa do segurado para novas perícias se dá quando ele completa
60 anos de idade ou, então, quando tem 55 anos ou mais de idade e 15 anos de recebimento de
benefício por incapacidade.
Alternativa “d”: incorreta. Como Jerônimo é contribuinte individual, a aposentadoria por
incapacidade permanente será paga a partir da data do início da incapacidade.
Com as regras da reforma da previdência em 2019, o valor será de 60% do salário de benefício,
acrescido de 1% para cada ano que exceder 20 anos de contribuição. Será devida a aposentadoria
até a recuperação do segurado.
31. (IBFC – COMLURB – 2016) – Sobre a carência, quanto às contribuições à Previdência Social
para obtenção de aposentadoria por invalidez, assinale a alternativa correta:

a) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
b) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
c) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
d) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente

Comentários:

A aposentadoria por incapacidade permanente exige, em regra, uma carência mínima de 12


contribuições mensais, sem a qual o segurado, mesmo incapaz, não gozará do benefício.
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Essa regra é abrandada quando a incapacidade for decorrente de acidente de qualquer natureza ou
causa e de doenças e afecções especificadas em lista elaborada, atualizada a cada 03 anos, pelo
Ministério do Trabalho e Previdência, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação,
deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado. Nesses casos, não há que exigir carência mínima de contribuições para obtenção do
benefício.

Alternativa correta: “a”.

Benefícios previdenciários: Auxílio-acidente

32. (FCC – Técnico Judiciário – TRF4 – 2019 - adaptada) Os benefícios previdenciários são uma
forma de indenização sobre a eclosão do risco social previdenciário. Sobre esses benefícios é
correto afirmar:

...
d) O valor do auxílio-acidente poderá ser integrado ao salário de contribuição para fins de cálculo
da futura aposentadoria. Por essa razão atualmente a aposentadoria e o auxílio-acidente não se
cumulam.

Comentários:

Alternativa “d”: correta. O valor do auxílio-acidente poderá ser integrado ao salário de


contribuição para fins de cálculo da futura aposentadoria. Por essa razão atualmente a
aposentadoria e o auxílio-acidente não se cumulam. Art. 34 e 86, ambos da Lei nº 8.213/91.

33. (FCC – Procurador – PGE/MT – 2016) A Lei nº 8.213/91 que regulamenta as prestações e os
benefícios da Previdência Social estabelece que

a) a aposentadoria por tempo de serviço, o abono de permanência em serviço, os pecúlios e a


reabilitação profissional são benefícios exclusivos do segurado e não se estendem aos seus
dependentes.
b) somente poderão se beneficiar do auxílio-acidente os segurados na qualidade de empregado,
incluindo o doméstico, trabalhador avulso e segurado especial.
c) o auxílio-doença será devido a todos os segurados a contar do 16o dia do afastamento da
atividade, independentemente de carência e consistirá numa renda mensal correspondente a 80%
do salário-de-benefício.
d) a pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, a contar da data do óbito ou da decisão judicial, no caso de morte presumida

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e o valor mensal será de 91% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que
teria direito se estivesse aposentado por invalidez.
e) é vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com pensão por morte e auxílio-
acidente, assim como não é permitido o recebimento conjunto de salário maternidade e pensão
por morte.

Comentários:

Alternativa “a”: incorreta. A reabilitação profissional é prestação previdenciária que se estende


dependentes do segurado.

Alternativa “b”: correta. Perfeito.

Alternativa “c”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária será devido aos empregados a
contar do 16º dia do afastamento da atividade. Exige, em regra, carência mínima de 12
contribuições mensais e consiste numa renda mensal correspondente a 91% do salário de benefício
(média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do
período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se posterior
a essa competência), considerando as regras impostas pela Reforma Previdenciária/2019.

Alternativa “d”: incorreta. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data do óbito ou da decisão judicial, no
caso de morte presumida.

O valor mensal da pensão por morte corresponderá a uma cota familiar de 50%, acrescida de 10%
por dependente até atingir, no máximo 100%, do valor da aposentadoria que o segurado recebia
ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por incapacidade permanente.

Alternativa “e”: incorreta. Não é vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com


pensão por morte e auxílio-acidente. É permitido, também, o recebimento conjunto de salário-
maternidade e pensão por morte.

34. (FCC - TRT23 – Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Com relação ao auxílio-acidente, considere:
I. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário de benefício.
II. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada
sua acumulação com qualquer aposentadoria.
III. A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente,
quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar,

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comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente


exercia.
IV. O auxílio-acidente será concedido como remuneração complementar ao segurado quando,
após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, não se tratando
de indenização.
Está correto o que consta APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.

Comentários:

Item I: correto. É o que dispõe o art. 86, §1º, da Lei nº 8.213/91.

Item II: correto. É o que dispõe o art. 86, §2º, da Lei nº 8.213/91.

Item III: correto. É o que dispõe o art. 86, §4º, da Lei nº 8.213/91.

Item IV: incorreto. O auxílio-acidente tem natureza indenizatória.

Alternativa correta: “d”. Está correto o que consta em I, II e III.

35. (FCC – TRT6 – Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Em relação ao auxílio-acidente,


a) só é possível ao segurado se estiver percebendo o auxílio-doença.
b) é, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário ou concessão de
outro benefício.
c) é devido se não houver a concessão do auxílio doença previamente e consistirá em uma renda
mensal correspondente a 91% do salário de benefício, não sendo inferior ao salário-mínimo e nem
superior ao limite máximo do salário de contribuição.
d) será concedido como reparatório ao segurado, quando após consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultem sequelas que implique incapacidade para
o trabalho, que atualmente exercia.
e) o segurado que sofreu o acidente do trabalho, tem garantia pelo prazo mínimo de 18 meses à
manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-acidente.
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Comentários:

O auxílio-acidente é um benefício, de natureza indenizatória, concedido aos segurados


empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso.

Ele não substitui o rendimento do trabalho ou o salário de contribuição dos segurados. O segurado
poderá exercer seu trabalho e continuar recebendo o auxílio-acidente.

O auxílio-acidente cessa com a concessão de aposentadoria ou com o óbito do segurado.

Alternativa “a”: incorreta. O auxílio-acidente é parcela indenizatória que vai ser paga aos
segurados empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e especial por ter sido reduzida
sua capacidade de trabalho em face da ocorrência de um acidente de qualquer natureza que
produziu sequelas.

Afirmar que o auxílio-acidente só vai ser recebido se o segurado estiver recebendo auxílio por
incapacidade temporária está completamente equivocado.

Quando se tratar da mesma causa, auxílio-acidente e auxílio por incapacidade temporária não se
acumulam.

Alternativa “b”: correta. É, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário
ou concessão de outro benefício.

O segurado poderá exercer atividade remunerada e continuar a receber o auxílio-acidente, dada


a sua natureza indenizatória.

O auxílio-acidente não poderá ser concedido com qualquer aposentadoria ou com auxílio por
incapacidade temporária cuja incapacidade tiver a mesma causa que gerou a concessão do auxílio-
acidente.

Alternativa “c”: incorreta. A renda mensal inicial do auxílio-acidente corresponde a 50% do salário
de benefício. Poderá ser inferior ao salário mínimo porque não é substituto de salário de
contribuição ou de rendimento do trabalho.

O princípio do valor mínimo que determina que os benefícios que substituem o rendimento do
trabalho não podem ter valor inferior ao salário mínimo. Mas, o auxílio-acidente, mais uma vez, não
substitui o rendimento do trabalho. Até mesmo porque o segurado pode exercer atividade
remunerada.

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Alternativa “d”: incorreta. O auxílio-acidente será concedido como parcela indenizatória ao


segurado, quando após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultarem sequelas que impliquem redução na capacidade de trabalho.

O segurado não está incapacitado para o trabalho. Houve apenas uma redução na sua capacidade
laborativa.

Alternativa “e”: incorreta. A garantia da manutenção do contrato de trabalho pelo prazo mínimo
de 12 meses dá-se em razão do recebimento de auxílio por incapacidade temporária acidentário
e começa a contar a partir da cessação deste benefício, mesmo que o segurado venha a receber
auxílio-acidente.

CEBRASPE

36. (Cebraspe – PGDF – 2021) O recebimento de auxílio-acidente depende de contribuição, para


a previdência social por, no mínimo, doze meses.

Certo Errado

Comentários:

O auxílio-acidente é benefício que não exige carência mínima de contribuição. Item errado.

37. (CESPE – Procurador – Prefeitura de Boa Vista – 2019) Maria solicitou à previdência social
auxílio-acidente, não decorrente de acidente de trabalho, mas seu pedido foi indeferido sob o
fundamento de que ela não teria cumprido o tempo de carência legalmente estabelecido. Seis
anos depois do pedido, ela ingressou com uma ação previdenciária para o recebimento do
referido benefício. Considerando essa situação hipotética, à luz das normas vigentes acerca de
direito previdenciário, julgue o próximo item.

- Como a concessão de auxílio-acidente independe de tempo de carência, a decisão administrativa


de indeferimento foi incorreta.

Certo Errado

Comentários:

O auxílio-acidente não exige carência mínima de contribuições. Item certo.

38. (CESPE – Analista Portuário – Área Jurídica – EMAP – 2018) Maria, casada, sofreu acidente de
trabalho em 1/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três meses, recebendo

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auxílio-doença até a data imediatamente anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na
data do acidente, o cônjuge de Maria tinha quarenta e quatro anos de idade.

- Nessa situação hipotética, após o retorno ao trabalho, Maria poderá pleitear o auxílio-acidente
somente se persistirem sequelas que impliquem a redução de sua capacidade laboral.

Certo Errado

Comentários:

Assertiva correta. O auxílio-acidente será concedido ao empregado, empregado doméstico,


trabalhador avulso e ao segurado especial que tiver sua capacidade de trabalho reduzida por
sequelas produzidas por um acidente.

39. (CESPE – Defensor Público – DPE/AL – 2017) O auxílio-acidente é um benefício devido ao


segurado que se encontra na condição de

a) aposentado em razão de acidente e que necessite de assistência permanente de outra pessoa.


b) vítima de acidente de trabalho que fique incapacitado por período inferior a quinze dias.
c) incapacitado para o exercício de suas atividades habituais e que não disponha de tempo
suficiente para o recebimento da aposentadoria por invalidez.
d) vítima de acidente que, após consolidadas as lesões decorrentes do acidente e o retorno às suas
atividades laborais, sofra redução na capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
e) vítima de acidente e que esteja incapacitado para o trabalho por tempo indeterminado.

Comentários:

Alternativa “a”: incorreta. O auxílio-acidente cessa com a concessão de qualquer aposentadoria.


Assim, não é possível concedê-lo ao segurado já aposentado.
Alternativa “b”: incorreta. O auxílio-acidente não é benefício concedido em razão de estar o
segurado incapacitado para o trabalho. Ele é uma indenização mensal que recebe o segurado por
ter a sua capacidade laborativa reduzida por sequelas decorrentes de acidente.
Alternativa “c”: incorreta. O auxílio-acidente não é benefício concedido em razão de estar o
segurado incapacitado para o trabalho. Ele é uma indenização mensal que recebe o segurado por
ter a sua capacidade laborativa reduzida por sequelas decorrentes de acidente.
Alternativa “d”: correta. O auxílio-acidente é concedido ao segurado, vítima de acidente que, após
consolidadas as lesões decorrentes do acidente e o retorno às suas atividades laborais, sofra
redução na capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
Alternativa “e”: incorreta. Veja as explicações anteriores.

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40. (CESPE – AJAJ – TRT7 – 2017- adaptada segundo as regras vigentes) Considere que Laura seja
segurada especial do RGPS e não contribua na forma de segurado facultativo, que André seja
segurado contribuinte individual e que Fátima seja segurada empregada. Nessa situação,
preenchidos os requisitos para a concessão dos benefícios,

a) Laura, Fátima e André farão jus ao salário-família.


b) Laura e Fátima farão jus à aposentadoria especial.
c) Laura, Fátima e André farão jus a auxílio-acidente.
d) Laura e André farão jus à aposentadoria por incapacidade permanente.

Comentários:

Alternativa “a”: incorreta. André e Laura não têm direito ao salário-família, vez que esse benefício
é devido apenas ao empregado, empregado doméstico e ao trabalhador avulso de baixa renda
que tenha filhos menores de 14 anos ou inválidos.

Alternativa “b”: incorreta. A aposentadoria especial contempla apenas os segurados empregado,


trabalhador avulso e os filiados à cooperativa de trabalho e de produção. Assim, Laura não tem
direito à aposentadoria especial.

Alternativa “c”: incorreta. O auxílio-acidente é devido ao empregado, ao empregado doméstico,


ao trabalhador avulso e ao segurado especial. Desse modo, não se pode aceitar que André tenha
direito ao auxílio-acidente.

Alternativa “d”: correta. A aposentadoria por incapacidade permanente contempla todas as


categorias de segurado.

41. (CESPE – Analista do Seguro Social – INSS – 2016) Roberto, empregado na empresa Silva &
Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário mensal equivalente a um
salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em função de um problema
cardíaco atestado em perícia do INSS.

- Nessa situação hipotética, durante o período de quatro meses de afastamento, Roberto fará jus
ao recebimento de auxílio-acidente.

Certo Errado

Comentários:

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Roberto fará jus ao benefício de auxílio por incapacidade temporária por estar incapacitado para
o trabalho por mais de 15 dias consecutivos.

O auxílio-acidente é concedido ao segurado, vítima de acidente que, após consolidadas as lesões


decorrentes do acidente e o retorno às suas atividades laborais, sofra redução na capacidade para
o trabalho que habitualmente exercia.

Assertiva incorreta.

42. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2016) Maria foi contratada como empregada
da empresa Souza & Silva Ltda. Após três anos e dois meses de trabalho, ela foi vítima de
acidente de trânsito que lhe provocou fraturas expostas em membro inferior. Em virtude dessa
ocorrência, Maria ficou incapacitada temporariamente para o trabalho. Após um ano e oito
meses de afastamento do trabalho, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
constataram que Maria, apesar de se encontrar apta ao trabalho, possuía sequelas provenientes
do acidente que reduziam a sua capacidade para a atividade que exercia habitualmente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.

- A partir do momento em que Maria for considerada apta a retornar ao trabalho, o INSS deve
cessar o pagamento do auxílio-doença e conceder-lhe o benefício auxílio-acidente.

Certo Errado

Comentários:

O auxílio-acidente é concedido ao segurado, vítima de acidente que, após consolidadas as lesões


decorrentes do acidente e o retorno às suas atividades laborais, sofra redução na capacidade para
o trabalho que habitualmente exercia. No caso apresentado, Maria terá direito ao auxílio-acidente
porque teve sua capacidade laborativa reduzida pelas sequelas produzidas por um acidente que
sofreu. Assertiva correta.

43. (CESPE – Procurador – TC/DF – 2013) Conforme a jurisprudência do STJ, no âmbito do RGPS,
o termo inicial do auxílio-acidente será o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.

Certo Errado

Comentários:

É o que dispõe o art. 86, §2º, da Lei nº 8.213/91. Assertiva correta.

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OUTRAS BANCAS

44. (Quadrix – Procurador – CFO/DF – 2017) Suponha-se que Antônio receba auxílio-acidente há
cinco anos, juntamente com seu salário mensal, e vá se aposentar. Nesse caso, Antônio poderá
acumular seu benefício de auxílio-acidente com sua aposentadoria.

Certo Errado

Comentários:

De acordo com o disposto no §2º do art. 86 da Lei nº 8.213/91 o auxílio-acidente será cessado no
momento da concessão da aposentadoria. Esses dois benefícios não podem ser cumulados.
Assertiva incorreta.

45. (Quadrix – Procurador – CFO/DF – 2017) A carência é o período mínimo de contribuições


mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício. No entanto, alguns
benefícios, como, por exemplo, o auxílio-acidente não dependem de carência.

Certo Errado

Comentários:

O auxílio-acidente não exige carência mínima de contribuições. Assertiva correta.

46. (IBFC – COMLURB – 2016) Entre os contribuintes abaixo, assinale o que não tem direito ao
auxílio-acidente:

a) Trabalhador avulso
b) Segurado especial
c) Empregado doméstico
d) Contribuinte facultativo

Comentários:

O auxílio-acidente contempla apenas os segurados: empregado, empregado doméstico,


trabalhador avulso e especial.

Contribuinte individual e segurado facultativo não têm direito ao auxílio-acidente. Alternativa


correta: “d”.

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47. (TRT2 – Juiz do Trabalho Substituto – 2016 - adaptada às regras vigentes) Perseu firmou
contrato de trabalho com a Indústria Gráfica Olimpo S/A em 10/01/2013. Após dois anos de
serviço, ao manusear uma máquina de corte sofreu fratura na mão esquerda. Imediatamente
foi socorrido na enfermaria da empresa e após os primeiros socorros foi encaminhado a um
hospital. Ficou afastado por três meses, período em que recebeu prestação previdenciária de
auxílio-doença acidentário. Em razão do acidente, houve necessidade de intervenção cirúrgica
que resultou na amputação da falange do indicador. Nesta situação, Perseu ainda faz jus ao
benefício previdenciário de:

a) Aposentadoria especial, em razão do acidente típico de trabalho sofrido


b) Auxílio-acidente, se após consolidadas as lesões resultarem sequelas que impliquem em redução
da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
c) Aposentadoria por incapacidade permanente caso tenha havida redução parcial da capacidade
de trabalho, mas suscetível de reabilitação.
d) Auxílio-acidente em razão do acidente de trabalho, mesmo que não tenha havido nenhuma
sequela.
e) Pecúlio por acidente típico de trabalho, uma vez que se acidentou no local de trabalho.

Comentários:

Alternativa “a”: incorreta. Em razão do fato descrito na questão, não é possível conceder
aposentadoria especial para Perseu.

O requisito da aposentadoria especial é o exercício permanente, não ocasional e nem intermitente


de trabalho sujeito a exposição efetiva a agentes químicos ou biológicos ou associação destes,
durante, 15, 20 anos ou 25 anos de contribuição e idade mínima de 55, 58 e 60 anos, com carência
de 180 contribuições mensais.

Com a Reforma Previdenciária/2019, a aposentadoria especial passou a exigir também idade


mínima:

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Alternativa “b”: correta. Perseu terá direito de receber auxílio-acidente se, após consolidadas as
lesões resultarem sequelas que impliquem em redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.

O auxílio-acidente não exige qualquer carência e sua renda mensal inicial corresponde a 50% do
salário de benefício. É devido apenas aos segurados empregado, empregado doméstico,
trabalhador avulso e especial, como indenização, após consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o
trabalho que habitualmente exercia.

Alternativa “c”: incorreta. Não poderá Perseu ser aposentado por incapacidade permanente, uma
vez que ele não foi considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer
atividade que lhe garantisse a subsistência.

A aposentadoria por incapacidade permanente não é concedida quando se tratar de redução da


capacidade do trabalho.

Alternativa “d”: incorreta. Peço ao leitor que leia o comentário da alternativa “b”.

Alternativa “e”: incorreta. O regime geral de previdência social não prevê a concessão de pecúlios
em razão de acidente do trabalho.

48. (FCC - TRT23 – Juiz do Trabalho Substituto/2015) Com relação ao auxílio-acidente, considere:
I. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário de benefício.
II. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada
sua acumulação com qualquer aposentadoria.
III. A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente,
quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar,

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comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente


exercia.
IV. O auxílio-acidente será concedido como remuneração complementar ao segurado quando,
após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, não se tratando
de indenização.
Está correto o que consta APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.
Comentários:
Item I: correto. É o que dispõe o art. 86, §1º, da Lei nº 8.213/91.
Item II: correto. É o que dispõe o art. 86, §2º, da Lei nº 8.213/91.
Item III: correto. É o que dispõe o art. 86, §4º, da Lei nº 8.213/91.
Item IV: incorreto. O auxílio-acidente tem natureza indenizatória.
Alternativa correta: “d”.

49. (FCC – TRT6 – Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Em relação ao auxílio-acidente,


a) só é possível ao segurado se estiver percebendo o auxílio-doença.
b) é, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário ou concessão de
outro benefício.
c) é devido se não houver a concessão do auxílio doença previamente e consistirá em uma renda
mensal correspondente a 91% do salário de benefício, não sendo inferior ao salário-mínimo e nem
superior ao limite máximo do salário de contribuição.
d) será concedido como reparatório ao segurado, quando após consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultem sequelas que implique incapacidade para
o trabalho, que atualmente exercia.
e) o segurado que sofreu o acidente do trabalho, tem garantia pelo prazo mínimo de 12 meses à
manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-acidente.

Comentários:

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O auxílio-acidente é um benefício, de natureza indenizatória, concedido aos segurados


empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso.

Ele não substitui o rendimento do trabalho ou o salário de contribuição dos segurados. O segurado
poderá exercer seu trabalho e continuar recebendo o auxílio-acidente.

O auxílio-acidente cessa com a concessão de aposentadoria ou com o óbito do segurado.

Alternativa “a”: incorreta. O auxílio-acidente é parcela indenizatória que vai ser paga aos
segurados empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e especial por ter sido reduzida
sua capacidade de trabalho em face da ocorrência de um acidente de qualquer natureza que
produziu sequelas irreversíveis.

Afirmar que o auxílio-acidente só vai ser recebido se o segurado estiver recebendo auxílio-doença
está completamente equivocado.

Quando se tratar da mesma causa, auxílio-acidente e auxílio por incapacidade temporária não se
acumulam.

Alternativa “b”: correta. É, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário
ou concessão de outro benefício.

O segurado poderá exercer atividade remunerada e continuar a receber o auxílio-acidente, dada


a sua natureza indenizatória.

O auxílio-acidente não poderá ser concedido com qualquer aposentadoria ou com auxílio por
incapacidade temporária cuja incapacidade tiver a mesma causa que gerou a concessão do auxílio-
acidente.

Alternativa “c”: incorreta. A renda mensal inicial do auxílio-acidente corresponde a 50% do valor
do salário de benefício. Poderá ser inferior ao salário mínimo porque não é substituto de salário de
contribuição ou de rendimento do trabalho.

O princípio do valor mínimo que determina que os benefícios que substituem o rendimento do
trabalho não podem ter valor inferior ao salário mínimo. Mas, o auxílio-acidente, mais uma vez, não
substitui o rendimento do trabalho. Até mesmo porque o segurado pode exercer atividade
remunerada.

Alternativa “d”: incorreta. O auxílio-acidente será concedido como parcela indenizatória ao


segurado, quando após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultarem sequelas que impliquem redução na capacidade de trabalho.

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O segurado não está incapacitado para o trabalho. Houve apenas uma redução na sua capacidade
laborativa.

Alternativa “e”: incorreta. A garantia da manutenção do contrato de trabalho pelo prazo mínimo
de 12 meses dá-se em razão do recebimento de auxílio por incapacidade temporária acidentário
e começa a contar a partir da cessação deste benefício, mesmo que o segurado venha a receber
auxílio-acidente.

50. (PUC/PR – Auditor de Controle Externo – TCE/MS – 2013) Com relação ao auxílio-acidente e
suas características, assinale a alternativa CORRETA.

a) Exige carência de 12 meses.


b) A renda mensal do benefício equivale a 50% (cinquenta por cento) do salário de benefício.
c) É acumulável com a aposentadoria por incapacidade permanente.
d) É indenização mensal devida ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes
apenas de acidente de trabalho, resultarem sequelas que impliquem a redução da capacidade do
trabalho.
e) O auxílio-acidente será devido a contar do 16º dia após a cessação do auxílio-doença.

Comentários:

Alternativa “a”: incorreta. O auxílio-acidente é concedido sem exigir carência mínima de


contribuições.

Alternativa “b”: correta. A renda mensal do benefício equivale a 50% (cinquenta por cento) do
valor do salário de benefício do segurado.

Alternativa “c”: incorreta. O auxílio-acidente cessa com a concessão de qualquer aposentadoria.

Alternativa “d”: incorreta. É indenização mensal devida ao segurado quando, após a consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem a
redução da capacidade do trabalho

Alternativa “e”: incorreta. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação
do auxílio por incapacidade temporária.

51. (AOCP – Auditor – TCE/PA – 2012 – adaptada) No que se refere aos benefícios de Auxílio-
acidente, Auxílio-reclusão e Pensão por Morte, de acordo com as Regras do Regime Geral da
Previdência Social, assinale a alternativa correta.

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c) A concessão do auxílio-reclusão depende do número mínimo de 12 contribuições mensais como


carência para o benefício.
d) O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do valor do salário de benefício
do segurado.
e) O recebimento de salário prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.

Comentários:

Alternativa “c”: incorreta. A concessão do auxílio-reclusão depende do número mínimo de 24


contribuições mensais como carência para o benefício.

Alternativa “d”: correta. Art. 86, Lei nº 8.213/91.

Alternativa “e”: incorreta. O recebimento de salário não prejudicará a continuidade do


recebimento do auxílio-acidente. Poderá o segurado exercer atividade remunerada e continuar
recebendo auxílio-acidente.

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LISTA DE QUESTÕES

Benefícios previdenciários: Auxílio por incapacidade temporária

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS

1. (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador Federal – TRT 2/2018 - - adaptada às
regras vigentes) – Fátima foi atropelada por um ônibus quando se dirigia da sua residência
para o seu trabalho, tendo fraturado a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço
por no mínimo 45 dias. Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por
60 dias. Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa "E",

a) apenas Fátima receberá auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a
91% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
b) ambas receberão auxílio-doença, sendo que para Fátima este auxílio consistirá numa renda
mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício, uma vez que decorrente de acidente do
trabalho, e para Gildete, o auxílio-doença consistirá numa renda mensal correspondente a 90% da
média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do
período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer
após o prazo referido.
c) apenas Gildete receberá auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a
91% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
d) ambas receberão auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do
salário-de-benefício.
e) ambas receberão auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a 91% da
média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do
período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer
após o prazo referido.
2. (FCC – AJAJ – TST – 2017) Conforme Legislação Previdenciária, sempre que possível, o ato de
concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo
estimado para a duração do benefício. Na ausência de fixação do aludido prazo o benefício
cessará após o prazo de ..I.. contados da data de concessão ou de reativação do auxílio-
doença, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS.
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Preenche corretamente a lacuna ..I..:


a) 180 dias
b) 90 dias
c) 150 dias
d) 60 dias
e) 120 dias
3. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 16ª Região/2014) – Paulo, após filiar-se ao
Regime Geral de Previdência Social, foi acometido de doença especificada em lista elaborada
pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social, de acordo com os critérios
de deformação. Paulo, então, requereu à Previdência, o auxílio-doença. Referido benefício será
concedido

a) respeitada a carência de 10 (dez) contribuições mensais.


b) respeitada a carência de 12 (doze) contribuições mensais.
c) respeitada a carência de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais.
d) independente de carência.
e) respeitado o período de carência correspondente ao número de contribuições realizadas a partir
do momento em que a doença foi adquirida.

CEBRASPE

4. (Cespe – Delegado de Polícia Federal – DPF/2018) - Um segurado da previdência social, filiado


em 17/3/2010, sofreu acidente de trabalho em 17/4/2010. Em 17/5/2010, lhe foi concedido,
pelo INSS, auxílio-doença, contabilizado desde a data do seu acidente até o dia 17/4/2011.
Em 17/8/2018, o INSS revisou o ato administrativo de concessão desse benefício.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.

– Considere que o INSS, após a revisão do ato administrativo, tenha decidido pela sua anulação,
sob o fundamento de que o segurado não haveria cumprido carência. Nessa situação, o
fundamento utilizado pelo INSS não é procedente, pois o auxílio-doença independe de carência.

Certo Errado

5. (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018 - adaptada às regras vigentes) Maria, casada,
sofreu acidente de trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por
três meses, recebendo auxílio-doença até a data imediatamente anterior ao seu retorno, que

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ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge de Maria tinha quarenta e quatro anos
de idade.

– Nessa situação hipotética, durante o afastamento por incapacidade temporária, a renda mensal
inicial do benefício previdenciário recebido por Maria deve ter correspondido a 91% da média
aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do período
contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer após o
prazo referido.

Certo Errado

6. (CESPE – Procurador – PGM Manaus/AM – 2018) Os benefícios de aposentadoria por invalidez


e auxílio-doença independem de carência quando originários de causa acidentária de qualquer
natureza.

Certo Errado

7. (Cespe – Procurador do Estado – PGE – SE/2017 - adaptada às regras vigentes) – Se um


empregado de determinada empresa, filiado ao RGPS há dois anos, sofrer acidente de trânsito
que o incapacite temporariamente para o exercício de atividade laboral, a ele será assegurado
o direito

a) a aposentadoria por invalidez, que, por sua natureza, independerá de carência, e cujo valor será
acrescido de 50% no caso de necessidade de assistência permanente.
b) ao auxílio-doença, que consiste em uma renda mensal correspondente a 91% da média
aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do período
contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer após o
prazo referido.
c) ao recebimento de auxílio-doença, desde o primeiro dia de afastamento da atividade e pelo
período que durar a sua incapacidade.
d) ao benefício do auxílio-acidente, de caráter vitalício, caso o acidente tenha ocorrido em horário
de trabalho.
e) a receber benefício durante a licença pela incapacidade temporária, sendo esse período
descontado do tempo de contribuição.
8. (CESPE –Procurador – PGE/AM – 2016) O auxílio-doença será devido ao segurado empregado
a partir do trigésimo dia de seu afastamento da atividade laboral.

Certo Errado

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9. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) O segurado do RGPS que se encontre
aposentado por idade e continue trabalhando sob o mesmo regime fará jus ao auxílio-doença,
caso fique temporariamente impossibilitado para o trabalho.

Certo Errado

10. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2016) Maria foi contratada como
empregada da empresa Souza & Silva Ltda. Após três anos e dois meses de trabalho, ela foi
vítima de acidente de trânsito que lhe provocou fraturas expostas em membro inferior. Em
virtude dessa ocorrência, Maria ficou incapacitada temporariamente para o trabalho. Após um
ano e oito meses de afastamento do trabalho, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) constataram que Maria, apesar de se encontrar apta ao trabalho, possuía sequelas
provenientes do acidente que reduziam a sua capacidade para a atividade que exercia
habitualmente. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.

- Dada a incapacidade de Maria para o trabalho, a empresa Souza & Silva Ltda. esteve desobrigada
de pagar seu salário a partir do acidente, data em que se iniciou o dever do INSS de pagar-lhe o
benefício previdenciário.

Certo Errado

OUTRAS BANCAS

11. (UERR – Auditor – Iperon/RO – 2018) Nos termos da legislação previdenciária, é considerada
uma doença do trabalho a:

a) que não produza incapacidade laborativa.


b) degenerativa.
c) Endêmica, adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
d) produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar a determinada atividade e
constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
e) inerente a grupo etário.
12. (Consulplan – Técnico Judiciário – TRF2 – 2017) Reinaldo é aposentado por idade e nesta
condição recebe do INSS 2,5 salários mínimos mensais. Porém, Reinaldo continua trabalhando
e recebe do seu empregador 1,5 salário mínimo por mês. Em dezembro de 2016, Reinaldo foi
acometido por uma doença grave, que o impossibilitou de trabalhar por 50 dias.” Diante da
situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a alternativa correta.
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a) A Previdência Social pagará 100% do salário de benefício a partir do 30º dia de afastamento.
b) Não haverá pagamento de auxílio-doença porque Reinaldo já é aposentado.
c) O INSS pagará auxílio-doença a partir do 15º dia de afastamento, na razão de 91% do salário de
benefício.
d) Considerando que o período de doença foi inferior a 60 dias, não se cogita do pagamento de
benefício previdenciário.
13. (TRF4 – Juiz Federal Substituto – 2016 - adaptada às regras vigentes) Assinale a alternativa
correta. Em relação ao auxílio-doença no Regime Geral de Previdência Social:

a) O benefício será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido em lei, ficar incapacitado para sua atividade laboral por, no mínimo, 30 (trinta)
dias.
b) Quando requerido por segurado afastado da atividade laboral por mais de 30 (trinta) dias, será
devido a contar do 31º dia de afastamento do trabalho.
c) Quando decorrente de acidente de trabalho, consistirá em uma renda mensal correspondente a
100% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
d) Será devido ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da
doença, independentemente de a incapacidade decorrer de agravamento da lesão, desde que
recolhidas as contribuições vencidas no prazo de 60 (sessenta) dias.
e) O segurado em gozo desse benefício, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual,
deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade,
mantendo a percepção do auxílio-doença até que seja considerado habilitado para o desempenho
de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, for
aposentado por invalidez.
14. (TRF3 – Juiz Federal Substituto – 2016) Sobre o benefício de auxílio-doença, é correto afirmar
que:

a) É devido ao segurado empregado que ficar incapacitado, temporariamente, para o seu trabalho,
desde que cumprido o período de carência, devendo ser pago o seu salário integral pela empresa,
durante os 30 (trinta) primeiros dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de
doença.
b) Para o segurado empregado, o benefício de auxílio-doença tem início no 16º dia da
incapacidade, se requerido até 30 (trinta) dias do afastamento do trabalho.

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c) A progressão ou o agravamento da doença ou da lesão invocada como causa para a


incapacidade devem ser anteriores à filiação do segurado ao Regime Geral de Previdência Social,
para que seja devido o benefício de auxílio-doença.
d) Cumpridos os requisitos legais, a concessão do auxílio-doença é devida a todos os segurados a
partir da data do início da incapacidade.

Benefícios previdenciários: Aposentadoria por incapacidade


permanente

FCC

15. (FCC - AJAJ – TRF4 - 2019) Ivan Pereira sofreu acidente de trânsito em um final de semana
quando voltava do clube com sua família. O mencionado segurado recebeu auxílio-doença por
1 ano. Posteriormente, o seu auxílio-doença foi diretamente convertido em aposentadoria por
invalidez, a qual teve duração de quatro anos e meio. Após este período o INSS a cancelou.
Sobre a alta da aposentadoria por invalidez, caso

a) Ivan retorne ao mercado de trabalho na antiga empresa, percebendo o mesmo salário, não
poderá ser demitido, tendo em vista a sua estabilidade no emprego pelo acidente ocorrido.
b) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a aposentadoria por invalidez cessará após tantos
meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez.
c) Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma
escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá como uma forma de indenização pelo
período que esteve afastado.
d) a perícia determine que Ivan esteja apto ao exercício de atividade diversa da que exercia, a sua
aposentadoria por invalidez cessará após quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou
da aposentadoria por invalidez.
e) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de
forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá mesmo que encontre um novo
emprego.
16. (FCC – Procurador – PGE/AP – 2018 – adaptada às regras vigentes) Conforme regras contidas
na Lei nº 8.213/1991, quanto ao benefício de aposentadoria,

a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime geral não lhe conferirá
direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
b) o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente
de outra pessoa será acrescido de trinta por cento.
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c) a aposentadoria voluntária será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida em lei,
completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se mulher.
d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado durante dez, quinze ou
vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física.
e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por cento do salário
de benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze contribuições, até atingir o teto de cem
por cento.
17. (FCC – Oficial de Justiça Avaliador – TRT2 – 2018) De acordo com a Lei no 8.213/1991, o valor
da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra
pessoa será acrescido de

a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor
da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor
da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor
da pensão.
18. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRF 5/2017) – De acordo com a Lei nº 8.213/1991,
verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, sendo o
segurado declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia,
a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade,

a) no seu valor integral, durante doze meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
b) no seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
c) com redução de 50%, durante doze meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
d) com redução de 25%, durante seis meses contados a partir do trigésimo dia da data em que for
verificada a recuperação da capacidade.
e) com redução de 50%, durante doze meses contados a partir do trigésimo dia após a data em
que for verificada a recuperação da capacidade.

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19. (FCC – Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017) Flávio, que nunca havia contribuído para
o RGPS, foi contratado como empregado de uma empresa privada. No quinto dia de trabalho,
ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego, Flávio foi atropelado por um veículo, o que o
deixou absolutamente incapacitado. Nessa situação, Flávio não terá direito à aposentadoria
por invalidez concedida pelo RGPS, por não ter cumprido o tempo mínimo de carência.

o Certo o Errado
20. (FCC – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/PI – 2014) – Quanto aos benefícios previstos
no Regime Geral da Previdência Social, conforme legislação própria, é correto afirmar:

a) A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistirá em uma


renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício.
b) A aposentadoria por invalidez, como regra, será devida sempre a partir de 90 (noventa) dias
contados da data da cessação do auxílio-doença.
c) A aposentadoria por idade será devida ao segurado trabalhador rural que, cumprida a carência
e demais requisitos legais, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60
(sessenta), se mulher.
d) A aposentadoria especial será devida, cumprida a carência legal, ao segurado que tiver
trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante
10 (dez), 15 (quinze) ou 18 (dezoito) anos, conforme dispuser a lei.
e) O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal
correspondente a variação de 70% (setenta por cento) a 100% (cem por cento) do salário-de-
benefício, conforme tempo de contribuição.

CEBRASPE

21. (CESPE – Procurador – PGM Campo Grande/MS – 2019) Será automaticamente cessada, a partir
da data do retorno, a aposentadoria do aposentado por invalidez que retornar voluntariamente
à atividade.

o Certo o Errado
22. (Cespe – Procurador do Município – PGM Manaus/2018) Os benefícios de aposentadoria por
invalidez e auxílio-doença independem de carência quando originários de causa acidentária de
qualquer natureza.

o Certo o Errado
23. (Cespe – Procurador do Estado – PGE/PE - 2018) - No dia em que completou vinte e cinco anos
e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurada empregada, Maria
sofreu acidente de trabalho, o que a incapacitou permanentemente para o exercício de
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atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo
contributivo. Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores,
assinale a opção correta.

a) Maria terá direito à aposentadoria especial.


b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso independe de carência.
c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho, será garantido a Maria
o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser recebido.
d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação previdenciária em caso
de indeferimento da concessão do benefício pela previdência social.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa, sem prejuízo de
recebimento do benefício em gozo.
24. (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PB – 2018) Um segurado, contribuinte do RGPS há
dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá direito a receber do INSS o benefício
de

a) auxílio-doença, desde que não seja a referida doença preexistente à data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por invalidez, bastando a ele para tal atender à carência exigida em lei.
c) auxílio-doença, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, desde que
comprovada a incapacidade multiprofissional total e permanente para o trabalho.
d) aposentadoria por invalidez, cuja renda mensal corresponderá a 91% do salário de benefício.
e) aposentadoria por invalidez, se for constatada a incapacidade total e permanente para o
trabalho, certificada em perícia médica feita pela referida autarquia.
25. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) Haja vista o entendimento de que o
Estado democrático de direito é aquele comprometido com os direitos fundamentais da
pessoa, tendo por referência legal as garantias constitucionais e por princípio a participação da
população, julgue o item subsequente, relativo às garantias constitucionais e à participação
popular nas políticas brasileiras de seguridade social.

- Os benefícios previdenciários concedidos por incapacidade para o trabalho são o auxílio-doença


e a aposentadoria por invalidez, em situações que devem ser avaliadas de acordo com o contexto,
podendo a incapacidade dever-se a causas estranhas à atividade laboral, a acidente ou a doença
do trabalho.
o Certo o Errado
26. (CESPE – Analista do Seguro Social – INSS – 2016) Roberto, empregado na empresa Silva &
Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário mensal equivalente a um

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salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em função de um problema
cardíaco atestado em perícia do INSS.

- Caso, após seu afastamento do trabalho, Roberto não recupere a saúde, e se comprove a sua
incapacidade absoluta para o trabalho, o INSS poderá conceder-lhe aposentadoria por invalidez.
o Certo o Errado
27. (CESPE – Delegado – DPF – 2013) Em virtude de agravamento de doença, Maria, que exerceu
por vinte anos, como empregada de uma fábrica de roupas, a função de costureira, foi
considerada incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer
atividade que lhe garantisse a subsistência, tendo sido aposentada por invalidez. Com base
nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

- Caso Maria comprove necessitar de assistência permanente de outra pessoa, ela fará jus ao valor
da aposentadoria por ela recebida acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o teto de pagamento
de benefícios do RGPS, acréscimo que cessará com sua morte, visto que não é incorporável ao
valor da pensão a ser paga a seus dependentes.
o Certo o Errado
28. (CESPE – Oficial de Justiça Avaliador Federal – TRT17 – 2013) Considere que um indivíduo,
antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse enfermo de uma moléstia
incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido posterior progressão ou
agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o direito de obter a
aposentadoria por invalidez.

o Certo o Errado

OUTRAS BANCAS

29. (FGV – Juiz Substituto – TJPR – 2021) Jorge, segurado obrigatório do Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), ingressa em juízo frente à autarquia previdenciária em busca de
aposentadoria por invalidez, nos termos da Lei nº 8.213/91. Em tal cenário, uma conduta correta
do magistrado do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná seria:

a) Reconhecer a incompetência para a demanda, sendo irrelevante a origem e natureza da


invalidez, assim como a espécie de segurado obrigatório a qual pertence Jorge;
b) Admitir que Jorge poderá ter seu pleito atendido, mesmo quando demonstrada a existência de
doença profissional em data anterior ao ingresso no atual emprego, a depender da data de início
da incapacidade a ser fixada por perícia;
c) Admitir que o benefício requerido e eventuais consectários nunca poderão superar o valor
máximo de benefícios do RGPS, uma vez concedidos;

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d) Afirmar que, uma vez demonstrada a incapacidade total e permanente para a atividade habitual
de Jorge, devidamente comprovada em perícia judicial, o benefício previdenciário deverá ser
concedido, independentemente de outros requisitos;
e) Concluir que a aposentadoria por invalidez acidentária, uma vez concedida por sentença judicial
transitada em julgado, é imodificável.
30. (Consulplan – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador – TRF 2/2017) – “Jerônimo era
contribuinte individual, foi aposentado por invalidez aos 53 anos de idade e, na ocasião,
necessitava do auxílio permanente de uma pessoa, daí porque contratou um cuidador.
Passados alguns anos, e com o avanço da medicina, Jerônimo se recuperou e conseguiu um
emprego.” Diante da situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a
alternativa correta.

a) Enquanto necessitou do auxílio permanente de uma pessoa, Jerônimo poderia requerer um


acréscimo de 25% sobre o valor do benefício.
b) Jerônimo é obrigado, sob pena de perda do benefício, a se submeter às cirurgias determinadas
pelo INSS, mas não à transfusão de sangue.
c) O segurado em questão, por ter alcançado cinquenta anos, fica dispensado de realizar perícia a
cada dois anos para verificar eventual recuperação.
d) A aposentadoria em questão será paga a partir do 16º dia da invalidez e quitada na razão de
100% do salário de benefício até a obtenção do emprego.
31. (IBFC – COMLURB – 2016) – Sobre a carência, quanto às contribuições à Previdência Social
para obtenção de aposentadoria por invalidez, assinale a alternativa correta:

a) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
b) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
c) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
d) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente

Benefícios previdenciários: Auxílio-acidente

32. (FCC – Técnico Judiciário – TRF4 – 2019) Os benefícios previdenciários são uma forma de
indenização sobre a eclosão do risco social previdenciário. Sobre esses benefícios é correto
afirmar:

a) Poderá ser concedido o salário-maternidade a mais de um segurado, decorrente do mesmo


processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a

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Regime Próprio de Previdência Social, ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe


biológica.
b) De acordo com a legislação atual, a aposentadoria especial será devida pela profissão que o
segurado possui ou pela exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos ou associação de
agentes.
c) O professor ou a professora da educação infantil, fundamental e ensino médio, bem como o do
superior terão direito a se aposentar com 25 anos de contribuição, se mulher, e 30 anos de
contribuição, se homem.
d) O valor do auxílio-acidente poderá ser integrado ao salário de contribuição para fins de cálculo
da futura aposentadoria. Por essa razão atualmente a aposentadoria e o auxílio-acidente não se
cumulam.
e) Haverá obrigatoriedade da incidência legal do fator previdenciário nas aposentadorias especial
e por idade.
33. (FCC – Procurador – PGE/MT – 2016) A Lei nº 8.213/91 que regulamenta as prestações e os
benefícios da Previdência Social estabelece que

a) a aposentadoria por tempo de serviço, o abono de permanência em serviço, os pecúlios e a


reabilitação profissional são benefícios exclusivos do segurado e não se estendem aos seus
dependentes.
b) somente poderão se beneficiar do auxílio-acidente os segurados na qualidade de empregado,
incluindo o doméstico, trabalhador avulso e segurado especial.
c) o auxílio-doença será devido a todos os segurados a contar do 16o dia do afastamento da
atividade, independentemente de carência e consistirá numa renda mensal correspondente a 80%
do salário-de-benefício.
d) a pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, a contar da data do óbito ou da decisão judicial, no caso de morte presumida
e o valor mensal será de 91% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que
teria direito se estivesse aposentado por invalidez.
e) é vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com pensão por morte e auxílio-
acidente, assim como não é permitido o recebimento conjunto de salário maternidade e pensão
por morte.
34. (FCC - TRT23 – Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Com relação ao auxílio-acidente, considere:
I. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário de benefício.
II. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada
sua acumulação com qualquer aposentadoria.

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III. A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente,


quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar,
comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia.
IV. O auxílio-acidente será concedido como remuneração complementar ao segurado quando,
após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, não se tratando
de indenização.
Está correto o que consta APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.
35. (FCC – TRT6 – Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Em relação ao auxílio-acidente,
a) só é possível ao segurado se estiver percebendo o auxílio-doença.
b) é, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário ou concessão de
outro benefício.
c) é devido se não houver a concessão do auxílio doença previamente e consistirá em uma renda
mensal correspondente a 91% do salário de benefício, não sendo inferior ao salário-mínimo e nem
superior ao limite máximo do salário de contribuição.
d) será concedido como reparatório ao segurado, quando após consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultem sequelas que implique incapacidade para
o trabalho, que atualmente exercia.
e) o segurado que sofreu o acidente do trabalho, tem garantia pelo prazo mínimo de 18 meses à
manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-acidente.

CEBRASPE

36. (Cebraspe – PGDF – 2021) O recebimento de auxílio-acidente depende de contribuição, para


a previdência social por, no mínimo, doze meses.

Certo Errado

37. (CESPE – Procurador – Prefeitura de Boa Vista – 2019) Maria solicitou à previdência social
auxílio-acidente, não decorrente de acidente de trabalho, mas seu pedido foi indeferido sob o
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fundamento de que ela não teria cumprido o tempo de carência legalmente estabelecido. Seis
anos depois do pedido, ela ingressou com uma ação previdenciária para o recebimento do
referido benefício. Considerando essa situação hipotética, à luz das normas vigentes acerca de
direito previdenciário, julgue o próximo item.

- Como a concessão de auxílio-acidente independe de tempo de carência, a decisão administrativa


de indeferimento foi incorreta.

Certo Errado

38. (CESPE – Analista Portuário – Área Jurídica – EMAP – 2018) Maria, casada, sofreu acidente de
trabalho em 1/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três meses, recebendo
auxílio-doença até a data imediatamente anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na
data do acidente, o cônjuge de Maria tinha quarenta e quatro anos de idade.

- Nessa situação hipotética, após o retorno ao trabalho, Maria poderá pleitear o auxílio-acidente
somente se persistirem sequelas que impliquem a redução de sua capacidade laboral.

Certo Errado

39. (CESPE – Defensor Público – DPE/AL – 2017) O auxílio-acidente é um benefício devido ao


segurado que se encontra na condição de

a) aposentado em razão de acidente e que necessite de assistência permanente de outra pessoa.


b) vítima de acidente de trabalho que fique incapacitado por período inferior a quinze dias.
c) incapacitado para o exercício de suas atividades habituais e que não disponha de tempo
suficiente para o recebimento da aposentadoria por invalidez.
d) vítima de acidente que, após consolidadas as lesões decorrentes do acidente e o retorno às suas
atividades laborais, sofra redução na capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
e) vítima de acidente e que esteja incapacitado para o trabalho por tempo indeterminado.
40. (CESPE – AJAJ – TRT7 – 2017 - adaptada às regras vigentes) Considere que Laura seja
segurada especial do RGPS e não contribua na forma de segurado facultativo, que André seja
segurado contribuinte individual e que Fátima seja segurada empregada. Nessa situação,
preenchidos os requisitos para a concessão dos benefícios,

a) Laura, Fátima e André farão jus ao salário-família.


b) Laura e Fátima farão jus à aposentadoria especial.
c) Laura, Fátima e André farão jus a auxílio-acidente.
d) Laura e André farão jus à aposentadoria por incapacidade permanente.
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41. (CESPE – Analista do Seguro Social – INSS – 2016) Roberto, empregado na empresa Silva &
Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário mensal equivalente a um
salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em função de um problema
cardíaco atestado em perícia do INSS.

- Nessa situação hipotética, durante o período de quatro meses de afastamento, Roberto fará jus
ao recebimento de auxílio-acidente.

Certo Errado

42. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2016) Maria foi contratada como empregada
da empresa Souza & Silva Ltda. Após três anos e dois meses de trabalho, ela foi vítima de
acidente de trânsito que lhe provocou fraturas expostas em membro inferior. Em virtude dessa
ocorrência, Maria ficou incapacitada temporariamente para o trabalho. Após um ano e oito
meses de afastamento do trabalho, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
constataram que Maria, apesar de se encontrar apta ao trabalho, possuía sequelas provenientes
do acidente que reduziam a sua capacidade para a atividade que exercia habitualmente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.

- A partir do momento em que Maria for considerada apta a retornar ao trabalho, o INSS deve
cessar o pagamento do auxílio-doença e conceder-lhe o benefício auxílio-acidente.

Certo Errado

43. (CESPE – Procurador – TC/DF – 2013) Conforme a jurisprudência do STJ, no âmbito do RGPS,
o termo inicial do auxílio-acidente será o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.

Certo Errado

OUTRAS BANCAS

44. (Quadrix – Procurador – CFO/DF – 2017) Suponha-se que Antônio receba auxílio-acidente há
cinco anos, juntamente com seu salário mensal, e vá se aposentar. Nesse caso, Antônio poderá
acumular seu benefício de auxílio-acidente com sua aposentadoria.

Certo Errado

45. (Quadrix – Procurador – CFO/DF – 2017) A carência é o período mínimo de contribuições


mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício. No entanto, alguns
benefícios, como, por exemplo, o auxílio-acidente não dependem de carência.

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Certo Errado

46. (IBFC – COMLURB – 2016) Entre os contribuintes abaixo, assinale o que não tem direito ao
auxílio-acidente:

a) Trabalhador avulso
b) Segurado especial
c) Empregado doméstico
d) Contribuinte facultativo
47. (TRT2 – Juiz do Trabalho Substituto – 2016 - adaptada às regras vigentes) Perseu firmou
contrato de trabalho com a Indústria Gráfica Olimpo S/A em 10/01/2013. Após dois anos de
serviço, ao manusear uma máquina de corte sofreu fratura na mão esquerda. Imediatamente
foi socorrido na enfermaria da empresa e após os primeiros socorros foi encaminhado a um
hospital. Ficou afastado por três meses, período em que recebeu prestação previdenciária de
auxílio-doença acidentário. Em razão do acidente, houve necessidade de intervenção cirúrgica
que resultou na amputação da falange do indicador. Nesta situação, Perseu ainda faz jus ao
benefício previdenciário de:

a) Aposentadoria especial, em razão do acidente típico de trabalho sofrido


b) Auxílio-acidente, se após consolidadas as lesões resultarem sequelas que impliquem em redução
da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
c) Aposentadoria por incapacidade permanente caso tenha havida redução parcial da capacidade
de trabalho, mas suscetível de reabilitação.
d) Auxílio-acidente em razão do acidente de trabalho, mesmo que não tenha havido nenhuma
sequela.
e) Pecúlio por acidente típico de trabalho, uma vez que se acidentou no local de trabalho.
48. (FCC - TRT23 – Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Com relação ao auxílio-acidente, considere:
I. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário de benefício.
II. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada
sua acumulação com qualquer aposentadoria.
III. A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente,
quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar,
comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia.

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IV. O auxílio-acidente será concedido como remuneração complementar ao segurado quando,


após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, não se tratando
de indenização.
Está correto o que consta APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.
49. (FCC – TRT6 – Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Em relação ao auxílio-acidente,
a) só é possível ao segurado se estiver percebendo o auxílio-doença.
b) é, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário ou concessão de
outro benefício.
c) é devido se não houver a concessão do auxílio doença previamente e consistirá em uma renda
mensal correspondente a 91% do salário de benefício, não sendo inferior ao salário-mínimo e nem
superior ao limite máximo do salário de contribuição.
d) será concedido como reparatório ao segurado, quando após consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultem sequelas que implique incapacidade para
o trabalho, que atualmente exercia.
e) o segurado que sofreu o acidente do trabalho, tem garantia pelo prazo mínimo de 18 meses à
manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-acidente.
50. (PUC/PR – Auditor de Controle Externo – TCE/MS – 2013) Com relação ao auxílio-acidente e
suas características, assinale a alternativa CORRETA.

a) Exige carência de 12 meses.


b) A renda mensal do benefício equivale a 50% (cinquenta por cento) do valor do salário de
benefício.
c) É acumulável com a aposentadoria por incapacidade permanente.
d) É indenização mensal devida ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes
apenas de acidente de trabalho, resultarem sequelas que impliquem a redução da capacidade do
trabalho.
e) O auxílio-acidente será devido a contar do 16º dia após a cessação do auxílio-doença.

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51. (AOCP – Auditor – TCE/PA – 2012) No que se refere aos benefícios de Auxílio-acidente,
Auxílio-reclusão e Pensão por Morte, de acordo com as Regras do Regime Geral da Previdência
Social, assinale a alternativa correta.

c) A concessão do auxílio-reclusão depende do número mínimo de 12 contribuições mensais como


carência para o benefício.
d) O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do valor do salário de benefício
do segurado.
e) O recebimento de salário prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.

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GABARITO

1. E 32. D
2. E 33. B
3. D 34. D
4. Certo 35. B
5. Certo 36. Errado
6. Certo 37. Certo
7. B 38. Certo
8. Errado 39. D
9. Errado 40. D
10. Errado 41. Errado
11. Ver comentários 42. Certo
12. B 43. Certo
13. E 44. Errado
14. B 45. Certo
15. E 46. D
16. A 47. B
17. D 48. D
18. B 49. B
19. Errado 50. B
20. A 51. D
21. Certo
22. Certo
23. B
24. E
25. Certo
26. Certo
27. Certo
28. Certo
29. B
30. A
31. A

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RODRIGO CHUFFI

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