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Autor:
Adriana Menezes
28 de Fevereiro de 2021
SUMÁRIO
Benefícios Previdenciários ................................................................................................................ 4
3. Carência ................................................................................................................................. 6
8. Cessação do benefício......................................................................................................... 14
2. Carência ............................................................................................................................... 23
7. Cessação do benefício......................................................................................................... 35
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Do auxílio-acidente ..................................................................................................................... 46
4. Carência ............................................................................................................................... 48
Legislação ....................................................................................................................................... 57
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BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
1. Fato gerador
O auxílio-doença passou a ser denominado auxílio por incapacidade temporária, conforme Portaria
nº 450/2020 do INSS:
Art. 39. Conforme art. 26 da EC nº 103, de 2019, o auxílio-doença passa a ser chamado auxílio por
incapacidade temporária e poderá ser concedido nas modalidades previdenciária e acidentária,
observado, quanto ao cálculo do valor do benefício, o disposto no art. 35.
Desse modo, o aluno deve ficar atento se o examinador utilizará o termo auxílio-doença ou, então,
auxílio por incapacidade temporária.
Lei n. 8.213/91
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
Decreto n. 3.048/99
Art. 71. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, uma vez cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a
sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, conforme definido em avaliação médico-
pericial. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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Esse auxílio é devido a todo segurado (obrigatório ou facultativo) que, após cumprida a carência
exigida, se for o caso, ficar incapacitado temporariamente para exercer seu trabalho ou suas
atividades habituais.
Veja que o fato que vai gerar direito ao benefício não é a doença, mas a incapacidade para o
trabalho ou para as atividades habituais do segurado.
O auxílio por incapacidade temporária não será devido ao segurado recluso em regime
fechado. O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto, no
entanto, terá direito ao benefício.
2. Da avaliação da incapacidade
A incapacidade vai ser aferida pelo médico perito federal que atestará se o segurado está ou não
incapaz para o exercício do trabalho ou para suas atividades habituais.
a partir do 16º dia do afastamento do empregado que ficar incapacitado por mais de 15
dias consecutivos;
a partir do início da incapacidade no caso dos demais segurados, incluindo o empregado
doméstico.
A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame
médico e o abono das faltas correspondentes aos 15 (quinze) primeiros dias de incapacidade e
somente deverá encaminhar o segurado empregado à perícia médica federal quando a
incapacidade ultrapassar quinze dias.
Via de regra, a causa incapacitante pré-existente à filiação do segurado constitui fator impeditivo
da concessão do benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou
agravamento dessa doença ou lesão. Isso quer dizer que, se o segurado já fosse portador de
doença que o incapacitasse antes de ingressar no RGPS, não poderia receber o auxílio por
incapacidade temporária. No entanto, caso ingresse no RGPS e a incapacidade decorrente de
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doença preexistente somente venha ocorrer após a sua filiação por motivo de progressão ou
agravamento da doença, ele terá direito ao auxílio por incapacidade temporária.
3. Carência
O auxílio por incapacidade temporária exige, em regra, uma carência mínima de 12 contribuições
mensais sem a qual o segurado, mesmo incapacitado para o trabalho, não gozará do benefício.
Essa regra é abrandada quando a incapacidade for decorrente de acidente de qualquer natureza
ou causa e de doenças e afecções especificadas em lista elaborada, atualizada a cada 03 (três)
anos, pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência1, de acordo com os critérios de
estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e
gravidade que mereçam tratamento particularizado. Nesses casos, não há que se exigir carência
mínima de contribuições para obtenção do benefício.
Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe
de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após
filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação
mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência
imunológica adquirida (aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina
especializada. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
Cabe registrar que, para o segurado especial que não contribui facultativamente nos moldes do
contribuinte individual, a carência mínima exigida para obtenção do auxílio por incapacidade
temporária não é de um número mínimo de contribuições. Exige-se, no caso do segurado especial,
a comprovação de 12 meses de exercício efetivo na atividade rural, ainda que de forma
descontínua, imediatamente anteriores à data do requerimento2.
1
O Ministério do Trabalho e Previdência foi recriado pela MP nº 1.058/2021, convertida na Lei nº 14.261/21.
2
A carência deverá ser cumprida antes do início da incapacidade do segurado.
6
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- é segurado;
- cumpriu a carência mínima de 12 contribuições mensais (problema na vesícula não isenta de
carência);
- a perícia do INSS atestou sua incapacidade temporária por mais de 15 dias consecutivos.
Ø Tiago é contribuinte individual há 11 meses e está doente, com pneumonia. Ele precisa
se afastar do trabalho habitual para tratamento de saúde. Requereu auxílio por incapacidade
temporária e o médico perito federal atestou que ele deverá ficar afastado por 45 dias. Nesse
caso, Tiago não terá o deferimento do auxílio por incapacidade temporária porque:
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Ø Pedro exerce a atividade de seringueiro como seu meio principal de vida há, pelo
menos, 02 anos na região Amazônica. Porém, ele está doente e sem condições, no momento,
de trabalhar. Precisa se afastar do trabalho por um período mínimo de 03 meses para se
recuperar. Nunca contribuiu para o RPGS.
Ø Caso Pedro venha a requerer o auxílio por incapacidade temporária perante o INSS e
o médico perito federal previdenciária ateste sua incapacidade temporária, terá direito ao
benefício?
Resposta: SIM.
O que é preciso ter em mente é que o segurado, para ter direito ao auxílio por
incapacidade temporária, conforme disposto na legislação previdenciária brasileira, necessita que
a sua incapacidade seja aferida pelo médico perito federal e que seu início ocorra quando ele ainda
estiver vinculado ao RGPS e, principalmente, após ter cumprido a carência mínima exigida, salvo
nos casos de acidente de qualquer natureza e doenças graves elencadas na legislação
previdenciária.
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Comentário:
Em caso de acidente de qualquer natureza ou causa e de doenças e afecções especificadas
em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência, atualizada a cada
3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou
outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado, o benefício de auxílio por incapacidade temporária será concedido sem que
se exija carência mínima de contribuições. O item está certo.
(FCC – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador – TRF 3ª Região/2014) De acordo com
a Lei nº 8.213/91, em regra, a concessão do benefício do auxílio-doença
a) não possui período de carência pré-estabelecido.
b) está sujeita a carência de doze contribuições mensais.
c) está sujeita a carência de seis contribuições mensais.
d) está sujeita a carência de quinze contribuições mensais.
e) só estará sujeita ao período de carência se a concessão inicial for de, no mínimo, trinta
dias.
Comentário:
A concessão do auxílio por incapacidade temporária está sujeita, em regra, ao cumprimento
da carência de 12 contribuições mensais.
Os benefícios de auxílio por incapacidade temporária e de aposentadoria por incapacidade
permanente estão isentos da carência mínima quando a incapacidade decorrer de acidente
de qualquer natureza ou causa, de doença profissional ou do trabalho e de doenças ou
afecções graves especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e
Previdência, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma,
deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade
que mereçam tratamento particularizado. Alternativa correta: “b”.
O valor inicial do auxílio por incapacidade temporária corresponde a 91% da média aritmética
simples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
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por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior a essa competência.
Decreto n. 3.048/99
Art. 32. O salário de benefício a ser utilizado para o cálculo dos benefícios de que trata este
Regulamento, inclusive aqueles previstos em acordo internacional, consiste no resultado da média
aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotadas como base para
contribuições a regime próprio de previdência social ou como base para contribuições decorrentes
das atividades militares de que tratam os art. 42 e art. 142 da Constituição, considerados para a
concessão do benefício, atualizados monetariamente, correspondentes a cem por cento do período
contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a
essa competência. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Art. 72. O auxílio por incapacidade temporária consiste em renda mensal correspondente a noventa
e um por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32 (...)
Caso o segurado exerça mais de uma atividade remunerada e contribua em relação a cada uma
delas, os salários de contribuição serão somados para o cálculo do salário de benefício e será
apurada a renda mensal inicial.
O auxílio por incapacidade temporária terá o seu valor limitado à média aritmética simples dos
últimos 12 (doze) salários de contribuição ou, se não houver doze, dos últimos salários de
contribuição existentes.
Assim, mesmo sendo a renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária
correspondente a 91% da média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência, o
valor devido ao segurado não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos doze salários
de contribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de
doze, a média aritmética simples dos salários de contribuição existentes.
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de auxílio por incapacidade temporária deferido pelo INSS, mas ainda aguarda o envio da carta
de concessão e gostaria de saber qual será o valor do seu benefício.
Pois bem. Calculada a média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo, encontrou-se o valor de R$
2.000,00.
A RMI do auxílio por incapacidade temporária de Roberto foi calculada no valor de R$ 1.820,00
(0,91 x 2.000,00).
Mas, antes de pagar R$ 1.820,00 é necessário saber qual o valor da média aritmética dos seus
12 últimos salários de contribuição. Nesse caso, encontrou-se o valor de R$1.500,00.
O valor do auxílio por incapacidade temporária de Roberto será pago no valor de R$ 1.500,00
porque, apesar do valor apurado a título de RMI ser de R$ 1.820,00, a média de seus 12 últimos
salários de contribuição é de R$ 1.500,00. O seu benefício não poderá exceder o valor de
R$1.500,00.
Importante salientar que o valor do benefício continua, também, tendo como limite máximo o teto
remuneratório do RGPS3.
A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o
período de auxílio por incapacidade temporária a eventual diferença entre o valor do benefício e
a importância garantida pela licença. Esse direito não é garantido por lei, mas pode a empresa
assumir esse encargo por acordo ou convenção coletiva.
3
Valor de R$ 7.087,22 atualizado pela Portaria Interministerial MPT/ME n° 12/2022.
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• para o empregado:
a) a partir do 16º dia do afastamento da atividade, se requerido até 30 (trinta) dias da data do seu
afastamento;
Veja que, no caso do empregado, os 15 (quinze) primeiros dias de incapacidade serão pagos pelo
empregador a título de salário integral, iniciando o direito ao auxílio por incapacidade temporária
somente a partir do 16º dia do afastamento.
O empregador doméstico não tem o dever de pagar ao seu empregado incapacitado qualquer dia
de afastamento em razão de incapacidade.
O empregador doméstico não tem o dever de pagar ao seu empregado incapacitado os quinze
primeiros dias da incapacidade. Se o benefício for requerido até 30 (trinta) dias da data do início
da incapacidade do empregado doméstico, caberá ao INSS pagar o benefício de auxílio por
incapacidade temporária desde o início da incapacidade.
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O auxílio por incapacidade temporária ou não acidentário é aquele cuja incapacidade decorre de
qualquer outro motivo que não seja acidente do trabalho. A incapacidade pode decorrer de
doença ou mesmo de acidente, desde que esse não seja considerado um acidente do trabalho.
É importante deixar registrado que a classificação para acidentário ou previdenciário não interfere
no cálculo do valor do benefício. Os valores continuam sendo os mesmos, bem como a data de
início dos benefícios.
7. Outras regras
Se cessado o auxílio por incapacidade temporária e dentro do prazo de 60 dias for concedido
outro auxílio por incapacidade temporária em razão da mesma doença, a empresa fica desobrigada
do pagamento dos 15 primeiros dias e o benefício anterior será prorrogado, descontando-se os
dias trabalhados. Na verdade, o benefício anteriormente concedido será reativado, descontando-
se somente os dias trabalhados.
Veja que a exigência para a prorrogação é de que a causa seja a mesma que gerou o benefício
anterior e que a incapacidade volte dentro dos 60 dias contados da cessação do benefício.
Agora, se o segurado se afastar do trabalho durante quinze dias, retornando à atividade no 16º
dia, e se dela voltar a se afastar dentro de 60 dias, fará jus ao auxílio por incapacidade temporária
a partir da data do novo afastamento.
Nesse caso, o segurado não tinha começado a receber o auxílio por incapacidade temporária, uma
vez que voltou ao trabalho no 16º dia do afastamento. No entanto, caso se afaste pelo mesmo
motivo dentro dos próximos 60 dias, a empresa não terá mais que pagar outros novos 15 dias,
devendo o segurado ser encaminhado diretamente para o INSS e receber o auxílio por
incapacidade temporária, se atender aos demais requisitos desse benefício.
Ainda sobre esse assunto, caso o empregado se afaste por um período menor que 15 dias e, dentro
do prazo de 60 dias voltar a se afastar da atividade, o início do auxílio por incapacidade temporária
será o dia seguinte ao que completar o período de 15 dias.
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Marieta se afastou do trabalho por 10 dias em razão de doença ou acidente. Voltou ao trabalho
e daí a 30 dias teve que se afastar novamente em razão da mesma doença ou acidente. Nesse
caso, a empresa terá que pagar-lhe somente 05 dias, sendo devido o auxílio por incapacidade
temporária do 6º dia em diante (na verdade foram 15 dias arcados pela empresa dentro de 60
dias).
O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária está sujeito, sob pena de suspensão
do benefício, a exames médicos periódicos a cargo da Perícia Médica Federal não poderá rejeitar
os processos de reabilitação profissional prescritos e tratamentos dispensados gratuitamente,
exceto transfusão de sangue e cirurgia que são facultativos.
Caso o segurado exerça mais de uma atividade remunerada e seja concedido auxílio por
incapacidade temporária em relação a apenas uma atividade, se ele ficar incapacitado
definitivamente para o exercício de tal atividade, não poderá se aposentar por incapacidade
permanente, ficando o auxílio por incapacidade temporária mantido indefinidamente.
O segurado que durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária vier a exercer atividade
que lhe garanta subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade. Nessa
hipótese, caso o segurado, durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária, venha a exercer
atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada
uma das atividades exercidas.
8. Cessação do benefício
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Com o advento da Lei nº 13.457/2017, que alterou o art. 60 da Lei nº 8213/91, restou determinado
que sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou
administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício.
(CESPE – Defensor Público – RO/2012) – Maria de Fátima, empregada de confecção de roupas, após
15 anos de prestação de serviços ajuizou, em razão de acidente de trabalho de que fora vítima, dado
que a empresa não adotou medidas legais de segurança no trabalho, ação judicial no juizado especial
federal com o objetivo de reverter decisão do INSS que lhe negara a concessão de auxílio-doença por
não ter ela cumprido o período de carência exigido para o benefício. Considerando essa situação
hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação previdenciária.
a) O pedido de benefício por Maria de Fátima não obedeceu a requisito fundamental
estabelecido pela legislação previdenciária para a concessão do auxílio-doença, qual seja, a
comprovação da qualidade de segurado; por essa razão, a ação deve ser extinta sem julgamento do
mérito.
b) Maria de Fátima deveria ter ajuizado sua ação perante a justiça do trabalho, dado que, na
condição de responsável pela ocorrência do acidente de trabalho – pois não adotou as medidas legais
de segurança e saúde no trabalho –, a empresa deve arcar com o pagamento do auxílio-doença.
c) Apresenta-se correta a decisão do INSS, dado que o cumprimento de carência é requisito
fundamental para que os segurados façam jus aos benefícios por incapacidade previstos no RGPS.
d) O juizado especial federal não tem competência para processar e julgar a ação ajuizada por
Maria de Fátima, visto que os litígios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho são da
competência da justiça estadual.
e) A ação ajuizada por Maria de Fátima deverá ser extinta sem julgamento do mérito, uma vez
que ela deveria ter esgotado o procedimento administrativo recorrendo contra a decisão do INSS
junto ao Conselho de Recursos da Previdência Social.
Comentário:
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Alternativa “a”: incorreta. Para a concessão do benefício de auxílio por incapacidade temporária é
necessário que se comprove a qualidade de segurado, a carência mínima, quando for o caso e a
incapacidade temporária para o exercício do trabalho ou das atividades habituais.
No caso de Maria de Fátima, ela comprovou a qualidade de segurada, porque era empregada de
uma empresa de confecção de roupas.
Não lhe pode ser exigido o cumprimento da carência, uma vez que a incapacidade decorreu de
acidente.
Assim, a ação não poderá ser extinta por falta de qualidade de segurado, mas, sim por absoluta
incompetência do juízo federal para processar e julgar a ação, conforme já explicado no item anterior.
Alternativa “b”: incorreta. Maria de Fátima deveria ter ajuizado a ação perante a justiça estadual visto
ser ela a competente para processar e julgar ações previdenciárias de natureza acidentária (acidente
do trabalho).
Alternativa “c”: incorreta. Quando o fato que ensejar a concessão do auxílio por incapacidade
temporária for acidente de qualquer natureza ou causa, não se exige carência mínima de
contribuições.
Alternativa “d”: correta. A incapacidade de Maria de Fátima decorreu de um acidente do trabalho
sofrido e, portanto, terá ela o direito ao benefício de auxílio por incapacidade temporária acidentário.
As ações que envolvem a concessão/revisão de benefícios previdenciários, decorrentes de acidente
do trabalho serão processadas e julgadas pela Justiça Estadual, ainda que o réu seja o INSS, uma
autarquia federal. Trata-se de competência absoluta. A competência para julgar litígios relativos aos
benefícios previdenciários, decorrentes de acidente do trabalho, é da Justiça Estadual.
Alternativa “e”: incorreta. O juizado especial federal, portanto, é incompetente para processar e julgar
a ação ajuizada por Maria de Fátima. Não há exigência de exaurir o processo administrativa para se
ingressar com a ação judicial. Basta, no caso, que tenha havido o prévio requerimento perante o INSS
e este ter negado o benefício.
Alternativa correta: “d”.
(FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador – TRT 5ª Região/2013) – Dorival voltava, com
seu chapéu de palha, de Maracangalha, depois da primeira entrega de bicicleta, que fazia, após sua
contratação como empregado da empresa Anália Entregas Rápidas Ltda, quando sofreu acidente na
estrada, em razão da chuva fininha que caía. Considerando que as consequências do acidente o
afastarão do trabalho por 4 meses, é certo afirmar que ele
A) não terá direito ao auxílio-doença acidentário, porque contratado há menos de seis meses, não
fazendo, por isso, jus ao benefício.
B) receberá o auxílio-doença acidentário, porque, mesmo contratado há menos de seis meses,
encontrava-se ainda no período de graça relativo a seu último emprego, de que fora demitido sete
meses antes do acidente.
C) não terá direito ao auxílio-doença acidentário, mas terá ao previdenciário, devido aos segurados
que ainda não cumpriram a carência mínima para o primeiro.
D) gozará do auxílio-doença acidentário, já que esse benefício não exige carência.
E) gozará do auxílio-acidente, já que não foi sua a culpa pelo evento danoso e para esse benefício
a Lei não exige carência.
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Comentários:
Inicialmente, temos que analisar o acidente sofrido por Dorival a fim de caracterizá-lo ou não como
acidente do trabalho. Pelo que foi narrado na questão, podemos afirmar que Dorival sofreu um
acidente do trabalho, com fundamento no art. 21, inciso IV, da Lei nº 8.213/91. O acidente ocorreu
quando ele realizava serviço sob a autoridade da empresa.
Alternativa “A”: incorreta. O auxílio-doença acidentário, bem como o auxílio por incapacidade
temporária decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa, não exigem carência mínima de
contribuições à previdência social. Assim, não há que se falar da necessidade de haver, pelo menos,
seis meses de contrato de trabalho para o gozo do benefício por incapacidade.
Alternativa “B”: incorreta. Há que se registrar, inicialmente, que a questão não relatou nada a respeito
do último emprego de Dorival. Portanto, o candidato deve se ater ao que foi narrado na questão, não
podendo fazer suposições. E, Dorival vai receber auxílio por incapacidade temporária porque
preencheu as condições previstas em lei, conforme acima comentado.
Alternativa “C”: incorreta. A classificação em auxílio por incapacidade temporária acidentário ou
previdenciário se dá em razão de ter o primeiro como fato gerador um acidente do trabalho e, o
segundo qualquer evento que não seja acidente do trabalho, podendo mesmo ser acidente de
qualquer natureza. Agora, tanto o auxílio por incapacidade temporária acidentário quanto o
previdenciário decorrente de acidente, não exigem carência mínima de contribuições.
Alternativa “D”: correta. Dorival, em razão do acidente sofrido, vai ficar afastado por 04 meses. O
acidente sofrido é caracterizado como acidente do trabalho. A incapacidade, decorrente do acidente
do trabalho de Dorival, é superior a 15 dias consecutivos. Logo, há o preenchimento de todas as
condições para que lhe seja concedido o auxílio por incapacidade temporária acidentário.
Vejamos:
– Dorival é segurado do RGPS;
– há incapacidade para o exercício de seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos;
– a incapacidade decorreu de acidente do trabalho, caracterizando o benefício de natureza
acidentária;
– não há necessidade de cumprir carência mínima de contribuições, uma vez que a incapacidade
decorreu de acidente do trabalho. A lei previdenciária isenta do cumprimento de carência quando o
segurado é acometido de incapacidade decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa.
Alternativa “E”: incorreta. Embora o auxílio-acidente não exija carência mínima de contribuições à
previdência social, ele não será concedido porque não houve a produção de sequelas irreversíveis
que diminuíssem a capacidade de trabalho de Dorival.
Alternativa correta: “D”.
Há alguns benefícios que não podem ser recebidos conjuntamente com o auxílio por incapacidade
temporária. Vejamos.
a) Aposentadorias
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O auxílio por incapacidade temporária não poderá, em qualquer situação, ser concedido se o
segurado estiver recebendo aposentadoria.
Essa regra vale, inclusive, para o segurado aposentado que continuar ou voltar a exercer atividade
remunerada abrangida pelo RGPS.
Caso esse segurado aposentado, esteja trabalhando e venha a preencher todos os requisitos para
a concessão do auxílio por incapacidade temporária, esse benefício não poderá ser pago pelo
INSS. O segurado já recebe aposentadoria como forma de substituição do rendimento do trabalho.
Não se pode pagar mais de um auxílio por incapacidade temporária ao segurado que estiver
incapacitado temporariamente para o trabalho. Nem mesmo se ele exercer mais de uma atividade
abrangida pelo RGPS e estiver incapacitado em relação a todas essas atividades.
Se, por acaso, o segurado exercer mais de uma atividade abrangida pelo RGPS e contribuir em
relação a cada uma delas, o valor do auxílio por incapacidade temporária será calculado
considerando-se os salários de contribuição de todas as atividades das quais estiver afastado.
c) Auxílio-acidente
O auxílio por incapacidade temporária não poder cumular com o recebimento de auxílio-acidente
se a causa que deu origem aos dois benefícios for a mesma.
Por outro lado, caso um segurado esteja recebendo auxílio-acidente e fique incapaz
temporariamente por motivo diverso daquele acidente de qualquer natureza que culminou na
concessão do auxílio-acidente, poderá receber auxílio por incapacidade temporária e auxílio-
acidente.
d) Salário-maternidade
Caso o segurado estiver em gozo de salário-maternidade, não poderá usufruir do auxílio por
incapacidade temporária.
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e) Seguro-desemprego
Há vedação expressa na Lei de Benefícios de que o seguro-desemprego não poderá ser pago ao
segurado que estiver em gozo de auxílio por incapacidade temporária4.
O BPC-LOAS não pode ser recebido com outro benefício da seguridade social, exceto o de
assistência médica e o de pensão de natureza indenizatória.
g) Auxílio-inclusão
O auxílio-inclusão é benefício assistencial, tem previsão na LOAS e não pode ser recebido
juntamente com benefício por incapacidade.
Lei nº 8.742/93
Art. 26-C. O pagamento do auxílio-inclusão não será acumulado com o pagamento de: (Incluído pela
Lei nº 14.176, de 2021)
III – seguro-desemprego.
4
Art. 124, parágrafo único, Lei nº 8.213/91.
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• para o empregado:
Data de início do – a partir do 16º dia do afastamento, se requerido o benefício até 30 dias
benefício (DIB) da data do afastamento;
– a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a
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• aposentadorias;
• salário-maternidade
Não pode acumular • auxílio-acidente quando a causa for a mesma
com • BPC – LOAS;
• auxílio-inclusão;
• seguro-desemprego.
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1. Fato gerador
De início, temos que dizer que a aposentadoria por invalidez passou a ser denominada de
aposentadoria por incapacidade permanente. Isso ocorreu com a Emenda Constitucional nº
103/2019 que utilizou no seu texto o termo aposentadoria por incapacidade permanente.
Desse modo, mesmo que na Lei nº 8.213/91 conste aposentadoria por invalidez, vamos já utilizar
o novo termo – aposentadoria por incapacidade permanente.
Para constatar a incapacidade permanente, nesse caso, o segurado deverá ser avaliado pelo
médico perito federal5, podendo ser acompanhado por médico de sua confiança, às suas expensas.
A incapacidade do segurado não deve ser somente para o exercício da atividade que
habitualmente exercia, mas em relação a qualquer outra que possa lhe garantir a subsistência. O
segurado incapaz deve ser considerado insuscetível de reabilitação, levando-se em consideração
suas qualidades.
5
O médico perito do INSS passou a integrar o quadro de pessoal da União e a denominação passou a ser perito
médico federal.
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agravamento dessa doença ou lesão. Isso quer dizer que, se o segurado já era portador de doença
que o incapacita antes de ingressar no RGPS, não poderá receber a aposentadoria por
incapacidade permanente. No entanto, caso ingresse no RGPS e a incapacidade total decorrente
de doença preexistente somente venha ocorrer após a sua filiação por motivo de progressão ou
agravamento da doença, ele terá direito à aposentadoria por incapacidade permanente.
Decreto nº 3.048/99
Art. 43...
§2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá
direito à aposentadoria por incapacidade permanente, exceto quando a incapacidade sobrevier
por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020).
Outro ponto importante a ser abordado diz respeito à necessidade de passar o segurado pelo auxílio
por incapacidade temporária. Isso não é requisito para a concessão da aposentadoria por incapacidade
permanente. A aposentadoria por incapacidade permanente poderá ser concedida diretamente ou vir
precedida do auxílio por incapacidade temporária. Isso vai depender da situação concreta do segurado.
Agora, pode ser que o segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária tenha sua situação
agravada a ponto de o perito médico federal entender que a incapacidade não é mais temporária, e sim
permanente, transformando o auxílio por incapacidade temporária em aposentadoria por incapacidade
permanente.
2. Carência
Essa regra é abrandada quando a incapacidade for decorrente de acidente de qualquer natureza ou
causa e de doenças e afecções especificadas em lista elaborada, atualizada a cada 03 anos, pelos
Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência6, de acordo com os critérios de estigma, deformação,
mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam
tratamento particularizado. Nesses casos, não há que exigir carência mínima de contribuições para
obtenção do benefício.
6
O Ministério do Trabalho e Previdência foi recriado com a promulgação da MP nº 1.058/2021, convertida pela Lei nº
14.261/2021.
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Cabe registrar que, para o segurado especial que não contribui facultativamente nos moldes do
contribuinte individual, a carência mínima exigida para obtenção da aposentadoria por
incapacidade permanente não é de um número mínimo de contribuições. Exige-se, no caso do
segurado especial, a comprovação de 12 meses de exercício efetivo na atividade rural, ainda que
de forma descontínua, imediatamente anteriores à data do requerimento.
02) Sofia, contribuinte individual há 06 meses, foi acometida de uma doença que a deixou
completamente inválida. Essa doença não se encontra na lista especificada no art. 151 da
Lei nº 8.213/91 como isenta de carência. Sofia foi avaliada pela perícia médica do INSS e
restou constatado que ela não tem condições de exercer qualquer atividade que lhe garanta
a subsistência. Sofia poderá ser aposentada por incapacidade permanente?
NÃO porque, apesar de Sofia ser segurada do RGPS e estar incapaz total e permanentemente
para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a subsistência, ela não cumpriu a carência
mínima de 12 contribuições mensais. Tem apenas 06 contribuições no RGPS.
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(CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 10/2013) – Cada um dos itens a seguir apresenta
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base nas disposições do direito
previdenciário.
– Pedro, segurado da previdência social, foi dado como incapaz e insuscetível de reabilitação para
o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. Nessa situação, tendo sido cumprida a
carência exigida, Pedro terá direito à aposentadoria por invalidez após o gozo de, no mínimo, dois
anos de auxílio-doença.
o Certo o Errado
Comentário:
A aposentadoria por incapacidade permanente é concedida a todo segurado que, após cumprida a
carência mínima exigida, estiver incapacitado e insuscetível de reabilitação para o exercício de
qualquer atividade que lhe garanta a subsistência.
A aposentadoria por incapacidade permanente não precisa, necessariamente, ser precedida do gozo
de auxílio por incapacidade temporária. Não há na legislação previdenciária qualquer determinação
no sentido de que para ter direito à aposentadoria por incapacidade permanente é necessário gozar
do benefício de auxílio por incapacidade temporária por um determinado período. A aposentadoria
por incapacidade permanente pode ser concedida mesmo sem ter o segurado recebido auxílio por
incapacidade temporária, bastando que tenham sido preenchidos os requisitos exigidos pela lei
previdenciária.
O item está errado.
(CESPE – Defensor Público – ES/2012) – No que se refere aos regimes previdenciários, julgue o
próximo item.
– Caso um segurado empregado, em seu primeiro dia no emprego, em virtude de acidente, se
torne definitivamente incapaz para o trabalho, ele terá direito à aposentadoria por incapacidade
permanente, ainda que não tenha recolhido nenhuma contribuição para o RGPS, mas somente poderá
exercer tal direito após o gozo de auxílio-doença prévio durante o período mínimo de quinze dias.
Certo Errado
Comentário:
De fato, na situação apresentada, o segurado terá direito à aposentadoria por incapacidade
permanente se ficar definitivamente incapacitado para o trabalho. É porque apesar de ser seu primeiro
dia no emprego, a incapacidade é decorrente de acidente, não exigindo o cumprimento de carência
mínima para a concessão do benefício. No entanto, não é condição necessária para o deferimento da
aposentadoria por incapacidade permanente o gozo prévio de auxílio por incapacidade temporária.
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A aposentadoria por incapacidade permanente poderá ser concedida, no caso do empregado, a partir
do 16º dia do afastamento do trabalho.
O item está errado.
Lei n. 8.213/91
Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios
de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o
segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade
dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei. (Redação dada pela Lei
nº 13.846, de 2019)
Decreto n. 3.048/99
Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios
de auxílio por incapacidade temporária, de aposentadoria por incapacidade permanente, de salário-
maternidade e de auxílio-reclusão, as contribuições anteriores à perda somente serão computadas
para fins de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao RGPS, com metade
do número de contribuições exigidas para o cumprimento do período de carência definido no art.
29. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Do mesmo modo que o auxílio por incapacidade temporária, a aposentadoria por incapacidade
permanente é dividida em dois tipos: a acidentária e a previdenciária.
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A incapacidade pode decorrer de doença ou mesmo de acidente, desde que não sejam
considerados acidentes de trabalho.
7
TST-AIRR-502-60.2011.5.05.0010.
8
Art. 129, Lei nº 8.213/91.
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A forma de cálculo das aposentadorias foi alterada pela Reforma Previdenciária trazida por meio
da Emenda Constitucional nº 103/2019 e regulamentada pelo Decreto n. 10.410/2020 que alterou
o Regulamento da Previdência Social (Decreto n. 3.048/99).
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Ø com acréscimo de 2% para cada ano que exceder o tempo de 20 (vinte anos) de
contribuição, se homem e o tempo de 15 (quinze anos), se mulher.
HOMENS MULHERES
... ...
... ...
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O valor do benefício pode ser maior do que a média apurada? Sim. Mas, não pode ser maior do que
o maior valor estabelecido para os benefícios do RGPS, exceto no caso de recebimento de auxílio-
acompanhante9.
9
O auxílio-acompanhante corresponde a 25% do valor da aposentadoria por incapacidade permanente e é devido ao
segurado aposentado nessa categoria quando necessitar da assistência permanente de outra pessoa.
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Ø Considerando que essa média seja de R$ 2.000,00, o valor da aposentadoria de João será de R$
1.200,00.
Para o segurado receber o acréscimo de 25% sobre sua aposentadoria por incapacidade
permanente, a perícia médica federal deve avaliá-lo e dar o parecer favorável, não havendo
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necessidade de comprovação da ajuda prestada por outra pessoa. Basta que a perícia ateste a
necessidade da assistência permanente.
A data de início da aposentadoria por incapacidade permanente vai depender se essa foi
concedida pela transformação do auxílio por incapacidade temporária ou instantaneamente, assim
como da qualidade de segurado e da data do requerimento.
Nesse caso, ainda que o segurado seja empregado, não terá o empregador o dever de lhe pagar
os 15 primeiros dias a título de salário, uma vez que já havia assumido esse ônus quando da
concessão do auxílio por incapacidade temporária.
Já se a aposentadoria por incapacidade permanente for concedida de forma imediata, sem ter sido
precedida pelo auxílio por incapacidade temporária, o benefício será devido:
• para o empregado:
a) a partir do 16º dia do afastamento da atividade, se requerido até 30 dias da data do seu
afastamento;
b) a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do
requerimento decorrerem mais de trinta dias.
• para os demais segurados, incluído o empregado doméstico:
10
Valor de R$ 7.087,22 atualizado pela Portaria Interministerial MPT/ME n° 12/2022.
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Veja que, no caso do empregado, quando a aposentadoria por incapacidade permanente for
concedida instantaneamente, os 15 (quinze) primeiros dias de incapacidade serão pagos pelo
empregador a título de salário, iniciando o direito à aposentadoria somente a partir do 16º dia do
afastamento. Perceba que não está incluído nessa regra o empregado doméstico.
O segurado em gozo de aposentadoria por incapacidade permanente poderá ter seu benefício
suspenso quando ocorrer algumas das hipóteses abaixo.
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Essa regra é abrandada para os aposentados por incapacidade permanente que não tenham
retornado à atividade e:
No entanto, a isenção concedida aos aposentados por incapacidade permanente que cumprirem
os requisitos acima não é aplicada quando o exame tiver as seguintes finalidades:
Decreto nº 3.048/99
Art. 46. O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a
qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a
aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente, sem prejuízo do disposto no § 1º e
sob pena de suspensão do benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
§1º Observado o disposto no caput, o aposentado por incapacidade permanente fica obrigado,
sob pena de suspensão do pagamento do benefício, a submeter-se a exame médico-pericial
pela Perícia Médica Federal, a processo de reabilitação profissional a cargo do INSS e a
tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são
facultativos. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
11
Regra trazida por meio da Lei nº 13.457/2017 que deu nova redação ao § 1º do art. 101 da Lei nº 8.213/91.
12
Art. 43, §5º, Lei nº 8.213/91.
13
Art. 110, parágrafo único, Lei nº 8.213/91.
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§ 2º O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à atividade estará
isento do exame médico-pericial de que trata este artigo: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de
2020)
I - após completar cinquenta e cinco anos de idade e quando decorridos quinze anos da data
de concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade
temporária que a tenha precedido; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
II - após completar sessenta anos de idade. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 3º A isenção de que trata o § 2º não se aplica quando o exame tem as seguintes
finalidades: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
I - verificação da necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão do
acréscimo de vinte e cinco por cento sobre o valor do benefício, nos termos do disposto no art.
45; (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
II - verificação da recuperação da capacidade laborativa, por meio de solicitação do aposentado
que se julgar apto; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
III - subsídios à autoridade judiciária na concessão de curatela, observado o disposto no § 4º do
art. 162. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 4º O aposentado por incapacidade permanente, ainda que tenha implementado as condições
de que o trata o § 2º, será submetido ao exame médico-pericial de que trata este artigo quando
necessário para apuração de fraude. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 5º O segurado com síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) fica dispensado da
avaliação de que trata o caput, observado o disposto nos § 3º e § 4º. (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)
7. Cessação do benefício
A aposentadoria por incapacidade permanente não é vitalícia, podendo ser cessada. Não há na
legislação previdenciária comando para tornar a aposentadoria por incapacidade permanente
definitiva após um certo período de recebimento do benefício.
Lei n. 82.13/91
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida,
será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado
incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
Decreto n. 3.048/99
Art. 43. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprido o período de
carência exigido, quando for o caso, será devida ao segurado que, em gozo ou não de auxílio
por incapacidade temporária, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, que lhe será paga
enquanto permanecer nessa condição. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
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I. quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da
aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio-doença que a antecedeu sem
interrupção, o benefício cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que
desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo
como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social;
b) ou após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade
temporária ou da aposentadoria por incapacidade permanente, para os demais segurados.
Isso quer dizer que os anos que o segurado recebeu auxílio por incapacidade temporária, que mais
tarde foi transformado em aposentadoria por incapacidade permanente, são contados para
completar os 05 anos.
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II. Quando a recuperação for parcial em qualquer época, ou for total após cinco anos do
afastamento, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso
do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a
recuperação da capacidade;
b) com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses.
Veja que durante 18 meses o segurado receberá a aposentadoria por incapacidade permanente,
podendo voltar a trabalhar. Nos primeiros 06 meses receberá o benefício no seu valor total, nos
próximos 06 meses receberá apenas 50% do valor, e nos últimos 06 meses receberá apenas 25%
do inicial.
Essa parcela recebida de aposentadoria por incapacidade permanente prevista nos itens I e II acima
é chamada pelos doutrinadores de mensalidade de recuperação e, durante o período que estiver
sendo paga, o segurado poderá exercer atividade remunerada.
MENSALIDADE DE RECUPERAÇÃO
SITUAÇÃO PROCEDIMENTO
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MENSALIDADE DE RECUPERAÇÃO
SITUAÇÃO PROCEDIMENTO
O segurado que retornar à atividade poderá requerer, a qualquer tempo, novo benefício, tendo
este processamento normal.
Na hipótese de opção pelo recebimento de novo benefício mais vantajoso, cuja duração se
encerre antes da cessação prevista para a mensalidade de recuperação, o pagamento desta
poderá ser restabelecido pelo período remanescente, respeitadas as reduções
correspondentes.
8. Outras regras
Caso o segurado exerça mais de uma atividade remunerada e seja concedido auxílio por
incapacidade temporária em relação a apenas uma atividade, se ele ficar incapacitado
definitivamente para o exercício de tal atividade, não poderá se aposentar por incapacidade
permanente, ficando o auxílio por incapacidade temporária mantido indefinidamente.
Quando o segurado aposentado por incapacidade permanente for civilmente incapaz, seu
benefício será pago ao cônjuge, pai, mãe, tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta e por
período não superior a seis meses, o pagamento a herdeiro necessário, mediante termo de
compromisso firmado no ato do recebimento. Esse período de seis meses poderá ser prorrogado
por iguais períodos, quando comprovado o andamento regular do processo legal de tutela ou
curatela.
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Não há vedação legal à cumulação da pensão por morte de trabalhador rural com o
benefício da aposentadoria por invalidez, por apresentarem pressupostos fáticos e fatos
geradores distintos.
Comentário:
O art. 101, §1º da Lei nº 8.213/91 dispõe:
Art. 101...
§1º. O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à atividade
estarão isentos do exame de que trata o caput deste artigo:
I – após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze anos da
data da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou
II – após completarem sessenta anos de idade.
Art.46. O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a qualquer
momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida
judicial ou administrativamente, sem prejuízo do disposto no §1º e sob pena de suspensão do
benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
...
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§ 2º O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à atividade estará isento
do exame médico-pericial de que trata este artigo: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
I - após completar cinquenta e cinco anos de idade e quando decorridos quinze anos da data de
concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária
que a tenha precedido; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
II - após completar sessenta anos de idade. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Assim, o aposentado por incapacidade permanente que completar 60 anos de idade não tem
a obrigação de submeter-se a exame médico a cargo perícia médica federal.
Item errado.
(CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – STJ/2012) – Julgue o item que se segue à luz
das normas aplicáveis à seguridade social.
– A concessão do benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez dependerá da
verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da
previdência social, não sendo admissível ao requerente desse benefício fazer-se acompanhar,
no momento do exame, de médico por ele remunerado.
o Certo o Errado
Comentário:
Dispõe o art. 42, § 1º, da Lei nº 8.213/91, in verbis:
A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade
mediante exame médico pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas
expensas, fazer acompanhar de médico de sua confiança.
Já o §1º do art. 43 do Decreto n. 3.048/99 com a nova redação:
§1º A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação da
condição de incapacidade por meio de exame médico-pericial a cargo da Perícia Médica Federal, de
modo que o segurado possa, às suas expensas, ser acompanhado por médico de sua
confiança. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Vê-se, portanto, que poderá o segurado ser acompanhado de médico da sua confiança no
momento da perícia realizada pela perícia médica federal. A autarquia previdenciária, todavia,
não poderá arcar com as despesas do médico particular do segurado.
Item errado.
A aposentadoria por incapacidade permanente não poderá ser recebida conjuntamente com
alguns benefícios. Vejamos.
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No caso de o segurado exercer mais de uma atividade e for considerado totalmente incapacitado
para o exercício de apenas uma delas, não poderá ser aposentado por incapacidade permanente
em relação àquela atividade. Poderá receber auxílio por incapacidade temporária, até que seja
considerado incapacitado para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a subsistência.
b) Auxílio-acidente
Com a Lei nº 9.528/97 não é mais possível acumular auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
Ao se aposentar, o segurado que estava recebendo auxílio-acidente terá este benefício cessado.
O seu valor, no entanto, será somado ao salário de contribuição para o cálculo do salário de
benefício da aposentadoria.
O segurado que, todavia, recebia auxílio-acidente antes da Lei nº 9.528/97, cumulado com sua
aposentadoria, continuará recebendo os dois benefícios.
A Advocacia Geral da União (AGU) reformou a Súmula nº 65 que tem a seguinte redação, após
alteração trazida pela Súmula nº 75:
c) Salário-maternidade
A aposentadoria por incapacidade permanente não poderá ser concedida juntamente com o
salário-maternidade.
Decreto n. 3.048/99
Art. 102. O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade.
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d) Aposentadorias
Não há qualquer autorização legal para que o segurado receba mais de uma aposentadoria do
RGPS.
Pelo contrário, a Lei n. 8213/91 e o Decreto n. 3.048/99 vedam o recebimento mais de uma
aposentadoria:
Lei 8.213/91
Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes
benefícios da Previdência Social:
....
II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
Decreto n. 3.048/99
Art. 167. Exceto na hipótese de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos
seguintes benefícios do RGPS, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho: (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
...
II - mais de uma aposentadoria;
Poderá, no entanto, cumular aposentadoria por incapacidade permanente com pensão por
morte14.
Nesse caso, os benefícios de aposentadoria e pensão por morte apresentam pressupostos fáticos
e fatos geradores distintos.
O BPC-LOAS não pode ser recebido com outro benefício da seguridade social, exceto o de
assistência médica e o de pensão de natureza indenizatória.
f) Auxílio-inclusão
14
Deverá somente observar o disposto no art. 167-A do Decreto nº 3.048/99, quanto aos valores devidos.
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O auxílio-inclusão é benefício assistencial, tem previsão na LOAS e não pode ser recebido
juntamente com benefício por incapacidade.
Lei nº 8.742/93
Art. 26-C. O pagamento do auxílio-inclusão não será acumulado com o pagamento de: (Incluído pela
Lei nº 14.176, de 2021)
III – seguro-desemprego.
g) Seguro-desemprego
O seguro-desemprego não poderá ser pago ao segurado que estiver em gozo de benefício
previdenciário, exceto auxílio-acidente, pensão por morte e auxílio-reclusão.
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Do auxílio-acidente
1. Fato gerador
Nesse caso, a consolidação das lesões decorrentes de acidente deverá resultar em sequela que
implique a redução da capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia.
No caso de perda de audição (disacusia) o auxílio-acidente somente será concedido se, além do
reconhecimento do nexo de causalidade entre o trabalho e o agravo (doença), resultar,
comprovadamente, que houve redução ou perda da capacidade para o trabalho que o segurado
habitualmente exercia.
A redução da capacidade laborativa do segurado deve ser atestada pelo médico perito federal.
É importante registrar que o acidente que poderá gerar sequelas que impliquem
redução da capacidade laborativa do segurado não precisará ser acidente do trabalho. A lei é clara
ao dizer “acidente”, não restringindo apenas ao acidente do trabalho. Muito embora o fato seja a
redução da capacidade para o trabalho, o acidente acometido pelo segurado não precisa ser do
trabalho.
15
O empregado doméstico passou a ter direito ao auxílio-acidente após a publicação da LC nº 150/2015, que alterou
a redação do art. 18 da Lei nº 8.213/91. Antes, apenas os segurados empregado, trabalhador avulso e especial tinham
direito ao auxílio-acidente.
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2. Segurados contemplados
• Empregados
Segurados contemplados com o auxílio- • Empregados domésticos
acidente • Trabalhadores avulsos
• Segurados especiais
Salienta-se que se o acidente que gerar essa perda parcial da capacidade laborativa ocorrer dentro
do período de graça, em que o segurado mantinha o vínculo com o RGPS, o auxílio-acidente
poderá ser concedido16.
3. Natureza jurídica
O segurado vai receber uma indenização pela perda parcial da sua capacidade laborativa.
Essa prestação continuada de natureza indenizatória vai ser paga mensalmente ao segurado até o
momento de sua aposentadoria, de seu óbito ou da emissão de certidão de tempo de contribuição
para fins de contagem recíproca no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).
Quando o segurado se aposentar, o benefício é cessado, mas seus valores integrarão o cálculo do
salário de benefício da aposentadoria. Os valores recebidos a título de auxílio-acidente serão
somados aos salários de contribuição para o cálculo do salário de benefício das aposentadorias.17
O mesmo raciocínio se faz quando o segurado sob o gozo de auxílio-acidente vier a falecer. Para
o cálculo da pensão por morte os valores de auxílio-acidente serão somados aos salários de
contribuição para o cálculo da aposentadoria por incapacidade permanente18 que servirá de base
de cálculo para se apurar a renda mensal da pensão por morte.
16
Art. 104, §7º, Decreto nº 3.048/99.
17
Art. 34, II, Lei nº 8.213/91.
18
O valor da aposentadoria por incapacidade permanente a que teria direito o segurado na data do óbito servirá como
base de cálculo para se apurar o valor da pensão por morte.
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4. Carência
A renda mensal inicial do auxílio-acidente corresponde a 50% do salário de benefício. Será igual a
50% da média aritmética dos salários de contribuição, atualizados monetariamente,
correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de
1994 ou desde o início da contribuição, se posterior a essa competência.
O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade
temporária.
Quando não tiver sido concedido o auxílio por incapacidade temporária, o auxílio-acidente será
pago a partir da data do seu requerimento.
O auxílio-acidente será pago até que o segurado se aposente ou ocorra seu óbito ou, ainda,
quando se verificar que as condições que ensejaram sua concessão não mais se mantêm.
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(CESPE – Analista Judiciário – Área Judiciária – STJ/2012) – Julgue o item que se segue à luz
das normas aplicáveis à seguridade social.
– Davi, segurado da previdência social, após sofrer acidente, passou a receber auxílio-
doença. Como as sequelas deixadas pelo acidente implicaram a redução da sua capacidade
para o trabalho que habitualmente exercia, Davi pleiteou o auxílio-acidente.
Nessa situação, o auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do
auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido por
Davi.
Certo Errado
19
Art. 129, Decreto nº 3.048/99.
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pago até o momento em que o segurado se aposentar ou falecer. Assim, poderá Davi receber
remuneração ou rendimento sem que seja cessado o seu auxílio-acidente.
A assertiva está correta.
7. Modalidades de auxílio-acidente
8. Outras regras
O auxílio-acidente é devido mesmo que o segurado esteja no período de graça. É o que se extrai
do art. 104, § 7º do Decreto nº 3.048/99, in verbis:
Como já dito, o auxílio-acidente vai ser pago ao segurado até o momento de sua aposentadoria,
do seu óbito ou da expedição de certidão de tempo de contribuição para fins de contagem
recíproca de tempo de contribuição.
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I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente; (Redação dada pela
Lei nº 13.846, de 2019)
Há alguns benefícios que não podem ser recebidos conjuntamente com o auxílio-acidente.
Vejamos.
Se esse novo auxílio por incapacidade temporária tiver como causa o acidente que havia gerado a
concessão do auxílio-acidente, este último será suspenso enquanto o segurado receber o auxílio
por incapacidade temporária. Após a cessação do novo auxílio por incapacidade temporária, o
segurado voltará a receber o auxílio-acidente.
Se a causa para um novo auxílio por incapacidade temporária for diversa daquela que havia gerado
a concessão do auxílio-acidente, o segurado poderá receber conjuntamente auxílio-acidente e
auxílio por incapacidade temporária.
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b) Auxílio-acidente
Caso o segurado que já recebe auxílio-acidente fizer jus a um novo auxílio-acidente em decorrência
de outro acidente, serão comparadas as rendas mensais dos dois benefícios e mantido o benefício
mais vantajoso. Não se pode receber mais de um auxílio-acidente por vedação expressa contida
no art. 124, inciso V, da Lei nº 8.213/91.
c) Aposentadorias
Com a Lei nº 9.528/97 não é mais possível acumular auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
Ao se aposentar, o segurado que estava recebendo auxílio-acidente terá este benefício cessado.
O seu valor, no entanto, será somado ao salário de contribuição para o cálculo do salário de
benefício da aposentadoria.
O segurado que, todavia, recebia auxílio-acidente antes da Lei nº 9.528/97, cumulado com sua
aposentadoria, continuará recebendo os dois benefícios.
A Advocacia Geral da União (AGU) reformou a Súmula nº 65 que tem a seguinte redação, após
alteração trazida pela súmula nº 75:
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O BPC-LOAS não pode ser recebido com outro benefício da seguridade social, exceto o de
assistência médica e o de pensão de natureza indenizatória.
(CESPE – Defensor Público – RR/2013) – Em relação aos benefícios previdenciários do RGPS, assinale
a opção correta.
a) O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período
de carência exigido por lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por
mais de dez dias consecutivos.
b) É vedada a acumulação do auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
c) A concessão de aposentadoria por invalidez depende da verificação da condição de incapacidade
do segurado mediante exame médico-pericial a cargo da assistência social, podendo o segurado, às
suas expensas, fazer-se acompanhar, durante a avaliação, de médico de sua confiança.
d) A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida por lei,
completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos, se mulher.
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e) A aposentadoria especial será devida aos segurados que trabalhem há dez, quinze ou vinte anos,
conforme a atividade realizada, em condições especiais que prejudiquem a sua saúde ou integridade
física.
Comentário:
Alternativa “a”: errada. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, havendo
cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido por lei, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos.
Alternativa “b”: correta. É o que dispõe o art. 86, § 2º, da Lei nº 8.213/91. O auxílio-acidente será
cessado no momento do óbito ou da aposentadoria do segurado ou quando da emissão de certidão
para fins de contagem recíproca de tempo de contribuição.
Alternativa “c”: errada. A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente depende da
verificação da condição de incapacidade do segurado mediante exame médico-pericial a cargo da
Perícia Médica Federal, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar, durante a
avaliação, de médico de sua confiança.
Alternativa “d”: incorreta. A aposentadoria por idade foi substituída pela aposentadoria programada
devida ao segurado que, cumprida a carência exigida por lei, completar sessenta e cinco anos de
idade e 20 anos de contribuição, se homem, e sessenta e dois anos e 15 anos de contribuição, se
mulher.
Alternativa “e”: errada. A aposentadoria especial será devida aos segurados que trabalhem expostos
a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde durante quinze, vinte ou vinte e cinco ano
e 55, 58 e 60 anos de idade, respectivamente.
Alternativa correta: “b”.
AUXÍLIO-ACIDENTE
• qualidade de segurado;
Requisitos
• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia em razão da ocorrência de acidente de qualquer
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natureza.
Cessação do benefício Com a cessação das condições que ensejaram sua concessão;
Outros pontos
Pode ser concedido ainda que o segurado esteja desempregado,
desde que o acidente ocorra em época que o indivíduo esteja na
condição de segurado do RGPS como empregado, doméstico,
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LEGISLAÇÃO
Constituição Federal
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social,
de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:
Lei nº 8.213/91
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas
inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e
serviços:
I – quanto ao segurado:
c) aposentadoria por tempo de contribuição; (Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de
2006)
d) aposentadoria especial;
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade;
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h) auxílio-acidente;
II – quanto ao dependente:
b) auxílio-reclusão;
b) serviço social;
c) reabilitação profissional.
§ 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS que permanecer em atividade
sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em
decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional,
quando empregado. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
§ 3º O segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho
com empresa ou equiparado, e o segurado facultativo que contribuam na forma do § 2º do art. 21
da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, não farão jus à aposentadoria por tempo de contribuição.
(Incluído pela Lei Complementar nº 123, de 2006)
§ 4º Os benefícios referidos no caput deste artigo poderão ser solicitados, pelos interessados, aos
Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, que encaminharão, eletronicamente, requerimento
e respectiva documentação comprobatória de seu direito para deliberação e análise do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), nos termos do regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de
2019)
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será
devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-
á paga enquanto permanecer nesta condição.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência
Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier
por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
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Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-
doença, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo.
§ 1º Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o
trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida: (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 2º Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caberá
à empresa pagar ao segurado empregado o salário. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
§ 4o O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para
avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou
administrativamente, observado o disposto no art. 101 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.457, de
2017)
...
Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria
automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.
Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será
observado o seguinte procedimento:
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a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava
na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento,
para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por
invalidez, para os demais segurados;
II – quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o
segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a
aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade;
b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao
término do qual cessará definitivamente.
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
§ 1º Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já
portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou da lesão. (Redação dada pela Lei nº
13.846, de 2019)
§ 2º Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime fechado. (Incluído pela Lei nº
13.846, de 2019)
§ 4º A suspensão prevista no § 3º deste artigo será de até 60 (sessenta) dias, contados da data do
recolhimento à prisão, cessado o benefício após o referido prazo. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 5º Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade antes do prazo previsto no § 4º deste artigo,
o benefício será restabelecido a partir da data da soltura. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 6º Em caso de prisão declarada ilegal, o segurado terá direito à percepção do benefício por todo o
período devido. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
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§ 7º O disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º e 6º deste artigo aplica-se somente aos benefícios dos segurados
que forem recolhidos à prisão a partir da data de publicação desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.846, de
2019)
8º O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto terá direito ao auxílio-
doença. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do
afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade
e enquanto ele permanecer incapaz. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
§ 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o auxílio-doença
será devido a contar da data da entrada do requerimento.
§ 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença,
incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. (Redação Dada pela Lei nº
9.876, de 26.11.99)
§ 4º A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame
médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no § 3º, somente devendo encaminhar
o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias.
§ 6o O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade que lhe garanta
subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade. (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)
§ 7º Na hipótese do § 6o, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a exercer atividade
diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades
exercidas. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
§ 9o Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8o deste artigo, o benefício cessará após o prazo
de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença, exceto se o
segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS, na forma do regulamento, observado o disposto
no art. 62 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.457, de 2017)
§ 11. O segurado que não concordar com o resultado da avaliação da qual dispõe o § 10 deste artigo
poderá apresentar, no prazo máximo de trinta dias, recurso da decisão da administração perante o
Conselho de Recursos do Seguro Social, cuja análise médica pericial, se necessária, será feita pelo
assistente técnico médico da junta de recursos do seguro social, perito diverso daquele que indeferiu o
benefício. (Incluído pela Lei nº 13.457, de 2017)
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Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal
correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção
III, especialmente no art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
Art. 62. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual,
deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade. (Redação
dada pela Lei nº 13.457, de 2017)
§ 1º. O benefício a que se refere o caput deste artigo será mantido até que o segurado seja considerado
reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não
recuperável, seja aposentado por invalidez. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 2º A alteração das atribuições e responsabilidades do segurado compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental não configura desvio de cargo ou função do segurado
reabilitado ou que estiver em processo de reabilitação profissional a cargo do INSS. (Incluído pela Lei
nº 13.846, de 2019)
Art. 63. O segurado empregado, inclusive o doméstico, em gozo de auxílio-doença será considerado
pela empresa e pelo empregador doméstico como licenciado. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 150, de 2015)
Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe
durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida
pela licença.
...
Art. 86.. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução
da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
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Art. 101. O segurado em gozo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido
estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da
Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento
dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. (Redação
dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 1º O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à atividade estarão
isentos do exame de que trata o caput deste artigo: (Redação dada pela lei nº 13.457, de 2017)
I – após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze anos da data
da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou (Incluído pela lei
nº 13.457, de 2017)
II – após completarem sessenta anos de idade. (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)
§ 2º A isenção de que trata o § 1º não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades: (Incluído
pela Lei nº 13.063, de 2014)
III – subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, conforme dispõe o art. 110. (Incluído pela
Lei nº 13.063, de 2014)
§ 4º A perícia de que trata este artigo terá acesso aos prontuários médicos do periciado no Sistema Único
de Saúde (SUS), desde que haja a prévia anuência do periciado e seja garantido o sigilo sobre os dados
dele. (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)
§ 5º É assegurado o atendimento domiciliar e hospitalar pela perícia médica e social do INSS ao segurado
com dificuldades de locomoção, quando seu deslocamento, em razão de sua limitação funcional e de
condições de acessibilidade, imponha-lhe ônus desproporcional e indevido, nos termos do regulamento.
(Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)
Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de
carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se
ao RGPS, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose
múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia
grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença
de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por
radiação, com base em conclusão da medicina especializada. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
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Decreto nº 3.048/99
Art. 25. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, expressas em
benefícios e serviços:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por incapacidade permanente; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
c) aposentadoria por idade do trabalhador rural; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).
d) aposentadoria especial;
e) auxílio por incapacidade temporária; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
f) salário-família;
g) salário-maternidade; e
h) auxílio-acidente;
II - quanto ao dependente:
b) auxílio-reclusão; e
Art. 43. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprido o período de carência
exigido, quando for o caso, será devida ao segurado que, em gozo ou não de auxílio por
incapacidade temporária, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para
o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, que lhe será paga enquanto permanecer
nessa condição. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá
direito à aposentadoria por incapacidade permanente, exceto quando a incapacidade sobrevier por
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motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Redação dada pelo Decreto nº
10.410, de 2020).
Art. 44. A aposentadoria por incapacidade permanente será devida a partir do dia imediato ao da
cessação do auxílio por incapacidade temporária, ressalvado o disposto no § 1º, e consistirá em
renda mensal decorrente da aplicação dos seguintes percentuais incidentes sobre o salário de
benefício, definido na forma do disposto no art. 32: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).
I - sessenta por cento, com acréscimo de dois pontos percentuais para cada ano de contribuição que
exceder o tempo de vinte anos de contribuição, para os homens, ou quinze anos de contribuição,
para as mulheres; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
II - cem por cento, quando a aposentadoria decorrer de:(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 1º Na hipótese de a perícia médica inicial concluir pela existência de incapacidade total e definitiva
para o trabalho, a aposentadoria por incapacidade permanente será devida: (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020).
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de vinte e cinco por cento, observada a
relação constante do Anexo I, e: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
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Parágrafo único. O acréscimo de que trata o caput cessará com a morte do aposentado, não sendo
incorporado ao valor da pensão por morte.
Art. 46. O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a qualquer
momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida
judicial ou administrativamente, sem prejuízo do disposto no § 1º e sob pena de suspensão do
benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
§ 2º O aposentado por incapacidade permanente que não tenha retornado à atividade estará isento
do exame médico-pericial de que trata este artigo: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
I - após completar cinquenta e cinco anos de idade e quando decorridos quinze anos da data de
concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade
temporária que a tenha precedido; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
II - após completar sessenta anos de idade. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 3º A isenção de que trata o § 2º não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades:
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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§ 6º A Perícia Médica Federal terá acesso aos prontuários médicos do segurado registrados no
Sistema Único de Saúde - SUS, desde que haja anuência prévia do periciado e seja garantido o sigilo
sobre os seus dados. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 7º O atendimento domiciliar e hospitalar é assegurado pela Perícia Médica Federal e pelo serviço
social ao segurado com dificuldade de locomoção, quando o seu deslocamento, em razão de sua
limitação funcional e de condições de acessibilidade, lhe impuser ônus desproporcional e indevido.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 47. O aposentado por incapacidade permanente que se julgar apto a retornar à atividade deverá
solicitar ao INSS a realização de nova avaliação médico-pericial. (Redação dada pelo Decreto nº
10.410, de 2020).
Parágrafo único. Na hipótese de a Perícia Médica Federal concluir pela recuperação da capacidade
laborativa, a aposentadoria do segurado será cancelada, observado o disposto no art. 49.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Art. 48. O aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à atividade terá
a sua aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data de seu retorno, observado o disposto
no art. 179. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
I - quando a recuperação for total e ocorrer no prazo de cinco anos, contado da data de início da
aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária que a
antecedeu sem interrupção, o benefício cessará: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava
na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal
fim, o certificado de capacidade fornecido pela previdência social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade temporária e
da aposentadoria por incapacidade permanente, para os demais segurados; e (Redação dada
pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto no inciso I, ou ainda quando
o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia,
a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
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a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade;
c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, ao término
do qual cessará definitivamente.
Art. 50. O segurado que retornar à atividade poderá requerer, a qualquer tempo, novo benefício,
tendo este processamento normal.
§ 1º Observado o disposto no art. 167, caso haja requerimento de novo benefício durante os
períodos a que se refere o art. 49, caberá ao segurado optar por um dos benefícios, assegurada a
opção pelo benefício mais vantajoso. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
==442f5==
§ 2º Na hipótese de opção pelo recebimento de novo benefício nos termos do disposto no § 1º,
cuja duração se encerre antes da cessação do benefício decorrente do disposto no art. 49, o
pagamento deste poderá ser restabelecido pelo período remanescente, respeitadas as reduções
correspondentes. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 71. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, uma vez cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a
sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, conforme definido em avaliação médico-
pericial. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 1º Não será devido auxílio por incapacidade temporária ao segurado que se filiar ao RGPS já
portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do benefício, exceto quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 3º Não será devido o auxílio por incapacidade temporária ao segurado recluso em regime fechado.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 5º A suspensão prevista no § 4º será pelo prazo de até sessenta dias, contado da data do
recolhimento à prisão, hipótese em que o benefício será cessado após o referido prazo. (Incluído
pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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§ 7º Em caso de prisão declarada ilegal, o segurado terá direito à percepção do benefício por todo
o período devido, efetuado o encontro de contas na hipótese de ter havido pagamento de auxílio-
reclusão com valor inferior ao do auxílio por incapacidade temporária no mesmo período.
§ 8º O disposto nos § 3º ao § 7º aplica-se somente aos benefícios dos segurados que tiverem sido
recolhidos à prisão a partir da data de publicação da Lei nº 13.846, de 18 de junho de 2019. (Incluído
pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 72. O auxílio por incapacidade temporária consiste em renda mensal correspondente a noventa
e um por cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32 e será devido: (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o
doméstico; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados, desde que o afastamento
seja superior a quinze dias; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
III - a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do
afastamento da atividade, para todos os segurados.
§ 3º O auxílio por incapacidade temporária será devido durante o curso de reclamação trabalhista
relacionada com a rescisão do contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde que
implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício, observado o disposto nos § 2º
e § 3º do art. 36. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 73. O auxílio por incapacidade temporária do segurado que exercer mais de uma atividade
abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o
exercício de uma delas, hipótese em que o segurado deverá informar a Perícia Médica Federal a
respeito de todas as atividades que estiver exercendo. (Redação dada pelo Decreto nº
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§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, o auxílio por incapacidade temporária será concedido em
relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, consideradas para fins de carência
somente as contribuições relativas a essa atividade. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)
§ 2º Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o
afastamento de todas.
§ 4º Na hipótese prevista no § 1º, o valor do auxílio por incapacidade temporária poderá ser inferior
ao salário-mínimo, desde que, se somado às demais remunerações recebidas, resulte em valor
superior ao salário-mínimo. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 5º O segurado que, durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária, vier a exercer
atividade remunerada que lhe garanta a subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do
retorno à atividade, observado o disposto no art. 179. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de
2020)
§ 6º Na hipótese prevista no § 5º, caso a atividade remunerada exercida seja diversa daquela que
gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas,
observado o disposto no caput e nos § 1º, § 2º e § 3º. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de
2020)
Art. 74. Quando o segurado que exercer mais de uma atividade for considerado definitivamente
incapacitado para uma delas, o auxílio por incapacidade temporária deverá ser mantido
indefinidamente, hipótese em que não caberá a concessão de aposentadoria por incapacidade
permanente enquanto a incapacidade não se estender às demais atividades. (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
Parágrafo único. Na situação prevista no caput, o segurado somente poderá transferir-se das demais
atividades que exerce após o conhecimento da reavaliação médico-pericial.
Art. 75. Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de
incapacidade temporária, compete à empresa pagar o salário ao segurado empregado.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 1º Cabe à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame médico e o
abono das faltas correspondentes aos primeiros quinze dias de afastamento.
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§ 3º Se concedido novo benefício decorrente do mesmo motivo que gerou a incapacidade no prazo
de sessenta dias, contado da data da cessação do benefício anterior, a empresa ficará desobrigada
do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício
anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso. (Redação dada pelo Decreto
nº 10.410, de 2020)
§ 5º Na hipótese prevista no § 4º, se o retorno à atividade tiver ocorrido antes do período de quinze
dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio por incapacidade temporária a partir do dia
seguinte ao que completar aquele período. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 76. A previdência social processará, de ofício, o benefício quando tiver ciência da incapacidade
do segurado sem que este tenha requerido auxílio por incapacidade temporária. (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 76-A. É facultado à empresa protocolar requerimento de auxílio por incapacidade temporária
ou documento dele originário de seu empregado ou de contribuinte individual a ela vinculado ou a
seu serviço, na forma estabelecida pelo INSS. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 76-B. A empresa terá acesso às decisões administrativas de benefícios requeridos por seus
empregados, resguardadas as informações consideradas sigilosas, na forma estabelecida em ato do
INSS. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 77. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária concedido judicial ou
administrativamente está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do
benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Perícia Médica Federal, processo de
reabilitação profissional a cargo do INSS e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico
e a transfusão de sangue, que são facultativos. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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Art. 77-A. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária concedido judicial ou
administrativamente poderá ser convocado a qualquer tempo para avaliação das condições que
ensejaram sua concessão ou manutenção. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 78. O auxílio por incapacidade temporária cessa pela recuperação da capacidade para o
trabalho, pela concessão de aposentadoria por incapacidade permanente ou, na hipótese de o
evento causador da redução da capacidade laborativa ser o mesmo que gerou o auxílio por
incapacidade temporária, pela concessão do auxílio acidente. (Redação dada pelo Decreto
nº 10.410, de 2020)
§ 2º Caso o prazo concedido para a recuperação se revele insuficiente, o segurado poderá solicitar
a sua prorrogação, na forma estabelecida pelo INSS. (Redação dada pelo Decreto nº 8.691, de
2016)
§ 4º Caso não seja estabelecido o prazo de que trata o § 1º, o benefício cessará após o prazo de
cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxílio por incapacidade
temporária, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação ao INSS, observado o disposto no art.
79. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 5º O segurado que se considerar capaz antes do prazo estabelecido pela Perícia Médica Federal
no ato da concessão ou da prorrogação do auxílio por incapacidade temporária somente retornará
ao trabalho após nova avaliação médico-pericial. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
§ 7º O segurado que não concordar com o resultado da avaliação a que se refere o § 1º poderá
apresentar, no prazo de trinta dias, recurso da decisão proferida pela Perícia Médica Federal perante
o Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, cuja análise médico-pericial, se necessária,
será feita por perito médico federal diverso daquele que tenha realizado o exame anterior.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 79. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária insuscetível de recuperação
para sua atividade habitual deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o
exercício de outra atividade. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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§ 1º O benefício a que se refere o caput será mantido até que o segurado seja considerado
reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado
não recuperável, seja aposentado por incapacidade permanente. (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)
Art. 80. O segurado empregado, inclusive o doméstico, em gozo de auxílio por incapacidade
temporária será considerado pela empresa e pelo empregador doméstico como licenciado.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-
lhe, durante o período do auxílio por incapacidade temporária, a eventual diferença entre o valor do
benefício recebido e a quantia garantida pela licença. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)
Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, inclusive
o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva que, a exemplo das
situações discriminadas no Anexo III, implique redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador Federal – TRT 2/2018 – adaptada às regras
vigentes) – Fátima foi atropelada por um ônibus quando se dirigia da sua residência para o seu
trabalho, tendo fraturado a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço por no mínimo
45 dias. Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por 60 dias.
Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa "E",
a) apenas Fátima receberá auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a
91% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
b) ambas receberão auxílio-doença, sendo que para Fátima este auxílio consistirá numa renda
mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício, uma vez que decorrente de acidente do
trabalho, e para Gildete, o auxílio-doença consistirá numa renda mensal correspondente a 90% do
salário-de-benefício.
c) apenas Gildete receberá auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a
91% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
d) ambas receberão auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do
salário-de-benefício.
e) ambas receberão auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a 91% da
média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do
período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer
após o prazo referido.
Comentários:
Se a causa do auxílio por incapacidade temporária for um acidente de qualquer natureza ou uma
das doenças listadas pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Previdência, de acordo com os
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critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira
especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado, o segurado estará isento da
carência.
A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária corresponde a 91% do salário de
benefício (média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
posterior a essa competência).
Alternativa correta: “e”. Fátima, segurada obrigatória da previdência social, sofreu um acidente do
trabalho (acidente de trajeto) que acarretou o afastamento do trabalho por um período superior a
15 dias. Ela terá, portanto, direito de receber o benefício de auxílio por incapacidade temporária
a partir do 16º dia do afastamento do trabalho.
Gildete será afastada do trabalho por 60 dias em razão de ter sido submetida à cirurgia cardíaca.
Terá, também, direito de receber o benefício de auxílio por incapacidade temporária a partir do
16º dia do afastamento do trabalho.
Fátima e Gildete terão direito de receber auxílio por incapacidade temporária equivalente a 91%
da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100%
do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer
após o prazo referido.
Alternativa “b”: incorreta: Não há diferença entre o valor da renda mensal do auxílio por
incapacidade temporária acidentário e do não acidentário. A renda mensal inicial do auxílio por
incapacidade temporária é de 91% do salário de benefício.
2. (FCC – AJAJ – TST – 2017) Conforme Legislação Previdenciária, sempre que possível, o ato de
concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo
estimado para a duração do benefício. Na ausência de fixação do aludido prazo o benefício
cessará após o prazo de ..I.. contados da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença,
exceto se o segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS.
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e) 120 dias
Comentários:
§ 9o Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8o deste artigo, o benefício cessará após o
prazo de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença,
exceto se o segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS, na forma do regulamento,
observado o disposto no art. 62 desta Lei.”
3. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 16ª Região/2014) – Paulo, após filiar-se ao
Regime Geral de Previdência Social, foi acometido de doença especificada em lista elaborada
pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social, de acordo com os critérios
de deformação. Paulo, então, requereu à Previdência, o auxílio-doença. Referido benefício será
concedido
Comentários:
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Como Paulo foi acometido de doença especificada em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde
do Trabalho e Previdência, de acordo com os critérios de deformação, não precisará cumprir
carência mínima de contribuições mensais para ter concedido o benefício de auxílio por
incapacidade temporária.
CEBRASPE
– Considere que o INSS, após a revisão do ato administrativo, tenha decidido pela sua anulação,
sob o fundamento de que o segurado não haveria cumprido carência. Nessa situação, o
fundamento utilizado pelo INSS não é procedente, pois o auxílio-doença independe de carência.
Certo Errado
Comentários:
5. (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018- adaptada às regras vigentes) Maria, casada, sofreu
acidente de trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três
meses, recebendo auxílio-doença até a data imediatamente anterior ao seu retorno, que
ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge de Maria tinha quarenta e quatro anos
de idade.
– Nessa situação hipotética, durante o afastamento por incapacidade temporária, a renda mensal
inicial do benefício previdenciário recebido por Maria deve ter correspondido a 91% da média
aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do período
contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer após o
prazo referido.
Certo Errado
Comentários:
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A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária corresponde a 91% do salário de
benefício (média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
posterior a essa competência). Item correto.
Certo Errado
Comentários:
a) a aposentadoria por incapacidade permanente, que, por sua natureza, independerá de carência,
e cujo valor será acrescido de 50% no caso de necessidade de assistência permanente.
b) ao auxílio-doença, que consiste em uma renda mensal correspondente a 91% da média
aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do período
contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer após o
prazo referido.
c) ao recebimento de auxílio-doença, desde o primeiro dia de afastamento da atividade e pelo
período que durar a sua incapacidade.
d) ao benefício do auxílio-acidente, de caráter vitalício, caso o acidente tenha ocorrido em horário
de trabalho.
e) a receber benefício durante a licença pela incapacidade temporária, sendo esse período
descontado do tempo de contribuição.
Comentários:
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Alternativa “a”: incorreta. Não é possível conceder o benefício de aposentadoria por incapacidade
permanente porque a incapacidade é temporária. O segurado precisaria comprovar que estava
incapacitado para o exercício de atividade que lhe garantisse a sobrevivência.
Alternativa “b”: correta. No caso de incapacidade temporária para o exercício do trabalho ou das
atividades habituais, o segurado terá direito ao benefício de auxílio por incapacidade temporária.
Alternativa “c”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária devido ao empregado é devido
a partir do 16º dia do início da incapacidade para o trabalho ou de seu afastamento, cabendo à
empresa pagar-lhe salário durante os 15 primeiros dias.
Alternativa “d”: incorreta. Não seria possível conceder auxílio-acidente, vez que não houve
redução da capacidade de trabalho do segurado empregado. O auxílio-acidente não é um
benefício vitalício. Ele cessa com a concessão de qualquer aposentadoria ao segurado ou com a
morte deste.
Alternativa “e”: incorreta. O benefício a quem tem direito o segurado é o auxílio por incapacidade
temporária. Se se tratar de um auxílio por incapacidade temporária não acidentário, o período de
gozo do benefício será considerado como tempo de contribuição se for gozado entre períodos de
atividades. Se se tratar de um auxílio por incapacidade temporária acidentário (decorrente de
acidente de trabalho), o período de gozo do benefício será sempre contado como tempo de
contribuição.
Certo Errado
Comentários:
Quando se trata de empregado, o auxílio por incapacidade temporária é devido a partir do 16º do
afastamento da atividade, conforme se verificar pelo disposto no caput do art. 60 da Lei nº
8.2131/91. Assertiva incorreta.
9. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) O segurado do RGPS que se encontre
aposentado por idade e continue trabalhando sob o mesmo regime fará jus ao auxílio-doença,
caso fique temporariamente impossibilitado para o trabalho.
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Certo Errado
Comentários:
Embora incapacitado temporariamente para exercer seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos,
o segurado aposentado não tem direito ao benefício de auxílio por incapacidade temporária.
O art. 124 da Lei nº 8.213/91 e o art. 167 do Decreto nº 3.048/99 vedam o recebimento conjunto
dos benefícios de aposentadoria e auxílio por incapacidade temporária. Assertiva incorreta.
10. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2016) Maria foi contratada como empregada
da empresa Souza & Silva Ltda. Após três anos e dois meses de trabalho, ela foi vítima de
acidente de trânsito que lhe provocou fraturas expostas em membro inferior. Em virtude dessa
ocorrência, Maria ficou incapacitada temporariamente para o trabalho. Após um ano e oito
meses de afastamento do trabalho, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
constataram que Maria, apesar de se encontrar apta ao trabalho, possuía sequelas provenientes
do acidente que reduziam a sua capacidade para a atividade que exercia habitualmente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
- Dada a incapacidade de Maria para o trabalho, a empresa Souza & Silva Ltda. esteve desobrigada
de pagar seu salário a partir do acidente, data em que se iniciou o dever do INSS de pagar-lhe o
benefício previdenciário.
Certo Errado
Comentários:
Como Maria é empregada, a empresa tinha a obrigação de pagar-lhe salário integral durante os
15 primeiros dias de afastamento por motivo de doença. O auxílio por incapacidade temporária
passou a ser devido a Maria somente a partir do 16º dia do afastamento. Assertiva incorreta.
OUTRAS BANCAS
11. (UERR – Auditor – Iperon/RO – 2018) Nos termos da legislação previdenciária, é considerada
uma doença do trabalho a:
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Comentários:
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
a) a doença degenerativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
Não há assertiva correta, embora a banca examinadora tenha considerado a alternativa “d” como
o gabarito.
12. (Consulplan – Técnico Judiciário – TRF2 – 2017) Reinaldo é aposentado por idade e nesta
condição recebe do INSS 2,5 salários mínimos mensais. Porém, Reinaldo continua trabalhando
e recebe do seu empregador 1,5 salário mínimo por mês. Em dezembro de 2016, Reinaldo foi
acometido por uma doença grave, que o impossibilitou de trabalhar por 50 dias.” Diante da
situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a alternativa correta.
a) A Previdência Social pagará 100% do salário de benefício a partir do 30º dia de afastamento.
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Comentários:
Alternativas “a”, “c” e “d”: incorretas. Reinaldo não terá direito a benefício por incapacidade
porque já é aposentado. Embora incapacitado para exercer seu trabalho por mais de 15 dias
consecutivos, não lhe é devido auxílio por incapacidade temporária porque o segurado já está
aposentado. E, aposentadoria e auxílio por incapacidade temporária não se acumulam.
13. (TRF4 – Juiz Federal Substituto – 2016 – adaptada às regras vigentes) Assinale a alternativa
correta. Em relação ao auxílio-doença no Regime Geral de Previdência Social:
a) O benefício será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido em lei, ficar incapacitado para sua atividade laboral por, no mínimo, 30 (trinta)
dias.
b) Quando requerido por segurado afastado da atividade laboral por mais de 30 (trinta) dias, será
devido a contar do 31º dia de afastamento do trabalho.
c) Quando decorrente de acidente de trabalho, consistirá em uma renda mensal correspondente a
100% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
d) Será devido ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da
doença, independentemente de a incapacidade decorrer de agravamento da lesão, desde que
recolhidas as contribuições vencidas no prazo de 60 (sessenta) dias.
e) O segurado em gozo desse benefício, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual,
deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade,
mantendo a percepção do auxílio-doença até que seja considerado habilitado para o desempenho
de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, for
aposentado por invalidez.
Comentários:
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Alternativa “a”: incorreta. O benefício de auxílio por incapacidade temporária será devido ao
segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido em lei, ficar
incapacitado para sua atividade laboral por, no mínimo, 15 (quinze) dias.
Alternativa “b”: incorreta. O benefício de auxílio por incapacidade temporária será devido ao
segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido em lei, ficar
incapacitado para sua atividade laboral por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. A data de início
do benefício não é fixada em razão do número de dias de afastamento. Será devido o auxílio por
incapacidade temporária a partir do 16º dia do afastamento para o empregado e, a partir da data
do início da incapacidade, para os demais segurados.
Alternativa “c”: incorreta. Independente da causa do auxílio por incapacidade temporária sua
renda mensal inicial consiste no valor de 91% do salário de benefício.
Alternativa “d”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária poderá ser devido ao segurado
que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença, caso a incapacidade
sobrevenha do agravamento ou da progressão da lesão ou da doença preexistente.
Alternativa “e”: correta. É exatamente o que dispõe §1º do art. 62 da Lei nº 8.213/91.
14. (TRF3 – Juiz Federal Substituto – 2016) Sobre o benefício de auxílio-doença, é correto afirmar
que:
a) É devido ao segurado empregado que ficar incapacitado, temporariamente, para o seu trabalho,
desde que cumprido o período de carência, devendo ser pago o seu salário integral pela empresa,
durante os 30 (trinta) primeiros dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de
doença.
b) Para o segurado empregado, o benefício de auxílio-doença tem início no 16º dia da
incapacidade, se requerido até 30 (trinta) dias do afastamento do trabalho.
c) A progressão ou o agravamento da doença ou da lesão invocada como causa para a
incapacidade devem ser anteriores à filiação do segurado ao Regime Geral de Previdência Social,
para que seja devido o benefício de auxílio-doença.
d) Cumpridos os requisitos legais, a concessão do auxílio-doença é devido a todos os segurados a
partir da data do início da incapacidade.
Comentários:
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Alternativa “a”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária é devido ao segurado empregado
que ficar incapacitado, temporariamente, para o seu trabalho, desde que cumprido o período de
carência, devendo ser pago o seu salário integral pela empresa, durante os 15 (quinze) primeiros
dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença.
Alternativa “d”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária é devido ao empregado a partir
do 16º dia do afastamento e ao demais segurados a partir da data do início da incapacidade.
15. (FCC - AJAJ – TRF4 - 2019) Ivan Pereira sofreu acidente de trânsito em um final de semana
quando voltava do clube com sua família. O mencionado segurado recebeu auxílio-doença por
1 ano. Posteriormente, o seu auxílio-doença foi diretamente convertido em aposentadoria por
invalidez, a qual teve duração de quatro anos e meio. Após este período o INSS a cancelou.
Sobre a alta da aposentadoria por invalidez, caso
a) Ivan retorne ao mercado de trabalho na antiga empresa, percebendo o mesmo salário, não
poderá ser demitido, tendo em vista a sua estabilidade no emprego pelo acidente ocorrido.
b) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a aposentadoria por invalidez cessará após tantos
meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez.
c) Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma
escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá como uma forma de indenização pelo
período que esteve afastado.
d) a perícia determine que Ivan esteja apto ao exercício de atividade diversa da que exercia, a sua
aposentadoria por invalidez cessará após quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou
da aposentadoria por invalidez.
e) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de
forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá mesmo que encontre um novo
emprego.
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Comentários:
Antes de mais nada, vou utilizar os novos termos – auxílio por incapacidade temporária e
aposentadoria por incapacidade permanente para, respectivamente, auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez.
Ivan Pereira recebeu benefício por incapacidade por 5,5 anos (01 em gozo de auxílio por
incapacidade temporária e 4,5 anos em gozo de aposentadoria por incapacidade permanente).
Ele teve sua aposentadoria por incapacidade permanente cessada e terá direito à mensalidade de
recuperação por 18 meses, considerando o disposto no inciso II do art. 47 da Lei de Benefícios:
16. (FCC – Procurador – PGE/AP – 2018 – adaptada às regras vigentes) Conforme regras contidas
na Lei nº 8.213/1991, quanto ao benefício de aposentadoria,
a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime geral não lhe conferirá
direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
b) o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente
de outra pessoa será acrescido de trinta por cento.
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c) a aposentadoria voluntária será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida em lei,
completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se mulher.
d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado durante dez, quinze ou
vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física.
e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por cento do salário
de benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze contribuições, até atingir o teto de cem
por cento.
Comentários:
Alternativa “a”: correta. É o que se verifica pelo disposto no §2º do art. 42 da Lei nº 8.213/91.
Alternativa “c”: incorreta. A aposentadoria programada será devida ao segurado que, cumprida a
carência exigida em lei, completar sessenta e cinco anos de idade e 20 anos de contribuição, se
homem, e sessenta e dois anos e 15 anos de contribuição, se mulher. Com a Reforma
Previdenciária, passou-se a exigir, cumulativamente, idade e tempo de contribuição.
Alternativa “d”: incorreta. A aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado
durante 15, 20 ou 25 anos, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física. Terá o segurado que ter 55, 58 e 60 anos de idade, respectivamente.
Alternativa “e”: incorreta. O valor inicial da aposentadoria especial que exige 20 ou 25 anos de
contribuição corresponde a:
Já no caso da aposentadoria especial que exige apenas 15 anos de contribuição, a renda mensal
inicial corresponde a:
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17. (FCC – Oficial de Justiça Avaliador – TRT2 – 2018) De acordo com a Lei no 8.213/1991, o valor
da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra
pessoa será acrescido de
a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor
da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor
da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor
da pensão.
Comentários:
A soma do valor da aposentadoria por incapacidade permanente com o acréscimo de 25% poderá
ultrapassar o teto máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.
18. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRF 5/2017) – De acordo com a Lei nº 8.213/1991,
verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, sendo o
segurado declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia,
a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade,
a) no seu valor integral, durante doze meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
b) no seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
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c) com redução de 50%, durante doze meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
d) com redução de 25%, durante seis meses contados a partir do trigésimo dia da data em que for
verificada a recuperação da capacidade.
e) com redução de 50%, durante doze meses contados a partir do trigésimo dia após a data em
que for verificada a recuperação da capacidade
Comentários:
Alternativa “a”: incorreta. No caso apresentado, a mensalidade de recuperação será paga no valor
integral da aposentadoria por incapacidade permanente apenas nos primeiros 06 meses, contados
da data em que for verificada a recuperação da capacidade do segurado.
Alternativa “b”: correta. Quando o segurado aposentado por incapacidade permanente for
considerado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, receberá
mensalidade de recuperação, durante os seis primeiros meses, correspondente ao valor integral
da aposentadoria.
Alternativa “c”: incorreta. A redução de 50% no valor da mensalidade de recuperação ocorre após
06 meses da data em for verificada a recuperação da capacidade do segurado e esse valor reduzido
será pago, também, por 06 meses.
Alternativa “e”: incorreta. A redução de 50% no valor da mensalidade de recuperação ocorre após
06 meses da data em for verificada a recuperação da capacidade do segurado e esse valor reduzido
será pago, também, por 06 meses.
19. (FCC – Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017) Flávio, que nunca havia contribuído para
o RGPS, foi contratado como empregado de uma empresa privada. No quinto dia de trabalho,
ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego, Flávio foi atropelado por um veículo, o que o
deixou absolutamente incapacitado. Nessa situação, Flávio não terá direito à aposentadoria
por invalidez concedida pelo RGPS, por não ter cumprido o tempo mínimo de carência.
o Certo o Errado
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Comentários:
20. (FCC – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/PI – 2014) – Quanto aos benefícios previstos
no Regime Geral da Previdência Social, conforme legislação própria, é correto afirmar:
Comentários:
Alternativa “a”: correta. A aposentadoria por incapacidade permanente consistirá em uma renda
mensal correspondente a 60% da média aritmética simples dos salários de contribuição, desde
julho de 1994 ou do início das contribuições, se posterior a essa competência, acrescido de 2%
para cada ano que exceder 20 anos de contribuição, se homem, e 15 anos de contribuição, se
mulher.
Alternativa “c”: incorreta. A aposentadoria por idade será devida ao segurado trabalhador rural
que, cumprida a carência e demais requisitos legais, completar 60 (sessenta) anos de idade, se
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Alternativa “d”: incorreta. A aposentadoria especial será devida, cumprida a carência legal, ao
segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos. Terá segurado que ter
55, 58 e 60 anos de idade, respectivamente.
CEBRASPE
21. (CESPE – Procurador – PGM Campo Grande/MS – 2019) Será automaticamente cessada, a partir
da data do retorno, a aposentadoria do aposentado por invalidez que retornar voluntariamente
à atividade.
o Certo o Errado
Comentários:
o Certo o Errado
Comentários:
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23. (Cespe – Procurador do Estado – PGE/PE - 2018) - No dia em que completou vinte e cinco anos
e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurada empregada, Maria
sofreu acidente de trabalho, o que a incapacitou permanentemente para o exercício de
atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo
contributivo. Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores,
assinale a opção correta.
Comentários:
Alternativa “a”: incorreta. O evento ocorrido levou à incapacidade de Maria. Com isso, ela poderá
ter concedido o benefício de aposentadoria por incapacidade permanente. A aposentadoria
especial é concedida quando o segurado ficar exposto de forma permanente, não intermitente e
nem ocasional, a agentes nocivos ou agressivos à saúde, durante 15 anos de contribuição e 55
anos de idade, 20 anos de contribuição e 58 anos de idade ou 25 anos de contribuição e 60 anos
de idade.
Alternativa “b”: correta. Como a incapacidade tem como causa um acidente, a aposentadoria por
incapacidade permanente não exige carência mínima de contribuições.
“Art. 104. As ações referentes à prestação por acidente do trabalho prescrevem em 5 (cinco) anos,
observado o disposto no art. 103 desta Lei, contados da data:
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I - do acidente, quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporária, verificada esta em perícia
médica a cargo da Previdência Social; ou
Alternativa “e”: incorreta. Maria terá seu benefício cessado, caso fique constatada a sua
recuperação.
24. (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PB – 2018) Um segurado, contribuinte do RGPS há
dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá direito a receber do INSS o benefício
de
a) auxílio-doença, desde que não seja a referida doença preexistente à data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por invalidez, bastando a ele para tal atender à carência exigida em lei.
c) auxílio-doença, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, desde que
comprovada a incapacidade multiprofissional total e permanente para o trabalho.
d) aposentadoria por invalidez, cuja renda mensal corresponderá a 91% do salário de benefício.
e) aposentadoria por invalidez, se for constatada a incapacidade total e permanente para o
trabalho, certificada em perícia médica feita pela referida autarquia.
Comentários:
Alternativa “a”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária poderá ser deferido, mesmo que
doença preexistente à data de filiação ao RGPS. É necessário, nesse caso, que a incapacidade
sobrevenha de agravamento ou progressão dessa doença.
Alternativa “b”: incorreta. A doença de mal de Parkinson isenta o segurado de carência para a
concessão de auxílio por incapacidade temporária e de aposentadoria por incapacidade
permanente.
Alternativa “c”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária é devido quando o segurado ficar
incapacitado para o trabalho ou suas atividades habituais por mais de 15 dias consecutivos. Não
se exige que a incapacidade seja multiprofissional total e permanente.
Alternativa “d”: incorreta. A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente
corresponde a 60% do salário de benefício, acrescido de 2% para cada ano que exceder 20 anos
de contribuição, se homem, e 15 anos de contribuição, se mulher. No caso da aposentadoria por
incapacidade permanente acidentária, o valor da renda mensal é de 100% do salário de benefício.
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25. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) Haja vista o entendimento de que o
Estado democrático de direito é aquele comprometido com os direitos fundamentais da
pessoa, tendo por referência legal as garantias constitucionais e por princípio a participação da
população, julgue o item subsequente, relativo às garantias constitucionais e à participação
popular nas políticas brasileiras de seguridade social.
- Os benefícios previdenciários concedidos por incapacidade para o trabalho são o auxílio por
incapacidade temporária e a aposentadoria por incapacidade permanente, em situações que
devem ser avaliadas de acordo com o contexto, podendo a incapacidade dever-se a causas
estranhas à atividade laboral, a acidente ou a doença do trabalho.
o Certo o Errado
Comentários:
A causa dessas incapacidades pode ser uma doença, um acidente qualquer ou um acidente do
trabalho. Item correto.
26. (CESPE – Analista do Seguro Social – INSS – 2016) Roberto, empregado na empresa Silva &
Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário mensal equivalente a um
salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em função de um problema
cardíaco atestado em perícia do INSS.
- Caso, após seu afastamento do trabalho, Roberto não recupere a saúde, e se comprove a sua
incapacidade absoluta para o trabalho, o INSS poderá conceder-lhe aposentadoria por
incapacidade permanente.
o Certo o Errado
Comentários:
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27. (CESPE – Delegado – DPF – 2013) Em virtude de agravamento de doença, Maria, que exerceu
por vinte anos, como empregada de uma fábrica de roupas, a função de costureira, foi
considerada incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer
atividade que lhe garantisse a subsistência, tendo sido aposentada por invalidez. Com base
nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
- Caso Maria comprove necessitar de assistência permanente de outra pessoa, ela fará jus ao valor
da aposentadoria por ela recebida acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o teto de pagamento
de benefícios do RGPS, acréscimo que cessará com sua morte, visto que não é incorporável ao
valor da pensão a ser paga a seus dependentes.
o Certo o Errado
Comentários:
28. (CESPE – Oficial de Justiça Avaliador Federal – TRT17 – 2013) Considere que um indivíduo,
antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse enfermo de uma moléstia
incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido posterior progressão ou
agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o direito de obter a
aposentadoria por invalidez.
o Certo o Errado
Comentários:
Exatamente. É o que se verifica pelo disposto no §2º do art. 42 da Lei nº 8.213/91. Assertiva correta.
OUTRAS BANCAS
29. (FGV – Juiz Substituto – TJPR – 2021) Jorge, segurado obrigatório do Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), ingressa em juízo frente à autarquia previdenciária em busca de
aposentadoria por invalidez, nos termos da Lei nº 8.213/91. Em tal cenário, uma conduta correta
do magistrado do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná seria:
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c) Admitir que o benefício requerido e eventuais consectários nunca poderão superar o valor
máximo de benefícios do RGPS, uma vez concedidos;
d) Afirmar que, uma vez demonstrada a incapacidade total e permanente para a atividade habitual
de Jorge, devidamente comprovada em perícia judicial, o benefício previdenciário deverá ser
concedido, independentemente de outros requisitos;
e) Concluir que a aposentadoria por invalidez acidentária, uma vez concedida por sentença judicial
transitada em julgado, é imodificável.
Comentários:
Alternativa “a”: incorreta. Caso a aposentadoria por incapacidade permanente (por invalidez) tenha
como causa um acidente do trabalho, a competência para processar e julgar a ação é da Justiça
Estadual. Assim, é relevante saber a origem e a natureza da invalidez para fixar a competência do
juízo.
Alternativa “b”: correta. Doença profissional é entendido como acidente do trabalho e sendo o
caso, o magistrado da Justiça Estadual será competente para julgar a ação e, se comprovada a
incapacidade, poderá deferir o pedido de Jorge.
Alternativa “c”: incorreta. No caso de aposentadoria por invalidez, poderá o segurado receber o
chamado auxílio-acompanhante quando comprovar que necessita da assistência permanente de
outra pessoa. Nesse caso, o valor recebido somado à aposentadoria poderá ultrapassar o limite
máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.
Alternativa “d”: incorreta. A incapacidade total e permanente para a atividade habitual de Jorge,
devidamente comprovada em perícia judicial, é um dos requisitos exigidos pela lei para a
concessão da aposentadoria por incapacidade permanente (por invalidez). É necessário que a
pessoa esteja na qualidade de segurada na data do início da incapacidade e tenha cumprido a
carência mínima de 12 contribuições mensais, dependendo da origem da incapacidade.
Alternativa “e”: incorreta. A natureza da aposentadoria por invalidez não é vitalícia. Caso o
segurado seja avaliado posteriormente e seja verificado que já não apresenta incapacidade, o
benefício poderá ser cessado.
30. (Consulplan – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador – TRF 2/2017) – “Jerônimo era
contribuinte individual, foi aposentado por invalidez aos 53 anos de idade e, na ocasião,
necessitava do auxílio permanente de uma pessoa, daí porque contratou um cuidador.
Passados alguns anos, e com o avanço da medicina, Jerônimo se recuperou e conseguiu um
emprego.” Diante da situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a
alternativa correta.
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Comentários:
a) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
b) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
c) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
d) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
Comentários:
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Essa regra é abrandada quando a incapacidade for decorrente de acidente de qualquer natureza ou
causa e de doenças e afecções especificadas em lista elaborada, atualizada a cada 03 anos, pelo
Ministério do Trabalho e Previdência, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação,
deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento
particularizado. Nesses casos, não há que exigir carência mínima de contribuições para obtenção do
benefício.
32. (FCC – Técnico Judiciário – TRF4 – 2019 - adaptada) Os benefícios previdenciários são uma
forma de indenização sobre a eclosão do risco social previdenciário. Sobre esses benefícios é
correto afirmar:
...
d) O valor do auxílio-acidente poderá ser integrado ao salário de contribuição para fins de cálculo
da futura aposentadoria. Por essa razão atualmente a aposentadoria e o auxílio-acidente não se
cumulam.
Comentários:
33. (FCC – Procurador – PGE/MT – 2016) A Lei nº 8.213/91 que regulamenta as prestações e os
benefícios da Previdência Social estabelece que
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e o valor mensal será de 91% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que
teria direito se estivesse aposentado por invalidez.
e) é vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com pensão por morte e auxílio-
acidente, assim como não é permitido o recebimento conjunto de salário maternidade e pensão
por morte.
Comentários:
Alternativa “c”: incorreta. O auxílio por incapacidade temporária será devido aos empregados a
contar do 16º dia do afastamento da atividade. Exige, em regra, carência mínima de 12
contribuições mensais e consiste numa renda mensal correspondente a 91% do salário de benefício
(média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do
período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se posterior
a essa competência), considerando as regras impostas pela Reforma Previdenciária/2019.
Alternativa “d”: incorreta. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data do óbito ou da decisão judicial, no
caso de morte presumida.
O valor mensal da pensão por morte corresponderá a uma cota familiar de 50%, acrescida de 10%
por dependente até atingir, no máximo 100%, do valor da aposentadoria que o segurado recebia
ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por incapacidade permanente.
34. (FCC - TRT23 – Juiz do Trabalho Substituto – 2015) Com relação ao auxílio-acidente, considere:
I. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário de benefício.
II. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada
sua acumulação com qualquer aposentadoria.
III. A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente,
quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar,
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Comentários:
Item II: correto. É o que dispõe o art. 86, §2º, da Lei nº 8.213/91.
Item III: correto. É o que dispõe o art. 86, §4º, da Lei nº 8.213/91.
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Comentários:
Ele não substitui o rendimento do trabalho ou o salário de contribuição dos segurados. O segurado
poderá exercer seu trabalho e continuar recebendo o auxílio-acidente.
Alternativa “a”: incorreta. O auxílio-acidente é parcela indenizatória que vai ser paga aos
segurados empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e especial por ter sido reduzida
sua capacidade de trabalho em face da ocorrência de um acidente de qualquer natureza que
produziu sequelas.
Afirmar que o auxílio-acidente só vai ser recebido se o segurado estiver recebendo auxílio por
incapacidade temporária está completamente equivocado.
Quando se tratar da mesma causa, auxílio-acidente e auxílio por incapacidade temporária não se
acumulam.
Alternativa “b”: correta. É, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário
ou concessão de outro benefício.
O auxílio-acidente não poderá ser concedido com qualquer aposentadoria ou com auxílio por
incapacidade temporária cuja incapacidade tiver a mesma causa que gerou a concessão do auxílio-
acidente.
Alternativa “c”: incorreta. A renda mensal inicial do auxílio-acidente corresponde a 50% do salário
de benefício. Poderá ser inferior ao salário mínimo porque não é substituto de salário de
contribuição ou de rendimento do trabalho.
O princípio do valor mínimo que determina que os benefícios que substituem o rendimento do
trabalho não podem ter valor inferior ao salário mínimo. Mas, o auxílio-acidente, mais uma vez, não
substitui o rendimento do trabalho. Até mesmo porque o segurado pode exercer atividade
remunerada.
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O segurado não está incapacitado para o trabalho. Houve apenas uma redução na sua capacidade
laborativa.
Alternativa “e”: incorreta. A garantia da manutenção do contrato de trabalho pelo prazo mínimo
de 12 meses dá-se em razão do recebimento de auxílio por incapacidade temporária acidentário
e começa a contar a partir da cessação deste benefício, mesmo que o segurado venha a receber
auxílio-acidente.
CEBRASPE
Certo Errado
Comentários:
O auxílio-acidente é benefício que não exige carência mínima de contribuição. Item errado.
37. (CESPE – Procurador – Prefeitura de Boa Vista – 2019) Maria solicitou à previdência social
auxílio-acidente, não decorrente de acidente de trabalho, mas seu pedido foi indeferido sob o
fundamento de que ela não teria cumprido o tempo de carência legalmente estabelecido. Seis
anos depois do pedido, ela ingressou com uma ação previdenciária para o recebimento do
referido benefício. Considerando essa situação hipotética, à luz das normas vigentes acerca de
direito previdenciário, julgue o próximo item.
Certo Errado
Comentários:
38. (CESPE – Analista Portuário – Área Jurídica – EMAP – 2018) Maria, casada, sofreu acidente de
trabalho em 1/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três meses, recebendo
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auxílio-doença até a data imediatamente anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na
data do acidente, o cônjuge de Maria tinha quarenta e quatro anos de idade.
- Nessa situação hipotética, após o retorno ao trabalho, Maria poderá pleitear o auxílio-acidente
somente se persistirem sequelas que impliquem a redução de sua capacidade laboral.
Certo Errado
Comentários:
Comentários:
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40. (CESPE – AJAJ – TRT7 – 2017- adaptada segundo as regras vigentes) Considere que Laura seja
segurada especial do RGPS e não contribua na forma de segurado facultativo, que André seja
segurado contribuinte individual e que Fátima seja segurada empregada. Nessa situação,
preenchidos os requisitos para a concessão dos benefícios,
Comentários:
Alternativa “a”: incorreta. André e Laura não têm direito ao salário-família, vez que esse benefício
é devido apenas ao empregado, empregado doméstico e ao trabalhador avulso de baixa renda
que tenha filhos menores de 14 anos ou inválidos.
41. (CESPE – Analista do Seguro Social – INSS – 2016) Roberto, empregado na empresa Silva &
Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário mensal equivalente a um
salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em função de um problema
cardíaco atestado em perícia do INSS.
- Nessa situação hipotética, durante o período de quatro meses de afastamento, Roberto fará jus
ao recebimento de auxílio-acidente.
Certo Errado
Comentários:
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Roberto fará jus ao benefício de auxílio por incapacidade temporária por estar incapacitado para
o trabalho por mais de 15 dias consecutivos.
Assertiva incorreta.
42. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2016) Maria foi contratada como empregada
da empresa Souza & Silva Ltda. Após três anos e dois meses de trabalho, ela foi vítima de
acidente de trânsito que lhe provocou fraturas expostas em membro inferior. Em virtude dessa
ocorrência, Maria ficou incapacitada temporariamente para o trabalho. Após um ano e oito
meses de afastamento do trabalho, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
constataram que Maria, apesar de se encontrar apta ao trabalho, possuía sequelas provenientes
do acidente que reduziam a sua capacidade para a atividade que exercia habitualmente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
- A partir do momento em que Maria for considerada apta a retornar ao trabalho, o INSS deve
cessar o pagamento do auxílio-doença e conceder-lhe o benefício auxílio-acidente.
Certo Errado
Comentários:
43. (CESPE – Procurador – TC/DF – 2013) Conforme a jurisprudência do STJ, no âmbito do RGPS,
o termo inicial do auxílio-acidente será o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.
Certo Errado
Comentários:
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OUTRAS BANCAS
44. (Quadrix – Procurador – CFO/DF – 2017) Suponha-se que Antônio receba auxílio-acidente há
cinco anos, juntamente com seu salário mensal, e vá se aposentar. Nesse caso, Antônio poderá
acumular seu benefício de auxílio-acidente com sua aposentadoria.
Certo Errado
Comentários:
De acordo com o disposto no §2º do art. 86 da Lei nº 8.213/91 o auxílio-acidente será cessado no
momento da concessão da aposentadoria. Esses dois benefícios não podem ser cumulados.
Assertiva incorreta.
Certo Errado
Comentários:
46. (IBFC – COMLURB – 2016) Entre os contribuintes abaixo, assinale o que não tem direito ao
auxílio-acidente:
a) Trabalhador avulso
b) Segurado especial
c) Empregado doméstico
d) Contribuinte facultativo
Comentários:
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47. (TRT2 – Juiz do Trabalho Substituto – 2016 - adaptada às regras vigentes) Perseu firmou
contrato de trabalho com a Indústria Gráfica Olimpo S/A em 10/01/2013. Após dois anos de
serviço, ao manusear uma máquina de corte sofreu fratura na mão esquerda. Imediatamente
foi socorrido na enfermaria da empresa e após os primeiros socorros foi encaminhado a um
hospital. Ficou afastado por três meses, período em que recebeu prestação previdenciária de
auxílio-doença acidentário. Em razão do acidente, houve necessidade de intervenção cirúrgica
que resultou na amputação da falange do indicador. Nesta situação, Perseu ainda faz jus ao
benefício previdenciário de:
Comentários:
Alternativa “a”: incorreta. Em razão do fato descrito na questão, não é possível conceder
aposentadoria especial para Perseu.
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Alternativa “b”: correta. Perseu terá direito de receber auxílio-acidente se, após consolidadas as
lesões resultarem sequelas que impliquem em redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.
O auxílio-acidente não exige qualquer carência e sua renda mensal inicial corresponde a 50% do
salário de benefício. É devido apenas aos segurados empregado, empregado doméstico,
trabalhador avulso e especial, como indenização, após consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o
trabalho que habitualmente exercia.
Alternativa “c”: incorreta. Não poderá Perseu ser aposentado por incapacidade permanente, uma
vez que ele não foi considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer
atividade que lhe garantisse a subsistência.
Alternativa “d”: incorreta. Peço ao leitor que leia o comentário da alternativa “b”.
Alternativa “e”: incorreta. O regime geral de previdência social não prevê a concessão de pecúlios
em razão de acidente do trabalho.
48. (FCC - TRT23 – Juiz do Trabalho Substituto/2015) Com relação ao auxílio-acidente, considere:
I. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário de benefício.
II. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada
sua acumulação com qualquer aposentadoria.
III. A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente,
quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar,
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Comentários:
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Ele não substitui o rendimento do trabalho ou o salário de contribuição dos segurados. O segurado
poderá exercer seu trabalho e continuar recebendo o auxílio-acidente.
Alternativa “a”: incorreta. O auxílio-acidente é parcela indenizatória que vai ser paga aos
segurados empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e especial por ter sido reduzida
sua capacidade de trabalho em face da ocorrência de um acidente de qualquer natureza que
produziu sequelas irreversíveis.
Afirmar que o auxílio-acidente só vai ser recebido se o segurado estiver recebendo auxílio-doença
está completamente equivocado.
Quando se tratar da mesma causa, auxílio-acidente e auxílio por incapacidade temporária não se
acumulam.
Alternativa “b”: correta. É, em regra, possível sua percepção mesmo com o recebimento de salário
ou concessão de outro benefício.
O auxílio-acidente não poderá ser concedido com qualquer aposentadoria ou com auxílio por
incapacidade temporária cuja incapacidade tiver a mesma causa que gerou a concessão do auxílio-
acidente.
Alternativa “c”: incorreta. A renda mensal inicial do auxílio-acidente corresponde a 50% do valor
do salário de benefício. Poderá ser inferior ao salário mínimo porque não é substituto de salário de
contribuição ou de rendimento do trabalho.
O princípio do valor mínimo que determina que os benefícios que substituem o rendimento do
trabalho não podem ter valor inferior ao salário mínimo. Mas, o auxílio-acidente, mais uma vez, não
substitui o rendimento do trabalho. Até mesmo porque o segurado pode exercer atividade
remunerada.
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O segurado não está incapacitado para o trabalho. Houve apenas uma redução na sua capacidade
laborativa.
Alternativa “e”: incorreta. A garantia da manutenção do contrato de trabalho pelo prazo mínimo
de 12 meses dá-se em razão do recebimento de auxílio por incapacidade temporária acidentário
e começa a contar a partir da cessação deste benefício, mesmo que o segurado venha a receber
auxílio-acidente.
50. (PUC/PR – Auditor de Controle Externo – TCE/MS – 2013) Com relação ao auxílio-acidente e
suas características, assinale a alternativa CORRETA.
Comentários:
Alternativa “b”: correta. A renda mensal do benefício equivale a 50% (cinquenta por cento) do
valor do salário de benefício do segurado.
Alternativa “d”: incorreta. É indenização mensal devida ao segurado quando, após a consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem a
redução da capacidade do trabalho
Alternativa “e”: incorreta. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação
do auxílio por incapacidade temporária.
51. (AOCP – Auditor – TCE/PA – 2012 – adaptada) No que se refere aos benefícios de Auxílio-
acidente, Auxílio-reclusão e Pensão por Morte, de acordo com as Regras do Regime Geral da
Previdência Social, assinale a alternativa correta.
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Comentários:
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LISTA DE QUESTÕES
1. (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador Federal – TRT 2/2018 - - adaptada às
regras vigentes) – Fátima foi atropelada por um ônibus quando se dirigia da sua residência
para o seu trabalho, tendo fraturado a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço
por no mínimo 45 dias. Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por
60 dias. Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa "E",
a) apenas Fátima receberá auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a
91% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
b) ambas receberão auxílio-doença, sendo que para Fátima este auxílio consistirá numa renda
mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício, uma vez que decorrente de acidente do
trabalho, e para Gildete, o auxílio-doença consistirá numa renda mensal correspondente a 90% da
média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do
período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer
após o prazo referido.
c) apenas Gildete receberá auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a
91% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
d) ambas receberão auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do
salário-de-benefício.
e) ambas receberão auxílio-doença, que consistirá numa renda mensal correspondente a 91% da
média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do
período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer
após o prazo referido.
2. (FCC – AJAJ – TST – 2017) Conforme Legislação Previdenciária, sempre que possível, o ato de
concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo
estimado para a duração do benefício. Na ausência de fixação do aludido prazo o benefício
cessará após o prazo de ..I.. contados da data de concessão ou de reativação do auxílio-
doença, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS.
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CEBRASPE
– Considere que o INSS, após a revisão do ato administrativo, tenha decidido pela sua anulação,
sob o fundamento de que o segurado não haveria cumprido carência. Nessa situação, o
fundamento utilizado pelo INSS não é procedente, pois o auxílio-doença independe de carência.
Certo Errado
5. (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018 - adaptada às regras vigentes) Maria, casada,
sofreu acidente de trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por
três meses, recebendo auxílio-doença até a data imediatamente anterior ao seu retorno, que
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ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge de Maria tinha quarenta e quatro anos
de idade.
– Nessa situação hipotética, durante o afastamento por incapacidade temporária, a renda mensal
inicial do benefício previdenciário recebido por Maria deve ter correspondido a 91% da média
aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do período
contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer após o
prazo referido.
Certo Errado
Certo Errado
a) a aposentadoria por invalidez, que, por sua natureza, independerá de carência, e cujo valor será
acrescido de 50% no caso de necessidade de assistência permanente.
b) ao auxílio-doença, que consiste em uma renda mensal correspondente a 91% da média
aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a 100% do período
contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se ocorrer após o
prazo referido.
c) ao recebimento de auxílio-doença, desde o primeiro dia de afastamento da atividade e pelo
período que durar a sua incapacidade.
d) ao benefício do auxílio-acidente, de caráter vitalício, caso o acidente tenha ocorrido em horário
de trabalho.
e) a receber benefício durante a licença pela incapacidade temporária, sendo esse período
descontado do tempo de contribuição.
8. (CESPE –Procurador – PGE/AM – 2016) O auxílio-doença será devido ao segurado empregado
a partir do trigésimo dia de seu afastamento da atividade laboral.
Certo Errado
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9. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) O segurado do RGPS que se encontre
aposentado por idade e continue trabalhando sob o mesmo regime fará jus ao auxílio-doença,
caso fique temporariamente impossibilitado para o trabalho.
Certo Errado
10. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2016) Maria foi contratada como
empregada da empresa Souza & Silva Ltda. Após três anos e dois meses de trabalho, ela foi
vítima de acidente de trânsito que lhe provocou fraturas expostas em membro inferior. Em
virtude dessa ocorrência, Maria ficou incapacitada temporariamente para o trabalho. Após um
ano e oito meses de afastamento do trabalho, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) constataram que Maria, apesar de se encontrar apta ao trabalho, possuía sequelas
provenientes do acidente que reduziam a sua capacidade para a atividade que exercia
habitualmente. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
- Dada a incapacidade de Maria para o trabalho, a empresa Souza & Silva Ltda. esteve desobrigada
de pagar seu salário a partir do acidente, data em que se iniciou o dever do INSS de pagar-lhe o
benefício previdenciário.
Certo Errado
OUTRAS BANCAS
11. (UERR – Auditor – Iperon/RO – 2018) Nos termos da legislação previdenciária, é considerada
uma doença do trabalho a:
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a) A Previdência Social pagará 100% do salário de benefício a partir do 30º dia de afastamento.
b) Não haverá pagamento de auxílio-doença porque Reinaldo já é aposentado.
c) O INSS pagará auxílio-doença a partir do 15º dia de afastamento, na razão de 91% do salário de
benefício.
d) Considerando que o período de doença foi inferior a 60 dias, não se cogita do pagamento de
benefício previdenciário.
13. (TRF4 – Juiz Federal Substituto – 2016 - adaptada às regras vigentes) Assinale a alternativa
correta. Em relação ao auxílio-doença no Regime Geral de Previdência Social:
a) O benefício será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido em lei, ficar incapacitado para sua atividade laboral por, no mínimo, 30 (trinta)
dias.
b) Quando requerido por segurado afastado da atividade laboral por mais de 30 (trinta) dias, será
devido a contar do 31º dia de afastamento do trabalho.
c) Quando decorrente de acidente de trabalho, consistirá em uma renda mensal correspondente a
100% da média aritmética simples dos salários de contribuição do segurado, correspondentes a
100% do período contributivo, a partir de julho de 1994 ou a partir do início das contribuições, se
ocorrer após o prazo referido.
d) Será devido ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da
doença, independentemente de a incapacidade decorrer de agravamento da lesão, desde que
recolhidas as contribuições vencidas no prazo de 60 (sessenta) dias.
e) O segurado em gozo desse benefício, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual,
deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade,
mantendo a percepção do auxílio-doença até que seja considerado habilitado para o desempenho
de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, for
aposentado por invalidez.
14. (TRF3 – Juiz Federal Substituto – 2016) Sobre o benefício de auxílio-doença, é correto afirmar
que:
a) É devido ao segurado empregado que ficar incapacitado, temporariamente, para o seu trabalho,
desde que cumprido o período de carência, devendo ser pago o seu salário integral pela empresa,
durante os 30 (trinta) primeiros dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de
doença.
b) Para o segurado empregado, o benefício de auxílio-doença tem início no 16º dia da
incapacidade, se requerido até 30 (trinta) dias do afastamento do trabalho.
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FCC
15. (FCC - AJAJ – TRF4 - 2019) Ivan Pereira sofreu acidente de trânsito em um final de semana
quando voltava do clube com sua família. O mencionado segurado recebeu auxílio-doença por
1 ano. Posteriormente, o seu auxílio-doença foi diretamente convertido em aposentadoria por
invalidez, a qual teve duração de quatro anos e meio. Após este período o INSS a cancelou.
Sobre a alta da aposentadoria por invalidez, caso
a) Ivan retorne ao mercado de trabalho na antiga empresa, percebendo o mesmo salário, não
poderá ser demitido, tendo em vista a sua estabilidade no emprego pelo acidente ocorrido.
b) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a aposentadoria por invalidez cessará após tantos
meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez.
c) Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma
escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá como uma forma de indenização pelo
período que esteve afastado.
d) a perícia determine que Ivan esteja apto ao exercício de atividade diversa da que exercia, a sua
aposentadoria por invalidez cessará após quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou
da aposentadoria por invalidez.
e) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de
forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá mesmo que encontre um novo
emprego.
16. (FCC – Procurador – PGE/AP – 2018 – adaptada às regras vigentes) Conforme regras contidas
na Lei nº 8.213/1991, quanto ao benefício de aposentadoria,
a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime geral não lhe conferirá
direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
b) o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente
de outra pessoa será acrescido de trinta por cento.
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c) a aposentadoria voluntária será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida em lei,
completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se mulher.
d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado durante dez, quinze ou
vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física.
e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por cento do salário
de benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze contribuições, até atingir o teto de cem
por cento.
17. (FCC – Oficial de Justiça Avaliador – TRT2 – 2018) De acordo com a Lei no 8.213/1991, o valor
da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra
pessoa será acrescido de
a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor
da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor
da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo incorporável ao valor
da pensão.
18. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRF 5/2017) – De acordo com a Lei nº 8.213/1991,
verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, sendo o
segurado declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia,
a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade,
a) no seu valor integral, durante doze meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
b) no seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
c) com redução de 50%, durante doze meses contados da data em que for verificada a recuperação
da capacidade.
d) com redução de 25%, durante seis meses contados a partir do trigésimo dia da data em que for
verificada a recuperação da capacidade.
e) com redução de 50%, durante doze meses contados a partir do trigésimo dia após a data em
que for verificada a recuperação da capacidade.
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19. (FCC – Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017) Flávio, que nunca havia contribuído para
o RGPS, foi contratado como empregado de uma empresa privada. No quinto dia de trabalho,
ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego, Flávio foi atropelado por um veículo, o que o
deixou absolutamente incapacitado. Nessa situação, Flávio não terá direito à aposentadoria
por invalidez concedida pelo RGPS, por não ter cumprido o tempo mínimo de carência.
o Certo o Errado
20. (FCC – Auditor Fiscal de Controle Externo – TCE/PI – 2014) – Quanto aos benefícios previstos
no Regime Geral da Previdência Social, conforme legislação própria, é correto afirmar:
CEBRASPE
21. (CESPE – Procurador – PGM Campo Grande/MS – 2019) Será automaticamente cessada, a partir
da data do retorno, a aposentadoria do aposentado por invalidez que retornar voluntariamente
à atividade.
o Certo o Errado
22. (Cespe – Procurador do Município – PGM Manaus/2018) Os benefícios de aposentadoria por
invalidez e auxílio-doença independem de carência quando originários de causa acidentária de
qualquer natureza.
o Certo o Errado
23. (Cespe – Procurador do Estado – PGE/PE - 2018) - No dia em que completou vinte e cinco anos
e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na condição de segurada empregada, Maria
sofreu acidente de trabalho, o que a incapacitou permanentemente para o exercício de
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atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo
contributivo. Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores,
assinale a opção correta.
a) auxílio-doença, desde que não seja a referida doença preexistente à data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por invalidez, bastando a ele para tal atender à carência exigida em lei.
c) auxílio-doença, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, desde que
comprovada a incapacidade multiprofissional total e permanente para o trabalho.
d) aposentadoria por invalidez, cuja renda mensal corresponderá a 91% do salário de benefício.
e) aposentadoria por invalidez, se for constatada a incapacidade total e permanente para o
trabalho, certificada em perícia médica feita pela referida autarquia.
25. (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PA – 2016) Haja vista o entendimento de que o
Estado democrático de direito é aquele comprometido com os direitos fundamentais da
pessoa, tendo por referência legal as garantias constitucionais e por princípio a participação da
população, julgue o item subsequente, relativo às garantias constitucionais e à participação
popular nas políticas brasileiras de seguridade social.
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salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em função de um problema
cardíaco atestado em perícia do INSS.
- Caso, após seu afastamento do trabalho, Roberto não recupere a saúde, e se comprove a sua
incapacidade absoluta para o trabalho, o INSS poderá conceder-lhe aposentadoria por invalidez.
o Certo o Errado
27. (CESPE – Delegado – DPF – 2013) Em virtude de agravamento de doença, Maria, que exerceu
por vinte anos, como empregada de uma fábrica de roupas, a função de costureira, foi
considerada incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer
atividade que lhe garantisse a subsistência, tendo sido aposentada por invalidez. Com base
nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
- Caso Maria comprove necessitar de assistência permanente de outra pessoa, ela fará jus ao valor
da aposentadoria por ela recebida acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o teto de pagamento
de benefícios do RGPS, acréscimo que cessará com sua morte, visto que não é incorporável ao
valor da pensão a ser paga a seus dependentes.
o Certo o Errado
28. (CESPE – Oficial de Justiça Avaliador Federal – TRT17 – 2013) Considere que um indivíduo,
antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse enfermo de uma moléstia
incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido posterior progressão ou
agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o direito de obter a
aposentadoria por invalidez.
o Certo o Errado
OUTRAS BANCAS
29. (FGV – Juiz Substituto – TJPR – 2021) Jorge, segurado obrigatório do Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), ingressa em juízo frente à autarquia previdenciária em busca de
aposentadoria por invalidez, nos termos da Lei nº 8.213/91. Em tal cenário, uma conduta correta
do magistrado do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná seria:
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d) Afirmar que, uma vez demonstrada a incapacidade total e permanente para a atividade habitual
de Jorge, devidamente comprovada em perícia judicial, o benefício previdenciário deverá ser
concedido, independentemente de outros requisitos;
e) Concluir que a aposentadoria por invalidez acidentária, uma vez concedida por sentença judicial
transitada em julgado, é imodificável.
30. (Consulplan – Analista Judiciário – Oficial de Just. Avaliador – TRF 2/2017) – “Jerônimo era
contribuinte individual, foi aposentado por invalidez aos 53 anos de idade e, na ocasião,
necessitava do auxílio permanente de uma pessoa, daí porque contratou um cuidador.
Passados alguns anos, e com o avanço da medicina, Jerônimo se recuperou e conseguiu um
emprego.” Diante da situação retratada e da legislação previdenciária em vigor, assinale a
alternativa correta.
a) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
b) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e não será exigida em caso de acidente
c) Será de no mínimo 12 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
d) Será de no mínimo 24 meses em casos de doença e de 3 meses em caso de acidente
32. (FCC – Técnico Judiciário – TRF4 – 2019) Os benefícios previdenciários são uma forma de
indenização sobre a eclosão do risco social previdenciário. Sobre esses benefícios é correto
afirmar:
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CEBRASPE
Certo Errado
37. (CESPE – Procurador – Prefeitura de Boa Vista – 2019) Maria solicitou à previdência social
auxílio-acidente, não decorrente de acidente de trabalho, mas seu pedido foi indeferido sob o
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fundamento de que ela não teria cumprido o tempo de carência legalmente estabelecido. Seis
anos depois do pedido, ela ingressou com uma ação previdenciária para o recebimento do
referido benefício. Considerando essa situação hipotética, à luz das normas vigentes acerca de
direito previdenciário, julgue o próximo item.
Certo Errado
38. (CESPE – Analista Portuário – Área Jurídica – EMAP – 2018) Maria, casada, sofreu acidente de
trabalho em 1/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três meses, recebendo
auxílio-doença até a data imediatamente anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na
data do acidente, o cônjuge de Maria tinha quarenta e quatro anos de idade.
- Nessa situação hipotética, após o retorno ao trabalho, Maria poderá pleitear o auxílio-acidente
somente se persistirem sequelas que impliquem a redução de sua capacidade laboral.
Certo Errado
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41. (CESPE – Analista do Seguro Social – INSS – 2016) Roberto, empregado na empresa Silva &
Silva Ltda. há mais de um ano e oito meses, da qual recebe salário mensal equivalente a um
salário mínimo, deverá afastar-se do trabalho por quatro meses em função de um problema
cardíaco atestado em perícia do INSS.
- Nessa situação hipotética, durante o período de quatro meses de afastamento, Roberto fará jus
ao recebimento de auxílio-acidente.
Certo Errado
42. (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2016) Maria foi contratada como empregada
da empresa Souza & Silva Ltda. Após três anos e dois meses de trabalho, ela foi vítima de
acidente de trânsito que lhe provocou fraturas expostas em membro inferior. Em virtude dessa
ocorrência, Maria ficou incapacitada temporariamente para o trabalho. Após um ano e oito
meses de afastamento do trabalho, peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
constataram que Maria, apesar de se encontrar apta ao trabalho, possuía sequelas provenientes
do acidente que reduziam a sua capacidade para a atividade que exercia habitualmente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
- A partir do momento em que Maria for considerada apta a retornar ao trabalho, o INSS deve
cessar o pagamento do auxílio-doença e conceder-lhe o benefício auxílio-acidente.
Certo Errado
43. (CESPE – Procurador – TC/DF – 2013) Conforme a jurisprudência do STJ, no âmbito do RGPS,
o termo inicial do auxílio-acidente será o dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.
Certo Errado
OUTRAS BANCAS
44. (Quadrix – Procurador – CFO/DF – 2017) Suponha-se que Antônio receba auxílio-acidente há
cinco anos, juntamente com seu salário mensal, e vá se aposentar. Nesse caso, Antônio poderá
acumular seu benefício de auxílio-acidente com sua aposentadoria.
Certo Errado
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Certo Errado
46. (IBFC – COMLURB – 2016) Entre os contribuintes abaixo, assinale o que não tem direito ao
auxílio-acidente:
a) Trabalhador avulso
b) Segurado especial
c) Empregado doméstico
d) Contribuinte facultativo
47. (TRT2 – Juiz do Trabalho Substituto – 2016 - adaptada às regras vigentes) Perseu firmou
contrato de trabalho com a Indústria Gráfica Olimpo S/A em 10/01/2013. Após dois anos de
serviço, ao manusear uma máquina de corte sofreu fratura na mão esquerda. Imediatamente
foi socorrido na enfermaria da empresa e após os primeiros socorros foi encaminhado a um
hospital. Ficou afastado por três meses, período em que recebeu prestação previdenciária de
auxílio-doença acidentário. Em razão do acidente, houve necessidade de intervenção cirúrgica
que resultou na amputação da falange do indicador. Nesta situação, Perseu ainda faz jus ao
benefício previdenciário de:
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51. (AOCP – Auditor – TCE/PA – 2012) No que se refere aos benefícios de Auxílio-acidente,
Auxílio-reclusão e Pensão por Morte, de acordo com as Regras do Regime Geral da Previdência
Social, assinale a alternativa correta.
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GABARITO
1. E 32. D
2. E 33. B
3. D 34. D
4. Certo 35. B
5. Certo 36. Errado
6. Certo 37. Certo
7. B 38. Certo
8. Errado 39. D
9. Errado 40. D
10. Errado 41. Errado
11. Ver comentários 42. Certo
12. B 43. Certo
13. E 44. Errado
14. B 45. Certo
15. E 46. D
16. A 47. B
17. D 48. D
18. B 49. B
19. Errado 50. B
20. A 51. D
21. Certo
22. Certo
23. B
24. E
25. Certo
26. Certo
27. Certo
28. Certo
29. B
30. A
31. A
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