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Aula 07

Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do


Trabalho - AFT) Seguridade Social e
Legislação Previdenciária - 2023
(Pré-Edital)

Autor:
Rubens Mauricio Corrêa

15 de Dezembro de 2022

78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo


Rubens Mauricio Corrêa
Aula 07

Índice
1) Salário-de-Benefício
..............................................................................................................................................................................................3

2) Fator Previdenciário
..............................................................................................................................................................................................
20

3) Renda Mensal Inicial


..............................................................................................................................................................................................
28

4) Data de Início do Benefício


..............................................................................................................................................................................................
67

5) Data de Cessação do Benefício


..............................................................................................................................................................................................
88

6) Questões - Benefícios - Parte 2


..............................................................................................................................................................................................
111

7) Resumo - Benefícios - Parte 2


..............................................................................................................................................................................................
248

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SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO

CONCEITO

Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos


benefícios de prestação continuada da Previdência Social (exceto o salário-família,
salário-maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão).

Ou seja, o salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda


mensal dos seguintes benefícios:

• aposentadoria por incapacidade permanente;


• aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição);
• aposentadoria por idade do trabalhador rural;
• aposentadoria especial;
• auxílio por incapacidade temporária; e
• auxílio-acidente.

Não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos seguintes


benefícios de prestação continuada da Previdência Social (porém utilizam
INDIRETAMENTE o salário-de-benefício no seu cálculo, como estudaremos
oportunamente):

• pensão por morte (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício); e


• auxílio-reclusão (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício).

Por outro lado, não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos
seguintes benefícios de prestação continuada da Previdência Social:

• salário-família;
• salário-maternidade; e
• os demais benefícios previstos em legislação especial.

Podemos afirmar, em síntese, que o salário-de-benefício será utilizado, em regra,


como valor base para o cálculo da renda mensal dos benefícios.

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Como vimos, o salário-maternidade e o salário-família não são calculados com base


no salário-de benefício, conforme estudaremos adiante, ainda nessa aula.

Outrossim, a pensão por morte e o auxílio-reclusão, apesar da legislação


previdenciária não utilizar diretamente o salário-de-benefício como forma de
cálculo, serão calculados indiretamente por meio do salário-de-benefício, como
estudaremos também nessa aula.

CÁLCULO DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO

Para os benefícios de aposentadoria programada, aposentadoria especial,


aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade temporária
e auxílio-acidente, o SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO será a média aritmética simples dos
salários-de-contribuição, considerados para a concessão do benefício atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo
desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior
àquela competência.

Nos termos do art. 135-A, da Lei 8.213/91, recentemente incluído pela Lei nº
14.331/22, foi estabelecido um divisor mínimo no cálculo do salário-de-benefício,
conforme segue:

Art. 135-A. Para o segurado filiado à Previdência Social até julho de 1994, no cálculo do
salário de benefício das aposentadorias, exceto a aposentadoria por incapacidade
permanente, o divisor considerado no cálculo da média dos salários de contribuição não
poderá ser inferior a 108 (cento e oito) meses.

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Em resumo, isso significa que para os benefícios requeridos após 05/05/2022 (data
da publicação da Lei 14.331/2022), ao calcular a média dos salários de contribuição,
o divisor (denominador) não poderá ser menor que 108.

Dessa forma, ainda que o segurado tenha menos de 108 contribuições realizadas
após JUL/1994 (data de início do período básico de cálculo), é necessário efetuar
o cálculo da média dividindo a soma dos salários de contribuição por 108.

Exemplo: Caso o segurado tenha realizado apenas 90 contribuições para


o RGPS à partir de JUL/1994, o cálculo de seu SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO
será resultante da soma desses 90 salários-de-contribuição, considerados
para a concessão do benefício e atualizados monetariamente, dividido por
108 (e não mais dividido pelo número de contribuições que, no nosso
exemplo, seria 90).

Como pudemos observar, o salário-de-benefício é calculado com base nos salários-


de-contribuição do segurado. Salário-de-contribuição é, em regra, a base de
cálculo da contribuição previdenciária dos segurados (exceto segurado especial),
sobre a qual se calculou e houve incidência de contribuição previdenciária.

Os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão


reajustados de acordo com a variação integral do INPC (Índice Nacional de Preços
ao Consumidor), atualizando, desta forma, todos os salários-de-contribuição para
valor presente.

ATENÇÃO: O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um


salário-mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-
contribuição, na data de início do benefício.

Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do


segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de
utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o
décimo-terceiro salário (gratificação natalina).

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Obs.: Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos


salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente
concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao início do
benefício, salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção
regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de
sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva.

Assim, no momento do cálculo do salário-de-benefício, os seguintes passos serão


seguidos:

• serão levantados todos os salários-de-contribuição desde 07/1994, mês a


mês;
• todos esses salários serão multiplicados por um índice de correção, para
trazê-los para um valor presente. Por exemplo: um salário de R$ 200,00 em
1995, não vale o mesmo hoje. Somente saberemos o quanto vale hoje após
a aplicação do índice de atualização.
• É feita uma média aritmética simples de todos os salários-de-contribuição
corrigidos. Para se fazer essa média, soma-se o valor de todos os salários
corrigidos e divide-se pelo número de salários. Por exemplo, se um segurado
possui 240 salários-de-contribuição para serem analisados, soma-se o valor
atualizado desses 240 salários-de-contribuição e divide-se o resultado obtido
por 240.
• Contudo, para os benefícios requeridos após 05/05/2022 (data da publicação
da Lei 14.331/2022), ao calcular a média dos salários de contribuição, o
divisor (denominador) não poderá ser menor que 108. Assim, caso o
segurado tenha menos de 108 contribuições realizadas após JUL/1994 (data
de início do período básico de cálculo), é necessário efetuar o cálculo
dividindo a soma dos salários de contribuição por 108.
• Neste último caso, caso tenhamos apenas 90 salários-de-contribuição desde
JUL/1994, teremos que somar o valor atualizado desses 90 salários-de-
contribuição e dividirmos por 108, para chegarmos ao valor do salário-de-
benefício.

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ATENÇÃO: Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido


benefícios por incapacidade, sua duração será contada para cálculo do
salário-de-benefício. Neste período, considerar-se-á como salário-de-
contribuição o respectivo salário-de-benefício que serviu de base para o
cálculo da renda mensal do benefício por incapacidade, reajustado nas
mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser
inferior ao valor de 1 (um) salário-mínimo e nem superior ao limite máximo
do salário-de-contribuição.

O salário-de-benefício do segurado especial consiste, em regra, num valor


equivalente ao salário-mínimo. No entanto, quando o segurado especial contribui,
adicional e facultativamente, com 20% sobre o salário-de-contribuição, o salário-
de-benefício será calculado da mesma forma que o cálculo efetuado para os demais
segurados.

No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de


acidente do trabalho, serão computados:

• Para o segurado empregado, empregado doméstico e o trabalhador avulso:


serão computados os salários-de-contribuição referentes aos meses de
contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo
empregador doméstico;

• Para o contribuinte individual, segurado especial e segurado facultativo:


serão computados apenas os salários-de-contribuição referentes aos meses
de contribuições efetivamente recolhidas.

CONSIDERA-SE PERÍODO CONTRIBUTIVO

- Para o empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: o


conjunto de meses em que houve ou deveria ter havido contribuição em
razão do exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória
ao RGPS.

- Para os demais segurados, inclusive o facultativo: o conjunto de meses


de efetiva contribuição ao RGPS.

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Obs.: Para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador


avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente deverá
integrar o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-
benefício de qualquer aposentadoria. O segurado especial que não
contribuir facultativamente com a alíquota de 20% sobre o salário-de-
contribuição, o valor da aposentadoria será um salário-mínimo somado
ao valor do auxílio-acidente que recebia na data de início da respectiva
aposentadoria.

Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que


tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas
não possam comprovar o valor de seus salários-de-contribuição no período básico
de cálculo, será considerado, para o cálculo do benefício referente ao período sem
comprovação do valor do salário de contribuição, o valor do salário-mínimo e essa
renda será recalculada quando da apresentação de prova dos salários de
contribuição.

Quando inexistirem salários de contribuição a partir de julho de 1994, as


aposentadorias terão o valor correspondente ao do salário-mínimo. Contudo, a
renda mensal inicial pro rata (proporcional) dos benefícios concedidos com base
em acordos internacionais, será proporcional ao tempo de contribuição para
previdência social brasileira e poderá ter valor inferior ao do salário-mínimo.

Para os segurados contribuinte individual e facultativo optantes pelo recolhimento


trimestral, que tenham solicitado qualquer benefício previdenciário, o salário-de-
benefício consistirá na média aritmética simples de todos os salários-de-
contribuição integrantes da contribuição trimestral, desde que efetivamente
recolhidos.

No cálculo do salário-de-benefício serão considerados os salário-de-contribuição


vertidos para regime próprio de previdência social de segurado oriundo desse
regime, após a sua filiação ao Regime Geral de Previdência Social.

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Para fins do cálculo das aposentadorias programadas (aposentadorias programada,


especial e por idade do trabalhador rural e as aposentadorias transitórias por idade
e por tempo de contribuição) para as quais seja exigido tempo mínimo de
contribuição, existe a possibilidade de se excluir da média para cálculo do salário-
de-benefício os salários-de-contribuição que estejam reduzindo o valor do
benefício, caso ele já tenha o tempo mínimo necessário para a concessão do
benefício pleiteado. Entretanto, será vedada a utilização do tempo de contribuição
referente para qualquer fim, inclusive para:

• o acréscimo do percentual da renda mensal;


• o somatório de pontos das aposentadorias por tempo de contribuição e
especial;
• o cumprimento de período adicional exigido para as aposentadorias por
tempo de contribuição;
• a averbação em outro regime previdenciário; ou
• a obtenção dos proventos de inatividade.

Exemplo: Vamos supor que um segurado do sexo masculino tenha


trabalhado por 20 anos contribuindo sobre o limite máximo do salário-
de-contribuição. Após, trabalhou mais 1 ano recebendo um salário-
mínimo. Essas contribuições desse 1 ano no salário-mínimo diminuirão o
salário-de-benefício do segurado, então existe a possibilidade de se
excluir essas contribuições do cálculo. Entretanto, esse 1 ano de
contribuição não será computado para qualquer fim, não podendo
inclusive ser averbado em certidão de tempo de contribuição. É como se
o segurado não tivesse trabalhado aquele ano.

A exclusão de tais contribuições não altera o direito à aposentadoria previamente


reconhecido, desde que mantida a quantidade de contribuições equivalentes ao
período de carência e observado o tempo mínimo de contribuição necessário à
elegibilidade da aposentadoria requerida.

Todos os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício


serão corrigidos, mês a mês, de acordo com a variação integral do Índice Nacional

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de Preço ao Consumidor - INPC, referente ao período decorrido a partir da primeira


competência do salário-de-contribuição que compõe o período básico de cálculo
até o mês anterior ao do início do benefício, de modo a preservar o seu valor real.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(FCC - Procurador Autárquico - MANAUSPREV – 2015).


Conforme dispõe o Plano de Benefícios da Previdência Social em relação ao valor dos benefícios é
correto afirmar:
a) No auxílio por incapacidade temporária e no auxílio-acidente o salário-de-benefício consiste na
média aritmética simples dos todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente
anteriores ao afastamento da atividade, até o máximo de trinta e seis, apurados em período não
superior a quarenta e oito meses.
b) Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado
empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha
incidido contribuições previdenciárias, incluindo o décimo-terceiro salário.
c) O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial, o decorrente
de acidente do trabalho, o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no
salário-de-benefício.
d) Na aposentadoria por idade e tempo de contribuição o salário-de-benefício consiste na média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a cem por cento de todo
o período contributivo.
e) Em nenhuma hipótese será considerado o aumento dos salários-de-contribuição que exceder o
limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos trinta e seis meses imediatamente
anteriores ao início do benefício, para o cálculo do salário-de-benefício.

COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício. Vamos consultar
a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo
deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da
União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos
salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime
próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para
contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição
Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período

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contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior


àquela competência.

Com essa informação já podemos começar a avaliar as assertivas:


a) No auxílio por incapacidade temporária e no auxílio-acidente o salário-de-benefício
consiste na média aritmética simples dos todos os últimos salários-de-contribuição dos
meses imediatamente anteriores ao afastamento da atividade, até o máximo de trinta e
seis, apurados em período não superior a quarenta e oito meses.
Incorreta, essa era a regra anterior, da Lei 9.876/99. Atualmente, para os benefícios de
aposentadoria por incapacidade permanente, aposentadoria especial, auxílio por
incapacidade temporária e auxílio-acidente, o salário-de-benefício consiste na média
aritmética simples de todos os salários-de-contribuição considerados a partir de julho de
1994.

b) Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do


segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades,
sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, incluindo o décimo-terceiro
salário.
Incorreta, pois gratificação natalina (Décimo Terceiro Salário), não entra na base de cálculo
do salário-de-benefício. Vejamos o parágrafo terceiro do supracitado artigo 29:
Art. 29 (...) § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do
segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os
quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação
natalina).

c) O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial, o


decorrente de acidente do trabalho, o salário-família e o salário-maternidade, será
calculado com base no salário-de-benefício.
Incorreta, conforme podemos verificar nas exceções apresentadas no Art. 28 da Lei
8.213/91:
Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o
decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será
calculado com base no salário-de-benefício.
(Destaques Nossos).

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d) Na aposentadoria por idade e tempo de contribuição o salário-de-benefício consiste na


média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a cem por
centro do período contributivo.
Correta, conforme podemos verificar no Art. 26 acima transcrito. No entanto, para a
aposentadoria por idade, o uso do fator previdenciário será sempre facultativo.

e) Em nenhuma hipótese será considerado o aumento dos salários-de-contribuição que


exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos trinta e seis meses
imediatamente anteriores ao início do benefício, para o cálculo do salário-de-benefício.
Incorreta, pois há exceções legais à afirmação acima, conforme podemos verificar no Art.
29:
Art. 29 § 4º Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-
de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e
seis) meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado pela Justiça do
Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa, admitida pela
legislação do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria
respectiva.
(Destaques Nossos).

Gabarito: D

(FCC - Auditor Público Externo – TCE/RS – 2014 - ADAPTADA).


Nos Planos de Benefícios da Previdência Social, o Salário-de-benefício para as aposentadorias
consiste no valor:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses, do
período contributivo.
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondente a oitenta por
cento de todo período contributivo.
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses do
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
d) equivalente ao salário-mínimo.
e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem por cento de
todo o período contributivo

COMENTÁRIOS:

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Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda


Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
(grifos nossos)

Vamos às assertivas:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses, do
período contributivo.
Incorreto, conforme podemos conferir nos artigos transcritos acima.

b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondente a oitenta por


cento de todo período contributivo.
Incorreto, uma vez que será 100% e não 80% do período contributivo.

c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses do
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
Incorreto, conforme podemos ver nos artigos transcritos acima.

d) equivalente ao salário-mínimo.
Incorreto, pois o valor é variável, com base nos salários-de-contribuição, conforme também
podemos ver nos artigos transcritos acima.

e) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por


cento de todo período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
Correta, é isso que nos diz o artigo supra citado.

Gabarito: E.

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(CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013).


Em relação aos princípios e diretrizes da previdência social no Brasil, julgue o seguinte item.
Para o cálculo dos valores dos benefícios previdenciários, são considerados os salários-de-
contribuição, sendo, no caso da aposentadoria especial, contabilizados os trinta e seis últimos
salários, corrigidos monetariamente.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o
cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.

Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois nada é mencionado sobre média
aritmética dos últimos 36 meses de contribuição, conforme podemos verificar acima no dispositivo
legal que rege o assunto. Trata-se de uma legislação antiga, não mais em vigor.

Gabarito: ERRADO.

(CESPE – Analista – SERPRO – 2013).


Com relação a cálculo e reajuste da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
De acordo com a legislação previdenciária, o salário-de-benefício consiste no valor básico utilizado
para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada do RGPS. Assim, o cálculo
desse valor para a aposentadoria por tempo de contribuição consiste na média aritmética simples
dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo,
multiplicada pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

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Essa questão exige seus conhecimentos sobre Salário-de-benefício, Vamos consultar a Emenda
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o cálculo do salário-de-benefício
da aposentadoria especial deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
(grifos nossos)

Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está ERRADA, uma vez que é considerado todo o
período contributivo, e não 80%.

Gabarito: ERRADO.

(CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA).


Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação continuada da
Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-benefício. Tratando-se de
aposentadoria por idade e tempo de contribuição, esse salário-de-benefício equivale:
À média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição),
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade
temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das
remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
A questão está errada ao afirmar que será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição
correspondentes a 80% de todo o período contributivo e também incorreta ao afirmar que haverá
a aplicação do fator previdenciário.
Gabarito: ERRADO.

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Aula 07

(CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA).


A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
Ao segurado trabalhador avulso que tenha cumprido todas as condições para a concessão do
benefício pleiteado, mas não possa comprovar o valor dos seus salários-de-contribuição no período
básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada
quando da apresentação de prova dos salários-de-contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
==245596==

Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar


especificamente o art. 35 da Lei 8.213/91, que trata do tema:
Art. 35. Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham
cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar
o valor de seus salários-de-contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de
valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários-
de-contribuição.

Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta.

Gabarito: CERTO.

(CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA).


A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
No cálculo do valor da renda mensal do benefício, com exceção do decorrente de acidente do
trabalho, serão computados, para o segurado empregado e empregado doméstico, os salários-de-
contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pelo
empregador, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar o art. 34 da
Lei 8.213/91 que nos auxiliará nesta situação-problema:

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Aula 07

Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
serão computados:
I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários-de-contribuição
referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador
doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o
disposto no § 5o do art. 29-A;
II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor
mensal do auxílio-acidente, considerado como salário-de-contribuição para fins de concessão de qualquer
aposentadoria, nos termos do art. 31;
III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições
efetivamente recolhidas.
(Destaques e Grifo Nossos).

A regra prevista no enunciado aplica-se, inclusive, quando decorrente de acidente de trabalho. Esse
é o erro da assertiva.

Gabarito: ERRADO.

(CESPE - Juiz Federal - TRF 2ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA).


Julgue a assertiva a seguir relativamente ao cálculo do valor dos benefícios previdenciários.
Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado
empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais
incidam contribuições previdenciárias, incluindo-se a gratificação natalina.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar o art. 29 da
Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 29. [...] § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado
empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido
contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina).
(Destaque Nosso).

Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta.


Gabarito: ERRADO.

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Aula 07

Salário-de-benefício

Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para


cálculo da renda mensal dos benefícios de
prestação continuada da Previdência Social
(exceto o salário-família e o salário-maternidade).

Aposentadoria por incapacidade permanente


Aposentadoria programada (idade + tempo de contribuição)
Aposentadoria especial (idade + tempo de contribuição)
Auxílio por incapacidade temporária Fórmula = M
Auxílio-acidente
Pensão por morte (cálculo indireto pelo salário de benefício) Média
aritmética*
Auxílio-reclusão (cálculo indireto pelo salário de benefício)

O salário-maternidade e o salário-família
não serão calculados com base no salário-de-benefício

M = Média aritmética simples dos salários de


contribuição e das remunerações adotados como base
para ao Regime Geral de Previdência Social,
atualizados monetariamente, correspondentes a 100%
(cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.

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Aula 07

SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO (ATIVIDADES CONCOMITANTES)

O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades


concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das
atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico
de cálculo.

Entretanto, isso não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite máximo


do salário-de-contribuição, contribuiu apenas por uma das atividades
concomitantes ou que tenha sofrido redução do salário-de-contribuição das
atividades concomitantes em respeito ao limite máximo desse salário.

Sendo assim, um segurado que possui dois empregos não terá direito a duas
aposentadorias, já que a aposentadoria no RGPS é única. Entretanto, no momento
do cálculo do seu benefício, os salários dos dois empregos serão somados, até que
a soma atinja o limite máximo do salário-de-contribuição.

O salário de benefício do auxílio por incapacidade temporária será calculado com


base na soma dos salários de contribuição referentes às atividades para as quais o
segurado seja considerado incapacitado.

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Aula 07

FATOR PREVIDENCIÁRIO

CONCEITO

Com a publicação da Reforma da Previdência (EC 103/2019), o uso do fato


previdenciário tornou-se bastante restrito, sendo utilizado apenas em uma das
regras de transição, nos casos de direito adquirido e nas aposentadorias por idade
e tempo de contribuição da pessoa com deficiência (nestes últimos casos, desde
que seja mais vantajoso para o segurado). Trata-se o Fator Previdenciário de um
coeficiente calculado, caso a caso, para ajustar, quando for o caso, o valor do
salário-de-benefício da aposentadoria por tempo de contribuição e idade, aplicado
na regra de transição do pedágio de 50% (que analisaremos oportunamente),
objetivando inibir e desestimular aposentadorias precoces, levando-se em conta os
seguintes elementos:

• Idade do segurado;
• Tempo de contribuição;
• Expectativa de sobrevida;
• Alíquota fixa de contribuição no valor de 0,31.

Obs.: O cálculo é realizado mediante uma fórmula, conforme estudaremos no


próximo item.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(FCC - Procurador do Município de São Luís – 2016 - ADAPTADA).


No cálculo do valor das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, o salário-de-
benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo,
a) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de incapacidade permanente.
b) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de aposentadoria especial.
c) multiplicada pelo fator previdenciário, nas hipóteses de aposentadoria especial e incapacidade
permanente.

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d) multiplicada pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nos casos de aposentadoria por tempo
de contribuição e idade.
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de aposentadoria por tempo de
contribuição da pessoa com deficiência.

COMENTÁRIOS:
Esta questão foi adaptada com as regras que passaram a viger depois da Reforma da Previdência.
Com as novas regras, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no cálculo das
aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de transição do
pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com
deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Portanto, a alternativa correta foi a E, que diz:
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de aposentadoria por tempo de
contribuição da pessoa com deficiência.

Gabarito: E.

(CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA).


Julgue o item a seguir:
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será:
Multiplicado pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nas aposentadorias por tempo de
contribuição e especial.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.

Gabarito: ERRADO.

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Rubens Mauricio Corrêa
Aula 07

(CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA).


Julgue o item a seguir:
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será:
Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, apenas na aposentadoria por tempo de
contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.

Gabarito: ERRADO.

(CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA).


Julgue o item a seguir:
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será:
Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, na aposentadoria por idade da pessoa com
deficiência.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta.

Gabarito: CERTO.

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Rubens Mauricio Corrêa
Aula 07

(CESPE - Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017 - ADAPTADA).


No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada a
respeito de benefício previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio de previdência
social.
Rita contribuiu para o RGPS por trinta anos, tendo sua renda mensal variado ao longo do período
contributivo. Havendo cumprido os requisitos legais, Rita requereu o benefício de aposentadoria.
Nessa situação, o valor do salário-de-benefício de Rita consistirá na média aritmética das últimas
trinta e seis contribuições feitas para o RGPS.
( ) Certo
( ) Errado
==245596==

COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
(grifos nossos)
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, levando-se em conta a situação
descrita e a legislação em vigor, pois nada é falado sobre média aritmética dos últimos 36 meses de
contribuição, conforme podemos verificar nos dispositivos legais acima. No entanto, até novembro
de 1999, a aposentadoria por tempo de contribuição ainda era calculada pela média aritmética das
últimas trinta e seis contribuições feitas para o RGPS.

Gabarito: ERRADO.

(CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA).


Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação continuada da
Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-benefício. Tratando-se de
aposentadoria por idade, esse salário-de-benefício equivale:
À média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
( ) Certo

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Rubens Mauricio Corrêa
Aula 07

( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
(grifos nossos)
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está ERRADA, será feita a média de todos os salários-
de-contribuição e não haverá aplicação do fator previdenciário.

Gabarito: ERRADO.

CÁLCULO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

Como acabamos de ver, o coeficiente do Fator Previdenciário será calculado, caso


a caso, para ajustar o valor do salário-de-benefício da aposentadoria pela regra de
transição do pedágio de 50% e caso seja mais vantajoso nos benefícios de
aposentadoria por idade ou tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
além dos casos onde houver direito adquirido, levando-se em conta os seguintes
elementos:

• Idade do segurado;
• Tempo de contribuição;
• Expectativa de sobrevida;
• Alíquota fixa de contribuição no valor de 0,31.

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Aula 07

FATOR PREVIDENCIÁRIO

Id = IDADE DO SEGURADO

ELEMENTOS PARA
Tc = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
O CÁLCULO
Es = EXPECTATIVA DE SOBREVIDA

CALCULADA COM BASES


ESTATÍSTICAS PELO IBGE

a = ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO = 0,31

A expectativa de sobrevida do segurado será obtida a partir da tábua completa de


mortalidade construída pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
para toda a população brasileira, considerando a média nacional única para ambos
os sexos, sem levar em conta, portanto, uma tabela de expectativa de sobrevida
específica para homens e outra para mulheres.

Ou seja, mesmo as mulheres tendo uma maior expectativa de vida, não haverá
nenhum prejuízo para elas, pois será considerada a média entre homens e
mulheres.

Idade Expectativa Idade Expectativa


Exata de Vida Exata de Vida
40 39,1 61 21,5
41 38,2 62 20,7
42 37,3 63 20,0
43 36,4 64 19,3
44 35,5 65 18,5
45 34,7 66 17,8
46 33,8 67 17,1
47 32,9 68 16,4
48 32,1 69 15,8
49 31,2 70 15,1
50 30,3 71 14,5
51 29,5 72 13,8
52 28,7 73 13,2

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Aula 07

53 27,8 74 12,6
54 27,0 75 12,1
55 26,2 76 11,5
56 25,4 77 11,0
57 24,6 78 10,5
58 23,8 79 10,0
59 23,0 80 ou mais 9,5
60 22,3

Para efeito da aplicação do fator previdenciário, serão adicionados ao tempo de


contribuição do segurado:

I - cinco anos, quando se tratar de mulher;

II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprovem exclusivamente


tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no
ensino fundamental e médio.

III - dez anos, quando se tratar de professora, que comprovem exclusivamente


tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no
ensino fundamental e médio.

O valor do fator previdenciário, após ser calculado, poderá resultar em 3 situações


possíveis:

• Fator Previdenciário > 1 (aumenta o valor do salário-de-benefício);


• Fator Previdenciário = 1 (não interfere no valor do salário-de-benefício);
• Fator Previdenciário < 1 (reduz o valor do salário-de-benefício).

Em relação aos elementos que compõe o Fator Previdenciário, podemos chegar às


seguintes conclusões:

1. Quanto maior a idade, maior será o fator previdenciário (aumentando o


salário-de-benefício);
2. Quanto maior for o tempo de contribuição, maior será o fator previdenciário
(aumentando o salário-de-benefício);
3. Quanto maior for a expectativa de sobrevida, menor será p fator
previdenciário (reduzindo o salário-de-benefício).

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Aula 07

Exemplo de Cálculo:
Consideremos a seguinte situação em relação à segurada Clotilde:
Idade: 52 anos
Tempo de Contribuição com deficiência leve: 28 anos
Expectativa de Sobrevida: 28,7

Diante das informações acima, podemos observar que Clotilde possui tempo
suficiente para solicitar sua aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa
com deficiência.
Vamos montar a equação:
Id = 52
Tc = 28 + 5 = 33 (para mulheres, temos que acrescentar 5 pontos)
Es = 28,7
A = 0,31 (valor fixo para qualquer cálculo)

FATOR PREVIDENCIÁRIO

Id = IDADE DO SEGURADO

ELEMENTOS PARA
Tc = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
O CÁLCULO
Es = EXPECTATIVA DE SOBREVIDA

CALCULADA COM BASES


ESTATÍSTICAS PELO IBGE

a = ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO = 0,31

f = 33 x 0,31 x [1 + (52 + 33 x 0,31) ] = 0,378 x [1,6223] = 0,613


28,7 100

Como o fator previdenciário (f) = 0,613 é menor que 1, ele não será aplicado no
benefício de Clotilde.

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RENDA MENSAL INICIAL - RMI

CONCEITO

Considera-se renda mensal inicial o valor do benefício que será efetivamente pago
ao beneficiário, logo após sua concessão, sem levar em conta os reajustes
posteriores a que estiver sujeito, para preservar o real valor do benefício.

Exceto o salário-família e o salário-maternidade (que não utilizam o salário-de-


benefício no cálculo de sua renda mensal inicial), bem como a pensão por morte e
auxílio reclusão (que são calculados utilizando o salário de benefício de forma
indireta), todos os demais benefícios previdenciários serão calculados por meio da
aplicação de um percentual previsto em lei sobre o respectivo salário-de-benefício.

A renda mensal inicial do benefício será calculada a partir da aplicação dos


percentuais definidos em lei e ratificados no Regulamento da Previdência Social
(Decreto 3.048/99), para cada espécie, sobre o salário de benefício.

Renda Mensal Inicial - RMI

Considera-se renda mensal inicial (RMI) o valor do


benefício que será efetivamente pago ao beneficiário,
logo após sua concessão, sem levar em conta os
reajustes posteriores a que estiver sujeito, para
preservar o real valor do benefício.

ATENÇÃO: Exceto o salário-família e o salário-maternidade, que são


calculados de forma diversa, todos os demais benefícios
previdenciários serão calculados por meio da aplicação de um
percentual previsto em lei sobre o respectivo salário-de-benefício.

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EM REGRA

RMI = % x SB

RENDA MENSAL SALÁRIO DE


INICIAL BENEFÍCIO

Limites da Renda Mensal do Benefício

Em regra, a renda mensal de benefício de prestação continuada que substituir o


salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não poderá ser
inferior a um salário-mínimo mensal e nem superior ao limite máximo do salário-de-
contribuição. No entanto, existem algumas exceções que devem ser observadas:

• Aposentadoria por incapacidade permanente: caso o segurado necessite a


assistência permanente de outra pessoa, terá direito a um acréscimo de 25%
no valor de sua aposentadoria por incapacidade permanente. Neste caso,
com o acréscimo de 25% o valor da renda inicial do benefício superar o limite
máximo do salário-de-contribuição;
• Salário-maternidade: para a segurada empregada e trabalhadora avulsa, a
renda mensal inicial do salário-maternidade será igual à sua remuneração
integral, podendo, portanto, superar o limite máximo do salário-de-
contribuição;
• Auxílio-acidente e salário-família: poderão ter valores inferiores ao do salário-
mínimo mensal, pois não substituem a renda mensal do segurado (segurados
recebem tais valores em conjunto com a sua remuneração pelo trabalho);
• Auxílio por incapacidade temporária: O auxílio por incapacidade temporária
do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência
social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício
de uma delas. Neste caso, o auxílio por incapacidade temporária será
concedido em relação apenas à atividade para a qual o segurado estiver
incapacitado, podendo seu valor, em tal circunstância, ser inferior ao salário-

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mínimo mensal (desde que somado às demais remunerações recebidas pelas


outras atividades para as quais não se incapacitou, resultar valor superior ao
salário-mínimo mensal).

O valor dos benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão (que são devidos
apenas aos dependentes, e não aos segurados), não poderão ter seu valor global
inferior ao salário-mínimo mensal. No entanto, a cota individual de cada
dependente poderá ser inferior ao salário-mínimo.

Observação: Como vimos, existem alguns casos em que a renda mensal


inicial poderá ser maior do que o limite máximo do salário-de-
contribuição e menor do que o salário-mínimo. No entanto, em relação
ao salário-de-benefício (utilizado para cálculo da renda mensal inicial),
não existe exceção, ou seja, o salário-de-benefício nunca poderá ser
inferior ao salário-mínimo e nem superior ao limite máximo do salário-de-
contribuição.

É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que,


durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou
aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. Trata-
se de pagamento equivalente ao 13º salário (gratificação natalina).

O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificação
de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício
do mês de dezembro de cada ano.

O pagamento do abono anula será efetuado em duas parcelas, da seguinte forma:

I - a primeira parcela corresponderá a até 50% do valor do benefício devido no mês


de agosto e será paga juntamente com os benefícios dessa competência; e

II - a segunda parcela corresponderá à diferença entre o valor total do abono anual


e o valor da primeira parcela e será paga juntamente com os benefícios da
competência de novembro.

O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-


maternidade será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do
benefício nele devida.

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Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA).


A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
É devido abono anual ao segurado que, durante o ano, tenha recebido auxílio por incapacidade
temporária, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão ou salário-
família, devendo o abono ser calculado pela média dos proventos pagos durante o ano ao segurado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício. Vamos consultar o art.120 do
RPS, que trata do tema abordado pelo examinador:
Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu auxílio por
incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou
auxílio-reclusão.
§ 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação natalina dos
trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano.
§ 2º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade será pago, em
cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida.

Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois o salário-família não faz parte do
rol de benefícios que farão parte do cálculo do abono anual.

Gabarito: ERRADO.

Reajustamento do Valor do Benefício

Segundo disposto no § 4º do art. 201 da CF/88: “É assegurado o reajustamento


dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme
critérios definidos em lei.”

Nos termos do art. 41-A da Lei 8.213/91, o valor dos benefícios em manutenção
será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário-mínimo, pro
rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento,

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com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela


Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

No primeiro reajuste do benefício, o índice de tal reajuste deverá ser aplicado de


forma proporcional entre a data da concessão do benefício e seu primeiro
reajustamento.

Nenhum benefício reajustado poderá exceder o limite máximo do salário-de-


benefício na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos, nem
inferior ao valor de um salário-mínimo.

Atenção: Apesar do benefício do RGPS sofrer reajuste na mesma data do reajuste


do salário-mínimo, não será utilizado o mesmo índice de reajuste do salário-mínimo.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(FCC - Procurador do Estado – Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte – 2014). Sobre
os elementos que compõem o cálculo do benefício do Regime Geral de Previdência Social, prescreve
a legislação atualmente em vigor.
a) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994,
multiplicado pelo fator previdenciário no caso dos benefícios que têm a função de substituir o
rendimento do trabalho.
b) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994,
multiplicado pelo fator previdenciário apenas no caso das aposentadorias por tempo de
contribuição e por idade, e neste último caso somente se mais favorável ao segurado.
c) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples de todos os salários de salários-
de-contribuição, correspondentes à 100% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994,
sem a aplicação do fator previdenciário, nos casos de aposentadoria por idade e tempo de
contribuição.
d) O fator previdenciário consiste num coeficiente de cálculo, aplicado obrigatoriamente na
apuração do salário-de-benefício dos benefícios previdenciários que tenham a função de substituir
o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalhador, composto pelas variáveis tempo de
contribuição, idade e expectativa de sobrevida.
e) O valor da renda mensal inicial do benefício será obtido a partir da multiplicação do salário-de-
benefício pelo percentual de cálculo definido por lei e reajustado periodicamente, nas mesmas
datas e pelos mesmos índices de reajustamento definidos na política de valorização do salário-
mínimo.

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COMENTÁRIOS:
Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição),
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade
temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das
remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Não
haverá aplicação de fator previdenciário.
Com essa informação, podemos chegar à conclusão que as alternativas “a”, “b” e “d” estão
incorretas e a alternativa “c” é o nosso gabarito.
Quanto à alternativa “e”, ela está incorreta, pois o valor da renda mensal inicial do benefício será
obtido, em regra, a partir da multiplicação do salário-de-benefício pelo percentual de cálculo
definido por lei e reajustado periodicamente, nas mesmas datas e pelos mesmos índices de
reajustamento dos benefícios em geral (INPC, apurado pelo IBGE), e não pelos mesmos índices
definidos na política de valorização do salário-mínimo.

Gabarito: C.

(CESPE – Analista – SERPRO – 2013).


Com relação a cálculo e reajuste da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
A norma constitucional estabelece que os benefícios do RGPS devem ser reajustados para
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. Em consonância com essa norma, o legislador
ordinário estabeleceu que esses benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o
mesmo índice de reajuste do salário-mínimo.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa assertiva possui 2 partes a primeira diz que: A norma constitucional estabelece que os
benefícios do RGPS devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real.
Conforme podemos verificar no Art. 201 da Constituição Federal, isso está correto:
Art. 201. [...] § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente,
o valor real, conforme critérios definidos em lei.
(Destaques Nossos).

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Já a segunda parte do enunciado diz que: Em consonância com essa norma, o legislador ordinário
estabeleceu que esses benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice
de reajuste do salário-mínimo. Conforme podemos verificar no Art.41ª da Lei 8.213/91, isso está
incorreto:
Art. 41-A. O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste
do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com
base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE.
(Destaque Nosso).

Portanto, assertiva incorreta.

Gabarito: ERRADO.

APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE – RENDA


MENSAL INICIAL (RMI)

A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente será, em


regra:

• Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional


ou doença do trabalho: 100% do salário-de-benefício;

• Nos demais casos:


o Homem: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício
para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de
contribuição.

o Mulher: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para


cada ano de contribuição que exceder a 15 anos de contribuição.

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Exemplo 1: Eduardo, foi contratado por uma empresa, ganhando R$2.000,00


mensais. Após 12 meses de trabalho, ele houve complicações em uma doença
degenerativa que ele descobriu há pouco tempo e ele ficou permanentemente
incapacitado para o trabalho. Nos primeiros 15 dias de afastamento seu
empregador deverá pagar seu salário integral. A partir do 16º dia, como ele já
cumpriu a carência exigida, ele receberá o benefício de aposentadoria por
incapacidade permanente do INSS. O cálculo do valor que ele receberá será feito
da seguinte forma:
𝟏𝟐 × 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝒔𝒂𝒍á𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒆𝒏𝒆𝒇í𝒄𝒊𝒐 (𝑺𝑩) =
𝟏𝟐

𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎
= = 𝑹$𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟐

𝟔𝟎 𝒙 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝑹𝑴𝑰 = 𝟔𝟎% 𝒅𝒐 𝑺𝑩 = = 𝑹$𝟏. 𝟐𝟎𝟎, 𝟎𝟎
𝟏𝟎𝟎

Portanto, o benefício de Eduardo será R$1.200,00.

Exemplo 2: Após 6 meses trabalhando como contribuinte individual e contribuindo


com R$2.000,00 mensalmente para o INSS, Betina sofreu um acidente de trabalho,
o qual a deixou permanentemente incapacitada para o trabalho. O benefício de
aposentadoria por incapacidade dela será calculado da seguinte forma:

𝟔 × 𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎


𝒔𝒂𝒍á𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒆𝒏𝒆𝒇í𝒄𝒊𝒐 (𝑺𝑩) = = = 𝑹$𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟔 𝟔

𝑹𝑴𝑰 = 𝟏𝟎𝟎% 𝒅𝒐 𝑺𝑩 = 𝑹$𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎

Para o segurado especial que não contribui facultativamente com 20% sobre o
salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria por
incapacidade permanente será um salário-mínimo.

Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20%
sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício
calculada da mesma forma que os demais segurados.

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O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que


necessitar da assistência permanente de outra pessoa (observada a relação
constante do Anexo I do Regulamento da Previdência Social - RPS), será acrescido
de 25%, sendo devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo
legal, devendo ser recalculado quando o benefício que lhe deu origem for
reajustado.

Outrossim, segundo entendimento do STJ, o acréscimo de 25% depende de


requerimento do segurado aposentado por incapacidade permanente interessado.

Obs.: O acréscimo de 25% cessará com a morte do aposentado, não


sendo incorporado ao valor da pensão por morte.

Aposentadoria por Incapacidade Permanente:

Decorrente de acidente de trabalho,


doença profissional ou doença do trabalho

100% do salário de benefício

Nos demais casos

60% do salário de benefício + 2% do salário de benefício para cada


grupo de 12 contribuições que excedam o tempo de 20 anos de
contribuição, para os homens, ou 15 anos de contribuição, para as
mulheres.

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Valor da Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Quando houver necessidade de


assistência permanente de outra pessoa
Acréscimo (Vide anexo I do RPS)
De 25% Sendo devido ainda que o valor da
aposentadoria atinja o limite máximo legal,
devendo ser recalculado quando o
benefício que lhe deu origem for reajustado

Tal acréscimo depende de requerimento do segurado interessado


e não incorpora na pensão por morte

RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO EM QUE O


APOSENTADO POR INVALIDEZ TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO DE 25%
(ANEXO I do RPS):

• Cegueira total.
• Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
• Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.
• Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for
impossível.
• Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.
• Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for
impossível.
• Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e
social.
• Doença que exija permanência contínua no leito.
• Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

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(CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá inicialmente,
podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela
aplicação de determinado percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS.
Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício
do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse benefício,
conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Aposentadoria por incapacidade permanente / 100%
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente será calculada da seguinte
forma:
Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho:
100% do salário-de-benefício;
Nos demais casos: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12
contribuições que excedam ao tempo mínimo de contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos
para os homens).

Gabarito: ERRADO.

(CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013).


Os benefícios concedidos pelo RGPS, segundo a CF, devem ser reajustados como forma de
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. A respeito
do valor dos benefícios do RGPS, julgue o item abaixo.
Na data do reajustamento, o valor dos benefícios do RGPS não poderá exceder o limite máximo do
salário-de-benefício, respeitados os direitos adquiridos, salvo no caso da aposentadoria por
incapacidade permanente, quando o segurado necessitar da assistência permanente de outra
pessoa, situação em que o valor será acrescido de 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o
limite máximo.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

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Essa questão exige seus conhecimentos sobre salário-de-benefício, vamos buscar a resposta para
isso, especificamente no art. 45 Lei 8.213/91:
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.
(Destaque Nosso).

Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta.

Gabarito: CERTO.

APOSENTADORIA PROGRAMADA (POR IDADE E TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO) – RENDA MENSAL INICIAL (RMI)

A reforma da previdência também trouxe uma alteração significativa no momento


do cálculo da Renda Mensal Inicial do benefício de aposentadoria programada.
Com as novas regras, se um segurado se aposentar com o tempo mínimo de
contribuição exigido para a aposentadoria, ou seja, 20 anos para os homens e 15
anos para mulheres e, o valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de-
benefício. Para cada ano de trabalho que o segurado tenha além desse mínimo
exigido, acrescenta-se mais 2%. Nesse cálculo, as mulheres conseguirão se
aposentar com 100% do salário-de-benefício aos 35 anos de contribuição e os
homens, aos 40 anos de contribuição.

Resumindo, a renda mensal inicial da aposentadoria programada será:

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• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de


contribuição (20 anos para os homens e 15 anos para mulheres ) e
+
• 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder o
tempo de 20 anos de contribuição, para os homens, ou de 15 anos de
contribuição, para as mulheres.

Obs.: Os homens que já estavam filiados ao RGPS na data da publicação da EC


103/19 poderão se aposentar com 15 anos de contribuição, (assim como as
mulheres). Mesmo nesse caso, o adicional de 2% para os homens só começará a
ser computado a partir dos 20 anos de contribuição. Ou seja, se o homem se
aposentar com 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 anos de contribuição, ele terá direito a
apenas 60% do salário-de-benefício, sem nenhum adicional.

Algumas observações:

• As novas regras permitem que um segurado receba mais de 100% do seu


salário-de-benefício, desde que o valor total da aposentadoria não exceda
ao teto previdenciário (limite máximo do salário-de-contribuição). Portanto,
se um homem tiver mais de 40 anos de contribuição e uma mulher tiver mais
de 35 anos de contribuição, a porcentagem poderá ser maior que 100%.

• Caso no cálculo do valor da Renda Mensal Inicial da aposentadoria do


segurado se obtenha um valor inferior ao salário-mínimo, o benefício será no
valor do salário-mínimo. Não haverá aposentadoria em valor inferior ao
salário-mínimo.

• Na regra geral, não existe mais a aplicação do fator previdenciário para


aposentadoria programada.

• Em duas das regras de transição que veremos mais adiante, o cálculo será
feito de forma diferente da estudada nesse tópico.

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Exemplo 1: Edson, segurado que se filiou ao RGPS após a promulgação


da EC 103/19, espera se aposentar, com as novas regras, com 65 anos de
idade e 35 anos de contribuição. Neste caso, a renda mensal inicial de
Edson será calculada da seguinte forma:
Adicional: 30%, uma vez que Edson contribuiu 15 anos além dos 20 anos
(que é o período mínimo necessário), tendo um adicional de 2% para cada
ano.
RMI = 60% + 30% = 90% do salário-de-benefício.

==245596==

Exemplo 2: Eliana sempre se dedicou ao trabalho doméstico em sua


residência e se filiou ao RGPS aos 50 anos, em janeiro de 2020, como
segurada facultativa. Por estar sujeita às novas regras da previdência,
Eliana se aposentará ao completar 15 anos de contribuição, quando já
estava com 65 anos de idade. A aposentadoria programada para Eliana
não poderá ser em momento anterior porque, ao completar 62 anos de
idade (mínimo exigido para aposentadoria), ela ainda não tinha o tempo
de contribuição necessário (15 anos de contribuição). Sendo assim, a
renda mensal inicial da aposentadoria dela será de 60% do salário-de-
benefício. Não haverá acréscimo nessa porcentagem porque Eliana
contribuiu apenas pelo tempo mínimo necessário.

Para o segurado especial que não contribui adicionalmente com 20% sobre o
salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria será um salário-
mínimo. No entanto, quando a sua aposentadoria for precedida de auxílio-
acidente, deverá somar-se ao valor da aposentadoria a renda mensal do auxílio-
acidente vigente na data de início da referida aposentadoria.

Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20%
sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício
calculada da mesma forma que os demais segurados (60% do salário-de-benefício
+ 2% do salário-de-benefício para cada ano que exceda ao tempo de contribuição
mínimo).

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Aposentadoria Programada:

Renda Mensal Inicial da aposentadoria programada

60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de


contribuição.

+
acrescido de 2% do salário de benefício para cada grupo de 12
contribuições que exceder o tempo de 20 anos de contribuição,
para os homens, ou de 15 anos de contribuição, para as mulheres.

Vejamos como tais assuntos podem ser cobrados em prova:

(CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – Judiciária – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá inicialmente,
podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela
aplicação de determinado percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS.
Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício
do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse benefício,
conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Aposentadoria por idade e tempo de contribuição / 100%
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
A renda mensal inicial da aposentadoria será:
60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de contribuição (15 anos para
mulheres e 20 anos para os homens)
+
2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que excedam ao tempo mínimo.
Nesse cálculo, as mulheres conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-benefício aos 35 anos
de contribuição e os homens, aos 40 anos de contribuição.
Gabarito: ERRADO.

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(Questão Inédita)
Acerca das novas regras aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social, podemos afirmar que no
momento do cálculo do valor da aposentadoria, todos os salários-de-contribuição do segurado a
partir de 07/1994 irão ser computados no cálculo. Além disso, para que um segurado do sexo
masculino receba o valor integral do benefício, deverá contribuir por 40 anos.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
CORRETA. A assertiva está perfeita. Como já comentamos, com a Reforma da Previdência, todos os
salários-de-contribuição do segurado serão considerados no momento do cálculo do valor do
benefício. Além disso, se um segurado se aposentar com o tempo mínimo de contribuição exigido
para a aposentadoria, o valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de-benefício. Para cada
ano de trabalho que o segurado tenha além desse mínimo exigido, acrescenta-se mais 2%, de forma
que os homens conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-benefício aos 40 anos de
contribuição.

Gabarito: CERTO.

(Questão Inédita)
Alice deseja requerer no Regime Geral de Previdência Social, de acordo com a regra geral, ou seja,
aos 62 anos de idade e 15 anos de contribuição. Na análise do benefício de Alice verificou-se que
ela possui o dobro do período mínimo de contribuição exigido. Podemos afirmar que Alice receberá
o benefício no seu valor integral.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ERRADA. De acordo com as informações do enunciado, Alice possui, além dos 15 anos exigidos para
o benefício de aposentadoria, mais 15 anos pagos, totalizando 30 anos de contribuição. Sendo
assim, o adicional, além dos 60% mínimos de renda, será de 30%:
2% a mais para cada um dos 15 anos extras que Alice contribuiu = 2% x 15 = 30%
Dessa forma, a renda mensal inicial dela não será de 100% do salário-de-contribuição (benefício
integral), mas sim de 90% (60% +30%).

Gabarito: ERRADO.

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Rubens Mauricio Corrêa
Aula 07

APOSENTADORIA ESPECIAL – RENDA MENSAL INICIAL (RMI)

Como já estudado, a aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência e idade


mínima exigidas, será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e
contribuinte individual (no caso do contribuinte individual somente quando
cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção), que tenha trabalhado
durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições
especiais cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes.

A reforma da previdência trouxe uma alteração significativa no cálculo da Renda


Mensal Inicial da aposentadoria especial. Atualmente, a renda mensal inicial da
aposentadoria especial, será:

➢ Para as aposentadorias que exijam tempo exposição de 20 ou 25 anos:

• 60% do salário-de-benefício;
+
• 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder o
tempo de 20 anos de contribuição, para os homens, ou de 15 anos de
contribuição, para as mulheres.

➢ Para as aposentadorias que exijam tempo exposição de 15 anos:

• 60% do salário-de-benefício;
+
• 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder o
tempo mínimo de 15 anos de contribuição, tanto para os homens quanto
para as mulheres.

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Rubens Mauricio Corrêa
Aula 07

Algumas observações:

• As novas regras permitem que um segurado receba uma aposentadoria


especial maior de 100% do seu salário-de-benefício, desde que o valor total
da aposentadoria não exceda ao teto previdenciário (limite máximo do
salário-de-contribuição).

• Caso no cálculo do valor da Renda Mensal Inicial da aposentadoria especial


do segurado se obtenha um valor inferior ao salário-mínimo, o benefício será
no valor do salário-mínimo. Não haverá aposentadoria em valor inferior ao
salário-mínimo.

Exemplo 1: Ciro é segurado filiado ao RGPS após a promulgação da EC


103/19. Exerce atividade nociva que permite aposentadoria com 25 anos
de exposição ao agente nocivo. Espera se aposentar, com as novas
regras, aos 60 anos de idade e 25 anos de contribuição na atividade
nociva mencionada. Neste caso, a renda mensal inicial de Ciro será
calculada da seguinte forma:
Adicional: 10%, uma vez que Ciro contribuiu 5 anos além dos 20 anos de
contribuição, tendo um acréscimo de 2% para cada ano adicional.
RMI = 60% + 10% = 70% do salário-de-benefício.

Exemplo 2: Ciro é segurado filiado ao RGPS após a promulgação da EC


103/19. Exerce atividade nociva que permite aposentadoria com 15 anos
de exposição ao agente nocivo. Espera se aposentar, com as novas
regras, aos 55 anos de idade e 25 anos de contribuição na atividade
nociva mencionada. Neste caso, a renda mensal inicial de Ciro será
calculada da seguinte forma:
Adicional: 20%, uma vez que Ciro contribuiu 10 anos além dos 15 anos
de contribuição, tendo um acréscimo de 2% para cada ano adicional.
RMI = 60% + 20% = 80% do salário-de-benefício.

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Aula 07

APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL – (RMI)

A aposentadoria por IDADE do trabalhador rural, uma vez cumprido o período de


carência exigido (180 contribuições), será devida quando completarem 55 anos de
idade (quando mulheres) e 60 anos de idade (quando homens) sem exigir tempo
mínimo de contribuição, aos segurados abaixo relacionados:

• segurado empregado rural;


• contribuinte individua que prestam serviços de natureza rural, em caráter eventual,
a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
• trabalhador avulso rural;
• segurado especial (que contribua facultativamente); e
• garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia familiar

Para os segurados especiais, não se exige que eles comprovem o pagamento da


contribuição previdenciária para que tenham direito ao benefício. Deverá ser
comprovado o efetivo exercício de atividade rural pelo número de meses iguais ao
da carência do benefício.

A renda mensal inicial da aposentadoria por idade dos trabalhadores rurais acima
mencionados e para os que exerçam suas atividades em regime de economia
familiar, (no caso do segurado especial, somente se contribuir facultativamente na
forma do art. 21 da Lei 8.212/91) incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o
pescador artesanal, será de:

• 70% do salário-de-benefício
+
• 1% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição (desde o 1° ano)
Para o segurado especial que realize suas contribuições apenas sobre a receita
bruta da comercialização de sua produção rural, o valor da renda mensal inicial –
RMI da aposentadoria por idade do trabalhador rural será de um salário-mínimo
(nos termos do art. 39, §2º, I, do Decreto 3.048/99 c/c art. 56, §3º, do Decreto 3.048/99).

Exemplo: Marcelino, empregado rural, completou 60 anos de idade e já havia


contribuído para o RGPS durante 18 anos (216 contribuições). Neste caso, a renda
mensal inicial do benefício de aposentadoria por idade de Marcelino será calculada da
seguinte forma:
➔ 216 contribuições = 18 anos de contribuição
➔ RMI = 70% + 18% = 88%

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Aula 07

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (RMI)

A renda mensal inicial da aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com


deficiência será de:

• 100% do salário-de-benefício.

A renda mensal inicial da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência será
de:

• 70% do salário-de-benefício
+
• 1% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições

Exemplo: Dorival, pessoa com deficiência, completou 60 anos de idade e


já havia contribuído para o RGPS durante 24 anos (288 contribuições).
Neste caso, a renda mensal inicial do benefício de aposentadoria por
idade de Dorival será calculada da seguinte forma:
➔ 288 contribuições = 24 grupos de 12 contribuições
➔ RMI = 70% + 24% = 94%

AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA – RENDA MENSAL


INICIAL (RMI)

A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária será de:

• 91% do salário-de-benefício.

IMPORTANTE: O auxílio por incapacidade temporária não poderá


exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não
alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-
de-contribuição existentes.

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Aula 07

Para o segurado especial que não contribui adicionalmente com 20% sobre o
salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria por idade será
um salário-mínimo.

Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20%
sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício
calculada da mesma forma que os demais segurados (91% do salário-de-benefício).

EXEMPLO 1:
Salário-de-benefício = R$ 3.600,00
Média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição
= R$ 3.400,00

Neste caso, a renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária


será R$ 3.276,00 (91% de R$ 3.600,00) e não excedeu os R$ 3.400,00).

EXEMPLO 2:
Salário-de-benefício = R$ 4.200,00
Média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição
= R$ 3.400,00

Neste caso, a renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária


será R$ 3.400,00 (uma vez que 91% de R$ 4.200,00 excede o valor
máximo de R$ 3.400,00).

Renda Mensal Inicial do Auxílio por Incapacidade Temporária

91% do salário de benefício

IMPORTANTE: O auxílio por incapacidade temporária não poderá


exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-
de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se
não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples
dos salários-de-contribuição existentes.

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Aula 07

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(FCC - Juiz do Trabalho - TRT 1ª Região – 2015 - ADAPTADA).


A respeito do cálculo do valor dos benefícios, previsto no art. 29 da Lei nº
8.213/1991, considere:
I. Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos
salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente
concedido nos 36 meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se
homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por
normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença
normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva.
II. O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de
sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.
III. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso de
remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição existentes.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) I, II e III.
c) I e II.
d) II e III
e) I.

COMENTÁRIOS:
Nessa questão, para a qual, o examinador pede que você identifique as assertivas corretas, é
abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Lei 8.213/91 Art. 29:
Art. 29. O salário-de-benefício consiste:
(...)
§ 4º Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-de-contribuição
que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente
anteriores ao início do benefício, salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção

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Rubens Mauricio Corrêa
Aula 07

regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou de
reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. (...)
§ 7º O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de
contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei. (...)
§ 10. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12
(doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número
de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.
(Destaque Nosso).

As assertivas I, II e III tratam dos parágrafos 4º, 7º e 10º, respectivamente em suas literalidades.
Desta forma, com base no artigo acima reproduzido e atentando-se para seus parágrafos, chegamos
ao gabarito: I, II e III são corretas.

Portanto, gabarito: B.

(CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá inicialmente,
podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela
aplicação de determinado percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS.
Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício
do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse benefício,
conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Auxílio por incapacidade temporária / 50%
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre o cálculo da renda mensal inicial (RMI), vamos buscar
a resposta para ela no Art.61 da Lei 8.213/91:
Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o
disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
Estaria correta se a questão se referisse ao cálculo do auxílio-acidente, mas como se refere ao auxílio
por incapacidade temporária, está incorreto.

Gabarito: ERRADO.

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AUXÍLIO-ACIDENTE – RENDA MENSAL INICIAL (RMI)

A renda mensal inicial do auxílio-acidente será de:

• 50% do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio por incapacidade temporária


do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente e será
devido até a véspera de início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do
segurado.

O valor da renda mensal inicial do auxílio-acidente poderá ser inferior ao salário-


mínimo, pois tal benefício não substitui o rendimento do trabalho, podendo ser
acumulado com salário e outros benefícios (exceto aposentadoria), conforme será
estudado.

O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de


cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, apesar de não integrar
o salário-de-contribuição para fins de cálculo de contribuição previdenciária.

Renda Mensal Inicial do auxílio-acidente

O auxílio-acidente mensal corresponderá a 50% do salário-de-benefício


que deu origem ao auxílio-doença do segurado, corrigido até o mês
anterior ao do início do auxílio-acidente.

O auxílio-acidente será devido até a véspera do início de qualquer


aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.

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Aula 07

IMPORTANTE: O valor da renda mensal inicial do auxílio-acidente


poderá ser inferior ao salário mínimo, pois tal benefício não substitui o
rendimento do trabalho, podendo ser acumulado com salário e outros
benefícios (exceto aposentadoria), conforme será estudado.

O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-


contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de
qualquer aposentadoria, apesar de não integrar o salário de
contribuição para fins de cálculo de contribuição previdenciária.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá inicialmente,
podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela
aplicação de determinado percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS.
Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício
do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse benefício,
conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Auxílio-acidente / 91%
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre o cálculo da renda mensal inicial (RMI), vamos buscar
a resposta para ela no Art. 86, da Lei 8.213/91, mais especificamente em seu parágrafo primeiro,
que assim dispõe:
Art. 86.
[...]
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-benefício e será devido,
observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do
segurado.
(Destaque Nosso).

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Aula 07

Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta.

Gabarito: ERRADO.

SALÁRIO-MATERNIDADE – RENDA MENSAL INICIAL (RMI)

A renda mensal inicial do salário-maternidade será calculada de acordo com as


regras abaixo:

• Segurado empregado e trabalhador avulso: remuneração Integral, limitado ao


subsídio mensal dos Ministros do STF;

• Empregado doméstico: valor correspondente a seu último salário de contribuição;

• Segurado especial (que não contribua facultativamente): um salário-mínimo;

• Segurado contribuinte individual, facultativo ou desempregado que mantenha a


qualidade de segurado: 1/12 (um doze avos) da soma dos doze últimos salários-de-
contribuição, apurados em um período não superior a quinze meses.

Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente e


adicionalmente com 20% sobre o salário-de-contribuição, seu salário-maternidade
será calculado da mesma forma que se calcula o salário-maternidade do
contribuinte individual.

Segundo o art. 7º, XVIII, da CF/88, a segurada em licença à gestante não pode
sofrer prejuízo do salário, nos termos abaixo:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social: (...)

XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias; (...)

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Aula 07

No entanto, nos termos do art. 248 da CF/88, combinado com o art. 37, XI da
CF/88, nenhum benefício previdenciário poderá exceder o valor do subsídio mensal
dos Ministros do STF.

Assim sendo, caso a remuneração integral mensal da segurada empregada ou


trabalhadora avulsa seja superior ao subsídio mensal dos Ministros do STF, caberá
à empresa o pagamento da diferença.

Ou seja, o ônus financeiro da Previdência Social está limitado ao valor do subsídio


mensal dos ministros do STF. O que passar deste valor, deverá ser assumido pela
empresa, pois os segurados empregados e trabalhadores avulsos não poderão
sofrer prejuízo no seu emprego e salário, nos temos da CF/88 acima mencionados.

Exemplo:
Priscila é segurada empregada do RGPS e está afastada em licença à
gestante.
Sua remuneração mensal na empresa é de R$100.000,00.
No ano de 2020, o subsídio mensal dos ministros no STF é de R$
39.293,32.
Neste caso, o INSS arcará com o ônus de R$ 39.293,32 e a empresa
arcará, com recursos próprios, com a diferença no valor de R$ 60.706,68
(R$100.000,00 – R$ 39.293,32 = R$60.706,68).

Como vimos, o salário-maternidade para a segurada empregada consiste numa


renda mensal igual à sua remuneração integral e será pago pela empresa,
efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição
(ou seja, limitado ao subsídio dos Ministros do STF), quando do recolhimento das
contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.

Sobre a renda mensal do salário-maternidade deve-se aplicar a incidência da tabela


progressiva para a cobrança da contribuição previdenciária do segurado (pois o
salário-maternidade continua sofrendo incidência de contribuição previdência
sobre o valor recebido pelo segurado, apesar do STF ter declarado inconstitucional
a cobrança da contribuição previdenciária patronal sobre o salário-maternidade).

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A empregada deve dar quitação à empresa dos recolhimentos mensais do salário-


maternidade na própria folha de pagamento ou por outra forma admitida, de modo
que a quitação fique plena e claramente caracterizada.

A empresa deve conservar, durante o prazo decadencial, comprovantes dos


pagamentos e atestados ou das certidões correspondentes para exame pela
fiscalização.

A segurada que exerça atividades concomitantes fará jus ao salário-maternidade


relativo a cada atividade para a qual tenha cumprido os requisitos exigidos,
observadas as seguintes condições:

• na hipótese de uma ou mais atividades ter remuneração ou salário de


contribuição inferior ao salário-mínimo mensal, o benefício somente será
devido se o somatório dos valores auferidos em todas as atividades for igual
ou superior a um salário-mínimo mensal;

• o salário-maternidade relativo a uma ou mais atividades poderá ser inferior


ao salário-mínimo mensal; e

• o valor global do salário-maternidade, consideradas todas as atividades, não


poderá ser inferior ao salário-mínimo mensal.

Nos meses de início e término do salário-maternidade da segurada empregada,


inclusive da doméstica, o salário-maternidade será proporcional aos dias de
afastamento do trabalho.

Empregada
Remuneração integral
Trabalhadora avulsa Não sujeito ao teto do RGPS

Empregada doméstica Último salário de contribuição

Segurada especial Um salário mínimo

Contribuinte individual,
1/12 da soma dos 12 últimos salários
segurada facultativa e de contribuição, apurados em
desempregada período não superior a 15 meses.
(que mantenha a qualidade de segurada)

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SALÁRIO-FAMÍLIA – RENDA MENSAL INICIAL (RMI)

A renda mensal do salário-família corresponde a uma cota em relação a cada filho


ou equiparado (enteado e menor sob tutela), de até 14 anos de idade ou inválido
de qualquer idade.

O valor da cota do salário-família por filho ou por equiparado, desde que


comprovada a dependência econômica do equiparado (enteado e do menor sob
tutela), até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade, para o ano de 2022, é
de:

• R$ 56,47 para segurado com remuneração mensal não superior a R$


1.655,98 (baixa renda).

Tais valores serão reajustados na mesma data e pelo mesmo índice de correção dos
demais benefícios do RGPS.

O salário-família, como podemos perceber, poderá ter seu valor inferior a um


salário-mínimo, pois não é benefício que tenha a finalidade de substituir a
remuneração mensal do trabalhador.

O segurado de baixa renda receberá tantas cotas quantas sejam o número de filhos
ou equiparados de até 14 anos ou inválidos de qualquer idade.

Apenas os segurados de baixa renda terão direito ao recebimento do salário-


família, ou seja, apenas os que tenham remuneração mensal de até R$ 1.655,98.
(valor válido para o ano de 2022).

Para fins de pagamento do salário-família, considera-se remuneração mensal do


segurado o valor total do respectivo salário-de-contribuição, ainda que resultante
da soma dos salários-de-contribuição correspondentes a atividades simultâneas.

Observação: O direito à cota do salário-família é definido em razão da


remuneração que seria devida ao empregado no mês,
independentemente do número de dias efetivamente trabalhados.
Exemplo: Se o empregado tem uma remuneração mensal de R$ 2.600,00,
mesmo que trabalhe apenas 15 dias no mês e receba R$ 1.300,00, não terá
direito ao salário-família, pois, para fins de definição de baixa renda, deverá ser

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Aula 07

considerada a remuneração mensal que seria devida ao empregado no mês,


independentemente do número de dias efetivamente trabalhados.

O salário-família do trabalhador avulso independe do número de dias


trabalhados no mês, devendo o seu pagamento corresponder ao valor
integral da cota.

O salário-família correspondente ao mês de afastamento do trabalho será pago


integralmente pela empresa, pelo empregador doméstico ou pelo sindicato ou
pelo órgão gestor de mão de obra, conforme o caso, e, ao mês da cessação de
benefício, pelo INSS.

Todas as importâncias que integram o salário-de-contribuição serão consideradas


como parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo terceiro salário e
o adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito
de definição do direito à cota do salário-família.

Como já estudado, quando o pai e a mãe são segurados empregados ou


trabalhadores avulsos de baixa renda, ambos têm direito ao salário-família. No
entanto, tendo havido divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso
de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder, o salário-família
passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor, ou
a outra pessoa, se houver determinação judicial nesse sentido.

ATENÇÃO: A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer


efeito, ao salário ou ao benefício.

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Aula 07

Uma cota para cada filho ou equiparado (enteado e menor sob tutela) de
qualquer condição, de até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade

Apenas segurados de
baixa renda

Remuneração mensal não superior a R$ 1.655,98


(Cota = R$ 56,47)

Valores válidos para 2022

PENSÃO POR MORTE – RENDA MENSAL INICIAL (RMI)

A pensão por morte será equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de
10% por dependente, até o máximo de 100%. Se o número de dependentes for
superior a 5, a pensão por morte se manterá em 100%. Em qualquer caso, o valor
global do benefício não será inferior ao salário-mínimo.

Dessa forma, se o segurado possuía 1 dependente, a pensão por morte será de


60% do valor do valor que o segurado recebia de aposentadoria ou receberia se
estivesse aposentado por invalidez na data do óbito. Se houver 2 dependentes, a
pensão será de 70% (50% + 10% a mais para cada dependente). Se o número de
dependentes for três, a pensão por morte será de 80%. Se o número de
dependentes for quatro, a pensão por morte será de 90%. Se o número de
dependentes for cinco ou mais, a pensão por morte será de 100%.

Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental


ou grave, o valor da pensão por morte será, independentemente do número de
dependentes, equivalente a 100% (cem por cento) da aposentadoria recebida pelo
segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade

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Aula 07

permanente na data do óbito, até o limite máximo de benefícios do Regime Geral


de Previdência Social.

Número de Dependentes Percentual da Pensão por Morte

1 60%

2 70%

3 80%

4 90%

5 ou mais 100%

Existindo dependente inválido


ou com deficiência intelectual,
mental ou deficiência grave 100%
(qualquer quantidade de
dependentes)

Importante destacar que o valor final obtido será divido igualmente por todos os
dependentes. Além disso, as cotas por dependente cessarão com a perda dessa
qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de
100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de dependentes
remanescente for igual ou superior a 5 (cinco) ou enquanto existir dependente
inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave.

O fato de a cota de um dependente não ser reversível aos demais implica que o
valor global da pensão por morte diminuirá em 10% cada vez que um dependente
perde esta qualidade.

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Aula 07

O valor total da pensão por morte não poderá ser inferior a um salário-mínimo. No
entanto, cada dependente que esteja dividindo a mesma pensão por morte poderá
receber uma cota no valor abaixo de um salário-mínimo. Mas, como já vimos, a
soma de todas as cotas não poderá ser inferior a um salário-mínimo.

Exemplo: Um segurado falece estando aposentado e recebendo


R$3.000,00 por mês. Esse segurado deixou 3 dependentes no INSS: sua
mulher e 2 filhos não inválidos menores de 21 anos. O valor da pensão
por morte será de 80% (50% + 10% a mais por dependente) do valor da
aposentadoria que esse segurado recebia, ou seja, será de R$2.400,00.
Cada um dos beneficiários receberá mensalmente 1/3 do valor total do
benefício, ou seja R$800,00.
Quando o filho mais velho completar 21 anos, ele perderá a qualidade de
dependente e sua pensão por morte cessará. Assim, o valor global da
pensão por morte passará a ser de 70% da aposentadoria que o segurado
recebia, ou seja, 70% de R$3.000,00, totalizando R$2.100,00. Cada um
dos dependentes receberá mensalmente R$1.050,00.
Quando o filho mais novo também completar 21 anos, somente a mulher
receberá o benefício, que passará a ser de 60% de R$3.000,00, ou seja,
R$1.800,00.

Enquanto o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave


mantiver essa condição, independentemente do número de dependentes
habilitados ao benefício, o valor da pensão será mantida em 100% da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, e será rateado entre
todos os dependentes em partes iguais.

Quando não houver mais dependente inválido ou com deficiência intelectual,


mental ou grave, o valor da pensão será recalculado, seguindo a regra geral, ou
seja, uma cota familiar de 50% do valor da aposentadoria recebida pelo segurado
ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente
na data do óbito/reclusão, acrescida de cotas de 10% por dependente, até o
máximo de 100%.

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Aula 07

A condição como dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou


grave, pode ser reconhecida previamente ao óbito do segurado, por meio de
avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar,
observada revisão periódica na forma da legislação.

Exemplo: Um segurado falece estando aposentado e recebendo


R$6.000,00 por mês de aposentadoria. Esse segurado deixou 3
dependentes no INSS: cônjuge, um filho menor (sem
invalidez/deficiência) e um filho maior de 21 anos inválido. O valor global
da pensão por morte, por haver dependente inválido, será de 100% do
valor da aposentadoria que o segurado recebia, ou seja, será de
R$6.000,00. Tal valor será rateado em partes iguais entre os 3
dependentes. Portanto, cada um deles receberá R$2.000,00.
Quando o filho menor completar 21 anos, ele perderá a qualidade de
depende do RGPS. Contudo, a cônjuge e o filho inválido continuarão
recebendo o benefício, o qual continuará tendo valor global de
R$6.000,00, uma vez que ainda há dependente inválido. Cada um dos
pensionistas receberá R$3.000,00 mensalmente.
Agora vamos supor que o filho inválido venha a falecer. Nesse caso, a
pensão deixará de ser 100%, pois não há mais nenhum dependente
inválido. A única dependente restante (cônjuge) receberá o benefício,
que passará a ser de 60% de R$6.000,00, ou seja, $3.600,00.

É importante destacar que, se o segurado instituidor já era aposentado ou adquiriu


o direito à aposentadoria antes da entrada em vigor da EC 103/19 (mesmo que
ainda não tivesse requerido sua aposentadoria), o cálculo da pensão por morte
levará em consideração o valor dessa aposentadoria. Entretanto, caso o segurado
não fosse aposentado e não tivesse direito adquirido a aposentadoria na data do
óbito, a base de cálculo da pensão por morte será obtido por meio de uma
simulação do valor da aposentadoria a que ele teria direito se fosse aposentado
por incapacidade permanente na data do óbito, devendo ser calculado conforme
as novas regras abaixo:

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Aula 07

Salário-de-benefício: média aritmética simples de todos os salários-de-


contribuição desde 07/1994, corrigidos monetariamente.

Renda Mensal Inicial:

• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de


contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que excedam ao
tempo mínimo de 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos de
contribuição para os homens.

Aposentadoria = Salário-de-benefício x RMI

Exemplo: Luiz era segurado do RGPS há 10 anos quando veio a falecer


em um acidente de carro, deixando como dependente sua esposa Luíza
e seu filho Luizinho, de 10 anos. Como Luiz não era aposentado, o valor
do benefício de pensão por morte será calculado da seguinte forma:

Primeiramente, calculamos o valor do salário-de-benefício de Luiz. Vamos


supor que a média dos salários-de-contribuição dele seja igual a
R$4.000,00.
A RMI da aposentadoria que ele receberia se estivesse aposentado por
incapacidade permanente na data do óbito seria de 60% do salário-de-
benefício. Como Luiz não tinha mais de 20 anos de contribuição, não
haverá nenhum adicional. Portanto, a RMI que ele receberia se tivesse
aposentado por incapacidade permanente da data do óbito (por
simulação) será de 60% de R$4.000,00, que é R$2.400,00.

O valor global da pensão por morte será de 50% + 10% por dependente
sobre a base de cálculo acima calculada. Sendo assim, como há dois
dependentes (Luiza e Luizinho), a pensão por morte será de 50% + 10%
+ 10%, ou seja, 70% de R$2.400,00, que é igual a R$1.680,00, a ser
dividido entre os dois dependentes em partes iguais.
Dessa forma, a esposa Luiza receberá R$840,00 e o filho Luizinho também
receberá R$840,00.

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Aula 07

Devemos lembrar que o valor global do benefício não deverá ser inferior
a um salário-mínimo. Contudo, cada dependente que esteja dividindo a
mesma pensão por morte poderá receber uma cota no valor abaixo de
um salário-mínimo.

Obs.: Se o segurado era aposentado por incapacidade permanente e recebia o


adicional de 25%, por necessitar da assistência permanente de outra pessoa, esse
acréscimo não será integrado ao valor da pensão.

O valor da pensão por morte será recalculado quando:

• a invalidez ou deficiência intelectual, mental ou grave sobrevier à data do


óbito, enquanto estiver mantida a qualidade de dependente; ou

• deixar de haver dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental


ou grave.

Obs.: O valor recebido a título de auxílio-acidente pelo segurado não aposentado


irá integrar o cálculo do valor do benefício da aposentadoria por incapacidade
permanente que servirá de base para o valor da pensão por morte (caso o segurado
não seja aposentado na data do óbito). Contudo, tal valor não deverá ser somado
ao valor da pensão, mas ao salário de contribuição para a obtenção do salário de
benefício, observando o limite máximo estabelecido por Portaria do Ministério da
Economia.

O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de


microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte
individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com
deficiência grave.

O valor da pensão por morte, no caso de morte de segurado recluso que tenha
contribuído para a previdência social durante o período de reclusão, será calculado
de modo a considerar o tempo de contribuição adicional e os correspondentes
salários de contribuição.

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Aula 07

Renda Mensal Inicial da pensão por morte

Equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da aposentadoria


recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito.

+
Acrescida de cotas de 10% por dependente, até o máximo de 100%.

Renda Mensal Inicial da pensão por morte

Se o número de dependentes for superior a 5, a pensão por morte


se manterá em 100%.

Em qualquer caso, o valor global do benefício não será inferior ao


salário mínimo. No entanto, cada dependente que esteja dividindo a
mesma pensão por morte poderá receber uma cota no valor abaixo
de um salário mínimo. Mas, como já vimos, a soma de todas as
cotas não poderá ser inferior a um salário mínimo.

Renda Mensal Inicial da pensão por morte

Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência


intelectual, mental ou grave, o valor da pensão por morte será
equivalente a 100% da aposentadoria recebida pelo segurado ou
daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade
permanente na data do óbito, até o limite máximo de benefícios do
Regime Geral de Previdência Social.

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Aula 07

AUXÍLIO-RECLUSÃO – RENDA MENSAL INICIAL (RMI)

Segundo a EC 103/2019 (Reforma da Previdência), até que lei discipline o valor do


auxílio-reclusão, de que trata o inciso IV do art. 201 da Constituição Federal, seu
cálculo será realizado na forma daquele aplicável à pensão por morte, não podendo
exceder o valor de 1 (um) salário-mínimo.

Assim sendo, com as regras trazidas pela Reforma da Previdência, o valor global do
auxílio-reclusão não poderá exceder a 1 salário-mínimo.

Como não poderá ser inferior e nem superior a um salário-mínimo, então será, até
que lei discipline o seu valor, exatamente no valor de um salário-mínimo.

Lembre-se que o auxílio-reclusão, havendo mais de um dependente, será rateado


entre todos os dependentes beneficiários em parte iguais, bem como reverterá em
favor dos demais a parte daquele cujo direito ao auxílio-reclusão cessar.

Como vimos, o valor total do auxílio reclusão será exatamente um salário-mínimo.


No entanto, cada dependente que esteja dividindo o auxílio reclusão poderá
receber uma cota no valor abaixo de um salário-mínimo. Mas, como já vimos, a
soma de todas as cotas não poderá ser inferior a um salário-mínimo (nem superior).

Ou seja, o valor do auxílio reclusão é exatamente um salário-mínimo a ser dividido


entre os dependentes.

Renda Mensal Inicial do auxílio-reclusão

Até que lei discipline o valor do auxílio-reclusão, seu cálculo será


realizado na forma daquele aplicável à pensão por morte, não
podendo exceder o valor de 1 (um) salário-mínimo.

Ou seja, após a Reforma da Previdência e até que lei discipline seu


valor, o auxílio-reclusão será de 1 salário-mínimo.

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Aula 07

Renda Mensal Inicial do auxílio-reclusão

No entanto, cada dependente que esteja dividindo o mesmo


auxílio-reclusão poderá receber uma cota no valor abaixo de um
salário mínimo. Mas, como já vimos, a soma de todas as cotas não
poderá ser inferior a um salário mínimo.

O valor do auxílio-reclusão será divido igualmente por todos os


dependentes.

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Aula 07

DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO - DIB

CONCEITO

Considera-se “Data de Início do Benefício – DIB” a data a partir da qual o benefício


é devido e deverá ser pago pelo INSS ao beneficiário.

APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE – DATA DE


INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

A data de início da aposentadoria por incapacidade permanente deverá obedecer


às regras abaixo:

• Quando for precedida de auxílio por incapacidade temporária: dia


imediatamente após ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária.

• Quando não for precedida de auxílio por incapacidade temporária:


o Segurado empregado:
▪ a contar do 16º dia de afastamento da atividade; ou
▪ a partir da data de entrada do requerimento, se entre o
afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de
30 dias.

o Demais segurados:
▪ a contar da data do início da incapacidade; ou
▪ a partir da data de entrada do requerimento, se entre o
afastamento por incapacidade e a entrada do requerimento
decorrerem mais de 30 dias.

Durante os primeiros 15 dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez,


caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.

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Aula 07

Vejamos abaixo a Súmula 576 do STJ sobre esse assunto, quando a aposentadoria
por incapacidade permanente não tiver sido precedida de auxílio por incapacidade
temporária e não houver prévio requerimento administrativo:

Súmula 576 – STJ - Ausente requerimento administrativo no INSS, o termo inicial para a
implantação da aposentadoria por invalidez (atualmente denominada aposentadoria por
incapacidade permanente) concedida judicialmente será a data da citação válida. (grifos
nossos)

Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Precedida de auxílio por Dia imediato ao da cessação do


incapacidade temporária auxílio por incapacidade temporária

Requerida A partir do 16º dia do


em 30 dias afastamento das atividades
Empregado
Requerida A partir da data da
após 30 dias entrada do requerimento
Requerida A partir do início
em 30 dias da incapacidade
Demais
Segurados Requerida A partir da data da
após em 30 dias entrada do requerimento

APOSENTADORIA PROGRAMADA (POR IDADE E POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO) – DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

A data de início da aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição)


deverá obedecer às regras abaixo:

• Segurado empregado e empregado doméstico:

o A partir da data do desligamento do emprego: quando requerida no


prazo de 90 dias contados da data do desligamento.

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o A partir da data do requerimento: quando não houver desligamento


do emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da
data do desligamento.

• Demais segurados:

o A partir da data de entrada do requerimento.

Quando não houver prévio requerimento administrativo da aposentadoria


programada, ingressando-se diretamente com ação judicial, o termo inicial para a
implantação do benefício concedido judicialmente será a data da citação válida do
INSS.

Aposentadoria Programada

Quando desligado do emprego e Direito desde


requerer no prazo de 90 dias, a data do
Empregado contados da data do desligamento desligamento
e
Empregado Não houver desligamento do emprego Direito desde
Doméstico a data do
Quando requerido após 90 dias
requerimento
do desligamento

Demais
segurados
Direito desde a data do requerimento

APOSENTADORIA ESPECIAL – DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

A data de início da aposentadoria especial deverá obedecer às regras abaixo:

• Segurado empregado:

o A partir da data do desligamento do emprego: quando requerida no


prazo de 90 dias contados da data do desligamento.

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o A partir da data do requerimento: quando não houver desligamento


do emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da
data do desligamento.

• Trabalhador Avulso e Contribuinte Individual (o contribuinte individual


APENAS quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de
produção):

o A partir da data de entrada do requerimento.

Aposentadoria Especial

Quando desligado do emprego e Direito desde


requerer no prazo de 90 dias, a data do
contados da data do desligamento desligamento
Empregado
Não houver desligamento do emprego Direito desde
a data do
Quando requerido após 90 dias
requerimento
do desligamento

Trabalhador
Avulso e Direito desde a data do requerimento
Cooperado

AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA – DATA DE INÍCIO DO


BENEFÍCIO (DIB)

A data de início do auxílio por incapacidade temporária deverá obedecer às regras


abaixo:

o Segurado empregado:

▪ a contar do 16º dia de afastamento da atividade; ou

▪ a partir da data de entrada do requerimento, quando requerido


após o trigésimo dia do afastamento da atividade.

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o Demais segurados:

▪ a contar da data do início da incapacidade (desde que o


afastamento seja superior a quinze dias); ou

▪ a partir da data de entrada do requerimento, quando requerido


após o trigésimo dia do afastamento da atividade.

Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade por


motivo de incapacidade temporárias para o trabalho, incumbirá à empresa pagar
ao segurado empregado o seu salário integral.

Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os 15 dias de


responsabilidade da empresa pela sua remuneração integral são contados a partir
da data do afastamento.

Obs.: Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro


de 60 dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica
desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias de
afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os
dias trabalhados, se for o caso.

Se o segurado empregado, por motivo de incapacidade, afastar-se do trabalho


durante o período de 15 dias, retornar à atividade no 16º sexto dia e voltar a se
afastar no prazo de 60 dias, contado da data de seu retorno, em decorrência do
mesmo motivo que gerou a incapacidade, este fará jus ao auxílio por incapacidade
temporária a partir da data do novo afastamento. No entanto, neste caso, se o
retorno à atividade tiver ocorrido antes de 15 dias do afastamento, o segurado fará
jus ao auxílio por incapacidade temporária a partir do dia seguinte ao que
completar os 15 dias.

Exemplo: Segurado empregado afastou-se do trabalho por 10 dias, por


motivo de incapacidade, retornando ao trabalho já no 11º dia. Caso volte
a se afastar do trabalho dentro de 60 dias desse retorno, em decorrência
da mesma doença, o segurado fará jus ao auxílio por incapacidade
temporária a partir do 6º dia, pois faltavam 5 dias para completar o
período de 15 dias sob responsabilidade da empresa.

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Cabe à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame


médico e o abono das faltas correspondentes aos primeiros quinze dias de
afastamento.

Quando a incapacidade ultrapassar o período de quinze dias consecutivos, o


segurado será encaminhado ao INSS para avaliação médico-pericial.

Na impossibilidade de realização do exame médico-pericial inicial antes do término


do período de recuperação indicado pelo médico assistente em documentação, o
empregado é autorizado a retornar ao trabalho no dia seguinte à data indicada
pelo médico assistente, mantida a necessidade de comparecimento do segurado à
perícia na data agendada.

Auxílio por Incapacidade Temporária

Requerida A partir do 16º dia do


em 30 dias afastamento das atividades
Empregado
Requerida A partir da data de
após 30 dias entrada do requerimento

Requerida A partir do início da


em 30 dias incapacidade
Demais
Segurados Requerida A partir da data de
após em 30 dias entrada do requerimento

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(CESPE – BRB – Advogado – 2010)


Fernando é empregado de pessoa jurídica e, em virtude de enfermidade, ficou incapacitado para o
seu trabalho por mais de quinze dias, passando a perceber, a partir do décimo sexto dia, o benefício
previdenciário denominado auxílio por incapacidade temporária. Após dois meses, a perícia do INSS
constatou que Fernando já estava apto para retornar às suas atividades, e determinou a cessação
de seu benefício. Um mês após a cessação do referido benefício, Fernando, acometido pela mesma
doença, ficou novamente impossibilitado para o trabalho. Nessa circunstância, a pessoa jurídica fica
desobrigada ao pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o
benefício anterior.

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Aula 07

( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Nos termos do § 3º do art. 75, do Decreto 3.048/99:
Art. 75. (...)
“§ 3º. Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da
cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias
de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.”
No caso da questão, como foi concedido a Fernando um novo auxílio por incapacidade temporária,
decorrente da mesma doença, um mês após a cessação do benefício anterior (portanto dentro dos
60 dias após a cessação do benefício anterior) a empresa fica desobrigada do pagamento relativo
aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior.

Gabarito: Correto.

AUXÍLIO-ACIDENTE – DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio


por incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou
rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer
aposentadoria.

O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após


consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem
sequelas definitivas que impliquem:

• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia;

• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e exija


maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exercia à época
do acidente; ou

• impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do


acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de
reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS.

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Rubens Mauricio Corrêa
Aula 07

No entanto, como vimos, não basta a ocorrência do acidente de qualquer natureza


para que o benefício de auxílio-acidente seja concedido. Faz-se necessário a
ocorrência das circunstâncias a seguir:

1) segurado sofra um acidente de qualquer natureza;


2) ocorra a consolidação das lesões (quadro clínico tenha estabilizado);
3) do acidente, resulte sequelas definitivas;
4) haja redução da capacidade laborativa do segurado.

Enquanto as lesões não se consolidarem e o segurado estiver impossibilitado


temporariamente de voltar ao trabalho, receberá auxílio por incapacidade
==245596==

temporária. Quando ocorrer a consolidação das lesões, restando sequelas


definitivas com redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia,
cessará o auxílio por incapacidade temporária e, no dia seguinte, terá início o
auxílio-acidente. Se a perícia constatar que a incapacidade é total e permanente,
será concedida a aposentadoria por incapacidade permanente.

Conforme entendimento do STF, quando não houver concessão de auxílio por


incapacidade temporária, nem tampouco prévio requerimento administrativo do
auxílio-acidente, ingressando-se diretamente com ação judicial, o termo inicial para
a implantação do benefício concedido judicialmente será a data da citação válida
do INSS.

Auxílio-Acidente

Devido a partir do dia seguinte à cessação


do auxílio por incapacidade temporária

Palavras chaves do auxílio-acidente:

✓ Acidente;
Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:
✓ Consolidação das lesões
✓ Sequelas definitivas;
✓ Redução “parcial” da capacidade para o trabalho.

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Aula 07

(CESPE - Procurador Federal – 2013)


Conforme a jurisprudência do STJ, no âmbito do RGPS, o termo inicial do auxílio-acidente será o dia
seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 86 da Lei 8.213/91:
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia”. (...)
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido
pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
Como vimos, configurada a hipótese de auxílio-acidente e comprovada a concessão anterior de
auxílio por incapacidade temporária, o termo inicial do pagamento será o dia seguinte ao término
do auxílio por incapacidade temporária. Outrossim, é assente no STJ o entendimento de que o
termo inicial do benefício acidentário deve ser o dia seguinte à cessação do auxílio por incapacidade
temporária.

Gabarito: CERTO

(CESPE – TCE/ES – Auditor de Controle Externo - Direito – 2012)


No âmbito do RGPS, o auxílio-acidente, concedido no dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, visa indenizar o segurado empregado cuja capacidade para o trabalho
habitualmente exercido tenha sido reduzida após a consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza. Dado seu caráter indenizatório, esse benefício pode ser recebido
conjuntamente com remuneração ou qualquer outro benefício do RGPS.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 86, § 2º, da Lei 8.213/91:
Art. 86. (...) § 2º. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo
acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.

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Aula 07

Além disso, o auxílio acidente também não poderá acumular com outro auxílio acidente e nem com
auxílio por incapacidade temporária, decorrente do mesmo acidente ou da mesma doença que o
gerou.

Gabarito: Errado

(CESPE – STJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012)


Considere a seguinte situação hipotética:
Davi, segurado da previdência social, após sofrer acidente, passou a receber auxílio por
incapacidade temporária. Como as sequelas deixadas pelo acidente implicaram a redução da sua
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, Davi pleiteou o auxílio-acidente.
Nessa situação, o auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido
por Davi.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Vejamos o que está disposto no art. 86 da lei 8.213/91:
“Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
[...]
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade
temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada
sua acumulação com qualquer aposentadoria.”
Assim sendo, é correto afirmar que o auxílio-acidente será devido a Davi a partir do dia seguinte ao
da cessação do auxílio por incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração
ou rendimento por ele auferido.

Gabarito: Certo

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SALÁRIO-MATERNIDADE – DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

Salário-maternidade é um benefício previdenciário devido em função das seguintes


circunstâncias:

• Parto;
• Aborto não criminoso;
• Adoção; ou
• Guarda judicial para fins de adoção.

PARTO (data de início do benefício): Em caso de parto, o benefício de salário-


maternidade é devido à segurada da previdência social, durante 120 (cento e vinte)
dias, com início, em regra, 28 (vinte e oito) dias antes da data prevista para o parto
e término 91 (noventa e um) dias depois do parto.

Como é impossível prever, com exatidão, a data do parto, caso ocorra nascimento
antecipado, poderá ter início no intervalo de 28 dias antes do parto até a data do
parto, iniciando-se a contagem dos 120 dias de salário-maternidade. Nesse caso, a
data de início do benefício (DIB) será fixada conforme atestado médico original e
específico, apresentado pela segurada, ainda que o requerimento seja realizado
após o parto.

A partir da 23ª semana de gestação, mesmo que natimorto, será considerado parto
e dará direito a 120 dias de salário-maternidade.

Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto


podem ser aumentados de mais 2 (duas) semanas, mediante atestado médico
específico submetido à avaliação medico-pericial.

Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos 120 (cento e vinte
dias) previstos na legislação.

ABORTO NÃO CRIMINOSO (data de início do benefício): Em caso de aborto não


criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao
salário-maternidade correspondente a 2 (duas) semanas, iniciando o benefício do
salário-maternidade na data do fato gerador (no caso, considera-se fato gerador a

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Aula 07

data do aborto não criminoso). No entanto, se o aborto for tipificado como crime,
a segurada não terá direito ao salário-maternidade.

Considera-se aborto não criminoso aquele ocorrido nas seguintes circunstâncias:

• Aborto involuntário;
• Quando não há outro meio de salvar a vida da gestante:
• Quando a gravidez resulta de estupro; e
• Interrupção de gravidez de feto que apresenta anencefalia (entendimento do
STF)

ADOÇÃO e GUARDA JUDIAL PARA FINS DE ADOÇÃO (data de início do


benefício): Em acaso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, ao segurado
ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins
de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e
vinte) dias, contados da data do fato gerador (no caso, considera-se fato gerador a
data da adoção ou da guarda judicial para fins de adoção).

A percepção do salário-maternidade está condicionada ao afastamento


do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de
suspensão do benefício.

Para efeito de concessão e pagamento do salário-maternidade, em caso


de gêmeos, não há qualquer alteração de valor ou duração do benefício,
sendo devido apenas um único salário-maternidade.

O salário-maternidade é devido à segurada independentemente de a


mãe biológica ter recebido o mesmo benefício quando do nascimento da
criança.

O início do afastamento do trabalho da segurada empregada será determinado


com base em atestado médico ou certidão de nascimento do filho.

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Aula 07

Salário-Maternidade

Parto

Data do
Em regra Aborto não criminoso
fato gerador
Adoção ou guarda judicial
para fins de adoção

Se afastar Data de início fixada conforme atestado


antes do médico original e específico apresentado
dia do pela segurada, com a data prevista para
parto o nascimento.

SALÁRIO-FAMÍLIA – DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

O pagamento do salário-família será devido a partir da data da apresentação da


certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado
(enteado e menor sob tutela), estando condicionado à apresentação anual de
atestado de vacinação obrigatória, até 6 anos de idade, e de comprovação
semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos 4 anos de
idade.

Obs.: O enteado e o menor sob tutela deverão comprovar a dependência


econômica.

Se o segurado não apresentar o atestado de vacinação obrigatória e a


comprovação de frequência escolar do filho ou equiparado, nas datas definidas
pelo INSS, o benefício do salário-família será suspenso, até que a documentação
seja apresentada.

Não é devido salário-família no período entre a suspensão do benefício motivada


pela falta de comprovação da frequência escolar e o seu reativamento, salvo se
provada a frequência escolar regular no período.

A comprovação semestral de frequência escolar será feita mediante apresentação


de documento emitido pela escola, na forma de legislação própria, em nome do

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aluno, onde conste o registro de frequência regular ou de atestado do


estabelecimento de ensino, comprovando a regularidade da matrícula e frequência
escolar do aluno.

Para recebimento do salário-família, o empregado doméstico apresentará ao seu


empregador apenas a certidão de nascimento do filho ou a documentação relativa
ao enteado e ao menor tutelado, desde que comprovada a dependência
econômica dos dois últimos, estando, portanto, dispensado de apresentar atestado
de vacinação e comprovação de frequência escolar.

O salário-família correspondente ao mês de afastamento do trabalho será pago


integralmente pela empresa, pelo empregador doméstico ou pelo sindicato ou
pelo órgão gestor de mão de obra, conforme o caso, e, ao mês da cessação de
benefício, pelo INSS.

Salário-Família

Devido a partir da data de apresentação da


certidão de nascimento do filho ou
documentação relativa ao equiparado
(enteado ou menor sob tutela)

Apresentação anual de atestado de vacinação


Obrigatória (até os 6 anos de idade).
Condições
Comprovação semestral de
frequência escolar (a partir de 4 anos de idade).

PENSÃO POR MORTE – DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer (qualquer tipo de segurado), aposentado ou não, a contar da data:

• do óbito, quando requerida em até 180 dias após o óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
• do óbito, quando requerida em até 90 dias após o óbito, para os demais
dependentes;
• do requerimento, quando requerido após 180 dias do óbito, para os filhos
menores de 16 anos;

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Aula 07

• do requerimento, quando requerido após 90 dias do óbito, para os demais


dependentes;
• da decisão judicial, no caso de morte presumida.

A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, por morte presumida:

• mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade


judiciária, a contar da data de sua emissão; ou

• em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe,


acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil.

Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessa


imediatamente, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores
recebidos, salvo má-fé.

Nos casos em que a data de início do pagamento da pensão por morte se der na
data do requerimento, temos uma situação peculiar: para efeito de cálculo, a data
de início do benefício será a data do óbito, aplicados os devidos reajustamentos
até a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer importância relativa
ao período anterior à data de entrada do requerimento.

Exemplo: Josias faleceu em 15/01/2018. Sua esposa Fátima requereu a


pensão por morte 100 dias após o óbito, em 24/04/2018. Neste caso, a
pensão por morte será devida desde o requerimento, em 24/04/2018. No
entanto, para efeito de cálculo, considerar-se-á a data de início do
benefício a data do óbito, em 15/01/2018. Uma vez apurado o valor do
benefício em 15/01/2018, tal valor será atualizado até 24/04/2018, a
partir de quando o pagamento da pensão por morte será devido.

Antes da publicação da Medida Provisória 871 de 18/01/19 (convertida na lei


13.846/2019), que limitou em 180 dias o prazo para que o menor de 16 anos

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requeira a pensão morte e receba o pagamento desde o óbito, o entendimento do


STJ era de que tratando-se de dependente absolutamente incapaz ou menor de
16 anos, tal beneficiário teria direito a pensão por morte no período compreendido
entre o óbito do segurado e a data do requerimento administrativo,
independentemente da data de tal requerimento. Atualmente, devemos considerar
a regra da lei 13.846/2019 (decorrente da conversão da Medida Provisória 871/19),
ou seja, se requerer a pensão por morte após 180 dias do óbito, o menor de 16
anos receberá os pagamentos desde a data do requerimento tão somente.

Outrossim, são inaplicáveis o prazo de decadência e prescrição para requerimento


e recebimento da pensão são por morte ao pensionista menor, incapaz ou ausente,
na forma da lei. Ou seja, não se aplica o período decadencial de 10 anos para limitar
todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato
de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do
recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar
conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo.

Também não e aplica aos menores, incapazes e ausentes a prescrição de 5 anos, a


contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver
prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela
Previdência Social.

Segundo o STF, a pensão por morte deve ser regida pela lei vigente à época do
óbito do seu instituidor. Desta forma, a pensão por morte de fatos geradores
ocorridos antes da vigência da Lei 8.213/91, é devida desde o óbito do segurado
instituidor, independentemente de ter sido requerido tardiamente, ressalvando-se,
contudo, a prescrição quinquenal (prazo de 5 anos para mover ação para haver
prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela
Previdência Social).

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Aula 07

Pensão por Morte

Requerida Para os filhos


Devida a partir
em até 180 dias menores de
16 anos da data do óbito
do óbito
Requerida Para
Devida a partir
em até 90 dias os demais
dependentes da data do óbito
do óbito
Requerida Para os filhos
Devida a partir da
após 180 dias menores de
16 anos data do requerimento
do óbito
Requerida Para
Devida a partir da
após 90 dias os demais
dependentes data do requerimento
do óbito

Pensão por Morte

Data da sentença judicial


declaratória de ausência
Morte
Presumida Data da ocorrência do desaparecimento
(em caráter provisório)
do segurado por motivo de catástrofe,
acidente ou desastre, mediante prova hábil.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(FCC - Analista Judiciário (TRF 2ª Região)/Judiciária/Execução de Mandados/2012)


Joaquim, segurado da previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa Gabriela. Manoel,
também segurado da previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa Fábia. Considerando
que Gabriela requereu o benefício previdenciário da pensão por morte no décimo sexto dia após
óbito de Joaquim e Fábia o requereu no nonagésimo sexto dia do óbito de Manoel, a pensão por
morte será devida a contar:
a) da data do óbito.

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b) da data do óbito e da data do requerimento, respectivamente.


c) da data do requerimento.
d) do dia seguinte à data do óbito.
e) do dia seguinte à data do óbito e da data do deferimento da concessão, respectivamente.

COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado
ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)
Análise do problema:
- Joaquim faleceu, deixando sua esposa Gabriela.
- Manoel faleceu, deixando sua esposa Fábia.
- Ambos eram segurados do RGPS, no momento do óbito.
- Gabriela requereu sua pensão por morte no 16º dia após o óbito de Joaquim.
- Fábia requereu sua pensão por morte no 96º dia após o óbito de Manoel.
Desta forma, podemos afirmar que a pensão por morte será devida à Gabriela a contar da data do
óbito de Joaquim (pois requereu antes de 90 dias depois do óbito) e será devida à Fábia a contar
da data do requerimento (pois requereu após o prazo de 90 dias do óbito).

Gabarito: B

(FCC - Analista Judiciário (TRF 3ª Região)/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2014)


Considere as seguintes hipóteses:
I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito.
II. Pensão por morte requerida no nonagésimo quinto dia após o óbito.
III. Pensão por morte requerida no décimo quinto dia do óbito.
IV. Pensão por morte requerida após noventa e dois dias do óbito.

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De acordo com a Lei no 8.213/91, a pensão por morte será devida a partir da data do requerimento
APENAS nas hipóteses
a) I, II e IV.
b) II e III.
c) I.
d) II e IV.
e) I e III.

COMENTÁRIOS
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis
anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)
Análise das assertivas:
I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do ÓBITO.

II. Pensão por morte requerida no nonagésimo quinto dia após o óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do REQUERIMENTO.

III. Pensão por morte requerida no décimo quinto dia do óbito:


Neste caso, a pensão será devida desde a data do ÓBITO.

IV. Pensão por morte requerida após noventa e dois dias do óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do REQUERIMENTO.

Gabarito: D

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(FCC - Analista Judiciário (TRF 4ª Região)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014)


Glória Mercedes era companheira do segurado Rui Barbosa, por meio de união estável comprovada,
com quem teve dois filhos menores. Rui Barbosa desapareceu e teve a morte presumida, declarada
por meio de decisão judicial. Glória requer o benefício da pensão por morte, a seu favor, bem como
de seus dois filhos.
De acordo com a Lei nº 8.213/1991, em relação ao direito e eventuais prazos do benefício para os
autores, uma vez preenchidos os requisitos legais,
a) se, entre o prazo do óbito de Rui Barbosa e o requerimento administrativo de Glória,
transcorreram mais de 30 dias, o marco inicial do benefício em relação à autora deve ser fixado a
partir da data do protocolo administrativo.
b) Glória e os seus filhos terão direito ao benefício a partir da data do óbito, quando requerido até
trinta dias depois deste.
c) Glória não terá direito ao benefício, pois não era legalmente casada com o segurado Rui Barbosa.
d) apenas os filhos menores terão o direito ao benefício, a partir da data do óbito.
e) Glória e seus filhos terão direito ao benefício, a partir da data da decisão judicial.

COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado
ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou em
até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;

II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;


III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. .
Considerando que Rui Barbosa desapareceu e teve a morte presumida declarada por meio de
decisão judicial, Glória e seus filhos terão direito ao benefício a partir da respectiva decisão judicial.
Gabarito: E

AUXÍLIO-RECLUSÃO – DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

Considerando que, nos termos do art. 80 da lei 8.212/91, o auxílio-reclusão será


devido nas condições da pensão por morte, podemos afirmar que tal benefício será
devido:

• a contar da data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, quando


requerida em até 180 dias após a prisão, para os filhos menores de 16 anos;

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• a contar da data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, quando


requerida em até 90 dias após a prisão, para os demais dependentes;
• do requerimento, quando requerido após 180 dias da prisão, para os filhos
menores de 16 anos;
• do requerimento, quando requerido após 90 dias da prisão, para os demais
dependentes.

Os dependentes somente terão direito ao benefício de auxílio-reclusão se


presentes, cumulativamente, os requisitos abaixo:

• Cumprida a carência de 24 contribuições mensais;

• Segurado recolhido a prisão em regime fechado;

• Segurado não continue recebendo remuneração da empresa;

• Segurado não esteja em gozo de auxílio por incapacidade temporária,


pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de
permanência em serviço;

• Seja segurado de baixa renda, ou seja, que tenha salário-de-contribuição


igual ou inferior a R$ 1.503,25 (valor válido para 2021).

Auxílio-Reclusão

Requerida Para os filhos


Devida a partir
em até 180 dias menores de
16 anos da data da prisão
da prisão
Requerida Para
Devida a partir
em até 90 dias os demais
dependentes da data da prisão
da prisão
Requerida Para os filhos
Devida a partir da
após 180 dias menores de
16 anos data do requerimento
da prisão
Requerida Para
Devida a partir da
após 90 dias os demais
dependentes data do requerimento
da prisão

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DATA DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO - DCB

CONCEITO

Considera-se “Data da Cessação do Benefício – DCB” a data a partir da qual o


benefício deixará de ser devido pela Previdência Social.

APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE – DATA DA


CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO (DCB)

A aposentadoria por incapacidade permanente cessará nos seguintes casos:

• Aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à


atividade. Neste caso, a aposentadoria será automaticamente cancelada, a
partir da data do retorno;
• Recuperação da capacidade laborativa, verificada mediante avaliação médica
da perícia do INSS;
• Morte do segurado.

Verificada a recuperação da capacidade laborativa do aposentado por


incapacidade permanente, será observado o seguinte procedimento:

• Quando a recuperação for total e ocorrer no prazo de 5 (cinco) anos,


contados da data do início da aposentadoria por incapacidade permanente
ou do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem interrupção,
o benefício cessará:
o de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar
à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na
forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim,
o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
o após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por
incapacidade temporária e da aposentadoria por incapacidade
permanente, para os demais segurados;

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Aula 07

• Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após 5 (cinco) anos, contados


da data do início da aposentadoria por incapacidade permanente ou do
auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem interrupção, ou
ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho
diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem
prejuízo da volta à atividade:
o no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que
for verificada a recuperação da capacidade;
o com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 6
(seis) meses;
o com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual
período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

Como vimos, há casos em que o segurado poderá voltar ao trabalho e, mesmo


assim, continuará recebendo, por algum tempo, a aposentadoria por incapacidade
permanente. Trata-se da conhecida mensalidade de recuperação.

Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Retorno voluntário à atividade

Recuperação da capacidade laborativa


(Verificado pela perícia médica do INSS)

Morte do segurado

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Verificada a recuperação da capacidade laborativa

Recuperação Cessa de imediato, se tiver direito a


TOTAL e ocorre Empregado retornar à função que desempenhava
na empresa ao se aposentar
dentro de
5 anos Conforme certificado de capacidade
fornecido pela Prev. Social

Após tantos meses quantos forem


Do início da
aposentadoria ou
Demais os anos de duração do
auxílio por Segurados auxílio por incapacidade temporária e da
incapacidade aposentadoria por incapacidade permanente
temporária que a
antecedeu

Recuperação Ou
Recuperação Ou
Apto para
parcial após 5 anos trabalho diverso

Valor integral Durante 6 meses contados da recuperação

Redução de 50% No período seguinte de 6 meses

Redução de 75% No período seguinte de 6 meses

APOSENTADORIA PROGRAMADA – DATA DA CESSAÇÃO DO


BENEFÍCIO (DCB)

A aposentadoria programada (por idade e por tempo de contribuição) cessará


apenas com a morte do segurado.

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, as aposentadorias programadas


concedidas pela previdência social são irreversíveis e irrenunciáveis.

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Neste sentido, o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou pela inviabilidade


da desaposentação e reaposentação dos segurados no RGPS.

A desaposentação é a renúncia pelo segurado da aposentadoria percebida a fim


de requerer uma nova aposentadoria (reaposentação). Foi uma tese criada para
permitir que aposentados que continuavam a trabalhar e, portanto, a contribuir,
pudessem incorporar os novos salários-de-contribuição, bem como um fator
previdenciário mais benéfico pelo aumento da idade, do tempo de contribuição e
diminuição da expectativa de vida por ocasião da nova aposentadoria.

Administrativamente, sempre houve recusa pelo INSS em aceitar os pedidos de


desaposentação. No entanto, o STJ firmou entendimento que seria possível a
renúncia à aposentadoria por tempo de serviço (desaposentação), e concessão de
novo benefício mais vantajoso da mesma natureza (reaposentação), com o cômputo
dos salários-de-contribuição posteriores à aposentadoria, acréscimo de tempo de
contribuição, incremento da idade e redução da expectativa de vida, sem a
necessidade de devolução dos valores recebidos no benefício renunciado.

Seguindo a mesma tendência, a Turma Nacional de Uniformização (TNU), órgão


jurisdicional de cúpula dos Juizados Especiais Federais, também firmou
posicionamento admitindo a desaposentação.

A questão chegou ao Supremo Tribunal Federal que se pronunciou, no julgamento


do RE661256 RG/DF, com repercussão geral reconhecida, pela inviabilidade da
desaposentação.

O STF utilizou, dentre outros argumentos, o art. 18, § 2º, da Lei 8.213/91, in verbis:

Lei 8.213/91

Art. 18. (...)

§ 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social — RGPS que permanecer em


atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da
Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e
à reabilitação profissional, quando empregado.

(grifos nossos)

Ou seja, afora as duas situações legalmente pontuadas, o aposentado que voltasse


a trabalhar não possuiria direito a nenhum outro benefício (inclusa a

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desaposentação/reaposentação) pelo fato de estar novamente pagando


contribuições para a Previdência Social.

A corte também compreendeu que houve silêncio da Constituição, que, apesar de


não proibir o direito à "desaposentação", também não o previu. Neste caso,
caberia ao legislador ordinário estabelecer ou não essa possibilidade e, no caso, o
art. 18, § 2º da Lei nº 8.213/91 proibiu.

Um dos argumentos utilizados pelos advogados dos aposentados é que o artigo


da lei 8.213/91 seria inconstitucional, porque desconsideraria contribuições
efetivamente vertidas para custeio do sistema. Porém, essa alegação restou
afastada ao argumento que o sistema previdenciário brasileiro é solidário e
contributivo.

Aposentadoria Programada

O benefício cessa “apenas” com a morte do segurado

Pois essas aposentadorias


são irrenunciáveis

APOSENTADORIA ESPECIAL – DATA DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO


(DCB)

A aposentadoria especial cessará nos seguintes casos:

• Com a morte do segurado;


• Caso o segurado que já receba aposentadoria especial retorne ao exercício
de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos
constantes do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social - RPS, ou nele
permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de
prestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente
notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria especial, no

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prazo de 60 dias contado da data de emissão da notificação, salvo


comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação
foi encerrado.

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, a aposentadoria programada


(por idade e tempo de contribuição), bem como a aposentadoria especial,
concedidas pela previdência social são irreversíveis e irrenunciáveis.

Aposentadoria especial
==245596==

O benefício cessa “em regra” com a morte do segurado

Também cessará se o segurado retornar à atividade que o


sujeite à exposição a agentes físicos, químicos e/ou biológicos
que prejudiquem sua saúde.

AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA – DATA DA CESSAÇÃO


DO BENEFÍCIO (DCB)

O auxílio por incapacidade temporária cessará nos seguintes casos:


• recuperação da capacidade para o trabalho;
• transformação em aposentadoria por incapacidade permanente;
• concessão do auxílio-acidente (na hipótese de o evento causador da redução
da capacidade laborativa ser o mesmo que gerou o auxílio por incapacidade
temporária);
• reclusão em regime fechado por período superior a 60 dias.
• morte do segurado.

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O segurado que durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária


vier a exercer atividade que lhe garanta subsistência poderá ter o
benefício cancelado a partir do retorno à atividade. No entanto, caso o
segurado, durante o gozo do auxílio por incapacidade temporária, venha
a exercer atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser
verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas.

O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária, insuscetível de


recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de
reabilitação profissional para o exercício de outra atividade.

O auxílio por incapacidade temporária será mantido até que o segurado seja
considerado reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a
subsistência ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por
incapacidade permanente.

Atenção: Não será devido auxílio por incapacidade temporária para o


segurado recluso em regime fechado. O segurado em gozo de auxílio por
incapacidade temporária na data de recolhimento à prisão terá seu
benefício suspenso por até 60 dias, contados da data de recolhimento à
prisão, cessado o benefício após o referido prazo. Na hipótese de o
segurado ser colocado em liberdade antes de 60 dias, o benefício será
restabelecido a partir da data de soltura.

Obs.: Em caso de prisão declarada ilegal, o segurado terá direito à


percepção do benefício por todo o período devido.

Obs.: O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto


ou semiaberto terá direito ao auxílio por incapacidade temporária.

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Auxílio por Incapacidade Temporária

Recuperação da capacidade para o trabalho

Transformação em aposentadoria por incapacidade permanente

Transformação em auxílio-acidente (mesma causa)

Reclusão em regime fechado por período superior a 60 dias

Morte do segurado

Obs.: Não cessará o benefício até que seja dado como habilitado
para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência
ou, quando considerado não recuperável, for aposentado por
incapacidade permanente.

AUXÍLIO-ACIDENTE – DATA DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO (DCB)

O auxílio-acidente cessará nos seguintes casos:

• Aposentadoria do segurado (qualquer aposentadoria);


• Morte do segurado;
• Data da emissão da Certidão de Tempo de Contribuição - CTC.

A Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) é expedida, mediante solicitação do


segurado, com a finalidade de transferir seu tempo de contribuição do RGPS para
o RPPS (ou vice-versa), dentro de um instituto chamado contagem recíproca de
tempo de contribuição, onde o segurado aproveita o seu tempo de contribuição
de um regime previdenciário para aposentar-se em outro regime previdenciário.

Outrossim, a doutrina discute a legalidade da cessação do auxílio-acidente com a


emissão da CTC, pois, apesar de constar no Regulamento da Previdência Social,
não encontra amparo em lei.

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Auxílio-acidente

Morte do segurado

Aposentadoria do segurado

Emissão de certidão de tempo de contribuição (CTC)

Para averbar o tempo de


contribuição do RGPS no RPPS

SALÁRIO-MATERNIDADE – DATA DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO


(DCB)

O salário-maternidade cessará nos seguintes casos:

• Após o decurso do prazo legal;


• Pelo óbito do beneficiário (salvo quando o benefício for pago ao cônjuge ou
companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado);
• Pela dispensa sem justa causa da segurada empregada, durante o período
de estabilidade, pois, neste caso, a empresa indeniza a empregada (em
substituição ao pagamento do salário-maternidade).

O prazo legal de duração do salário-maternidade, como já estudado, será:

• PARTO: 120 dias (em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e


posterior ao parto podem ser aumentados em mais 2 semanas cada,
mediante atestado médico específico)
• ABORTO NÃO CRIMINOSO: 2 semanas;
• ADOÇÃO e GUARDA JUDIAL PARA FINS DE ADOÇÃO: 120 dias.

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Aula 07

Atenção: No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus


ao recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo
o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou
companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto
no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as
normas aplicáveis ao salário-maternidade.

Salário-maternidade

Após o decurso do prazo legal

Morte da segurada, exceto se pago ao cônjuge ou


companheiro sobrevivente, se segurado do RGPS.

Para a segurada empregada, pela dispensa sem justa causa


durante o período de estabilidade (pois a empresa indeniza)

SALÁRIO-FAMÍLIA – DATA DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO (DCB)

O salário-família cessará automaticamente nos seguintes casos:

• por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;


• quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo se inválido,
a contar do mês seguinte ao da data do aniversário;
• pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do
mês seguinte ao da cessação da incapacidade;
• pelo desemprego do segurado, ainda que mantenha a qualidade de
segurado; ou
• pela morte do segurado.

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Para efeito de concessão e manutenção do salário-família, o segurado deve firmar


termo de responsabilidade, no qual se comprometa a comunicar à empresa ou ao
INSS qualquer fato ou circunstância que determine a perda do direito ao benefício,
ficando sujeito, em caso do não cumprimento, às sanções penais e trabalhistas.

A falta de comunicação oportuna de fato que implique cessação do salário-família,


bem como a prática, pelo empregado, de fraude de qualquer natureza para o seu
recebimento, autoriza a empresa, o INSS, o sindicato ou órgão gestor de mão-de-
obra, conforme o caso, a descontar dos pagamentos de cotas devidas com relação
a outros filhos ou, na falta delas, do próprio salário do empregado ou da renda
mensal do seu benefício, o valor das cotas indevidamente recebidas, sem prejuízo
das sanções penais cabíveis.

O empregado deve dar quitação à empresa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-


obra de cada recebimento mensal do salário-família, na própria folha de
pagamento ou por outra forma admitida, de modo que a quitação fique plena e
claramente caracterizada.

Salário-família

Morte do filho ou equiparado, a contar do mês


Seguinte ao óbito
Filho ou equiparado completar 14 anos, salvo de inválido,
Ao contar do mês seguinte ao do aniversário
Recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido,
A contar do mês seguinte da cessação da incapacidade
Pelo desemprego do segurado
(Mesmo com a qualidade de segurado mantida)

Morte do segurado

PENSÃO POR MORTE – DATA DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO (DCB)

Estudaremos dois grupos de situações que geram a cessação da pensão por morte:

• cessação da cota individual de cada pensionista; e


• cessação do benefício.

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Cessação da Cota Individual da Pensão por Morte

O direito à percepção de cada cota individual da pensão por morte cessará:

• pela morte do pensionista;

• para o filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou o


irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se
o pensionista for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou
deficiência grave;

• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
inválido, pela cessação da invalidez;

• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo
afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;

• pela adoção, para o filho adotado que recebia pensão por morte dos pais
biológicos.

Cessação da cota individual da pensão por morte do cônjuge/companheiro(a):

• para CÔNJUGE ou COMPANHEIRO(A):

o se inválido ou com deficiência, cessa a cota individual da pensão por


morte pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência,
respeitados os períodos mínimos abaixo.

o em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:

▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições


mensais; ou

▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em


menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado.

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Aula 07

o transcorridos os períodos abaixo, estabelecidos de acordo com a idade


do cônjuge ou companheiro(a) na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e
pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável (CONFORME PORTARIA ME Nº 424, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020):

▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;

▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de


idade;

▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;

▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos


de idade;

▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e


quatro) anos de idade;

▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.

Poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades na tabela acima, em ato do
Ministério da Economia, após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que
nesse período se verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média
nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida
da população brasileira ao nascer, limitado o acréscimo na comparação com as
idades anteriores ao referido incremento.

ATENÇÃO: Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer


natureza ou de doença profissional ou do trabalho, mesmo que o
segurado não tenha vertido 18 contribuições mensais ou tenha menos de
2 anos de casamento ou da união estável, não se aplicará o prazo mínimo
de 4 meses. Dever-se-á, neste caso, aplicar a tabela de idades acima ou,
tratando-se de cônjuge ou companheiro(a) inválido ou com deficiência,
pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência,
respeitados os períodos mínimos da tabela de idades, conforme o caso.

100
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Obs.: O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social


(RPPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuições
mensais da regra acima estudada.
Obs.: Perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente por
sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de
homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa
do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis.

Obs.: Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a


companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no
casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim
exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo
judicial, assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

Obs.: As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e


não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de
100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de
dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (pois a RMI da
pensão por morte equivale a 50% + 10% por dependente), exceto
quando pelo menos um dos dependentes for inválido ou tiver deficiência
intelectual, mental ou deficiência grave, pois, nesse caso, a pensão por
morte será sempre paga na totalidade, independentemente do número
de dependentes.

Atenção: O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de


microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte
individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com
deficiência grave.

101
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Aula 07

Cessação da cota individual


Morte do pensionista
Filho, irmão Completar 21 anos
ou equiparado (Salvo se inválido ou com deficiência)

Filho, irmão ou
equiparado inválido
Pela cessação da invalidez

Filho, irmão ou
equiparado com deficiência Pelo afastamento da deficiência,
intelectual ou mental ou nos termos do regulamento
deficiência grave

Pela adoção, para o filho adotado que recebia pensão por


morte dos pais biológicos

Cônjuge,
Pela cessação da invalidez ou
companheiro ou
pelo afastamento da deficiência,
companheira,
respeitados os períodos mínimos
se inválido ou
da tabela de idades.
com deficiência

Cessação da cota individual


Cônjuge, companheiro ou companheira
Cessa a pensão por morte em 4 meses:
(Exceto quando decorrente de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho)
Se o óbito ocorrer sem que o segurado
tenha vertido 18 contribuições
OU
Se o óbito ocorrer sem que o casamento ou a
união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
anos antes do óbito do segurado.

102
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Cessação da cota individual


(Cônjuge, companheiro ou companheira)

Transcorridos os períodos baixo, estabelecidos de acordo com a idade do


beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de
vertidas 18 contribuições mensais e pelo menos 2 anos após o início do
casamento ou da união estável:
Idade do cônjuge ou companheiro na Duração da cota individual da pensão
Data do óbito do segurado Por morte do cônjuge ou companheiro
menos de 22 anos receberá por 3 anos
entre 22 e 27 anos receberá por 6 anos
entre 28 e 30 anos receberá por 10 anos
entre 31 e 41 anos receberá por 15 anos
entre 42 e 44 anos receberá por 20 anos
45 anos ou mais vitalícia

Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de


doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de
18 contribuições mensais ou da comprovação de 2 anos de casamento ou
de união estável, será aplicada a regra prevista na tabela de idades que
acabamos de estudar. No entanto, se o cônjuge, companheiro ou
companheira for inválido ou com deficiência, cessa a cota individual pela
cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os
períodos mínimos da tabela de idades, conforme o caso.

Cessação do Benefício de Pensão por Morte

A pensão por morte cessará, por completo, nos seguintes casos:

• Com a extinção da cota do último pensionista;


• Verificado o reaparecimento do segurado, em caso de pensão provisória por
morte presumida, pois, nesse caso, o pagamento da pensão cessará
imediatamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores
recebidos, salvo de comprovada má-fé.

Cessação do benefício

Com a extinção da cota do último pensionista

No caso de morte presumida, verificado o


reaparecimento do segurado

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Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

FCC - Analista Judiciário (TRT 5ª Região)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2013 (ADAPTADA)


Finalmente, conseguiram terminar o velório de Joaquim, e o enterraram, na presença dos amigos e
familiares. Os que mais pareciam sofrer eram Gabriela, sua esposa de 55 anos, Tieta e Pedro, seus
filhos de 15 e 20 anos, respectivamente. A pensão por morte que os três receberam monta em R$
1.100,00 para cada um. Pedro, solteiro, cursa o terceiro ano de Direito e está desempregado. Se
essa situação permanecer, quando ele completar 21 anos:
a) nada se alterará, porque, com menos de 24 anos e estudando, o rapaz mantém o direito ao
benefício.
b) Pedro deixará de receber seu benefício, que será dividido em partes iguais entre Gabriela e Tieta.
c) cessa sua parcela da pensão, em razão de ser Pedro solteiro.
d) a pensão de Pedro será incorporada ao benefício de Tieta, que passará a receber R$ 2.200,00,
até completar 21 anos.
e) apenas o benefício recebido por Gabriela aumentará para R$ 1.650,00, cessando o pagamento
do restante.

COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 77 da Lei 8.213/91
Análise do problema:
- Joaquim faleceu, deixando sua esposa Gabriela (55 anos) e seus filhos Tieta (15 anos) e Pedro (20
anos)
- Valor da Pensão por Morte: R$ 3.300,00, sendo R$ 1.100,00 para cada pensionista. O valor de
R$3.300,00 é 80% do valor da aposentadoria que Joaquim recebia ou que receberia se estivesse
aposentado por invalidez na data do óbito, portanto, o valor da aposentadoria seria R$4.125,00.
- Pedro está solteiro, desempregado e cursando faculdade.
Desta forma, podemos afirmar que, quando Pedro completar 21 anos (caso não seja inválido, nem
tenha deficiência intelectual, mental ou deficiência grave) deixará de receber seu benefício. O valor
global da pensão por morte diminuirá em 10% e será dividido entre partes iguais entre sua mãe
Gabriela e sua filha Tieta. Desta forma, após Pedro completar 21 anos, apenas Gabriela e Tieta
receberão a pensão por morte, no valor de R$ 1443,74 cada uma ( o valor total será R$ 2887,50,
que é 70% de R$4125,00).

Gabarito: B

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Aula 07

AUXÍLIO-RECLUSÃO – DATA DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO (DCB)

Estudaremos dois grupos de situações que geram a cessação do auxílio-reclusão:

• cessação da cota individual de cada dependente; e


• cessação do benefício.

O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte,


respeitado o período mínimo de carência de 24 meses, aos dependentes do
segurado recolhido à prisão em regime fechado, desde que não recebam
remuneração da empresa nem estejam em gozo de auxílio por incapacidade
temporária, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de
permanência em serviço.

O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo


recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a
apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário.

Cessação da Cota Individual do Auxílio-Reclusão

O direito à percepção de cada cota individual do auxílio-reclusão cessará:

• pela morte do dependente;


• para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao
completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave;
• para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;
• para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;
• pela adoção, para o filho adotado que recebia auxílio-reclusão dos pais
biológicos;
• para cônjuge ou companheiro, pelo decurso do prazo de recebimento, nas
mesmas condições apresentadas na pensão por morte, conforme segue:

o se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo


afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos abaixo;

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Aula 07

o em 4 (quatro) meses, se a reclusão ocorrer:

▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições


mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em
menos de 2 (dois) anos antes da reclusão do segurado;

o transcorridos os períodos abaixo, estabelecidos de acordo com a idade


do cônjuge ou companheiro(a) na data da reclusão do segurado, se a
reclusão ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais
e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável (CONFORME PORTARIA ME Nº 424, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020):

▪ 3 (três) anos, com menos de 22 anos de idade;


▪ 6 (seis) anos, entre 22 e 27 anos de idade;
▪ 10 (dez) anos, entre 28 e 30 anos de idade;
▪ 15 (quinze) anos, entre 31 e 41 anos de idade;
▪ 20 (vinte) anos, entre 42 e 44 anos de idade;
▪ vitalícia, com 45 ou mais anos de idade.

Obs.: O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social


(RPPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuições
mensais da regra acima estudada.

O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de


microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte
individual do auxílio-reclusão do dependente com deficiência intelectual ou mental
ou com deficiência grave.

Obs.: Perde o direito ao auxílio reclusão o condenado criminalmente por


sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de
tentativa de homicídio doloso, cometido contra a pessoa do segurado,
ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis. (Se o
homicídio doloso for consumado, tal dependente perderá também o
direito à pensão por morte).

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Obs.: Perde o direito ao auxílio reclusão o cônjuge, o companheiro ou a


companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no
casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim
exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo
judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla
defesa.

Cessação da cota individual


Morte do beneficiário

Filho, irmão Completar 21 anos


ou equiparado (Salvo se inválido ou com deficiência)

Dependente inválido Pela cessação da invalidez

Dependente com
deficiência intelectual Pelo afastamento da deficiência,
ou mental ou nos termos do regulamento
deficiência grave

Cônjuge ou Pelo decurso do prazo de recebimento


Companheiro(a) (mesmas condições da pensão por morte)
Cessação da cota individual
Pela adoção, para o filho adotado que recebia
auxílio-reclusão dos pais biológicos

Cônjuge,
Pela cessação da invalidez ou
companheiro ou
pelo afastamento da deficiência,
companheira,
respeitados os períodos mínimos
se inválido ou
da tabela de idades.
com deficiência

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Cessação da cota individual


Cônjuge, companheiro ou companheira

Cessa o auxílio-reclusão em 4 meses:

Se a reclusão ocorrer sem que o segurado


tenha vertido 18 contribuições
OU
Se a reclusão ocorrer sem que o casamento ou a
união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
anos antes do óbito do segurado.

Cessação da cota individual


(Cônjuge, companheiro ou companheira)

Transcorridos os períodos baixo, estabelecidos de acordo com a idade do


beneficiário na data da reclusão do segurado, se a reclusão ocorrer depois
de vertidas 18 contribuições mensais e pelo menos 2 anos após o início
do casamento ou da união estável:
Idade do cônjuge ou companheiro na Duração da cota individual da pensão
Data do óbito do segurado Por morte do cônjuge ou companheiro
menos de 22 anos receberá por 3 anos
entre 22 e 27 anos receberá por 6 anos
entre 28 e 30 anos receberá por 10 anos
entre 31 e 41 anos receberá por 15 anos
entre 42 e 44 anos receberá por 20 anos
45 anos ou mais vitalícia

Cessação do Benefício de Auxílio-Reclusão

O auxílio-reclusão cessará, por completo, nos seguintes casos:

• Com a extinção da última cota individual;


• Caso o segurado, ainda que recluso, passar a receber aposentadoria;
• Pelo óbito do segurado (neste caso o auxílio-reclusão será convertido em
pensão por morte);
• Na data do livramento; e

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• Quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou progredir


para cumprimento de pena em regime semiaberto ou aberto.

Cessação do benefício
Extinção da última cota individual

Data do livramento

Falecimento do segurado (transforma-se em pensão por morte)

Segurado recluso passar a receber aposentadoria

Quando o segurado deixar a prisão por


livramento condicional ou progredir para
cumprimento de pena em regime semiaberto ou aberto

Suspensão Temporária do Benefício de Auxílio-Reclusão

No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado,


será restabelecido a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda
mantida a qualidade de segurado.

Os pagamentos do auxílio-reclusão também serão suspensos se o dependente


deixar de apresentar atestado trimestral, firmado pela autoridade competente,
para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão.

Suspensão do benefício
No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver
recaptura do segurado, será restabelecido a contar da data
em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a
qualidade de segurado.

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O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão


judicial que ateste o recolhimento efetivo à prisão, e será
obrigatória a apresentação de prova de permanência na condição
de presidiário para a manutenção do benefício.

O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis


pelo cadastro dos presos para obter informações sobre o
recolhimento à prisão.

A certidão judicial e a prova de permanência na condição de


presidiário poderão ser substituídas pelo acesso à base de dados,
por meio eletrônico, a ser disponibilizada pelo Conselho Nacional
de Justiça, com dados cadastrais que assegurem a identificação
plena do segurado e da sua condição de presidiário.

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QUESTÕES COMENTADAS

1 - (Inédita) O salário-de-benefício das aposentadorias do Regime Geral de


Previdência Social é obtido pela média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo
do segurado.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ERRADA. Foi extinta a possibilidade de exclusão dos 20% menores salário-de-
contribuição do segurado no momento do cálculo-do-salário-de-benefício. O
salário-de-benefício da aposentadoria será a média de todos os salários-de-
contribuição desde 07/1994, corrigidos monetariamente. A questão está errada ao
afirmar que o salário-de-contribuição será a média aritmética dos maiores salários-
de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo.
Atualmente, serão computados 100% dos salários-de-contribuição.

Gabarito: ERRADO.

2- (Questão Inédita) De acordo com uma das regras de transição previstas para o
RGPS na reforma previdenciária ocorrida em 2019, um segurado que estava, na
data da entrada em vigor da EC 103/19, há 3 anos de se aposentar por tempo de
contribuição, poderá cumprir um pedágio de 50% do período que faltava,
conseguindo se aposentar com mais 4 anos e meio de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

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COMENTÁRIOS:
ERRADA. Pessoal, pegadinha! A regra do pedágio de 50% somente é aplicável aos
segurados que estavam a menos de 2 anos de se aposentar por tempo de
contribuição. Portanto, se uma pessoa estava há 3 anos de se aposentar, ela não se
enquadrará nessa regra de transição.

Gabarito: ERRADO.

3 - (ADAPTADA) Márcio, com sessenta e cinco anos de idade e trinta e cinco anos
de contribuição como empresário, compareceu a uma agência da previdência social
para requerer sua aposentadoria. Após análise, o INSS indeferiu a concessão do
benefício sob os fundamentos de que ele já era beneficiário de pensão por morte.
A respeito da situação hipotética apresentada e de aspectos legais a ela
relacionados, julgue o item subsequente.
Caso, posteriormente, o INSS conceda o benefício, judicial ou administrativamente,
a renda mensal inicial do benefício de Márcio será de 80% do salário-de-benefício.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
De acordo com a regra geral, para uma mulher se aposentar pelo RGPS ela deverá
ter no mínimo 62 anos de idade e ter contribuído durante 15 anos para o RGPS. Já
no caso dos homens, eles deverão ter no mínimo 65 anos, além de 20 anos de
contribuição. O benefício de Márcio foi indeferido erroneamente pois ele preenchia
os requisitos. A renda mensal inicial será de:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.

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Márcio tem 15 anos de contribuição além dos 20 anos mínimos necessários,


fazendo jus a um aumento de 2% para cada ano desse em sua RMI. Portanto, a RMI
será de 60% + 30% = 90% do salário-de-benefício.

Gabarito: ERRADO.

4 - (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE PB – 2018) Um segurado,


contribuinte do RGPS há dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá
direito a receber do INSS o benefício de
a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença
preexistente à data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por incapacidade permanente, bastando a ele para tal atender
à carência exigida em lei.
c) auxílio por incapacidade temporária, a contar do décimo sexto dia do
afastamento da atividade, desde que comprovada a incapacidade multiprofissional
total e permanente para o trabalho.
d) aposentadoria por incapacidade permanente, cuja renda mensal
corresponderá a 91% do salário-de-benefício.
e) aposentadoria por incapacidade permanente, se for constatada a
incapacidade total e permanente para o trabalho, certificada em perícia médica
feita pela referida autarquia.

COMENTÁRIOS:
A questão nos apresenta um caso concreto e devemos ir em busca da alternativa
correta.
a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença
preexistente à data de filiação ao RGPS.
Opa, pegadinha. Essa quase me pegou, vocês também? Regra geral, o auxílio por
incapacidade temporária não poderá ser concedido em caso de doença
preexistente à data de filiação ao RGPS, a não ser que haja progressão ou
agravamento da lesão. Vejamos o texto da Lei 8.213/91:
Art. 59. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, havendo
cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado

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para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos.
Parágrafo único. Não será devido auxílio por incapacidade temporária ao segurado que
se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão
invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por
motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
(grifos nossos)

Alternativa ERRADA.

b) aposentadoria por incapacidade permanente, bastando a ele para tal atender


à carência exigida em lei.
Em regra, a carência exigida para a concessão de aposentadoria por incapacidade
permanente e auxílio por incapacidade temporária exigem um período de carência
de 12 contribuições mensais. Entretanto, para algumas doenças especificadas,
haverá isenção de carência.
A própria Lei 8.213/91 já especifica algumas das doenças que isentam de carência,
e entre elas estão tuberculose ativa, hanseníase ou hepatopatia grave, confirmando
a correção da questão. Vejamos:

Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe
de carência a concessão de auxílio por incapacidade temporária e de aposentadoria por
incapacidade permanente ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes
doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave,
neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget
(osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por
radiação, com base em conclusão da medicina especializada.
(grifos nossos)

Portanto, para a concessão de benefício decorrente de doença de Parkinson, não


será exigida carência.
Além disso, para a concessão de aposentadoria por incapacidade permanente, a
incapacidade decorrente da doença deverá ser total e permanente. Alternativa
ERRADA.

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c) auxílio por incapacidade temporária, a contar do décimo sexto dia do


afastamento da atividade, desde que comprovada a incapacidade multiprofissional
total e permanente para o trabalho.
A incapacidade multiprofissional total e permanente é um dos requisitos para a
concessão do benefício de aposentadoria por incapacidade permanente, e não
auxílio por incapacidade temporária, conforme podemos extrair do texto da Lei
8.213:
Art. 42. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o
caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio
por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer
nesta condição.
(grifos nossos)

Aquele que é acometido por incapacidade multiprofissional (para todas as


profissões) e permanente é considerado insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. Alternativa ERRADA.

d) aposentadoria por incapacidade permanente, cuja renda mensal


corresponderá a 91% do salário-de-benefício.
A renda mensal da aposentadoria por incapacidade permanente é de 100% do
salário-de-benefício do segurado. Alternativa ERRADA.

e) aposentadoria por incapacidade permanente, se for constatada a


incapacidade total e permanente para o trabalho, certificada em perícia médica
feita pela referida autarquia.
A alternativa está correta, conforme § 1º do art. 42 da Lei 8.213/91:
Art. 42. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência
exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapacidade temporária, for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a
subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
(...)
§ 1º A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação da condição de
incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas
expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.

Gabarito: E.

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5 - (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) No dia em que


completou vinte e cinco anos e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na
condição de segurada empregada, Maria sofreu acidente de trabalho, o que a
incapacitou permanentemente para o exercício de atividades laborais. Nesses vinte
e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo contributivo.
Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores,
assinale a opção correta.
a) Maria terá direito à aposentadoria especial.
b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso
independe de carência.
c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho,
será garantido a Maria o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser recebido.
d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação
previdenciária em caso de indeferimento da concessão do benefício pela
previdência social.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa,
sem prejuízo de recebimento do benefício em gozo.
COMENTÁRIOS:
A questão afirma que Maria sofreu um acidente de trabalho que a incapacitou
permanentemente para o exercício de suas atividades laborais. Para segurados
nessa condição, é garantido o direito ao benefício de aposentadoria por
incapacidade permanente, previsão da Lei 8.213/91:
Art. 42. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o
caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio
por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer
nesta condição.
(grifos nossos)

Passemos às alternativas:

a) Maria terá direito à aposentadoria especial.


Vamos ver o que se trata da aposentadoria especial:

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Lei 8.213/1991
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta
Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos,
conforme dispuser a lei.

Nada a ver com o caso de Maria, concordam? Alternativa ERRADA.

b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso


independe de carência.
Em regra, a carência exigida para a concessão de aposentadoria por incapacidade
permanente e auxílio por incapacidade temporária exigem um período de carência
de 12 contribuições mensais. Entretanto, como no caso de Maria, quando o
benefício é decorrente de acidente de qualquer natureza, não se exige a carência.
Lei 8.213/91
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: (...)
II - auxílio por incapacidade temporária e aposentadoria por incapacidade permanente nos
casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho,
bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das
doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da
Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma,
deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade
que mereçam tratamento particularizado;
(grifos nossos)

Alternativa CORRETA.

c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho,


será garantido a Maria o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser recebido.
A previsão do adicional de 25% na aposentadoria por incapacidade permanente é
para o segurado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, e não
é garantido por si só para o segurado que sofreu acidente de trabalho.
Lei 8.213/91
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar
da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

Alternativa ERRADA.

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d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação


previdenciária em caso de indeferimento da concessão do benefício pela
previdência social.
A afirmativa não procede uma vez que o art. 103 da Lei 8.213/91 prevê que o prazo
será de dez e não cinco anos como afirmado.
Art. 103. O prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a
revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do
ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de 10 (dez)
anos (...)

Alternativa ERRADA.

e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa,
sem prejuízo de recebimento do benefício em gozo.
A aposentadoria por incapacidade permanente será paga enquanto Maria
permanecer incapacitada, entretanto, se houver recuperação da capacidade para
o trabalho, ela poderá retornar à ativa, mas não continuará recebendo o benefício
previdenciário em questão. Alternativa ERRADA.

Gabarito: B.

6 - (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE PB – 2018 - ADAPTADA) Joaquim,


que é filiado ao RGPS na condição de contribuinte individual, completará sessenta
e cinco anos de idade no dia 1.º/1/2020, data após a qual ele pretende requerer
aposentadoria por idade e tempo de contribuição em uma agência da previdência
social.
Nessa situação hipotética, Joaquim
a) terá o benefício calculado em 100% do salário-de-benefício,
independentemente do tempo de contribuição.
b) não poderá receber valor inferior a um salário-mínimo e não fará jus a abono
anual.
c) somente terá direito ao benefício caso tenha, no mínimo, trinta e cinco anos
de tempo de contribuição.

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d) terá direito ao benefício caso tenha feito, no mínimo, cento e oitenta


contribuições mensais ao RGPS.
e) não fará jus à aposentadoria caso seja beneficiário de pensão por morte.

COMENTÁRIOS:
a) terá o benefício calculado em 100% do salário-de-benefício,
independentemente do tempo de contribuição.
A renda mensal inicial da aposentadoria será:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.
Alternativa Errada.

b) não poderá receber valor inferior a um salário-mínimo e não fará jus a abono
anual.
A alternativa está errada uma vez que, apesar de realmente não poder receber um
valor inferior ao salário-mínimo, o aposentado por idade fará jus ao abono anual.
Alternativa ERRADA.

c) somente terá direito ao benefício caso tenha, no mínimo, trinta e cinco anos
de tempo de contribuição.
De acordo com a regra geral, para uma mulher se aposentar pelo RGPS ela deverá
ter no mínimo 62 anos de idade e ter contribuído durante 15 anos para o RGPS. Já
no caso dos homens, eles deverão ter no mínimo 65 anos, além de 20 anos de
contribuição.
Essas regras são aplicáveis para quem se filiar ao RGPS após a entrada em vigor da
EC 103/19. Para os homens que já estavam filiados ao RGPS até 12/11/2019
(véspera da publicação da EC 103/2019), o tempo de contribuição exigido será de
15 anos.
Alternativa ERRADA.

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d) terá direito ao benefício caso tenha feito, no mínimo, cento e oitenta


contribuições mensais ao RGPS.

Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(...)
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial:
180 contribuições mensais.

A assertiva está correta uma vez quem a carência exigida para a concessão de
aposentadoria por idade é 180 contribuições mensais. Alternativa CORRETA.

e) não fará jus à aposentadoria caso seja beneficiário de pensão por morte.
Na legislação previdenciária, não há proibição de acumulação de aposentadoria
por idade com pensão por morte. Alternativa ERRADA.

Gabarito: D.

7 - (ADAPTADA) Carlos, beneficiário de aposentadoria por idade e tempo de


contribuição, ajuizou ação previdenciária visando à revisão do benefício porque o
percentual aplicado para apuração da renda mensal inicial (RMI) foi 80%, e ele
comprovou, na data de início do benefício (DIB), possuir trinta anos de tempo de
contribuição.
Considerando-se as novas regras do RGPS, é correto afirmar que o percentual
aplicado para apuração da RMI deveria ser alterado de 80% para 90%, em razão do
tempo de contribuição.
Certo ( )
Errado ( )

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COMENTÁRIOS:

De acordo com a regra geral, para uma mulher se aposentar pelo RGPS ela deverá
ter no mínimo 62 anos de idade e ter contribuído durante 15 anos para o RGPS. Já
no caso dos homens, eles deverão ter no mínimo 65 anos, além de 20 anos de
contribuição. A renda mensal inicial será de:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.
Carlos tem 10 anos de contribuição além dos 20 anos mínimos necessários, fazendo
jus a um aumento de 2% para cada ano desse em sua RMI. Portanto, a RMI será de
60% + 20% = 80% do salário-de-benefício, de forma que a afirmativa está incorreta
ao afirmar que a RMI deveria ser de 90%.

Gabarito: ERRADO.

8- (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018) Maria, casada, sofreu acidente de


trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três
meses, recebendo auxílio por incapacidade temporária até a data imediatamente
anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge
de Maria tinha quarenta e quatro anos de idade.
Nessa situação hipotética, durante o afastamento por incapacidade temporária, a
renda mensal inicial do benefício previdenciário recebido por Maria deve ter
correspondido a 91% do salário-de-benefício.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
A questão está correta, uma vez que a renda mensal inicial do auxílio por
incapacidade temporária é de 91% do salário-de-benefício.
Lei 8.213/91

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Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do


trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do
salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
(grifos nossos)

Importante lembrar que o auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder
a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive
em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a
média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.

Gabarito: CORRETA.

9 - (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018) Acerca dos benefícios da


previdência social, julgue o item a seguir.
A cota do salário-família devida a empregado que possua filhos com idade
igual ou inferior a quinze anos será proporcional aos dias por ele trabalhados
nos meses de sua admissão e demissão.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive
o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, desde que sejam
considerados segurados de baixa renda, ou seja, que tenham salário-de-
contribuição inferior ou igual a R$ 1.503,25 (valor válido para 2021), na
proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, de qualquer
condição, até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade.
Como a questão afirma que a idade dos filhos deve ser igual ou inferior a 15 anos
de idade, está errada, uma vez que a idade correta é 14 anos.

Gabarito: ERRADO.

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10 - (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2018) A respeito do regime geral da


previdência social e do custeio da seguridade social, julgue o item que se
segue, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores.
A renda mensal inicial do salário-maternidade para a segurada empregada
corresponde à sua remuneração integral e será paga pela empresa, observada
a compensação com o INSS.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A questão é aplicação simples e direta da Lei 8.213/91:
Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá
numa renda mensal igual a sua remuneração integral.
§ 1o Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante,
efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal,
quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço. (grifos nossos)

Ou seja, tanto a segurada empregada quanto a trabalhadora avulsa receberão um


valor de salário-maternidade que corresponde à remuneração que elas recebem na
empresa, podendo o valor do benefício inclusive ser superior ao teto do RGPS.
Para as seguradas empregadas, cabe a empresa continuar pagando o salário
normal daquela funcionária e em momento posterior a empresa terá restituição
desses valores pela Receita Federal.
Para as demais seguradas, o salário-maternidade consistirá:
• em um valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição, para
a segurada empregada doméstica;
• em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual,
para a segurada especial;
• em um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-contribuição,
apurados em um período não superior a quinze meses, para as demais
seguradas.

Gabarito: CERTO.

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11 - (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018) Acerca dos benefícios da


previdência social, julgue o item a seguir.
O salário-maternidade deve ser requerido pela empregada gestante diretamente
ao Instituto Nacional do Seguro Social no prazo de vinte e oito dias antes da data
provável do parto.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A questão está equivocada ao afirmar que o salário-maternidade da empregada
gestante deve ser requerimento diretamente no INSS. A Lei 8.213/91 disciplina que
a empresa continuará pagando o salário normal daquela funcionária e em momento
posterior a empresa terá restituição desses valores pela Receita Federal. Portanto,
o salário-maternidade não será requerido diretamente no INSS.
Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá
numa renda mensal igual a sua remuneração integral.
§ 1o Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante,
efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal,
quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.
(...)
§ 3o O salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do
microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14
de dezembro de 2006, será pago diretamente pela Previdência Social.
(grifos nossos)

Gabarito: ERRADO.

12 - (CESPE – FUB – 2018) Um trabalhador de uma indústria de produção de cristais


apresentou crise aguda de cólica abdominal difusa e de forte intensidade,
associada a dor nos membros inferiores e hipertensão arterial.
Acerca dessa situação e de aspectos diversos a ela ligados, julgue o próximo item.

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Se, após consolidado seu tratamento, o trabalhador em questão permanecer com


sequela que implique redução da capacidade para o trabalho que exercia, ele fará
jus a auxílio-acidente, correspondente a 70% de seu salário, devido a partir da data
do diagnóstico da sequela definitiva até a véspera de sua aposentadoria.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
Primeiramente, vamos nos lembrar do que é o benefício de auxílio-acidente, por
meio da leitura da Lei:
Lei 8.213/91
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
(grifos nossos)

Para a concessão do auxílio-acidente, deve ter ocorrido algum acidente. No caso


prático apresentado pela banca, apesar da consolidação das lesões, o trabalhador
não sofreu um acidente, portanto, não podemos falar que haverá direito a esse
benefício.
Além do erro já apontado, a banca apresenta erroneamente o valor da renda
mensal inicial do auxílio-acidente, que será de 50% do salário-de-benefício do
segurado e não de 70% do salário.

Gabarito: ERRADO.

13 - (CESPE – Procurador Municipal – Prefeitura de Boa Vista – 2019) João, casado


com Ana desde 10/1/2018, é segurado do regime geral de previdência social desde
1.º/7/1989, na qualidade de contribuinte individual. Ele pretende solicitar ao INSS,
em 1.º/7/2019, dia do seu aniversário de cinquenta anos, sua aposentadoria por
tempo de contribuição.
Considerando essa situação hipotética e as disposições legais vigentes acerca de
direito previdenciário, julgue o item que se segue.

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Considerando-se o tempo de casados de João e Ana, caso ele venha a falecer por
qualquer motivo em junho de 2019, ela não terá direito à pensão por morte.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A pensão por morte é um benefício devido ao conjunto de dependentes do
segurado, independente de carência, em caso de óbito deste. Portanto, como João
era segurado do RGPS e era casado com Ana, ela fará jus a pensão por morte e por
ser cônjuge, dependente de primeira classe, não há necessidade de comprovação
de dependência econômica.
Como a questão afirma que Ana não fará jus a pensão por morte, está incorreta. A
questão tenta nos confundir porque a pensão por morte cessará em 4 (quatro)
meses, se o óbito ocorrer:
▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;
João já tinha vertido mais de 18 contribuições mensais para o RGPS, entretanto, o
casamento havia se iniciado em menos de 2 anos. Dessa forma, Ana receberá o
benefício de pensão por morte, mas apenas por 4 meses.

Gabarito: ERRADO.

14 - (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – ABIN – 2018) Considerando o


entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores, julgue o item que se
segue, quanto ao regime geral de previdência social (RGPS).
Ao cônjuge supérstite de segurado falecido por causa não acidentária nem
decorrente do exercício da atividade será assegurado o direito à pensão por
morte, por apenas quatro meses, se transcorridos menos de dois anos entre a
data do casamento e do óbito.
Certo ( )
Errado ( )

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COMENTÁRIOS:
A afirmativa está perfeita. A pensão por morte é um benefício devido ao conjunto
de dependentes do segurado, independente de carência, em caso de óbito deste.
Para os cônjuges ou companheiros, cessará em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:
▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;
Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo
menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável a pensão por
morte durará de acordo com a idade do cônjuge/companheiro:

▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;

▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de


idade;

▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;

▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos


de idade;

▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e


quatro) anos de idade;

▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.

Esses prazos também serão aplicados, mesmo que o segurado ainda não tenha
vertidas 19 contribuições mensais ou que o casamento ou união estável tenha
menos de 2 anos se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho.

Gabarito: CERTO.

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15 - (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2018) A respeito do regime geral da


previdência social (RGPS), julgue o item que se segue, considerando a
jurisprudência dos tribunais superiores.
Situação hipotética: Lúcia, que por doze meses foi contribuinte da previdência
social e que era casada, há quatro anos, com Mário, de quarenta e cinco anos idade,
faleceu após complicações de saúde decorrentes de uma cirurgia
estética. Assertiva: Nessa situação, Mário terá direito ao benefício de pensão por
morte em caráter vitalício.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:

A pensão por morte é um benefício devido ao conjunto de dependentes do


segurado, independente de carência, em caso de óbito deste. Para os cônjuges ou
companheiros, cessará em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:
▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;
Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo
menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável a pensão por
morte durará de acordo com a idade do cônjuge/companheiro:
▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;
▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de
idade;
▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;
▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos
de idade;
▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e
quatro) anos de idade;
▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.

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Esses últimos prazos também serão aplicados, mesmo que o segurado ainda não
tenha vertidas 19 contribuições mensais ou que o casamento ou união estável tenha
menos de 2 anos se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho.

No caso apresentado pela banca, o casamento de Mário e Lúcia havia ocorrido a


mais de 2 anos, mas Lúcia havia vertido menos de 18 contribuições mensais para o
RGPS (ela contribuiu por 12 meses). Nesse caso, a pensão por morte terá duração
de 4 meses, e não vitalícia, como afirma a questão.

Gabarito: ERRADO.

16 - (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018) Maria, casada, sofreu acidente de


trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três
meses, recebendo auxílio por incapacidade temporária até a data imediatamente
anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge
de Maria tinha quarenta e cinco anos de idade.
Nessa situação hipotética, se, ao invés de ter causado o afastamento de Maria, o
acidente de trabalho sofrido por ela houvesse ocasionado o seu óbito, seu cônjuge
teria direito a receber pensão vitalícia por morte da segurada, independentemente
do preenchimento dos demais requisitos.

Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A pensão por morte é um benefício devido ao conjunto de dependentes do
segurado, independente de carência, em caso de óbito deste. Para os cônjuges ou
companheiros, cessará em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:
▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;

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Aula 07

Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo


menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável a pensão por
morte durará de acordo com a idade do cônjuge/companheiro:
▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;
▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de
idade;
▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;
▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos
de idade;
▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e
quatro) anos de idade;
▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.
Esses últimos prazos também serão aplicados, mesmo que o segurado ainda não
tenha vertidas 19 contribuições mensais ou que o casamento ou união estável tenha
menos de 2 anos se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho.
No caso em tela, Maria sofreu acidente de trabalho, portanto, a data de cessação
da pensão de seu cônjuge será conforme a tabela de idade. O enunciado afirma
que o cônjuge possui 45 anos de idade, portanto sua pensão será vitalícia.

Gabarito: CERTO.

17 - (FCC - ANALISTA PREVIDENCIÁRIO – SEGEP MA – 2018) De acordo com a


Lei nº 8.213/91, em regra, o auxílio por incapacidade temporária
a) não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.
b) não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-
contribuição, exceto em caso de remuneração variável.
c) poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.

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d) não poderá exceder a média aritmética composta dos últimos 6 salários-de-


contribuição, exceto em caso de remuneração variável.
e) não poderá exceder a média aritmética composta dos últimos 3 salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.

COMENTÁRIOS:

O conhecimento exigido para responder a questão é o do seguinte dispositivo da


Lei 8.213:

Lei nº 8.213/91
Art. 29. O salário-de-benefício consiste:
(...)
§ 10. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética simples
dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável,
ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-
contribuição existentes.
(grifos nossos)

a) não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-


contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.
Alternativa reproduz literalmente o § 10 do art. 28 da Lei 8.213/91. Alternativa
CORRETA.
b) não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-
contribuição, exceto em caso de remuneração variável.
Inclusive no caso de remuneração variável, o auxílio por incapacidade temporária
não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-
contribuição. Alternativa INCORRETA.
c) poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.
O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos 12 salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração
variável. Alternativa INCORRETA.

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Aula 07

d) não poderá exceder a média aritmética composta dos últimos 6 salários-de-


contribuição, exceto em caso de remuneração variável.
O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos 12 salários-de-contribuição. Alternativa INCORRETA.
e) não poderá exceder a média aritmética composta dos últimos 3 salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.
O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos 12 salários-de-contribuição. Alternativa INCORRETA.

Gabarito: A.

18 – (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT 2ª Região – FCC – 2018)


De acordo com a Lei nº 8.213/1991, o valor da aposentadoria por incapacidade
permanente do segurado que necessitar da assistência permanente de outra
pessoa será acrescido de
a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo
incorporável ao valor da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.

COMENTÁRIOS:

Vejamos a fundamentação legal para que possamos encontrar a alternativa correta:

Lei 8.213/91
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar
da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:

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a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.
(grifos nossos)

a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo
incorporável ao valor da pensão.
O acréscimo é de 25%, e não 30% como se afirma. Alternativa ERRADA.

b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.
O acréscimo é personalíssimo, cessando com a morte do segurado, não sendo
incorporado ao valor da pensão. Alternativa ERRADA.

c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.


O acréscimo é de 25%, e não 30% como se afirma. Alternativa ERRADA.

d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.


Alternativa conforme a Lei 8.213/91, art. 45, “a”. O adicional de acompanhante,
que é como é conhecido o acréscimo de 25% no valor da aposentadoria por
incapacidade permanente do segurado que necessitar de assistência permanente
de outra pessoa é devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo
legal. Alternativa CORRETA.

e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.
O acréscimo é de 25% e, além disso, cessará com a morte do aposentado, não
sendo incorporável ao valor da pensão por morte.

Gabarito: D.

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19 – (FCC – Analista Previdenciário – SEGEP MA – 2018) Segundo a Lei nº


8.213/1991, a aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida,
quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que estando ou não
em gozo de
a) auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível
de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-
lhe-á paga mesmo se a condição não subsistir.
b) auxílio-acidente, for considerado incapaz e susceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
c) auxílio-creche, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
d) auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível
de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-
lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
e) auxílio-acidente, for considerado capaz e susceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.

COMENTÁRIOS:

Para respondermos à questão, devemos procurar entre as alternativas, aquela


correta com relação à aposentadoria por incapacidade permanente. Vejamos o
texto da Lei 8.213/91 sobre tal benefício:
Lei 8213/91
Art. 42. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o
caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio
por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer
nesta condição.

Vamos destacar os pontos importantes:

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• A aposentadoria por incapacidade permanente é paga para o segurado que


esteja totalmente incapaz para o exercício de atividade laborativa;
• Se o segurado, por qualquer motivo, recuperar-se, o benefício será cessado;
• Em regra, a aposentadoria por incapacidade permanente exige uma carência
de 12 contribuições. Entretanto, no caso de acidente de qualquer natureza
ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de
segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças
e afecções especificadas, o benefício poderá ser concedido sem carência.
• A renda mensal inicial é de 100% do salário-de-benefício do segurado.

a) auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível


de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-
lhe-á paga mesmo se a condição não subsistir.
A questão está errada ao afirmar que a aposentadoria por incapacidade
permanente será paga mesmo se a condição não subsistir. Nesse caso, ou seja,
quando o segurado recupera sua capacidade para o trabalho, o benefício deixará
de ser pago. Alternativa ERRADA.

b) auxílio-acidente, for considerado incapaz e susceptível de reabilitação para o


exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
Vejam novamente o art. 42 da Lei 8.213/91, que é o que a banca está cobrando. O
enunciado começa reproduzindo este artigo e as alternativas vão o completando (a
FCC adora isso). Nessa alternativa a banca trocou a palavra “auxílio por
incapacidade temporária “por “auxílio acidente”. Alternativa ERRADA.

c) auxílio-creche, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o


exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
Do mesmo modo que na letra “b” a banca trocou a palavra “auxílio por
incapacidade temporária” por “auxílio-acidente”, nesta ela trocou “auxílio por
incapacidade temporária” por “auxílio-creche”. Alternativa igualmente ERRADA.

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d) auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível


de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-
lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
Esta assertiva está conforme o texto do art. 42 da Lei 8.213/91. Alternativa CERTA.

e) auxílio-acidente, for considerado capaz e susceptível de reabilitação para o


exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
Nessa alternativa, além de trocar “auxílio por incapacidade temporária” por
“auxílio-acidente”, a banca afirma que o segurado deve ser considerado capaz e
susceptível de reabilitação para a atividade que lhe garanta subsistência. Nesse
caso, não será concedida aposentadoria por incapacidade permanente, que é
destinada para aquele segurado que não possui chances de recuperação.
Alternativa ERRADA.

Gabarito: D.

20 – (FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Fátima foi atropelada por
um ônibus quando se dirigia da sua residência para o seu trabalho, tendo fraturado
a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço por no mínimo 45 dias.
Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por 60 dias.
Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa “E”,
a) apenas Fátima receberá auxílio por incapacidade temporária, que consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os
limites legais.
b) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, sendo que para Fátima
este auxílio consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do salário-de-
benefício, uma vez que decorrente de acidente do trabalho, e para Gildete, o
auxílio por incapacidade temporária consistirá numa renda mensal correspondente
a 90% do salário-de-benefício.
c) apenas Gildete receberá auxílio por incapacidade temporária, que consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os
limites legais.

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d) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, que consistirá numa


renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício.
e) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, que consistirá numa
renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os limites
legais.

COMENTÁRIOS:
Para respondermos à questão, devemos encontrar a alternativa correta com relação
ao auxílio por incapacidade temporária.

a) apenas Fátima receberá auxílio por incapacidade temporária, que consistirá


numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os
limites legais.
A alternativa está equivocada uma vez que todo aquele que estiver incapacitado
para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos e for segurado do RGPS poderá
receber o benefício de auxílio por incapacidade temporária. Vejamos o texto da Lei
8.213/91:
Art. 59. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, havendo cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou
para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Como o enunciado afirma que ambas ficarão afastadas de sua atividade, está
errado afirmar que apenas Fátima receberá auxílio por incapacidade temporária.
Alternativa ERRADA.

b) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, sendo que para Fátima
este auxílio consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do salário-de-
benefício, uma vez que decorrente de acidente do trabalho, e para Gildete, o
auxílio por incapacidade temporária consistirá numa renda mensal correspondente
a 90% do salário-de-benefício.
Como vimos na alternativa anterior, o enunciado está correto ao afirmar que ambas
receberão auxílio por incapacidade temporária, mas a renda mensal inicial
informada está incorreta, uma vez que, para o auxílio por incapacidade temporária,
a RMI será de 91% do salário-de-benefício.

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Lei 8.213/91
Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício,
observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
(grifos nossos)

Além disso, devemos nos lembrar que O auxílio por incapacidade temporária não
poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o
número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição
existentes. Alternativa ERRADA.

c) apenas Gildete receberá auxílio por incapacidade temporária, que consistirá


numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os
limites legais.
Conforme vimos na alternativa “a”, ambas poderão receber o benefício de auxílio
por incapacidade temporária, uma vez que ambas estão incapacitadas para o
trabalho. Alternativa ERRADA.

d) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, que consistirá numa


renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício.
A renda mensal do auxílio por incapacidade temporária, conforme art. 61 da Lei
8.213, corresponde a 91% do salário-de-benefício, e não 100% como afirma a
questão. Alternativa ERRADA.

e) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, que consistirá numa


renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os limites
legais.
Esse é o nosso gabarito. Realmente, ambas receberão o auxílio por incapacidade
temporária e o benefício corresponderá a 91% do salário-de-benefício. Alternativa
CERTA.

Gabarito: E.

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21 – (FCC- Consultor Técnico Legislativo – CLDF - 2018) A respeito da legislação


referente ao benefício previdenciário auxílio por incapacidade temporária:
a) a empresa fica obrigada a realizar o pagamento dos quinze primeiros dias de
afastamento, no caso de concessão de novo benefício pela mesma doença, dentro
de sessenta dias após a cessação do benefício anterior.
b) será devido ao segurado empregado doméstico a contar do décimo sexto dia
do afastamento da atividade por incapacidade laborativa, pois os quinze primeiros
dias devem ser pagos pelo empregador.
c) consistirá em uma renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício
nos casos de espécie acidentária e 91% nos casos de espécie previdenciária.
d) o segurado encaminhado à perícia médica poderá ser submetido à avaliação
pericial por profissional médico do INSS ou de órgãos/entidades públicos do
Sistema Único de Saúde − SUS.
e) após a cessação do auxílio por incapacidade temporária acidentário, o segurado
tem garantida, pelo prazo máximo de doze meses, a manutenção do seu contrato
de trabalho na empresa.

COMENTÁRIOS:
Vamos analisar a questão para consolidar o aprendizado, entretanto, é importante,
como frisaremos nas alternativas, que ela está desatualizada e atualmente não
possui gabarito, uma vez que todas as alternativas estão erradas.
a) a empresa fica obrigada a realizar o pagamento dos quinze primeiros dias de
afastamento, no caso de concessão de novo benefício pela mesma doença, dentro
de sessenta dias após a cessação do benefício anterior.

Decreto nº 3.048/99
Art. 75. Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividade por
motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário.
(...)
§ 3º Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta
dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento
relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e
descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.
(grifos nossos)

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Conforme o trecho do RPS apresentado, durante os primeiros quinze dias


consecutivos de afastamento incube à empresa pagar o salário integral do
segurado e a partir do 16º dia o segurado é encaminhado para o INSS. Caso o
segurado necessite de novo afastamento, decorrente da mesma doença, dentro do
período de 60 dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa já pode
encaminhar o segurado direto para o INSS, não sendo necessário que ela pague os
primeiros 15 dias de afastamento.
O texto da questão erra ao dizer que a empresa é quem fica obrigada a realizar o
pagamento dos primeiros 15 dias do novo afastamento. Alternativa ERRADA.

b) será devido ao segurado empregado doméstico a contar do décimo sexto dia


do afastamento da atividade por incapacidade laborativa, pois os quinze primeiros
dias devem ser pagos pelo empregador.
Lei 8.213/91
Art. 60. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.
(grifos nossos)

Somente para o segurado empregado o auxílio por incapacidade temporária será


devido a contar do 16º dia do afastamento. Para todas as demais categorias de
segurado, inclusive para o empregado doméstico, o auxílio por incapacidade
temporária será devido a contar da data do início da incapacidade. Alternativa
ERRADA.

c) consistirá em uma renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício


nos casos de espécie acidentária e 91% nos casos de espécie previdenciária.

Lei 8.213/91
Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício,
observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
(grifos nossos)

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Mesmo quando decorrente de acidente de trabalho, o auxílio por incapacidade


temporária consistirá numa renda correspondente a 91% do salário-de-benefício.
Alternativa ERRADA.

d) o segurado encaminhado à perícia médica poderá ser submetido à avaliação


pericial por profissional médico do INSS ou de órgãos/entidades públicos do
Sistema Único de Saúde − SUS.
À época da prova, esta alternativa estava errada. Entretanto, atualmente esta
disposição foi revogado pela lei 13.846/19 e a alternativa tornou-se errada também.

Art. 60. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.
(...)
§ 5o Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo órgão ou setor
próprio competente, assim como de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação
das atividades e de atendimento adequado à clientela da previdência social, o INSS poderá,
sem ônus para os segurados, celebrar, nos termos do regulamento, convênios, termos de
execução descentralizada, termos de fomento ou de colaboração, contratos não onerosos
ou acordos de cooperação técnica para realização de perícia médica, por delegação ou
simples cooperação técnica, sob sua coordenação e supervisão, com: (Incluído pela Lei
nº 13.135, de 2015) (Revogado pela Medida Provisória nº 871, de
2019) (Revogado pela Lei nº 13.846, de 2019)
I - órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema Único de Saúde
(SUS); (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) (Revogado pela Medida
Provisória nº 871, de 2019) (Revogado pela Lei nº 13.846, de 2019)

Portanto, o segurado não poderá ser periciado por médicos do SUS. Alternativa
ERRADA.

e) após a cessação do auxílio por incapacidade temporária acidentário, o segurado


tem garantida, pelo prazo máximo de doze meses, a manutenção do seu contrato
de trabalho na empresa.
A questão está errada em dois pontos. A garantia de estabilidade no emprego é
assegurada para o segurado que tenha sofrido acidente de trabalho. Não basta que
o auxílio por incapacidade temporária seja acidentário, como afirma a questão, o

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acidente deve ser de trabalho. Além disso, o período de estabilidade é por no


mínimo 12 meses, e não pelo prazo máximo de 12 meses como afirma a questão.

Lei 8.213/91
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio por
incapacidade temporária acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Alternativa ERRADA.

Gabarito: ANULADA.

22 – (FCC – Perito Médico Previdenciário – SEGEP MA) Conforme a legislação


previdenciária brasileira, terá direito ao benefício auxílio por incapacidade
temporária acidentário os casos em que for diagnosticada entre trabalhadores uma
doença

a) inerente a grupo etário.


b) degenerativa.
c) proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade.
d) que não produza incapacidade laborativa.
e) endêmica, adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, sem exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.

COMENTÁRIOS:
Devemos identificar entre as alternativas, aquela doença que dará direito ao auxílio
por incapacidade temporária acidentário.

a) inerente a grupo etário.

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Para analisar esta alternativa, primeiramente devemos entender que as doenças


profissionais e do trabalho são consideradas acidentes de trabalho.

Lei 8.213/1991
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.
(grifos nossos)

A própria Lei 8.213/91 traz uma lista de doenças que não são consideradas doenças
do trabalho, e entre elas está a doença inerente ao grupo etário, tornando a
alternativa errada.

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
(...)
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
(...)
b) a inerente a grupo etário;
(grifos nossos)

Alternativa ERRADA.

b) degenerativa.
Lei 8.213/1991
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
(...)
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
(...)

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b) a doença degenerativa;
(grifos nossos)

Alternativa ERRADA.

c) proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua


atividade.
Eis o nosso gabarito. O texto da Lei 8.213/91 equipara a situação à acidente de
trabalho, surgindo o direito ao auxílio por incapacidade temporária acidentário.

Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
(...)
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

Alternativa CORRETA.

d) que não produza incapacidade laborativa.


Lei 8.213/1991
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
(...)
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
(...)
d) a que não produza incapacidade laborativa.
(grifos nossos)

Alternativa ERRADA.

e) endêmica, adquirida por segurado habitante de região em que ela se


desenvolva, sem exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
Lei 8.213/1991
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:

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(...)
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
(...)
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
(grifos nossos)

Alternativa ERRADA.

==245596==

Gabarito: C.

23 – (FCC – Analista Previdenciário – SEGEP MA – 2018) Segundo a Lei nº


8.213/1991, o auxílio- acidente será concedido, como

a) indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de


acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
b) indenização, ao dependente do segurado quando, após consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem
redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
c) reembolso, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem incapacidade
para o trabalho que habitualmente exercia.
d) indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem aumento da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
e) reembolso, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes
apenas de acidente de trabalho, resultarem sequelas que impliquem redução da
incapacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

COMENTÁRIOS:

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Para esta questão, devemos conhecer o art. 86 da Lei 8.213/91:

Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

(grifos nossos)

a) indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de


acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
A alternativa está conforme o artigo 86 da Lei 8.213/91. O auxílio-acidente é um
benefício que não tem pretensão de substituir o salário-de-contribuição do
segurado, por isso que ele pode inclusive possuir um valor abaixo do salário-
mínimo. O benefício é uma indenização para o segurado que tenha sofrido acidente
de qualquer natureza e tenha sequelas decorrentes desse acidente que reduzam
sua capacidade para o trabalho. Alternativa CORRETA.

b) indenização, ao dependente do segurado quando, após consolidação das lesões


decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem
redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
A alternativa erra ao afirmar que o auxílio-acidente é devido ao dependente do
segurado, uma vez que o auxílio-acidente é devido ao próprio segurado, e não ao
dependente. Alternativa ERRADA.

c) reembolso, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de


acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem incapacidade
para o trabalho que habitualmente exercia.
Primeiramente, o auxílio-acidente não é devido como reembolso, mas sim como
indenização. Além disso, as sequelas decorrentes do acidente implicam em redução
da capacidade para o trabalho, mas não incapacidade. Para o segurado que esteja
incapacitado para o trabalho, será devido auxílio por incapacidade temporária, caso
a incapacidade seja temporária, ou aposentadoria por incapacidade permanente,

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caso a incapacidade seja permanente e o segurado esteja insusceptível de


recuperação. Alternativa ERRADA.

d) indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de


acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem aumento da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
A alternativa erra ao afirmar que as sequelas implicarão aumento da capacidade
para o trabalho. Nos casos de auxílio-acidente, as sequelas provocaram redução na
capacidade laboral. Alternativa ERRADA.
e) reembolso, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes
apenas de acidente de trabalho, resultarem sequelas que impliquem redução da
incapacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
O auxílio-acidente não é devido como reembolso, mas sim como indenização. Não
obstante, as lesões não necessariamente serão decorrentes de acidente de
trabalho, mas poderão decorrer de acidente de qualquer natureza. Alternativa
ERRADA.

Gabarito: A.

24 – (FCC – Técnico de Segurança do Trabalho – SABESP – 2018) Carla, 52 anos,


viúva de Josinaldo, funcionário da Empresa Limpa Tudo, morto em acidente do
trabalho, tendo sido casada por 31 anos, dependente de Josinaldo, busca
informações no INSS para se valer do direito a pensão por morte. A duração do
benefício será a pensão por morte com a duração
a) máxima de 20 anos.
b) máxima de 6 anos.
c) máxima de 10 anos.
d) máxima de 15 anos.
e) Vitalícia.

COMENTÁRIOS:

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Vamos relembrar a data de cessação da pensão por morte no caso de cônjuges.

• se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo


afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos abaixo;

• em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:


▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições
mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em
menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;

• transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade


do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de
vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após
o início do casamento ou da união estável:
▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;
▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de
idade;
▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;
▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos
de idade;
▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e
quatro) anos de idade;
▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.
Esses prazos também serão aplicados, mesmo que o segurado ainda não tenha
vertidas 19 contribuições mensais ou que o casamento ou união estável tenha
menos de 2 anos se óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho.
O enunciado não afirma a quanto tempo que Josinaldo contribuía para o INSS, de
forma que não sabemos se ele já havia vertido mais de 18 contribuições mensais
para o RGPS. Mas o enunciado afirma que ele morreu em decorrência de acidente
de trabalho, portanto, a data de cessação da pensão será de acordo com a idade

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da dependente. A questão afirma que Carla possui 52 anos de idade, portanto sua
pensão será vitalícia.
Nosso gabarito é a letra “e”.

Gabarito: E.

25 – (FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Fábia, segurada aposentada


da Previdência Social, faleceu há 38 dias. Exatamente no 36º dia após o seu óbito,
Breno, seu dependente, requereu o benefício previdenciário da pensão por morte.
Giselda, segurada da Previdência Social, ainda não aposentada, faleceu há 120 dias.
Exatamente no 97º dia após o seu falecimento, Cleide, sua dependente, requereu
o benefício previdenciário da pensão por morte. Neste caso, nos termos da Lei nº
8.213/1991, o benefício previdenciário da pensão por morte será devido
a) para Breno e Cleide, a contar da data do óbito e da data do requerimento,
respectivamente.
b) para Breno e Cleide, a contar da data do óbito.
c) para Breno e Cleide, a contar da data do requerimento e da data do óbito,
respectivamente.
d) para Breno e Cleide, a contar da data do requerimento.
e) apenas para Breno, a contar da data do requerimento.

COMENTÁRIOS:

Vamos relembrar o art. 74 da Lei 8.213/91, que trata da data de início da pensão
por morte.

Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;

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III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.


(grifos nossos)

Breno requereu o benefício no 36º dia após o óbito de Fábia, portanto, ele receberá
o benefício desde o óbito, conforme art. 74, “I” da Lei 8.213/91.

Cleide requereu o benefício no 97º dia após o óbito de Giselda, portanto, ela
receberá o benefício desde o requerimento, conforme art. 74, “II”da Lei 8.213/91.

Gabarito: A.

26 – (FCC -Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Marcelo está preso em


regime fechado pela prática de crime de homicídio qualificado. Sua esposa, Vilma,
está preocupada com as despesas de sua família. Assim, resolve obter informações
a respeito do auxílio-reclusão, previsto na Lei nº 8.213/1991, verificando que esse
benefício será devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão,
respeitados os requisitos legais

a) limitado a 50% do salário-de-benefício.


b) nas mesmas condições da aposentadoria por incapacidade permanente.
c) nas mesmas condições da aposentadoria por tempo de serviço.
d) nas mesmas condições da pensão por morte.
e) limitado a 30% do salário-de-benefício.

COMENTÁRIOS:
Conforme art. 80 da Lei 8.213, o auxílio-reclusão será devido nas condições da
pensão por morte, respeitado o tempo mínimo de carência de 24 meses, aos
dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado,
que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio por
incapacidade temporária, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria
ou abono de permanência em serviço.

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a) limitado a 50% do salário-de-benefício.


O valor da renda mensal inicial do auxílio-reclusão será de cem por centro (50%) do
valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela que receberia se
estivesse aposentado por invalidez na data da prisão, mais uma cota de 10% por
dependente habilitado ao benefício.
Alternativa INCORRETA.

b) nas mesmas condições da aposentadoria por incapacidade permanente.


O auxílio-reclusão será devido nas mesmas condições da pensão por morte.
Alternativa INCORRETA.

c) nas mesmas condições da aposentadoria por tempo de serviço.


O auxílio-reclusão será devido nas mesmas condições da pensão por morte.
Alternativa Incorreta.

d) nas mesmas condições da pensão por morte.


Isso mesmo, o auxílio-reclusão será devido nas mesmas condições da pensão por
morte. Alternativa CORRETA.

e) limitado a 30% do salário-de-benefício.


O valor da renda mensal inicial do auxílio-reclusão será de cem por centro (50%) do
valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela que receberia se
estivesse aposentado por invalidez na data da prisão, mais uma cota de 10% por
dependente habilitado ao benefício.
Alternativa INCORRETA.

Gabarito: D.

27 – (FCC- Procurador do Estado do Amapá – 2018) Conforme regras contidas na


Lei nº 8.213/1991, quanto ao benefício de aposentadoria,

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a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime


geral não lhe conferirá direito à aposentadoria por incapacidade permanente, salvo
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão.
b) o valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que
necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de trinta por
cento.
c) a aposentadoria será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida
em lei, completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se
mulher.
d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado
durante dez, quinze ou vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito a
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por
cento do salário-de-benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze
contribuições, até atingir o teto de cem por cento.

COMENTÁRIOS:

Para respondermos à questão, vamos em busca da alternativa correta em relação


aos benefícios previdenciários.

a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime


geral não lhe conferirá direito à aposentadoria por incapacidade permanente, salvo
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão.

Lei 8.213/91
Art. 42. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o caso, a
carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapacidade
temporária, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade
que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
(...)

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§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de


Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por incapacidade permanente, salvo
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
(grifos nossos)

A assertiva está perfeita. Se o segurado já ingressou no RGPS portador da


incapacidade, ele não poderá receber aposentadoria por incapacidade permanente
ou auxílio por incapacidade temporária em decorrência dessa doença ou lesão, a
menos que haja progressão ou agravamento. Alternativa CORRETA.

b) o valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que


necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de trinta por
cento.

Lei 8.213/91
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
(grifos nossos)

O acréscimo será de 25%, e não 30% como afirma a questão. Alternativa ERRADA.

c) a aposentadoria será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida


em lei, completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se
mulher.

De acordo com a regra geral, para uma mulher se aposentar pelo RGPS ela deverá
ter no mínimo 62 anos de idade e ter contribuído durante 15 anos para o RGPS. Já
no caso dos homens, eles deverão ter no mínimo 65 anos, além de 20 anos de
contribuição. Alternativa ERRADA.

d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado


durante dez, quinze ou vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito a
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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Lei 8.213/91
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao
segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

O segurado deverá trabalhar durante 15, 20 ou 25 anos sujeito a condições


especiais, e não 10, 15 ou 20 anos, como afirmado. Alternativa ERRADA.

e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por


cento do salário-de-benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze
contribuições, até atingir o teto de cem por cento.
A renda mensal inicial da aposentadoria será:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.
Alternativa ERRADA.

Gabarito: A.

28 – (FCC- Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Em relação a Previdência


Social,

a) cabe ao trabalhador segurado o auxílio por incapacidade temporária acidentário


quando sofre um acidente que ocorre no exercício do trabalho a serviço da
empresa, e o auxílio por incapacidade temporária previdenciário quando este sofre
de uma doença profissional ou do trabalho.
b) cabe a Perícia Médica, através do Perito Médico, avaliar as condições de saúde
do segurado frente a atividade declarada emitindo um parecer conclusivo quanto
à capacidade laboral e/ou a caracterização de invalidez para fins previdenciários,
também avaliar a deficiência para a concessão de aposentadoria da pessoa com

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deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social − RGPS e para os


benefícios assistenciais, BPC/LOAS.
c) o auxílio-acidente é devido ao segurado acidentado que, após consolidação das
lesões decorrentes do acidente do trabalho, apresenta sequela que implique na
redução de sua capacidade laborativa, independentemente do recebimento de
salário, da concessão de outro benefício ou de qualquer aposentadoria.
d) tem direito à aposentadoria por incapacidade permanente, o segurado
acidentado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapacidade temporária
acidentário, é considerado incapaz, porém suscetível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
e) a reabilitação profissional ou readaptação profissional, aos casos relacionados ao
trabalho, visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente
para o trabalho, em caráter obrigatório, depois de um período de carência de 12
meses.

COMENTÁRIOS:
a) cabe ao trabalhador segurado o auxílio por incapacidade temporária acidentário
quando sofre um acidente que ocorre no exercício do trabalho a serviço da
empresa, e o auxílio por incapacidade temporária previdenciário quando este sofre
de uma doença profissional ou do trabalho.
A questão diferencia o auxílio por incapacidade temporária decorrente de acidente
de qualquer natureza do auxílio por incapacidade temporária comum e afirma que
se a pessoa sofre de uma doença profissional ou doença do trabalho, esta pessoa
receberá o auxílio por incapacidade temporária comum. Tal afirmativa está
equivocada uma vez que, a doença profissional ou do trabalho são consideradas
acidentes de trabalho, portanto, o benefício a será auxílio por incapacidade
temporária acidentário.
Lei 8.213/91
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.

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(grifos nossos)

A diferença do auxílio por incapacidade temporária acidentário é que haverá a não


exigência de carência de 12 meses para a concessão do benefício. Alternativa
ERRADA.

b) cabe a Perícia Médica, através do Perito Médico, avaliar as condições de saúde


do segurado frente a atividade declarada emitindo um parecer conclusivo quanto
à capacidade laboral e/ou a caracterização de invalidez para fins previdenciários,
também avaliar a deficiência para a concessão de aposentadoria da pessoa com
deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social − RGPS e para os
benefícios assistenciais, BPC/LOAS.
A assertiva está correta. Realmente, a avaliação das condições de capacidade
laboral do segurado para fins de benefícios, além da avaliação de deficiência para
a concessão de aposentadoria da pessoa com deficiência, para o LOAS é papel do
perito médico. Alternativa CORRETA.

c) o auxílio-acidente é devido ao segurado acidentado que, após consolidação das


lesões decorrentes do acidente do trabalho, apresenta sequela que implique na
redução de sua capacidade laborativa, independentemente do recebimento de
salário, da concessão de outro benefício ou de qualquer aposentadoria.
Lei 8.213/91
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
(...)
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade
temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo
acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, observado
o disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.
(grifos nossos)

O auxílio-acidente realmente é devido ao segurado que sofreu acidente de


qualquer natureza quando, após a consolidação das lesões esse segurado tiver sua
capacidade para o trabalho reduzida. Entretanto, ao contrário do que se afirma na

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questão e conforme o art. 86, § 2º da Lei 8.213/91, é vedada sua acumulação com
qualquer aposentadoria. Alternativa ERRADA.

d) tem direito à aposentadoria por incapacidade permanente, o segurado


acidentado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapacidade temporária
acidentário, é considerado incapaz, porém suscetível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
Lei 8.213/91
Art. 42. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o
caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio
por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer
nesta condição.

Para recebimento da aposentadoria por incapacidade permanente, o segurado


deve ser considerado incapaz e insusceptível de reabilitação, ao contrário do que
se afirma na questão. Alternativa ERRADA.

e) a reabilitação profissional ou readaptação profissional, aos casos relacionados ao


trabalho, visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente
para o trabalho, em caráter obrigatório, depois de um período de carência de 12
meses.
Lei 8.213/91
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
(...)
V - reabilitação profissional.
(...)
Art. 89. A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar
ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras
de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados
para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive.
(grifos nossos)

A reabilitação profissional independe de carência. Alternativa ERRADA.

Gabarito: B.

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29 – (Inédita) A pensão por morte, será devida ao conjunto de dependentes do


segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data do óbito, quando
requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependente.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A questão traz a atualização que a MP 871/19 trouxe nas disposições da pensão
por morte expressas na Lei 8212/91, vejamos a redação atual:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos
menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais
dependentes;
I - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(grifos nossos)

A assertiva está correta por ser transcrição da Lei.

GABARITO: CORRETA.

30 – (Inédita) Lúcio era segurado da Previdência Social e veio a falecer estando, na


data o óbito, obrigado por determinação judicial a pagar pensão alimentícia
temporariamente à Leda, sua ex-cônjuge. Nessa situação hipotética, Leda fará jus
à pensão por morte pelo prazo remanescente da pensão de alimentos, caso não
incida outra hipótese de cancelamento do benefício em data anterior.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:

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Vejamos a literalidade da lei 8213/91:


Art. 76. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro
possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou
inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou habilitação.
(...)
§ 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por
determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito, caso
não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício.
(grifos nossos)

Desta forma, a alternativa está correta. Leda fará jus ao benefício mesmo sendo ex-
cônjuge do segurado, uma vez que recebia alimentos. Como a questão diz
expressamente que a obrigação de pagar alimentos era temporária, a pensão por
morte será devida pelo tempo remanescente da obrigação judicial, salvo se houver
hipótese anterior de cancelamento de benefício.

GABARITO: CERTO.

31- (Inédita) Antônio era aposentado por invalidez do RGPS e veio a falecer
deixando como dependentes sua esposa Conceição, com 48 anos, e sua filha
Karina, com 12 anos. Passados 100 dias do óbito de Antônio, Conceição e Karina
requereram pensão por morte junto ao INSS. Tendo em vista estas informações, é
correto afirmar que Conceição e Karina farão jus ao recebimento de pensão por
morte contada da data do requerimento do benefício para ambas.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A questão explora uma das alterações que a Medida Provisória 871/2019 trouxe na
pensão por morte. Vejamos como ficou o texto da Lei 8213/91:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado
que falecer, aposentado ou não, a contar da data:

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I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos
menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais
dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
(...)
(grifos nossos)

Antônio era aposentado por invalidez, o que garante que ele era segurado do
RGPS e seus dependentes terão direito à pensão por morte.
Karina e Conceição são dependentes de primeira classe, de forma que ambas
farão jus à pensão por morte.
O requerimento foi apresentado quando havia decorrido 100 dias do óbito.
Nesse caso, temos que:
• Karina receberá o benefício desde o óbito, uma vez que ela é menor de
16 anos e o benefício foi requerido dentro de 180 dias contados do
óbito, sendo aplicado o inciso I do art. 74;
• Conceição receberá o benefício desde a data do requerimento, uma vez
que requereu o benefício após 90 dias do óbito.
O enunciado afirma que ambas receberão desde o requerimento, informação
incorreta, uma vez que Karina receberá desde o óbito.

GABARITO: ERRADO.

32- (Inédita) São benefícios que poderão ser prestados a todas as categorias de
segurados do RGPS aposentadoria por incapacidade permanente, aposentadoria
por idade e tempo de contribuição, auxílio por incapacidade temporária e o salário-
maternidade.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
São benefícios que podem ser prestados a todos as categorias de segurados do
RGPS:

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• aposentadorias por invalidez, por idade e tempo de contribuição;


• salário-maternidade;
• auxílio por incapacidade temporária;

A aposentadoria especial é devida aos segurados empregados, trabalhador avulso


e contribuinte individual cooperado.
O auxílio por incapacidade temporária é devido aos segurados empregado
(inclusive o doméstico), trabalhador avulso e segurado especial.
O salário-família é devido aos segurados empregado, empregado doméstico,
trabalhador avulso e ao aposentado por invalidez ou por idade e os demais
aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo
masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino.
A pensão por morte e o auxílio reclusão serão devidos aos dependentes dos
segurados de qualquer categoria.
Após revisado o tema, podemos ver que o enunciado listou corretamente
benefícios que são devidos a todas as categorias de segurado. Vale lembrar que
apesar de o enunciado não ter mencionado todos os benefícios da lista, não houve
restrição no enunciado informando que unicamente os benefícios de aposentadoria
por incapacidade permanente, aposentadoria por idade, auxílio por incapacidade
temporária e salário-maternidade são devidos a todas as categorias de segurado.
Sempre bom lembrar que para a banca CESPE, enunciado incompleto não é
sinônimo de enunciado incorreto.

GABARITO: CERTO.

33- (Inédita) Os beneficiários de aposentadoria por incapacidade permanente do


Regime Geral de Previdência social devem se submeter a exame médico a cargo
da Previdência Social periodicamente, estando dispensados de tais exames após
completarem 60 (sessenta) anos de idade.
Certo ( )
Errado ( )

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COMENTÁRIOS:
A questão está correta e está previsto no artigo 101 da Lei 8213:
Art. 101. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária, aposentadoria por
incapacidade permanente e o pensionista inválido estão obrigados, sob pena de suspensão
do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de
reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado
gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
§ 1o O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à
atividade estarão isentos do exame de que trata o caput deste artigo:
I - após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze
anos da data da concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por
incapacidade temporária que a precedeu; ou
II - após completarem sessenta anos de idade.
(grifos nossos)

Devemos nos lembrar principalmente de que os tratamentos cirúrgicos e de


transfusão de sangue são facultativos. Além disso, o aposentado por invalidez e o
pensionista inválido estão isentos do exame periódico após completarem 60 anos
de idade.

Gabarito: CERTA.

34 – (Inédita) Para os segurados empregados, o auxílio por incapacidade


temporária será devido a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade,
devendo a empresa, durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do
afastamento da atividade, pagar ao empregado o valor correspondente à renda
mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A questão começou muito bem, mas deslizou no final. Vamos entender o porquê.
Realmente, para os segurados empregados, o auxílio por incapacidade temporária
será devido a partir do 16º dia do afastamento da atividade, entretanto, cabe à

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empresa, durante os primeiros quinze dias de afastamento pagar o salário integral


do empregado, e não o valor correspondente à renda mensal inicial do auxílio por
incapacidade temporária. Vejamos as previsões da lei 8.213:
Art. 60. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.
(...)
§ 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por
motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário
integral.

Devemos sempre nos lembrar que na maioria das vezes o valor do auxílio por
incapacidade temporária será diferente da remuneração que o segurado ganha na
empresa. A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária será de
91% do salário-de-benefício do segurado.
E qual será o salário-de-benefício? A média aritmética simples de todos salários-
de-contribuição.
Além disso, ainda existe o detalhe de que a renda mensal inicial do auxílio por
incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética simples dos
últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração
variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples
dos salários-de-contribuição existentes.
Por tudo o exposto, não podemos afirmar que o valor que a empresa pagará ao
segurado será igual à renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária,
estando a questão incorreta.

Gabarito: ERRADA.

35 – (Inédita) É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência


Social que, durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-
acidente ou aposentadoria, salário-família, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
Certo ( )
Errado ( )

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COMENTÁRIOS:
A assertiva está incorreta uma vez que não é devido abono anual ao segurado da
Previdência Social que tenha recebido salário-família.
Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que,
durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou
aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

Gabarito: ERRADO.

36 – (Inédita) A renda mensal inicial da aposentadoria por idade será de 60% do


salário-de-benefício, mais 2% deste para cada ano de contribuição além do mínimo
exigido, não podendo ultrapassar 100% do salário-de-benefício.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
Com as novas regras, se um segurado se aposentar com o tempo mínimo de
contribuição exigido para a aposentadoria, ou seja, 15 anos para mulheres e 20
anos para os homens, o valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de-
benefício. Para cada ano de trabalho que o segurado tenha além desse mínimo
exigido, acrescenta-se mais 2%.
As novas regras permitem que um segurado receba mais de 100% do seu salário-
de-benefício, desde que o valor total da aposentadoria não exceda ao teto
previdenciário. Portanto, se um homem tiver mais de 40 anos de contribuição e
uma mulher tiver mais de 35 anos, a porcentagem poderá ser maior que 100.
Portanto, a questão está errada porque poderá ser ultrapassado 100% do salário-
de-benefício.

Gabarito: ERRADO.

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37 – (Inédita) Luana é empregada doméstica na casa de Maria e sofreu um acidente


de moto durante o percurso de sua casa para o trabalho. Em decorrência de tal
evento, Luana ficou incapacitada temporariamente para o seu trabalho por mais de
15 dias consecutivos.
O benefício de auxílio por incapacidade temporária de Luana será devido a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, devendo Maria pagar o salário
integral de Luana durante os primeiros quinze dias consecutivos ao afastamento da
atividade por motivo de doença.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
Para os segurados empregados, o benefício de auxílio por incapacidade temporária
será devido a contar do 16º dia do afastamento da atividade, devendo a empresa
pagar ao segurado o seu salário integral durante os primeiros 15 dias de
afastamento. Para todos os demais segurados, o auxílio por incapacidade
temporária será devido a partir da data de início da incapacidade caso o
requerimento do benefício tenha sido feito dentro de 30 dias do afastamento.
Lei 8.213/91
Art. 60. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.
§ 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o
auxílio por incapacidade temporária será devido a contar da data da entrada do
requerimento. (...)
§ 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por
motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário
integral.
(grifos nossos)

Portanto, a assertiva está incorreta, uma vez que Luana é empregada doméstica e
o auxílio por incapacidade temporária será devido a contar do início da
incapacidade, caso requerido no prazo legal.

Gabarito: ERRADO.

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38 – (Inédita) O pagamento de salário-família é condicionado à apresentação da


certidão de nascimento do filho e à apresentação anual de atestado de vacinação
obrigatória e de comprovação de frequência à escola do filho ou equiparado, nos
termos do regulamento. Entretanto, o empregado doméstico deve apresentar
apenas a certidão de nascimento do filho.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A questão traz um detalhe que devemos ficar atentos. Realmente, para
recebimento do salário-família é obrigatória a apresentação de:
• Certidão de nascimento do filho;
• comprovação de frequência escolar;
• atestado anual de vacinação obrigatória.

Entretanto, a Lei Complementar 150/15, que estendeu o direito ao salário-família


aos empregados domésticos, estipulou expressamente que para esta categoria é
necessário apenas apresentar certidão de nascimento do filho. Para fixar, vejamos
o texto da Lei 8.213/91:
Art. 67. O pagamento do salário-família é condicionado à apresentação da certidão de
nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à
apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de frequência
à escola do filho ou equiparado, nos termos do regulamento.
Parágrafo único. O empregado doméstico deve apresentar apenas a certidão de nascimento
referida no caput.

Gabarito: CERTO.

39 – (Inédita) Leila, segurada do RGPS na qualidade de contribuinte individual,


entrou em gozo do benefício de salário-maternidade. Podemos afirmar que o valor
do salário-maternidade consistirá em um doze avos da soma dos doze últimos
salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a quinze meses.

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Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A questão envolve o conhecimento da renda mensal inicial do salário-maternidade,
a qual é diferente para cada categoria de segurado, vejamos:

• Segurado empregado e trabalhador avulso: remuneração integral;


• Segurado empregado doméstico: último salário-de-contribuição;
• Segurado especial: um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última
contribuição anual;
• Demais segurados: um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-
contribuição, apurados em um período não superior a quinze meses.

Como a questão afirma que Leila é contribuinte individual, a renda mensal inicial
de seu salário-maternidade será realmente um doze avos da soma dos doze últimos
salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a quinze meses.

Gabarito: CERTA.

40 – (Inédita) Em qualquer caso, cabe à empresa pagar o salário-maternidade


devido à respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensação, quando
do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:

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A questão está incorreta por fazer uma generalização indevida. Em regra, cabe sim
à empresa pagar o salário-maternidade devido à empregada gestante, entretanto,
existem duas exceções:
• No caso de adoção, o salário-maternidade será pago diretamente pelo INSS.
• O salário-maternidade da empregada do MEI também será pago
diretamente pelo INSS.

Gabarito: ERRADO.

41 – (Inédita) A aposentadoria por do segurado empregado, inclusive o doméstico,


será devida a partir da data do desligamento do emprego quando requerida até
esta data ou até 90 dias depois dela.
Certo ( )
Errado ( )

COMENTÁRIOS:
A questão pode ser respondida com a literalidade da Lei 8.213/91:
Art. 49. A aposentadoria por idade será devida:
I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir:
a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa)
dias depois dela; ou
b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for
requerida após o prazo previsto na alínea "a";

A art. 49, I, “a” da lei 8.213/91 apresenta uma situação interessante, uma vez que,
em regra, a data de início do benefício de aposentadoria por idade é a data do
requerimento, mas poderá haver retroação da data de início do benefício de
aposentadoria por idade para a data do desligamento do emprego caso o
segurado faça o pedido da aposentadoria até 90 dias após o desligamento do
emprego.

Gabarito: CERTA.

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42 – (Inédita) Josué é segurado empregado da empresa Flores e Espinhos LTDA e


sua remuneração mensal é de 5 salários mínimos. Acerca desse caso prático,
seguem as assertivas:
I – Caso Josué possua um filho menores de 7 anos que esteja regularmente
vacinado e matriculado no ensino fundamental, Josué receberá junto ao salário
pago pela empresa o salário-família.
II – Caso Josué venha a ser recluso em razão de crime que tenha cometido, seus
dependentes farão jus ao auxílio-reclusão caso seja cumprida a carência de 24
meses exigida para o benefício.
III – Caso Josué venha a ficar incapacitado temporariamente para a atividade que
habitualmente por mais de 15 dias consecutivos em decorrência de acidente de
trabalho, ele fará jus ao auxílio por incapacidade temporária, devendo a empresa
pagar os primeiros 15 dias de afastamento, e a partir do 16º dia ele receberá o
benefício previdenciário.
IV – Caso Josué peça demissão da empresa, ele manterá a qualidade de segurado
do Regime Geral de Previdência social por até 6 meses, independente de
contribuição.

Está correto o que é afirmado apenas em:


a) III;
b) I, II e III;
c) III e IV;
d) I e II;
e) I, II e IV.

COMENTÁTIOS:
Vamos analisar item a item.
I – Caso Josué possua um filho menores de 7 anos que esteja regularmente
vacinado e matriculado no ensino fundamental, Josué receberá junto ao salário
pago pela empresa o salário-família.
A Constituição Federal prevê que o salário-família e o auxílio-reclusão são
destinados para os segurados de baixa renda:

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Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

(...)
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;

Para esses benefícios, considera-se baixa-renda o segurado que receba até


R$1.503,25 (valor para 2021) e no enunciado é afirmado que Josué recebe 5 salários
mínimos, o que o exclui do conceito de baixa renda. Portanto, Josué não fará jus
ao salário-família. Enunciado ERRADO.

II – Caso Josué venha a ser recluso em razão de crime que tenha cometido, seus
dependentes farão jus ao auxílio-reclusão caso seja cumprida a carência de 24
meses exigida para o benefício.
Conforme comentários do enunciado I, o auxílio-reclusão é devido aos
dependentes do segurado que se enquadre como baixa renda, o que não é o caso
de Josué. Portanto, seus dependentes não farão jus ao auxílio-reclusão. Enunciado
ERRADO.

III – Caso Josué venha a ficar incapacitado temporariamente para a atividade que
habitualmente por mais de 15 dias consecutivos em decorrência de acidente de
trabalho, ele fará jus ao auxílio por incapacidade temporária, devendo a empresa
pagar os primeiros 15 dias de afastamento, e a partir do 16º dia ele receberá o
benefício previdenciário.
O auxílio por incapacidade temporária é ao segurado que, havendo cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado
para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze)
dias consecutivos.
Em regra, a carência exigida para a concessão de aposentadoria por
incapacidade permanente e auxílio por incapacidade temporária exigem um
período de carência de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos casos de
acidente de qualquer natureza e nas doenças especificadas em lista não haverá
exigência de carência para a concessão do benefício, caso em que Josué se
enquadra.

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Desta forma, Josué preenche os requisitos para o recebimento de auxílio por


incapacidade temporária. Para os empregados, cabe à empresa pagar o salário
integral do segurado durante os primeiros 15 dias de afastamento e o auxílio por
incapacidade temporária será devido a partir do 16º dia:

Lei 8.213/91:

Art. 60. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.

(...)

§ 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por


motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário
integral.

Portanto, todos os elementos da questão estão corretos. Enunciado CORRETO.

IV – Caso Josué peça demissão da empresa, ele manterá a qualidade de segurado


do Regime Geral de Previdência Social por até 6 meses, independente de
contribuição.

Lei 8.213/91:

Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

(...)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer
atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado
sem remuneração;

Josué mantém a qualidade de segurado por até 12 meses após a cessação das
contribuições e não 06 meses, como afirmado. Enunciado ERRADO.
Pela análise da questão, podemos perceber que está correto somente o enunciado
III, validando a alternativa “a” como gabarito.

Gabarito: A.

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43 – (Inédita) Sobre o benefício previdenciário de salário-maternidade, assinale a


alternativa correta:
a) O Microempreendedor Individual pagará o salário normal da empregada a
seu serviço durante o período de salário-maternidade, efetivando-se a
compensação quando do recolhimento das obrigações tributárias daquele.
b) O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa
consistirá no último salário-de-contribuição.
c) No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao
recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou
pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente
que tenha a qualidade de segurado, mesmo no caso de falecimento do filho.
d) Ao segurado da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda para fins de
adoção é devido o salário-maternidade pelo período de 60 dias.
e) O salário-maternidade para a segurada contribuinte individual será calculado
sobre 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários-de-contribuição,
apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses.

COMENTÁTIOS:
a) O Microempreendedor Individual pagará o salário normal da empregada a
seu serviço durante o período de salário-maternidade, efetivando-se a
compensação quando do recolhimento das obrigações tributárias daquele.
A alternativa está equivocada. Cabe às empresas pagar o salário normal das
seguradas empregadas a seu serviço durante a licença-maternidade, e tais
empresas serão compensadas quando do recolhimento de suas obrigações
tributárias. Entretanto, essa regra não vale para o MEI em relação à empregada a
seu serviço. A empregada do MEI solicitará o salário-maternidade diretamente no
INSS.

Lei 8.213/91

Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá


numa renda mensal igual a sua remuneração integral. (...)

§ 3o O salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do


microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14
de dezembro de 2006, será pago diretamente pela Previdência Social.

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Alternativa ERRADA.
b) O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa
consistirá no último salário-de-contribuição.
A alternativa está errada, uma vez que o salário-maternidade da segurada
empregada ou trabalhadora avulsa consistirá no seu salário integral, o qual não
necessariamente é igual ao salário-de-contribuição, uma vez que este está limitado
ao teto do RGPS. O salário-maternidade para empregada e trabalhadora avulsa
poderá ser um valor superior ao limite máximo do salário-de-contribuição do RGPS.

Lei 8.213/91

Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá


numa renda mensal igual a sua remuneração integral.

Alternativa ERRADA.

c) No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao


recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou
pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente
que tenha a qualidade de segurado, mesmo no caso de falecimento do filho.
A alternativa comete um deslize no final. O cônjuge sobrevivente não fará jus ao
recebimento de salário-maternidade pelo tempo restante caso tenha ocorrido
falecimento ou abandono do filho.

Lei 8.213/91

Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento
do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante
a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de
segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as
normas aplicáveis ao salário-maternidade.

Alternativa ERRADA

d) Ao segurado da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda para fins de


adoção é devido o salário-maternidade pelo período de 60 dias.

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Em caso de adoção ou guarda para fins de adoção, o salário-maternidade, assim


como em caso de parto, será devido pelo período de 120 dias.

Lei 8.213/91

Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120
(cento e vinte) dias.

Alternativa ERRADA.

e) O salário-maternidade para a segurada contribuinte individual será calculado


sobre 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários-de-contribuição,
apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses.

Lei 8.213/91

Art. 73. Assegurado o valor de um salário-mínimo, o salário-maternidade para as demais


seguradas, pago diretamente pela Previdência Social, consistirá:

I - em um valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição, para a segurada


empregada doméstica;

II - em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual, para a
segurada especial;

III - em um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-contribuição, apurados em um


período não superior a quinze meses, para as demais seguradas.

(grifos nossos)

A questão está conforme o art. 73, III da Lei 8.213/91. Alternativa CORRETA.

Gabarito: E.

44 - (Inédita) Carlos era segurado do RGPS há mais de 10 anos e faleceu


deixando viúva Ana, de 48 anos, com quem era casado havia 1 ano. Além
disso, Carlos deixou seu filho Gustavo, que tinha 17 anos da data do óbito
de seu pai e não era emancipado. Aos 20 anos, Gustavo sofreu um acidente

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que o deixou com deficiência grave. Tendo em vista este caso prático, julgue
as assertivas a seguir e assinale aquela que esteja incorreta:
a) Gustavo fará jus à pensão por morte enquanto durar sua invalidez.
b) Caso a morte de Carlos tenha ocorrido em decorrência de acidente de
qualquer natureza, Ana receberá a pensão por morte de forma vitalícia.
c) Se Ana for condenada criminalmente por sentença transitada em julgado
como partícipe de crime de homicídio doloso cometido contra a pessoa do
segurado, ela perderá o direito à pensão por morte.
d) Se for comprovado mediante regular processo judicial que houve simulação
ou fraude no casamento com o fim específico de constituir benefício previdenciário,
Ana perderá o direito à pensão por morte.
e) Se Carlos estivesse, na data do óbito, obrigado por determinação judicial a
pagar pensão alimentícia temporariamente à Leda, sua ex-cônjuge e atualmente
com 50 anos de idade, Leda fará jus à pensão por morte vitalícia.

COMENTÁTIOS:
a) Gustavo fará jus à pensão por morte enquanto durar sua invalidez.
A pensão por morte é devida ao conjunto de dependentes do segurado,
independente de carência. Gustavo é dependente do RGPS, conforme a Lei
8.213, uma vez que é filho não emancipado menor de 21 anos:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de


dependentes do segurado:

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer


condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave; (...)

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais


deve ser comprovada.

(Destaques Nossos).

Portanto, na data do óbito do seu pai Gustavo fará jus à pensão por morte.
Entretanto, a questão informa que aos 20 anos Gustavo sofreu um acidente que o

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tornou inválido. Agora devemos avaliar se Gustavo fará jus a pensão por morte sem
limite de idade na condição de inválido.

A pensão por morte somente será devida ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha
ocorrido antes da emancipação ou de completar a idade de vinte e um anos, desde
que reconhecida ou comprovada, pela perícia médica do INSS, a continuidade da
invalidez até a data do óbito do segurado.

Na questão, como é informado que a invalidez de Gustavo se deu aos 20 anos de


idade, ele terá direito ao benefício enquanto durar a invalidez, validando a
assertiva. Alternativa CORRETA.

b) Caso a morte de Carlos tenha ocorrido em decorrência de acidente de


qualquer natureza, Ana receberá a pensão por morte de forma vitalícia.
Para os cônjuges ou companheiros, cessará em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:
▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;
Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo
menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável a pensão por
morte durará de acordo com a idade do cônjuge/companheiro:
▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;
▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de
idade;
▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;
▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos
de idade;
▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e
quatro) anos de idade;
▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.

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Esses prazos também serão aplicados, mesmo que o segurado ainda não tenha
vertidas 18 contribuições mensais ou que o casamento ou união estável tenha
menos de 2 anos se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer
natureza ou de doença profissional ou do trabalho.
O casamento de Carlos e Ana havia se iniciado em menos de 2 anos antes do óbito,
a pensão se encerraria em 04 meses, não fosse a causa do óbito decorrente de
acidente. Mas, no exemplo em tela, como a causa do óbito foi acidentária, Ana
receberá a pensão de forma vitalícia, por possuir mais de 45 anos. Alternativa
CORRETA.

c) Se Ana for condenada criminalmente por sentença transitada em julgado


como partícipe de crime de homicídio doloso cometido contra a pessoa do
segurado, ela perderá o direito à pensão por morte.
A assertiva está correta conforme § 1º do art. 74 da Lei 8.213/91:

Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:

(...)

§ 1º Perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente por sentença com
trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa
desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente
incapazes e os inimputáveis.

Alternativa CORRETA.

d) Se for comprovado mediante regular processo judicial que houve simulação ou


fraude no casamento com o fim específico de constituir benefício previdenciário,
Ana perderá o direito à pensão por morte.
A assertiva está correta conforme § 2º do art. 74 da Lei 8.213/91:

Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:

(...)

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§ 2o Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se


comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou
a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas
em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa..

Alternativa CORRETA.

e) Se Carlos estivesse, na data do óbito, obrigado por determinação judicial a pagar


pensão alimentícia temporariamente à Leda, sua ex-cônjuge e atualmente com 50
anos de idade, Leda fará jus à pensão por morte vitalícia.
A questão envolve o § 2º do art. 76 da Lei 8.213/91:

Art. 76. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de
outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em
exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou
habilitação.

(...)
§ 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por
determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito,
caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício.

(grifos nossos)

Leda fará jus ao benefício mesmo sendo ex-cônjuge do segurado, uma vez que
recebia alimentos. Como a questão diz expressamente que a obrigação de pagar
alimentos era temporária, a pensão por morte será devida pelo tempo
remanescente da obrigação judicial, salvo se houver hipótese anterior de
cancelamento de benefício. Desta forma, a alternativa está errada ao afirmar que a
pensão será vitalícia. Alternativa ERRADA.

Gabarito: E.

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45 - (Inédita) – Érica era segurada empregada do Regime Geral de Previdência


Social e teve um bebê, entrando em gozo de salário-maternidade na data do parto.
Entretanto, 20 dias após o nascimento da criança, ela veio a falecer em um acidente
de carro. O marido de Érica e pai do bebê, Pedro, que é segurado empregado
doméstico do RGPS, estava no acidente, mas sobreviveu e passou a dedicar-se
exclusivamente aos cuidados com o bebê. Sobre o caso concreto, assinale a
alternativa errada.
a) Caso tenha ficado incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias em
decorrência do acidente, Pedro poderá receber acumuladamente os benefícios de
pensão por morte, auxílio por incapacidade temporária e salário-maternidade.
b) Pedro fará jus ao salário-maternidade pelo período de 100 dias caso requeira
o benefício até o último dia do prazo previsto para o término do salário-
maternidade de Érica.
c) O salário-de-benefício do salário-maternidade de Érica é igual a remuneração
integral dela. Já o salário-de-benefício do salário-maternidade de Pedro é igual ao
valor do último salário-de-contribuição dele.
d) Caso Pedro receba 1 salário-mínimo no seu emprego, ele fará jus ao
benefício de salário-família, a ser pago junto com o seu salário.
e) A empresa deveria, durante o gozo do salário-maternidade, pagar o salário
de Érica, e em momento posterior a empresa receberia compensação dos valores
pagos. Já o salário-maternidade de Pedro deve ser pago diretamente pelo INSS.

COMENTÁTIOS:
Prestem atenção! Nesta questão devemos encontrar a alternativa ERRADA.
Primeiramente, vamos analisar o caso concreto.
Érica, era empregada de uma empresa e estava recebendo salário-maternidade em
decorrência de parto. Para as seguradas empregadas, o benefício de salário-
maternidade é igual a sua remuneração integral, e é concedido independente de
carência e é devido pelo período de 120 dias. A empresa deveria então pagar o
salário normal de Érica e em momento posterior receberia compensação pelos
valores despendidos, conforme a previsão legal:
Lei 8.213/91:
Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá
numa renda mensal igual a sua remuneração integral.

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§ 1o Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante,


efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal,
quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.

Entretanto, após 20 dias de gozo de salário-maternidade, Érica veio a falecer em


decorrência de um acidente de carro. Em casos como esse, a Lei 8.213/91 prevê
que o cônjuge sobrevivente, desde que tenha qualidade de segurado, poderá
receber o salário-maternidade pelo período restante. Novamente, vamos recorrer
ao texto da Lei:
Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do
salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a
que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de
segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas
aplicáveis ao salário-maternidade.
§ 1o O pagamento do benefício de que trata o caput deverá ser requerido até o último dia
do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário.
§ 2o O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social durante
o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário
e será calculado sobre:
I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso;
II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico;
III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários-de-contribuição, apurados
em um período não superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo
e desempregado; e
IV - o valor do salário-mínimo, para o segurado especial.

Cumpre destacar algumas observações importantes sobre o salário-maternidade


devido ao cônjuge sobrevivente:
• Tanto o cônjuge falecido quanto o sobrevivente deveriam fazer jus ao
benefício. Não basta um ou outro preencher os requisitos, os dois deveriam
preencher.
• O benefício pago ao cônjuge sobrevivente será SEMPRE pago pelo INSS,
portanto, se ele for segurado empregado, não se aplica o art. 72 da Lei 8.213/91

Vamos partir para a análise das alternativas:

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a) Caso tenha ficado incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias em


decorrência do acidente, Pedro poderá receber acumuladamente os benefícios de
pensão por morte, auxílio por incapacidade temporária e salário-maternidade.
O salário-maternidade e a pensão por morte podem ser acumulados, entretanto, a
Lei 8.213/91 proíbe que haja acumulação de salário-maternidade e auxílio por
incapacidade temporária, devendo Pedro escolher o benefício que lhe seja mais
vantajoso.

Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos
seguintes benefícios da Previdência Social:

(...)

IV - salário-maternidade e auxílio por incapacidade temporária;

Caso haja opção pelo salário-maternidade, após a cessação desse benefício, Pedro
poderá requerer o salário-maternidade caso ainda esteja incapacitado para o
trabalho. Alternativa ERRADA.

b) Pedro fará jus ao salário-maternidade pelo período de 100 dias caso requeira
o benefício até o último dia do prazo previsto para o término do salário-
maternidade de Érica.
A alternativa está correta, conforme § 1º e 2º do art. 71 A da Lei 8.213/91. Pedro
receberá o salário-maternidade pelo período remanescente do salário-maternidade
de Érica, portanto, 120 – 20 = 100 dias. Alternativa CORRETA.

c) O salário-de-benefício do salário-maternidade de Érica é igual a remuneração


integral dela. Já o salário-de-benefício do salário-maternidade de Pedro é igual ao
valor do último salário-de-contribuição dele.
Exatamente. O salário-maternidade para empregados, como é o caso de Érica, é
igual a sua remuneração integral. Já para os segurados empregados domésticos,
como é o caso de Pedro, o salário-maternidade é igual ao seu último salário-de-
contribuição. Alternativa CORRETA.

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d) Caso Pedro receba 1 salário-mínimo no seu emprego, ele fará jus ao


benefício de salário-família, a ser pago junto com o seu salário.
A alternativa está correta, uma vez o salário-família é devido ao segurado de baixa
renda, inclusive doméstico, e ao trabalhador avulso, na proporção do respectivo
número de filhos ou equiparados. Alternativa CORRETA.

e) A empresa deveria, durante o gozo do salário-maternidade, pagar o salário


de Érica, e em momento posterior a empresa receberia compensação dos valores
pagos. Já o salário-maternidade de Pedro deve ser pago diretamente pelo INSS.
Alternativa correta, conforme explicado na análise inicial.

Gabarito: A.

46 – (Inédita) João é contribuinte individual, e, após vertidas 20 contribuições, ele


deixou de recolher sua contribuição previdenciária por 5 anos. Passado esse
período, João retomou as contribuições, pagando mais 12 meses no plano
simplificado de 11% sobre o salário-mínimo, quando foi recluso provisoriamente
em regime fechado.
a) Dado que a reclusão de João se deu em caráter provisório, seus dependentes
não farão jus a auxílio-reclusão. O benefício somente poderá ser requerido após a
condenação em segunda instância.
b) Os dependentes de João não farão jus ao auxílio-reclusão, uma vez que a
carência exigida não foi cumprida.
c) Caso João tenha se casado 1 anos antes da reclusão, sua esposa fará jus ao
benefício de auxílio-reclusão por 4 meses, após os quais o benefício cessará ou
reverterá em favor dos demais dependentes.
d) Ainda que o regime prisional fosse o semiaberto, os dependentes de João
preencheriam os requisitos exigidos para a concessão de auxílio-reclusão.
e) Caso João possua um filho de 5 anos e o responsável legal por este filho
requeira o auxílio-reclusão 100 dias após a prisão, o benefício será devido a contar
da data da entrada do requerimento.

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COMENTÁTIOS:
a) Dado que a reclusão de João se deu em caráter provisório, seus dependentes
não farão jus a auxílio-reclusão. O benefício somente poderá ser requerido após a
condenação em segunda instância.
Não é necessário que a prisão seja em caráter definitivo para que surja o direito ao
auxílio-reclusão. A prisão poderá ser em caráter provisório

b) Os dependentes de João não farão jus ao auxílio-reclusão, uma vez que a


carência exigida não foi cumprida.
Recentemente, a legislação foi alterada e passou-se a exigir um período de carência
de 24 meses para a concessão de auxílio-reclusão. Se um segurado vier a perder
esta qualidade e em momento posterior vier a filiar-se novamente e seus
dependentes requererem auxílio-reclusão, os meses que o segurado pagou antes
de perder a qualidade só serão contados para carência quando o segurado pagar,
após a nova filiação, metade do período de contribuição mínimo exigido.
No caso de João, após a nova filiação ele pagou 12 contribuições, contando com
metade da carência exigida para o benefício de auxílio-reclusão, de forma que
podemos contar aquelas 20 contribuições anteriores e o requisito de carência para
o benefício fica cumprido. Portanto, a alternativa está errada ao afirmar que os
dependentes de João não farão jus ao auxílio-reclusão porque a carência não foi
cumprida. Alternativa ERRADA.

c) Caso João tenha se casado 1 anos antes da reclusão, sua esposa fará jus ao
benefício de auxílio-reclusão por 4 meses, após os quais o benefício cessará ou
reverterá em favor dos demais dependentes.

Exatamente. O auxílio-reclusão cessará em 4 (quatro) meses, se a reclusão ocorrer:


▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;
Alternativa CORRETA.

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d) Ainda que o regime prisional fosse o semiaberto, os dependentes de João


preencheriam os requisitos exigidos para a concessão de auxílio-reclusão.
A afirmação não procede, uma vez que o auxílio-reclusão é devido exclusivamente
para os dependentes dos segurados que estejam reclusos em regime fechado.
Alternativa ERRADA.

e) Caso João possua um filho de 5 anos e o responsável legal por este filho
requeira o auxílio-reclusão 100 dias após a prisão, o benefício será devido a contar
da data da entrada do requerimento.
Para os dependentes menores de 16 anos, o auxílio-reclusão será devido desde a
reclusão caso seja requerido em até 180 dias a contar da data da prisão. Alternativa
ERRADA.

Gabarito: C.

47– (Inédita) A respeito das prestações do Regime Geral de Previdência Social:


I – A aposentadoria especial independe de carência nos casos de acidente de
trabalho, doença profissional ou doença do trabalho.
II – O salário-família é devido aos segurados empregado, empregado doméstico,
trabalhador avulso e ao aposentado por invalidez ou por idade e os demais
aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo
masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino.
III - A aposentadoria especial é devida aos segurados empregados, trabalhador
avulso e contribuinte individual, este último apenas se cooperado.
IV – Não se considera acidente de trabalho a doença degenerativa, a inerente ao
grupo etário, a que não produza incapacidade laborativa e a doença endêmica
adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva
Está equivocado o que se afirma em:
a) III e IV.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) I, apenas.

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e) II e III.

COMENTÁTIOS:

I – A aposentadoria especial independe de carência nos casos de acidente de


trabalho, doença profissional ou doença do trabalho.
A afirmativa está equivocada, uma vez que para a aposentadoria especial exige-se
carência de 180 contribuições, não havendo hipótese de dispensa de carência.

Lei 8.213/91

Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

(...)

II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial:


180 contribuições mensais.

Afirmação ERRADA.

II – O salário-família é devido aos segurados empregado, empregado doméstico,


trabalhador avulso e ao aposentado por invalidez ou por idade e os demais
aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo
masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino.

Lei 8.213/91

Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o


doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos
ou equiparados nos termos do § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art.
66.

Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65
(sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou
mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

Afirmação CORRETA.

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III - A aposentadoria especial é devida aos segurados empregados, trabalhador


avulso e contribuinte individual, este último apenas se cooperado
A afirmação está correta. São beneficiários da aposentadoria especial:
• segurado empregado;
• trabalhador avulso; e
• contribuinte individual, exclusivamente quando cooperado filiado a
cooperativa de trabalho ou cooperativa de produção.
Afirmação CORRETA.

IV – Não se considera acidente de trabalho a doença degenerativa, a inerente ao


grupo etário, a que não produza incapacidade laborativa e a doença endêmica
adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva.
A questão lista hipóteses de doenças que não são consideradas do trabalho.
Vejamos a listagem na Lei 8.213/91:

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes
entidades mórbidas:

(...)

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;

b) a inerente a grupo etário;

c) a que não produza incapacidade laborativa;

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se


desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.

Afirmação CORRETA.

Pela análise das afirmativas, concluímos que está equivocada apenas a afirmativa I.

Gabarito: D.

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Lista dos exercícios utilizados nesta aula (resolvidos e comentados em seguida)

48. (FCC - Auditor Público Externo – TCE/RS – 2014). Nos Planos de Benefícios da
Previdência Social, o Salário-de-benefício para as aposentadorias por tempo de
contribuição consiste no valor:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses, do período contributivo.
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondente a oitenta por cento de todo período contributivo.
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
d) equivalente ao salário-mínimo.
e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem
por cento de todo o período contributivo.
COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício Vamos consultar
a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo
deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.

Vamos às assertivas:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses, do período contributivo.
Incorreto, conforme podemos conferir nos artigos transcritos acima.
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondente a oitenta por cento de todo período contributivo.

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Incorreto, uma vez que será 100% e não 80% do período contributivo.
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
Incorreto, conforme podemos ver nos artigos transcritos acima.
d) equivalente ao salário-mínimo.
Incorreto, pois o valor é variável, com base nos salários-de-contribuição, conforme
também podemos ver nos artigos transcritos acima.
e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem
por cento de todo o período contributivo.
Correta, é isso que nos diz o artigo supra citado.

Gabarito: E.

49. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). Em relação aos princípios e


diretrizes da previdência social no Brasil, julgue o seguinte item.
Para o cálculo dos valores dos benefícios previdenciários, são considerados os
salários-de-contribuição, sendo, no caso da aposentadoria especial, contabilizados
os trinta e seis últimos salários, corrigidos monetariamente.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de
como o cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.

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Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois nada é
mencionado sobre média aritmética dos últimos 36 meses de contribuição,
conforme podemos verificar acima no dispositivo legal que rege o assunto. Trata-
se de uma legislação antiga, não mais em vigor.

Gabarito: ERRADO.

50. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda
mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
De acordo com a legislação previdenciária, o salário-de-benefício consiste no valor
básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação
continuada do RGPS. Assim, o cálculo desse valor para a aposentadoria por tempo
de contribuição consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada
pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre Salário-de-benefício, Vamos
consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o
cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.
(grifos nossos)

Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está ERRADA, uma vez que é
considerado todo o período contributivo, e não 80%.

Gabarito: ERRADO.

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51. (CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA).


Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação
continuada da Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-
benefício. Tratando-se de aposentadoria por idade e tempo de contribuição, esse
salário-de-benefício equivale:
À média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes
a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para os benefícios de aposentadoria por idade e tempo de contribuição,
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por
incapacidade temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos
salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para ao Regime
Geral de Previdência Social, atualizados monetariamente, correspondentes a 100%
(cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou
desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
A questão está errada ao afirmar que será a média aritmética simples dos salários-
de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo e também
incorreta ao afirmar que haverá a aplicação do fator previdenciário.

Gabarito: ERRADO.

52. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A


respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
Ao segurado trabalhador avulso que tenha cumprido todas as condições para a
concessão do benefício pleiteado, mas não possa comprovar o valor dos seus
salários-de-contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício
de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de
prova dos salários-de-contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

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COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos
consultar especificamente o art. 35 da Lei 8.213/91, que trata do tema:
Art. 35. Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador
avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do
benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários-de-
contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor
mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de
prova dos salários-de-contribuição.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta.

Gabarito: CERTO.

53. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A


respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
No cálculo do valor da renda mensal do benefício, com exceção do decorrente de
acidente do trabalho, serão computados, para o segurado empregado e
empregado doméstico, os salários-de-contribuição referentes aos meses de
contribuições devidas, ainda que não recolhidas pelo empregador, sem prejuízo da
respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos
consultar o art. 34 da Lei 8.213/91 que nos auxiliará nesta situação-problema:
Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de
acidente do trabalho, serão computados:
I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários-
de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas
pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da
aplicação das penalidades cabíveis, observado o disposto no § 5o do art. 29-A;

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II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado


especial, o valor mensal do auxílio-acidente, considerado como salário-de-contribuição para
fins de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31;
III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de
contribuições efetivamente recolhidas.
(Destaques e Grifo Nossos).

A regra prevista no enunciado aplica-se, inclusive, quando decorrente de acidente


de trabalho. Esse é o erro da assertiva.

Gabarito: ERRADO.

54. (CESPE - Juiz Federal - TRF 2ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue
a assertiva a seguir relativamente ao cálculo do valor dos benefícios previdenciários.
Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do
segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de
utilidades, sobre os quais incidam contribuições previdenciárias, incluindo-se a
gratificação natalina.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos
consultar o art. 29 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 29. [...] § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais
do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades,
sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro
salário (gratificação natalina).
(Destaque Nosso).

Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta.

Gabarito: ERRADO.

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55. (FCC - Procurador do Município de São Luís – 2016 - ADAPTADA). No cálculo


do valor das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, o salário-de-
benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo,
a) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de aposentadoria por
incapacidade permanente.
b) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de aposentadoria especial.
c) multiplicada pelo fator previdenciário, nas hipóteses de aposentadoria especial
e aposentadoria por incapacidade permanente.
d) multiplicada pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nos casos de
aposentadoria por tempo de contribuição e idade.
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de
aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência.

COMENTÁRIOS:
Esta questão foi adaptada com as regras que passaram a viger depois da Reforma
da Previdência. Com as novas regras, não haverá mais aplicação do fator
previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas
quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Portanto, a alternativa correta foi a E, que diz:
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de
aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência.

Gabarito: E.

56. (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO


ADAPTADA). Julgue o item a seguir:
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício
será:

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Multiplicado pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nas aposentadorias por


tempo de contribuição e especial.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator
previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas
quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.

Gabarito: ERRADO.

57. (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO


ADAPTADA). Julgue o item a seguir:
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício
será:
Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, apenas na aposentadoria
por tempo de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator
previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas
quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.

Gabarito: ERRADO.

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58 - (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO


ADAPTADA). Julgue o item a seguir:
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício
será:
Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, na aposentadoria por
idade da pessoa com deficiência.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator
previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas
quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.

Gabarito: CERTO.

59. (CESPE - Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017). No item a seguir, é


apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada a
respeito de benefício previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio
de previdência social.
Rita contribuiu para o RGPS por trinta anos, tendo sua renda mensal variado ao
longo do período contributivo. Havendo cumprido os requisitos legais, Rita
requereu o benefício da aposentadoria.
Nessa situação, o valor do salário-de-benefício de Rita consistirá na média
aritmética das últimas trinta e seis contribuições feitas para o RGPS.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

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Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar


a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo
deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.

Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, levando-se em conta
a situação descrita e a legislação em vigor, pois nada é falado sobre média
aritmética dos últimos 36 meses de contribuição, conforme podemos verificar nos
dispositivos legais acima. No entanto, até novembro de 1999, a aposentadoria por
tempo de contribuição ainda era calculada pela média aritmética das últimas trinta
e seis contribuições feitas para o RGPS.

Gabarito: ERRADO.

60. (CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA).


Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação
continuada da Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-
benefício. Tratando-se de aposentadoria por idade, esse salário-de-benefício
equivale:
À média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes
a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar
a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo
deve ser feito.

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Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.

Sendo assim podemos concluir que a assertiva está ERRADA, será feita a média de
todos os salários-de-contribuição e não haverá aplicação do fator previdenciário.

Gabarito: ERRADO.

61. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A


respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
É devido abono anual ao segurado que, durante o ano, tenha recebido auxílio por
incapacidade temporária, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte,
auxílio-reclusão ou salário-família, devendo o abono ser calculado pela média dos
proventos pagos durante o ano ao segurado.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício. Vamos
consultar o art.120 do RPS, que trata do tema abordado pelo examinador:
Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano,
recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-
maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
§ 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação
natalina dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de
dezembro de cada ano.
§ 2º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade
será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida.

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Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois o salário-família
não faz parte do rol de benefícios que farão parte do cálculo do abono anual.

Gabarito: ERRADO.

62. (FCC - Procurador do Estado – Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do


Norte – 2014). Sobre os elementos que compõem o cálculo do benefício do Regime
Geral de Previdência Social, prescreve a legislação atualmente em vigor.
a) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores
salários-de-contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo,
limitado a julho de 1994, multiplicado pelo fator previdenciário no caso dos
benefícios que têm a função de substituir o rendimento do trabalho.
b) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores
salários-de-contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo,
limitado a julho de 1994, multiplicado pelo fator previdenciário apenas no caso das
aposentadorias por tempo de contribuição e por idade, e neste último caso
somente se mais favorável ao segurado.
c) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples de todos os
salários de salários-de-contribuição, correspondentes à 100% de todo o período
contributivo, limitado a julho de 1994, sem a aplicação do fator previdenciário, nos
casos de aposentadoria por idade e tempo de contribuição.
d) O fator previdenciário consiste num coeficiente de cálculo, aplicado
obrigatoriamente na apuração do salário-de-benefício dos benefícios
previdenciários que tenham a função de substituir o salário-de-contribuição ou o
rendimento do trabalhador, composto pelas variáveis tempo de contribuição, idade
e expectativa de sobrevida.
e) O valor da renda mensal inicial do benefício será obtido a partir da multiplicação
do salário-de-benefício pelo percentual de cálculo definido por lei e reajustado
periodicamente, nas mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento
definidos na política de valorização do salário-mínimo.

COMENTÁRIOS:
Para os benefícios de aposentadoria por idade e tempo de contribuição,
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por

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incapacidade temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos


salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para ao Regime
Geral de Previdência Social, atualizados monetariamente, correspondentes a 100%
(cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou
desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Não haverá
aplicação de fator previdenciário.
Com essa informação, podemos chegar à conclusão de que as alternativas “a”, “b”
e “d” estão incorretas e a alternativa “c” é o nosso gabarito.
Quanto à alternativa “e”, ela está incorreta, pois o valor da renda mensal inicial do
benefício será obtido, em regra, a partir da multiplicação do salário-de-benefício
pelo percentual de cálculo definido por lei e reajustado periodicamente, nas
mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento dos benefícios em geral
(INPC, apurado pelo IBGE), e não pelos mesmos índices definidos na política de
valorização do salário-mínimo.

Gabarito: C.

63. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda
mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
A norma constitucional estabelece que os benefícios do RGPS devem ser
reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. Em
consonância com essa norma, o legislador ordinário estabeleceu que esses
benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice de
reajuste do salário-mínimo.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa assertiva possui 2 partes a primeira diz que: A norma constitucional estabelece
que os benefícios do RGPS devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real. Conforme podemos verificar no Art. 201 da Constituição
Federal, isso está correto:
Art. 201. [...] § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em
caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. (Destaques Nossos).

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Já a segunda parte do enunciado diz que: Em consonância com essa norma, o


legislador ordinário estabeleceu que esses benefícios devem ser reajustados
anualmente utilizando-se o mesmo índice de reajuste do salário-mínimo. Conforme
podemos verificar no Art.41ª da Lei 8.213/91, isso está incorreto:
Art. 41-A. O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma
data do reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início
ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC,
apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (Destaque
Nosso).

Portanto, assertiva incorreta.

Gabarito: ERRADO.

64. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá
inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação.
As RMI são calculadas pela aplicação de determinado percentual sobre o salário-
de-benefício para vários benefícios do RGPS. Considerando essa informação,
julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício do RGPS e o
respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse
benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Aposentadoria por incapacidade permanente / 100%
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente será
calculada da seguinte forma:
• Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional
ou doença do trabalho: 100% do salário-de-benefício;
• Nos demais casos: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício
para cada grupo de 12 contribuições que excedam ao tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens).

Gabarito: ERRADO.

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65. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). Os benefícios concedidos pelo


RGPS, segundo a CF, devem ser reajustados como forma de preservar-lhes, em
caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. A respeito do
valor dos benefícios do RGPS, julgue o item abaixo.
Na data do reajustamento, o valor dos benefícios do RGPS não poderá exceder o
limite máximo do salário-de-benefício, respeitados os direitos adquiridos, salvo no
caso da aposentadoria por incapacidade permanente, quando o segurado
necessitar da assistência permanente de outra pessoa, situação em que o valor será
acrescido de 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre Salário-de-benefício, vamos buscar
a resposta para mesma, especificamente no Art. 45 Lei 8.213/91:
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar
da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.
(Destaque Nosso).

Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta.

Gabarito: CERTO.

66. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – Judiciária – 2017) (QUESTÃO


ADAPTADA). A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o
segurado receberá inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado,
conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela aplicação de determinado
percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS.
Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta

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corretamente o benefício do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-


benefício correspondente à RMI desse benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Aposentadoria por idade e tempo de contribuição/ 100%
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
A renda mensal inicial da aposentadoria será:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.
Nesse cálculo, as mulheres conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-
benefício aos 35 anos de contribuição e os homens, aos 40 anos de contribuição.

Gabarito: ERRADO.

67. (Questão Inédita) Acerca das novas regras aplicáveis ao Regime Geral de
Previdência Social, podemos afirmar que no momento do cálculo do valor da
aposentadoria, todos os salários-de-contribuição do segurado a partir de 07/1994
irão ser computados no cálculo. Além disso, para que um segurado do sexo
masculino receba o valor integral do benefício, deverá contribuir por 40 anos.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
CORRETA. A assertiva está perfeita. Como já comentamos, com a Reforma da
Previdência, todos os salários-de-contribuição do segurado serão considerados no
momento do cálculo do valor do benefício. Além disso, se um segurado se
aposentar com o tempo mínimo de contribuição exigido para a aposentadoria, o

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valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de-benefício. Para cada ano de
trabalho que o segurado tenha além desse mínimo exigido, acrescenta-se mais 2%,
de forma que os homens conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-
benefício aos 40 anos de contribuição.

Gabarito: CERTO.

68. (Questão Inédita) Alice deseja requerer no Regime Geral de Previdência Social,
de acordo com a regra geral, ou seja, aos 62 anos de idade e 15 anos de
contribuição. Na análise do benefício de Alice verificou-se que ela possui o dobro
do período mínimo de contribuição exigido. Podemos afirmar que Alice receberá
o benefício no seu valor integral.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ERRADA. De acordo com as informações do enunciado, Alice possui, além dos 15
anos exigidos para o benefício de aposentadoria, mais 15 anos pagos, totalizando
30 anos de contribuição. Sendo assim, o adicional, além dos 60% mínimos de renda,
será de 30%:
2% a mais para cada um dos 15 anos extras que Alice contribuiu = 2% x 15 = 30%
Dessa forma, a renda mensal inicial dela não será de 100% do salário-de-
contribuição (benefício integral), mas sim de 90% (60% +30%).

Gabarito: ERRADO.

69. (FCC - Juiz do Trabalho - TRT 1ª Região – 2015). A respeito do cálculo do valor
dos benefícios, previsto no art. 29 da Lei nº 8.213/1991, considere:
I. Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos
salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente
concedido nos 36 meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se
homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por

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normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença


normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva.
II. O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de
sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.
III. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso de
remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição existentes.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) I, II e III.
c) I e II.
d) II e III.
e) I.

COMENTÁRIOS:
Nessa questão, para a qual, o examinador pede que você identifique as assertivas
corretas, é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Lei
8.213/91 Art. 29:

Art. 29. O salário-de-benefício consiste:


(...)
§ 4º Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-
de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36
(trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado
pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa,
admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento salarial
obtido pela categoria respectiva. (...)
§ 7º O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de
sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula
constante do Anexo desta Lei. (...)
§ 10. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração
variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos
salários-de-contribuição existentes.

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(Destaque Nosso).

As assertivas I, II e III tratam dos parágrafos 4º, 7º e 10º, respectivamente em suas


literalidades.
Desta forma, com base no artigo acima reproduzido e atentando-se para seus
parágrafos, chegamos ao gabarito: I, II e III são corretas.

Portanto, gabarito: B.

70. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá
inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação.
As RMI são calculadas pela aplicação de determinado percentual sobre o salário-
de-benefício para vários benefícios do RGPS. Considerando essa informação,
julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício do RGPS e o
respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse
benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Auxílio por incapacidade temporária / 50%
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre o cálculo da renda mensal inicial
(RMI), vamos buscar a resposta para ela no Art.61 da Lei 8.213/91:
Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do
trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do
salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
(Destaques Nossos).

Estaria correta se a questão se referisse ao cálculo do auxílio-acidente, mas como


se refere ao auxílio por incapacidade temporária, está incorreto.

Gabarito: ERRADO.

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71. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá
inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação.
As RMI são calculadas pela aplicação de determinado percentual sobre o salário-
de-benefício para vários benefícios do RGPS. Considerando essa informação,
julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício do RGPS e o
respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse
benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Auxílio-acidente / 91%
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre o cálculo da renda mensal inicial
(RMI), vamos buscar a resposta para ela no Art. 86, da Lei 8.213/91, mais
especificamente em seu parágrafo primeiro, que assim dispõe:
Art. 86. [...]
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-
benefício e será devido, observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer
aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.
(Destaque Nosso).

Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta.

Gabarito: ERRADO.

72. (CESPE – BRB – Advogado – 2010) - Fernando é empregado de pessoa jurídica


e, em virtude de enfermidade, ficou incapacitado para o seu trabalho por mais de
quinze dias, passando a perceber, a partir do décimo sexto dia, o benefício
previdenciário denominado auxílio por incapacidade temporária. Após dois meses,
a perícia do INSS constatou que Fernando já estava apto para retornar às suas
atividades, e determinou a cessação de seu benefício. Um mês após a cessação do
referido benefício, Fernando, acometido pela mesma doença, ficou novamente
impossibilitado para o trabalho. Nessa circunstância, a pessoa jurídica fica

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desobrigada ao pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento,


prorrogando-se o benefício anterior.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Nos termos do § 3º do art. 75, do Decreto 3.048/99:
Art. 75. (...)
“§ 3º. Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias
contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento
relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e
descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.”

No caso da questão, como foi concedido a Fernando um novo auxílio por


incapacidade temporária, decorrente da mesma doença, um mês após a cessação
do benefício anterior (portanto dentro dos 60 dias após a cessação do benefício
anterior) a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros
dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior.

Gabarito: Correto.

73. (CESPE - Procurador Federal – 2013) - Conforme a jurisprudência do STJ, no


âmbito do RGPS, o termo inicial do auxílio-acidente será o dia seguinte ao da
cessação do auxílio por incapacidade temporária.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 86 da Lei 8.213/91:
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia”.
...

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§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por


incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento
auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.

Como vimos, configurada a hipótese de auxílio-acidente e comprovada a


concessão anterior de auxílio por incapacidade temporária, o termo inicial do
pagamento será o dia seguinte ao término do auxílio por incapacidade temporária.
Outrossim, é assente no STJ o entendimento de que o termo inicial do benefício
acidentário deve ser o dia seguinte à cessação do auxílio por incapacidade
temporária.

Gabarito: CERTO

74. (CESPE – TCE/ES – Auditor de Controle Externo - Direito – 2012) - No âmbito


do RGPS, o auxílio-acidente, concedido no dia seguinte ao da cessação do auxílio
por incapacidade temporária, visa indenizar o segurado empregado cuja
capacidade para o trabalho habitualmente exercido tenha sido reduzida após a
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza. Dado seu
caráter indenizatório, esse benefício pode ser recebido conjuntamente com
remuneração ou qualquer outro benefício do RGPS.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 86, § 2º, da Lei 8.213/91:
Art. 86. (...)
§ 2º. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento
auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.

Além disso, o auxílio acidente também não poderá acumular com outro auxílio
acidente e nem com auxílio por incapacidade temporária, decorrente do mesmo
acidente ou da mesma doença que o gerou.

Gabarito: Errado

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75. (CESPE – STJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012) - Considere a


seguinte situação hipotética:
Davi, segurado da previdência social, após sofrer acidente, passou a receber auxílio
por incapacidade temporária. Como as sequelas deixadas pelo acidente implicaram
a redução da sua capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, Davi
pleiteou o auxílio-acidente.
Nessa situação, o auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da
cessação do auxílio por incapacidade temporária, independentemente de qualquer
remuneração ou rendimento auferido por Davi.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Vejamos o que está disposto no art. 86 da lei 8.213/91:
“Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
[...]
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio
por incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou
rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer
aposentadoria.”

Assim sendo, é correto afirmar que o auxílio-acidente será devido a Davi a partir do
dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento por ele auferido.

Gabarito: Certo

76. (FCC - Analista Judiciário (TRF 2ª Região)/Judiciária/Execução de


Mandados/2012) (ADAPTADA)
Joaquim, segurado da previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa
Gabriela. Manoel, também segurado da previdência social, faleceu deixando
apenas sua esposa Fábia. Considerando que Gabriela requereu o benefício
previdenciário da pensão por morte no décimo sexto dia após óbito de Joaquim e

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Fábia o requereu no nonagésimo sexto dia do óbito de Manoel, a pensão por morte
será devida a contar:
a) da data do óbito.
b) da data do óbito e da data do requerimento, respectivamente.
c) da data do requerimento.
d) do dia seguinte à data do óbito.
e) do dia seguinte à data do óbito e da data do deferimento da concessão,
respectivamente.

COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim
dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)

Análise do problema:
- Joaquim faleceu, deixando sua esposa Gabriela.
- Manoel faleceu, deixando sua esposa Fábia.
- Ambos eram segurados do RGPS, no momento do óbito.
- Gabriela requereu sua pensão por morte no 16º dia após o óbito de Joaquim.
- Fábia requereu sua pensão por morte no 96º dia após o óbito de Manoel.
Desta forma, podemos afirmar que a pensão por morte será devida à Gabriela a
contar da data do óbito de Joaquim (pois requereu antes de 90 dias depois do
óbito) e será devida à Fábia a contar da data do requerimento (pois requereu após
o prazo de 90 dias do óbito).

Gabarito: B

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77. (FCC - Analista Judiciário (TRF 3ª Região)/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador


Federal/2014)
Considere as seguintes hipóteses:
I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito.
II. Pensão por morte requerida no nonagésimo quinto dia após o óbito.
III. Pensão por morte requerida no décimo quinto dia do óbito.
IV. Pensão por morte requerida noventa e dois dias do óbito.
De acordo com a Lei no 8.213/91, a pensão por morte será devida a partir da data
do requerimento APENAS nas hipóteses
a) I, II e IV.
b) II e III.
c) I.
d) II e IV.
e) I e III.

COMENTÁRIOS
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim
dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)

Análise das assertivas:


I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do ÓBITO.
II. Pensão por morte requerida no nonagésimo quinto dia após o óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do REQUERIMENTO.
III. Pensão por morte requerida no décimo quinto dia do óbito:

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Neste caso, a pensão será devida desde a data do ÓBITO.


IV. Pensão por morte requerida após noventa e dois dias do óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do REQUERIMENTO.

Gabarito: D

78. (FCC - Analista Judiciário (TRF 4ª Região)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014)


Glória Mercedes era companheira do segurado Rui Barbosa, por meio de união
estável comprovada, com quem teve dois filhos menores. Rui Barbosa desapareceu
e teve a morte presumida, declarada por meio de decisão judicial. Glória requer o
benefício da pensão por morte, a seu favor, bem como de seus dois filhos.
De acordo com a Lei nº 8.213/1991, em relação ao direito e eventuais prazos do
benefício para os autores, uma vez preenchidos os requisitos legais,
a) se, entre o prazo do óbito de Rui Barbosa e o requerimento administrativo de
Glória, transcorreram mais de 30 dias, o marco inicial do benefício em relação à
autora deve ser fixado a partir da data do protocolo administrativo.
b) Glória e os seus filhos terão direito ao benefício a partir da data do óbito, quando
requerido até trinta dias depois deste.
c) Glória não terá direito ao benefício, pois não era legalmente casada com o
segurado Rui Barbosa.
d) apenas os filhos menores terão o direito ao benefício, a partir da data do óbito.
e) Glória e seus filhos terão direito ao benefício, a partir da data da decisão judicial.

COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim
dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.

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Considerando que Rui Barbosa desapareceu e teve a morte presumida declarada


por meio de decisão judicial, Glória e seus filhos terão direito ao benefício a partir
da respectiva decisão judicial.

Gabarito: E

79. FCC - Analista Judiciário (TRT 5ª Região)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2013


(ADAPTADA)
Finalmente, conseguiram terminar o velório de Joaquim, e o enterraram, na
presença dos amigos e familiares. Os que mais pareciam sofrer eram Gabriela, sua
esposa de 55 anos, Tieta e Pedro, seus filhos de 15 e 20 anos, respectivamente. A
pensão por morte que os três receberam monta em R$ 1.100,00 para cada um.
Pedro, solteiro, cursa o terceiro ano de Direito e está desempregado. Se essa
situação permanecer, quando ele completar 21 anos:
a) nada se alterará, porque, com menos de 24 anos e estudando, o rapaz mantém
o direito ao benefício.
b) Pedro deixará de receber seu benefício, que será dividido em partes iguais entre
Gabriela e Tieta.
c) cessa sua parcela da pensão, em razão de ser Pedro solteiro.
d) a pensão de Pedro será incorporada ao benefício de Tieta, que passará a receber
R$ 2.200,00, até completar 21 anos.
e) apenas o benefício recebido por Gabriela aumentará para R$ 1.650,00, cessando
o pagamento do restante.

COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 77 da Lei 8.213/91
Análise do problema:
- Joaquim faleceu, deixando sua esposa Gabriela (55 anos) e seus filhos Tieta (15
anos) e Pedro (20 anos)
- Valor da Pensão por Morte: R$ 3.300,00, sendo R$ 1.100,00 para cada pensionista.
O valor de R$3.300,00 é 80% do valor da aposentadoria que Joaquim recebia ou

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que receberia se estivesse aposentado por invalidez na data do óbito, portanto, o


valor da aposentadoria seria R$4.125,00.
- Pedro está solteiro, desempregado e cursando faculdade.
Desta forma, podemos afirmar que, quando Pedro completar 21 anos (caso não
seja inválido, nem tenha deficiência intelectual, mental ou deficiência grave) deixará
de receber seu benefício. O valor global da pensão por morte diminuirá em 10% e
será dividido entre partes iguais entre sua mãe Gabriela e sua filha Tieta, pois, a
pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em
parte iguais, sendo revertida em favor dos demais a parte daquele cujo direito à
pensão cessar. Desta forma, após Pedro completar 21 anos, apenas Gabriela e Tieta
receberão a pensão por morte, no valor de R$ 1443,74 cada uma ( o valor total será
R$ 2887,50, que é 70% de R$4125,00).

Gabarito: B

80- (Questão Inédita) De acordo com uma das regras de transição previstas para o
RGPS na reforma previdenciária ocorrida em 2019, um segurado que estava, na
data da entrada em vigor da EC 103/19, há 3 anos de se aposentar por tempo de
contribuição, poderá cumprir um pedágio de 50% do período que faltava,
conseguindo se aposentar com mais 4 anos e meio de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ERRADA. Pessoal, pegadinha! A regra do pedágio de 50% somente é aplicável aos
segurados que estavam a menos de 2 anos de se aposentar por tempo de
contribuição. Portanto, se uma pessoa estava há 3 anos de se aposentar, ela não se
enquadrará nessa regra de transição.

Gabarito: ERRADO.

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LISTA DE EXERCÍCIOS

1 - (Questão Inédita) O salário-de-benefício das aposentadorias do Regime Geral


de Previdência Social é obtido pela média aritmética simples dos maiores salários-
de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período
contributivo do segurado.
( ) Certo
( ) Errado

2 - (Questão Inédita) De acordo com uma das regras de transição previstas para o
RGPS na reforma previdenciária ocorrida em 2019, um segurado que estava, na
data da entrada em vigor da EC 103/19, há 3 anos de se aposentar por tempo de
contribuição, poderá cumprir um pedágio de 50% do período que faltava,
conseguindo se aposentar com mais 4 anos e meio de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

3 - (ADAPTADA) Márcio, com sessenta e cinco anos de idade e trinta e cinco anos
de contribuição como empresário, compareceu a uma agência da previdência social
para requerer sua aposentadoria. Após análise, o INSS indeferiu a concessão do
benefício sob os fundamentos de que ele já era beneficiário de pensão por morte.
A respeito da situação hipotética apresentada e de aspectos legais a ela
relacionados, julgue o item subsequente.
Caso, posteriormente, o INSS conceda o benefício, judicial ou administrativamente,
a renda mensal inicial do benefício de Márcio será de 80% do salário-de-benefício.
Certo ( )
Errado ( )

4 - (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE PB – 2018) Um segurado,


contribuinte do RGPS há dez anos, caso seja acometido por mal de Parkinson, terá
direito a receber do INSS o benefício de

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a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença
preexistente à data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por incapacidade permanente, bastando a ele para tal atender
à carência exigida em lei.
c) auxílio por incapacidade temporária, a contar do décimo sexto dia do
afastamento da atividade, desde que comprovada a incapacidade
multiprofissional total e permanente para o trabalho.
d) aposentadoria por incapacidade permanente, cuja renda mensal
corresponderá a 91% do salário-de-benefício.
e) aposentadoria por incapacidade permanente, se for constatada a
incapacidade total e permanente para o trabalho, certificada em perícia
médica feita pela referida autarquia.

5 - (CESPE – Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) No dia em que


completou vinte e cinco anos e um mês de tempo de contribuição ao RGPS na
condição de segurada empregada, Maria sofreu acidente de trabalho, o que a
incapacitou permanentemente para o exercício de atividades laborais. Nesses vinte
e cinco anos e um mês, não houve interrupção no tempo contributivo.
Considerando essa situação hipotética e o entendimento dos tribunais superiores,
assinale a opção correta.
a) Maria terá direito à aposentadoria especial.
b) O benefício garantido a Maria pela legislação previdenciária nesse caso
independe de carência.
c) Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente de trabalho,
será garantido a Maria o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser
recebido.
d) Maria terá o prazo decadencial de cinco anos para ajuizamento de ação
previdenciária em caso de indeferimento da concessão do benefício pela
previdência social.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa,
sem prejuízo de recebimento do benefício em gozo.

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6 - (CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE PB – 2018 - ADAPTADA) Joaquim,


que é filiado ao RGPS na condição de contribuinte individual, completará sessenta
e cinco anos de idade no dia 1.º/1/2020, data após a qual ele pretende requerer
aposentadoria por idade e tempo de contribuição em uma agência da previdência
social.
Nessa situação hipotética, Joaquim
a) terá o benefício calculado em 100% do salário-de-benefício,
independentemente do tempo de contribuição.
b) não poderá receber valor inferior a um salário-mínimo e não fará jus a abono
anual.
c) somente terá direito ao benefício caso tenha, no mínimo, trinta e cinco anos
de tempo de contribuição.
d) terá direito ao benefício caso tenha feito, no mínimo, cento e oitenta
contribuições mensais ao RGPS.
e) não fará jus à aposentadoria caso seja beneficiário de pensão por morte.

7 - (ADAPTADA) Carlos, beneficiário de aposentadoria por idade e tempo de


contribuição, ajuizou ação previdenciária visando à revisão do benefício porque o
percentual aplicado para apuração da renda mensal inicial (RMI) foi 80%, e ele
comprovou, na data de início do benefício (DIB), possuir trinta anos de tempo de
contribuição.
Considerando-se as novas regras do RGPS, é correto afirmar que o percentual
aplicado para apuração da RMI deveria ser alterado de 80% para 90%, em razão do
tempo de contribuição.
Certo ( )
Errado ( )

8- (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018) Maria, casada, sofreu acidente de


trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três
meses, recebendo auxílio por incapacidade temporária até a data imediatamente
anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge
de Maria tinha quarenta e quatro anos de idade.

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Nessa situação hipotética, durante o afastamento por incapacidade temporária, a


renda mensal inicial do benefício previdenciário recebido por Maria deve ter
correspondido a 91% do salário-de-benefício.
Certo ( )
Errado ( )

9 - (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018) Acerca dos benefícios da


previdência social, julgue o item a seguir.

A cota do salário-família devida a empregado que possua filhos com idade


igual ou inferior a quinze anos será proporcional aos dias por ele trabalhados
nos meses de sua admissão e demissão.
Certo ( )
Errado ( )

10 - (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2018) A respeito do regime geral da


previdência social e do custeio da seguridade social, julgue o item que se
segue, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores.
A renda mensal inicial do salário-maternidade para a segurada empregada
corresponde à sua remuneração integral e será paga pela empresa, observada
a compensação com o INSS.
Certo ( )
Errado ( )

11 - (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018) Acerca dos benefícios da


previdência social, julgue o item a seguir.
O salário-maternidade deve ser requerido pela empregada gestante diretamente
ao Instituto Nacional do Seguro Social no prazo de vinte e oito dias antes da data
provável do parto.
Certo ( )
Errado ( )

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12 - (CESPE – FUB – 2018) Um trabalhador de uma indústria de produção de cristais


apresentou crise aguda de cólica abdominal difusa e de forte intensidade,
associada a dor nos membros inferiores e hipertensão arterial.
Acerca dessa situação e de aspectos diversos a ela ligados, julgue o próximo item.
Se, após consolidado seu tratamento, o trabalhador em questão permanecer com
sequela que implique redução da capacidade para o trabalho que exercia, ele fará
jus a auxílio-acidente, correspondente a 70% de seu salário, devido a partir da data
do diagnóstico da sequela definitiva até a véspera de sua aposentadoria.
Certo ( )
Errado ( )

13 - (CESPE – Procurador Municipal – Prefeitura de Boa Vista – 2019) João, casado


com Ana desde 10/1/2018, é segurado do regime geral de previdência social desde
1.º/7/1989, na qualidade de contribuinte individual. Ele pretende solicitar ao INSS,
em 1.º/7/2019, dia do seu aniversário de cinquenta anos, sua aposentadoria por
tempo de contribuição.
Considerando essa situação hipotética e as disposições legais vigentes acerca de
direito previdenciário, julgue o item que se segue.
Considerando-se o tempo de casados de João e Ana, caso ele venha a falecer por
qualquer motivo em junho de 2019, ela não terá direito à pensão por morte.
Certo ( )
Errado ( )

14 - (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – ABIN – 2018) Considerando o


entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores, julgue o item que se
segue, quanto ao regime geral de previdência social (RGPS).
Ao cônjuge supérstite de segurado falecido por causa não acidentária nem
decorrente do exercício da atividade será assegurado o direito à pensão por
morte, por apenas quatro meses, se transcorridos menos de dois anos entre a
data do casamento e do óbito.
Certo ( )

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Errado ( )

15 - (CESPE – Analista Judiciário – STJ – 2018) A respeito do regime geral da


previdência social (RGPS), julgue o item que se segue, considerando a
jurisprudência dos tribunais superiores.
Situação hipotética: Lúcia, que por doze meses foi contribuinte da previdência
social e que era casada, há quatro anos, com Mário, de quarenta e cinco anos idade,
faleceu após complicações de saúde decorrentes de uma cirurgia
estética. Assertiva: Nessa situação, Mário terá direito ao benefício de pensão por
morte em caráter vitalício.
Certo ( )
Errado ( )

16 - (CESPE – Analista Portuário – EMAP – 2018) Maria, casada, sofreu acidente de


trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa em que trabalha por três
meses, recebendo auxílio por incapacidade temporária até a data imediatamente
anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge
de Maria tinha quarenta e quatro anos de idade.
Nessa situação hipotética, se, ao invés de ter causado o afastamento de Maria, o
acidente de trabalho sofrido por ela houvesse ocasionado o seu óbito, seu cônjuge
teria direito a receber pensão vitalícia por morte da segurada, independentemente
do preenchimento dos demais requisitos.
Certo ( )
Errado ( )

17 - (FCC - ANALISTA PREVIDENCIÁRIO – SEGEP MA – 2018) De acordo com a


Lei nº 8.213/91, em regra, o auxílio por incapacidade temporária
a) não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.
b) não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-
contribuição, exceto em caso de remuneração variável.

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c) poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-


contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.
d) não poderá exceder a média aritmética composta dos últimos 6 salários-de-
contribuição, exceto em caso de remuneração variável.
e) não poderá exceder a média aritmética composta dos últimos 3 salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.

18 – (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT 2ª Região – FCC – 2018)


De acordo com a Lei nº 8.213/1991, o valor da aposentadoria por incapacidade
permanente do segurado que necessitar da assistência permanente de outra
pessoa será acrescido de
a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo
incorporável ao valor da pensão.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.
c) 30%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
d) 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.

19 – (FCC – Analista Previdenciário – SEGEP MA – 2018) Segundo a Lei nº


8.213/1991, a aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida,
quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que estando ou não
em gozo de
a) auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível
de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência,
e ser-lhe-á paga mesmo se a condição não subsistir.
b) auxílio-acidente, for considerado incapaz e susceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição.
c) auxílio-creche, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição.

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d) auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz e insusceptível


de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência,
e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
e) auxílio-acidente, for considerado capaz e susceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga
enquanto permanecer nesta condição.

20 – (FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Fátima foi atropelada por
um ônibus quando se dirigia da sua residência para o seu trabalho, tendo fraturado
a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço por no mínimo 45 dias.
Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por 60 dias.
Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa “E”,
a)
a) apenas Fátima receberá auxílio por incapacidade temporária, que
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício,
respeitados os limites legais.
b) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, sendo que para
Fátima este auxílio consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do
salário-de-benefício, uma vez que decorrente de acidente do trabalho, e para
Gildete, o auxílio por incapacidade temporária consistirá numa renda mensal
correspondente a 90% do salário-de-benefício.
c) apenas Gildete receberá auxílio por incapacidade temporária, que consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício,
respeitados os limites legais.
d) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, que consistirá numa
renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício.
e) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, que consistirá numa
renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os
limites legais.

21 – (FCC- Consultor Técnico Legislativo – CLDF - 2018) A respeito da legislação


referente ao benefício previdenciário auxílio por incapacidade temporária:

a) a empresa fica obrigada a realizar o pagamento dos quinze primeiros dias de

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afastamento, no caso de concessão de novo benefício pela mesma doença, dentro


de sessenta dias após a cessação do benefício anterior.
b) será devido ao segurado empregado doméstico a contar do décimo sexto dia
do afastamento da atividade por incapacidade laborativa, pois os quinze primeiros
dias devem ser pagos pelo empregador.
c) consistirá em uma renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício
nos casos de espécie acidentária e 91% nos casos de espécie previdenciária.
d) o segurado encaminhado à perícia médica poderá ser submetido à avaliação
pericial por profissional médico do INSS ou de órgãos/entidades públicos do
Sistema Único de Saúde − SUS.
e) após a cessação do auxílio por incapacidade temporária acidentário, o segurado
tem garantida, pelo prazo máximo de doze meses, a manutenção do seu contrato
de trabalho na empresa.

22 – (FCC – Perito Médico Previdenciário – SEGEP MA) Conforme a legislação


previdenciária brasileira, terá direito ao benefício auxílio por incapacidade
temporária acidentário os casos em que for diagnosticada entre trabalhadores uma
doença

a) inerente a grupo etário.


b) degenerativa.
c) proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade.
d) que não produza incapacidade laborativa.
e) endêmica, adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, sem exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.

23 – (FCC – Analista Previdenciário – SEGEP MA – 2018) Segundo a Lei nº


8.213/1991, o auxílio- acidente será concedido, como

a) indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de

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acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da


capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
b) indenização, ao dependente do segurado quando, após consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem
redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
c) reembolso, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem incapacidade
para o trabalho que habitualmente exercia.
d) indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem aumento da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
e) reembolso, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes
apenas de acidente de trabalho, resultarem sequelas que impliquem redução da
incapacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

24 – (FCC – Técnico de Segurança do Trabalho – SABESP – 2018) Carla, 52 anos,


viúva de Josinaldo, funcionário da Empresa Limpa Tudo, morto em acidente do
trabalho, tendo sido casada por 31 anos, dependente de Josinaldo, busca
informações no INSS para se valer do direito a pensão por morte. A duração do
benefício será a pensão por morte com a duração
a) máxima de 20 anos.
b) máxima de 6 anos.
c) máxima de 10 anos.
d) máxima de 15 anos.
e) Vitalícia.

25 – (FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Fábia, segurada aposentada


da Previdência Social, faleceu há 38 dias. Exatamente no 36º dia após o seu óbito,
Breno, seu dependente, requereu o benefício previdenciário da pensão por morte.
Giselda, segurada da Previdência Social, ainda não aposentada, faleceu há 120 dias.
Exatamente no 97º dia após o seu falecimento, Cleide, sua dependente, requereu
o benefício previdenciário da pensão por morte. Neste caso, nos termos da Lei nº
8.213/1991, o benefício previdenciário da pensão por morte será devido

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a) para Breno e Cleide, a contar da data do óbito e da data do requerimento,


respectivamente.
b) para Breno e Cleide, a contar da data do óbito.
c) para Breno e Cleide, a contar da data do requerimento e da data do óbito,
respectivamente.
d) para Breno e Cleide, a contar da data do requerimento.
e) apenas para Breno, a contar da data do requerimento.

26 – (FCC -Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Marcelo está preso em


regime fechado pela prática de crime de homicídio qualificado. Sua esposa, Vilma,
está preocupada com as despesas de sua família. Assim, resolve obter informações
a respeito do auxílio-reclusão, previsto na Lei nº 8.213/1991, verificando que esse
benefício será devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão,
respeitados os requisitos legais
a) limitado a 50% do salário-de-benefício.
b) nas mesmas condições da aposentadoria por incapacidade permanente.
c) nas mesmas condições da aposentadoria por tempo de serviço.
d) nas mesmas condições da pensão por morte.
e) limitado a 30% do salário-de-benefício.

27 – (FCC- Procurador do Estado do Amapá – 2018) Conforme regras contidas na


Lei nº 8.213/1991, quanto ao benefício de aposentadoria,

a) a doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao regime


geral não lhe conferirá direito à aposentadoria por incapacidade
permanente, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
b) o valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que
necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de trinta
por cento.

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c) a aposentadoria será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida


em lei, completar sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco, se
mulher.
d) a aposentadoria especial será devida ao segurado que tiver trabalhado
durante dez, quinze ou vinte anos, conforme a atividade profissional, sujeito
a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
e) a aposentadoria especial consistirá numa renda mensal de oitenta e cinco por
cento do salário-de-benefício, mais um por cento deste, por grupo de doze
contribuições, até atingir o teto de cem por cento.

28 – (FCC- Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Em relação a Previdência


Social,
a) cabe ao trabalhador segurado o auxílio por incapacidade temporária
acidentário quando sofre um acidente que ocorre no exercício do trabalho a
serviço da empresa, e o auxílio por incapacidade temporária previdenciário
quando este sofre de uma doença profissional ou do trabalho.
b) cabe a Perícia Médica, através do Perito Médico, avaliar as condições de
saúde do segurado frente a atividade declarada emitindo um parecer
conclusivo quanto à capacidade laboral e/ou a caracterização de invalidez
para fins previdenciários, também avaliar a deficiência para a concessão de
aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de
Previdência Social − RGPS e para os benefícios assistenciais, BPC/LOAS.
c) o auxílio-acidente é devido ao segurado acidentado que, após consolidação
das lesões decorrentes do acidente do trabalho, apresenta sequela que
implique na redução de sua capacidade laborativa, independentemente do
recebimento de salário, da concessão de outro benefício ou de qualquer
aposentadoria.
d) tem direito à aposentadoria por incapacidade permanente, o segurado
acidentado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapacidade
temporária acidentário, é considerado incapaz, porém suscetível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
e) a reabilitação profissional ou readaptação profissional, aos casos
relacionados ao trabalho, visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados

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parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório, depois de um


período de carência de 12 meses.

29 – (Inédita) A pensão por morte, será devida ao conjunto de dependentes do


segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data do óbito, quando
requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependente.
Certo ( )
Errado ( )

30 – (Inédita) Lúcio era segurado da Previdência Social e veio a falecer estando, na


data o óbito, obrigado por determinação judicial a pagar pensão alimentícia
temporariamente à Leda, sua ex-cônjuge. Nessa situação hipotética, Leda fará jus
à pensão por morte pelo prazo remanescente da pensão de alimentos, caso não
incida outra hipótese de cancelamento do benefício em data anterior.
Certo ( )
Errado ( )

31 - (Inédita) Antônio era aposentado por invalidez do RGPS e veio a falecer


deixando como dependentes sua esposa Conceição, com 48 anos, e sua filha
Karina, com 12 anos. Passados 100 dias do óbito de Antônio, Conceição e Karina
requereram pensão por morte junto ao INSS. Tendo em vista estas informações, é
correto afirmar que Conceição e Karina farão jus ao recebimento de pensão por
morte contada da data do requerimento do benefício para ambas.
Certo ( )
Errado ( )

32 - (Inédita) São benefícios que poderão ser prestados a todas as categorias de


segurados do RGPS aposentadoria por incapacidade permanente, aposentadoria
por idade e tempo de contribuição, auxílio por incapacidade temporária e o salário-
maternidade.
Certo ( )

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Errado ( )

33 - (Inédita) Os beneficiários de aposentadoria por incapacidade permanente do


Regime Geral de Previdência social devem se submeter a exame médico a cargo
da Previdência Social periodicamente, estando dispensados de tais exames após
completarem 60 (sessenta) anos de idade.
Certo ( )
Errado ( )

34 – (Inédita) Para os segurados empregados, o auxílio por incapacidade


temporária será devido a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade,
devendo a empresa, durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do
afastamento da atividade, pagar ao empregado o valor correspondente à renda
mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária.
Certo ( )
Errado ( )

35 – (Inédita) É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência


Social que, durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-
acidente ou aposentadoria, salário-família, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
Certo ( )
Errado ( )

36 – (Inédita) A renda mensal inicial da aposentadoria por idade será de 60% do


salário-de-benefício, mais 2% deste para cada ano de contribuição além do mínimo
exigido, não podendo ultrapassar 100% do salário-de-benefício.
Certo ( )
Errado ( )

37 – (Inédita) Luana é empregada doméstica na casa de Maria e sofreu um acidente


de moto durante o percurso de sua casa para o trabalho. Em decorrência de tal

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evento, Luana ficou incapacitada temporariamente para o seu trabalho por mais de
15 dias consecutivos.
O benefício de auxílio por incapacidade temporária de Luana será devido a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, devendo Maria pagar o salário
integral de Luana durante os primeiros quinze dias consecutivos ao afastamento da
atividade por motivo de doença.
Certo ( )
Errado ( )

38 – (Inédita) O pagamento de salário-família é condicionado à apresentação da


certidão de nascimento do filho e à apresentação anual de atestado de vacinação
obrigatória e de comprovação de frequência à escola do filho ou equiparado, nos
termos do regulamento. Entretanto, o empregado doméstico deve apresentar
apenas a certidão de nascimento do filho.
Certo ( )
Errado ( )
39 – (Inédita) Leila, segurada do RGPS na qualidade de contribuinte individual,
entrou em gozo do benefício de salário-maternidade. Podemos afirmar que o valor
do salário-maternidade consistirá em um doze avos da soma dos doze últimos
salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a quinze meses.
Certo ( )
Errado ( )

40 – (Inédita) Em qualquer caso, cabe à empresa pagar o salário-maternidade


devido à respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensação, quando
do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço.
Certo ( )
Errado ( )

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41 – (Inédita) A aposentadoria por do segurado empregado, inclusive o doméstico,


será devida a partir da data do desligamento do emprego quando requerida até
esta data ou até 90 dias depois dela.
Certo ( )
Errado ( )

42 – (Inédita) Josué é segurado empregado da empresa Flores e Espinhos LTDA e


sua remuneração mensal é de 5 salários mínimos. Acerca desse caso prático,
seguem as assertivas:
I – Caso Josué possua um filho menores de 7 anos que esteja regularmente
vacinado e matriculado no ensino fundamental, Josué receberá junto ao salário
pago pela empresa o salário-família.
II – Caso Josué venha a ser recluso em razão de crime que tenha cometido, seus
dependentes farão jus ao auxílio-reclusão caso seja cumprida a carência de 24
meses exigida para o benefício.
III – Caso Josué venha a ficar incapacitado temporariamente para a atividade que
habitualmente por mais de 15 dias consecutivos em decorrência de acidente de
trabalho, ele fará jus ao auxílio por incapacidade temporária, devendo a empresa
pagar os primeiros 15 dias de afastamento, e a partir do 16º dia ele receberá o
benefício previdenciário.
IV – Caso Josué peça demissão da empresa, ele manterá a qualidade de segurado
do Regime Geral de Previdência social por até 6 meses, independente de
contribuição.
Está correto o que é afirmado apenas em:
a) III;
b) I, II e III;
c) III e IV;
d) I e II;
e) I, II e IV.

43 – (Inédita) Sobre o benefício previdenciário de salário-maternidade, assinale a


alternativa correta:

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a) O Microempreendedor Individual pagará o salário normal da empregada a


seu serviço durante o período de salário-maternidade, efetivando-se a
compensação quando do recolhimento das obrigações tributárias daquele.
b) O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa
consistirá no último salário-de-contribuição.
c) No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao
recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o
período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou
companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, mesmo no
caso de falecimento do filho.
d) Ao segurado da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda para fins de
adoção é devido o salário-maternidade pelo período de 60 dias.
e) O salário-maternidade para a segurada contribuinte individual será calculado
sobre 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários-de-
contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses.

44 - (Inédita) Carlos era segurado do RGPS há mais de 10 anos e faleceu deixando


viúva Ana, de 48 anos, com quem era casado havia 1 ano. Além disso, Carlos deixou
seu filho Gustavo, que tinha 17 anos da data do óbito de seu pai e não era
emancipado. Aos 20 anos, Gustavo sofreu um acidente que o deixou com
deficiência grave. Tendo em vista este caso prático, julgue as assertivas a seguir e
assinale aquela que esteja incorreta:

a) Gustavo fará jus à pensão por morte enquanto durar sua invalidez.
b) Caso a morte de Carlos tenha ocorrido em decorrência de acidente de
qualquer natureza, Ana receberá a pensão por morte de forma vitalícia.
c) Se Ana for condenada criminalmente por sentença transitada em julgado
como partícipe de crime de homicídio doloso cometido contra a pessoa do
segurado, ela perderá o direito à pensão por morte.
d) Se for comprovado mediante regular processo judicial que houve simulação
ou fraude no casamento com o fim específico de constituir benefício
previdenciário, Ana perderá o direito à pensão por morte.

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e) Se Carlos estivesse, na data do óbito, obrigado por determinação judicial a


pagar pensão alimentícia temporariamente à Leda, sua ex-cônjuge e
atualmente com 50 anos de idade, Leda fará jus à pensão por morte vitalícia.

45 - (Inédita) – Érica era segurada empregada do Regime Geral de Previdência


Social e teve um bebê, entrando em gozo de salário-maternidade na data do parto.
Entretanto, 20 dias após o nascimento da criança, ela veio a falecer em um acidente
de carro. O marido de Érica e pai do bebê, Pedro, que é segurado empregado
doméstico do RGPS, estava no acidente, mas sobreviveu e passou a dedicar-se
exclusivamente aos cuidados com o bebê. Sobre o caso concreto, assinale a
alternativa errada.

a) Caso tenha ficado incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias em


decorrência do acidente, Pedro poderá receber acumuladamente os
benefícios de pensão por morte, auxílio por incapacidade temporária e
salário-maternidade.
b) Pedro fará jus ao salário-maternidade pelo período de 100 dias caso requeira
o benefício até o último dia do prazo previsto para o término do salário-
maternidade de Érica.
c) O salário-de-benefício do salário-maternidade de Érica é igual a remuneração
integral dela. Já o salário-de-benefício do salário-maternidade de Pedro é
igual ao valor do último salário-de-contribuição dele.
d) Caso Pedro receba 1 salário-mínimo no seu emprego, ele fará jus ao
benefício de salário-família, a ser pago junto com o seu salário.
e) A empresa deveria, durante o gozo do salário-maternidade, pagar o salário
de Érica, e em momento posterior a empresa receberia compensação dos
valores pagos. Já o salário-maternidade de Pedro deve ser pago diretamente
pelo INSS.

46 – (Inédita) João é contribuinte individual, e, após vertidas 20 contribuições, ele


deixou de recolher sua contribuição previdenciária por 5 anos. Passado esse
período, João retomou as contribuições, pagando mais 12 meses no plano
simplificado de 11% sobre o salário-mínimo, quando foi recluso provisoriamente
em regime fechado.

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a) Dado que a reclusão de João se deu em caráter provisório, seus dependentes


não farão jus a auxílio-reclusão. O benefício somente poderá ser requerido
após a condenação em segunda instância.
b) Os dependentes de João não farão jus ao auxílio-reclusão, uma vez que a
carência exigida não foi cumprida.
c) Caso João tenha se casado 1 anos antes da reclusão, sua esposa fará jus ao
benefício de auxílio-reclusão por 4 meses, após os quais o benefício cessará
ou reverterá em favor dos demais dependentes.
d) Ainda que o regime prisional fosse o semiaberto, os dependentes de João
preencheriam os requisitos exigidos para a concessão de auxílio-reclusão.
e) Caso João possua um filho de 5 anos e o responsável legal por este filho
requeira o auxílio-reclusão 100 dias após a prisão, o benefício será devido a
contar da data da entrada do requerimento.

47– (Inédita) A respeito das prestações do Regime Geral de Previdência Social:


I – A aposentadoria especial independe de carência nos casos de acidente de
trabalho, doença profissional ou doença do trabalho.
II – O salário-família é devido aos segurados empregado, empregado doméstico,
trabalhador avulso e ao aposentado por invalidez ou por idade e os demais
aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo
masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino.
III - A aposentadoria especial é devida aos segurados empregados, trabalhador
avulso e contribuinte individual, este último apenas se cooperado.
IV – Não se considera acidente de trabalho a doença degenerativa, a inerente ao
grupo etário, a que não produza incapacidade laborativa e a doença endêmica
adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva
Está equivocado o que se afirma em:
a) III e IV.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) I, apenas.
e) II e III.

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48. (FCC - Auditor Público Externo – TCE/RS – 2014). Nos Planos de Benefícios da
Previdência Social, o Salário-de-benefício para as aposentadorias por tempo de
contribuição consiste no valor:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses, do período contributivo.
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondente a oitenta por cento de todo período contributivo.
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
d) equivalente ao salário-mínimo.
e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem
por cento de todo o período contributivo

49. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). Em relação aos princípios e


diretrizes da previdência social no Brasil, julgue o seguinte item.
Para o cálculo dos valores dos benefícios previdenciários, são considerados os
salários-de-contribuição, sendo, no caso da aposentadoria especial, contabilizados
os trinta e seis últimos salários, corrigidos monetariamente.
( ) Certo
( ) Errado

50. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda
mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
De acordo com a legislação previdenciária, o salário-de-benefício consiste no valor
básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação
continuada do RGPS. Assim, o cálculo desse valor para a aposentadoria por tempo
de contribuição consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada
pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado

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51. (CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA).


Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação
continuada da Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-
benefício. Tratando-se de aposentadoria por idade e tempo de contribuição, esse
salário-de-benefício equivale:
À média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes
a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado

52. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A


respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
Ao segurado trabalhador avulso que tenha cumprido todas as condições para a
concessão do benefício pleiteado, mas não possa comprovar o valor dos seus
salários-de-contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício
de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de
prova dos salários-de-contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

53. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A


respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
No cálculo do valor da renda mensal do benefício, com exceção do decorrente de
acidente do trabalho, serão computados, para o segurado empregado e
empregado doméstico, os salários-de-contribuição referentes aos meses de
contribuições devidas, ainda que não recolhidas pelo empregador, sem prejuízo da
respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis.
( ) Certo
( ) Errado

54. (CESPE - Juiz Federal - TRF 2ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue
a assertiva a seguir relativamente ao cálculo do valor dos benefícios previdenciários.

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Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do


segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de
utilidades, sobre os quais incidam contribuições previdenciárias, incluindo-se a
gratificação natalina.
( ) Certo
( ) Errado

55. (FCC - Procurador do Município de São Luís – 2016 - ADAPTADA). No cálculo


do valor das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, o salário-de-
benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo,
a) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de aposentadoria por
incapacidade permanente.
b) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de aposentadoria especial.
c) multiplicada pelo fator previdenciário, nas hipóteses de aposentadoria especial
e aposentadoria por incapacidade permanente.
d) multiplicada pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nos casos de
aposentadoria por tempo de contribuição e idade.
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente, no caso de
aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência.

56. (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO


ADAPTADA). Julgue o item a seguir:
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício
será:
Multiplicado pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nas aposentadorias por
tempo de contribuição e especial.
( ) Certo
( ) Errado

57. (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO


ADAPTADA). Julgue o item a seguir:

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Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício


será:
Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, apenas na aposentadoria
por tempo de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

58. (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO


ADAPTADA). Julgue o item a seguir:
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício
será:
Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, na aposentadoria por
idade da pessoa com deficiência.
( ) Certo
( ) Errado

59. (CESPE - Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017). No item a seguir, é


apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada a
respeito de benefício previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio
de previdência social.
Rita contribuiu para o RGPS por trinta anos, tendo sua renda mensal variado ao
longo do período contributivo. Havendo cumprido os requisitos legais, Rita
requereu o benefício da aposentadoria.
Nessa situação, o valor do salário-de-benefício de Rita consistirá na média
aritmética das últimas trinta e seis contribuições feitas para o RGPS.
( ) Certo
( ) Errado

60. (CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA).


Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação
continuada da Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-

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benefício. Tratando-se de aposentadoria por idade, esse salário-de-benefício


equivale:
À média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes
a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado

61. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A


respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir:
É devido abono anual ao segurado que, durante o ano, tenha recebido auxílio por
incapacidade temporária, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte,
auxílio-reclusão ou salário-família, devendo o abono ser calculado pela média dos
proventos pagos durante o ano ao segurado.
( ) Certo
( ) Errado

62. (FCC - Procurador do Estado – Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do


Norte – 2014). Sobre os elementos que compõem o cálculo do benefício do Regime
Geral de Previdência Social, prescreve a legislação atualmente em vigor.
a) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores
salários-de-contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo,
limitado a julho de 1994, multiplicado pelo fator previdenciário no caso dos
benefícios que têm a função de substituir o rendimento do trabalho.
b) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores
salários-de-contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo,
limitado a julho de 1994, multiplicado pelo fator previdenciário apenas no caso das
aposentadorias por tempo de contribuição e por idade, e neste último caso
somente se mais favorável ao segurado.
c) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples de todos os
salários de salários-de-contribuição, correspondentes à 100% de todo o período
contributivo, limitado a julho de 1994, sem a aplicação do fator previdenciário, nos
casos de aposentadoria por idade e tempo de contribuição

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d) O fator previdenciário consiste num coeficiente de cálculo, aplicado


obrigatoriamente na apuração do salário-de-benefício dos benefícios
previdenciários que tenham a função de substituir o salário-de-contribuição ou o
rendimento do trabalhador, composto pelas variáveis tempo de contribuição, idade
e expectativa de sobrevida.
e) O valor da renda mensal inicial do benefício será obtido a partir da multiplicação
do salário-de-benefício pelo percentual de cálculo definido por lei e reajustado
periodicamente, nas mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento
definidos na política de valorização do salário-mínimo.

63. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda
mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
A norma constitucional estabelece que os benefícios do RGPS devem ser
reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. Em
consonância com essa norma, o legislador ordinário estabeleceu que esses
benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice de
reajuste do salário-mínimo.
( ) Certo
( ) Errado

64. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá
inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação.
As RMI são calculadas pela aplicação de determinado percentual sobre o salário-
de-benefício para vários benefícios do RGPS. Considerando essa informação,
julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício do RGPS e o
respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse
benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Aposentadoria por incapacidade permanente / 100%
( ) Certo
( ) Errado

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65. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). Os benefícios concedidos pelo


RGPS, segundo a CF, devem ser reajustados como forma de preservar-lhes, em
caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. A respeito do
valor dos benefícios do RGPS, julgue o item abaixo.
Na data do reajustamento, o valor dos benefícios do RGPS não poderá exceder o
limite máximo do salário-de-benefício, respeitados os direitos adquiridos, salvo no
caso da aposentadoria por incapacidade permanente, quando o segurado
necessitar da assistência permanente de outra pessoa, situação em que o valor será
acrescido de 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo.
( ) Certo
( ) Errado

66. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – Judiciária – 2017) (QUESTÃO


ADAPTADA). A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o
segurado receberá inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado,
conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela aplicação de determinado
percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS.
Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta
corretamente o benefício do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-
benefício correspondente à RMI desse benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Aposentadoria por idade e tempo de contribuição / 100%
( ) Certo
( ) Errado

67 - (Questão Inédita) Acerca das novas regras aplicáveis ao Regime Geral de


Previdência Social, podemos afirmar que no momento do cálculo do valor da
aposentadoria, todos os salários-de-contribuição do segurado a partir de 07/1994
irão ser computados no cálculo. Além disso, para que um segurado do sexo
masculino receba o valor integral do benefício, deverá contribuir por 40 anos.
( ) Certo
( ) Errado

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68 - (Questão Inédita) Alice deseja requerer no Regime Geral de Previdência Social,


de acordo com a regra geral, ou seja, aos 62 anos de idade e 15 anos de
contribuição. Na análise do benefício de Alice verificou-se que ela possui o dobro
do período mínimo de contribuição exigido. Podemos afirmar que Alice receberá
o benefício no seu valor integral.
( ) Certo
( ) Errado

69. (FCC - Juiz do Trabalho - TRT 1ª Região – 2015). A respeito do cálculo do valor
dos benefícios, previsto no art. 29 da Lei nº 8.213/1991, considere:
I. Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos
salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente
concedido nos 36 meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se
homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por
normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença
normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva.
II. O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de
sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.
III. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso de
remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição existentes.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) I, II e III.
c) I e II.
d) II e III.
e) I.

70. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá
inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação.

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As RMI são calculadas pela aplicação de determinado percentual sobre o salário-


de-benefício para vários benefícios do RGPS. Considerando essa informação,
julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício do RGPS e o
respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse
benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Auxílio por incapacidade temporária / 50%
( ) Certo
( ) Errado

71. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá
inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação.
As RMI são calculadas pela aplicação de determinado percentual sobre o salário-
de-benefício para vários benefícios do RGPS. Considerando essa informação,
julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício do RGPS e o
respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse
benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
Auxílio-acidente / 91%
( ) Certo
( ) Errado

72. (CESPE – BRB – Advogado – 2010) - Fernando é empregado de pessoa jurídica


e, em virtude de enfermidade, ficou incapacitado para o seu trabalho por mais de
quinze dias, passando a perceber, a partir do décimo sexto dia, o benefício
previdenciário denominado auxílio por incapacidade temporária. Após dois meses,
a perícia do INSS constatou que Fernando já estava apto para retornar às suas
atividades, e determinou a cessação de seu benefício. Um mês após a cessação do
referido benefício, Fernando, acometido pela mesma doença, ficou novamente
impossibilitado para o trabalho. Nessa circunstância, a pessoa jurídica fica
desobrigada ao pagamento relativo aos quinze primeiros dias de afastamento,
prorrogando-se o benefício anterior.
( ) Certo
( ) Errado

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73. (CESPE - Procurador Federal – 2013) - Conforme a jurisprudência do STJ, no


âmbito do RGPS, o termo inicial do auxílio-acidente será o dia seguinte ao da
cessação do auxílio por incapacidade temporária.
( ) Certo
( ) Errado

74. (CESPE – TCE/ES – Auditor de Controle Externo - Direito – 2012) - No âmbito


do RGPS, o auxílio-acidente, concedido no dia seguinte ao da cessação do auxílio
por incapacidade temporária, visa indenizar o segurado empregado cuja
capacidade para o trabalho habitualmente exercido tenha sido reduzida após a
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza. Dado seu
caráter indenizatório, esse benefício pode ser recebido conjuntamente com
remuneração ou qualquer outro benefício do RGPS.
( ) Certo
( ) Errado

75. (CESPE – STJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2012) - Considere a


seguinte situação hipotética:
Davi, segurado da previdência social, após sofrer acidente, passou a receber auxílio
por incapacidade temporária. Como as sequelas deixadas pelo acidente implicaram
a redução da sua capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, Davi
pleiteou o auxílio-acidente.
Nessa situação, o auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da
cessação do auxílio por incapacidade temporária, independentemente de qualquer
remuneração ou rendimento auferido por Davi.
( ) Certo
( ) Errado

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76. (FCC - Analista Judiciário (TRF 2ª Região)/Judiciária/Execução de


Mandados/2012) (ADAPTADA)
Joaquim, segurado da previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa
Gabriela. Manoel, também segurado da previdência social, faleceu deixando
apenas sua esposa Fábia. Considerando que Gabriela requereu o benefício
previdenciário da pensão por morte no décimo sexto dia após óbito de Joaquim e
Fábia o requereu no nonagésimo sexto dia do óbito de Manoel, a pensão por morte
será devida a contar:
a) da data do óbito.
b) da data do óbito e da data do requerimento, respectivamente.
c) da data do requerimento.
d) do dia seguinte à data do óbito.
e) do dia seguinte à data do óbito e da data do deferimento da concessão,
respectivamente.

77. (FCC - Analista Judiciário (TRF 3ª Região)/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador


Federal/2014)
Considere as seguintes hipóteses:
I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito.
II. Pensão por morte requerida no nonagésimo quinto dia após o óbito.
III. Pensão por morte requerida no décimo quinto dia do óbito.
IV. Pensão por morte requerida noventa e dois dias após o óbito.
De acordo com a Lei no 8.213/91, a pensão por morte será devida a partir da data
do requerimento APENAS nas hipóteses
a) I, II e IV.
b) II e III.
c) I.
d) II e IV.
e) I e III.

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78. (FCC - Analista Judiciário (TRF 4ª Região)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014)


Glória Mercedes era companheira do segurado Rui Barbosa, por meio de união
estável comprovada, com quem teve dois filhos menores. Rui Barbosa desapareceu
e teve a morte presumida, declarada por meio de decisão judicial. Glória requer o
benefício da pensão por morte, a seu favor, bem como de seus dois filhos.
De acordo com a Lei nº 8.213/1991, em relação ao direito e eventuais prazos do
benefício para os autores, uma vez preenchidos os requisitos legais,
a) se, entre o prazo do óbito de Rui Barbosa e o requerimento administrativo de
Glória, transcorreram mais de 30 dias, o marco inicial do benefício em relação à
autora deve ser fixado a partir da data do protocolo administrativo.
b) Glória e os seus filhos terão direito ao benefício a partir da data do óbito, quando
requerido até trinta dias depois deste.
c) Glória não terá direito ao benefício, pois não era legalmente casada com o
segurado Rui Barbosa.
d) apenas os filhos menores terão o direito ao benefício, a partir da data do óbito.
e) Glória e seus filhos terão direito ao benefício, a partir da data da decisão judicial.

79. (FCC - Analista Judiciário (TRT 5ª Região)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2013)


(ADAPTADA)
Finalmente, conseguiram terminar o velório de Joaquim, e o enterraram, na
presença dos amigos e familiares. Os que mais pareciam sofrer eram Gabriela, sua
esposa de 55 anos, Tieta e Pedro, seus filhos de 15 e 20 anos, respectivamente. A
pensão por morte que os três receberam monta em R$ 1.100,00 para cada um.
Pedro, solteiro, cursa o terceiro ano de Direito e está desempregado. Se essa
situação permanecer, quando ele completar 21 anos:
a) nada se alterará, porque, com menos de 24 anos e estudando, o rapaz mantém
o direito ao benefício.
b) Pedro deixará de receber seu benefício, que será dividido em partes iguais entre
Gabriela e Tieta.
c) cessa sua parcela da pensão, em razão de ser Pedro solteiro.
d) a pensão de Pedro será incorporada ao benefício de Tieta, que passará a receber
R$ 2.200,00, até completar 21 anos.

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e) apenas o benefício recebido por Gabriela aumentará para R$ 1.650,00, cessando


o pagamento do restante.

80 - (Questão Inédita) De acordo com uma das regras de transição previstas para
o RGPS na reforma previdenciária ocorrida em 2019, um segurado que estava, na
data da entrada em vigor da EC 103/19, há 3 anos de se aposentar por tempo de
contribuição, poderá cumprir um pedágio de 50% do período que faltava,
conseguindo se aposentar com mais 4 anos e meio de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

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GABARITO GERAL

1 – ERRADO 2 – ERRADO 3 - ERRADO 4- E 5–C 6–D

7 - ERRADO 8 - CORRETO 9 - ERRADO 10 - CERTO 11 - ERRADO 12 - ERRADO

13 - ERRADO 14 - CERTO 15 – ERRADO 16 – CERTO 17 - A 18 - D

19 - D 20 - E 21 - ANULADA 22 – C 23 - A 24 - E

25 - A 26 - D 27 - A 28 – B 29 - CORRETA 30 - CORRETA

31 - ERRADO 32 - CORRETO 33 - CORRETO 34 – ERRADO 35 - ERRADO 36 - ERRADO

37 - ERRADO 38 – CORRETO 39 - CORRETO 40 – ERRADO 41 - CERTO 42 – A

43 - E 44 - E 45 – A 46 – C 47 - D 48 - E

49 - ERRADO 50 - ERRADO 51 - CORRETO 52 – CORRETO 53 - ERRADO 54 – ERRADO

55 – E 56 - ERRADO 57 - ERRADO 58 - CORRETO 59 - ERRADO 60 – ERRADO

61 - ERRADO 62 - C 63 – ERRADO 64- ERRADO 65- CORRETO 66 - ERRADO

67- CORRETO 68- ERRADO 69 – B 70 - ERRADO 71- ERRADO 72- CORRETO

73- CORRETO 74- ERRADO 75- CORRETO 76- B 77 - D 78 - E

79 - B 80 - ERRADO

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RESUMO DA AULA

➔ Salário-de-benefício:
O salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos
seguintes benefícios:

• aposentadoria por incapacidade permanente;


• aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição);
• aposentadoria por idade do trabalhador rural;
• aposentadoria especial;
• auxílio por incapacidade temporária; e
• auxílio-acidente.

Não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos seguintes


benefícios de prestação continuada da Previdência Social (porém utilizam
INDIRETAMENTE o salário-de-benefício no seu cálculo, como estudaremos
oportunamente):

• pensão por morte (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício); e


• auxílio-reclusão (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício).

Por outro lado, não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos
seguintes benefícios de prestação continuada da Previdência Social:

• salário-família;
• salário-maternidade; e
• os demais benefícios previstos em legislação especial.

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Podemos afirmar, em síntese, que o salário-de-benefício será utilizado, em regra,


como valor base para o cálculo da renda mensal dos benefícios.

Para os benefícios de aposentadoria programada, aposentadoria especial,


aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade temporária
e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência
Social, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do
período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.

O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário-mínimo, nem


superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição, na data de início do
benefício.

O salário-de-benefício do segurado especial consiste, em regra, no valor


equivalente ao salário-mínimo. No entanto, quando o segurado especial contribui,
facultativamente, com 20% sobre o salário-de-contribuição, o salário-de-benefício
será calculado da mesma forma que o cálculo dos demais segurados.

➔ Renda Mensal Inicial:


Considera-se renda mensal inicial o valor do benefício que será efetivamente pago
ao beneficiário, logo após sua concessão, sem levar em conta os reajustes
posteriores a que estiver sujeito, para preservar o real valor do benefício.

Exceto o salário-família e o salário-maternidade (que não utilizam o salário-de-


benefício no cálculo de sua renda mensal inicial), bem como a pensão por morte e
auxílio reclusão (que são calculados utilizando o salário de benefício de forma
indireta), todos os demais benefícios previdenciários serão calculados por meio da
aplicação de um percentual previsto em lei sobre o respectivo salário-de-benefício.

Em regra, a renda mensal de benefício não poderá ser inferior a um salário-mínimo


mensal e nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.

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O valor dos benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão (que são devidos
apenas aos dependentes, e não aos segurados), não poderão ter seu valor global
inferior ao salário-mínimo mensal. No entanto, a cota individual de cada
dependente poderá ser inferior ao salário-mínimo.

➢ Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Renda Mensal Inicial (RMI)


• Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional
ou doença do trabalho: 100% do salário-de-benefício;
• Nos demais casos: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício
para cada grupo de 12 contribuições que excedam ao tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens).

➢ Aposentadoria Programada e Aposentadoria Especial (RMI)

A renda mensal inicial da aposentadoria programada, inclusive a aposentadoria


programada especial, será:

• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de


contribuição (20 anos para os homens e 15 anos para mulheres ) e
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições (ou para
cada ano de contribuição) que exceder o tempo de 20 anos de contribuição,
para os homens, ou de 15 anos de contribuição, para as mulheres.

➢ Aposentadoria por Idade da Pessoa Com Deficiência – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial da aposentadoria por idade será de:

• 70% do salário-de-benefício
+
• 1% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições (até o máximo de
30%)

Como já estudado, o uso do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria por


idade da pessoa com deficiência é facultativo, sendo utilizado o mais vantajoso ao
segurado.

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➢ Aposentadoria por Tempo de Contribuição da Pessoa Com Deficiência – Renda


Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial da aposentadoria por tempo de contribuição e


aposentadoria especial será de:

• 100% do salário-de-benefício.

Como já estudado, o uso do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria por


tempo de contribuição da pessoa com deficiência é facultativo, sendo utilizado o
mais vantajoso ao segurado.

➢ Auxílio por Incapacidade Temporária – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária será de:

• 91% do salário-de-benefício.

O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética


simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de
remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média
aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.

➢ Auxílio-Acidente – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial do auxílio-acidente será de:

50% do salário-de-benefício que deu origem ao auxílio por incapacidade


temporária do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-
acidente e será devido até a véspera de início de qualquer aposentadoria ou até a
data do óbito do segurado.

O valor da renda mensal inicial do auxílio-acidente poderá ser inferior ao salário-


mínimo, pois tal benefício não substitui o rendimento do trabalho, podendo ser
acumulado com salário e outros benefícios (exceto aposentadoria), conforme será
estudado.

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➢ Salário-Maternidade – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial do salário-maternidade será calculada de acordo com as


regras abaixo:

• Segurado empregado e trabalhador avulso: remuneração Integral, limitado


ao subsídio mensal dos Ministros do STF;

• Empregado doméstico: valor correspondente a seu último salário de


contribuição;

• Segurado especial (que não contribua facultativamente): um salário-mínimo;

• Segurado contribuinte individual, facultativo ou desempregado que


mantenha a qualidade de segurado: um doze avos da soma dos doze últimos
salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a quinze
meses.

➢ Salário-Família – Renda Mensal Inicial (RMI)

O valor da cota do salário-família por filho ou por enteado e por menor tutelado,
desde que comprovada a dependência econômica do enteado e do menor sob
tutela, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade, para o ano de 2021, é
de:

• R$ 51,27 para segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.503,25


(baixa renda).

O salário-família, como podemos perceber, poderá ter seu valor inferior a um


salário-mínimo, pois não é benefício que tenha a finalidade de substituir a
remuneração mensal do trabalhador

➢ Pensão por Morte – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial da pensão por morte será de:

• A pensão por morte será equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de

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cotas de 10% por dependente, até o máximo de 100%. Se o número de


dependentes for superior a 5, a pensão por morte se manterá em 100%. Em
qualquer caso, o valor global do benefício não será inferior ao salário-mínimo.

• Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual,


mental ou grave, o valor da pensão por morte será, independentemente do
número de dependentes, equivalente a 100% (cem por cento) da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite
máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

➢ Auxílio-Reclusão – Renda Mensal Inicial (RMI)

A renda mensal inicial do auxílio reclusão será de:

• Um salário-mínimo

➔ Data de Início do benefício - DIB

Considera-se “Data de Início do Benefício – DIB” a data a partir da qual o benefício


é devido e deverá ser pago pelo INSS ao beneficiário.

➢ Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Data de Início do Benefício (DIB)

A data de início da aposentadoria por incapacidade permanente deverá obedecer


às regras abaixo:

• Quando for precedida de auxílio por incapacidade temporária: dia


imediatamente após ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária.

• Quando não for precedida de auxílio por incapacidade temporária:

o Segurado empregado:

▪ a contar do 16º dia de afastamento da atividade; ou

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▪ a partir da data de entrada do requerimento, se entre o


afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de
30 dias.

o Demais segurados:

▪ a contar da data do início da incapacidade; ou

▪ a partir da data de entrada do requerimento, se entre o


afastamento por incapacidade e a entrada do requerimento
decorrerem mais de 30 dias.
==245596==

➢ Aposentadoria Programada (por Idade e Tempo de Contribuição) – Data de Início


do Benefício (DIB)

A data de início da aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição)


deverá obedecer às regras abaixo:

• Segurado empregado e empregado doméstico:

o A partir da data do desligamento do emprego: quando requerida no


prazo de 90 dias contados da data do desligamento.

o A partir da data do requerimento: quando não houver desligamento


do emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da
data do desligamento.

• Demais segurados:

o A partir da data de entrada do requerimento.

Quando não houver prévio requerimento administrativo da aposentadoria


programada, ingressando-se diretamente com ação judicial, o termo inicial para a
implantação do benefício concedido judicialmente será a data da citação válida do
INSS.

➢ Aposentadoria Especial – Data de Início do Benefício (DIB)

A data de início da aposentadoria especial deverá obedecer às regras abaixo:

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• Segurado empregado:

o A partir da data do desligamento do emprego: quando requerida no


prazo de 90 dias contados da data do desligamento.

o A partir da data do requerimento: quando não houver desligamento


do emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da
data do desligamento.

• Trabalhador Avulso e Contribuinte Individual (o contribuinte individual


APENAS quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de
produção):

o A partir da data de entrada do requerimento.

➢ Auxílio por Incapacidade Temporária – Data de Início do Benefício (DIB)

A data de início do auxílio por incapacidade temporária deverá obedecer às regras


abaixo:

o Segurado empregado:

▪ a contar do 16º dia de afastamento da atividade; ou

▪ a partir da data de entrada do requerimento, quando requerido


após o trigésimo dia do afastamento da atividade.

o Demais segurados:

▪ a contar da data do início da incapacidade (desde que o


afastamento seja superior a quinze dias); ou

▪ a partir da data de entrada do requerimento, quando requerido


após o trigésimo dia do afastamento da atividade.

➢ Auxílio-Acidente – Data de Início do Benefício (DIB)

O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio


por incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou

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rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer


aposentadoria.

➢ Salário-Maternidade – Data de Início do Benefício (DIB)


• PARTO (data de início do benefício): Em caso de parto, o benefício de salário-
maternidade é devido à segurada da previdência social, durante 120 (cento
e vinte) dias, com início, em regra, 28 (vinte e oito) dias antes da data prevista
para o parto e término 91 (noventa e um) dias depois do parto.

• ABORTO NÃO CRIMINOSO (data de início do benefício): Em caso de aborto


não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá
direito ao salário-maternidade correspondente a 2 (duas) semanas, iniciando
o benefício do salário-maternidade na data do fato gerador (no caso,
considera-se fato gerador a data do aborto não criminoso)

• ADOÇÃO e GUARDA JUDIAL PARA FINS DE ADOÇÃO (data de início do


benefício): Em acaso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, ao
segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo
período de 120 (cento e vinte) dias, contados da data do fato gerador (no
caso, considera-se fato gerador a data da adoção ou da guarda judicial para
fins de adoção)

➢ Salário-Família – Data de Início do Benefício (DIB)


O pagamento do salário-família será devido a partir da data da apresentação da
certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado
(enteado e menor sob tutela), estando condicionado à apresentação anual de
atestado de vacinação obrigatória, até 6 anos de idade, e de comprovação
semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos 4 anos de
idade.

➢ Pensão por Morte – Data de Início do Benefício (DIB)

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A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer (qualquer tipo de segurado), aposentado ou não, a contar da data:

• do óbito, quando requerida em até 180 dias após o óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
• do óbito, quando requerida em até 90 dias após o óbito, para os demais
dependentes;
• do requerimento, quando requerido após 180 dias do óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
• do requerimento, quando requerido após 90 dias do óbito, para os demais
dependentes;
• da decisão judicial, no caso de morte presumida.

A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, por morte presumida:

• mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade


judiciária, a contar da data de sua emissão; ou

• em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe,


acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil.

➢ Auxílio-Reclusão – Data de Início do Benefício (DIB)

A data de início do auxílio-reclusão deverá obedecer às regras abaixo:

• a contar da data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, quando


requerida em até 180 dias após a prisão, para os filhos menores de 16 anos;
• a contar da data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, quando
requerida em até 90 dias após a prisão, para os demais dependentes;
• do requerimento, quando requerido após 180 dias da prisão, para os filhos
menores de 16 anos;
• do requerimento, quando requerido após 90 dias da prisão, para os demais
dependentes.

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➔ Data da Cessação do benefício - DCB


Considera-se “Data da Cessação do Benefício – DCB” a data a partir da qual o
benefício deixará de ser devido pela Previdência Social.

➢ Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Data da Cessação do Benefício


(DCB)

A aposentadoria por incapacidade permanente cessará nos seguintes casos:

• Aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à


atividade. Neste caso, a aposentadoria será automaticamente cancelada, a
partir da data do retorno;
• Recuperação da capacidade laborativa, verificada mediante avaliação médica
da perícia do INSS;
• Morte do segurado.

Verificada a recuperação da capacidade laborativa do aposentado por


incapacidade permanente, será observado o seguinte procedimento:

• Quando a recuperação for total e ocorrer no prazo de 5 (cinco) anos,


contados da data do início da aposentadoria por incapacidade permanente
ou do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem interrupção,
o benefício cessará:
o de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar
à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na
forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim,
o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
o após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por
incapacidade temporária e da aposentadoria por incapacidade
permanente, para os demais segurados;

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• Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após 5 (cinco) anos, contados


da data do início da aposentadoria por incapacidade permanente ou do
auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu sem interrupção, ou
ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho
diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem
prejuízo da volta à atividade:
o no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que
for verificada a recuperação da capacidade;
o com redução de 50% (cinquenta por cento), no período seguinte de 6
(seis) meses;
o com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual
período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

➢ Aposentadoria Programada por Idade e Tempo de Contribuição – Data da


Cessação do Benefício (DCB)

A aposentadoria programada cessará apenas com a morte do segurado.

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, as aposentadorias por idade,


tempo de contribuição e especial concedidas pela previdência social são
irreversíveis e irrenunciáveis.

➢ Aposentadoria Especial – Data da Cessação do Benefício (DCB)

A aposentadoria especial cessará nos seguintes casos:

• Com a morte do segurado;


• Caso o segurado que já receba aposentadoria especial retorne ao exercício
de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos
constantes do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social - RPS, ou nele
permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de
prestação do serviço ou categoria de segurado, será imediatamente
notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria especial, no
prazo de sessenta dias contado da data de emissão da notificação, salvo

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comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação


foi encerrado.

➢ Auxílio por Incapacidade Temporária – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O auxílio por incapacidade temporária cessará nos seguintes casos:

• recuperação da capacidade para o trabalho;


• transformação em aposentadoria por incapacidade permanente;
• concessão do auxílio-acidente (na hipótese de o evento causador da redução
da capacidade laborativa ser o mesmo que gerou o auxílio por incapacidade
temporária);
• reclusão em regime fechado por período superior a 60 dias.
• morte do segurado.

➢ Auxílio-Acidente – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O auxílio-acidente cessará nos seguintes casos:

• Aposentadoria do segurado (qualquer aposentadoria);


• Morte do segurado;
• Data da emissão da Certidão de Tempo de Contribuição - CTC.

➢ Salário-Maternidade – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O salário-maternidade cessará nos seguintes casos:

• Após o decurso do prazo legal;


• Pelo óbito do beneficiário (salvo quando o benefício for pago ao cônjuge ou
companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado);
• Pela dispensa sem justa causa da segurada empregada, durante o período
de estabilidade, pois, neste caso, a empresa indeniza a empregada (em
substituição ao pagamento do salário-maternidade).

➢ Salário-Família – Data da Cessação do Benefício (DCB)

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O salário-família cessará automaticamente nos seguintes casos:

• por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;


• quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, salvo se
inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário;
• pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do
mês seguinte ao da cessação da incapacidade;
• pelo desemprego do segurado, ainda que mantenha a qualidade de
segurado; ou
• pela morte do segurado.

➢ Pensão por Morte – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O direito à percepção de cada cota individual da pensão por morte cessará:

• pela morte do pensionista;

• para o filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou o


irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se
o pensionista for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou
deficiência grave;

• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
inválido, pela cessação da invalidez;

• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo
afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;

• pela adoção, para o filho adotado que recebia pensão por morte dos pais
biológicos;

• para CÔNJUGE ou COMPANHEIRO:

o se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo


afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos abaixo;

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o em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:

▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições


mensais; ou

▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em


menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;

o transcorridos os períodos abaixo, estabelecidos de acordo com a idade


do cônjuge ou companheiro(a) na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e
pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável (CONFORME PORTARIA ME Nº 424, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020):

▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;

▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de


idade;

▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;

▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos


de idade;

▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e


quatro) anos de idade;

▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.

Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença


profissional ou do trabalho, mesmo que o segurado não tenha vertido 18 (dezoito)
contribuições mensais ou tenha menos de 2 (dois) anos de casamento ou da união
estável, não se aplicará o prazo mínimo de 4 meses. Dever-se-á, neste caso, aplicar
a tabela de idades acima ou, tratando-se de cônjuge ou companheiro(a) inválido ou
com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência,
respeitados os períodos mínimos da tabela de idades, conforme o caso.

A pensão por morte cessará, por completo, nos seguintes casos:

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• Com a extinção da cota do último pensionista;


• Verificado o reaparecimento do segurado, em caso de pensão provisória por
morte presumida, pois, nesse caso, o pagamento da pensão cessará
imediatamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores
recebidos, salvo de comprovada má-fé.

➢ Auxílio-Reclusão – Data da Cessação do Benefício (DCB)

O direito à percepção de cada cota individual do auxílio-reclusão cessará:

• pela morte do dependente;


• para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao
completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave;
• para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;
• para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;
• pela adoção, para o filho adotado que recebia auxílio-reclusão dos pais
biológicos;
• para cônjuge ou companheiro, pelo decurso do prazo de recebimento, nas
mesmas condições apresentadas na pensão por morte., conforme segue:

o se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo


afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos abaixo;

o em 4 (quatro) meses, se a reclusão ocorrer:

▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições


mensais; ou

▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em


menos de 2 (dois) anos antes da reclusão do segurado;

o transcorridos os períodos abaixo, estabelecidos de acordo com a idade


do cônjuge ou companheiro(a) na data da reclusão do segurado, se a
reclusão ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais

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e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união


estável (CONFORME PORTARIA ME Nº 424, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020):

▪ 3 (três) anos, com menos de 22 (vinte e dois) anos de idade;

▪ 6 (seis) anos, entre 22 (vinte e dois) e 27 (vinte e sete) anos de


idade;

▪ 10 (dez) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade;

▪ 15 (quinze) anos, entre 31 (trinta e um) e 41 (quarenta e um) anos


de idade;

▪ 20 (vinte) anos, entre 42 (quarenta e dois) e 44 (quarenta e


quatro) anos de idade;

▪ vitalícia, com 45 (quarenta e cinco) ou mais anos de idade.

O auxílio-reclusão cessará, por completo, nos seguintes casos:

• Com a extinção da última cota individual;


• Caso o segurado, ainda que recluso, passar a receber aposentadoria;
• Pelo óbito do segurado (neste caso o auxílio-reclusão será convertido em
pensão por morte);
• Na data do livramento; e
• Quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou progredir
para cumprimento de pena em regime semiaberto ou aberto.

No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado,


será restabelecido a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda
mantida a qualidade de segurado.

Os pagamentos do auxílio-reclusão também serão suspensos se o dependente


deixar de apresentar atestado trimestral, firmado pela autoridade competente,
para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão.

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