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Autor:
Rubens Mauricio Corrêa
15 de Dezembro de 2022
Índice
1) Salário-de-Benefício
..............................................................................................................................................................................................3
2) Fator Previdenciário
..............................................................................................................................................................................................
20
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 20232(Pré-Edital
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SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO
CONCEITO
Por outro lado, não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos
seguintes benefícios de prestação continuada da Previdência Social:
• salário-família;
• salário-maternidade; e
• os demais benefícios previstos em legislação especial.
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CÁLCULO DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO
Nos termos do art. 135-A, da Lei 8.213/91, recentemente incluído pela Lei nº
14.331/22, foi estabelecido um divisor mínimo no cálculo do salário-de-benefício,
conforme segue:
Art. 135-A. Para o segurado filiado à Previdência Social até julho de 1994, no cálculo do
salário de benefício das aposentadorias, exceto a aposentadoria por incapacidade
permanente, o divisor considerado no cálculo da média dos salários de contribuição não
poderá ser inferior a 108 (cento e oito) meses.
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Em resumo, isso significa que para os benefícios requeridos após 05/05/2022 (data
da publicação da Lei 14.331/2022), ao calcular a média dos salários de contribuição,
o divisor (denominador) não poderá ser menor que 108.
Dessa forma, ainda que o segurado tenha menos de 108 contribuições realizadas
após JUL/1994 (data de início do período básico de cálculo), é necessário efetuar
o cálculo da média dividindo a soma dos salários de contribuição por 108.
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COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício. Vamos consultar
a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo
deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da
União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos
salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime
próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para
contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição
Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período
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Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
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Vamos às assertivas:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses, do
período contributivo.
Incorreto, conforme podemos conferir nos artigos transcritos acima.
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses do
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
Incorreto, conforme podemos ver nos artigos transcritos acima.
d) equivalente ao salário-mínimo.
Incorreto, pois o valor é variável, com base nos salários-de-contribuição, conforme também
podemos ver nos artigos transcritos acima.
Gabarito: E.
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COMENTÁRIOS:
Vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o
cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois nada é mencionado sobre média
aritmética dos últimos 36 meses de contribuição, conforme podemos verificar acima no dispositivo
legal que rege o assunto. Trata-se de uma legislação antiga, não mais em vigor.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
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Essa questão exige seus conhecimentos sobre Salário-de-benefício, Vamos consultar a Emenda
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o cálculo do salário-de-benefício
da aposentadoria especial deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
(grifos nossos)
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está ERRADA, uma vez que é considerado todo o
período contributivo, e não 80%.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição),
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade
temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das
remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
A questão está errada ao afirmar que será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição
correspondentes a 80% de todo o período contributivo e também incorreta ao afirmar que haverá
a aplicação do fator previdenciário.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
==245596==
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar o art. 34 da
Lei 8.213/91 que nos auxiliará nesta situação-problema:
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Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
serão computados:
I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários-de-contribuição
referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador
doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o
disposto no § 5o do art. 29-A;
II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor
mensal do auxílio-acidente, considerado como salário-de-contribuição para fins de concessão de qualquer
aposentadoria, nos termos do art. 31;
III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições
efetivamente recolhidas.
(Destaques e Grifo Nossos).
A regra prevista no enunciado aplica-se, inclusive, quando decorrente de acidente de trabalho. Esse
é o erro da assertiva.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar o art. 29 da
Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 29. [...] § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado
empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido
contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina).
(Destaque Nosso).
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Salário-de-benefício
O salário-maternidade e o salário-família
não serão calculados com base no salário-de-benefício
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Sendo assim, um segurado que possui dois empregos não terá direito a duas
aposentadorias, já que a aposentadoria no RGPS é única. Entretanto, no momento
do cálculo do seu benefício, os salários dos dois empregos serão somados, até que
a soma atinja o limite máximo do salário-de-contribuição.
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FATOR PREVIDENCIÁRIO
CONCEITO
• Idade do segurado;
• Tempo de contribuição;
• Expectativa de sobrevida;
• Alíquota fixa de contribuição no valor de 0,31.
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d) multiplicada pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nos casos de aposentadoria por tempo
de contribuição e idade.
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de aposentadoria por tempo de
contribuição da pessoa com deficiência.
COMENTÁRIOS:
Esta questão foi adaptada com as regras que passaram a viger depois da Reforma da Previdência.
Com as novas regras, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no cálculo das
aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de transição do
pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com
deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Portanto, a alternativa correta foi a E, que diz:
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de aposentadoria por tempo de
contribuição da pessoa com deficiência.
Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
(grifos nossos)
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, levando-se em conta a situação
descrita e a legislação em vigor, pois nada é falado sobre média aritmética dos últimos 36 meses de
contribuição, conforme podemos verificar nos dispositivos legais acima. No entanto, até novembro
de 1999, a aposentadoria por tempo de contribuição ainda era calculada pela média aritmética das
últimas trinta e seis contribuições feitas para o RGPS.
Gabarito: ERRADO.
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( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se
posterior àquela competência.
(grifos nossos)
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está ERRADA, será feita a média de todos os salários-
de-contribuição e não haverá aplicação do fator previdenciário.
Gabarito: ERRADO.
• Idade do segurado;
• Tempo de contribuição;
• Expectativa de sobrevida;
• Alíquota fixa de contribuição no valor de 0,31.
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FATOR PREVIDENCIÁRIO
Id = IDADE DO SEGURADO
ELEMENTOS PARA
Tc = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
O CÁLCULO
Es = EXPECTATIVA DE SOBREVIDA
Ou seja, mesmo as mulheres tendo uma maior expectativa de vida, não haverá
nenhum prejuízo para elas, pois será considerada a média entre homens e
mulheres.
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53 27,8 74 12,6
54 27,0 75 12,1
55 26,2 76 11,5
56 25,4 77 11,0
57 24,6 78 10,5
58 23,8 79 10,0
59 23,0 80 ou mais 9,5
60 22,3
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(Pré-Edita
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Exemplo de Cálculo:
Consideremos a seguinte situação em relação à segurada Clotilde:
Idade: 52 anos
Tempo de Contribuição com deficiência leve: 28 anos
Expectativa de Sobrevida: 28,7
Diante das informações acima, podemos observar que Clotilde possui tempo
suficiente para solicitar sua aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa
com deficiência.
Vamos montar a equação:
Id = 52
Tc = 28 + 5 = 33 (para mulheres, temos que acrescentar 5 pontos)
Es = 28,7
A = 0,31 (valor fixo para qualquer cálculo)
FATOR PREVIDENCIÁRIO
Id = IDADE DO SEGURADO
ELEMENTOS PARA
Tc = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
O CÁLCULO
Es = EXPECTATIVA DE SOBREVIDA
Como o fator previdenciário (f) = 0,613 é menor que 1, ele não será aplicado no
benefício de Clotilde.
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CONCEITO
Considera-se renda mensal inicial o valor do benefício que será efetivamente pago
ao beneficiário, logo após sua concessão, sem levar em conta os reajustes
posteriores a que estiver sujeito, para preservar o real valor do benefício.
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EM REGRA
RMI = % x SB
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O valor dos benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão (que são devidos
apenas aos dependentes, e não aos segurados), não poderão ter seu valor global
inferior ao salário-mínimo mensal. No entanto, a cota individual de cada
dependente poderá ser inferior ao salário-mínimo.
O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificação
de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício
do mês de dezembro de cada ano.
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Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois o salário-família não faz parte do
rol de benefícios que farão parte do cálculo do abono anual.
Gabarito: ERRADO.
Nos termos do art. 41-A da Lei 8.213/91, o valor dos benefícios em manutenção
será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário-mínimo, pro
rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento,
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(FCC - Procurador do Estado – Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte – 2014). Sobre
os elementos que compõem o cálculo do benefício do Regime Geral de Previdência Social, prescreve
a legislação atualmente em vigor.
a) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994,
multiplicado pelo fator previdenciário no caso dos benefícios que têm a função de substituir o
rendimento do trabalho.
b) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994,
multiplicado pelo fator previdenciário apenas no caso das aposentadorias por tempo de
contribuição e por idade, e neste último caso somente se mais favorável ao segurado.
c) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples de todos os salários de salários-
de-contribuição, correspondentes à 100% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994,
sem a aplicação do fator previdenciário, nos casos de aposentadoria por idade e tempo de
contribuição.
d) O fator previdenciário consiste num coeficiente de cálculo, aplicado obrigatoriamente na
apuração do salário-de-benefício dos benefícios previdenciários que tenham a função de substituir
o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalhador, composto pelas variáveis tempo de
contribuição, idade e expectativa de sobrevida.
e) O valor da renda mensal inicial do benefício será obtido a partir da multiplicação do salário-de-
benefício pelo percentual de cálculo definido por lei e reajustado periodicamente, nas mesmas
datas e pelos mesmos índices de reajustamento definidos na política de valorização do salário-
mínimo.
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COMENTÁRIOS:
Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição),
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade
temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das
remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Não
haverá aplicação de fator previdenciário.
Com essa informação, podemos chegar à conclusão que as alternativas “a”, “b” e “d” estão
incorretas e a alternativa “c” é o nosso gabarito.
Quanto à alternativa “e”, ela está incorreta, pois o valor da renda mensal inicial do benefício será
obtido, em regra, a partir da multiplicação do salário-de-benefício pelo percentual de cálculo
definido por lei e reajustado periodicamente, nas mesmas datas e pelos mesmos índices de
reajustamento dos benefícios em geral (INPC, apurado pelo IBGE), e não pelos mesmos índices
definidos na política de valorização do salário-mínimo.
Gabarito: C.
COMENTÁRIOS:
Essa assertiva possui 2 partes a primeira diz que: A norma constitucional estabelece que os
benefícios do RGPS devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real.
Conforme podemos verificar no Art. 201 da Constituição Federal, isso está correto:
Art. 201. [...] § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente,
o valor real, conforme critérios definidos em lei.
(Destaques Nossos).
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Já a segunda parte do enunciado diz que: Em consonância com essa norma, o legislador ordinário
estabeleceu que esses benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice
de reajuste do salário-mínimo. Conforme podemos verificar no Art.41ª da Lei 8.213/91, isso está
incorreto:
Art. 41-A. O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste
do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com
base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE.
(Destaque Nosso).
Gabarito: ERRADO.
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𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎
= = 𝑹$𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟐
𝟔𝟎 𝒙 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝑹𝑴𝑰 = 𝟔𝟎% 𝒅𝒐 𝑺𝑩 = = 𝑹$𝟏. 𝟐𝟎𝟎, 𝟎𝟎
𝟏𝟎𝟎
Para o segurado especial que não contribui facultativamente com 20% sobre o
salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria por
incapacidade permanente será um salário-mínimo.
Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20%
sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício
calculada da mesma forma que os demais segurados.
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• Cegueira total.
• Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
• Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.
• Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for
impossível.
• Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.
• Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for
impossível.
• Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e
social.
• Doença que exija permanência contínua no leito.
• Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.
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COMENTÁRIOS:
A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente será calculada da seguinte
forma:
Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho:
100% do salário-de-benefício;
Nos demais casos: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12
contribuições que excedam ao tempo mínimo de contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos
para os homens).
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
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Essa questão exige seus conhecimentos sobre salário-de-benefício, vamos buscar a resposta para
isso, especificamente no art. 45 Lei 8.213/91:
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.
(Destaque Nosso).
Gabarito: CERTO.
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Algumas observações:
• Em duas das regras de transição que veremos mais adiante, o cálculo será
feito de forma diferente da estudada nesse tópico.
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==245596==
Para o segurado especial que não contribui adicionalmente com 20% sobre o
salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria será um salário-
mínimo. No entanto, quando a sua aposentadoria for precedida de auxílio-
acidente, deverá somar-se ao valor da aposentadoria a renda mensal do auxílio-
acidente vigente na data de início da referida aposentadoria.
Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20%
sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício
calculada da mesma forma que os demais segurados (60% do salário-de-benefício
+ 2% do salário-de-benefício para cada ano que exceda ao tempo de contribuição
mínimo).
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Aposentadoria Programada:
+
acrescido de 2% do salário de benefício para cada grupo de 12
contribuições que exceder o tempo de 20 anos de contribuição,
para os homens, ou de 15 anos de contribuição, para as mulheres.
COMENTÁRIOS:
A renda mensal inicial da aposentadoria será:
60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de contribuição (15 anos para
mulheres e 20 anos para os homens)
+
2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que excedam ao tempo mínimo.
Nesse cálculo, as mulheres conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-benefício aos 35 anos
de contribuição e os homens, aos 40 anos de contribuição.
Gabarito: ERRADO.
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(Questão Inédita)
Acerca das novas regras aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social, podemos afirmar que no
momento do cálculo do valor da aposentadoria, todos os salários-de-contribuição do segurado a
partir de 07/1994 irão ser computados no cálculo. Além disso, para que um segurado do sexo
masculino receba o valor integral do benefício, deverá contribuir por 40 anos.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
CORRETA. A assertiva está perfeita. Como já comentamos, com a Reforma da Previdência, todos os
salários-de-contribuição do segurado serão considerados no momento do cálculo do valor do
benefício. Além disso, se um segurado se aposentar com o tempo mínimo de contribuição exigido
para a aposentadoria, o valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de-benefício. Para cada
ano de trabalho que o segurado tenha além desse mínimo exigido, acrescenta-se mais 2%, de forma
que os homens conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-benefício aos 40 anos de
contribuição.
Gabarito: CERTO.
(Questão Inédita)
Alice deseja requerer no Regime Geral de Previdência Social, de acordo com a regra geral, ou seja,
aos 62 anos de idade e 15 anos de contribuição. Na análise do benefício de Alice verificou-se que
ela possui o dobro do período mínimo de contribuição exigido. Podemos afirmar que Alice receberá
o benefício no seu valor integral.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
ERRADA. De acordo com as informações do enunciado, Alice possui, além dos 15 anos exigidos para
o benefício de aposentadoria, mais 15 anos pagos, totalizando 30 anos de contribuição. Sendo
assim, o adicional, além dos 60% mínimos de renda, será de 30%:
2% a mais para cada um dos 15 anos extras que Alice contribuiu = 2% x 15 = 30%
Dessa forma, a renda mensal inicial dela não será de 100% do salário-de-contribuição (benefício
integral), mas sim de 90% (60% +30%).
Gabarito: ERRADO.
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• 60% do salário-de-benefício;
+
• 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder o
tempo de 20 anos de contribuição, para os homens, ou de 15 anos de
contribuição, para as mulheres.
• 60% do salário-de-benefício;
+
• 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder o
tempo mínimo de 15 anos de contribuição, tanto para os homens quanto
para as mulheres.
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Algumas observações:
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A renda mensal inicial da aposentadoria por idade dos trabalhadores rurais acima
mencionados e para os que exerçam suas atividades em regime de economia
familiar, (no caso do segurado especial, somente se contribuir facultativamente na
forma do art. 21 da Lei 8.212/91) incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o
pescador artesanal, será de:
• 70% do salário-de-benefício
+
• 1% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição (desde o 1° ano)
Para o segurado especial que realize suas contribuições apenas sobre a receita
bruta da comercialização de sua produção rural, o valor da renda mensal inicial –
RMI da aposentadoria por idade do trabalhador rural será de um salário-mínimo
(nos termos do art. 39, §2º, I, do Decreto 3.048/99 c/c art. 56, §3º, do Decreto 3.048/99).
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• 100% do salário-de-benefício.
A renda mensal inicial da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência será
de:
• 70% do salário-de-benefício
+
• 1% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições
• 91% do salário-de-benefício.
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Para o segurado especial que não contribui adicionalmente com 20% sobre o
salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria por idade será
um salário-mínimo.
Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20%
sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício
calculada da mesma forma que os demais segurados (91% do salário-de-benefício).
EXEMPLO 1:
Salário-de-benefício = R$ 3.600,00
Média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição
= R$ 3.400,00
EXEMPLO 2:
Salário-de-benefício = R$ 4.200,00
Média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição
= R$ 3.400,00
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COMENTÁRIOS:
Nessa questão, para a qual, o examinador pede que você identifique as assertivas corretas, é
abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Lei 8.213/91 Art. 29:
Art. 29. O salário-de-benefício consiste:
(...)
§ 4º Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-de-contribuição
que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente
anteriores ao início do benefício, salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção
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regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou de
reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. (...)
§ 7º O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de
contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei. (...)
§ 10. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12
(doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número
de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.
(Destaque Nosso).
As assertivas I, II e III tratam dos parágrafos 4º, 7º e 10º, respectivamente em suas literalidades.
Desta forma, com base no artigo acima reproduzido e atentando-se para seus parágrafos, chegamos
ao gabarito: I, II e III são corretas.
Portanto, gabarito: B.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre o cálculo da renda mensal inicial (RMI), vamos buscar
a resposta para ela no Art.61 da Lei 8.213/91:
Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o
disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
Estaria correta se a questão se referisse ao cálculo do auxílio-acidente, mas como se refere ao auxílio
por incapacidade temporária, está incorreto.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre o cálculo da renda mensal inicial (RMI), vamos buscar
a resposta para ela no Art. 86, da Lei 8.213/91, mais especificamente em seu parágrafo primeiro,
que assim dispõe:
Art. 86.
[...]
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-benefício e será devido,
observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do
segurado.
(Destaque Nosso).
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Gabarito: ERRADO.
Segundo o art. 7º, XVIII, da CF/88, a segurada em licença à gestante não pode
sofrer prejuízo do salário, nos termos abaixo:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social: (...)
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias; (...)
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No entanto, nos termos do art. 248 da CF/88, combinado com o art. 37, XI da
CF/88, nenhum benefício previdenciário poderá exceder o valor do subsídio mensal
dos Ministros do STF.
Exemplo:
Priscila é segurada empregada do RGPS e está afastada em licença à
gestante.
Sua remuneração mensal na empresa é de R$100.000,00.
No ano de 2020, o subsídio mensal dos ministros no STF é de R$
39.293,32.
Neste caso, o INSS arcará com o ônus de R$ 39.293,32 e a empresa
arcará, com recursos próprios, com a diferença no valor de R$ 60.706,68
(R$100.000,00 – R$ 39.293,32 = R$60.706,68).
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Empregada
Remuneração integral
Trabalhadora avulsa Não sujeito ao teto do RGPS
Contribuinte individual,
1/12 da soma dos 12 últimos salários
segurada facultativa e de contribuição, apurados em
desempregada período não superior a 15 meses.
(que mantenha a qualidade de segurada)
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Tais valores serão reajustados na mesma data e pelo mesmo índice de correção dos
demais benefícios do RGPS.
O segurado de baixa renda receberá tantas cotas quantas sejam o número de filhos
ou equiparados de até 14 anos ou inválidos de qualquer idade.
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Uma cota para cada filho ou equiparado (enteado e menor sob tutela) de
qualquer condição, de até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade
Apenas segurados de
baixa renda
A pensão por morte será equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de
10% por dependente, até o máximo de 100%. Se o número de dependentes for
superior a 5, a pensão por morte se manterá em 100%. Em qualquer caso, o valor
global do benefício não será inferior ao salário-mínimo.
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1 60%
2 70%
3 80%
4 90%
5 ou mais 100%
Importante destacar que o valor final obtido será divido igualmente por todos os
dependentes. Além disso, as cotas por dependente cessarão com a perda dessa
qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de
100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de dependentes
remanescente for igual ou superior a 5 (cinco) ou enquanto existir dependente
inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave.
O fato de a cota de um dependente não ser reversível aos demais implica que o
valor global da pensão por morte diminuirá em 10% cada vez que um dependente
perde esta qualidade.
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O valor total da pensão por morte não poderá ser inferior a um salário-mínimo. No
entanto, cada dependente que esteja dividindo a mesma pensão por morte poderá
receber uma cota no valor abaixo de um salário-mínimo. Mas, como já vimos, a
soma de todas as cotas não poderá ser inferior a um salário-mínimo.
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O valor global da pensão por morte será de 50% + 10% por dependente
sobre a base de cálculo acima calculada. Sendo assim, como há dois
dependentes (Luiza e Luizinho), a pensão por morte será de 50% + 10%
+ 10%, ou seja, 70% de R$2.400,00, que é igual a R$1.680,00, a ser
dividido entre os dois dependentes em partes iguais.
Dessa forma, a esposa Luiza receberá R$840,00 e o filho Luizinho também
receberá R$840,00.
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Devemos lembrar que o valor global do benefício não deverá ser inferior
a um salário-mínimo. Contudo, cada dependente que esteja dividindo a
mesma pensão por morte poderá receber uma cota no valor abaixo de
um salário-mínimo.
O valor da pensão por morte, no caso de morte de segurado recluso que tenha
contribuído para a previdência social durante o período de reclusão, será calculado
de modo a considerar o tempo de contribuição adicional e os correspondentes
salários de contribuição.
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+
Acrescida de cotas de 10% por dependente, até o máximo de 100%.
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Assim sendo, com as regras trazidas pela Reforma da Previdência, o valor global do
auxílio-reclusão não poderá exceder a 1 salário-mínimo.
Como não poderá ser inferior e nem superior a um salário-mínimo, então será, até
que lei discipline o seu valor, exatamente no valor de um salário-mínimo.
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CONCEITO
o Demais segurados:
▪ a contar da data do início da incapacidade; ou
▪ a partir da data de entrada do requerimento, se entre o
afastamento por incapacidade e a entrada do requerimento
decorrerem mais de 30 dias.
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Vejamos abaixo a Súmula 576 do STJ sobre esse assunto, quando a aposentadoria
por incapacidade permanente não tiver sido precedida de auxílio por incapacidade
temporária e não houver prévio requerimento administrativo:
Súmula 576 – STJ - Ausente requerimento administrativo no INSS, o termo inicial para a
implantação da aposentadoria por invalidez (atualmente denominada aposentadoria por
incapacidade permanente) concedida judicialmente será a data da citação válida. (grifos
nossos)
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• Demais segurados:
Aposentadoria Programada
Demais
segurados
Direito desde a data do requerimento
• Segurado empregado:
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Aposentadoria Especial
Trabalhador
Avulso e Direito desde a data do requerimento
Cooperado
o Segurado empregado:
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o Demais segurados:
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( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Nos termos do § 3º do art. 75, do Decreto 3.048/99:
Art. 75. (...)
“§ 3º. Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da
cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias
de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.”
No caso da questão, como foi concedido a Fernando um novo auxílio por incapacidade temporária,
decorrente da mesma doença, um mês após a cessação do benefício anterior (portanto dentro dos
60 dias após a cessação do benefício anterior) a empresa fica desobrigada do pagamento relativo
aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior.
Gabarito: Correto.
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Auxílio-Acidente
✓ Acidente;
Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:
✓ Consolidação das lesões
✓ Sequelas definitivas;
✓ Redução “parcial” da capacidade para o trabalho.
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202374
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COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 86 da Lei 8.213/91:
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia”. (...)
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido
pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
Como vimos, configurada a hipótese de auxílio-acidente e comprovada a concessão anterior de
auxílio por incapacidade temporária, o termo inicial do pagamento será o dia seguinte ao término
do auxílio por incapacidade temporária. Outrossim, é assente no STJ o entendimento de que o
termo inicial do benefício acidentário deve ser o dia seguinte à cessação do auxílio por incapacidade
temporária.
Gabarito: CERTO
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 86, § 2º, da Lei 8.213/91:
Art. 86. (...) § 2º. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo
acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
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Além disso, o auxílio acidente também não poderá acumular com outro auxílio acidente e nem com
auxílio por incapacidade temporária, decorrente do mesmo acidente ou da mesma doença que o
gerou.
Gabarito: Errado
COMENTÁRIOS:
Vejamos o que está disposto no art. 86 da lei 8.213/91:
“Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
[...]
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade
temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada
sua acumulação com qualquer aposentadoria.”
Assim sendo, é correto afirmar que o auxílio-acidente será devido a Davi a partir do dia seguinte ao
da cessação do auxílio por incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração
ou rendimento por ele auferido.
Gabarito: Certo
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202376
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• Parto;
• Aborto não criminoso;
• Adoção; ou
• Guarda judicial para fins de adoção.
Como é impossível prever, com exatidão, a data do parto, caso ocorra nascimento
antecipado, poderá ter início no intervalo de 28 dias antes do parto até a data do
parto, iniciando-se a contagem dos 120 dias de salário-maternidade. Nesse caso, a
data de início do benefício (DIB) será fixada conforme atestado médico original e
específico, apresentado pela segurada, ainda que o requerimento seja realizado
após o parto.
A partir da 23ª semana de gestação, mesmo que natimorto, será considerado parto
e dará direito a 120 dias de salário-maternidade.
Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos 120 (cento e vinte
dias) previstos na legislação.
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data do aborto não criminoso). No entanto, se o aborto for tipificado como crime,
a segurada não terá direito ao salário-maternidade.
• Aborto involuntário;
• Quando não há outro meio de salvar a vida da gestante:
• Quando a gravidez resulta de estupro; e
• Interrupção de gravidez de feto que apresenta anencefalia (entendimento do
STF)
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(Pré-Edita
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Salário-Maternidade
Parto
Data do
Em regra Aborto não criminoso
fato gerador
Adoção ou guarda judicial
para fins de adoção
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(Pré-Edita
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Salário-Família
A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer (qualquer tipo de segurado), aposentado ou não, a contar da data:
• do óbito, quando requerida em até 180 dias após o óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
• do óbito, quando requerida em até 90 dias após o óbito, para os demais
dependentes;
• do requerimento, quando requerido após 180 dias do óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
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(Pré-Edita
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Nos casos em que a data de início do pagamento da pensão por morte se der na
data do requerimento, temos uma situação peculiar: para efeito de cálculo, a data
de início do benefício será a data do óbito, aplicados os devidos reajustamentos
até a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer importância relativa
ao período anterior à data de entrada do requerimento.
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202381
(Pré-Edita
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Segundo o STF, a pensão por morte deve ser regida pela lei vigente à época do
óbito do seu instituidor. Desta forma, a pensão por morte de fatos geradores
ocorridos antes da vigência da Lei 8.213/91, é devida desde o óbito do segurado
instituidor, independentemente de ter sido requerido tardiamente, ressalvando-se,
contudo, a prescrição quinquenal (prazo de 5 anos para mover ação para haver
prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela
Previdência Social).
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(Pré-Edita
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(Pré-Edita
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COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado
ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)
Análise do problema:
- Joaquim faleceu, deixando sua esposa Gabriela.
- Manoel faleceu, deixando sua esposa Fábia.
- Ambos eram segurados do RGPS, no momento do óbito.
- Gabriela requereu sua pensão por morte no 16º dia após o óbito de Joaquim.
- Fábia requereu sua pensão por morte no 96º dia após o óbito de Manoel.
Desta forma, podemos afirmar que a pensão por morte será devida à Gabriela a contar da data do
óbito de Joaquim (pois requereu antes de 90 dias depois do óbito) e será devida à Fábia a contar
da data do requerimento (pois requereu após o prazo de 90 dias do óbito).
Gabarito: B
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(Pré-Edita
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De acordo com a Lei no 8.213/91, a pensão por morte será devida a partir da data do requerimento
APENAS nas hipóteses
a) I, II e IV.
b) II e III.
c) I.
d) II e IV.
e) I e III.
COMENTÁRIOS
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis
anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)
Análise das assertivas:
I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do ÓBITO.
II. Pensão por morte requerida no nonagésimo quinto dia após o óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do REQUERIMENTO.
IV. Pensão por morte requerida após noventa e dois dias do óbito:
Neste caso, a pensão será devida desde a data do REQUERIMENTO.
Gabarito: D
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(Pré-Edita
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COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado
ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou em
até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
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(Pré-Edita
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Auxílio-Reclusão
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202387
(Pré-Edita
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CONCEITO
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202388
(Pré-Edita
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Morte do segurado
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202389
(Pré-Edita
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Recuperação Ou
Recuperação Ou
Apto para
parcial após 5 anos trabalho diverso
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202390
(Pré-Edita
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O STF utilizou, dentre outros argumentos, o art. 18, § 2º, da Lei 8.213/91, in verbis:
Lei 8.213/91
(grifos nossos)
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202391
(Pré-Edita
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Aposentadoria Programada
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202392
(Pré-Edita
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Aposentadoria especial
==245596==
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202393
(Pré-Edita
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O auxílio por incapacidade temporária será mantido até que o segurado seja
considerado reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a
subsistência ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por
incapacidade permanente.
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(Pré-Edita
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Morte do segurado
Obs.: Não cessará o benefício até que seja dado como habilitado
para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência
ou, quando considerado não recuperável, for aposentado por
incapacidade permanente.
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(Pré-Edita
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Auxílio-acidente
Morte do segurado
Aposentadoria do segurado
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(Pré-Edita
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Salário-maternidade
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(Pré-Edita
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Salário-família
Morte do segurado
Estudaremos dois grupos de situações que geram a cessação da pensão por morte:
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(Pré-Edita
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• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
inválido, pela cessação da invalidez;
• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo
afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;
• pela adoção, para o filho adotado que recebia pensão por morte dos pais
biológicos.
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 202399
(Pré-Edita
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Poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades na tabela acima, em ato do
Ministério da Economia, após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que
nesse período se verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média
nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida
da população brasileira ao nascer, limitado o acréscimo na comparação com as
idades anteriores ao referido incremento.
100
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101
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Filho, irmão ou
equiparado inválido
Pela cessação da invalidez
Filho, irmão ou
equiparado com deficiência Pelo afastamento da deficiência,
intelectual ou mental ou nos termos do regulamento
deficiência grave
Cônjuge,
Pela cessação da invalidez ou
companheiro ou
pelo afastamento da deficiência,
companheira,
respeitados os períodos mínimos
se inválido ou
da tabela de idades.
com deficiência
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Cessação do benefício
103
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COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 77 da Lei 8.213/91
Análise do problema:
- Joaquim faleceu, deixando sua esposa Gabriela (55 anos) e seus filhos Tieta (15 anos) e Pedro (20
anos)
- Valor da Pensão por Morte: R$ 3.300,00, sendo R$ 1.100,00 para cada pensionista. O valor de
R$3.300,00 é 80% do valor da aposentadoria que Joaquim recebia ou que receberia se estivesse
aposentado por invalidez na data do óbito, portanto, o valor da aposentadoria seria R$4.125,00.
- Pedro está solteiro, desempregado e cursando faculdade.
Desta forma, podemos afirmar que, quando Pedro completar 21 anos (caso não seja inválido, nem
tenha deficiência intelectual, mental ou deficiência grave) deixará de receber seu benefício. O valor
global da pensão por morte diminuirá em 10% e será dividido entre partes iguais entre sua mãe
Gabriela e sua filha Tieta. Desta forma, após Pedro completar 21 anos, apenas Gabriela e Tieta
receberão a pensão por morte, no valor de R$ 1443,74 cada uma ( o valor total será R$ 2887,50,
que é 70% de R$4125,00).
Gabarito: B
104
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105
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106
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Dependente com
deficiência intelectual Pelo afastamento da deficiência,
ou mental ou nos termos do regulamento
deficiência grave
Cônjuge,
Pela cessação da invalidez ou
companheiro ou
pelo afastamento da deficiência,
companheira,
respeitados os períodos mínimos
se inválido ou
da tabela de idades.
com deficiência
107
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 2023 (Pré-Edita
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Cessação do benefício
Extinção da última cota individual
Data do livramento
Suspensão do benefício
No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver
recaptura do segurado, será restabelecido a contar da data
em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a
qualidade de segurado.
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110
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QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
ERRADA. Foi extinta a possibilidade de exclusão dos 20% menores salário-de-
contribuição do segurado no momento do cálculo-do-salário-de-benefício. O
salário-de-benefício da aposentadoria será a média de todos os salários-de-
contribuição desde 07/1994, corrigidos monetariamente. A questão está errada ao
afirmar que o salário-de-contribuição será a média aritmética dos maiores salários-
de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo.
Atualmente, serão computados 100% dos salários-de-contribuição.
Gabarito: ERRADO.
2- (Questão Inédita) De acordo com uma das regras de transição previstas para o
RGPS na reforma previdenciária ocorrida em 2019, um segurado que estava, na
data da entrada em vigor da EC 103/19, há 3 anos de se aposentar por tempo de
contribuição, poderá cumprir um pedágio de 50% do período que faltava,
conseguindo se aposentar com mais 4 anos e meio de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
111
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 2023 (Pré-Edita
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COMENTÁRIOS:
ERRADA. Pessoal, pegadinha! A regra do pedágio de 50% somente é aplicável aos
segurados que estavam a menos de 2 anos de se aposentar por tempo de
contribuição. Portanto, se uma pessoa estava há 3 anos de se aposentar, ela não se
enquadrará nessa regra de transição.
Gabarito: ERRADO.
3 - (ADAPTADA) Márcio, com sessenta e cinco anos de idade e trinta e cinco anos
de contribuição como empresário, compareceu a uma agência da previdência social
para requerer sua aposentadoria. Após análise, o INSS indeferiu a concessão do
benefício sob os fundamentos de que ele já era beneficiário de pensão por morte.
A respeito da situação hipotética apresentada e de aspectos legais a ela
relacionados, julgue o item subsequente.
Caso, posteriormente, o INSS conceda o benefício, judicial ou administrativamente,
a renda mensal inicial do benefício de Márcio será de 80% do salário-de-benefício.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
De acordo com a regra geral, para uma mulher se aposentar pelo RGPS ela deverá
ter no mínimo 62 anos de idade e ter contribuído durante 15 anos para o RGPS. Já
no caso dos homens, eles deverão ter no mínimo 65 anos, além de 20 anos de
contribuição. O benefício de Márcio foi indeferido erroneamente pois ele preenchia
os requisitos. A renda mensal inicial será de:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.
112
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 2023 (Pré-Edita
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Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
A questão nos apresenta um caso concreto e devemos ir em busca da alternativa
correta.
a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença
preexistente à data de filiação ao RGPS.
Opa, pegadinha. Essa quase me pegou, vocês também? Regra geral, o auxílio por
incapacidade temporária não poderá ser concedido em caso de doença
preexistente à data de filiação ao RGPS, a não ser que haja progressão ou
agravamento da lesão. Vejamos o texto da Lei 8.213/91:
Art. 59. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado que, havendo
cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado
113
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 2023 (Pré-Edita
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para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos.
Parágrafo único. Não será devido auxílio por incapacidade temporária ao segurado que
se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão
invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por
motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
(grifos nossos)
Alternativa ERRADA.
Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe
de carência a concessão de auxílio por incapacidade temporária e de aposentadoria por
incapacidade permanente ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes
doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave,
neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget
(osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou contaminação por
radiação, com base em conclusão da medicina especializada.
(grifos nossos)
114
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Gabarito: E.
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Passemos às alternativas:
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Lei 8.213/1991
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta
Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos,
conforme dispuser a lei.
Alternativa CORRETA.
Alternativa ERRADA.
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Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 2023 (Pré-Edita
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Alternativa ERRADA.
e) Caso recupere sua capacidade para o trabalho, Maria poderá retornar à ativa,
sem prejuízo de recebimento do benefício em gozo.
A aposentadoria por incapacidade permanente será paga enquanto Maria
permanecer incapacitada, entretanto, se houver recuperação da capacidade para
o trabalho, ela poderá retornar à ativa, mas não continuará recebendo o benefício
previdenciário em questão. Alternativa ERRADA.
Gabarito: B.
118
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do Trabalho - AFT) Seguridade Social e Legislação Previdenciária - 2023 (Pré-Edita
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COMENTÁRIOS:
a) terá o benefício calculado em 100% do salário-de-benefício,
independentemente do tempo de contribuição.
A renda mensal inicial da aposentadoria será:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.
Alternativa Errada.
b) não poderá receber valor inferior a um salário-mínimo e não fará jus a abono
anual.
A alternativa está errada uma vez que, apesar de realmente não poder receber um
valor inferior ao salário-mínimo, o aposentado por idade fará jus ao abono anual.
Alternativa ERRADA.
c) somente terá direito ao benefício caso tenha, no mínimo, trinta e cinco anos
de tempo de contribuição.
De acordo com a regra geral, para uma mulher se aposentar pelo RGPS ela deverá
ter no mínimo 62 anos de idade e ter contribuído durante 15 anos para o RGPS. Já
no caso dos homens, eles deverão ter no mínimo 65 anos, além de 20 anos de
contribuição.
Essas regras são aplicáveis para quem se filiar ao RGPS após a entrada em vigor da
EC 103/19. Para os homens que já estavam filiados ao RGPS até 12/11/2019
(véspera da publicação da EC 103/2019), o tempo de contribuição exigido será de
15 anos.
Alternativa ERRADA.
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Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(...)
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial:
180 contribuições mensais.
A assertiva está correta uma vez quem a carência exigida para a concessão de
aposentadoria por idade é 180 contribuições mensais. Alternativa CORRETA.
e) não fará jus à aposentadoria caso seja beneficiário de pensão por morte.
Na legislação previdenciária, não há proibição de acumulação de aposentadoria
por idade com pensão por morte. Alternativa ERRADA.
Gabarito: D.
120
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COMENTÁRIOS:
De acordo com a regra geral, para uma mulher se aposentar pelo RGPS ela deverá
ter no mínimo 62 anos de idade e ter contribuído durante 15 anos para o RGPS. Já
no caso dos homens, eles deverão ter no mínimo 65 anos, além de 20 anos de
contribuição. A renda mensal inicial será de:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.
Carlos tem 10 anos de contribuição além dos 20 anos mínimos necessários, fazendo
jus a um aumento de 2% para cada ano desse em sua RMI. Portanto, a RMI será de
60% + 20% = 80% do salário-de-benefício, de forma que a afirmativa está incorreta
ao afirmar que a RMI deveria ser de 90%.
Gabarito: ERRADO.
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Importante lembrar que o auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder
a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive
em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a
média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.
Gabarito: CORRETA.
COMENTÁRIOS:
O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive
o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, desde que sejam
considerados segurados de baixa renda, ou seja, que tenham salário-de-
contribuição inferior ou igual a R$ 1.503,25 (valor válido para 2021), na
proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, de qualquer
condição, até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade.
Como a questão afirma que a idade dos filhos deve ser igual ou inferior a 15 anos
de idade, está errada, uma vez que a idade correta é 14 anos.
Gabarito: ERRADO.
122
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COMENTÁRIOS:
A questão é aplicação simples e direta da Lei 8.213/91:
Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá
numa renda mensal igual a sua remuneração integral.
§ 1o Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante,
efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal,
quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço. (grifos nossos)
Gabarito: CERTO.
123
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COMENTÁRIOS:
A questão está equivocada ao afirmar que o salário-maternidade da empregada
gestante deve ser requerimento diretamente no INSS. A Lei 8.213/91 disciplina que
a empresa continuará pagando o salário normal daquela funcionária e em momento
posterior a empresa terá restituição desses valores pela Receita Federal. Portanto,
o salário-maternidade não será requerido diretamente no INSS.
Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá
numa renda mensal igual a sua remuneração integral.
§ 1o Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante,
efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal,
quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.
(...)
§ 3o O salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do
microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14
de dezembro de 2006, será pago diretamente pela Previdência Social.
(grifos nossos)
Gabarito: ERRADO.
124
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COMENTÁRIOS:
Primeiramente, vamos nos lembrar do que é o benefício de auxílio-acidente, por
meio da leitura da Lei:
Lei 8.213/91
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
(grifos nossos)
Gabarito: ERRADO.
125
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Considerando-se o tempo de casados de João e Ana, caso ele venha a falecer por
qualquer motivo em junho de 2019, ela não terá direito à pensão por morte.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
A pensão por morte é um benefício devido ao conjunto de dependentes do
segurado, independente de carência, em caso de óbito deste. Portanto, como João
era segurado do RGPS e era casado com Ana, ela fará jus a pensão por morte e por
ser cônjuge, dependente de primeira classe, não há necessidade de comprovação
de dependência econômica.
Como a questão afirma que Ana não fará jus a pensão por morte, está incorreta. A
questão tenta nos confundir porque a pensão por morte cessará em 4 (quatro)
meses, se o óbito ocorrer:
▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;
João já tinha vertido mais de 18 contribuições mensais para o RGPS, entretanto, o
casamento havia se iniciado em menos de 2 anos. Dessa forma, Ana receberá o
benefício de pensão por morte, mas apenas por 4 meses.
Gabarito: ERRADO.
126
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COMENTÁRIOS:
A afirmativa está perfeita. A pensão por morte é um benefício devido ao conjunto
de dependentes do segurado, independente de carência, em caso de óbito deste.
Para os cônjuges ou companheiros, cessará em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:
▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;
Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo
menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável a pensão por
morte durará de acordo com a idade do cônjuge/companheiro:
Esses prazos também serão aplicados, mesmo que o segurado ainda não tenha
vertidas 19 contribuições mensais ou que o casamento ou união estável tenha
menos de 2 anos se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho.
Gabarito: CERTO.
127
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COMENTÁRIOS:
128
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Esses últimos prazos também serão aplicados, mesmo que o segurado ainda não
tenha vertidas 19 contribuições mensais ou que o casamento ou união estável tenha
menos de 2 anos se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho.
Gabarito: ERRADO.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
A pensão por morte é um benefício devido ao conjunto de dependentes do
segurado, independente de carência, em caso de óbito deste. Para os cônjuges ou
companheiros, cessará em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer:
▪ sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais; ou
▪ se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2
(dois) anos antes do óbito do segurado;
129
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Gabarito: CERTO.
130
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COMENTÁRIOS:
Lei nº 8.213/91
Art. 29. O salário-de-benefício consiste:
(...)
§ 10. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética simples
dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável,
ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-
contribuição existentes.
(grifos nossos)
131
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Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Lei 8.213/91
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar
da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
132
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a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.
(grifos nossos)
a) 30%, acréscimo este que cessará com a morte do aposentado, não sendo
incorporável ao valor da pensão.
O acréscimo é de 25%, e não 30% como se afirma. Alternativa ERRADA.
b) 25%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.
O acréscimo é personalíssimo, cessando com a morte do segurado, não sendo
incorporado ao valor da pensão. Alternativa ERRADA.
e) 15%, acréscimo este que não cessará com a morte do aposentado, sendo
incorporável ao valor da pensão.
O acréscimo é de 25% e, além disso, cessará com a morte do aposentado, não
sendo incorporável ao valor da pensão por morte.
Gabarito: D.
133
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COMENTÁRIOS:
134
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135
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Gabarito: D.
20 – (FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Fátima foi atropelada por
um ônibus quando se dirigia da sua residência para o seu trabalho, tendo fraturado
a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço por no mínimo 45 dias.
Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por 60 dias.
Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa “E”,
a) apenas Fátima receberá auxílio por incapacidade temporária, que consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os
limites legais.
b) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, sendo que para Fátima
este auxílio consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do salário-de-
benefício, uma vez que decorrente de acidente do trabalho, e para Gildete, o
auxílio por incapacidade temporária consistirá numa renda mensal correspondente
a 90% do salário-de-benefício.
c) apenas Gildete receberá auxílio por incapacidade temporária, que consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os
limites legais.
136
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COMENTÁRIOS:
Para respondermos à questão, devemos encontrar a alternativa correta com relação
ao auxílio por incapacidade temporária.
Como o enunciado afirma que ambas ficarão afastadas de sua atividade, está
errado afirmar que apenas Fátima receberá auxílio por incapacidade temporária.
Alternativa ERRADA.
b) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, sendo que para Fátima
este auxílio consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do salário-de-
benefício, uma vez que decorrente de acidente do trabalho, e para Gildete, o
auxílio por incapacidade temporária consistirá numa renda mensal correspondente
a 90% do salário-de-benefício.
Como vimos na alternativa anterior, o enunciado está correto ao afirmar que ambas
receberão auxílio por incapacidade temporária, mas a renda mensal inicial
informada está incorreta, uma vez que, para o auxílio por incapacidade temporária,
a RMI será de 91% do salário-de-benefício.
137
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Lei 8.213/91
Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício,
observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
(grifos nossos)
Além disso, devemos nos lembrar que O auxílio por incapacidade temporária não
poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-
contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o
número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição
existentes. Alternativa ERRADA.
Gabarito: E.
138
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COMENTÁRIOS:
Vamos analisar a questão para consolidar o aprendizado, entretanto, é importante,
como frisaremos nas alternativas, que ela está desatualizada e atualmente não
possui gabarito, uma vez que todas as alternativas estão erradas.
a) a empresa fica obrigada a realizar o pagamento dos quinze primeiros dias de
afastamento, no caso de concessão de novo benefício pela mesma doença, dentro
de sessenta dias após a cessação do benefício anterior.
Decreto nº 3.048/99
Art. 75. Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividade por
motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário.
(...)
§ 3º Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta
dias contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento
relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e
descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.
(grifos nossos)
139
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Lei 8.213/91
Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício,
observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
(grifos nossos)
140
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Art. 60. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.
(...)
§ 5o Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo órgão ou setor
próprio competente, assim como de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação
das atividades e de atendimento adequado à clientela da previdência social, o INSS poderá,
sem ônus para os segurados, celebrar, nos termos do regulamento, convênios, termos de
execução descentralizada, termos de fomento ou de colaboração, contratos não onerosos
ou acordos de cooperação técnica para realização de perícia médica, por delegação ou
simples cooperação técnica, sob sua coordenação e supervisão, com: (Incluído pela Lei
nº 13.135, de 2015) (Revogado pela Medida Provisória nº 871, de
2019) (Revogado pela Lei nº 13.846, de 2019)
I - órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema Único de Saúde
(SUS); (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) (Revogado pela Medida
Provisória nº 871, de 2019) (Revogado pela Lei nº 13.846, de 2019)
Portanto, o segurado não poderá ser periciado por médicos do SUS. Alternativa
ERRADA.
141
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Lei 8.213/91
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio por
incapacidade temporária acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Alternativa ERRADA.
Gabarito: ANULADA.
COMENTÁRIOS:
Devemos identificar entre as alternativas, aquela doença que dará direito ao auxílio
por incapacidade temporária acidentário.
142
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Lei 8.213/1991
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.
(grifos nossos)
A própria Lei 8.213/91 traz uma lista de doenças que não são consideradas doenças
do trabalho, e entre elas está a doença inerente ao grupo etário, tornando a
alternativa errada.
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
(...)
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
(...)
b) a inerente a grupo etário;
(grifos nossos)
Alternativa ERRADA.
b) degenerativa.
Lei 8.213/1991
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
(...)
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
(...)
143
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b) a doença degenerativa;
(grifos nossos)
Alternativa ERRADA.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
(...)
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
Alternativa CORRETA.
Alternativa ERRADA.
144
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(...)
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
(...)
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
(grifos nossos)
Alternativa ERRADA.
==245596==
Gabarito: C.
COMENTÁRIOS:
145
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Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
(grifos nossos)
146
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Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
147
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148
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da dependente. A questão afirma que Carla possui 52 anos de idade, portanto sua
pensão será vitalícia.
Nosso gabarito é a letra “e”.
Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
Vamos relembrar o art. 74 da Lei 8.213/91, que trata da data de início da pensão
por morte.
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
149
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Breno requereu o benefício no 36º dia após o óbito de Fábia, portanto, ele receberá
o benefício desde o óbito, conforme art. 74, “I” da Lei 8.213/91.
Cleide requereu o benefício no 97º dia após o óbito de Giselda, portanto, ela
receberá o benefício desde o requerimento, conforme art. 74, “II”da Lei 8.213/91.
Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Conforme art. 80 da Lei 8.213, o auxílio-reclusão será devido nas condições da
pensão por morte, respeitado o tempo mínimo de carência de 24 meses, aos
dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado,
que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio por
incapacidade temporária, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria
ou abono de permanência em serviço.
150
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Gabarito: D.
151
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COMENTÁRIOS:
Lei 8.213/91
Art. 42. A aposentadoria por incapacidade permanente, uma vez cumprida, quando for o caso, a
carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio por incapacidade
temporária, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade
que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
(...)
152
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Lei 8.213/91
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
(grifos nossos)
O acréscimo será de 25%, e não 30% como afirma a questão. Alternativa ERRADA.
De acordo com a regra geral, para uma mulher se aposentar pelo RGPS ela deverá
ter no mínimo 62 anos de idade e ter contribuído durante 15 anos para o RGPS. Já
no caso dos homens, eles deverão ter no mínimo 65 anos, além de 20 anos de
contribuição. Alternativa ERRADA.
153
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Lei 8.213/91
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao
segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.
Gabarito: A.
154
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COMENTÁRIOS:
a) cabe ao trabalhador segurado o auxílio por incapacidade temporária acidentário
quando sofre um acidente que ocorre no exercício do trabalho a serviço da
empresa, e o auxílio por incapacidade temporária previdenciário quando este sofre
de uma doença profissional ou do trabalho.
A questão diferencia o auxílio por incapacidade temporária decorrente de acidente
de qualquer natureza do auxílio por incapacidade temporária comum e afirma que
se a pessoa sofre de uma doença profissional ou doença do trabalho, esta pessoa
receberá o auxílio por incapacidade temporária comum. Tal afirmativa está
equivocada uma vez que, a doença profissional ou do trabalho são consideradas
acidentes de trabalho, portanto, o benefício a será auxílio por incapacidade
temporária acidentário.
Lei 8.213/91
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.
155
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(grifos nossos)
156
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questão e conforme o art. 86, § 2º da Lei 8.213/91, é vedada sua acumulação com
qualquer aposentadoria. Alternativa ERRADA.
Gabarito: B.
157
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COMENTÁRIOS:
A questão traz a atualização que a MP 871/19 trouxe nas disposições da pensão
por morte expressas na Lei 8212/91, vejamos a redação atual:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos
menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais
dependentes;
I - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(grifos nossos)
GABARITO: CORRETA.
COMENTÁRIOS:
158
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Desta forma, a alternativa está correta. Leda fará jus ao benefício mesmo sendo ex-
cônjuge do segurado, uma vez que recebia alimentos. Como a questão diz
expressamente que a obrigação de pagar alimentos era temporária, a pensão por
morte será devida pelo tempo remanescente da obrigação judicial, salvo se houver
hipótese anterior de cancelamento de benefício.
GABARITO: CERTO.
31- (Inédita) Antônio era aposentado por invalidez do RGPS e veio a falecer
deixando como dependentes sua esposa Conceição, com 48 anos, e sua filha
Karina, com 12 anos. Passados 100 dias do óbito de Antônio, Conceição e Karina
requereram pensão por morte junto ao INSS. Tendo em vista estas informações, é
correto afirmar que Conceição e Karina farão jus ao recebimento de pensão por
morte contada da data do requerimento do benefício para ambas.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
A questão explora uma das alterações que a Medida Provisória 871/2019 trouxe na
pensão por morte. Vejamos como ficou o texto da Lei 8213/91:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado
que falecer, aposentado ou não, a contar da data:
159
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I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos
menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais
dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
(...)
(grifos nossos)
Antônio era aposentado por invalidez, o que garante que ele era segurado do
RGPS e seus dependentes terão direito à pensão por morte.
Karina e Conceição são dependentes de primeira classe, de forma que ambas
farão jus à pensão por morte.
O requerimento foi apresentado quando havia decorrido 100 dias do óbito.
Nesse caso, temos que:
• Karina receberá o benefício desde o óbito, uma vez que ela é menor de
16 anos e o benefício foi requerido dentro de 180 dias contados do
óbito, sendo aplicado o inciso I do art. 74;
• Conceição receberá o benefício desde a data do requerimento, uma vez
que requereu o benefício após 90 dias do óbito.
O enunciado afirma que ambas receberão desde o requerimento, informação
incorreta, uma vez que Karina receberá desde o óbito.
GABARITO: ERRADO.
32- (Inédita) São benefícios que poderão ser prestados a todas as categorias de
segurados do RGPS aposentadoria por incapacidade permanente, aposentadoria
por idade e tempo de contribuição, auxílio por incapacidade temporária e o salário-
maternidade.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
São benefícios que podem ser prestados a todos as categorias de segurados do
RGPS:
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GABARITO: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
A questão está correta e está previsto no artigo 101 da Lei 8213:
Art. 101. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária, aposentadoria por
incapacidade permanente e o pensionista inválido estão obrigados, sob pena de suspensão
do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de
reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado
gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
§ 1o O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à
atividade estarão isentos do exame de que trata o caput deste artigo:
I - após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze
anos da data da concessão da aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por
incapacidade temporária que a precedeu; ou
II - após completarem sessenta anos de idade.
(grifos nossos)
Gabarito: CERTA.
COMENTÁRIOS:
A questão começou muito bem, mas deslizou no final. Vamos entender o porquê.
Realmente, para os segurados empregados, o auxílio por incapacidade temporária
será devido a partir do 16º dia do afastamento da atividade, entretanto, cabe à
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Devemos sempre nos lembrar que na maioria das vezes o valor do auxílio por
incapacidade temporária será diferente da remuneração que o segurado ganha na
empresa. A renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária será de
91% do salário-de-benefício do segurado.
E qual será o salário-de-benefício? A média aritmética simples de todos salários-
de-contribuição.
Além disso, ainda existe o detalhe de que a renda mensal inicial do auxílio por
incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética simples dos
últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração
variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples
dos salários-de-contribuição existentes.
Por tudo o exposto, não podemos afirmar que o valor que a empresa pagará ao
segurado será igual à renda mensal inicial do auxílio por incapacidade temporária,
estando a questão incorreta.
Gabarito: ERRADA.
163
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COMENTÁRIOS:
A assertiva está incorreta uma vez que não é devido abono anual ao segurado da
Previdência Social que tenha recebido salário-família.
Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que,
durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou
aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Com as novas regras, se um segurado se aposentar com o tempo mínimo de
contribuição exigido para a aposentadoria, ou seja, 15 anos para mulheres e 20
anos para os homens, o valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de-
benefício. Para cada ano de trabalho que o segurado tenha além desse mínimo
exigido, acrescenta-se mais 2%.
As novas regras permitem que um segurado receba mais de 100% do seu salário-
de-benefício, desde que o valor total da aposentadoria não exceda ao teto
previdenciário. Portanto, se um homem tiver mais de 40 anos de contribuição e
uma mulher tiver mais de 35 anos, a porcentagem poderá ser maior que 100.
Portanto, a questão está errada porque poderá ser ultrapassado 100% do salário-
de-benefício.
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Para os segurados empregados, o benefício de auxílio por incapacidade temporária
será devido a contar do 16º dia do afastamento da atividade, devendo a empresa
pagar ao segurado o seu salário integral durante os primeiros 15 dias de
afastamento. Para todos os demais segurados, o auxílio por incapacidade
temporária será devido a partir da data de início da incapacidade caso o
requerimento do benefício tenha sido feito dentro de 30 dias do afastamento.
Lei 8.213/91
Art. 60. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.
§ 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o
auxílio por incapacidade temporária será devido a contar da data da entrada do
requerimento. (...)
§ 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por
motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário
integral.
(grifos nossos)
Portanto, a assertiva está incorreta, uma vez que Luana é empregada doméstica e
o auxílio por incapacidade temporária será devido a contar do início da
incapacidade, caso requerido no prazo legal.
Gabarito: ERRADO.
165
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COMENTÁRIOS:
A questão traz um detalhe que devemos ficar atentos. Realmente, para
recebimento do salário-família é obrigatória a apresentação de:
• Certidão de nascimento do filho;
• comprovação de frequência escolar;
• atestado anual de vacinação obrigatória.
Gabarito: CERTO.
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Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
A questão envolve o conhecimento da renda mensal inicial do salário-maternidade,
a qual é diferente para cada categoria de segurado, vejamos:
Como a questão afirma que Leila é contribuinte individual, a renda mensal inicial
de seu salário-maternidade será realmente um doze avos da soma dos doze últimos
salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a quinze meses.
Gabarito: CERTA.
COMENTÁRIOS:
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A questão está incorreta por fazer uma generalização indevida. Em regra, cabe sim
à empresa pagar o salário-maternidade devido à empregada gestante, entretanto,
existem duas exceções:
• No caso de adoção, o salário-maternidade será pago diretamente pelo INSS.
• O salário-maternidade da empregada do MEI também será pago
diretamente pelo INSS.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
A questão pode ser respondida com a literalidade da Lei 8.213/91:
Art. 49. A aposentadoria por idade será devida:
I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir:
a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa)
dias depois dela; ou
b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for
requerida após o prazo previsto na alínea "a";
A art. 49, I, “a” da lei 8.213/91 apresenta uma situação interessante, uma vez que,
em regra, a data de início do benefício de aposentadoria por idade é a data do
requerimento, mas poderá haver retroação da data de início do benefício de
aposentadoria por idade para a data do desligamento do emprego caso o
segurado faça o pedido da aposentadoria até 90 dias após o desligamento do
emprego.
Gabarito: CERTA.
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COMENTÁTIOS:
Vamos analisar item a item.
I – Caso Josué possua um filho menores de 7 anos que esteja regularmente
vacinado e matriculado no ensino fundamental, Josué receberá junto ao salário
pago pela empresa o salário-família.
A Constituição Federal prevê que o salário-família e o auxílio-reclusão são
destinados para os segurados de baixa renda:
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Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
(...)
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
II – Caso Josué venha a ser recluso em razão de crime que tenha cometido, seus
dependentes farão jus ao auxílio-reclusão caso seja cumprida a carência de 24
meses exigida para o benefício.
Conforme comentários do enunciado I, o auxílio-reclusão é devido aos
dependentes do segurado que se enquadre como baixa renda, o que não é o caso
de Josué. Portanto, seus dependentes não farão jus ao auxílio-reclusão. Enunciado
ERRADO.
III – Caso Josué venha a ficar incapacitado temporariamente para a atividade que
habitualmente por mais de 15 dias consecutivos em decorrência de acidente de
trabalho, ele fará jus ao auxílio por incapacidade temporária, devendo a empresa
pagar os primeiros 15 dias de afastamento, e a partir do 16º dia ele receberá o
benefício previdenciário.
O auxílio por incapacidade temporária é ao segurado que, havendo cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado
para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze)
dias consecutivos.
Em regra, a carência exigida para a concessão de aposentadoria por
incapacidade permanente e auxílio por incapacidade temporária exigem um
período de carência de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos casos de
acidente de qualquer natureza e nas doenças especificadas em lista não haverá
exigência de carência para a concessão do benefício, caso em que Josué se
enquadra.
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Lei 8.213/91:
Art. 60. O auxílio por incapacidade temporária será devido ao segurado empregado a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar
da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.
(...)
Lei 8.213/91:
(...)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer
atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado
sem remuneração;
Josué mantém a qualidade de segurado por até 12 meses após a cessação das
contribuições e não 06 meses, como afirmado. Enunciado ERRADO.
Pela análise da questão, podemos perceber que está correto somente o enunciado
III, validando a alternativa “a” como gabarito.
Gabarito: A.
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COMENTÁTIOS:
a) O Microempreendedor Individual pagará o salário normal da empregada a
seu serviço durante o período de salário-maternidade, efetivando-se a
compensação quando do recolhimento das obrigações tributárias daquele.
A alternativa está equivocada. Cabe às empresas pagar o salário normal das
seguradas empregadas a seu serviço durante a licença-maternidade, e tais
empresas serão compensadas quando do recolhimento de suas obrigações
tributárias. Entretanto, essa regra não vale para o MEI em relação à empregada a
seu serviço. A empregada do MEI solicitará o salário-maternidade diretamente no
INSS.
Lei 8.213/91
172
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Alternativa ERRADA.
b) O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa
consistirá no último salário-de-contribuição.
A alternativa está errada, uma vez que o salário-maternidade da segurada
empregada ou trabalhadora avulsa consistirá no seu salário integral, o qual não
necessariamente é igual ao salário-de-contribuição, uma vez que este está limitado
ao teto do RGPS. O salário-maternidade para empregada e trabalhadora avulsa
poderá ser um valor superior ao limite máximo do salário-de-contribuição do RGPS.
Lei 8.213/91
Alternativa ERRADA.
Lei 8.213/91
Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento
do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante
a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de
segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as
normas aplicáveis ao salário-maternidade.
Alternativa ERRADA
173
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Lei 8.213/91
Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120
(cento e vinte) dias.
Alternativa ERRADA.
Lei 8.213/91
II - em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual, para a
segurada especial;
(grifos nossos)
A questão está conforme o art. 73, III da Lei 8.213/91. Alternativa CORRETA.
Gabarito: E.
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que o deixou com deficiência grave. Tendo em vista este caso prático, julgue
as assertivas a seguir e assinale aquela que esteja incorreta:
a) Gustavo fará jus à pensão por morte enquanto durar sua invalidez.
b) Caso a morte de Carlos tenha ocorrido em decorrência de acidente de
qualquer natureza, Ana receberá a pensão por morte de forma vitalícia.
c) Se Ana for condenada criminalmente por sentença transitada em julgado
como partícipe de crime de homicídio doloso cometido contra a pessoa do
segurado, ela perderá o direito à pensão por morte.
d) Se for comprovado mediante regular processo judicial que houve simulação
ou fraude no casamento com o fim específico de constituir benefício previdenciário,
Ana perderá o direito à pensão por morte.
e) Se Carlos estivesse, na data do óbito, obrigado por determinação judicial a
pagar pensão alimentícia temporariamente à Leda, sua ex-cônjuge e atualmente
com 50 anos de idade, Leda fará jus à pensão por morte vitalícia.
COMENTÁTIOS:
a) Gustavo fará jus à pensão por morte enquanto durar sua invalidez.
A pensão por morte é devida ao conjunto de dependentes do segurado,
independente de carência. Gustavo é dependente do RGPS, conforme a Lei
8.213, uma vez que é filho não emancipado menor de 21 anos:
(Destaques Nossos).
Portanto, na data do óbito do seu pai Gustavo fará jus à pensão por morte.
Entretanto, a questão informa que aos 20 anos Gustavo sofreu um acidente que o
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tornou inválido. Agora devemos avaliar se Gustavo fará jus a pensão por morte sem
limite de idade na condição de inválido.
A pensão por morte somente será devida ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha
ocorrido antes da emancipação ou de completar a idade de vinte e um anos, desde
que reconhecida ou comprovada, pela perícia médica do INSS, a continuidade da
invalidez até a data do óbito do segurado.
176
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Esses prazos também serão aplicados, mesmo que o segurado ainda não tenha
vertidas 18 contribuições mensais ou que o casamento ou união estável tenha
menos de 2 anos se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer
natureza ou de doença profissional ou do trabalho.
O casamento de Carlos e Ana havia se iniciado em menos de 2 anos antes do óbito,
a pensão se encerraria em 04 meses, não fosse a causa do óbito decorrente de
acidente. Mas, no exemplo em tela, como a causa do óbito foi acidentária, Ana
receberá a pensão de forma vitalícia, por possuir mais de 45 anos. Alternativa
CORRETA.
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
(...)
§ 1º Perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente por sentença com
trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa
desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente
incapazes e os inimputáveis.
Alternativa CORRETA.
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
(...)
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Alternativa CORRETA.
Art. 76. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de
outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em
exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou
habilitação.
(...)
§ 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por
determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito,
caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício.
(grifos nossos)
Leda fará jus ao benefício mesmo sendo ex-cônjuge do segurado, uma vez que
recebia alimentos. Como a questão diz expressamente que a obrigação de pagar
alimentos era temporária, a pensão por morte será devida pelo tempo
remanescente da obrigação judicial, salvo se houver hipótese anterior de
cancelamento de benefício. Desta forma, a alternativa está errada ao afirmar que a
pensão será vitalícia. Alternativa ERRADA.
Gabarito: E.
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COMENTÁTIOS:
Prestem atenção! Nesta questão devemos encontrar a alternativa ERRADA.
Primeiramente, vamos analisar o caso concreto.
Érica, era empregada de uma empresa e estava recebendo salário-maternidade em
decorrência de parto. Para as seguradas empregadas, o benefício de salário-
maternidade é igual a sua remuneração integral, e é concedido independente de
carência e é devido pelo período de 120 dias. A empresa deveria então pagar o
salário normal de Érica e em momento posterior receberia compensação pelos
valores despendidos, conforme a previsão legal:
Lei 8.213/91:
Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá
numa renda mensal igual a sua remuneração integral.
179
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180
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Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos
seguintes benefícios da Previdência Social:
(...)
Caso haja opção pelo salário-maternidade, após a cessação desse benefício, Pedro
poderá requerer o salário-maternidade caso ainda esteja incapacitado para o
trabalho. Alternativa ERRADA.
b) Pedro fará jus ao salário-maternidade pelo período de 100 dias caso requeira
o benefício até o último dia do prazo previsto para o término do salário-
maternidade de Érica.
A alternativa está correta, conforme § 1º e 2º do art. 71 A da Lei 8.213/91. Pedro
receberá o salário-maternidade pelo período remanescente do salário-maternidade
de Érica, portanto, 120 – 20 = 100 dias. Alternativa CORRETA.
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Gabarito: A.
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COMENTÁTIOS:
a) Dado que a reclusão de João se deu em caráter provisório, seus dependentes
não farão jus a auxílio-reclusão. O benefício somente poderá ser requerido após a
condenação em segunda instância.
Não é necessário que a prisão seja em caráter definitivo para que surja o direito ao
auxílio-reclusão. A prisão poderá ser em caráter provisório
c) Caso João tenha se casado 1 anos antes da reclusão, sua esposa fará jus ao
benefício de auxílio-reclusão por 4 meses, após os quais o benefício cessará ou
reverterá em favor dos demais dependentes.
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e) Caso João possua um filho de 5 anos e o responsável legal por este filho
requeira o auxílio-reclusão 100 dias após a prisão, o benefício será devido a contar
da data da entrada do requerimento.
Para os dependentes menores de 16 anos, o auxílio-reclusão será devido desde a
reclusão caso seja requerido em até 180 dias a contar da data da prisão. Alternativa
ERRADA.
Gabarito: C.
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e) II e III.
COMENTÁTIOS:
Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(...)
Afirmação ERRADA.
Lei 8.213/91
Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65
(sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou
mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.
Afirmação CORRETA.
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Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes
entidades mórbidas:
(...)
a) a doença degenerativa;
Afirmação CORRETA.
Pela análise das afirmativas, concluímos que está equivocada apenas a afirmativa I.
Gabarito: D.
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48. (FCC - Auditor Público Externo – TCE/RS – 2014). Nos Planos de Benefícios da
Previdência Social, o Salário-de-benefício para as aposentadorias por tempo de
contribuição consiste no valor:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses, do período contributivo.
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondente a oitenta por cento de todo período contributivo.
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
d) equivalente ao salário-mínimo.
e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem
por cento de todo o período contributivo.
COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício Vamos consultar
a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo
deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Vamos às assertivas:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses, do período contributivo.
Incorreto, conforme podemos conferir nos artigos transcritos acima.
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondente a oitenta por cento de todo período contributivo.
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Incorreto, uma vez que será 100% e não 80% do período contributivo.
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
Incorreto, conforme podemos ver nos artigos transcritos acima.
d) equivalente ao salário-mínimo.
Incorreto, pois o valor é variável, com base nos salários-de-contribuição, conforme
também podemos ver nos artigos transcritos acima.
e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem
por cento de todo o período contributivo.
Correta, é isso que nos diz o artigo supra citado.
Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
Vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de
como o cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.
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Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois nada é
mencionado sobre média aritmética dos últimos 36 meses de contribuição,
conforme podemos verificar acima no dispositivo legal que rege o assunto. Trata-
se de uma legislação antiga, não mais em vigor.
Gabarito: ERRADO.
50. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda
mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
De acordo com a legislação previdenciária, o salário-de-benefício consiste no valor
básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação
continuada do RGPS. Assim, o cálculo desse valor para a aposentadoria por tempo
de contribuição consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada
pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre Salário-de-benefício, Vamos
consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o
cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito.
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.
(grifos nossos)
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está ERRADA, uma vez que é
considerado todo o período contributivo, e não 80%.
Gabarito: ERRADO.
189
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Gabarito: ERRADO.
190
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COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos
consultar especificamente o art. 35 da Lei 8.213/91, que trata do tema:
Art. 35. Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador
avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do
benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários-de-
contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor
mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de
prova dos salários-de-contribuição.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos
consultar o art. 34 da Lei 8.213/91 que nos auxiliará nesta situação-problema:
Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de
acidente do trabalho, serão computados:
I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários-
de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas
pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da
aplicação das penalidades cabíveis, observado o disposto no § 5o do art. 29-A;
191
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Gabarito: ERRADO.
54. (CESPE - Juiz Federal - TRF 2ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue
a assertiva a seguir relativamente ao cálculo do valor dos benefícios previdenciários.
Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do
segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de
utilidades, sobre os quais incidam contribuições previdenciárias, incluindo-se a
gratificação natalina.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos
consultar o art. 29 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 29. [...] § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais
do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades,
sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro
salário (gratificação natalina).
(Destaque Nosso).
Gabarito: ERRADO.
192
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COMENTÁRIOS:
Esta questão foi adaptada com as regras que passaram a viger depois da Reforma
da Previdência. Com as novas regras, não haverá mais aplicação do fator
previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas
quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Portanto, a alternativa correta foi a E, que diz:
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de
aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência.
Gabarito: E.
193
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COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator
previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas
quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator
previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas
quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Gabarito: ERRADO.
194
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COMENTÁRIOS:
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator
previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas
quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas
aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência,
nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
195
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Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, levando-se em conta
a situação descrita e a legislação em vigor, pois nada é falado sobre média
aritmética dos últimos 36 meses de contribuição, conforme podemos verificar nos
dispositivos legais acima. No entanto, até novembro de 1999, a aposentadoria por
tempo de contribuição ainda era calculada pela média aritmética das últimas trinta
e seis contribuições feitas para o RGPS.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar
a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo
deve ser feito.
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Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para
contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência
Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam
os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a
100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde
o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está ERRADA, será feita a média de
todos os salários-de-contribuição e não haverá aplicação do fator previdenciário.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício. Vamos
consultar o art.120 do RPS, que trata do tema abordado pelo examinador:
Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano,
recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-
maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
§ 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação
natalina dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de
dezembro de cada ano.
§ 2º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade
será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida.
197
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Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois o salário-família
não faz parte do rol de benefícios que farão parte do cálculo do abono anual.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Para os benefícios de aposentadoria por idade e tempo de contribuição,
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por
198
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Gabarito: C.
63. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda
mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
A norma constitucional estabelece que os benefícios do RGPS devem ser
reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. Em
consonância com essa norma, o legislador ordinário estabeleceu que esses
benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice de
reajuste do salário-mínimo.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa assertiva possui 2 partes a primeira diz que: A norma constitucional estabelece
que os benefícios do RGPS devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real. Conforme podemos verificar no Art. 201 da Constituição
Federal, isso está correto:
Art. 201. [...] § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em
caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. (Destaques Nossos).
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Gabarito: ERRADO.
Gabarito: ERRADO.
200
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Gabarito: CERTO.
201
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COMENTÁRIOS:
A renda mensal inicial da aposentadoria será:
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de
contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens)
+
• 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que
excedam ao tempo mínimo.
Nesse cálculo, as mulheres conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-
benefício aos 35 anos de contribuição e os homens, aos 40 anos de contribuição.
Gabarito: ERRADO.
67. (Questão Inédita) Acerca das novas regras aplicáveis ao Regime Geral de
Previdência Social, podemos afirmar que no momento do cálculo do valor da
aposentadoria, todos os salários-de-contribuição do segurado a partir de 07/1994
irão ser computados no cálculo. Além disso, para que um segurado do sexo
masculino receba o valor integral do benefício, deverá contribuir por 40 anos.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
CORRETA. A assertiva está perfeita. Como já comentamos, com a Reforma da
Previdência, todos os salários-de-contribuição do segurado serão considerados no
momento do cálculo do valor do benefício. Além disso, se um segurado se
aposentar com o tempo mínimo de contribuição exigido para a aposentadoria, o
202
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valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de-benefício. Para cada ano de
trabalho que o segurado tenha além desse mínimo exigido, acrescenta-se mais 2%,
de forma que os homens conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-
benefício aos 40 anos de contribuição.
Gabarito: CERTO.
68. (Questão Inédita) Alice deseja requerer no Regime Geral de Previdência Social,
de acordo com a regra geral, ou seja, aos 62 anos de idade e 15 anos de
contribuição. Na análise do benefício de Alice verificou-se que ela possui o dobro
do período mínimo de contribuição exigido. Podemos afirmar que Alice receberá
o benefício no seu valor integral.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
ERRADA. De acordo com as informações do enunciado, Alice possui, além dos 15
anos exigidos para o benefício de aposentadoria, mais 15 anos pagos, totalizando
30 anos de contribuição. Sendo assim, o adicional, além dos 60% mínimos de renda,
será de 30%:
2% a mais para cada um dos 15 anos extras que Alice contribuiu = 2% x 15 = 30%
Dessa forma, a renda mensal inicial dela não será de 100% do salário-de-
contribuição (benefício integral), mas sim de 90% (60% +30%).
Gabarito: ERRADO.
69. (FCC - Juiz do Trabalho - TRT 1ª Região – 2015). A respeito do cálculo do valor
dos benefícios, previsto no art. 29 da Lei nº 8.213/1991, considere:
I. Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos
salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente
concedido nos 36 meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se
homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por
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COMENTÁRIOS:
Nessa questão, para a qual, o examinador pede que você identifique as assertivas
corretas, é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Lei
8.213/91 Art. 29:
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(Destaque Nosso).
Portanto, gabarito: B.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre o cálculo da renda mensal inicial
(RMI), vamos buscar a resposta para ela no Art.61 da Lei 8.213/91:
Art. 61. O auxílio por incapacidade temporária, inclusive o decorrente de acidente do
trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do
salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei.
(Destaques Nossos).
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre o cálculo da renda mensal inicial
(RMI), vamos buscar a resposta para ela no Art. 86, da Lei 8.213/91, mais
especificamente em seu parágrafo primeiro, que assim dispõe:
Art. 86. [...]
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-
benefício e será devido, observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer
aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.
(Destaque Nosso).
Gabarito: ERRADO.
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COMENTÁRIOS:
Nos termos do § 3º do art. 75, do Decreto 3.048/99:
Art. 75. (...)
“§ 3º. Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias
contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento
relativo aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e
descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.”
Gabarito: Correto.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 86 da Lei 8.213/91:
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia”.
...
207
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Gabarito: CERTO
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 86, § 2º, da Lei 8.213/91:
Art. 86. (...)
§ 2º. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio por
incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento
auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.
Além disso, o auxílio acidente também não poderá acumular com outro auxílio
acidente e nem com auxílio por incapacidade temporária, decorrente do mesmo
acidente ou da mesma doença que o gerou.
Gabarito: Errado
208
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COMENTÁRIOS:
Vejamos o que está disposto no art. 86 da lei 8.213/91:
“Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
[...]
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio
por incapacidade temporária, independentemente de qualquer remuneração ou
rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer
aposentadoria.”
Assim sendo, é correto afirmar que o auxílio-acidente será devido a Davi a partir do
dia seguinte ao da cessação do auxílio por incapacidade temporária,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento por ele auferido.
Gabarito: Certo
209
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Fábia o requereu no nonagésimo sexto dia do óbito de Manoel, a pensão por morte
será devida a contar:
a) da data do óbito.
b) da data do óbito e da data do requerimento, respectivamente.
c) da data do requerimento.
d) do dia seguinte à data do óbito.
e) do dia seguinte à data do óbito e da data do deferimento da concessão,
respectivamente.
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim
dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)
Análise do problema:
- Joaquim faleceu, deixando sua esposa Gabriela.
- Manoel faleceu, deixando sua esposa Fábia.
- Ambos eram segurados do RGPS, no momento do óbito.
- Gabriela requereu sua pensão por morte no 16º dia após o óbito de Joaquim.
- Fábia requereu sua pensão por morte no 96º dia após o óbito de Manoel.
Desta forma, podemos afirmar que a pensão por morte será devida à Gabriela a
contar da data do óbito de Joaquim (pois requereu antes de 90 dias depois do
óbito) e será devida à Fábia a contar da data do requerimento (pois requereu após
o prazo de 90 dias do óbito).
Gabarito: B
210
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COMENTÁRIOS
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim
dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
(...)
211
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Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 74 da Lei 8.213/91, que assim
dispõe:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de
dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
212
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Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 77 da Lei 8.213/91
Análise do problema:
- Joaquim faleceu, deixando sua esposa Gabriela (55 anos) e seus filhos Tieta (15
anos) e Pedro (20 anos)
- Valor da Pensão por Morte: R$ 3.300,00, sendo R$ 1.100,00 para cada pensionista.
O valor de R$3.300,00 é 80% do valor da aposentadoria que Joaquim recebia ou
213
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Gabarito: B
80- (Questão Inédita) De acordo com uma das regras de transição previstas para o
RGPS na reforma previdenciária ocorrida em 2019, um segurado que estava, na
data da entrada em vigor da EC 103/19, há 3 anos de se aposentar por tempo de
contribuição, poderá cumprir um pedágio de 50% do período que faltava,
conseguindo se aposentar com mais 4 anos e meio de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
ERRADA. Pessoal, pegadinha! A regra do pedágio de 50% somente é aplicável aos
segurados que estavam a menos de 2 anos de se aposentar por tempo de
contribuição. Portanto, se uma pessoa estava há 3 anos de se aposentar, ela não se
enquadrará nessa regra de transição.
Gabarito: ERRADO.
214
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LISTA DE EXERCÍCIOS
2 - (Questão Inédita) De acordo com uma das regras de transição previstas para o
RGPS na reforma previdenciária ocorrida em 2019, um segurado que estava, na
data da entrada em vigor da EC 103/19, há 3 anos de se aposentar por tempo de
contribuição, poderá cumprir um pedágio de 50% do período que faltava,
conseguindo se aposentar com mais 4 anos e meio de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
3 - (ADAPTADA) Márcio, com sessenta e cinco anos de idade e trinta e cinco anos
de contribuição como empresário, compareceu a uma agência da previdência social
para requerer sua aposentadoria. Após análise, o INSS indeferiu a concessão do
benefício sob os fundamentos de que ele já era beneficiário de pensão por morte.
A respeito da situação hipotética apresentada e de aspectos legais a ela
relacionados, julgue o item subsequente.
Caso, posteriormente, o INSS conceda o benefício, judicial ou administrativamente,
a renda mensal inicial do benefício de Márcio será de 80% do salário-de-benefício.
Certo ( )
Errado ( )
215
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a) auxílio por incapacidade temporária, desde que não seja a referida doença
preexistente à data de filiação ao RGPS.
b) aposentadoria por incapacidade permanente, bastando a ele para tal atender
à carência exigida em lei.
c) auxílio por incapacidade temporária, a contar do décimo sexto dia do
afastamento da atividade, desde que comprovada a incapacidade
multiprofissional total e permanente para o trabalho.
d) aposentadoria por incapacidade permanente, cuja renda mensal
corresponderá a 91% do salário-de-benefício.
e) aposentadoria por incapacidade permanente, se for constatada a
incapacidade total e permanente para o trabalho, certificada em perícia
médica feita pela referida autarquia.
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20 – (FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) Fátima foi atropelada por
um ônibus quando se dirigia da sua residência para o seu trabalho, tendo fraturado
a tíbia, razão pela qual terá de se afastar de seu serviço por no mínimo 45 dias.
Gildete sofreu cirurgia cardíaca e terá de se afastar de seu serviço por 60 dias.
Considerando que Fátima e Gildete são empregadas da empresa “E”,
a)
a) apenas Fátima receberá auxílio por incapacidade temporária, que
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício,
respeitados os limites legais.
b) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, sendo que para
Fátima este auxílio consistirá numa renda mensal correspondente a 100% do
salário-de-benefício, uma vez que decorrente de acidente do trabalho, e para
Gildete, o auxílio por incapacidade temporária consistirá numa renda mensal
correspondente a 90% do salário-de-benefício.
c) apenas Gildete receberá auxílio por incapacidade temporária, que consistirá
numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício,
respeitados os limites legais.
d) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, que consistirá numa
renda mensal correspondente a 100% do salário-de-benefício.
e) ambas receberão auxílio por incapacidade temporária, que consistirá numa
renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, respeitados os
limites legais.
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evento, Luana ficou incapacitada temporariamente para o seu trabalho por mais de
15 dias consecutivos.
O benefício de auxílio por incapacidade temporária de Luana será devido a contar
do décimo sexto dia do afastamento da atividade, devendo Maria pagar o salário
integral de Luana durante os primeiros quinze dias consecutivos ao afastamento da
atividade por motivo de doença.
Certo ( )
Errado ( )
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a) Gustavo fará jus à pensão por morte enquanto durar sua invalidez.
b) Caso a morte de Carlos tenha ocorrido em decorrência de acidente de
qualquer natureza, Ana receberá a pensão por morte de forma vitalícia.
c) Se Ana for condenada criminalmente por sentença transitada em julgado
como partícipe de crime de homicídio doloso cometido contra a pessoa do
segurado, ela perderá o direito à pensão por morte.
d) Se for comprovado mediante regular processo judicial que houve simulação
ou fraude no casamento com o fim específico de constituir benefício
previdenciário, Ana perderá o direito à pensão por morte.
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48. (FCC - Auditor Público Externo – TCE/RS – 2014). Nos Planos de Benefícios da
Previdência Social, o Salário-de-benefício para as aposentadorias por tempo de
contribuição consiste no valor:
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses, do período contributivo.
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondente a oitenta por cento de todo período contributivo.
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis
meses do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
d) equivalente ao salário-mínimo.
e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem
por cento de todo o período contributivo
50. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda
mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
De acordo com a legislação previdenciária, o salário-de-benefício consiste no valor
básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação
continuada do RGPS. Assim, o cálculo desse valor para a aposentadoria por tempo
de contribuição consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada
pelo fator previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado
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54. (CESPE - Juiz Federal - TRF 2ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue
a assertiva a seguir relativamente ao cálculo do valor dos benefícios previdenciários.
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63. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda
mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item.
A norma constitucional estabelece que os benefícios do RGPS devem ser
reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. Em
consonância com essa norma, o legislador ordinário estabeleceu que esses
benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice de
reajuste do salário-mínimo.
( ) Certo
( ) Errado
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69. (FCC - Juiz do Trabalho - TRT 1ª Região – 2015). A respeito do cálculo do valor
dos benefícios, previsto no art. 29 da Lei nº 8.213/1991, considere:
I. Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos
salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente
concedido nos 36 meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se
homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por
normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença
normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva.
II. O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de
sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.
III. O auxílio por incapacidade temporária não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso de
remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média aritmética
simples dos salários-de-contribuição existentes.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) I, II e III.
c) I e II.
d) II e III.
e) I.
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80 - (Questão Inédita) De acordo com uma das regras de transição previstas para
o RGPS na reforma previdenciária ocorrida em 2019, um segurado que estava, na
data da entrada em vigor da EC 103/19, há 3 anos de se aposentar por tempo de
contribuição, poderá cumprir um pedágio de 50% do período que faltava,
conseguindo se aposentar com mais 4 anos e meio de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
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GABARITO GERAL
19 - D 20 - E 21 - ANULADA 22 – C 23 - A 24 - E
25 - A 26 - D 27 - A 28 – B 29 - CORRETA 30 - CORRETA
43 - E 44 - E 45 – A 46 – C 47 - D 48 - E
79 - B 80 - ERRADO
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RESUMO DA AULA
➔ Salário-de-benefício:
O salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos
seguintes benefícios:
Por outro lado, não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos
seguintes benefícios de prestação continuada da Previdência Social:
• salário-família;
• salário-maternidade; e
• os demais benefícios previstos em legislação especial.
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O valor dos benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão (que são devidos
apenas aos dependentes, e não aos segurados), não poderão ter seu valor global
inferior ao salário-mínimo mensal. No entanto, a cota individual de cada
dependente poderá ser inferior ao salário-mínimo.
➢ Aposentadoria por Idade da Pessoa Com Deficiência – Renda Mensal Inicial (RMI)
• 70% do salário-de-benefício
+
• 1% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições (até o máximo de
30%)
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• 100% do salário-de-benefício.
• 91% do salário-de-benefício.
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O valor da cota do salário-família por filho ou por enteado e por menor tutelado,
desde que comprovada a dependência econômica do enteado e do menor sob
tutela, até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade, para o ano de 2021, é
de:
• A pensão por morte será equivalente a uma cota familiar de 50% do valor da
aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de
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• Um salário-mínimo
o Segurado empregado:
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o Demais segurados:
• Demais segurados:
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• Segurado empregado:
o Segurado empregado:
o Demais segurados:
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A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer (qualquer tipo de segurado), aposentado ou não, a contar da data:
• do óbito, quando requerida em até 180 dias após o óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
• do óbito, quando requerida em até 90 dias após o óbito, para os demais
dependentes;
• do requerimento, quando requerido após 180 dias do óbito, para os filhos
menores de 16 anos;
• do requerimento, quando requerido após 90 dias do óbito, para os demais
dependentes;
• da decisão judicial, no caso de morte presumida.
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• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
inválido, pela cessação da invalidez;
• para filho, pessoa a ele equiparada (enteado e menor sob tutela) ou irmão
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo
afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;
• pela adoção, para o filho adotado que recebia pensão por morte dos pais
biológicos;
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