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2) Parcelas Integrantes do salário-de-contribuição 18
4) Questões 107
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5) Resumo 184
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
INTRODUÇÃO
Por sua vez, o salário de contribuição tem limite mínimo e máximo. Outrossim, o
salário de contribuição não é utilizado como base de cálculo da contribuição da
empresa, mas tão somente para cálculo das contribuições dos segurados e dos
empregadores domésticos.
Nos termos do art. 28, inciso I, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o empregado e trabalhador avulso:
Lei 8.212/91.
(CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016). No próximo item, é apresentada uma situação hipotética
acerca de salário-de-contribuição, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Zilda mantém vínculo empregatício com a empresa Y e com a empresa Z, das quais recebe
remuneração mensal equivalente a dois e três salários mínimos, respectivamente. Nessa situação,
a contribuição previdenciária de Zilda deverá incidir sobre os valores recebidos de ambos os
empregos.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso vamos recorrer
a ele para responder a esta questão.
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês,
destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais
sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da
lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
(Destaques Nossos).
Lembrando que salário de contribuição é diferente do salário do segurado, este é um dos
componentes daquele.
Lembremos ainda que, no caso de a soma dos dois salários ultrapassar o teto do salário de
contribuição, a parte que exceder será desconsiderada para efeito de cálculo do SC.
Como podemos analisar a assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
Nos termos do art. 28, inciso II, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o empregado doméstico:
Nos termos do art. 28, inciso III, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o contribuinte individual:
III - a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade
por conta própria, durante o mês.
Nos termos do art. 28, inciso IV, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o segurado facultativo:
COMENTÁRIOS:
De fato, é assim que funciona. Para responder a esta questão iremos recorrer ao art. 214 do RPS
— Decreto 3.048/99, pois lá estão listadas as parcelas integrantes e não integrantes do salário de
contribuição, além de estar conceituado o salário de contribuição de cada categoria de segurado.
Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição: (...)
VI - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observados os limites a que se referem os § 3º e
§5º (...)
§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde:
I - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário mínimo; (...)
§ 5º O valor do limite máximo do salário-de-contribuição será publicado mediante portaria do Ministério da
Previdência e Assistência Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos benefícios. (Destaques Nossos).
Obs: Atualmente a citada portaria é publicada pelo Ministério da Economia.
Gabarito: CERTA.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91.
Vamos às assertivas:
a) As contribuições sociais sempre incidirão sobre aposentadoria e pensão, do trabalhador e dos
demais segurados, concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social.
Incorreta, uma vez que não incide contribuição previdenciária sobre aposentadorias e pensões, nem
tampouco sobre qualquer benefício previdenciário, conforme podemos verificar no art. 28. da Lei
8.212/91:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, (...)
Obs.: O salário-maternidade, entretanto, era exceção a esta regra, pois integrava o salário de contribuição e
sobre ele incidia contribuição previdenciária.
Contudo, Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.967/PR, declarou
a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei 8.212/1991 que instituíam a cobrança da contribuição
previdenciária patronal sobre o salário-maternidade. Com base nesse entendimento, a Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional editou o PARECER SEI Nº 18361/2020/ME, em que orienta os órgãos da Administração para
se adequarem, mediante autorização para dispensa de contestar e recorrer. A decisão tem repercussão geral,
tendo-se fixada a seguinte tese: “É inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do
empregador sobre o salário maternidade"
c) Entende-se por salário de contribuição o valor base sobre o qual será determinada a contribuição
a ser recolhida; para o empregado doméstico será a remuneração registrada na Carteira de Trabalho
e Previdência Social.
Correta, conforme podemos verificar no Art. 28, da Lei 8.212/91, em seu inciso II, abaixo transcrito:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:(...)
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social,
observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e
do valor da remuneração;
Gabarito: C.
REAJUSTAMENTO
Nos termos do art. 28, § 5º, da Lei n 8.212/91, o limite máximo do salário de
contribuição será reajustado na mesma época e com os mesmos índices que os do
reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
Por outro lado, temos parcelas recebidas pelo trabalhador com o objetivo de dar
condições ou facilitar a execução do trabalho, ou a ressarcir um valor que o
empregado tenha tido que desembolsar em razão da sua atividade.
Neste caso, dizemos que tais valores foram pagos PARA O TRABALHO, sem
representar um acréscimo patrimonial. Assim sendo, não deverão integrar o salário
de contribuição.
Em regra, os valores pagos, visando uma indenização ou ressarcimento do
trabalhador, não são considerados como parcelas integrantes do salário de
contribuição.
Importante destacar que, apesar de remuneração e de salário de contribuição ter
conceitos diferentes dentro do direito previdenciário, as parcelas que não integram
o salário de contribuição não integrarão, também, a remuneração.
INDENIZAÇÃO E RESSARCIMENTO
Para efeito de prova, segue relação com as principais parcelas que integram o
salário de contribuição:
Salário
• Parto;
• Adoção;
• Guarda judicial para fins de adoção; ou
• Aborto não criminoso
Obs: Apesar de ter sido considerada correta na época da aplicação da prova, atualmente foi
declarado pelo STF como inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do
empregador sobre o salário maternidade". Por tal motivo, atualizamos o gabarito para assertiva
INCORRETA.
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos verificar no Art. 28. da Lei 8.212/91, salário maternidade era o único benefício
previdenciário, concedido pelo RGPS, sobre o qual a lei prevê a incidência de contribuição:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;
Gabarito: CERTO.
(CESPE - Auditor de Controle Externo – TC/ DF – 2014).
No que se refere ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue o item seguinte.
Não é considerado salário de contribuição o salário-maternidade.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos verificar no Art. 28. da Lei 8.212/91, salário maternidade era o único benefício
previdenciário, concedido pelo RGPS, sobre o qual a lei prevê a incidência de contribuição:
Art. 28. da Lei 8.212/91:
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;
Obs: Apesar de ter sido considerada errada na época da aplicação da prova, atualmente foi
declarado pelo STF como inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do
empregador sobre o salário maternidade". Por tal motivo, atualizamos o gabarito para assertiva
CORRETA.
Gabarito: CERTO.
Férias Gozadas
COMENTÁRIOS:
Para o candidato despreparado, é fácil errar esta questão.
As normas do salário de contribuição estão em grande parte no Art. 28 da Lei 8212/91, por isso
vamos ver o que diz a lei:
Lei 8212/91.
Art. 28. (...)
§ 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para
o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.
(Destaques Nossos).
A respeito da incidência de contribuição previdenciária sobre o 13º salário, o STF editou a Súmula
688, senão vejamos:
“Súmula 688: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário”.
Como podemos perceber, segundo a lei e segundo o STF, a gratificação natalina integra
normalmente o salário de contribuição e, sobre ela, deverá incidir contribuição previdenciária .
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta.
Gabarito: ERRADA.
Horas Extras
Hora extra consiste no tempo laborado além da jornada diária estabelecida pela
legislação.
Segundo o art. 7º, inciso XVI, da CF/88, são direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a remuneração
do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal.
As horas extras têm natureza salarial (e não indenizatória), pois são pagas como
uma contraprestação pelo trabalho prestado após a jornada normal de trabalho.
Gorjetas
(...)
O STJ também tem julgado neste sentido, nos termos do REsp 1.099.319/RJ,
publicada em 12/09/2012, senão vejamos:
Comissões e Percentagens
Segundo o § 1º, do art. 457 da CLT, acerca das parcelas integrantes do salário,
temos que:
“Art. 457... § 1º - Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e
as comissões pagas pelo empregador”.
Nos termos do art. 28, inciso I, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o empregado e trabalhador avulso:
“Art. 28 (...)
A CLT admite que uma parte do salário do trabalhador seja paga sob a forma de
utilidades, também conhecido como salário in natura. No entanto, pelo menos 30%
do salário deve ser pago em dinheiro. Considera-se pagamento em utilidades o
fornecimento habitual ao trabalhador de outro bem, diferente do dinheiro, por
força de contrato ou de costume, como retribuição pelo seu trabalho.
• Fornecimento Habitual;
• Ser concedida em retribuição ao trabalho prestado, ou seja, pelo trabalho.
Se a prestação in natura for fornecida para o trabalho, não terá natureza salarial.
Tal situação está prevista no § 4º, do art. 12 da Lei nº 8.212/91, conforme segue:
“Art. 12...
...
§ 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS que estiver exercendo
ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em
relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições previdenciárias, para fins de custeio
da Seguridade Social”.
Contribuição previdenciária: aposentado que retorna à atividade: CF, art. 201, § 4º; L.
8.212/91, art. 12: aplicação à espécie, mutatis mutandis, da decisão plenária da ADIn 3.105,
red.p/acórdão Peluso, DJ 18.2.05. A contribuição previdenciária do aposentado que retorna
à atividade está amparada no princípio da universalidade do custeio da Previdência Social
(CF, art. 195); o art. 201, § 4º, da Constituição Federal "remete à lei os casos em que a
contribuição repercute nos benefícios"
Quebra de Caixa
“Súmula 247: A parcela paga aos bancários sob a denominação quebra de caixa possui
natureza salarial, integrando o salário do prestador dos serviços, para todos os efeitos
legais”.
O STJ também tem entendido que tal verba possui natureza salarial, integrando o
salário de contribuição e incidindo, sobre ela, contribuição previdenciária. Vejamos
o julgado REsp 1.397.333/RS, publicado em 09/12/2014:
1. O Tribunal a quo consignou que a verba referente ao adicional de quebra de caixa possui
natureza salarial, de modo a integrar a base de cálculo da contribuição previdenciária.
(STJ, AgRg no REsp 1.397.333/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
DJe de 09/12/2014).
“Súmula 203: A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos
legais.”.
Desta forma, os valores pagos a título de adicional por tempo de serviço integram
o salário de contribuição, havendo, portanto, incidência de contribuição
previdenciária.
Para o empregado urbano, o adicional noturno será de pelo menos 20% sobre a
hora diurna.
Para o trabalhador rural, o adicional será de 25% sobre a remuneração normal.
Adicional de Transferência
Aviso-Prévio
O objetivo do aviso-prévio é:
• dar tempo ao empregado de procurar outro serviço, caso seja dado pelo
empregador;
Funcionários com até 1 ano no serviço têm direito a aviso-prévio de 30 dias. A cada
ano trabalhado, ganham direito a mais 3 dias, não podendo exceder o limite
máximo de 90 dias.
Não incide contribuição previdenciária a cargo da empresa sobre o valor pago a título de
aviso prévio indenizado. A despeito da atual moldura legislativa (Lei 9.528/1997 e Decreto
6.727/2009), as importâncias pagas a título de indenização, que não correspondam a
serviços prestados nem a tempo à disposição do empregador, não ensejam a incidência de
contribuição previdenciária. A CLT estabelece que, em se tratando de contrato de trabalho
por prazo indeterminado, a parte que, sem justo motivo, quiser a sua rescisão, deverá
comunicar a outra da sua intenção com a devida antecedência. Não concedido o aviso prévio
pelo empregador, nasce para o empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo
do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço (art. 487, §
1º, da CLT). Desse modo, o pagamento decorrente da falta de aviso prévio, isto é, o aviso
prévio indenizado, visa reparar o dano causado ao trabalhador que não fora alertado sobre
a futura rescisão contratual com a antecedência mínima estipulada na CF (atualmente
regulamentada pela Lei 12.506/2011). Dessarte, não há como se conferir à referida verba o
caráter remuneratório, por não retribuir o trabalho, mas sim reparar um dano. Ressalte-se
que, se o aviso prévio é indenizado, no período que lhe for correspondente o empregado
não presta trabalho algum, nem fica à disposição do empregador. Assim, por ser não
coincidir com a hipótese de incidência, é irrelevante a circunstância de não haver previsão
legal de isenção em relação a tal verba.
Tais valores, pagos pelos dias não trabalhados decorrentes de repouso semanal
não remunerado, bem como os valores pagos pelos feriados não trabalhados,
integrarão o salário de contribuição e, consequentemente, sofrerão incidência de
contribuição previdenciária. Esse também é o entendimento do STJ.
Para o STJ, não importa o fato de que não houve contraprestação do trabalhador.
Acrescenta ainda que: “a ausência de serviço prestado ou mesmo de tempo à disposição
do empregador, consoante aduz a recorrente, não tem o condão de desconfigurar o caráter
remuneratório da verba, pois, do contrário, não seria devida a contribuição em nenhuma
das hipóteses de afastamento legalmente instituído, tal como ocorre sobre as férias
gozadas.”
Auxílio-Moradia
Licença Casamento
(...)
3. Insuscetível classificar como indenizatória a licença para prestação do serviço eleitoral (art.
98 da Lei n. 9.504⁄97) ou a licença casamento (art. 473, II, da CLT), pois sua natureza
estrutural remete ao inafastável caráter remuneratório, integrando parcela salarial cujo ônus
é do empregador, sendo irrelevante a inexistência da efetiva prestação laboral no período,
porquanto mantido o vínculo de trabalho, o que atrai a incidência tributária sobre as
indigitadas verbas.
5. Tal premissa não encontra amparo na jurisprudência do STJ, pois há hipóteses em que
ocorre o afastamento do empregado e ainda assim é devida a incidência tributária, tal como
ocorre quanto às férias gozadas.
Sobre a questão, o STJ já decidiu que a licença para prestação de serviço eleitoral
tem natureza remuneratória, integrando, consequentemente, o salário de
contribuição e sofrendo incidência de contribuição previdenciária, senão vejamos:
(...)
3. Insuscetível classificar como indenizatória a licença para prestação do serviço eleitoral (art.
98 da Lei n. 9.504⁄97) ou a licença casamento (art. 473, II, da CLT), pois sua natureza
estrutural remete ao inafastável caráter remuneratório, integrando parcela salarial cujo ônus
é do empregador, sendo irrelevante a inexistência da efetiva prestação laboral no período,
porquanto mantido o vínculo de trabalho, o que atrai a incidência tributária sobre as
indigitadas verbas.
Salário Paternidade
Ressalte-se que "o salário-paternidade deve ser tributado, por se tratar de licença
remunerada prevista constitucionalmente, não se incluindo no rol dos benefícios
previdenciários" (AgRg nos EDcl no REsp 1.098.218/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Herman
Benjamin, DJe de 9.11.2009).
Seguro Desemprego
Nos termos da lei 8.212/91, com as alterações trazidas pela MP 905/2019 (revogada
e com vigência encerrada), o beneficiário do Seguro-Desemprego concedido nos
termos da lei é segurado obrigatório da previdência social.
Durante os meses de percepção, o valor do seguro-desemprego será considerado
salário de contribuição, devendo-se descontar, nos pagamentos ao beneficiário, a
respectiva contribuição previdenciária.
Tal período será computado como tempo de contribuição para efeito de concessão
de benefícios previdenciários.
Como a tese também teve repercussão geral reconhecida, deve ser aplicada no
âmbito de todos os órgãos do Poder Judiciário, de forma a garantir a racionalidade
dos trabalhos e a segurança dos jurisdicionados.
Antes de estudarmos cada uma dessas parcelas que não integram o salário de
contribuição, vamos aprender algumas dicas que visam facilitar nossa compreensão
e memorização do assunto.
Gabarito: ERRADA.
A Receita Federal do Brasil - RFB, até 2011, apurava e cobrava contribuição social
incidente sobre os valores de alimentação e cesta básica fornecidas pela empresa
a seus trabalhadores, quando as mesmas não estavam inscritas no PAT ou
descumpriam algum de seus requisitos legais.
Entretanto, o STJ, por diversas vezes, decidiu em sentido contrário, ao firmar entendimento
de que, mesmo não inscrita e não cumprindo os requisitos legais do Programa de
Alimentação do Trabalhador – PAT, não deveria haver incidência de contribuição
previdenciária sobre a alimentação e cestas básicas fornecida aos trabalhadores, uma vez
que não possui natureza salarial.
Diante da jurisprudência já pacificada, e buscando evitar maiores prejuízos para a
Fazenda Nacional, haja vista as sucessivas derrotas na esfera judicial, a própria
administração pública reconheceu tal entendimento e, por meio da Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional – PGFN, emitiu o Parecer nº 2.117/2011. Neste parecer
recomenda-se a não apresentação de contestação, a não interposição de recursos
e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro fundamento relevante,
nas ações judiciais que visem obter a declaração de que sobre o pagamento in
natura do auxílio-alimentação não há incidência da contribuição previdenciária.
Desta forma, para questões de prova que discorram sobra a incidência ou não de
contribuição previdenciária sobre o pagamento in natura do auxílio-alimentação, a
melhor resposta em qualquer desses casos, e que tais valores não integram o salário
de contribuição.
Considera-se:
Sumula 171 – TST: Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção
do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias
proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses.
Súmula 261 – TST: O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses
de serviço tem direito a férias proporcionais.
COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso recorramos a
ele para responder esta questão.
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o
valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do
Trabalho-CLT;
(Destaques Nossos).
Como podemos verificar a assertiva diz exatamente o contrário da lei, por isso está incorreta.
Gabarito: ERRADA.
(CESPE - Delegado de Polícia Federal - 2013).
De acordo com as normas constitucionais e legais acerca do financiamento da seguridade social,
julgue o item seguinte.
Integram o salário de contribuição que equivale à remuneração auferida pelo empregado, as
parcelas referentes ao salário e às férias, ainda que indenizadas.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Ora, foi o "ainda que indenizadas" do examinador que tornou essa resposta incorreta. Sabemos que
férias gozadas e salário integram o salário-de-contribuição. Já quanto às férias indenizadas, é
diferente. Sobre férias indenizadas, não incide a contribuição para a Seguridade Social. Vejamos o
Decreto 3048/98 em alguns trechos que selecionamos:
Art. 214. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o
valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do
Trabalho; (...)
§ 14. A incidência da contribuição sobre a remuneração das férias ocorrerá no mês a que elas se referirem,
mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legislação trabalhista.
(Destaques nossos)
Portanto, assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO
Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
Indenização por despedida sem justa causa nos contratos por prazo determinado
Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa,
despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por
metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
Abono de Férias
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso vamos recorrer
a ele para responder à questão.
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
e) as importâncias: (...)
5. recebidas a título de incentivo à demissão;
6. recebidas a título de abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT;
(Destaques Nossos).
Como podemos verificar a assertiva diz exatamente o contrário da lei, por isso está incorreta.
Gabarito: ERRADA.
Licença-prêmio indenizada
Tais regras podem varia de empresa para empresa e nem todas as empresas
oferecem este benefício a seus empregados.
Indenização por dispensa sem justa causa, no período de 30 dias que antecede a
correção salarial
Também conhecido como demissão obstativa, tal situação está prevista no art. 9
da Lei nº 7.238/84, nos seguintes termos:
O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a
data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário
mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.
Tal indenização visa reparar o dano causado ao trabalhador que foi impedido de
obter correção salarial por ter sido demitido, sem justa causa, nos 30 dias que
antecedem este aumento.
O valor desta indenização, equivalente a 1 salário mensal, não tem natureza salarial
e, portanto, não integra a base de cálculo das contribuições previdenciárias.
A parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria
A Lei nº 8.212/91 apresenta, em seu art. 28, § 9º, uma lista exaustiva das parcelas
que não integram o salário de contribuição. Dentre elas, de acordo com a alínea
“f” do mencionado texto legal, aparece a parcela recebida a título de vale-
transporte, na forma da legislação própria.
Com base no art. 28, § 9º, alínea “f” da Lei nº 8.212/91, combinada com a Lei nº
7.418/85, regulamentada pelo Decreto nº 95.247/87, a Receita Federal do Brasil –
RFB tinha entendimento de que o vale-transporte pago em dinheiro ao trabalhador
sofria a incidência da contribuição previdenciária, pois não estaria sendo paga na
forma da legislação própria.
Todavia, o STF, tem se posicionado no sentido de que o vale-transporte, mesmo sendo pago
em dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária, em virtude de sua natureza
não salarial. Diante deste entendimento do STF, o STJ revisou seu entendimento anterior e
passou a decidir no mesmo sentido.
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias, ainda que pagas em dinheiro.
COMENTÁRIOS:
Via de regra, indenizações não integram o salário de contribuição.
As normas do salário de contribuição estão em grande parte no Art. 28 da Lei 8212/91. Vejamos o
que diz a lei, especificamente sobre esta questão:
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
(Destaques Nossos).
Ademais, o STF, tem se posicionado no sentido de que o vale-transporte, mesmo sendo pago em
dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária, em virtude de sua natureza não
salarial. Diante deste entendimento do STF, o STJ revisou seu entendimento anterior e passou a
decidir no mesmo sentido.
Gabarito: CERTO.
A ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de
mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT
Lei 8.212/91
Art. 28 (...)
(...)
“As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação,
vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a
remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem
base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário”.
Texto original do § 8º do art. 28 da Lei nº 8.212/91, antes de ser revogado pela Lei
13.467/17:
a) o total das diárias pagas, quando excedente a cinquenta por cento da remuneração
mensal ” (REVOGADO)
Texto original do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/91, antes de ser alterado pela Lei
13.467/17:
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinquenta por cento) da
remuneração mensal (ALTERADO)
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinquenta por cento) da
remuneração mensal;
Assim sendo, as diárias para viagem, ainda que habituais, não integram a remuneração do
empregado e nem tampouco o salário de contribuição,
A CF/88, em seu art. 7º, inciso XI, afirma ser direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, participação
nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração.
“Art. 28...
(...)
(...)
Por outro lado, se descumpridos os requisitos legais, tal verba será considerada
base de cálculo de contribuições previdenciárias. Neste sentido, vejamos o julgado
abaixo do STF:
Nesta hipótese, as mencionadas utilidades não são concedidas pelo trabalho, mas
sim para o trabalho. Tais elementos são necessários à prestação dos serviços, sem
as quais o trabalhador teria prejuízo no desempenho de suas funções. Tais
utilidades não têm natureza salarial e estão fora, portanto, do campo de incidência
das contribuições previdenciárias.
(...)
Previdência Complementar
Contudo, para que tais valores não integrem o salário de contribuição e não haja,
consequentemente, incidência de contribuições previdenciárias sobre eles, é
necessário e obrigatório que tal benefício seja disponibilizado a todos os
empregados e dirigentes.
Caso seja concedido em favor de apenas de alguns segurados, sobre tais valores
repassados pela empresa haverá incidência de contribuições previdenciárias.
• Todos os empregados; e
• Todos os dirigentes.
o medicamentos;
o óculos;
o aparelhos ortopédicos;
o próteses;
o órteses;
o despesas médico-hospitalares e
o outras similares,
(...)
• vestuários;
• equipamentos; e
• outros acessórios.
Tais itens, quando utilizados no local do trabalho, para a prestação dos respectivos
serviços, não são fornecidas como retribuição pelo trabalho. Nesta hipótese, as
mencionadas utilidades são concedidas para o trabalho.
Tais elementos são necessários à prestação dos serviços, sem as quais o trabalhador
teria prejuízo no desempenho de suas funções. Tais utilidades não têm natureza
salarial e estão fora, portanto, do campo de incidência das contribuições
previdenciárias.
Ressarcimento de despesas
o do pagamento da remuneração; e
Plano educacional
Em quaisquer dos casos mencionados, para que não haja incidência de contribuição
previdenciária, é necessário que:
Direitos autorais são as denominações utilizadas para definir a posse, exercida pelo
autor ou por seus dependentes, sobre obras intelectuais. Tais obras podem ser
artísticas, literárias ou científicas.
O autor poderá ceder seus direitos autorais, para que terceiros comercializem sua
obra. Os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais não
integram o salário de contribuição, pois não são recebidas como contraprestação
por serviços prestados, mas sim pela cessão de direitos para que determinada
empresa explore sua obra intelectual.
Nos termos no art. 457, §2, da CLT, “as importâncias, ainda que habituais, pagas a
título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro,
diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário”
z) os prêmios e os abonos”
Assim sendo, nos termos da Lei 8.212/91, art. 28, §9º, “z”, combinado com o art.
457, §2, da CLT, não incide contribuição previdenciária sobre os prêmios e abonos.
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa os seus conhecimentos a respeito do art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, que trata
do assunto parcelas integrantes e não integrantes do salário-de-contribuição.
Vamos às Assertivas:
a) o total das diárias para viagem pagas pelo empregador, quando excedente a cinquenta por cento
do salário mensal, integra o salário de contribuição.
Incorreta. Essa era a regra antes da Lei 13.467/17. A redação do dispositivo correspondente foi
alterada, conforme podemos verificar:
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
h) as diárias para viagens; (...)
b) as diárias para viagem pagas pelo empregador, em nenhuma hipótese, integram o salário de
contribuição.
Correta. Basta conferir no Art. 28 da Lei 8.212/91 (mesma alínea que analisamos acima):
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
h) as diárias para viagens;
Dica: não que isso seja uma regra absoluta, mas preste atenção quando há alternativas com
conceitos totalmente (ou mesmo parcialmente) opostos nas assertivas de uma mesma questão.
Pois, quando isto acontece, é comum a resposta correta estar em uma das alternativas com ideias
opostas.
c) apenas o percentual das diárias para viagem que exceder cinquenta por cento do salário mensal
do empregado integra o salário de contribuição.
Incorreta, pois, como vimos, com a Lei 13.467/17, as diárias para viagem deixaram de integrar o
salário de contribuição, sem limite de valor.
e) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico conveniado pela
empresa integra o salário de contribuição, desde que concedido a todos os empregados.
Incorreta. Antes das alterações trazidas pela Lei 13.467/17, tais valores não integrariam o Salário de
Contribuição desde que disponível à totalidade dos empregados e dirigentes da empresa. Após as
modificações, foi eliminado esse condicionante, conforme podemos ver em §9º do art. 28 da Lei
8.212/91:
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
q) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa
ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos
ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares; (...)
Gabarito: B
Seguro de Vida em Grupo
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 e atenção, pois o examinador pede a
alternativa incorreta.
Vamos às assertivas:
a) O valor de diárias para viagem não excedentes de 50% da remuneração mensal, a parcela
recebida a título de vale-transporte na forma da lei própria e a participação nos lucros e resultados
da empresa integram o salário de contribuição do empregado urbano.
Incorreta, conforme veremos abaixo:
Art. 28. Lei 8212/91.(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente (...)
f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinquenta por cento) da remuneração mensal;
h) as diárias para viagens
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;
Notem que a alínea “h” foi alterada, exatamente onde podemos encontrar o primeiro erro da
assertiva.
Além disso, a parcela recebida a título de vale-transporte na forma da lei própria (item “f” acima) e
a participação nos lucros e resultados da empresa (item “j” acima) não integram o salário de
contribuição. Assim sendo, temos 3 erros na mesma assertiva.
Portanto, está será o gabarito da questão.
Portanto, gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige o seu conhecimento a respeito do art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91
Vamos às Assertivas:
a) Não integram o salário de contribuição os benefícios da previdência social, nos termos e limites
legais.
Correto, conforme podemos verificar no art. 28. da Lei 8.212/91:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, (...);
Obs.: O salário-maternidade, entretanto, era exceção a esta regra, pois integrava o salário de contribuição e
sobre ele incidia contribuição previdenciária.
Contudo, Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.967/PR, declarou
a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei 8.212/1991 que instituíam a cobrança da contribuição
previdenciária patronal sobre o salário-maternidade. Com base nesse entendimento, a Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional editou o PARECER SEI Nº 18361/2020/ME, em que orienta os órgãos da Administração para
se adequarem, mediante autorização para dispensa de contestar e recorrer. A decisão tem repercussão geral,
tendo-se fixada a seguinte tese: “É inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do
empregador sobre o salário maternidade"
b) Integram o salário de contribuição, pelo seu valor total, as diárias pagas, mesmo quando o
montante não exceder a 50% da remuneração mensal.
Assertiva incorreta, senão, vejamos o que diz a lei (atualizada):
Art. 28. Lei 8212/91.(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente (...)
f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinquenta por cento) da remuneração mensal;
h) as diárias para viagens
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;
Notem que a alínea “h” foi alterada.
d) O décimo terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário de contribuição, inclusive para
o cálculo de benefício.
Realmente existe incidência sobre o 13º salário da contribuição, só que conforme podemos verificar
na lei ele não entra no cálculo do benefício:
Art. 28. (...) § 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto
para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.
COMENTÁRIOS:
Essa questão sobre os itens que integram (ou não integram) o salário de contribuição exige seus
conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 Art. 28.
Analisemos as assertivas:
b) a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo
Ministério do Trabalho e Emprego.
Incorreto, conforme podemos verificar no mesmo Art. 28. Da Lei 8.212/91:
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
c) a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976; (...)
Gabarito: Letra E.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 Art. 28.
Vamos às assertivas:
a) As importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o
valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do
Trabalho-CLT;
b) A participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei
específica.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;
c) O valor das contribuições vertidas pelo empregador a plano de previdência complementar, aberto
ou fechado, quando tal direito não seja disponível à totalidade dos empregados.
Correto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
p) o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência
complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes,
observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT;
(Destaques Nossos)
d) O valor correspondente ao vale-cultura.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28.
(...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
y) o valor correspondente ao vale-cultura.
e) O valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado
e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
r) o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e
utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;
Gabarito: Letra C
Conforme disposto no art. 60, §3º, da Lei 8.213/91, está previsto claramente que o
pagamento relativo aos 15 primeiros dias de afastamento do empregado por
motivo de doença ou acidente de trabalho se trata de parcela remuneratória.
Assim sendo, nos termos da lei, era claro o entendimento da Receita Federal de
que tais parcelas deveriam integrar o salário de contribuição e sobre eles incidir
contribuições previdenciárias
Nos termos da lei, era claro o entendimento da Receita Federal de que o aviso
prévio indenizado deveria integrar o salário de contribuição e sobre ele incidir
contribuições previdenciárias, a exemplo do que ocorre com o aviso prévio
trabalhado.
Assim sendo, é possível que um trabalhador que seja contratado no dia 16 de abril
mês para ganhar R$ 2.000,00/mês receba, no mês de sua contratação, apenas R$
1000,00, proporcionalmente aos 15 dias trabalhados.
Neste exemplo, foi respeitado o salário mínimo diário em cada um dos dias
trabalhados.
(TRT - 15ª Região – Juiz) - Não integram o salário de contribuição: a parcela recebida a título de
vale-transporte, na forma da legislação própria; a ajuda de custo, em parcela única, recebida
exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art.
470 da CLT; as diárias para viagens, qualquer que seja o seu valor.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO INTEGRAM o
salário de contribuição.
Vamos analisar cada uma das verbas apresentadas no enunciado:
a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria (CORRETA): a Lei nº
8.212/91 apresenta, em seu art. 28, § 9º, uma lista exaustiva das parcelas que não integram o salário
de contribuição. Dentre elas, de acordo com a alínea “f” do mencionado texto legal, aparece a
parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria.
as diárias para viagens, qualquer que seja o seu valor (CORRETA): a partir da vigência da Lei nº
13.467/2017, o total das diárias pagas, ainda quando excedentes a cinquenta por cento da
remuneração mensal, não mais integrarão o salário de contribuição, em qualquer caso.
GABARITO: CERTO
(TRT - 15ª Região – Juiz) - Não integram o salário de contribuição: a importância recebida a título
de bolsa de complementação educacional de estagiário quando paga nos termos da Lei n. 6.494/77;
a remuneração trezena ou 13° salário; a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando
paga ou creditada de acordo com lei específica; o abono do Programa de Integração Social-PIS e do
Programa de Assistência ao Servidor Público-PASEP.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO INTEGRAM o
salário de contribuição.
Vamos analisar cada uma das verbas apresentadas no enunciado:
a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário quando paga
nos termos da Lei n. 6.494/77 (CORRETA): Nos termos da alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº
8.212/9, a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário,
quando paga nos termos da Lei, não integra o salário de contribuição, pois, neste caso, o estagiário
não é considerado segurado obrigatório do RGPS e os valores por ele recebidos não são
considerados remuneração. Assim sendo, se cumpridos os preceitos legais do contrato de estágio,
não incidirá contribuição previdenciária sobre sua bolsa de complementação educacional.
a remuneração trezena ou 13° salário (INCORRETA): O 13º salário integra o salário de contribuição.
A respeito da incidência de contribuição previdenciária sobre o 13º salário, o STF editou a Súmula
688, senão vejamos: “Súmula 688: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º
salário”.
a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei
específica (CORRETA): Nos termos da alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/91, não integram
o salário de contribuição a participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa,
quando paga ou creditada de acordo com lei específica.
GABARITO: ERRADO
(TRT - 15ª Região – Juiz) - Integram o salário de contribuição: os valores correspondentes a
transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para
trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força
da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo
Ministério do Trabalho.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o salário
de contribuição.
Os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao
empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de
obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de
proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho não integram o salário de contribuição, nos
termos da alínea “m” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/91. Assim sendo, está incorreta a presente
assertiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Em regra, os ganhos habituais do empregado integram o salário de contribuição. Contudo, em
relação ao vale-transporte, o STF, tem se posicionado no sentido de que, mesmo sendo pago em
dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária. Diante deste entendimento do STF, o
STJ revisou seu entendimento anterior e passou a decidir no mesmo sentido.
Reconhecendo a jurisprudência já pacificada, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN
emitiu o Parecer nº 2.120/2011, recomendando a não apresentação de contestação, a não
interposição de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro fundamento
relevante, nas ações judiciais que visem obter a declaração de que sobre o pagamento de vale
transporte em dinheiro não há incidência da contribuição previdenciária.
No mesmo ano, foi publicada a Súmula nº 60, de 08 de dezembro de 2011 dispondo sobre o tema,
conforme segue (A presente Súmula vincula a RFB e a Fazenda Nacional, impedindo a cobrança de
contribuições previdenciárias sobre tais verbas, ainda que pagas em dinheiro:
"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia,
considerando o caráter indenizatório da verba".
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 28, inciso IV, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de contribuição, para o
segurado facultativo, o valor por ele declarado.
Os limites mínimo e máximo do salário de contribuição para o segurado facultativo encontram-se
abaixo discriminado:
Limite Máximo: Nos termos da Portaria MF nº 15, de 16/01/2018, o limite máximo do salário de
contribuição para o ano de 2018 é de R$ 5.645,80.
Limite Mínimo: É o salário mínimo, tomado no seu valor mensal. (Atualmente R$ 954,00)
Desta forma, é incorreto afirmar que o salário de contribuição é um instituto de direito
previdenciário inaplicável ao segurado facultativo que não exerce atividade remunerada.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 28, inciso II, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de contribuição, para o
empregado doméstico:
“a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a
serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da
remuneração”.
Desta forma, é incorreto afirmar que o salário de contribuição de Telma é o valor total recebido,
incluindo os ganhos habituais na forma de utilidade, tais como alimentação e moradia, sendo
considerado, tão somente, o valor registrado em sua carteira de trabalho.
GABARITO: ERRADO
(PGE-CE - Procurador de Estado) - Marcos trabalha em uma empresa que, entre outras vantagens,
oferece programa de previdência complementar aberta, disponível a todos os empregados e
dirigentes. Nessa situação, pelo fato de esses valores serem dedutíveis do imposto de renda da
pessoa física beneficiária, a legislação previdenciária considera tais rubricas como salário de
contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O valor das contribuições efetivamente pagas pelo empregador, pessoa jurídica, relativo a programa
de Previdência Complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus
empregados e dirigentes, não integra o salário de contribuição.
Contudo, para que tais valores não integrem o salário de contribuição e não haja,
consequentemente, incidência de contribuições previdenciárias sobre eles, é necessário e
obrigatório que tal benefício seja disponibilizado a todos os empregados e dirigentes.
Caso seja concedido em favor de apenas de alguns segurados, sobre tais valores repassados pela
empresa haverá incidência de contribuições previdenciárias.
Irrelevante o fato desses valores serem dedutíveis do imposto de renda da pessoa física beneficiária,
para ser ou não consideradas parcelas integrantes do salário de contribuição.
GABARITO: ERRADO
(Polícia Federal - Delegado de Polícia - Nacional) - Carlos advogava para diversas empresas na
justiça do trabalho, sem manter vínculo de emprego, auferindo valores fixos mensais de cada uma
delas. Nessa situação, o salário de contribuição de Carlos corresponde à soma de todas as
remunerações percebidas, independentemente de qualquer limite.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Carlos é segurado obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual. Nos termos do art.
28, inciso III, da Lei nº 8.212/91, entende-se por salário de contribuição, para o contribuinte
individual:
“Art. 28.
(...)
III - a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta
própria, durante o mês”.
Os limites mínimo e máximo do salário de contribuição para o segurado contribuinte individual
encontram-se abaixo discriminado:
Limite Máximo: Nos termos da Portaria MF nº 15, de 16/01/2018, o limite máximo do salário de
contribuição para o ano de 2018 é de R$ 5.645,80.
Limite Mínimo: É o salário mínimo, tomado no seu valor mensal. (Atualmente R$ 954,00)
Logo, incorreta a assertiva, pois afirma que o salário de contribuição de Carlos corresponde à soma
de todas as remunerações percebidas, independentemente de qualquer limite.
GABARITO: ERRADO
( TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz - 1ª Fase) - De acordo com o artigo 28, da Lei nº 8.212/91, não integram
o salário de contribuição a parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação
aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de
abril de 1976.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, aprovado pelo Ministério do Trabalho, quando
devidamente cumprido pelo contribuinte, nos exatos termos da lei, permite que a empresa forneça
alimentação e cestas básicas a seus segurados, sem que tais valores integrem a base de cálculo das
contribuições previdenciárias.
A Receita Federal do Brasil - RFB, até 2011, apurava e cobrava contribuição social incidentes sobre
os valores de alimentação e cesta básica fornecidas pela empresa a seus trabalhadores, quando as
mesmas não estavam inscritas no PAT ou descumpriam algum de seus requisitos legais.
Entretanto, o STJ, por diversas vezes, decidiu em sentido contrário, ao firmar entendimento de que,
mesmo não inscrita e não cumprindo os requisitos legais do Programa de Alimentação do
Trabalhador – PAT, não deveria haver incidência de contribuição previdenciária sobre a alimentação
e cestas básicas fornecida aos trabalhadores.
Diante da jurisprudência já pacificada, e buscando evitar maiores prejuízos para a Fazenda Nacional,
haja vista as sucessivas derrotas na esfera judicial, a própria administração pública reconheceu tal
entendimento e, por meio da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN, emitiu o Parecer nº
2.117/2011. Neste parecer recomenda-se a não apresentação de contestação, a não interposição
de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro fundamento relevante, nas
ações judiciais que visem obter a declaração de que sobre o pagamento in natura do auxílio-
alimentação não há incidência da contribuição previdenciária.
Desta forma, para questões de prova que discorram sobra a incidência ou não de contribuição
previdenciária sobre parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação, a
melhor resposta em qualquer desses casos, e que tais valores não integram o salário de
contribuição.
Outrossim, caso o auxílio alimentação seja fornecido em dinheiro, a RFB considera que tais valores
integram o salário de contribuição e sobre eles deve haver cobrança de contribuição previdenciária.
GABARITO: CERTO
(INSS - Técnico do Seguro Social) - A empresa em que Maurício trabalha paga a ele, a cada mês, um
valor referente à participação nos lucros, que é apurado mensalmente. Nessa situação, incide
contribuição previdenciária sobre o valor recebido mensalmente por Maurício a título de
participação nos lucros.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
A CF/88, em seu art. 7º, inciso XI, afirma ser direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social, participação nos lucros, ou resultados,
desvinculada da remuneração.
Sobre a questão, assim dispõe a alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/1991:
“Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário de contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
j) a participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada
de acordo com lei específica”.
A lei específica que regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa é
a Lei no 10.101/2000, cujas principais disposições são mencionadas a seguir:
A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus
empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum
acordo:
comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato
da respectiva categoria;
convenção ou acordo coletivo.
Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à
fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas, inclusive mecanismos de
aferição das informações pertinentes ao cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição,
período de vigência e prazos para revisão do acordo, podendo ser considerados, entre outros, os
seguintes critérios e condições:
índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa;
programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.
O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade sindical dos trabalhadores.
É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação
nos lucros ou resultados da empresa em mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano civil e em
periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil.
Desta forma, a importância paga a título de participação nos lucros ou resultados da empresa,
quando paga nos termos da Lei no 10.101/2000, não integra o salário de contribuição.
Por outro lado, se descumpridos os requisitos legais, tal verba será considerada base de cálculo de
contribuições previdenciárias.
Na presente questão, Maurício recebe, a cada mês, um valor referente à participação nos lucros,
que é apurado mensalmente. Nesta situação, a empresa paga participação nos lucros em desacordo
com o previsto em lei específica, pois efetua tais pagamentos mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano
civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil. Assim sendo, por descumprir a legislação
pertinente, incide contribuição previdenciária sobre o valor recebido mensalmente por Maurício a
título de participação nos lucros.
GABARITO: CERTO
(INSS - Técnico do Seguro Social) - Luís é vendedor em uma grande empresa que comercializa
eletrodomésticos. A título de incentivo, essa empresa oferece aos empregados do setor de vendas
um plano de previdência privada. Nessa situação, incide contribuição previdenciária sobre os
valores pagos, pela empresa, a título de contribuição para a previdência privada, a Luís.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O valor das contribuições efetivamente pagas pelo empregador, pessoa jurídica, relativo a programa
de Previdência Complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus
empregados e dirigentes, não integra o salário de contribuição.
Contudo, para que tais valores não integrem o salário de contribuição e não haja,
consequentemente, incidência de contribuições previdenciárias sobre eles, é necessário e
obrigatório que tal benefício seja disponibilizado a todos os empregados e dirigentes.
Caso seja concedido em favor de apenas de alguns segurados, sobre tais valores repassados pela
empresa haverá incidência de contribuições previdenciárias.
Na presente questão, apenas os empregados do setor de vendas recebem um plano de previdência
privada. Assim sendo, por não estar disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, integra
o salário de contribuição.
GABARITO: CERTO
(INSS - Técnico do Seguro Social) - Mateus trabalha em uma empresa de informática e recebe o
vale-transporte junto às demais rubricas que compõem sua remuneração, que é devidamente
depositada em sua conta bancária. Nessa situação, incide contribuição previdenciária sobre os
valores recebidos por Mateus a título de vale-transporte.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Com base no art. 28, § 9º, alínea “f” da Lei nº 8.212/91, combinada com a Lei nº 7.418/85,
regulamentada pelo Decreto nº 95.247/87, a Receita Federal do Brasil – RFB tinha entendimento de
que o vale-transporte pago em dinheiro ao trabalhador sofria a incidência da contribuição
previdenciária, pois não estaria sendo paga na forma da legislação própria.
Todavia, o STF, tem se posicionado no sentido de que o vale-transporte, mesmo sendo pago em
dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária. Diante deste entendimento do STF, o
STJ revisou seu entendimento anterior e passou a decidir no mesmo sentido.
Reconhecendo a jurisprudência já pacificada, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN
emitiu o Parecer nº 2.120/2011, recomendando a não apresentação de contestação, a não
interposição de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro fundamento
relevante, nas ações judiciais que visem obter a declaração de que sobre o pagamento de vale
transporte em dinheiro não há incidência da contribuição previdenciária.
No mesmo ano, foi publicada a Súmula nº 60, de 08 de dezembro de 2011 dispondo sobre o tema,
conforme segue:
"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia,
considerando o caráter indenizatório da verba".
A presente Súmula vincula a RFB e a Fazenda Nacional, impedindo a cobrança de contribuições
previdenciárias sobre tais verbas, ainda que pagas em dinheiro.
Na presente questão, ainda que Mateus receba o vale-transporte junto com as demais rubricas que
compõem sua remuneração, através de depósito em sua conta bancária, não incidirá contribuição
previdenciária sobre os valores por ele recebidos a este título.
GABARITO: ERRADA
(AFRFB - Receita Federal). Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto
afirmar que, dentre elas, temos a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em
decorrência de mudança de local de trabalho do empregado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso VII, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição, senão vejamos:
Lei 8.212/91
Art. 28 (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local
de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT;
Assim dispõe o art. 470 da CLT:
“Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.”
As ajudas de custo têm a finalidade de indenizar o empregado, ressarcindo ou antecipando as
despesas do trabalhador com a transferência para local diverso do seu domicílio.
ATENÇÃO: Para que não sofra incidência de contribuição previdenciária, a ajuda de custo deverá ser
paga em parcela única. Caso seja paga em 2 ou mais parcelas, haverá a incidência da contribuição
previdenciária sobre todas elas.
GABARITO: CERTO
(AFRFB – Receita Federal). Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto
afirmar que, dentre elas, temos a importância recebida a título de bolsa de complementação
educacional de estagiário quando paga nos termos da Lei n. 6.494/77.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso IX, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando
paga nos termos da Lei (atualmente Lei nº 11.788/2008), não integra o salário de contribuição, pois,
neste caso, o estagiário não é considerado segurado obrigatório do RGPS e os valores por ele
recebidos não são considerados remuneração. Assim sendo, se cumpridos os preceitos legais do
contrato de estágio, não incidirá contribuição previdenciária sobre sua bolsa de complementação
educacional.
Contudo, se o estágio for realizado em desacordo com a lei, o estagiário será segurado obrigatório,
na qualidade de empregado, e a bolsa integrará o salário de contribuição e sobre ela incidirá,
consequentemente, contribuições previdenciárias.
GABARITO: CERTO
(AFRFB – Receita Federal). Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto
afirmar que, dentre elas, temos a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga
ou creditada de acordo e nos limites de lei específica.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso X, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição, desde que paga ou
creditada nos termos da lei.
A CF/88, em seu art. 7º, inciso XI, afirma ser direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social, participação nos lucros, ou resultados,
desvinculada da remuneração.
Sobre a questão, assim dispõe a alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/1991:
“Art. 28...
(...)
§ 9º Não integram o salário de contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
j) a participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada
de acordo com lei específica”.
A lei específica que regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa é
a Lei no 10.101/2000, cujas principais disposições são mencionadas a seguir:
A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus
empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum
acordo:
comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato
da respectiva categoria;
convenção ou acordo coletivo.
Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à
fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas, inclusive mecanismos de
aferição das informações pertinentes ao cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição,
período de vigência e prazos para revisão do acordo, podendo ser considerados, entre outros, os
seguintes critérios e condições:
índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa;
programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.
O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade sindical dos trabalhadores.
É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação
nos lucros ou resultados da empresa em mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano civil e em
periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil.
Desta forma, a importância paga a título de participação nos lucros ou resultados da empresa,
quando paga nos termos da Lei no 10.101/2000, não integra o salário de contribuição.
Por outro lado, se descumpridos os requisitos legais, tal verba será considerada base de cálculo de
contribuições previdenciárias.
GABARITO: CERTO
(AFRFB – Receita Federal). Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto
afirmar que, dentre elas, temos o abono do Programa de Integração Social-PIS e do Programa de
Assistência ao Servidor Público-PASEP.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso XI, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A CF/88, em seu art. 239, §3º, dispõe que:
“Art. 239. (...)
§3º Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para o Programa de
Integração Social ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, até dois
salários mínimos de remuneração mensal, é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual,
computado neste valor o rendimento das contas individuais, no caso daqueles que já participavam
dos referidos programas, até a data da promulgação desta Constituição.”
Tais valores, denominados abono do PIS/PASEP, não sofrem incidência de contribuição
previdenciária, pois, além de não serem pagos pelo empregador, estão expressamente previstos no
§9º, do art. 28, da Lei n 8.212/91 como parcelas não integrantes do salário de contribuição.
GABARITO: CERTO
(AFRFB – Receita Federal). Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto
afirmar que, dentre elas, temos a importância paga ao empregado a título de complementação ao
valor do auxílio por incapacidade temporária, desde que este direito seja extensivo aos demais
empregados da empresa.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso XIII, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio por incapacidade
temporária não integra o salário de contribuição, desde que este direito seja extensivo à totalidade
dos empregados da empresa.
A palavra-chave que devemos memorizar, necessária para que a complementação do auxílio por
incapacidade temporária não integre a base de cálculo das contribuições previdenciárias, é a
obrigatoriedade de que este direito seja extensivo a todos os empregados da empresa.
O auxílio por incapacidade temporária é um benefício previdenciário devido ao segurado que se
encontra temporariamente incapaz para o exercício da sua atividade habitual por período superior
a quinze dias consecutivos, seja por motivo de doença ou acidente. A renda mensal deste benefício
é de 91% do salário de benefício do segurado.
Em regra, o valor do auxílio por incapacidade temporária é inferior à remuneração mensal do
trabalhador. Para evitar que o trabalhador tenha uma redução em sua renda, algumas empresas
complementam tal valor, pagando a diferença entre o valor do auxílio por incapacidade temporária
pago pelo INSS e o valor da remuneração do empregado, buscando manter o poder aquisitivo de
seus empregados durante o gozo do benefício.
No entanto, tal complementação somente deixará de integra o salário de contribuição se for
extensiva à totalidade de empregados da empresa.
GABARITO: CERTO
(AFRFB – Receita Federal). Sobre o conceito de salário de contribuição, é correto afirmar que para
os segurados empregado e trabalhador avulso, a remuneração auferida em uma ou mais empresas,
assim entendida a totalidade dos rendimentos que lhe são pagos, devidos ou creditados a qualquer
título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as
gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste
salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador
ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou de acordo
coletivo de trabalho ou de sentença normativa, observados os limites mínimo e máximo.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca do conceito do salário de
contribuição dos segurados empregados e trabalhadores avulso.
Nos termos do art. 214, inciso I, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto
nº 3.048/99, tal assertiva reproduz com perfeição o conceito de salário de contribuição para os
segurados empregado e trabalhador avulso.
GABARITO: CERTO
(AFRFB – Receita Federal). Sobre o conceito de salário de contribuição, é correto afirmar que para
o segurado empregado doméstico, a remuneração registrada em sua CTPS ou comprovada
mediante recibos de pagamento, observados os limites mínimo e máximo.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca do conceito do salário de
contribuição do empregado doméstico.
Nos termos do art. 214, inciso II, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tal assertiva reproduz com perfeição o conceito de salário de contribuição
para o segurado empregado doméstico.
GABARITO: CERTO
(AFRFB – Receita Federal). Sobre o conceito de salário de contribuição, é correto afirmar que para
o segurado contribuinte individual, independentemente da data de filiação ao RGPS, considerando
os fatos geradores ocorridos desde 1º de abril de 2003, a remuneração auferida em uma ou mais
empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites
mínimo e máximo do salário de contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca do conceito do salário de
contribuição do contribuinte individual.
Nos termos do art. 214, inciso III, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tal assertiva reproduz com perfeição o conceito de salário de contribuição
para o segurado contribuinte individual.
GABARITO: CERTO
(AFRFB – Receita Federal). Sobre o conceito de salário de contribuição, é correto afirmar que para
o segurado especial que usar da faculdade de contribuir individualmente, considera-se salário de
contribuição o valor por ele declarado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca do conceito do salário de
contribuição do segurado facultativo.
Nos termos do art. 200, § 2º, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto
nº 3.048/99, o segurado especial, além da sua contribuição obrigatória, poderá contribuir,
facultativamente, tal qual o contribuinte individual.
Neste caso, nos termos da IN RFB 971/2009, art. 55, V, o salário de contribuição do segurado
especial, que usar da faculdade de contribuir individualmente, será o valor por ele declarado.
Por oportuno, devemos lembrar que o recolhimento de contribuições facultativas sobre o salário
de contribuição não desobriga o segurado especial de continuar contribuindo normalmente sobre
a receita bruta da comercialização da sua produção rural.
GABARITO: CERTO
(ATRFB – Receita Federal). Integra o salário de contribuição o valor recebido a título de indenização
por despedida sem justa causa nos contratos de trabalho por prazo determinado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o salário
de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso V, item “c”, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Na ocorrência de despedida arbitrária ou sem justa causa, além das parcelas salariais devidas, o
empregado receberá uma indenização compensatória igual a 40% sobre o montante dos depósitos
efetuados ao FGTS, acrescidos da correção monetária e dos juros capitalizados.
Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial. Desta forma, não
integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo das contribuições previdenciárias.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de contribuição, é
incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
(ATRFB – Receita Federal). Integra o salário de contribuição a parcela recebida de acordo com
programa de alimentação aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei da
Alimentação do Trabalhador.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o salário
de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso III, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição, desde que fornecidas de
acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT.
Entretanto, o STJ, por diversas vezes, decidiu que, mesmo não inscrita e não cumprindo os requisitos
legais do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, não deveria haver incidência de
contribuição previdenciária sobre a alimentação e cestas básicas fornecida aos trabalhadores, uma
vez que não possui natureza salarial
No entanto, se o pagamento do auxílio-alimentação for feito em dinheiro, ele integra a base de
cálculo das contribuições previdenciárias. Este, inclusive, é o entendimento da Turma Nacional de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU), conforme segue:
TNU – Súmula 67 – O auxílio-alimentação recebido em pecúnia por segurado filiado ao Regime Geral
da Previdência Social integra o salário de contribuição e sujeita-se à incidência de contribuição
previdenciária.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de contribuição, é
incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
(ATRFB – Receita Federal). Integra o salário de contribuição a importância recebida a título de férias
indenizadas e respectivo adicional constitucional.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o salário
de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso IV, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de contribuição, é
incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
(ATRFB – Receita Federal). Integra o salário de contribuição o valor recebido como indenização de
40% do montante depositado no FGTS, como proteção à relação de emprego contra despedida
arbitrária ou sem justa causa.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o salário
de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso V, item “c”, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Na ocorrência de despedida arbitrária ou sem justa causa, além das parcelas salariais devidas, o
empregado receberá uma indenização compensatória igual a 40% sobre o montante dos depósitos
efetuados ao FGTS, acrescidos da correção monetária e dos juros capitalizados.
Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial. Desta forma, não
integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo das contribuições previdenciárias.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de contribuição, é
incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
(ATRFB – Receita Federal). Integra o salário de contribuição a remuneração auferida, a qualquer
título, em uma ou mais empresas, por trabalhador avulso, durante o mês, destinado a retribuir o
trabalho.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o salário
de contribuição.
Nos termos do art. 214, inciso I, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto
nº 3.048/99, a remuneração auferida, a qualquer título, em uma ou mais empresas, por trabalhador
avulso, durante o mês, destinado a retribuir o trabalho, integra o conceito de salário de contribuição
para o trabalhador avulso, bem como para o segurado empregado.
Como o enunciado afirma corretamente que tais verbas integram o salário de contribuição, é
correta a presente assertiva.
GABARITO: CERTO
QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
A contribuição do segurado empregado possui uma base de cálculo a qual conhecemos
como salário-de-contribuição. Vejamos a definição de salário-de-contribuição:
Lei 8.212./91:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês,
destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa;
(...)
§ 5º O limite máximo do salário-de-contribuição é de Cr$ 170.000,00 (cento e setenta mil cruzeiros),
reajustado a partir da data da entrada em vigor desta Lei, na mesma época e com os mesmos índices
que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
(grifos nossos)
Portanto, para os segurados empregados e trabalhadores avulsos, o salário de contribuição
compreende basicamente a remuneração auferida em uma ou mais empresas, ainda que
essa remuneração ainda não tenha sido efetivamente paga pelo empregador, mas apenas
creditada.
Gabarito: ERRADO.
Julgue o item subsecutivo, relativo às Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil n.º
971/2009 e n.º 1.234/2012 e à Lei Complementar n.º 116/2003.
Não integram a base de cálculo para fins de incidência de contribuições previdenciárias do
empregado as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional, incluído o valor correspondente à dobra da remuneração de férias.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
A questão está correta, a importância recebida a título de férias indenizadas e o respectivo
adicional constitucional, incluindo o valor correspondente à dobra da remuneração de férias
não integram o salário de contribuição. Não precisávamos conhecer os normativos previstos
no enunciado para acertar a questão, uma vez que há previsão nesse sentido na Lei
8.212/91:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor
correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho-
CLT;
(grifos nossos)
As férias indenizadas são aquelas que não chegaram a ser gozadas pelo trabalhador dentro
do seu contrato de trabalho. Além disso, prevê a lei trabalhista que empregado deve ter
suas férias concedidas durante o período de 12 meses que sucedem à data em que ele
adquiriu o direito. Se as férias forem concedidas após esse período, o empregador deverá
pagá-las em dobro, que é a chamada dobra da remuneração de férias.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
A contribuição do segurado empregado possui uma base de cálculo a qual conhecemos
como salário-de-contribuição. Vejamos a definição de salário-de-contribuição:
Lei 8.212./91:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês,
destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa;
(...)
§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da
categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário,
conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
(...)
§ 5º O limite máximo do salário-de-contribuição é de Cr$ 170.000,00 (cento e setenta mil cruzeiros),
reajustado a partir da data da entrada em vigor desta Lei, na mesma época e com os mesmos índices
que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
(grifos nossos)
Gabarito: CORRETO.
NÃO integram o salário- de- contribuição para os fins da Lei nº 8.212/1991, exclusivamente,
as importâncias recebidas a título de férias
COMENTÁRIOS:
Para respondermos à questão, devemos encontrar aquela parcela que NÃO integra o salário
de contribuição, de acordo com a Lei, como citado no enunciado. A lei 8.212/91 traz uma
lista dos itens que não integram o salário de contribuição. Vejamos:
As férias indenizadas são aquelas que não chegaram a ser gozadas pelo trabalhador dentro
do seu contrato de trabalho. De acordo com a lei, não incidirá contribuição social no
recebimento deste valor e do respectivo adicional constitucional.
Quanto à hipótese prevista no art. 28, § 9º, “n” da Lei 8.212/91, algumas empresas
fornecem o benefício de complementação do valor do auxílio por incapacidade temporária
para seus funcionários, uma vez que o valor desse auxílio nem sempre é igual à remuneração
que o segurado recebe na empresa. Se o benefício de complementação do auxílio por
incapacidade temporária for extensível aos funcionários da empresa, ele não será parcela
integrante do salário de contribuição.
Feitas essas considerações iniciais, vamos avaliar as assertivas.
a) indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à
dobra legal da remuneração de férias, além da importância paga ao segurado facultativo a
título de complementação ao valor do auxílio-moradia, desde que extensivo à totalidade de
empregados da empresa.
Não existe a importância paga ao segurado facultativo a título de complementação do
auxílio-moradia. Alternativa ERRADA.
Gabarito: E.
Com base na Lei nº 8.212 de 1991, que dispõe sobre a Organização da Seguridade Social,
a) o salário-maternidade integra o salário de contribuição, desde que pago em valor superior
ao salário mínimo.
b) as gorjetas, com exceção das espontâneas do cliente, integram o salário de contribuição
do empregado.
c) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional integram o salário de contribuição.
d) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal, não
integram o salário de contribuição.
e) a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio por
incapacidade temporária, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos
empregados da empresa, não integra o salário de contribuição.
COMENTÁRIOS:
a) o salário-maternidade integra o salário de contribuição, desde que pago em valor superior
ao salário mínimo.
O salário-maternidade, nos termos da lei, integrava o salário de contribuição e sobre ele incidia contribuição
previdenciária.
Contudo, Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.967/PR, declarou a
inconstitucionalidade de dispositivos da Lei 8.212/1991 que instituíam a cobrança da contribuição previdenciária
patronal sobre o salário-maternidade. Com base nesse entendimento, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
editou o PARECER SEI Nº 18361/2020/ME, em que orienta os órgãos da Administração para se adequarem,
mediante autorização para dispensa de contestar e recorrer. A decisão tem repercussão geral, tendo-se fixada a
seguinte tese: “É inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o
salário maternidade".
Independente do seu valor, o salário maternidade não irá integrar o salário de contribuição.
Alternativa ERRADA.
As gorjetas, pagas a qualquer título, ainda que pagas espontâneamente pelo cliente, serão
parte integrante do salário de contribuição. Alternativa ERRADA.
As férias indenizadas são aquelas que não chegaram a ser gozadas pelo trabalhador dentro
do seu contrato de trabalho. De acordo com a lei, não incidirá contribuição social no
recebimento deste valor e do respectivo adicional constitucional. Alternativa ERRADA.
d) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal, não
integram o salário de contribuição.
Lei n. 8.212/ 91
Art. 28, § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
h) as diárias para viagens;
Gabarito: E.
a) apenas das remunerações pagas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com os
padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.
b) das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com
os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.
c) apenas das remunerações creditadas a alguns dos segurados a seu serviço, de acordo com
os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.
d) das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a serviço de outrem, de
acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade
Social.
e) apenas das remunerações pagas a todos os segurados a serviço de outrem, de acordo
com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.
COMENTÁRIOS:
A questão é um assunto cobrado com menos frequência nas provas de concurso: obrigações
acessórias. As obrigações acessórias são estipuladas para acessoramento da atividade de
arredação e fiscalização das contribuições sociais. Vejamos o texto da Lei 8.212/91 que
estipula a obrigação exigida nessa questão:
Lei 8.212/91
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço,
de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social;
(...)
(grifos nossos)
Gabarito: B.
7. (INÉDITA)
COMENTÁRIOS:
Como corretamente afirma a assertiva, o adicional de transferência é o adicional de pelo
menos 25% do salário contratual do empregado que deve ser pago pelo empregador quando
o empregado seja transferido PROVISORIAMENTE para outro local de trabalho, implicando
mudança de residência. Esta parcela é integrante do salário de contribuição.
Atenção: não confundir o adicional de transferência com a ajuda de custo, paga em parcela
única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança DEFINITIVA de local de
trabalho do empregado. Esta não é parte integrante do salário de contribuição.
Gabarito: CERTA.
8. (INÉDITA)
COMENTÁRIOS:
A questão tem um texto bem grande para nos cansar, mas a maior parte do texto não é
importante para a resolução. O que nos interessa saber é se o valor das diárias integrará ou
não o salário de contribuição de Josué, e para isso devemos recorrer ao § 9º do art. 28 da
Lei 8.212, em que estão listadas taxativamente as parcelas não integrantes do salário de
contribuição. Diz tal artigo:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
h) as diárias para viagens;
Conforme a previsão da Lei, as diárias para a viagem serão parcela não integrante do salário-
de-contribuição, não havendo restrição de valor. Portanto, o enunciado da questão está
correto.
Gabarito: CERTA.
9. (INÉDITA)
COMENTÁRIOS:
As parcelas não integrantes do salário de contribuição são expressas em rol taxativo pela Lei
8.212/91. Vejamos:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
n) a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio por incapacidade
temporária, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa;
(grifos nossos)
Pelo texto da Lei vemos que a importância paga a título de complementação do auxílio por
incapacidade temporária não será parcela integrante do salário de contribuição quando o
direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa. Portanto, a questão está
incorreta.
Gabarito: ERRADO.
10. (INÉDITA)
COMENTÁTIOS:
e) O décimo-terceiro salário.
O entendimento sumulado do STF é de que o décimo-terceiro integra o salário de
contribuição, vejamos:
“Súmula 688: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário”.
Portanto, esse é o nosso gabarito.
De acordo com a Lei 8.212/91, não constitui base de incidência dos encargos
previdenciários:
a) o auxílio-acidente;
b) O adicional constitucional referente às férias gozadas;
c) As diárias pagas para viagem, somente quando excederem a 50% da remuneração do
empregado;
d) Os adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno;
e) A remuneração do aposentado que volta a trabalhar.
COMENTÁTIOS:
a) o auxílio-acidente;
Os benefícios previdenciários são parcelas não integrantes do salário de contribuição e
sobre eles não incidem os encargos previdenciários, estando a alternativa está correta.
Devemos que ficar atentos porque apesar de não incidir contribuição previdenciária sobre
o auxílio-acidente, no momento dos cálculos de benefício, o auxílio-acidente será
adicionado ao salário de contribuição. Alternativa CORRETA.
Lei n. 8.212/ 91
Art. 28, § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
h) as diárias para viagens;
As diárias para viagem, independentemente de seu valor, não integrarão o salário de
contribuição. Alternativa ERRADA.
Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Para resolver essa questão, apesar das assertivas serem muito grandes, basta uma leitura
atenta às alternativas e ter observado o comando da questão. Do ponto de vista de
conhecimento de leis, bastaria lembrar de um único inciso (o primeiro, que por sinal é muito
importante para o nosso estudo), do Art. 28, Lei 8.212/91. Vejamos o que ele nos diz:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês,
destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa;
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva “E” é a correta. Apesar de serem assertivas
grandes, a questão é simples, pois a assertiva trata da literalidade da lei. Como dissemos,
com uma leitura atenta, o candidato preparado resolve. Portanto, não se assuste com
questões longas na hora da prova. Ser longa, não necessariamente significa que a questão é
difícil.
Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso vamos
recorrer a ele para responder a esta questão.
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas,
assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante
o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa;
(Destaques Nossos).
Lembrando que salário de contribuição é diferente do salário do segurado, este é um dos
componentes daquele.
Lembremos ainda que, no caso de a soma dos dois salários ultrapassar o teto do salário de
contribuição, a parte que exceder será desconsiderada para efeito de cálculo do SC.
Como podemos analisar a assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
14. (CESPE - Procurador do Estado do Piauí – 2014). (QUESTÃO ADAPTADA).
COMENTÁRIOS:
Esta questão foi bem elaborada.
As normas do salário de contribuição estão em grande parte no Art. 28 da Lei 8212/91, por
isso vamos ver o que diz a lei:
Lei 8212/91.
Art. 28. §3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou
normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário
ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que, para o segurado empregado, o salário mínimo apenas
é considerado quando inexiste piso salarial da categoria. Portanto a assertiva é falsa.
Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
De fato, é assim que funciona. Para responder a esta questão iremos recorrer ao art. 214 do
RPS — Decreto 3.048/99, pois lá estão listadas as parcelas integrantes e não integrantes do
salário de contribuição, além de estar conceituado o salário de contribuição de cada
categoria de segurado.
Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição: (...)
VI - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observados os limites a que se referem os
§ 3º e §5º; (...)
§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde:
I - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário mínimo; (...)
§ 5º O valor do limite máximo do salário-de-contribuição será publicado mediante portaria do
Ministério da Previdência e Assistência Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos benefícios.
(Destaques Nossos).
Obs: Atualmente a citada portaria é publicada pelo Ministério da Fazenda.
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva é verdadeira.
Gabarito: CERTA.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91.
Vamos às assertivas:
a) As contribuições sociais sempre incidirão sobre aposentadoria e pensão, do trabalhador
e dos demais segurados, concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social.
Incorreta, uma vez que não incide contribuição previdenciária sobre aposentadorias e
pensões, nem tampouco sobre qualquer benefício previdenciário, conforme podemos
verificar no art. 28. da Lei 8.212/91:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, (...)
c) Entende-se por salário de contribuição o valor base sobre o qual será determinada a
contribuição a ser recolhida; para o empregado doméstico será a remuneração registrada
na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Correta, conforme podemos verificar no Art. 28, da Lei 8.212/91, em seu inciso II, abaixo
transcrito:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:(...)
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência
Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo
empregatício e do valor da remuneração;
e) Não há previsão legal para fixação de limites mínimo e máximo para o salário de
contribuição.
Incorreta. O salário de contribuição possui limite máximo (teto) e também limite mínimo. O
valor máximo é reajustado anualmente. Para este último caso, por exemplo, podemos citar
o art. 28 da Lei 8.212/91:
Art. 28.(...)
§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da
categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário,
conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
Gabarito: C.
17. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos verificar no Art. 28. da Lei 8.212/91, salário maternidade era o
único benefício previdenciário, concedido pelo RGPS, sobre o qual a lei prevê a
incidência de contribuição:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-
maternidade;
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos verificar no Art. 28. da Lei 8.212/91, salário maternidade era o único
benefício previdenciário, concedido pelo RGPS, sobre o qual a lei prevê a incidência de
contribuição:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-
maternidade;
Obs: Apesar de ter sido considerada incorreta na época da aplicação da prova, atualmente
foi declarado pelo STF como inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a
cargo do empregador sobre o salário maternidade". Por tal motivo, atualizamos o gabarito
para assertiva CORRETA.
Gabarito: CERTO.
No que se refere ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue o item seguinte.
Não é considerado salário de contribuição o salário-maternidade.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos verificar no Art. 28. da Lei 8.212/91, salário maternidade era o único
benefício previdenciário, concedido pelo RGPS, sobre o qual a lei prevê a incidência de
contribuição:
Art. 28. da Lei 8.212/91:
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-
maternidade;
Obs: Apesar de ter sido considerada incorreta na época da aplicação da prova, atualmente
foi declarado pelo STF como inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a
cargo do empregador sobre o salário maternidade". Por tal motivo, atualizamos o gabarito
para assertiva CORRETA.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Para o candidato despreparado, é fácil errar esta questão.
As normas do salário de contribuição estão em grande parte no Art. 28 da Lei 8212/91, por
isso vamos ver o que diz a lei:
Lei 8212/91.
Art. 28. (...)
§ 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o
cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.
(Destaques Nossos).
A respeito da incidência de contribuição previdenciária sobre o 13º salário, o STF editou a
Súmula 688, senão vejamos:
“Súmula 688: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário”.
Como podemos perceber, segundo a lei e segundo o STF, a gratificação natalina integra
normalmente o salário de contribuição e, sobre ela, deverá incidir contribuição
previdenciária .
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta.
Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Para embasar nossa resposta, vamos recorrer ao Art. 195 da
Constituição Federal.
Art. 195. (...)
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
(Destaques Nossos).
Vejamos, agora, o que diz a Lei 8.212/91 sobre tal assunto:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, (...)
(Destaques nossos)
Assim sendo, podemos concluir que aposentadoria ou pensão, quando são concedidas pelo
Regime Geral, não sofrem incidência de contribuição previdenciária. Por outro lado, no
Regime Próprio de Previdência Social – RPP, incidirá contribuição quando os proventos
ultrapassarem o teto do RGPS. Portanto, assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso
recorramos a ele para responder esta questão.
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional,
inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT;
(Destaques Nossos).
Como podemos verificar a assertiva diz exatamente o contrário da lei, por isso está
incorreta.
Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
Ora, foi o "ainda que indenizadas" do examinador que tornou essa resposta incorreta.
Sabemos que férias gozadas e salário integram o salário-de-contribuição. Já quanto às férias
indenizadas, é diferente. Sobre férias indenizadas, não incide a contribuição para a
Seguridade Social. Vejamos o Decreto 3048/98 em alguns trechos que selecionamos:
Art. 214. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional,
inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da
Consolidação das Leis do Trabalho; (...)
§ 14. A incidência da contribuição sobre a remuneração das férias ocorrerá no mês a que elas se
referirem, mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legislação trabalhista.
(Destaques nossos)
Portanto, assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso vamos
recorrer a ele para responder à questão.
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
e) as importâncias: (...)
5. recebidas a título de incentivo à demissão;
6. recebidas a título de abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT;
(Destaques Nossos).
Como podemos verificar a assertiva diz exatamente o contrário da lei, por isso está
incorreta.
Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
Via de regra, indenizações não integram o salário de contribuição.
As normas do salário de contribuição estão em grande parte no Art. 28 da Lei 8212/91.
Vejamos o que diz a lei, especificamente sobre esta questão:
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
(Destaques Nossos).
Ademais, o STF, tem se posicionado no sentido de que o vale-transporte, mesmo sendo pago
em dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária, em virtude de sua
natureza não salarial. Diante deste entendimento do STF, o STJ revisou seu entendimento
anterior e passou a decidir no mesmo sentido.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa os seus conhecimentos a respeito do art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91,
que trata do assunto parcelas integrantes e não integrantes do salário-de-contribuição.
Vamos às Assertivas:
a) o total das diárias para viagem pagas pelo empregador, quando excedente a cinquenta
por cento do salário mensal, integra o salário de contribuição.
Incorreta. Essa era a regra antes da Lei 13.467/17. A redação do dispositivo correspondente
foi alterada, conforme podemos verificar:
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
h) as diárias para viagens; (...)
b) as diárias para viagem pagas pelo empregador, em nenhuma hipótese, integram o salário
de contribuição.
Correta. Basta conferir no Art. 28 da Lei 8.212/91 (mesma alínea que analisamos acima):
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
h) as diárias para viagens;
Dica: não que isso seja uma regra absoluta, mas preste atenção quando há alternativas com
conceitos totalmente (ou mesmo parcialmente) opostos nas assertivas de uma mesma
questão. Pois, quando isto acontece, é comum a resposta correta estar em uma das
alternativas com ideias opostas.
c) apenas o percentual das diárias para viagem que exceder cinquenta por cento do salário
mensal do empregado integra o salário de contribuição.
Incorreta, pois, como vimos, com a Lei 13.467/17, as diárias para viagem deixaram de
integrar o salário de contribuição, sem limite de valor.
d) os prêmios e abonos integram o salário de contribuição, desde que decorram de
regulamento interno da empresa.
Incorreta. Antes da Lei 13.467/17, havia uma pequena restrição normativa em relação aos
prêmios e abonos, que não poderiam ser habituais ou contratuais. No entanto, atualmente
prêmios e abonos não integram mais o salário de contribuição, em qualquer caso. Vamos
conferir agora como ficou a Lei, após as mudanças feitas no §9º do art. 28 da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
z) os prêmios e os abonos.
Gabarito: B
Nos termos da legislação que institui e regulamenta o Plano de Custeio da Seguridade Social
no Brasil, sobre salário de contribuição, é INCORRETO afirmar:
a) O valor de diárias para viagem não excedentes de 50% da remuneração mensal, a parcela
recebida a título de vale-transporte na forma da lei própria e a participação nos lucros e
resultados da empresa integram o salário de contribuição do empregado urbano.
b) O salário de contribuição para o empregado doméstico é a remuneração registrada em
Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em
regulamento para comprovação de vínculo empregatício e os limites mínimo e máximo da
remuneração.
c) A gratificação natalina integra o salário de contribuição da empregada urbana, exceto
para o cálculo do salário de benefício.
d) As importâncias recebidas a título de férias indenizadas com o respectivo adicional
constitucional, inclusive o valor da dobra da remuneração de férias, prevista no art. 137, da
CLT não integram o salário de contribuição do empregado urbano.
e) O salário de contribuição do contribuinte individual é a remuneração auferida em uma ou
mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês,
observados os limites mínimo e máximo previstos no decreto regulamentador.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 e atenção, pois o examinador
pede a alternativa incorreta.
Vamos às assertivas:
a) O valor de diárias para viagem não excedentes de 50% da remuneração mensal, a parcela
recebida a título de vale-transporte na forma da lei própria e a participação nos lucros e
resultados da empresa integram o salário de contribuição do empregado urbano.
Incorreta, conforme veremos abaixo:
Art. 28. Lei 8212/91.(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente (...)
f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinquenta por cento) da remuneração mensal;
h) as diárias para viagens
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;
Notem que a alínea “h” foi alterada, exatamente onde podemos encontrar o primeiro erro
da assertiva.
Além disso, a parcela recebida a título de vale-transporte na forma da lei própria (item “f”
acima) e a participação nos lucros e resultados da empresa (item “j” acima) não integram o
salário de contribuição. Assim sendo, temos 3 erros na mesma assertiva.
Portanto, está será o gabarito da questão.
Portanto, gabarito: A.
28. (FCC - Juiz do Trabalho - TRT 1ª Região – 2015).
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige o seu conhecimento a respeito do art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91
Vamos às Assertivas:
Gabarito: Letra A.
COMENTÁRIOS:
Essa questão sobre os itens que integram (ou não integram) o salário de contribuição exige
seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 Art. 28.
Analisemos as assertivas:
Gabarito: Letra E.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 Art. 28.
Vamos às assertivas:
a) As importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional,
inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT;
b) A participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo
com lei específica.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei
específica;
c) O valor das contribuições vertidas pelo empregador a plano de previdência
complementar, aberto ou fechado, quando tal direito não seja disponível à totalidade dos
empregados.
Correto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
p) o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência
complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus empregados e
dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT;
(Destaques Nossos)
d) O valor correspondente ao vale-cultura.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28.
(...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
y) o valor correspondente ao vale-cultura.
e) O valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao
empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
r) o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e
utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;
Gabarito: Letra C
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência
de mudança de local de trabalho do empregado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso VII, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição,
senão vejamos:
Lei 8.212/91
Art. 28 (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local
de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT;
Assim dispõe o art. 470 da CLT:
“Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.”
As ajudas de custo têm a finalidade de indenizar o empregado, ressarcindo ou antecipando
as despesas do trabalhador com a transferência para local diverso do seu domicílio.
ATENÇÃO: Para que não sofra incidência de contribuição previdenciária, a ajuda de custo
deverá ser paga em parcela única. Caso seja paga em 2 ou mais parcelas, haverá a incidência
da contribuição previdenciária sobre todas elas.
GABARITO: CERTO
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de
estagiário quando paga nos termos da Lei n. 6.494/77.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso IX, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário,
quando paga nos termos da Lei (atualmente Lei nº 11.788/2008), não integra o salário de
contribuição, pois, neste caso, o estagiário não é considerado segurado obrigatório do RGPS
e os valores por ele recebidos não são considerados remuneração. Assim sendo, se
cumpridos os preceitos legais do contrato de estágio, não incidirá contribuição
previdenciária sobre sua bolsa de complementação educacional.
Contudo, se o estágio for realizado em desacordo com a lei, o estagiário será segurado
obrigatório, na qualidade de empregado, e a bolsa integrará o salário de contribuição e
sobre ela incidirá, consequentemente, contribuições previdenciárias.
GABARITO: CERTO
33. (ESAF – AFRFB – 2012).
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou
creditada de acordo e nos limites de lei específica.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso X, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado
pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição, desde que
paga ou creditada nos termos da lei.
A CF/88, em seu art. 7º, inciso XI, afirma ser direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social, participação nos lucros, ou
resultados, desvinculada da remuneração.
Sobre a questão, assim dispõe a alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/1991:
“Art. 28...
(...)
§ 9º Não integram o salário de contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
j) a participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de
acordo com lei específica”.
A lei específica que regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da
empresa é a Lei no 10.101/2000, cujas principais disposições são mencionadas a seguir:
• A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e
seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas
partes de comum acordo:
o comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante
indicado pelo sindicato da respectiva categoria;
o convenção ou acordo coletivo.
• Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas
quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas,
inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao cumprimento do
acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do
acordo, podendo ser considerados, entre outros, os seguintes critérios e condições:
o índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa;
o programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.
• O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade sindical dos
trabalhadores.
• É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de
participação nos lucros ou resultados da empresa em mais de 2 (duas) vezes no mesmo
ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil.
Desta forma, a importância paga a título de participação nos lucros ou resultados da
empresa, quando paga nos termos da Lei no 10.101/2000, não integra o salário de
contribuição.
Por outro lado, se descumpridos os requisitos legais, tal verba será considerada base de
cálculo de contribuições previdenciárias.
GABARITO: CERTO
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos o abono do Programa de Integração Social-PIS e do Programa de Assistência
ao Servidor Público-PASEP.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso XI, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A CF/88, em seu art. 239, §3º, dispõe que:
“Art. 239. (...)
§3º Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para o Programa de Integração
Social ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, até dois salários mínimos
de remuneração mensal, é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual, computado neste
valor o rendimento das contas individuais, no caso daqueles que já participavam dos referidos
programas, até a data da promulgação desta Constituição.”
Tais valores, denominados abono do PIS/PASEP, não sofrem incidência de contribuição
previdenciária, pois, além de não serem pagos pelo empregador, estão expressamente
previstos no §9º, do art. 28, da Lei n 8.212/91 como parcelas não integrantes do salário de
contribuição.
GABARITO: CERTO
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do
auxílio por incapacidade temporária, desde que este direito seja extensivo aos demais
empregados da empresa.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso XIII, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio por
incapacidade temporária não integra o salário de contribuição, desde que este direito seja
extensivo à totalidade dos empregados da empresa.
A palavra-chave que devemos memorizar, necessária para que a complementação do auxílio
por incapacidade temporária não integre a base de cálculo das contribuições
previdenciárias, é a obrigatoriedade de que este direito seja extensivo a todos os
empregados da empresa.
O auxílio por incapacidade temporária é um benefício previdenciário devido ao segurado
que se encontra temporariamente incapaz para o exercício da sua atividade habitual por
período superior a quinze dias consecutivos, seja por motivo de doença ou acidente. A renda
mensal deste benefício é de 91% do salário de benefício do segurado.
Em regra, o valor do auxílio por incapacidade temporária é inferior à remuneração mensal
do trabalhador. Para evitar que o trabalhador tenha uma redução em sua renda, algumas
empresas complementam tal valor, pagando a diferença entre o valor do auxílio por
incapacidade temporária pago pelo INSS e o valor da remuneração do empregado, buscando
manter o poder aquisitivo de seus empregados durante o gozo do benefício.
No entanto, tal complementação somente deixará de integra o salário de contribuição se
for extensiva à totalidade de empregados da empresa.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca do conceito do salário de
contribuição dos segurados empregados e trabalhadores avulso.
Nos termos do art. 214, inciso I, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tal assertiva reproduz com perfeição o conceito de salário de
contribuição para os segurados empregado e trabalhador avulso.
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca do conceito do salário de
contribuição do contribuinte individual.
Nos termos do art. 214, inciso III, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado
pelo Decreto nº 3.048/99, tal assertiva reproduz com perfeição o conceito de salário de
contribuição para o segurado contribuinte individual.
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso V, item “c”, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Na ocorrência de despedida arbitrária ou sem justa causa, além das parcelas salariais
devidas, o empregado receberá uma indenização compensatória igual a 40% sobre o
montante dos depósitos efetuados ao FGTS, acrescidos da correção monetária e dos juros
capitalizados.
Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial. Desta
forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo das contribuições
previdenciárias.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de
contribuição, é incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso III, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição,
desde que fornecidas de acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT.
Entretanto, o STJ, por diversas vezes, decidiu que, mesmo não inscrita e não cumprindo os requisitos legais
do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, não deveria haver incidência de contribuição
previdenciária sobre a alimentação e cestas básicas fornecida aos trabalhadores, uma vez que não possui
natureza salarial
No entanto, se o pagamento do auxílio-alimentação for feito em dinheiro, ele integra a base
de cálculo das contribuições previdenciárias. Este, inclusive, é o entendimento da Turma
Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU),
conforme segue:
TNU – Súmula 67 – O auxílio-alimentação recebido em pecúnia por segurado filiado ao Regime Geral da
Previdência Social integra o salário de contribuição e sujeita-se à incidência de contribuição previdenciária.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de
contribuição, é incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
42. (ESAF – ATRFB – 2012).
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso IV, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de
contribuição, é incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso V, item “c”, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Na ocorrência de despedida arbitrária ou sem justa causa, além das parcelas salariais
devidas, o empregado receberá uma indenização compensatória igual a 40% sobre o
montante dos depósitos efetuados ao FGTS, acrescidos da correção monetária e dos juros
capitalizados.
Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial. Desta
forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo das contribuições
previdenciárias.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de
contribuição, é incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, inciso I, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, a remuneração auferida, a qualquer título, em uma ou mais empresas,
por trabalhador avulso, durante o mês, destinado a retribuir o trabalho, integra o conceito
de salário de contribuição para o trabalhador avulso, bem como para o segurado
empregado.
Como o enunciado afirma corretamente que tais verbas integram o salário de contribuição,
é correta a presente assertiva.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Vamos analisar cada uma das verbas apresentadas no enunciado:
• a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria
(CORRETA): a
• Lei nº 8.212/91 apresenta, em seu art. 28, § 9º, uma lista exaustiva das parcelas que
não integram o salário de contribuição. Dentre elas, de acordo com a alínea “f” do
mencionado texto legal, aparece a parcela recebida a título de vale-transporte, na
forma da legislação própria.
• as diárias para viagens, qualquer que seja o seu valor (CORRETA): a partir da vigência
da Lei nº 13.467/2017, o total das diárias pagas, ainda quando excedentes a
cinquenta por cento da remuneração mensal, não mais integrarão o salário de
contribuição, em qualquer caso.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Vamos analisar cada uma das verbas apresentadas no enunciado:
• a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de
estagiário quando paga nos termos da Lei n. 6.494/77 (CORRETA): Nos termos da
alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/9, a importância recebida a título de bolsa
de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei, não
integra o salário de contribuição, pois, neste caso, o estagiário não é considerado
segurado obrigatório do RGPS e os valores por ele recebidos não são considerados
remuneração. Assim sendo, se cumpridos os preceitos legais do contrato de estágio,
não incidirá contribuição previdenciária sobre sua bolsa de complementação
educacional.
• a remuneração trezena ou 13° salário (INCORRETA): O 13º salário integra o salário de
contribuição. A respeito da incidência de contribuição previdenciária sobre o 13º
salário, o STF editou a Súmula 688, senão vejamos: “Súmula 688: É legítima a
incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário”.
• a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de
acordo com lei específica (CORRETA): Nos termos da alínea “j” do § 9º do art. 28 da
Lei nº 8.212/91, não integram o salário de contribuição a participação dos
empregados nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de
acordo com lei específica.
• o abono do Programa de Integração Social-PIS e do Programa de Assistência ao
Servidor Público-PASEP (CORRETA): Tais valores não sofrem incidência de
contribuição previdenciária, pois, além de não serem pagos pelo empregador, estão
expressamente previstos no §9º, do art. 28, da Lei n 8.212/91 como parcelas não
integrantes do salário de contribuição.
GABARITO: ERRADO
47. (TRT - 15ª Região – Juiz – 2012)
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa
ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em
canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada,
observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho não integram
o salário de contribuição, nos termos da alínea “m” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/91.
Assim sendo, está incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Em regra, os ganhos habituais do empregado integram o salário de contribuição. Contudo,
em relação ao vale-transporte, o STF, tem se posicionado no sentido de que, mesmo sendo
pago em dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária. Diante deste
entendimento do STF, o STJ revisou seu entendimento anterior e passou a decidir no mesmo
sentido.
Reconhecendo a jurisprudência já pacificada, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional –
PGFN emitiu o Parecer nº 2.120/2011, recomendando a não apresentação de contestação,
a não interposição de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro
fundamento relevante, nas ações judiciais que visem obter a declaração de que sobre o
pagamento de vale transporte em dinheiro não há incidência da contribuição previdenciária.
No mesmo ano, foi publicada a Súmula nº 60, de 08 de dezembro de 2011 dispondo sobre
o tema, conforme segue (A presente Súmula vincula a RFB e a Fazenda Nacional, impedindo
a cobrança de contribuições previdenciárias sobre tais verbas, ainda que pagas em dinheiro:
"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia,
considerando o caráter indenizatório da verba".
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 28, inciso IV, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de contribuição,
para o segurado facultativo, o valor por ele declarado.
Os limites mínimo e máximo do salário de contribuição para o segurado facultativo
encontram-se abaixo discriminado:
Limite Máximo: Nos termos da Portaria Interministerial MTP/ME Nº 12, DE 17/01/2022, o
limite máximo do salário de contribuição para o ano de 2022 é de R$ 7.087,22.
Limite Mínimo: É o salário mínimo, tomado no seu valor mensal. (Atualmente R$ 1.212,00)
Desta forma, é incorreto afirmar que o salário de contribuição é um instituto de direito
previdenciário inaplicável ao segurado facultativo que não exerce atividade remunerada.
GABARITO: ERRADO
50. (CESPE - 2008 - PGE-CE - Procurador de Estado)
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 28, inciso II, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de contribuição,
para o empregado doméstico:
“a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a
serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da
remuneração”.
Desta forma, é incorreto afirmar que o salário de contribuição de Telma é o valor total
recebido, incluindo os ganhos habituais na forma de utilidade, tais como alimentação e
moradia, sendo considerado, tão somente, o valor registrado em sua carteira de trabalho.
GABARITO: ERRADO
Marcos trabalha em uma empresa que, entre outras vantagens, oferece programa de
previdência complementar aberta, disponível a todos os empregados e dirigentes. Nessa
situação, pelo fato de esses valores serem dedutíveis do imposto de renda da pessoa
física beneficiária, a legislação previdenciária considera tais rubricas como salário de
contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O valor das contribuições efetivamente pagas pelo empregador, pessoa jurídica, relativo a
programa de Previdência Complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à
totalidade de seus empregados e dirigentes, não integra o salário de contribuição.
Contudo, para que tais valores não integrem o salário de contribuição e não haja,
consequentemente, incidência de contribuições previdenciárias sobre eles, é necessário e
obrigatório que tal benefício seja disponibilizado a todos os empregados e dirigentes.
Caso seja concedido em favor de apenas de alguns segurados, sobre tais valores repassados
pela empresa haverá incidência de contribuições previdenciárias.
Irrelevante o fato desses valores serem dedutíveis do imposto de renda da pessoa física
beneficiária, para ser ou não consideradas parcelas integrantes do salário de contribuição.
GABARITO: ERRADO
Carlos advogava para diversas empresas na justiça do trabalho, sem manter vínculo de
emprego, auferindo valores fixos mensais de cada uma delas. Nessa situação, o salário de
contribuição de Carlos corresponde à soma de todas as remunerações percebidas,
independentemente de qualquer limite.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Carlos é segurado obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual. Nos termos do art. 28,
inciso III, da Lei nº 8.212/91, entende-se por salário de contribuição, para o contribuinte individual:
“Art. 28. (...)
III - a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta
própria, durante o mês”.
Os limites mínimo e máximo do salário de contribuição para o segurado contribuinte
individual encontram-se abaixo discriminado:
Limite Máximo: Nos termos da Portaria Interministerial MTP/ME Nº 12, DE 17/01/2022, o
limite máximo do salário de contribuição para o ano de 2020 é de R$ 7.087,22.
Limite Mínimo: É o salário mínimo, tomado no seu valor mensal. (Atualmente R$ 1.212,00)
Logo, incorreta a assertiva, pois afirma que o salário de contribuição de Carlos corresponde
à soma de todas as remunerações percebidas, independentemente de qualquer limite.
GABARITO: ERRADO
53. (INSTITUTO CIDADES - 2008 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz - 1ª Fase)
De acordo com o artigo 28, da Lei nº 8.212/91, não integram o salário de contribuição a
parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril
de 1976.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, aprovado pelo Ministério do Trabalho,
quando devidamente cumprido pelo contribuinte, nos exatos termos da lei, permite que a
empresa forneça alimentação e cestas básicas a seus segurados, sem que tais valores
integrem a base de cálculo das contribuições previdenciárias.
A Receita Federal do Brasil - RFB, até 2011, apurava e cobrava contribuição social incidentes
sobre os valores de alimentação e cesta básica fornecidas pela empresa a seus
trabalhadores, quando as mesmas não estavam inscritas no PAT ou descumpriam algum de
seus requisitos legais.
Entretanto, o STJ, por diversas vezes, decidiu em sentido contrário, ao firmar entendimento
de que, mesmo não inscrita e não cumprindo os requisitos legais do Programa de
Alimentação do Trabalhador – PAT, não deveria haver incidência de contribuição
previdenciária sobre a alimentação e cestas básicas fornecida aos trabalhadores.
Diante da jurisprudência já pacificada, e buscando evitar maiores prejuízos para a Fazenda
Nacional, haja vista as sucessivas derrotas na esfera judicial, a própria administração pública
reconheceu tal entendimento e, por meio da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional –
PGFN, emitiu o Parecer nº 2.117/2011. Neste parecer recomenda-se a não apresentação de
contestação, a não interposição de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que
inexista outro fundamento relevante, nas ações judiciais que visem obter a declaração de
que sobre o pagamento in natura do auxílio-alimentação não há incidência da contribuição
previdenciária.
Desta forma, para questões de prova que discorram sobra a incidência ou não de
contribuição previdenciária sobre parcela in natura recebida de acordo com os programas
de alimentação, a melhor resposta em qualquer desses casos, e que tais valores não
integram o salário de contribuição.
Outrossim, caso o auxílio alimentação seja fornecido em dinheiro, a RFB considera que tais
valores integram o salário de contribuição e sobre eles deve haver cobrança de contribuição
previdenciária.
GABARITO: CERTO
54. (CESPE - 2008 - INSS - Técnico do Seguro Social)
A empresa em que Maurício trabalha paga a ele, a cada mês, um valor referente à
participação nos lucros, que é apurado mensalmente. Nessa situação, incide contribuição
previdenciária sobre o valor recebido mensalmente por Maurício a título de participação
nos lucros.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
A CF/88, em seu art. 7º, inciso XI, afirma ser direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social, participação nos lucros, ou
resultados, desvinculada da remuneração.
Sobre a questão, assim dispõe a alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/1991:
“Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário de contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
j) a participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de
acordo com lei específica”.
A lei específica que regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da
empresa é a Lei no 10.101/2000, cujas principais disposições são mencionadas a seguir:
• A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e
seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas
partes de comum acordo:
o comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante
indicado pelo sindicato da respectiva categoria;
o convenção ou acordo coletivo.
• Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas
quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas,
inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao cumprimento do
acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do
acordo, podendo ser considerados, entre outros, os seguintes critérios e condições:
o índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa;
o programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.
• O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade sindical dos
trabalhadores.
• É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de
participação nos lucros ou resultados da empresa em mais de 2 (duas) vezes no mesmo
ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil.
Desta forma, a importância paga a título de participação nos lucros ou resultados da
empresa, quando paga nos termos da Lei no 10.101/2000, não integra o salário de
contribuição.
Por outro lado, se descumpridos os requisitos legais, tal verba será considerada base de
cálculo de contribuições previdenciárias.
Na presente questão, Maurício recebe, a cada mês, um valor referente à participação nos
lucros, que é apurado mensalmente. Nesta situação, a empresa paga participação nos lucros
em desacordo com o previsto em lei específica, pois efetua tais pagamentos mais de 2 (duas)
vezes no mesmo ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil. Assim sendo,
por descumprir a legislação pertinente, incide contribuição previdenciária sobre o valor
recebido mensalmente por Maurício a título de participação nos lucros.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O valor das contribuições efetivamente pagas pelo empregador, pessoa jurídica, relativo a
programa de Previdência Complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à
totalidade de seus empregados e dirigentes, não integra o salário de contribuição.
Contudo, para que tais valores não integrem o salário de contribuição e não haja,
consequentemente, incidência de contribuições previdenciárias sobre eles, é necessário e
obrigatório que tal benefício seja disponibilizado a todos os empregados e dirigentes.
Caso seja concedido em favor de apenas de alguns segurados, sobre tais valores repassados
pela empresa haverá incidência de contribuições previdenciárias.
Na presente questão, apenas os empregados do setor de vendas recebem um plano de
previdência privada. Assim sendo, por não estar disponível à totalidade de seus empregados
e dirigentes, integra o salário de contribuição.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Com base no art. 28, § 9º, alínea “f” da Lei nº 8.212/91, combinada com a Lei nº 7.418/85,
regulamentada pelo Decreto nº 95.247/87, a Receita Federal do Brasil – RFB tinha
entendimento de que o vale-transporte pago em dinheiro ao trabalhador sofria a incidência
da contribuição previdenciária, pois não estaria sendo paga na forma da legislação própria.
Todavia, o STF, tem se posicionado no sentido de que o vale-transporte, mesmo sendo pago
em dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária. Diante deste
entendimento do STF, o STJ revisou seu entendimento anterior e passou a decidir no mesmo
sentido.
Reconhecendo a jurisprudência já pacificada, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional –
PGFN emitiu o Parecer nº 2.120/2011, recomendando a não apresentação de contestação,
a não interposição de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro
fundamento relevante, nas ações judiciais que visem obter a declaração de que sobre o
pagamento de vale transporte em dinheiro não há incidência da contribuição previdenciária.
No mesmo ano, foi publicada a Súmula nº 60, de 08 de dezembro de 2011 dispondo sobre
o tema, conforme segue:
"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia,
considerando o caráter indenizatório da verba".
A presente Súmula vincula a RFB e a Fazenda Nacional, impedindo a cobrança de
contribuições previdenciárias sobre tais verbas, ainda que pagas em dinheiro.
Na presente questão, ainda que Mateus receba o vale-transporte junto com as demais
rubricas que compõem sua remuneração, através de depósito em sua conta bancária, não
incidirá contribuição previdenciária sobre os valores por ele recebidos a este título.
GABARITO: ERRADA
Julgue o item subsecutivo, relativo às Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil n.º
971/2009 e n.º 1.234/2012 e à Lei Complementar n.º 116/2003.
Não integram a base de cálculo para fins de incidência de contribuições previdenciárias do
empregado as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional, incluído o valor correspondente à dobra da remuneração de férias.
Certo ( )
Errado ( )
NÃO integram o salário- de- contribuição para os fins da Lei nº 8.212/1991, exclusivamente,
as importâncias recebidas a título de férias
a) indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à
dobra legal da remuneração de férias, além da importância paga ao segurado facultativo a
título de complementação ao valor do auxílio-moradia, desde que extensivo à totalidade de
empregados da empresa.
b) gozadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra
legal da remuneração de férias, além da importância paga ao empregado a título de
complementação ao valor do auxílio-acidente, desde que extensivo à totalidade de
empregados da empresa.
c) indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à
metade da remuneração legal de férias, além da importância paga ao empregado a título de
complementação ao valor do auxílio-moradia, desde que extensivo à totalidade de
empregados da empresa.
d) indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à
dobra legal da remuneração do décimo terceiro salário, além da importância paga ao
empregado a título de complementação ao valor do auxílio-acidente, desde que extensivo
a alguns empregados da empresa.
e) indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à
dobra legal da remuneração de férias prevista na legislação pertinente, além da importância
paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio por incapacidade
temporária, desde que extensivo à totalidade de empregados da empresa.
Com base na Lei nº 8.212 de 1991, que dispõe sobre a Organização da Seguridade Social,
a) o salário-maternidade integra o salário de contribuição, desde que pago em valor superior
ao salário mínimo.
b) as gorjetas, com exceção das espontâneas do cliente, integram o salário de contribuição
do empregado.
c) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional integram o salário de contribuição.
d) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal, não
integram o salário de contribuição.
e) a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio por
incapacidade temporária, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos
empregados da empresa, não integra o salário de contribuição.
7. (INÉDITA)
8. (INÉDITA)
9. (INÉDITA)
10. (INÉDITA)
11. (INÉDITA)
De acordo com a Lei 8.212/91, não constitui base de incidência dos encargos
previdenciários:
a) o auxílio-acidente;
b) O adicional constitucional referente às férias gozadas;
c) As diárias pagas para viagem, somente quando excederem a 50% da remuneração do
empregado;
d) Os adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno;
e) A remuneração do aposentado que volta a trabalhar.
12. (FCC - Juiz do Trabalho - TRT 6ª Região – 2013).
No que se refere ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue o item seguinte.
Não é considerado salário de contribuição o salário-maternidade.
( ) Certo
( ) Errado
20. (CESPE - Procurador do Estado do Piauí – 2014) (QUESTÃO ADAPTADA).
Nos termos da legislação que institui e regulamenta o Plano de Custeio da Seguridade Social
no Brasil, sobre salário de contribuição, é INCORRETO afirmar:
a) O valor de diárias para viagem não excedentes de 50% da remuneração mensal, a parcela
recebida a título de vale-transporte na forma da lei própria e a participação nos lucros e
resultados da empresa integram o salário de contribuição do empregado urbano.
b) O salário de contribuição para o empregado doméstico é a remuneração registrada em
Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em
regulamento para comprovação de vínculo empregatício e os limites mínimo e máximo da
remuneração.
c) A gratificação natalina integra o salário de contribuição da empregada urbana, exceto
para o cálculo do salário de benefício.
d) As importâncias recebidas a título de férias indenizadas com o respectivo adicional
constitucional, inclusive o valor da dobra da remuneração de férias, prevista no art. 137, da
CLT não integram o salário de contribuição do empregado urbano.
e) O salário de contribuição do contribuinte individual é a remuneração auferida em uma ou
mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês,
observados os limites mínimo e máximo previstos no decreto regulamentador.
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência
de mudança de local de trabalho do empregado.
( ) Certo
( ) Errado
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de
estagiário quando paga nos termos da Lei n. 6.494/77.
( ) Certo
( ) Errado
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou
creditada de acordo e nos limites de lei específica.
( ) Certo
( ) Errado
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos o abono do Programa de Integração Social-PIS e do Programa de Assistência
ao Servidor Público-PASEP.
( ) Certo
( ) Errado
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do
auxílio por incapacidade temporária, desde que este direito seja extensivo aos demais
empregados da empresa.
( ) Certo
( ) Errado
36. (ESAF – AFRFB – 2012).
Marcos trabalha em uma empresa que, entre outras vantagens, oferece programa de
previdência complementar aberta, disponível a todos os empregados e dirigentes. Nessa
situação, pelo fato de esses valores serem dedutíveis do imposto de renda da pessoa
física beneficiária, a legislação previdenciária considera tais rubricas como salário de
contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
Carlos advogava para diversas empresas na justiça do trabalho, sem manter vínculo de
emprego, auferindo valores fixos mensais de cada uma delas. Nessa situação, o salário de
contribuição de Carlos corresponde à soma de todas as remunerações percebidas,
independentemente de qualquer limite.
( ) Certo
( ) Errado
53. (INSTITUTO CIDADES - 2008 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz - 1ª Fase)
De acordo com o artigo 28, da Lei nº 8.212/91, não integram o salário de contribuição a
parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril
de 1976.
( ) Certo
( ) Errado
A empresa em que Maurício trabalha paga a ele, a cada mês, um valor referente à
participação nos lucros, que é apurado mensalmente. Nessa situação, incide contribuição
previdenciária sobre o valor recebido mensalmente por Maurício a título de participação
nos lucros.
( ) Certo
( ) Errado
✓ as importâncias: