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Aula 05

INSS (Técnico do Seguro Social) Direito


Previdenciário - 2022 (Pós-Edital) - Profº
Rubens Maurício

Autor:
Rubens Mauricio Corrêa

17 de Setembro de 2022
Rubens Mauricio Corrêa
Aula 05

Índice
1) Arrecadação e Recolhimento - Simplificado
..............................................................................................................................................................................................3

2) Prazo de Recolhimento - Simplificado


..............................................................................................................................................................................................
24

3) Recolhimento Fora do Prazo - Simplificado


..............................................................................................................................................................................................
35

4) Obrigação Acessória - Simplificado


..............................................................................................................................................................................................
43

5) Retenção - Simplificado
..............................................................................................................................................................................................
75

6) Responsabilidade Solidária - Simplificado


..............................................................................................................................................................................................
94

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ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO - OBRIGAÇÕES DA


EMPRESA
O assunto que passaremos a estudar tem por base legal o art. 30 da Lei nº 8.212/91,
bem como o art. 216 do Regulamento da Previdência Social – RPS (Decreto nº
3.048/99).

Vamos de forma direta e objetiva entrar no conteúdo da presente aula, analisando


cada uma das obrigações das empresas no tocante à arrecadação e recolhimento
das contribuições previdenciárias.

ARRECADAR E RECOLHER AS CONTRIBUIÇÕES DOS SEGURADOS A


SEU SERVIÇO

A empresa ou equiparada é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado


empregado, do trabalhador avulso e do contribuinte individual a seu serviço,
descontando-a da respectiva remuneração.

O produto arrecadado, incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou


creditadas, a qualquer título, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste
salarial, acordo ou convenção coletiva, aos segurados empregado, contribuinte
individual e trabalhador avulso a seu serviço, deverá ser recolhido até o dia 20 do
mês seguinte àquele a que se referirem as remunerações, antecipando-se o
vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente
bancário no dia 20.

Obs.: Não poderão ser objeto de parcelamento as contribuições


descontadas dos segurados empregado, inclusive o doméstico,
trabalhador avulso e contribuinte individual, as decorrentes da sub-
rogação de que tratam os incisos I e II do § 7º do art. 200 e as
importâncias retidas na forma do art. 219.

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Quanto às gorjetas que as empresas cobram na conta de consumo, devem inserir


o valor na nota fiscal. Ademais, o empregador deve fazer arrecadação na fonte do
percentual das gorjetas arrecadadas para custear os encargos sociais,
previdenciários e trabalhistas derivados de sua integração à remuneração dos
empregados. O valor restante deve ser revertido integralmente em favor do
trabalhador. O percentual a ser retido poderá ser de até:

• 20% se a empresa estiver inscrita em regime de tributação federal


diferenciado, como por exemplo, o Simples Nacional;
• 33% para as demais empresas.

Se a gorjeta não for cobrada na nota de consumo, mas for entregue pelo
consumidor diretamente ao empregado, seus critérios serão definidos em acordo
ou convenção coletiva e é facultado ao empregador a retenção conforme os
critérios acima expostos.

CONTRIBUIÇÃO PATRONAL INCIDENTE SOBRE AS REMUNERAÇÕES


DOS SEGURADOS A SEU SERVIÇO

A empresa ou equiparada é obrigada a recolher as contribuições a seu cargo,


incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título,
inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, acordo ou convenção
coletiva, aos segurados empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso a
seu serviço, até o dia 20 do mês seguinte àquele a que se referirem as
remunerações, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário no dia 20.

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OBRIGAÇÃO DA EMPRESA CONTRATANTE DE SERVIÇOS EXECUTADOS


MEDIANTE CESSÃO OU EMPREITADA DE MÃO DE OBRA

A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de


mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze
por cento) do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços
e recolher a importância retida, em nome da empresa contratada, até o dia 20 do
mês seguinte àquele a que se referirem as remunerações, antecipando-se o
vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente
bancário no dia 20.

As empresas prestadoras que recolhem suas contribuições previdenciárias sobre a


receita bruta (com desoneração da folha de pagamento), caso prestem serviços
sujeitos à retenção, nos termos da lei, deverão sofrer uma retenção de apenas 3,5%
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços (e não de 11%). A
retenção deverá ser feita pela empresa contratante e o recolhimento deverá ser
feito em nome da prestadora.

O desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se


presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe
sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente
responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo
com o disposto na Lei ou no Regulamento.

Maiores detalhes sobre as características da cessão de mão de obra e da


empreitada, suas semelhanças, diferenças, bem como a respectiva retenção de
11%, serão objeto de estudo ainda nesta aula.

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OBRIGAÇÃO DA EMPRESA INCIDENTE SOBRE O FATURAMENTO E O


LUCRO

Nos termos do art. 216, inciso I, do RPS, a empresa é obrigada a recolher as


contribuições incidentes sobre o faturamento e o lucro (CSLL e COFINS) na forma
e prazos definidos pela legislação tributária federal vigente.

OBRIGAÇÃO DA EMPRESA ADQUIRENTE, CONSUMIDORA,


CONSIGNATÁRIA OU COOPERATIVA

A empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa são


obrigadas a arrecadar e recolher a contribuição do empregador rural pessoa física
e do segurado especial incidente sobre a receita bruta proveniente da
comercialização de sua produção rural, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao
da operação de venda ou consignação da produção, independentemente de essas
operações terem sido realizadas diretamente com o produtor ou com intermediário

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pessoa física, na forma estabelecida em regulamento, antecipando-se o


vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente
bancário no dia 20.

A empresa ou cooperativa adquirente, consumidora ou consignatária da produção


fica obrigada a fornecer ao segurado especial cópia do documento fiscal de entrada
da mercadoria, para fins de comprovação da operação e da respectiva contribuição
previdenciária.

Quando o segurado especial tiver comercializado sua produção do ano anterior


exclusivamente com empresa adquirente, consignatária ou cooperativa, tal fato
deverá ser comunicado à Previdência Social pelo respectivo grupo familiar.

OBRIGAÇÃO DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA

O produtor rural pessoa jurídica é obrigado a recolher a contribuição incidente


sobre o total da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção rural
até o dia 20 do mês seguinte ao da operação de venda, antecipando-se o
vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente
bancário no dia 20.

Tais contribuições substituem aquelas incidentes sobre as remunerações pagas,


devidas ou creditadas aos segurados empregado e trabalhador avulso, bem como
as contribuições provenientes do faturamento e do lucro.

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No entanto, quando o empregador rural pessoa jurídica contrata contribuinte


individual, fica obrigada a pagar as mesmas contribuições que as demais empresas
em geral pagam em relação e estes fatos geradores.

OBRIGAÇÃO DA EMPRESA QUE REMUNERA EMPREGADO LICENCIADO


PARA EXERCER MANDATO DE DIRIGENTE SINDICAL

A empresa que remunera empregado licenciado para exercer mandato de


dirigente sindical é obrigada a recolher a contribuição deste, bem como as parcelas
a seu cargo, até o dia 20 do mês seguinte àquele a que se referirem as
remunerações, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário no dia 20.

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OBRIGAÇÃO DA ENTIDADE SINDICAL QUE REMUNERA DIRIGENTE QUE


MANTÉM A QUALIDADE DE SEGURADO EMPREGADO OU
TRABALHADOR AVULSO

A entidade sindical que remunera dirigente que mantém a qualidade de segurado


empregado, licenciado da empresa, ou trabalhador avulso, é obrigada a recolher a
contribuição destes, bem como as parcelas a seu cargo, até o dia 20 do mês
seguinte àquele a que se referirem as remunerações, antecipando-se o vencimento
para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário no
dia 20.

OBRIGAÇÃO DA ENTIDADE SINDICAL QUE REMUNERA DIRIGENTE QUE


MANTÉM A QUALIDADE DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

A entidade sindical que remunera dirigente que mantém a qualidade de


contribuinte individual é obrigada a recolher a contribuição deste, bem como as
parcelas a seu cargo, até o dia 20 do mês seguinte àquele a que se referirem as
remunerações, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário no dia 20.

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ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO - OBRIGAÇÕES DOS


DEMAIS CONTRIBUINTES

ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO EMPREGADO

A empresa (ou equiparada) é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado


empregado a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração.

O produto arrecadado, incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou


creditadas, a qualquer título, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste
==10af64==

salarial, acordo ou convenção coletiva, ao segurado empregado a seu serviço,


deverá ser recolhido até o dia 20 do mês seguinte àquele a que se referirem as
remunerações, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário no dia 20.

ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHADOR AVULSO

A empresa (ou equiparada) é obrigada a arrecadar a contribuição do trabalhador


avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração.

O produto arrecadado, incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou


creditadas, a qualquer título, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste
salarial, acordo ou convenção coletiva, ao trabalhador avulso a seu serviço, deverá
ser recolhido até o dia 20 do mês seguinte àquele a que se referirem as
remunerações, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário no dia 20.

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ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO EMPREGADO DOMÉSTICO

O empregador doméstico é obrigado a arrecadar a contribuição do segurado


empregado doméstico a seu serviço e recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo,
até o dia 20 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem (MP
1.110/2022), antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário no dia vinte, cabendo-lhe durante o
período da licença-maternidade da empregada doméstica apenas o recolhimento
da contribuição a seu cargo.

ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO SEGURADO FACULTATIVO

O segurado facultativo está obrigado a recolher sua contribuição, por iniciativa


própria, até o dia quinze do mês seguinte àquele a que as contribuições se
referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não
houver expediente bancário no dia quinze.

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ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

A empresa (ou equiparada) é obrigada a arrecadar a contribuição do contribuinte


individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, inclusive se a
empresa for optante pelo Simples Nacional ou considerada entidade imune.

O produto arrecadado pela empresa ou equiparada deverá ser recolhido até o dia
20 do mês seguinte àquele a que se referirem as remunerações, antecipando-se o
vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente
bancário no dia 20.

Cabe ao próprio contribuinte individual que prestar serviços, no mesmo mês, a mais
de uma empresa, cuja soma das remunerações superar o limite mensal do salário
de contribuição, comprovar às que sucederem à primeira o valor ou valores sobre
os quais já tenha incidido o desconto da contribuição, de forma a se observar o
limite máximo do salário de contribuição.

No entanto, quando o segurado contribuinte individual exercer atividade


econômica por conta própria ou prestar serviço a pessoa física ou a outro
contribuinte individual, produtor rural pessoa física, missão diplomática ou
repartição consular de carreira estrangeiras, ou quando se tratar de brasileiro civil
que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja
membro efetivo, está obrigado a recolher sua contribuição, por iniciativa própria,
até o dia 15 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem,
prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver
expediente bancário no dia quinze.

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OU

ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO SEGURADO ESPECIAL

O próprio produtor rural pessoa física e o segurado especial são obrigados a


recolher a contribuição de 1,3% incidente sobre a receita bruta da comercialização
da produção rural, caso comercializem a sua produção:

• com adquirente domiciliado no exterior;


• diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física;
• a outro produtor rural pessoa física; ou

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• a outro segurado especial.

No entanto, a contribuição do segurado especial será recolhida pela empresa


adquirente (consumidora ou consignatária) ou a cooperativa, que ficam sub-
rogadas no cumprimento das obrigações do segurado especial,
independentemente de as operações de venda ou consignação terem sido
realizadas diretamente com estes ou com intermediário pessoa física, bem como
no caso em que tal adquirente seja:

• Pessoa Jurídica;
• Pessoa física não produtora rural, que adquire a produção do segurado
especial ou do produtor rural pessoa física para vender, no varejo, a
consumidor pessoa física, como, por exemplo, os feirantes não produtores.

Obs.: O segurado especial que contratar empregados por prazo determinado ou


trabalhador rural em caráter eventual, sem relação de emprego, à razão de no
máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, está obrigado a arrecadar
e recolher as contribuições, sob sua responsabilidade, até o dia 20 do mês seguinte
ao da competência (MP 1.110/2022), nas seguintes situações:

• caso comercialize a sua produção:


a) no exterior;
b) diretamente, no varejo, ao consumidor pessoa física;
c) com produtor rural pessoa física;
d) com segurado especial

• caso obtenha receitas:


a) comercializando artigos de artesanato elaborados com matéria-prima
produzida pelo respectivo grupo familiar;
b) comercializando artesanato ou exercendo atividade artística;
c) com serviços prestados, equipamentos utilizados e produtos
comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de
entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,

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alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como


taxa de visitação e serviços especiais;

• caso tenha trabalhadores a seu serviço, devendo recolher a contribuição


arrecadada destes trabalhadores.

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE - Técnico do Seguro Social – INSS - 2016).

Com referência a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade


social, julgue o item que se segue.
As empresas são obrigadas a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a
seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

Vamos verificar no Decreto 3.048/99, art. 126 e teremos a resposta da questão:


Art. 216. (...)
I - a empresa é obrigada a: (...)
a) arrecadar a contribuição do segurado empregado, do trabalhador avulso e do
contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração;

Portanto assertiva correta.

Gabarito: CERTO.

2. (CESPE - Técnico do Seguro Social – INSS - 2016).

A respeito do recolhimento de contribuição previdenciária fora do prazo, julgue o item


subsequente.
As contribuições devidas à seguridade social já descontadas dos segurados empregados e
não recolhidas até seu vencimento poderão ser objeto de acordo para pagamento
parcelado.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

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Vamos verificar no Decreto 3.048/99, art. 244 que teremos a resposta da questão:
Art. 244.
(...)
§ 1º Não poderão ser objeto de parcelamento as contribuições descontadas dos
segurados empregado, inclusive o doméstico, trabalhador avulso e contribuinte
individual, as decorrentes da sub-rogação de que tratam os incisos I e II do § 7º do art.
200 e as importâncias retidas na forma do art. 219.
(Destaques Nossos)
A lei diz exatamente o contrário da assertiva, por isso está incorreta.

Gabarito: ERRADA.

3. (ESAF – AFRFB – 2012).

Nos termos da legislação previdenciária em vigor, constituem obrigações da empresa o


recolhimento das contribuições incidentes sobre a remuneração dos segurados
empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA.
A presente assertiva está correta, pois nos termos do art. 30, inciso I, item “b” da Lei nº
8.212/91, a empresa é obrigada a recolher os valores arrecadados, incidentes sobre a
remuneração dos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais
a seu serviço, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência.
Assim sendo, a presente opção está correta.

Gabarito: Certo

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4. (ESAF – ATRFB – 2012)

Podemos afirmar que a empresa é desobrigada a arrecadar a contribuição do contribuinte


individual.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA.
A resolução da presente questão tem por base o artigo 30 da Lei nº 8.212/91, combinado
com o art. 216 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº
3.048/99, que dispõe sobre arrecadação e recolhimento das contribuições.
A presente assertiva está incorreta, pois nos termos do art. 216, inciso I, item “a” do
Regulamento da Previdência Social – RPS, a empresa é obrigada (e não desobrigada) a
arrecadar a contribuição do contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da
respectiva remuneração.
Gabarito: Errado

5. (ESAF – ATRFB – 2012)

Podemos afirmar que a empresa é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado


empregado e do trabalhador avulso.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA.
A resolução da presente questão tem por base o artigo 30 da Lei nº 8.212/91, combinado
com o art. 216 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº
3.048/99, que dispõe sobre arrecadação e recolhimento das contribuições.
A presente assertiva está correta, pois nos termos do art. 216, inciso I, item “a” do
Regulamento da Previdência Social – RPS, a empresa é obrigada a arrecadar a contribuição
do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva
remuneração.
Gabarito: Certo

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6. (ESAF – ATRFB – 2009)

A arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devem ser


feitos com a cooperação dos entes e pessoas envolvidos com o fato gerador da contribuição
social. A respeito dessa cooperação imposta pela lei, é correto afirmar, nos termos da
legislação de custeio previdenciário em vigor, que a empresa é obrigada a arrecadar as
contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço,
descontando-as da respectiva remuneração.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA.
É exatamente isso que está disposto no art. 30, inciso I, “a” da Lei nº 8.212/91, ou seja, “a
empresa é obrigada a arrecadar as contribuições dos segurados empregados e
trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração”.

Gabarito: Certo

7. (CESPE – JUIZ DO TRABALHO – TRT/RJ – 2010)

Com base na disciplina referente a arrecadação e recolhimento das contribuições


previdenciárias, podemos afirmar que a empresa é obrigada a recolher as contribuições a
seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas - a qualquer título,
excluídos os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, acordo ou convenção coletiva
- ao segurado contribuinte individual a seu serviço.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA.
Conforme disposto no art. 216, inciso I, item “b” do Regulamento da Previdência Social,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, a empresa ou equiparada é obrigada a recolher as
contribuições a seu cargo, incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas,
a qualquer título, inclusive adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, acordo ou
convenção coletiva, aos segurados empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso

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a seu serviço, até o dia 20 do mês seguinte àquele a que se referirem as remunerações,
antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver
expediente bancário no dia 20.
Desta forma, não podemos excluir da base de cálculo, como afirma o enunciado, os
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, acordo ou convenção coletiva.
Gabarito: Errado

8. (ESAF – AFRFB – 2012)

Nos termos da legislação previdenciária em vigor, constituem obrigações da empresa a


arrecadação, mediante desconto, e o recolhimento da contribuição do produtor rural
pessoa física e do segurado especial incidente sobre a comercialização da produção, quando
adquirir ou comercializar o produto rural recebido em consignação, somente nos casos em
que essas operações tiverem sido realizadas diretamente com o produtor.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA.
A resolução da presente questão tem por base o artigo 30 da Lei nº 8.212/91, combinado
com o art. 216 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº
3.048/99, que dispõe sobre arrecadação e recolhimento das contribuições.
Tomando por base a legislação citada, vamos à análise da presente assertiva:
Nos termos do Art. 30, inciso III da Lei nº 8.212/91, a empresa adquirente, consumidora ou
consignatária ou a cooperativa são obrigadas a recolher a contribuição do produtor rural
pessoa física e do segurado especial incidente sobre a comercialização da produção até o
dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da operação de venda ou consignação da produção,
independentemente de essas operações terem sido realizadas diretamente com o produtor
ou com intermediário pessoa física, na forma estabelecida em regulamento.
De acordo com o texto legal, tais descontos e respectivos recolhimentos deverão ocorrer
independentemente de essas operações terem sido realizadas diretamente com o produtor
ou com intermediário pessoa física.
No entanto, o enunciado afirma que tais descontos e respectivos recolhimentos somente
deverão ocorrer nos casos em que essas operações tiverem sido realizadas diretamente com
o produtor. Por tal razão, a presente assertiva está incorreta.
Gabarito: Errado

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9. (ESAF – ATRFB – 2009)

A arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devem ser


feitos com a cooperação dos entes e pessoas envolvidos com o fato gerador da contribuição
social. A respeito dessa cooperação imposta pela lei, é correto afirmar, nos termos da
legislação de custeio previdenciário em vigor, que o empregador doméstico está obrigado a
arrecadar a contribuição do segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a
parcela a seu cargo.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA.
A presente assertiva está de acordo com o disposto no art. 30, inciso V, da Lei nº 8.212/91,
ou seja, o empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do segurado
empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo, até o 20 do mês
seguinte ao da competência (MP 1.110/2022).

Gabarito: Certo

10. (CESPE – JUIZ DO TRABALHO – TRT/RJ – 2010)

Com base na disciplina referente a arrecadação e recolhimento das contribuições


previdenciárias, podemos afirmar que o empregador doméstico é obrigado a arrecadar a
contribuição do segurado empregado doméstico a seu serviço e a recolhê-la, assim como a
parcela a seu cargo, salvo durante o período da licença-maternidade da empregada
doméstica.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA.
Conforme disposto no art. 216, inciso VIII, do Regulamento da Previdência Social, aprovado
pelo Decreto nº 3.048/99, o empregador doméstico é obrigado a arrecadar a contribuição
do segurado empregado doméstico a seu serviço e recolhê-la, assim como a parcela a seu
cargo, até o dia 20 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem (MP

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1.110/2022), antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando


não houver expediente bancário no dia vinte, cabendo-lhe durante o período da licença-
maternidade da empregada doméstica apenas o recolhimento da contribuição a seu cargo.
O erro da presente questão é muito sutil, pois o enunciado afirma que as contribuições lá
mencionadas, arrecadadas pelo empregador doméstico do segurado empregado doméstico
a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, deverão ser recolhidas pelo empregador
doméstico, salvo durante o período da licença-maternidade da empregada doméstica.
Na verdade, durante o período da licença-maternidade da empregada doméstica, apenas a
contribuição do empregado doméstico é que deixará de ser arrecadada e recolhida pelo
empregador doméstico. As parcelas a cargo do próprio empregador doméstico continuam
sendo recolhidas normalmente.
Assim sendo, como o enunciado afirma de maneira genérica que, durante o período da
licença-maternidade da empregada doméstica, o empregador doméstico não terá a
obrigação de recolher as contribuições, sem fazer distinção se tais contribuições não
recolhidas referem-se as suas próprias contribuições ou em relação às contribuições
descontadas do empregado doméstico a seu serviço, devemos considerar incorreta tal
assertiva.

Gabarito: Errado

11. (CESPE – JUIZ DO TRABALHO – TRT/RJ – 2010)

Com base na disciplina referente a arrecadação e recolhimento das contribuições


previdenciárias, podemos afirmar que a missão diplomática está excluída da obrigação de
arrecadar a contribuição do contribuinte individual, cabendo ao contribuinte recolher a
própria contribuição.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA.
Conforme disposto no art. 216, inciso II, do Regulamento da Previdência Social, aprovado
pelo Decreto nº 3.048/99, o segurado contribuinte individual, quando exercer atividade
econômica por conta própria ou prestar serviço a pessoa física ou a outro contribuinte
individual, produtor rural pessoa física, missão diplomática ou repartição consular de
carreira estrangeiras, ou quando se tratar de brasileiro civil que trabalha no exterior para
organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, está obrigado a

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recolher sua contribuição, por iniciativa própria, até o dia 15 do mês seguinte àquele a que
as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente
quando não houver expediente bancário no dia 15.
Assim sendo, como vimos, caso o contribuinte preste serviço a uma missão diplomática, esta
está excluída da obrigação de arrecadar a contribuição do contribuinte individual, cabendo
ao contribuinte recolher a contribuição por conta própria. Correto, portanto, o que se afirma
na presente assertiva.

Gabarito: Certo

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PRAZO DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES


PREVIDENCIÁRIAS
Já estudamos o prazo para recolhimento da maioria das contribuições
previdenciárias, mas, por ora, vamos apresentar uma regra prática para facilitar a
memorização dos respectivos prazos.

Existem, em regra, 5 prazos de vencimento das contribuições previdenciárias,


conforme segue:

• 2 contribuições vencem até o dia 15 do mês seguinte;


• 1 contribuição vence até o dia 20 de dezembro;
• 1 contribuição vence em até 2 dias úteis após a realização do evento;
• 2 contribuições vencem até o dia 20 do mês seguinte (Lei 14.438/2022); e
• várias contribuições vencem até o dia 20 do mês seguinte.

Prazo de recolhimento das


contribuições previdenciárias

existem 5 datas de vencimento

2 1 1 2 várias
contribuições
contribuições contribuição contribuição contribuições

até dia ”20”


até dia ”15” até dia em até do até dia ”20”
do 20/dezembro 2 dias úteis mês seguinte do
mês seguinte (lei 14.438/22) mês seguinte

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CONTRIBUIÇÕES QUE VENCEM ATÉ O DIA 15 DO MÊS SEGUINTE

O Prazo de recolhimento será até o dia 15 do mês seguinte ao da respectiva


competência nos seguintes casos:

• As contribuições dos Segurados Facultativos;

• As contribuições do Contribuinte Individual, quando recolhidas pelo próprio


segurado;

ATENÇÃO: Se o vencimento destas contribuições cair em dia não útil,


PRORROGA-SE o vencimento para o dia útil seguinte. São estes os únicos
casos dentre os apresentados em que há possibilidade de prorrogação
de prazo de vencimento, quando cair em dia não útil.

CONTRIBUIÇÃO QUE VENCE ATÉ O DIA 20 DE DEZEMBRO

O Prazo de recolhimento será até o dia 20 de dezembro nos seguintes casos:

• Contribuição incidente sobre o 13º salário, exceto no caso de rescisão de


contrato de trabalho, em que as contribuições devidas deverão ser recolhidas
até o dia 20 do mês seguinte ao da rescisão, computando-se em separado
das demais verbas e contribuições calculadas e recolhidas no mês.

ATENÇÃO: Se o vencimento cair em dia não útil, ANTECIPA-SE o


vencimento para o dia útil anterior.

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OBSERVAÇÃO: Conforme disposto no ¶ 1º, do art. 216, do Regulamento


da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, o desconto da
contribuição do segurado incidente sobre o valor bruto da gratificação
natalina – 13º terceiro salário - é devido quando do pagamento ou crédito
da última parcela e deverá ser calculado em separado, e recolhida,
juntamente com a contribuição a cargo da empresa, até o dia 20 do mês
de dezembro, antecipando-se o vencimento para o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário no dia 20.

CONTRIBUIÇÃO QUE VENCE ATÉ 2 DIAS ÚTEIS APÓS A REALIZAÇÃO


DO EVENTO

O Prazo de recolhimento será até 2 (dois) dias úteis após a realização do evento
nos seguintes casos:

• Contribuição de 5% incidente sobre a receita bruta da Associação Desportiva


que mantém Equipe de Futebol Profissional, decorrente dos espetáculos
desportivos de que participem em todo território nacional, em qualquer
modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais.

ATENÇÃO: O vencimento sempre cairá em dia útil, pois o será em até 2


dias úteis após a realização do evento.

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CONTRIBUIÇÕES QUE VENCEM ATÉ O DIA 20 DO MÊS SEGUINTE (LEI


14.438/2022)

Com a publicação da Lei 14.438/2022, o prazo de recolhimento (que era até o dia
07 do mês seguinte) passou a ser até o dia 20 do mês seguinte ao da respectiva
competência nos seguintes casos:

Segurado Especial

O segurado especial que contratar empregados por prazo determinado ou


trabalhador rural em caráter eventual, sem relação de emprego, à razão de no
máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, está obrigado a arrecadar
e recolher as contribuições, sob sua responsabilidade, até o dia 20 (vinte) do mês
seguinte ao da competência (Lei 14.438/2022), nas seguintes situações:

• Contribuições recolhidas pelo próprio segurado especial, incidente sobre a


receita bruta da comercialização da produção rural;

• Contribuições recolhidas pelo próprio segurado especial, nos seguintes


casos:
o Sobre comercialização de artigos de artesanato elaborados com
matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar;
o Sobre comercialização de artesanato ou exercendo atividade artística;
o Sobre receitas provenientes de serviços prestados, equipamentos
utilizados e produtos comercializados no imóvel rural, desde que em

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atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio


imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e
atividades pedagógicas, taxa de visitação e serviços especiais;

• Contribuição arrecadada pelo segurado especial dos trabalhadores a seu


serviço.

Empregador Doméstico

• Contribuição descontada do empregado doméstico pelo empregador


doméstico; ==10af64==

• Contribuição patronal do próprio empregador doméstico.

ATENÇÃO: Se o vencimento cair em dia não útil, ANTECIPA-SE o


vencimento para o dia útil anterior.

CONTRIBUIÇÕES QUE VENCEM ATÉ O DIA 20 DO MÊS SEGUINTE

O Prazo de recolhimento será até o dia 20 do mês seguinte ao da respectiva


competência nos demais casos, tais como:

• Descontadas dos empregados, trabalhadores avulsos e contribuinte


individual;

• Contribuições patronais incidentes sobre a remuneração dos segurados a


serviço da empresa;

• Retenções de 11% nos casos de cessão de mão de obra ou empreitada;

• Contribuições incidentes sobre a comercialização da produção rural, exceto


quando recolhidas pelo próprio segurado, cujo vencimento, neste caso, será
no dia 20 do mês seguinte (Lei 14.438/2022);

• Contribuição de 5% incidentes sobre patrocínio, licenciamento de uso de


marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos;

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• Contribuição previdenciária patronal do microempreendedor individual


(MEI), incidente sobre o salário de contribuição do único empregado que lhe
presta serviço, se houver (3%);

• Contribuição descontada pelo MEI do seu empregado

ATENÇÃO: Se o vencimento cair em dia não útil, ANTECIPA-SE o


vencimento para o dia útil anterior.

RECOLHIMENTO TRIMESTRAL

É facultado aos segurados contribuinte individual (apenas quando recolhem sua


contribuição por conta própria) e facultativo, cujos salários-de-contribuição sejam
iguais ao valor de um salário-mínimo, optarem pelo recolhimento trimestral das
contribuições previdenciárias, com vencimento no dia quinze do mês seguinte ao
de cada trimestre civil.

ATENÇÃO: Se no vencimento destas contribuições, no dia quinze do


mês seguinte ao de cada trimestre civil, não houver expediente bancário,
PRORROGA-SE o vencimento para o dia útil subsequente.

Diante do exposto, podemos concluir que as contribuições que podem ser pagas
até o dia 15 do mês seguinte, quando recolhidas sobre um salário-mínimo, poderão
ser recolhidas trimestralmente.

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VALOR MÍNIMO PARA RECOLHIMENTO

Nos termos do art. 398 da IN RFB nº 971/2009, na redação dada pela IN RFB nº
1.238/2012, é vedado o recolhimento, em documento de arrecadação, de valor
inferior a R$ 10,00.

Se o valor a recolher na competência for inferior ao valor mínimo estabelecido,


deverá ser adicionado ao devido na competência seguinte, e assim sucessivamente,
até atingir o valor mínimo permitido para recolhimento.

Ficam sujeitos aos acréscimos legais os valores não recolhidos a partir da


competência em que for alcançado o valor mínimo.

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (ESAF – ATRFB – 2012)

Contribuinte individual, quando exercer atividade econômica por conta própria é obrigado
a recolher sua contribuição, por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte àquele
a que as contribuições se referirem.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA.
A resolução da presente questão tem por base o artigo 30 da Lei nº 8.212/91, combinado
com o art. 216 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº
3.048/99, que dispõe sobre arrecadação e recolhimento das contribuições.
A presente assertiva está correta, pois nos termos do art. 216, inciso II, do Regulamento da
Previdência Social – RPS, o contribuinte individual, quando exercer atividade econômica por
conta própria, é obrigado a recolher sua contribuição, por iniciativa própria, até o dia quinze
do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem.
No entanto, quando prestar serviços a uma ou mais empresas, as mesmas deverão
descontar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço e recolhê-la até
o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência.

Gabarito: Certo

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2. (ESAF – ATRFB – 2009)

A arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devem ser


feitos com a cooperação dos entes e pessoas envolvidos com o fato gerador da contribuição
social. A respeito dessa cooperação imposta pela lei, é correto afirmar, nos termos da
legislação de custeio previdenciário em vigor, que os segurados, contribuinte individual e
facultativo, estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria, até o dia 20
(vinte) do mês seguinte ao da competência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA.
Conforme disposto no art. 30, inciso II, da Lei nº 8.212/91, “os segurados contribuinte
individual e facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria,
até o dia quinze do mês seguinte ao da competência”.
Importante observação deve ser feita a respeito do recolhimento das contribuições dos
contribuintes individuais, quando tais segurados não trabalham por conta própria, mas
prestam serviços a empresa ou equiparada. Neste caso, fica a empresa contratante obrigada
a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-
a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a
contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da competência, ou até o
dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.

Gabarito: Errado

3. (CESPE – JUIZ DO TRABALHO – TRT/RJ – 2010)

Com base na disciplina referente a arrecadação e recolhimento das contribuições


previdenciárias, podemos afirmar que o desconto da contribuição do segurado incidente
sobre o valor bruto da gratificação natalina é devido quando do pagamento ou do crédito
de cada parcela e deverá ser calculado em separado.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA.

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Conforme disposto no ¶ 1º, do art. 216, do Regulamento da Previdência Social, aprovado


pelo Decreto nº 3.048/99, o desconto da contribuição do segurado incidente sobre o valor
bruto da gratificação natalina - décimo terceiro salário - é devido quando do pagamento ou
crédito da última parcela e deverá ser calculado em separado, e recolhida, juntamente com
a contribuição a cargo da empresa, até o dia 20 do mês de dezembro, antecipando-se o
vencimento para o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário no
dia 20.
No entanto, no caso de rescisão de contrato de trabalho, as contribuições devidas serão
recolhidas até o dia 20 do mês do mês subsequente à rescisão, antecipando-se o vencimento
para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário no dia 20,
computando-se em separado a parcela referente à gratificação natalina - décimo terceiro
salário.
Assim sendo, o desconto da contribuição do segurado incidente sobre o valor bruto da
gratificação natalina não é devido quando do pagamento ou do crédito de cada parcela,
como afirma o enunciado da questão, mas tão somente quando do pagamento ou crédito
da última parcela. Por tal razão, devemos considerar incorreta a presente assertiva.

Gabarito: Errado

4. (ESAF – ATRFB – 2009)

A arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devem ser


feitos com a cooperação dos entes e pessoas envolvidos com o fato gerador da contribuição
social. A respeito dessa cooperação imposta pela lei, é correto afirmar, nos termos da
legislação de custeio previdenciário em vigor, que a empresa é obrigada a recolher os
valores arrecadados dos segurados empregados até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao
da competência.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA.
A presente assertiva está de acordo com o disposto no art. 30, inciso I, “b” da Lei nº
8.212/91, ou seja, a empresa é obrigada a recolher os valores arrecadados dos segurados
empregados até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência.
Gabarito: Certo

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5. (ESAF – ATRFB – 2009)

A arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devem ser


feitos com a cooperação dos entes e pessoas envolvidos com o fato gerador da contribuição
social. A respeito dessa cooperação imposta pela lei, é correto afirmar, nos termos da
legislação de custeio previdenciário em vigor, que se não houver expediente bancário nas
datas legais de recolhimento da contribuição, o recolhimento deverá ser efetuado no dia
útil imediatamente posterior.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA.
Conforme disposto no § 2º do art. 30 da Lei nº 8.212/91, se não houver expediente bancário
nas datas indicadas, teremos duas possibilidades de prazo para recolhimento, conforme
segue:
O recolhimento das contribuições dos segurados contribuinte individual e facultativo,
quando os mesmos estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria,
deverá ocorrer até o dia quinze do mês seguinte ao da competência, prorrogando-se para o
dia útil imediatamente posterior, se não houver expediente bancário nas datas indicadas.
O recolhimento das contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a
serviço da empresa, referente aos valores descontados da respectiva remuneração, bem
como todas as demais contribuições cujo prazo de recolhimento também seja até o dia 20
do mês seguinte ao da competência (inclusive a contribuição incidente sobre o 13º salário,
cujo prazo de recolhimento será dia 20 de dezembro, exceto nos casos de rescisão do
contrato de trabalho, quando tais contribuições deverão ser recolhidas até o dia 20 do mês
seguinte ao da rescisão), serão antecipadas para o dia útil imediatamente anterior, se não
houver expediente bancário nas datas indicadas.

Gabarito: Errado

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RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO


Os débitos com a União, decorrentes das contribuições sociais previdenciárias, não
pagos nos prazos previstos em legislação, serão acrescidos de multa de mora e
juros de mora.

O dirigente de órgão ou entidade da administração federal, estadual, do Distrito


Federal ou municipal responde pessoalmente pela multa aplicada por infração a
dispositivos deste Regulamento, sendo obrigatório o respectivo desconto em folha
de pagamento, mediante requisição dos órgãos competentes e a partir do primeiro
pagamento que se seguir à requisição.

JUROS DE MORA

Quando as contribuições previdenciárias forem pagas após a data de vencimento,


incidirão juros que serão calculados da seguinte forma:

• Acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de


Liquidação e Custódia - SELIC, acumulada mensalmente, calculados a partir
do primeiro dia do mês subsequente ao do vencimento do prazo até o último
dia do mês anterior ao do pagamento;

• 1% no mês do pagamento.

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Obs.: Não há cobrança de juros de mora para pagamentos feitos dentro do próprio
mês de vencimento, ainda que pago em atraso. Neste caso, incidirá apenas multa
de mora, como estudaremos a seguir.

Exemplo:
Contribuição patronal da empresa referente à competência out/2017: R$
100.000,00.
Data do Vencimento: 20/novembro/2017.
Data do Pagamento: 08/março/2018.

Cálculo do Juros de Mora:


Novembro/17: não incide juros de mora, pois é o mês de vencimento.
Dezembro/17: Selic = 0,55%
Janeiro/18: Selic = 0,60%
Fevereiro/18: Selic = 0,49%
Março/18: 1% (alíquota padrão no mês de pagamento)

TOTAL DOS JUROS DE MORA: 2,64% (0,55 + 0,60 + 0,49 + 1)


TOTAL A PAGAR: R$ 2.640,00 (2,64% de R$100.000,00)

MULTA DE MORA

Quando as contribuições previdenciárias forem pagas após a data de vencimento,


(espontaneamente ou após terem sido devidamente declaradas ao fisco), serão
acrescidos, além dos juros de mora, também a multa de mora, que serão calculados
da seguinte forma:

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• 0,33% por dia de atraso, calculada a partir do primeiro dia subsequente ao


do vencimento do prazo previsto para pagamento, até o dia em que ocorrer
seu efetivo pagamento.

• O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a 20% (ou seja, a partir do
61º dia de atraso, o valor ficará fixo em 20%).

Exemplo:
Contribuição patronal da empresa referente à competência out/2017: R$
100.000,00.
Data do Vencimento: 20/novembro/2017.
Data do Pagamento: 08/março/2018.

Cálculo da Multa de Mora:


Novembro/2017: 10 dias de atraso
Dezembro/2017: 31 dias de atraso
Janeiro/2018: 31 dias de atraso
Fevereiro/2018: 28 dias de atraso
Março/2018: 8 dias de atraso

TOTAL DA MULTA DE MORA: 108 dias em atraso x 0,33% = 35,64%


(Limitado a 20%).
TOTAL A PAGAR: R$ 20.000,00 (20% de R$ 100.000,00).

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MULTA DE OFÍCIO

Quando for constatado contribuições previdenciárias devidas e não declaradas em


GFIP, caberá à Receita Federal do Brasil – RFB efetuar lançamento de ofício, por
meio da lavratura de auto de infração ou notificação de lançamento.

Neste caso, a multa a ser aplicada passa a ser de 75%, calculada sobre a
contribuição devida e não recolhida.

Tal multa poderá dobrar de valor, passando de 75% para 150% nos seguintes
casos:

• Compensação indevida, quando se comprove falsidade da declaração


apresentada pelo sujeito passivo;

• Nos casos de evidente intuito de fraude.

Agravamento da Multa de Ofício

Os percentuais da multa de ofício que acabamos de estudar (75% ou 150%,


conforme o caso), serão aumentadas de metade, passando respectivamente para
112,5% e 225%, nos seguintes casos :
• Não atendimento, pelo sujeito passivo, de intimação para prestar
esclarecimentos no prazo determinado;

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• Não atendimento, pelo sujeito passivo, de intimação para apresentar


arquivos digitais, quando usuário de sistema de processamento eletrônico de
dados, bem como a documentação técnica completa e atualizada do sistema,
suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada a manutenção em meio
magnético, sem prejuízo de sua emissão gráfica, quando solicitada.

Redução da Multa de Ofício

Ao sujeito passivo que, notificado, efetuar o pagamento, a compensação ou o


parcelamento das contribuições sociais, será concedida redução da multa de
lançamento de ofício nos seguintes percentuais:

• 50%, se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30 dias,


contado da data em que o sujeito passivo foi notificado do lançamento;

• 40%, se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30, contado


da data em que foi notificado do lançamento;

• 30%, se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30 dias,


contado da data em que o sujeito passivo foi notificado da decisão
administrativa de primeira instância;

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• 20%, se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30 dias,


contado da data em que foi notificado da decisão administrativa de primeira
instância.

No caso de provimento ao recurso de ofício interposto por autoridade julgadora


de primeira instância (Delegacia da receita Federal de Julgamento - DRJ), aplica-se
a redução de:

• 30%, para o caso de pagamento ou compensação; ou


==10af64==

• 20%, para o caso de parcelamento.


A rescisão do parcelamento, motivada pelo descumprimento das normas que o
regulam, implicará restabelecimento do montante da multa proporcionalmente ao
valor da receita não satisfeita e que exceder o valor obtido com a garantia
apresentada.

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE - Analista Judiciário - STJ - 2015)

Acerca da legislação tributária básica aplicada à administração pública, julgue o item que se
segue.
No caso de um órgão da administração pública efetuar pagamento de remuneração a
segurado do regime geral de previdência, a multa pelo eventual não recolhimento de
contribuições obrigatórias da previdência será aplicada diretamente ao dirigente do órgão.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
No Decreto 3.048/99, que se definem as penalidades cominadas em caso de infração a
dispositivos das leis 8.213/91, Lei 8.212/91, Lei 10.666/2003 e do próprio Decreto
3.048/99, por isso vamos basear nossa resposta no Art. 289 do mesmo.
Art. 289. O dirigente de órgão ou entidade da administração federal, estadual, do Distrito
Federal ou municipal responde pessoalmente pela multa aplicada por infração a dispositivos
deste Regulamento, sendo obrigatório o respectivo desconto em folha de pagamento,
mediante requisição dos órgãos competentes e a partir do primeiro pagamento que se seguir
à requisição.

Gabarito: CERTA.

2. (CESPE - Técnico do Seguro Social – INSS - 2016)

A respeito do recolhimento de contribuição previdenciária fora do prazo, julgue o item


subsequente.
As contribuições sociais incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento ou inscritas
em dívida ativa que forem pagas com atraso estarão sujeitas a atualização monetária, juros
de mora e multa, a qual varia entre 8% e 20% sobre o crédito devido.
( ) Certo
( ) Errado

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COMENTÁRIOS:
Atualmente as contribuições em atraso recebem o acréscimo apenas de juros
moratórios equivalentes à SELIC, conforme podemos verificar na Lei 9.430/96.
Art. 61. Os débitos para com a União, decorrentes de tributos e contribuições
administrados pela Secretaria da Receita Federal, cujos fatos geradores ocorrerem a
partir de 1º de janeiro de 1997, não pagos nos prazos previstos na legislação específica,
serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de trinta e três centésimos por
cento, por dia de atraso.
§ 1º A multa de que trata este artigo será calculada a partir do primeiro dia
subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da
contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento.
§ 2º O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por cento.
§ 3º Sobre os débitos a que se refere este artigo incidirão juros de mora calculados à
taxa a que se refere o § 3º do art. 5º, a partir do primeiro dia do mês subsequente ao
vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês
de pagamento.
(Destaques Nossos).

A taxa a que se refere o §3º do art. 5º é a SELIC:


Art. 5º. (..)
§ 3º As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada
mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do
encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do
pagamento e de um por cento no mês do pagamento.
Com isso podemos concluir que a assertiva está incorreta.

Gabarito: ERRADA.

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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
As obrigações acessórias têm por objeto as prestações positivas ou negativas
previstas na legislação tributária, assim entendidas aquelas prestações
obrigacionais de fazer ou deixar de fazer, desde que sejam no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Não se incluem as obrigações de dar
dinheiro ao fisco (pagar tributo ou penalidade pecuniária), porque estas são
consideradas "obrigações principais".

As obrigações acessórias, em síntese, são obrigações meramente instrumentais e


burocráticas, que facilitam o cumprimento das obrigações principais tributárias.

Na esfera previdenciária, as obrigações acessórias têm por finalidade, dentre


outras, subsidiar a fiscalização para a verificação da regularidade fiscal
previdenciária do contribuinte.

A obrigação acessória decorre da legislação tributária e


tem por objeto as prestações, positivas ou negativas,
nela previstas no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos.

São criadas com o objetivo de facilitar o


cumprimento da obrigação tributária principal,
bem como de possibilitar a comprovação da
regularidade fiscal da empresa.

O art. 32 da lei nº 8.212/91, c/c o art. 225 do Regulamento da Previdência Social –


RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048/99, dispõe sobre as principais obrigações
acessórias das empresas em matéria de interesse do fisco previdenciário. Tal
assunto é muito cobrado em provas de concursos e será estudado de forma
detalhada e diagramada a seguir:

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FOLHA DE PAGAMENTO

A empresa (ou equiparada) é obrigada a preparar folhas-de-pagamento das


remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo
com os padrões e normas estabelecidos, devendo manter, em cada
estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamentos.

A empresa (ou equiparada) também deverá manter à disposição da fiscalização os


códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na
elaboração da folha de pagamento. Tais código ou abreviaturas não precisam
obedecer a um padrão determinado pela Receita Federal do Brasil.

A folha de pagamento será elaborada mensalmente, de forma coletiva, por


estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de
serviços, com a correspondente totalização, e deverá:

• discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço


prestado;
• agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado,
trabalhador avulso, contribuinte individual;
• destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;
• destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os
descontos legais; e
• indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado
empregado ou trabalhador avulso.

No que se refere ao trabalhador portuário avulso, o órgão gestor de mão de obra


(OGMO) elaborará a folha de pagamento por navio, mantendo-a disponível para
uso da fiscalização, indicando o operador portuário e os trabalhadores que
participaram da operação, detalhando, com relação aos respectivos trabalhadores:

• os correspondentes números de registro ou cadastro no órgão gestor de mão


de obra;
• o cargo, função ou serviço prestado;
• os turnos em que trabalharam; e
• as remunerações pagas, devidas ou creditadas a cada um dos trabalhadores
e a correspondente totalização.

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O órgão gestor de mão de obra consolidará as folhas de pagamento relativas às


operações concluídas no mês anterior por operador portuário e por trabalhador
portuário avulso, indicando, com relação a estes, os respectivos números de
registro ou cadastro, as datas dos turnos trabalhados, as importâncias pagas e os
valores das contribuições previdenciárias retidas.

Para efeito de observância do limite máximo da contribuição do segurado


trabalhador avulso, o órgão gestor de mão de obra manterá resumo mensal e
acumulado, por trabalhador portuário avulso, dos valores totais das férias, do
décimo terceiro salário e das contribuições previdenciárias retidas.

Obs.: Nos termos do art. 216, inciso XII, do RPS, a empresa que remunera
contribuinte individual é obrigada a fornecer a este comprovante do
pagamento do serviço prestado consignando, além dos valores da
remuneração e do desconto feito, o número da inscrição do segurado no
Instituto Nacional do Seguro Social. Já o § 21 do art. 216, por sua vez,
dispõe sobre o compromisso de que o valor da respectiva remuneração
será incluído em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP e efetuado o
recolhimento da correspondente contribuição.

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GFIP

A empresa é obrigada a apresentar mensalmente a Guia de Recolhimento do FGTS


e Informações à Previdência Social – GFIP, na forma estabelecida na legislação,
ainda que não ocorram fatos geradores de contribuição previdenciária, devendo
conter, principalmente:

• Os dados cadastrais do contribuinte;


• Todos os fatos geradores de contribuição previdenciária;
• Outras informações de interesse do INSS e da Receita Federal do Brasil.

As informações prestadas na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social terão como principais
finalidades:

• Servirão como base de cálculo das contribuições arrecadadas pela Receita


Federal do Brasil;

• Constituir-se-ão em termo de confissão de dívida, na hipótese do não-


recolhimento.

• Comporão a base de dados para fins de cálculo e concessão dos benefícios


previdenciários;

Podemos afirmar, portanto, que a GFIP constitui instrumento hábil e suficiente para
a exigência do crédito tributário. Desta forma, serão inscritas como dívida ativa da
União as contribuições que não tenham sido recolhidas ou parceladas resultantes
das informações prestadas na GFIP.

Caso não ocorram fatos geradores na respectiva competência, a empresa deverá


apresentar a sua GFIP informando o código de que está “sem movimento”. Tal
apresentação deverá ocorrer na primeira competência em que houver ausência de
fatos geradores, estando dispensada de novas transmissões de GFIP até a
competência em que volte a ocorrer algum fato gerador.

Sobre a apresentação da GFIP, ainda podemos destacar:

• Contribuinte individual: somente será obrigado a apresentar GFIP se tiver


segurados a seu serviço;

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• Segurado especial: somente será obrigado a apresentar GFIP se contratar


trabalhador rural por pequeno prazo;

• Segurado facultativo: é dispensado da entrega de GFIP;

• Órgãos públicos: somente apresentam GFIP referente aos trabalhadores


vinculados ao RGPS. Os servidores amparados por RPPS, não deverão
constar na GFIP.

A falta de apresentação da GFIP impede a expedição da certidão de prova de


regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional.

O preenchimento, as informações prestadas e a entrega da Guia de Recolhimento


==10af64==

do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social são


de inteira responsabilidade da empresa.

Obs.: Com a instituição do Sistema de Escrituração Digital da Obrigações


Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial, as informações da GFIP
serão substituídas na forma a ser disciplinada no Manual de Orientações
do eSocial. O Cronograma de implementação do eSocial será
estabelecido por resolução a ser editada pelo Comitê Gestor do eSocial.

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CONTABILIDADE E DOCUMENTAÇÃO FISCAL

A empresa é obrigada a lançar mensalmente em títulos próprios de sua


contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições,
o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais
recolhidos.

Também é obrigada a prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social e à Secretaria


da Receita Federal todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de
interesse dos mesmos, na forma por eles estabelecida, bem como os
esclarecimentos necessários à fiscalização.

Os lançamentos contábeis, devidamente escriturados nos livros Diário e Razão,


serão exigidos pela fiscalização após 90 (noventa) dias contados da ocorrência dos
fatos geradores das contribuições, devendo, obrigatoriamente:

• atender ao princípio contábil do regime de competência;

• registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de


contribuições previdenciárias de forma a identificar, clara e precisamente, as
rubricas integrantes e não integrantes do salário de contribuição, bem como
as contribuições descontadas do segurado, as da empresa e os totais
recolhidos, por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e
por tomador de serviços.

A empresa deverá, também, manter a disposição da fiscalização os códigos ou


abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração da
folha de pagamento, bem como os utilizados na escrituração contábil.

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A empresa manterá arquivados os documentos comprobatórios do cumprimento


das obrigações mencionadas e os documentos comprobatórios do pagamento de
benefícios previdenciários reembolsados até que ocorra a prescrição relativa aos
créditos decorrentes das operações a que os documentos se refiram, observados
o disposto no § 22 e nas normas estabelecidas pela Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil do Ministério da Economia e pelo Conselho Curador do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço.

A empresa, o segurado da Previdência Social, o serventuário da Justiça, o síndico


ou seu representante, o comissário e o liquidante de empresa em liquidação judicial
ou extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados
com as contribuições previdenciárias.

Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua


apresentação deficiente, a Secretaria da Receita Federal do Brasil pode, sem
prejuízo da penalidade cabível, lançar de ofício a importância devida.

Além das obrigações contábeis aqui mencionadas, a empresa é obrigada a cumprir


as demais normas legais e regulamentares referentes à escrituração contábil.

A empresa, agência ou sucursal estabelecida no exterior deverá apresentar os


documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações previdenciárias à sua
congênere no Brasil, observada a responsabilidade solisária.

São desobrigadas de apresentação de escrituração contábil:

• o pequeno comerciante, nas condições estabelecidas pelo Decreto-lei nº


486, de 3 de março de 1969, e seu Regulamento;

• a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, de acordo com a


legislação tributária federal, desde que mantenha a escrituração do Livro
Caixa e Livro de Registro de Inventário; e

• a pessoa jurídica que optar pela inscrição no Sistema Integrado de


Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte (Simples nacional), desde que mantenha escrituração do Livro
Caixa e Livro de Registro de Inventário.

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INSCRIÇÃO DOS EMPREGADOS, TRABALHADORES AVULSOS E


CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS A SERVIÇO DA EMPRESA.

A empresa (ou equiparada) é obrigada a inscrever, no RGPS, os segurados


empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço.

Outrossim, deverá inscrever, na qualidade de contribuinte individual, as pessoas


físicas contratadas sem vínculo empregatício, bem como os cooperados, no caso
de cooperativas, se ainda não inscritos.

• Inscrição do segurado empregado: deverá ser efetuada diretamente pela


empresa, mediante preenchimento dos documentos que o habilitem ao
exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho;
• Inscrição do trabalhador avulso portuário: deverá ser efetuada diretamente
no Órgão Gestor de mão de obra (OGMO), mediante cadastramento e
registro do trabalhador;
• Inscrição do trabalhador avulso não-portuário: deverá ser efetuada
diretamente no sindicato de classe, mediante cadastramento e registro do
trabalhador;
• Inscrição do contribuinte individual e cooperados: deverá ser efetuada
diretamente pela empresa ou cooperativa, caso constate que ainda não estão
inscritos.

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SISTEMA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS

A empresa que utiliza sistema de processamento eletrônico de dados para o


registro de negócios e atividades econômicas, escrituração de livros ou produção
de documentos de natureza contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária fica
obrigada a arquivar e conservar, devidamente certificados, os sistemas e os
arquivos, em meio eletrônico ou assemelhado, durante o prazo decadencial, os
quais ficarão à disposição da fiscalização.

Obrigações acessórias das empresas

A empresa que utiliza sistema de processamento


eletrônico de dados para registro de negócios e
atividades econômicas, escrituração de livros ou
produção de documentos de natureza contábil, fiscal,
trabalhista e previdenciária é obrigada a arquivar e
conservar, devidamente certificados, os sistemas e
arquivos, em meio digital ou assemelhado, durante o
prazo decadencial previsto na legislação, os quais ficarão à
disposição da fiscalização.

MATRICULA DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

A empresa (ou equiparada) é obrigada a matricular obra de construção civil de sua


propriedade, ou executada sob sua responsabilidade, no prazo de 30 dias do início
das respectivas atividades.

A matrícula deverá ser efetuada mediante comunicação obrigatória do responsável


por sua execução, quando obterá número cadastral básico, de caráter permanente,
sob pena de multa.

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ACIDENTE DE TRABALHO

Para fins estatísticos e epidemiológicos, a empresa ou o empregador doméstico


deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia
útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade
competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo
do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada
e cobrada pela Previdência Social.

Desta comunicação, receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem


como o sindicato a que corresponda a sua categoria.

Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio


acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o
assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo
previsto na legislação. Neste caso, a comunicação por terceiros não exime a
empresa de responsabilidade e da respectiva multa.

Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a


cobrança, pela Previdência Social, das multas aplicadas.

ENCAMINHAR AO SINDICATO CÓPIA DA GPS

A empresa (ou equiparada) ERA OBRIGADA a encaminhar ao sindicato


representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até
o dia dez de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social – GPS. relativamente à
competência anterior. Tal obrigação foi revogada pelo Decreto nº 10.410, de 2020.

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AFIXAR CÓPIA DA GPS NO QUADRO DE HORÁRIOS

A empresa (ou equiparada) é obrigada a afixar cópia da Guia da Previdência Social,


relativamente à competência anterior, durante o período de um mês, no quadro de
horário da empresa.

Obs.: Fica dispensado do cumprimento da obrigação acessória acima mencionada


o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço.

Ademais, também é obrigada a comunicar, mensalmente, os empregados a


respeito dos valores descontados de sua contribuição previdenciária e, quando for
o caso, dos valores da contribuição do empregador incidentes sobre a remuneração
do mês de competência por meio de contracheque, recibo de pagamento ou
documento equivalente.

INFORMAÇÕES SOBRE COMERCIANTES AMBULANTES

A empresa (ou equiparada) é obrigada a informar, anualmente, à Secretaria da


Receita Federal do Brasil, na forma por ela estabelecida, o nome, o número de
inscrição na previdência social e o endereço completo dos segurados que,
pessoalmente, por conta própria e a seu risco, exercem pequena atividade
comercial em via pública ou de porta em porta, como comerciantes ambulantes,
por ela utilizados no período, a qualquer título, para distribuição ou comercialização
de seus produtos, sejam eles de fabricação própria ou de terceiros, sempre que se
tratar de empresa que realize vendas diretas.

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LTCAT E PPP

A empresa (ou equiparada) é obrigada a manter laudo técnico atualizado com


referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus
trabalhadores ou emitir documento de comprovação de efetiva exposição em
desacordo com o respectivo laudo. Trata-se do Laudo Técnico das Condições
Ambientais do Trabalho – LTCAT.

A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir
documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo
laudo estará sujeita às penalidades previstas na legislação.

Ademais, deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário


- PPP, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este,
quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado,
cópia autêntica deste documento.

A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita


mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma
estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu
preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho
expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

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APRESENTAÇÃO DE LIVROS E DEMAIS DOCUMENTOS

A empresa (ou equiparada) é obrigada a exibir à fiscalização da Receita Federal do


Brasil , quando devidamente intimada para tal, todos os documentos e livros
relacionados com as contribuições sociais, contendo todas as formalidades legais
intrínsecas (internas) e extrínsecas (externas).

Exemplos de formalidades legais intrínsecas e extrínsecas:

• Intrínsecas (Internas):

- A escrituração deve ser completa;

- Em idioma nacional;

- Em forma mercantil, com individualização e clareza;

- Por ordem cronológica de dia mês e ano;

- Sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borraduras, rasuras, emendas


e transportes para as margens.

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• Extrínsecas (externas):

- Os livros devem ser encadernados com folhas numeradas e em sequência


tipograficamente;

- Devem conter termos de Abertura e de Encerramento;

- Devem ser submetidos à autenticação no órgão competente.

ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO CIVIL

O Município, por intermédio do órgão competente, fornecerá à Receita Federal do


Brasil, para fins de fiscalização, mensalmente, relação de todos os alvarás para
construção civil e documentos de "habite-se" concedidos, de acordo com critérios
estabelecidos pelo referido órgão, devendo ser encaminhada até o dia dez do mês
seguinte àquele a que se referirem os documentos.

O encaminhamento da relação fora do prazo ou a sua falta e a apresentação com


incorreções ou omissões sujeitará o dirigente do órgão municipal à penalidade
prevista na legislação.

CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS

O titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais remeterá ao INSS, no


prazo de um dia útil, pelo Sistema Nacional de Informações de Registro Civil, ou
pelo sistema que venha a substituí-lo, a relação dos nascimentos, dos natimortos,
dos casamentos, dos óbitos, das averbações, das anotações e das retificações
registradas na serventia.

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Para os Municípios que não dispõem de provedor de conexão à internet ou de


qualquer meio de acesso à internet, fica autorizada a remessa da relação no prazo
de cinco dias úteis, conforme critérios definidos pelo INSS.

Os registros de nascimento e de natimorto conterão, obrigatoriamente, as


seguintes informações do registrado e da filiação:

• nome completo;
• número de inscrição no CPF;
• sexo; e
• data e local de nascimento.

Os registros de casamento e de óbito conterão, obrigatoriamente, as seguintes


informações do registrado:

• nome completo;
• número de inscrição no CPF;
• sexo; e
• data e local de nascimento do registrado.

Além das informações acima, constarão dos registros de casamento e de óbito,


caso estejam disponíveis, os seguintes dados:

• número de inscrição no PIS ou no Pasep;


• NIT;
• número de benefício previdenciário ou assistencial, se o falecido for titular
de qualquer benefício pago pelo INSS;
• número de registro da carteira de identidade e órgão emissor;
• número do título de eleitor; e
• número de registro e série da Carteira de Trabalho e Previdência Social.

Na hipótese de não haver sido registrado nascimento, natimorto, casamento, óbito


ou averbação, anotação e retificação no mês, o titular do Cartório de Registro Civil
de Pessoas Naturais comunicará este fato ao INSS até o quinto dia útil do mês
subsequente, na forma estabelecida pelo INSS.

O descumprimento de obrigação imposta acima e o fornecimento de informação


inexata sujeitarão o titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais, além
de das penalidades previstas, ação regressiva, na forma estabelecida pelo INSS.

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE - Analista Judiciário – TER/ PE –2017). (QUESTÃO ADAPTADA)

Em relação às obrigações acessórias das empresas, dos contribuintes equiparados a


empresa e dos segurados da previdência social, julgue o item a seguir:
Os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração
das folhas de pagamento devem obedecer ao padrão determinado pela Receita Federal do
Brasil, órgão responsável por arrecadar os tributos referentes à Previdência Social.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Podemos avaliar a assertiva através de uma análise do Regulamento da Previdência Social
(RPS), em seu Art. 225:
Art. 225. A empresa é também obrigada a:
(...)
§ 14. A empresa deverá manter à disposição da fiscalização os códigos ou abreviaturas
que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração da folha de
pagamento, bem como os utilizados na escrituração contábil.
A citação legal acima trata da folha de pagamento e a contabilidade da empresa. Os códigos
ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração das folhas
de pagamento deverão ficar à disposição da fiscalização, sem, contudo, obedecer a um
padrão determinado pela Receita Federal do Brasil. Desta forma, podemos concluir que a
assertiva é falsa.

Gabarito: ERRADA.

2. (CESPE - Analista Judiciário – TER/ PE – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA)

Em relação às obrigações acessórias das empresas, dos contribuintes equiparados a


empresa e dos segurados da previdência social, julgue o item a seguir:

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Os registros da folha de pagamentos de obras de construção civil podem ser mantidos


centralizados na sede da empresa construtora.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Não basta manter tal documentação unicamente na sede da empresa. Para embasar esta
resposta vamos consultar o Art. 225 da Lei 8.212/91:
Art. 225. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os
segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da
respectiva folha e recibos de pagamentos;
(...)
§ 9º A folha de pagamento de que trata o inciso I do caput, elaborada mensalmente,
de forma coletiva por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por
tomador de serviços, com a correspondente totalização, deverá:
(...)
(Destaques Nossos).
Para uma resposta mais clara, podemos consultar também o Art. 47 da IN 971/2009:
Art. 47.
(...)
§ 2º A empresa deve manter, em cada estabelecimento e obra de construção
civil executada sob sua responsabilidade, uma cópia da respectiva folha de
pagamento.
(Destaques Nossos).

Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta.

Gabarito: ERRADA.

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3. (ESAF – ATRFB – 2009)

Além do pagamento das contribuições sociais, as empresas têm outras obrigações para com
o fisco. Antônio José, empresário contribuinte individual, desejando cumprir com todas as
suas obrigações fiscais, pede ao contador que seja elaborada a folha de pagamento das
remunerações pagas ou creditadas por sua empresa. De acordo com a situação-problema
apresentada acima e das obrigações acessórias da empresa, é correto afirmar que a referida
folha de pagamento deve incluir todas as remunerações pagas ou creditadas a todos os
segurados a serviço da empresa.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 225, inciso I, do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91:
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os
segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão
competente da Seguridade Social;
(...)
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que a empresa de Antônio José
é obrigada a elaborar folha de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos
os segurados a seu serviço.
Assim sendo, está correta a presente assertiva, pois afirma exatamente que a referida folha
de pagamento deve incluir todas as remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados
a serviço da empresa, nos exatos termos da lei e do regulamento.

Gabarito: Certo

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4. (ESAF – ATRFB – 2009)

Além do pagamento das contribuições sociais, as empresas têm outras obrigações para com
o fisco. Antônio José, empresário contribuinte individual, desejando cumprir com todas as
suas obrigações fiscais, pede ao contador que seja elaborada a folha de pagamento das
remunerações pagas ou creditadas por sua empresa. De acordo com a situação-problema
apresentada acima e das obrigações acessórias da empresa, é correto afirmar que a referida
folha de pagamento deve incluir só os empregados da empresa.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 225, inciso I, do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91:
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os
segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão
competente da Seguridade Social;
(...)
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que a empresa de Antônio José
é obrigada a elaborar folha de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos
os segurados a seu serviço, e não apenas dos seus segurados empregados.
Por tal razão, está incorreta a presente assertiva, pois afirma, equivocadamente, que a
referida folha de pagamento deve incluir só os empregados da empresa.

Gabarito: Errado

5. (ESAF – ATRFB – 2009)

Além do pagamento das contribuições sociais, as empresas têm outras obrigações para com
o fisco. Antônio José, empresário contribuinte individual, desejando cumprir com todas as
suas obrigações fiscais, pede ao contador que seja elaborada a folha de pagamento das

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remunerações pagas ou creditadas por sua empresa. De acordo com a situação-problema


apresentada acima e das obrigações acessórias da empresa, é correto afirmar que a referida
folha de pagamento pode ser feita com qualquer padrão.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 225, inciso I, do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91:
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os
segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão
competente da Seguridade Social; (...)
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que a empresa de Antônio José
é obrigada a elaborar folha de pagamento de acordo com os padrões e normas estabelecidos
pelo órgão competente da Seguridade Social, e não em qualquer padrão.
Por tal razão, está incorreta a presente assertiva, pois afirma, equivocadamente, que a
referida folha de pagamento pode ser feita com qualquer padrão.

Gabarito: Errado

6. (ESAF – ATRFB – 2009)

Além do pagamento das contribuições sociais, as empresas têm outras obrigações para com
o fisco. Antônio José, empresário contribuinte individual, desejando cumprir com todas as
suas obrigações fiscais, pede ao contador que seja elaborada a folha de pagamento das
remunerações pagas ou creditadas por sua empresa. De acordo com a situação-problema
apresentada acima e das obrigações acessórias da empresa, é correto afirmar que a referida
folha de pagamento deve incluir só os sócios da empresa.
( ) Certo
( ) Errado

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COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 225, inciso I, do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91:
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os
segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão
competente da Seguridade Social; (...)
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que a empresa de Antônio José
é obrigada a elaborar folha de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos
os segurados a seu serviço, e não apenas dos seus sócios.
Por tal razão, está incorreta a presente assertiva, pois afirma, equivocadamente, que a
referida folha de pagamento deve incluir só os sócios da empresa.

Gabarito: Errado

7. (ESAF – ATRFB – 2009)

Além do pagamento das contribuições sociais, as empresas têm outras obrigações para com
o fisco. Antônio José, empresário contribuinte individual, desejando cumprir com todas as
suas obrigações fiscais, pede ao contador que seja elaborada a folha de pagamento das
remunerações pagas ou creditadas por sua empresa. De acordo com a situação-problema
apresentada acima e das obrigações acessórias da empresa, é correto afirmar que não há
necessidade de elaboração de folha de pagamento, sendo necessário somente os depósitos
bancários realizados no Livro de Caixa da empresa.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA

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A resolução da presente questão tem por base o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 225, inciso I, do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 32, inciso I, da Lei 8.212/91:
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os
segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão
competente da Seguridade Social;
(...)
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que a empresa de Antônio José
é obrigada a elaborar folha de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos
os segurados a seu serviço, não podendo substituir tal obrigação pela comprovação dos
depósitos bancários realizados no Livro de Caixa da empresa, haja vista não haver qualquer
previsão legal que o dispense de elaborar suas folhas de pagamento, nem tampouco
substituí-las por outras obrigações acessórias.
Por tal razão, está incorreta a presente assertiva, pois afirma, equivocadamente, que não há
necessidade de elaboração de folha de pagamento, sendo necessário somente os depósitos
bancários realizados no Livro de Caixa da empresa.

Gabarito: Errado

8. (ESAF – AFRFB – 2012)

Constituem obrigações acessórias das empresas, de acordo com o Regulamento da


Previdência Social, preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada
a todos os segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da
respectiva folha e recibos de pagamento.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 225, inciso I, do Regulamento da
Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.

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Assim dispõe o art. 225, inciso I, do RPS:


Art. 225. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a
todos os segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via
da respectiva folha e recibos de pagamentos.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que está correta o que afirma
a presente questão, pois reproduz literalmente o disposto no RPS.

Gabarito: Certo

9. (ESAF – AFRFB – 2012)

Constituem obrigações acessórias das empresas, de acordo com o Regulamento da


Previdência Social, fornecer ao contribuinte individual que lhe presta serviços comprovante
do pagamento de remuneração, com a identificação completa da empresa, o valor da
remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado, o número de inscrição do
segurado no INSS e o compromisso de que a remuneração paga será informada na GFIP,
bem como de que a contribuição correspondente será recolhida.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 216, inciso XII, do Regulamento da
Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99, c/c o § 21 também do art. 216 do
RPS.
Assim dispõe o art. 216, inciso XII, do RPS:
Art. 216. ... XII - a empresa que remunera contribuinte individual é obrigada a fornecer
a este comprovante do pagamento do serviço prestado consignando, além dos valores
da remuneração e do desconto feito, o número da inscrição do segurado no Instituto
Nacional do Seguro Social.
O § 21 do art. 216, por sua vez, dispõe sobre o compromisso de que o valor da respectiva
remuneração será incluído em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de

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Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP e efetuado o recolhimento da


correspondente contribuição.
Com base nos textos legais acima mencionados, podemos observar que está correta o que
afirma a presente questão, pois reproduz o disposto no RPS.

Gabarito: Certo

10. (CESPE - Analista Judiciário - TRE MT– 2015). (QUESTÃO ADAPTADA)

A respeito de obrigações acessórias, julgue o item a seguir:


É uma obrigação acessória das contribuições sociais para a previdência social o lançamento
mensal, em títulos contábeis próprios, de forma discriminada, dos fatos geradores de todas
as contribuições sociais a cargo da empresa.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
As obrigações acessórias consistem na prestação de informações e elaboração de
documentos eventualmente necessários para a fiscalização por parte da RFB. Podemos
verificar esta obrigatoriedade no art. 32 da Lei 8.212/91:
Art. 32. A empresa é também obrigada a: (...)
II - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma
discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias
descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;
Com isso podemos concluir que a assertiva é verdadeira.

Gabarito: CERTA.

11. (ESAF – ATRFB – 2009)

Nos termos da legislação de custeio, o síndico não é obrigado a exibir todos os documentos
e livros relacionados com as contribuições previstas na Lei n. 8.212/91.
( ) Certo

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( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 232 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91:
Art. 33...
§ 2º A empresa, o segurado da Previdência Social, o serventuário da Justiça, o síndico
ou seu representante, o comissário e o liquidante de empresa em liquidação judicial ou
extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previstas nesta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que o síndico, bem como seu
representante, é obrigado a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previstas na Lei n. 8.212/91.
Assim sendo, é incorreta a presente assertiva, por afirmar que o síndico não é obrigado a
exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições previdenciárias.

Gabarito: Errado

12. (ESAF – ATRFB – 2009)

Nos termos da legislação de custeio, o liquidante de empresa em liquidação extrajudicial


não é obrigado a exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições
previstas na Lei n. 8.212/91.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 232 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.

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Assim dispõe o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91:


Art. 33...
§ 2º A empresa, o segurado da Previdência Social, o serventuário da Justiça, o síndico
ou seu representante, o comissário e o liquidante de empresa em liquidação judicial ou
extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previstas nesta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que o liquidante de empresa
em liquidação judicial ou extrajudicial é obrigado a exibir todos os documentos e livros
relacionados com as contribuições previstas na Lei n. 8.212/91.
Assim sendo, é incorreta a presente assertiva, por afirmar que o liquidante de empresa em
liquidação extrajudicial não é obrigado a exibir todos os documentos e livros relacionados
com as contribuições previdenciárias.

Gabarito: Errado

13. (ESAF – ATRFB – 2009)

Nos termos da legislação de custeio, o segurado da Previdência Social não é obrigado a exibir
todos os documentos e livros relacionados com as contribuições previstas na Lei n. 8.212/91.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 232 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91:
Art. 33...
§ 2º A empresa, o segurado da Previdência Social, o serventuário da Justiça, o síndico
ou seu representante, o comissário e o liquidante de empresa em liquidação judicial ou
extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previstas nesta Lei.

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Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que o segurado da Previdência
Social é obrigado a exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições
previstas na Lei n. 8.212/91.
Assim sendo, é incorreta a presente assertiva, por afirmar que o segurado da Previdência
Social não é obrigado a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previdenciárias.
Gabarito: Errado

14. (ESAF – ATRFB – 2009)

Nos termos da legislação de custeio, o liquidante de empresa em liquidação judicial não é


obrigado a exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições previstas
na Lei n. 8.212/91.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 232 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91:
Art. 33...
§ 2º A empresa, o segurado da Previdência Social, o serventuário da Justiça, o síndico
ou seu representante, o comissário e o liquidante de empresa em liquidação judicial ou
extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previstas nesta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que o liquidante de empresa
em liquidação judicial ou extrajudicial é obrigado a exibir todos os documentos e livros
relacionados com as contribuições previstas na Lei n. 8.212/91.
Assim sendo, é incorreta a presente assertiva, por afirmar que o liquidante de empresa em
liquidação judicial não é obrigado a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previdenciárias.
Gabarito: Errado

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15. (ESAF – ATRFB – 2009)

Nos termos da legislação de custeio, o dependente da Previdência Social não é obrigado a


exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições previstas na Lei n.
8.212/91.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91, combinada
com os art. 232 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99.
Assim dispõe o art. 33, § 2º, da Lei 8.212/91:
Art. 33...
§ 2º A empresa, o segurado da Previdência Social, o serventuário da Justiça, o síndico
ou seu representante, o comissário e o liquidante de empresa em liquidação judicial ou
extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previstas nesta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que o dependente da
Previdência Social não é citado no rol de obrigados a exibir todos os documentos e livros
relacionados com as contribuições previdenciárias.
São dependentes da Previdência Social aqueles que se vinculam ao Regime Geral de
Previdência Social – RGPS em razão de seu vínculo de dependência com o segurado.
As obrigações de exibir todos os documentos e livros relacionados com as contribuições
aplicam-se aos Segurados da Previdência Social, mas não de seus dependentes.
Assim sendo, é correta a presente assertiva, pois afirma que o dependente da Previdência
Social não é obrigado a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previdenciárias.

Gabarito: Certo

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16. (ESAF – AFRFB – 2012)

Constituem obrigações acessórias das empresas, de acordo com o Regulamento da


Previdência Social, lançar, mensalmente, em títulos próprios de sua contabilidade, de forma
discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias
descontadas dos empregados, dos contribuintes individuais e das empresas prestadoras de
serviços, as contribuições da empresa e os totais recolhidos.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 225, inciso II, do Regulamento da
Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 225, inciso II, do RPS:
Art. 225. A empresa é também obrigada a:
II - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma
discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias
descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que está correta o que afirma
a presente questão, pois reproduz literalmente o disposto no RPS.

Gabarito: Certo

17. (ESAF – AFRFB – 2012)

Constituem obrigações acessórias das empresas, de acordo com o Regulamento da


Previdência Social, prestar à Receita Federal do Brasil todas as informações cadastrais,
financeiras e contábeis de interesse desta, na forma por esta estabelecida, bem como os
esclarecimentos necessários à fiscalização.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

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ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 225, inciso III, do Regulamento da
Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 225, inciso III, do RPS:
Art. 225. A empresa é também obrigada a:
III - prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social e à Secretaria da Receita Federal
todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos mesmos, na
forma por eles estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que está correta o que afirma
a presente questão, pois reproduz fielmente o disposto no RPS.

Gabarito: Certo

18. (ESAF – AFRFB – 2012)

Constituem obrigações acessórias das empresas, de acordo com o Regulamento da


Previdência Social, exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos os
documentos e livros com as formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, relacionados com
as contribuições sociais, salvo na hipótese em que, justificadamente, tais documentos e
livros estejam fora da sede da empresa.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 232 do Regulamento da Previdência
Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 232 do RPS:
Art. 232. A empresa, o servidor de órgão público da administração direta e indireta, o
segurado da previdência social, o serventuário da Justiça, o síndico ou seu
representante legal, o comissário e o liquidante de empresa em liquidação judicial ou
extrajudicial são obrigados a exibir todos os documentos e livros relacionados com as
contribuições previstas neste Regulamento.

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Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua


apresentação deficiente, o Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita
Federal podem, sem prejuízo da penalidade cabível nas esferas de sua competência, lançar
de ofício importância que reputarem devida, cabendo à empresa, ao empregador doméstico
ou ao segurado o ônus da prova em contrário.
Considera-se deficiente o documento ou informação apresentada que não preencha as
formalidades legais, bem como aquele que contenha informação diversa da realidade, ou,
ainda, que omita informação verdadeira.
Diante do exposto, considera-se incorreta a presente assertiva, uma vez que o fato de tais
documentos estarem fora da sede da empresa em nada altera a obrigação acessória de
apresenta-las à fiscalização da RFB, quando intimada para tal.

Gabarito: Errado

19. (CESPE - Analista Judiciário – TER/ PE - 2017). (QUESTÃO ADAPTADA)

Em relação às obrigações acessórias das empresas, dos contribuintes equiparados a


empresa e dos segurados da previdência social, julgue o item a seguir:
A inscrição na previdência social é responsabilidade do segurado empregado, devendo ser
efetuada mediante preenchimento dos documentos que o habilitem ao exercício da
atividade.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão iremos recorrer ao art. 18 do Decreto 3.048/99 (RPS).
Art. 18. (...)
I - o empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos documentos que os
habilitem ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, no caso
de empregado, observado o disposto no § 2º do art. 20, e pelo cadastramento e
registro no sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso;
(...)

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§ 1º A inscrição do segurado de que trata o inciso I será efetuada diretamente na


empresa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra e a dos demais no Instituto
Nacional do Seguro Social.
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois é o empregador que
realiza a inscrição do segurado empregado, e não o próprio.

Gabarito: ERRADA.

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RETENÇÃO DE 11%
A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou
empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da competência
fevereiro de 1999, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal,
da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher a importância retida em
nome da empresa contratada, em documento de arrecadação identificado com a
denominação social e o CNPJ desta empresa.

Outrossim, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de


prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais
pelos segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo
de prestação de serviços

A retenção da contribuição social previdenciária, por parte do responsável pelo


recolhimento, sempre se presumirá feito, oportuna e regularmente, não lhe sendo
lícito alegar qualquer omissão para se eximir da obrigação, permanecendo
responsável pelo recolhimento das importâncias que deixar de reter.

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CESSÃO DE MÃO DE OBRA - CONCEITO

Cessão de mão de obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em


suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços
contínuos, relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que sejam a
natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário.

Neste conceito, considera-se:

• Dependências de terceiros: aquelas indicadas pela empresa contratante, que


não sejam as suas próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos
serviços.

• Serviços contínuos: aqueles que constituem necessidade permanente da


contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não
a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma
intermitente ou por diferentes trabalhadores.

• Colocação à disposição da empresa contratante: a cessão do trabalhador,


em caráter não eventual, respeitados os limites do contrato.

EMPREITADA - CONCEITO

Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de obra ou de


serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de
equipamentos, que podem ou não ser utilizados, realizada nas dependências da

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empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa contratada, tendo como


objeto um resultado pretendido.

LOCAL DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Cessão de mão de obra: os serviços devem ser prestados obrigatoriamente nas


dependências da empresa contratante ou na de terceiros, indicadas pela
contratante, mas nunca nas próprias dependências da empresa contratada,
prestadora dos serviços.

Empreitada: Não há qualquer restrição ao local de execução dos serviços, podendo


os mesmos ser prestados nas dependências da empresa contratante, nas
dependências de terceiros, indicadas pela contratante e, inclusive, nas próprias
dependências da empresa contratada.

SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO

Na cessão de mão de obra:

Estarão sujeitos à retenção, em regra, se contratados mediante cessão de mão de


obra, os serviços de:

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• limpeza, conservação ou zeladoria, que se constituam em varrição, lavagem,


enceramento ou em outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio
ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações,
instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de
uso comum;

• vigilância ou segurança, que tenham por finalidade a garantia da integridade


física de pessoas ou a preservação de bens patrimoniais;

• construção civil, que envolvam a construção, a demolição, a reforma ou o


acréscimo de edificações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao
subsolo ou obras complementares que se integrem a esse conjunto, tais
como a reparação de jardins ou de passeios, a colocação de grades ou de
instrumentos de recreação, de urbanização ou de sinalização de rodovias ou
de vias públicas;

• natureza rural, que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração ou


gradeamento, capina, colocação ou reparação de cercas, irrigação,
adubação, controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita,
lavagem, limpeza, manejo de animais, tosquia, inseminação, castração,
marcação, ordenhamento e embalagem ou extração de produtos de origem
animal ou vegetal;

• digitação, que compreendam a inserção de dados em meio informatizado


por operação de teclados ou de similares;

• preparação de dados para processamento, executados com vistas a viabilizar


ou a facilitar o processamento de informações, tais como o escaneamento
manual ou a leitura ótica;

• acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos;

• cobrança;

• coleta e reciclagem de lixo e resíduos;

• copa e hotelaria;

• corte e ligação de serviços públicos;

• distribuição;

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• treinamento e ensino;

• entrega de contas e documentos;

• ligação e leitura de medidores;

• manutenção de instalações, de máquinas e de equipamentos;

• montagem;

• operação de máquinas, equipamentos e veículos;

• operação de pedágio e de terminais de transporte;

• operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou


sub-concessão;

• portaria, recepção e ascensorista;

• recepção, triagem e movimentação de materiais;

• promoção de vendas e eventos;

• secretaria e expediente;

• saúde; e

• telefonia, inclusive telemarketing.

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9.4.2. Na empreitada:

Estarão sujeitos à retenção, em regra, se contratados mediante empreitada, os


serviços de:

• limpeza, conservação ou zeladoria, que se constituam em varrição, lavagem,


enceramento ou em outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio
ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações,
instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de
uso comum;

• vigilância ou segurança, que tenham por finalidade a garantia da integridade


física de pessoas ou a preservação de bens patrimoniais;

• construção civil, que envolvam a construção, a demolição, a reforma ou o


acréscimo de edificações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao
subsolo ou obras complementares que se integrem a esse conjunto, tais
como a reparação de jardins ou de passeios, a colocação de grades ou de
instrumentos de recreação, de urbanização ou de sinalização de rodovias ou
de vias públicas;

• natureza rural, que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração ou


gradeamento, capina, colocação ou reparação de cercas, irrigação,
adubação, controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita,
lavagem, limpeza, manejo de animais, tosquia, inseminação, castração,
marcação, ordenhamento e embalagem ou extração de produtos de origem
animal ou vegetal;

• digitação, que compreendam a inserção de dados em meio informatizado


por operação de teclados ou de similares;

• preparação de dados para processamento, executados com vistas a viabilizar


ou a facilitar o processamento de informações, tais como o escaneamento
manual ou a leitura ótica.

Observação: Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de


monitoramento eletrônico não estão sujeitos à retenção.

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Serviços comuns a cessão de mão de obra e empreitada:

Alguns serviços, como pudemos observar nas relações acima, estarão sujeitos à
retenção tanto se contratados mediante cessão de mão de obra como se
contratados mediante empreitada. Segue relação de tais serviços:

• limpeza, conservação e zeladoria;


• vigilância e segurança;
• construção civil;
• serviços rurais;
• digitação; e
• preparação de dados para processamento.

SERVIÇOS NÃO SUJEITOS À RETENÇÃO

Não se aplica o instituto da retenção:

• à contratação de serviços prestados por trabalhadores avulsos por


intermédio de sindicato da categoria ou de OGMO;

• à empreitada total, aplicando-se, nesse caso, o instituto da solidariedade;

• à contratação de entidade beneficente de assistência social isenta (imune) de


contribuições sociais;

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• ao contribuinte individual equiparado à empresa e à pessoa física;

• à contratação de serviços de transporte de cargas;

• aos órgãos públicos da administração direta, autarquias e fundações de


direito público quando contratantes de obra de construção civil, reforma ou
acréscimo, por meio de empreitada total ou parcial, ressalvado o caso de
contratarem serviços de construção civil mediante cessão de mão de obra ou
empreitada, em que se obrigam a efetuar a retenção de 11%.

PROCEDIMENTO DA RETENÇÃO

Procedimento da Empresa Contratante (Tomadora)

A empresa contratante (tomadora) dos serviços prestados mediante cessão de mão


de obra ou empreitada, quando se tratar de serviço sujeito à retenção, deverá:

• Reter 11% sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação
de serviços emitido pela contratada, a título de contribuição para a
seguridade social;

• Recolher a importância retida em nome da empresa cedente da mão de obra,


até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota
fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver
expediente bancário naquele dia.

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Procedimento da Empresa Contratada (Prestadora):

A empresa contratada (prestadora) dos serviços prestados mediante cessão de mão


de obra ou empreitada, quando se tratar de serviço sujeito à retenção, deverá:

• Destacar na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços o valor da


retenção para a Seguridade Social;

• Elaborar folha de pagamento e GFIP distintas para cada obra ou


estabelecimento das empresas tomadoras (contratantes);

• Compensar o valor retido e recolhido pela tomadora (contratante), quando


do recolhimento de suas próprias contribuições para a Seguridade Social,
incidentes sobre a folha de pagamento dos segurados a seu serviço.

ADICIONAL RAT NA RETENÇÃO – APOSENTADORIA ESPECIAL

O percentual de retenção do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de


serviços relativa a serviços prestados mediante cessão de mão de obra, inclusive
em regime de trabalho temporário, a cargo da empresa contratante, é acrescido
de 4%, 3% ou 2%, relativamente aos serviços prestados pelo segurado empregado
cuja atividade permita a concessão de aposentadoria especial após 15 anos, 20
anos ou 25 anos de contribuição, respectivamente. Assim sendo, o percentual de
retenção passará para 15%, 14% e 13%, conforme o caso.

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BASE DE CÁLCULO DA RETENÇÃO

Na contratação de serviços em que a contratada se obriga a fornecer material ou


dispor de equipamentos, fica facultada ao contratado a discriminação, na nota
fiscal, fatura ou recibo, do valor correspondente ao material ou equipamentos, que
será excluído da retenção, desde que contratualmente previsto e devidamente
comprovado.

RETENÇÃO EM EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL

SÚMULA 425 DO STJ: “A retenção da contribuição para a seguridade social pelo tomador
do serviço não se aplica às empresas optantes pelo Simples.”

Nos termos da mencionada Súmula, as microempresas e as empresas de pequeno


porte optantes pelo Simples nacional, caso prestem serviços mediante cessão de
mão de obra ou empreitada, não se sujeitam à retenção de 11%.

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No entanto, existem exceções a esta regra. Assim sendo, as empresas optantes


pelo Simples Nacional, quando exerçam as atividades abaixo, continuam sujeitas à
retenção de 11%:

• Construção civil;
• Vigilância;
• Limpeza e conservação.

==10af64==

RETENÇÃO EM EMPRESA OPTANTE PELA CONTRIBUIÇÃO


PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA - CPRB

As empresas prestadoras que recolhem suas contribuições previdenciárias sobre a


receita bruta (com desoneração da folha de pagamento), caso prestem serviços
sujeitos à retenção, nos termos da lei, deverão sofrer uma retenção de apenas 3,5%
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços (e não de 11%). A
retenção deverá ser feita pela empresa contratante e o recolhimento deverá ser
feito em nome da prestadora.

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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE - Analista Judiciário – TRE/ PE – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA)

Em relação às obrigações acessórias das empresas, dos contribuintes equiparados a


empresa e dos segurados da previdência social, julgue o item a seguir:
A empresa prestadora de serviços está obrigada a destacar nas notas fiscais, nas faturas ou
nos recibos de prestação de serviços emitidos o valor da retenção para a previdência social.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
A assertiva está correta. Para responder a essa questão vamos rever o Art. 31 da Lei
8.212/91:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome
da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
§ 1º O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser destacado na
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer
estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento
das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento
dos seus segurados.
(Destaques Nossos)
Vejamos ainda que esse mesmo tema é também abordado pela IN 971, em seu artigo Art.
47:
Art. 47.
(...)
§ 9º Para o fim previsto no inciso IV do caput, a empresa prestadora de serviços está
obrigada a destacar nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços

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emitidos, o valor da retenção para a Previdência Social, na forma estabelecida nos arts.
126 e 127.
(Destaques Nossos).
Sendo assim, como dissemos, podemos concluir que a assertiva é verdadeira.

Gabarito: Correta.

2. (CESPE - Analista Judiciário - TRE MT– 2015). (QUESTÃO ADAPTADA)

No exercício financeiro de 2015, são responsáveis solidários pelo cumprimento da obrigação


previdenciária principal as empresas tomadoras e as prestadoras de serviços mediante
cessão de mão de obra.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Como estudamos, existem diversas circunstâncias previstas na legislação previdenciária que
afastam a responsabilidade solidária entre tomador e prestador de serviço contratados
mediante cessão de mão de obra.
Podemos citar, por exemplo, a construção civil, nos termos do o Regulamento da
Previdência Social (Decreto 3.048/99), conforme segue:
Art. 220. (...).
§ 1º Não se considera cessão de mão-de-obra, para os fins deste artigo, a
contratação de construção civil em que a empresa construtora assuma a
responsabilidade direta e total pela obra ou repasse o contrato integralmente.
§ 2º O executor da obra deverá elaborar, distintamente para cada
estabelecimento ou obra de construção civil da empresa contratante, folha de
pagamento, Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social e Guia da Previdência Social, cujas cópias deverão ser
exigidas pela empresa contratante quando da quitação da nota fiscal ou fatura,
juntamente com o comprovante de entrega daquela Guia.
§ 3º A responsabilidade solidária de que trata o caput será elidida:

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I - pela comprovação, na forma do parágrafo anterior, do recolhimento das


contribuições incidentes sobre a remuneração dos segurados, incluída em nota fiscal
ou fatura correspondente aos serviços executados, quando corroborada por
escrituração contábil; e
II - pela comprovação do recolhimento das contribuições incidentes sobre a
remuneração dos segurados, aferidas indiretamente nos termos, forma e percentuais
previstos pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
III - pela comprovação do recolhimento da retenção permitida no caput deste
artigo, efetivada nos termos do art. 219.
Com isso chegamos à conclusão de que a assertiva está incorreta, pois, nem sempre, existirá
solidariedade entre empresas tomadoras e as prestadoras de serviços mediante cessão de
mão de obra.

Gabarito: ERRADA.

3. (ESAF – ATRFB – 2009)

A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de mão de


obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter determinado valor e
recolher a importância retida. Com relação a qual o valor a ser retido e em nome de quem
será recolhido, é correto afirmar que a retenção será de onze por cento do valor líquido da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviço, em nome da empresa cedente da mão de obra.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 31 da Lei 8.212/91, combinada com os
art. 219 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 31 da Lei 8.212/91:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome
da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês

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subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil


imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, o valor a ser retido será de 11% do VALOR BRUTO
da nota fiscal ou fatura de prestação de serviço, e não do valor líquido, como apresentado
incorretamente na assertiva em análise. A parte final da assertiva encontra-se correta, pois
o recolhimento deverá ser realizado em nome da empresa cedente da mão de obra
(também conhecida como prestadora ou contratada).

Gabarito: Errado

4. (ESAF – ATRFB – 2009)

A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de mão de


obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter determinado valor e
recolher a importância retida. Com relação a qual o valor a ser retido e em nome de quem
será recolhido, é correto afirmar que a retenção será de onze por cento do valor bruto dos
salários pagos aos autônomos ou fatura de prestação de serviço, em nome do INSS.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 31 da Lei 8.212/91, combinada com os
art. 219 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 31 da Lei 8.212/91:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome
da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, o valor a ser retido será de 11% do valor bruto da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviço, e não do valor bruto dos salários pagos aos

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autônomos ou fatura de prestação de serviço, como apresentado incorretamente na


assertiva em análise. A parte final da assertiva também se encontra incorreta, pois o
recolhimento deverá ser realizado em nome da empresa cedente da mão de obra, e não em
nome do INSS.

Gabarito: Errado

5. (ESAF – ATRFB – 2009)

A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de mão de


obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter determinado valor e
recolher a importância retida. Com relação a qual o valor a ser retido e em nome de quem
será recolhido, é correto afirmar que a retenção será de onze por cento do valor líquido da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviço, em nome da empresa contratada.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 31 da Lei 8.212/91, combinada com os
art. 219 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 31 da Lei 8.212/91:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra,
inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa
cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da
emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não
houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, o valor a ser retido será de 11% do VALOR BRUTO
da nota fiscal ou fatura de prestação de serviço, e não do valor líquido, como apresentado
incorretamente na assertiva em análise. A parte final da assertiva encontra-se correta, pois
o recolhimento deverá ser realizado em nome da empresa contratada, que é a empresa
cedente da mão de obra (também conhecida como prestadora).

Gabarito: Errado

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6. (ESAF – ATRFB – 2009)

A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de mão de


obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter determinado valor e
recolher a importância retida. Com relação a qual o valor a ser retido e em nome de quem
será recolhido, é correto afirmar que a retenção será de onze por cento do valor bruto dos
salários pagos aos autônomos ou fatura de prestação de serviço, em nome da empresa
contratante.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 31 da Lei 8.212/91, combinada com os
art. 219 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 31 da Lei 8.212/91:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome
da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, o valor a ser retido será de 11% do valor bruto da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviço, e não do valor bruto dos salários pagos aos
autônomos ou fatura de prestação de serviço, como apresentado incorretamente na
assertiva em análise. A parte final da assertiva também se encontra incorreta, pois o
recolhimento deverá ser realizado em nome da empresa cedente da mão de obra
(contratada), e não em nome da empresa contratante.

Gabarito: Errado

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7. (ESAF – ATRFB – 2009)

A empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de mão de


obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter determinado valor e
recolher a importância retida. Com relação a qual o valor a ser retido e em nome de quem
será recolhido, é correto afirmar que a retenção será de onze por cento do valor bruto da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviço, em nome da empresa cedente da mão de obra.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 31 da Lei 8.212/91, combinada com os
art. 219 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 31 da Lei 8.212/91:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome
da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, o valor a ser retido será de 11% do valor bruto da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e deverá ser recolhido em nome da empresa
cedente da mão de obra (conhecida também como prestadora ou contratada), exatamente
como disposto no enunciado. Correta, portanto, a presente assertiva.

Gabarito: Certo

8. (ESAF – AFRFB – 2009)

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, a respeito das obrigações acessórias de


retenção e responsabilidade solidária da contribuição social, é correto afirmar que a
empresa contratante de serviços executados mediante cessão ou empreitada de mão de
obra deverá reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação
de serviços e recolher a importância retida em nome da empresa contratada.

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( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 31 da Lei 8.212/91, combinada com os
art. 219 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 31 da Lei 8.212/91:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome
da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, o valor a ser retido será de 11% do valor bruto da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e deverá ser recolhido em nome da empresa
cedente da mão de obra (prestadora ou contratada), exatamente como disposto no
enunciado. Correta, portanto, a presente assertiva.

Gabarito: Certo

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RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
O art. 264 do Novo Código Civil dispõe que há solidariedade quando, na mesma
obrigação, concorrem mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com
direito ou obrigado à dívida toda.

Quando concorrem mais de um credor na mesma obrigação, temos a solidariedade


ativa. Se os que concorrem na mesma obrigação forem devedores, temos a
solidariedade passiva.

A solidariedade tributária aqui estudada será sempre a passiva, uma vez que não é
possível, neste caso, haver solidariedade ativa, pois apenas um ente federativo
possui competência tributária definida constitucionalmente para instituir o tributo,
admitindo-se, outrossim, delegação da capacidade ativa, para as atribuições de
fiscalizar e cobrar tais tributos.

O art. 124 do Código Tributário Nacional – CTN dispõe que são solidariamente
obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato
gerador da obrigação principal e as pessoas expressamente designadas por lei.

Segundo o parágrafo único do art. 124 do CTN, a solidariedade ali prevista não
comporta benefício de ordem, ou seja, o sujeito ativo pode cobrar a dívida de
qualquer um dos devedores solidários, sem necessitar seguir uma ordem específica,
não podendo as pessoas solidariamente responsáveis pela obrigação se negar a
pagar, alegando que outras não pagaram.

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

O proprietário, o incorporador, o dono da obra ou condômino da unidade


imobiliária cuja contratação da construção, reforma ou acréscimo não envolva
cessão de mão de obra, são solidários com o construtor, e este e aqueles com a
subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com a seguridade social,
ressalvado o seu direito regressivo contra o executor ou contratante da obra e
admitida a retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento
dessas obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem.

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==10af64==

Obs.: Não se considera cessão de mão de obra a contratação de


construção civil em que a empresa construtora assuma a responsabilidade
direta e total pela obra ou repasse o contrato integralmente.

A responsabilidade solidária em questão será elidida:

• pela comprovação do recolhimento das contribuições incidentes sobre a


remuneração dos segurados, incluída em nota fiscal ou fatura
correspondente aos serviços executados, quando corroborada por
escrituração contábil;

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• pela comprovação do recolhimento das contribuições incidentes sobre a


remuneração dos segurados, aferidas indiretamente nos termos, forma e
percentuais previstos na lei;

• pela comprovação do recolhimento da retenção, quando permitida, porém,


opcional.

Observação 1: Nos contratos de construção civil, a retenção de 11% será


opcional quando não envolver cessão de mão de obra. Quando envolver
cessão de mão de obra, a retenção de 11% será obrigatória.

Observação 2: O executor da obra deverá elaborar, distintamente para


cada estabelecimento ou obra de construção civil da empresa
contratante, folha de pagamento, Guia de Recolhimento do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social e Guia
da Previdência Social, cujas cópias deverão ser exigidas pela empresa
contratante quando da quitação da nota fiscal ou fatura, juntamente com
o comprovante de entrega daquela Guia.

Observação 3: Considera-se construtor, para os efeitos de retenção e


responsabilidade solidária, a pessoa física ou jurídica que executa obra
sob sua responsabilidade, no todo ou em parte.

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Na falta de prova regular e formalizada pelo sujeito passivo, o montante dos


salários pagos pela execução de obra de construção civil pode ser obtido mediante
cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída, de acordo com
critérios estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, cabendo ao
proprietário, dono da obra, condômino da unidade imobiliária ou empresa
corresponsável o ônus da prova em contrário.

EMPRESAS DE COMERCIALIZAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS

Exclui-se da responsabilidade solidária perante a seguridade social o adquirente de


prédio ou unidade imobiliária que realize a operação com empresa de
comercialização ou com incorporador de imóveis, ficando estes solidariamente
responsáveis com o construtor.

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Para exemplificar, suponhamos que efetuemos a compra um apartamento em


construção por meio de uma empresa de comercialização ou no stand de vendas
de uma incorporadora de imóveis. Neste caso, não teremos, como adquirentes,
qualquer responsabilidade perante a Seguridade Social em relação às contribuições
não recolhidas.

No entanto, a empresa de comercialização ou o incorporador de imóveis, conforme


o caso, ficarão solidariamente responsáveis com o construtor perante à Seguridade
Social, para garantir o cumprimento das obrigações principais previdenciárias.

Observação: nenhuma contribuição à Seguridade Social é devida se a


construção residencial unifamiliar, destinada ao uso próprio, de tipo
econômico, for executada sem mão de obra assalariada, observadas as
exigências do Regulamento da Previdência Social – RPS.

EMPRESAS QUE INTEGRAM GRUPO ECONÔMICO

As empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza respondem


entre si, solidariamente, pelas respectivas obrigações previdenciárias.

Caracteriza-se grupo econômico quando duas ou mais empresas estiverem sob a


direção, o controle ou a administração de uma delas, compondo grupo industrial,
comercial ou de qualquer outra atividade econômica.

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Quando do lançamento de crédito previdenciário de responsabilidade de empresa


integrante de grupo econômico, as demais empresas do grupo, responsáveis
solidárias entre si pelo cumprimento das obrigações previdenciárias, serão
cientificadas da ocorrência.

PRODUTORES RURAIS INTEGRANTES DE CONSÓRCIO SIMPLIFICADO

Considera-se consórcio simplificado de produtores rurais aquele formado pela


união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para
contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente,
aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e
documentos.

Os produtores rurais integrantes do consórcio simplificado respondem entre si,


solidariamente, pelas respectivas obrigações previdenciárias.

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OPERADOR PORTUÁRIO E OGMO

O operador portuário e o órgão gestor de mão de obra são solidariamente


responsáveis pelo pagamento das contribuições previdenciárias e demais
obrigações, inclusive acessórias, devidas à seguridade social, relativamente à
requisição de mão de obra de trabalhador avulso, vedada a invocação do benefício
de ordem.

O órgão gestor de mão-de-obra deverá, quando exigido pela fiscalização, exibir as


listas de escalação diária dos trabalhadores portuários avulsos, por operador
portuário e por navio.

Caberá exclusivamente ao órgão gestor de mão-de-obra a responsabilidade pela


exatidão dos dados lançados nas listas diárias acima mencionadas.

ADMINISTRADORES PÚBLICOS

Os administradores de autarquias e fundações públicas, criadas ou mantidas pelo


Poder Público, de empresas públicas e de sociedades de economia mista sujeitas
ao controle da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, que se
encontrarem em mora por mais de trinta dias, no recolhimento das contribuições
previdenciárias, tornam-se solidariamente responsáveis pelo respectivo
pagamento.

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COOPERATIVA DE TRABALHO

No caso de serviços prestados por cooperados por intermédio de cooperativa de


trabalho, não haverá solidariedade entre a cooperativa e o tomador dos serviços.

AFERIÇÃO INDIRETA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Na falta de prova regular e formalizada pelo sujeito passivo, o valor da contribuição


será obtido mediante AFERIÇÃO INDIRETA, mediante cálculo da mão de obra
empregada, proporcional à área construída, de acordo com critérios estabelecidos
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, nos termos o art. 33, § 4º, da Lei
8.212/91, combinada com os art. 234 do Regulamento da Previdência Social - RPS,
aprovado pelo Decreto 3.048/99.

Assim dispõe o art. 33, § 4º, da Lei 8.212/91:

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Art. 33... (...) § 4º Na falta de prova regular e formalizada pelo sujeito passivo,
o montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil
pode ser obtido mediante cálculo da mão de obra empregada, proporcional
à área construída, de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, cabendo ao proprietário, dono da obra, condômino
da unidade imobiliária ou empresa corresponsável o ônus da prova em
contrário.

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QUESTÕES COMENTADAS
1. (ESAF – ATRFB – 2009)

Na busca da efetiva arrecadação da contribuição social, a legislação previdenciária de


custeio dispõe sobre a responsabilidade solidária. Sabendo que a solidariedade nunca é
presumida, resultando da lei ou da vontade das partes, podemos afirmar que o proprietário
responde solidariamente pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social
decorrentes de obra.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
Conforme disposto no art. 30, inciso VI, da Lei nº 8.212/91, o proprietário, qualquer que seja
a forma de contratação da construção, reforma ou acréscimo, é solidários com o construtor,
e este com a subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade
Social, ressalvado o seu direito regressivo contra o executor ou contratante da obra e
admitida a retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento dessas
obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem.
Assim sendo, como vimos, o proprietário responde solidariamente pelo cumprimento das
obrigações para com a Seguridade Social decorrentes de obra. Por tal razão, está correta a
presente assertiva.

Gabarito: Certo

2. (ESAF – ATRFB – 2009)

Na busca da efetiva arrecadação da contribuição social, a legislação previdenciária de


custeio dispõe sobre a responsabilidade solidária. Sabendo que a solidariedade nunca é
presumida, resultando da lei ou da vontade das partes, podemos afirmar que o incorporador
responde solidariamente pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social
decorrentes de obra.
( ) Certo
( ) Errado

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COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
Conforme disposto no art. 30, inciso VI, da Lei nº 8.212/91, o incorporador, qualquer que
seja a forma de contratação da construção, reforma ou acréscimo, é solidários com o
construtor, e este com a subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com a
Seguridade Social, ressalvado o seu direito regressivo contra o executor ou contratante da
obra e admitida a retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento
dessas obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem.
Assim sendo, como vimos, o incorporador responde solidariamente pelo cumprimento das
obrigações para com a Seguridade Social decorrentes de obra. Por tal razão, está correta a
presente assertiva.
Gabarito: Certo

3. (ESAF – ATRFB – 2009)

Na busca da efetiva arrecadação da contribuição social, a legislação previdenciária de


custeio dispõe sobre a responsabilidade solidária. Sabendo que a solidariedade nunca é
presumida, resultando da lei ou da vontade das partes, podemos afirmar que o fiscal de
obras da prefeitura responde solidariamente pelo cumprimento das obrigações para com a
Seguridade Social decorrentes de obra.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A solidariedade nunca é presumida, resultando sempre da lei ou da vontade das partes. Em
relação ao fiscal de obras da prefeitura, nesta condição, não há qualquer previsão legal ou
manifestação de vontade que o torne solidariamente responsável pelo cumprimento das
obrigações para com a Seguridade Social decorrentes de obra que fiscalize.
Conforme disposto no art. 30, inciso VI, da Lei nº 8.212/91, são solidários com o construtor:
• o proprietário;
• o incorporador;
• o dono da obra;
• o condômino da unidade imobiliária;

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Serão solidários qualquer que seja a forma de contratação da construção, reforma ou


acréscimo. O construtor, por sua vez, é solidariamente responsável com a subempreiteira,
pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social.
Outrossim, convém esclarecer que fica reservado, na solidariedade mencionada, o direito
de ação regressiva contra o executor ou contratante da obra, admitindo-se, inclusive, a
retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento dessas obrigações.
Ademais, na responsabilidade solidária em questão, não se aplica, em qualquer hipótese, o
benefício de ordem, podendo o fisco exigir a contribuição para a Seguridade Social de
qualquer dos obrigados.
Assim sendo, como vimos, o fiscal de obras da prefeitura não faz parte do rol de
contribuintes que respondem solidariamente pelo cumprimento das obrigações para com a
Seguridade Social decorrentes de obra. Por tal razão, está incorreta a presente assertiva.

Gabarito: Errado

4. (ESAF – ATRFB – 2009)

Na busca da efetiva arrecadação da contribuição social, a legislação previdenciária de


custeio dispõe sobre a responsabilidade solidária. Sabendo que a solidariedade nunca é
presumida, resultando da lei ou da vontade das partes, podemos afirmar que o construtor
responde solidariamente pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social
decorrentes de obra.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
Conforme disposto no art. 30, inciso VI, da Lei nº 8.212/91, “o proprietário, o incorporador
definido na Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, o dono da obra ou condômino da
unidade imobiliária, qualquer que seja a forma de contratação da construção, reforma ou
acréscimo, são solidários com o construtor, e estes com a subempreiteira, pelo
cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social, ressalvado o seu direito
regressivo contra o executor ou contratante da obra e admitida a retenção de importância
a este devida para garantia do cumprimento dessas obrigações, não se aplicando, em
qualquer hipótese, o benefício de ordem”.

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Assim sendo, como vimos, o construtor responde solidariamente pelo cumprimento das
obrigações para com a Seguridade Social decorrentes de obra. Por tal razão, está correta a
presente assertiva.

Gabarito: Certo

5. (ESAF – AFRFB – 2009)

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, a respeito das obrigações acessórias de


retenção e responsabilidade solidária da contribuição social, é correto afirmar que se
considera construtor, para os efeitos do Regulamento da Previdência Social, a pessoa física
ou jurídica que executa obra sob sua responsabilidade, no todo ou em parte.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o § 4º do art. 220 do Regulamento da
Previdência Social – RPS, que assim dispõe:
Art. 220. (...)
§ 4º Considera-se construtor, para os efeitos deste Regulamento, a pessoa física ou
jurídica que executa obra sob sua responsabilidade, no todo ou em parte.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que o conceito de construtor
segundo o RPS é exatamente o que afirma a assertiva em análise. Desta forma, correta a
presente questão.

Gabarito: Certo

6. (ESAF – AFRFB – 2009)

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, a respeito das obrigações acessórias de


retenção e responsabilidade solidária da contribuição social, é correto afirmar que o
proprietário, o incorporador definido na Lei n. 4.591, de 1964, o dono da obra ou condômino

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da unidade imobiliária cuja contratação da construção, reforma ou acréscimo que não


envolva cessão de mão de obra, são solidários com o construtor.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o caput do art. 220 do Regulamento da
Previdência Social – RPS, que assim dispõe:
Art. 220. O proprietário, o incorporador definido na Lei nº 4.591, de 1964, o dono da
obra ou condômino da unidade imobiliária cuja contratação da construção, reforma
ou acréscimo não envolva cessão de mão de obra, são solidários com o construtor, e
este e aqueles com a subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com a
seguridade social, ressalvado o seu direito regressivo contra o executor ou contratante
da obra e admitida a retenção de importância a este devida para garantia do
cumprimento dessas obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício
de ordem.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que está correta a presente
questão, ao afirmar que o proprietário, o incorporador definido na Lei n. 4.591, de 1964, o
dono da obra ou condômino da unidade imobiliária cuja contratação da construção, reforma
ou acréscimo que não envolva cessão de mão de obra, são solidários com o construtor.

Gabarito: Certo

7. (ESAF – ATRFB – 2009)

Na busca da efetiva arrecadação da contribuição social, a legislação previdenciária de


custeio dispõe sobre a responsabilidade solidária. Sabendo que a solidariedade nunca é
presumida, resultando da lei ou da vontade das partes, podemos afirmar que a empresa de
comercialização de imóveis responde solidariamente pelo cumprimento das obrigações
para com a Seguridade Social decorrentes de obra.
( ) Certo
( ) Errado

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COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
Conforme disposto no art. 30, inciso VII, da Lei nº 8.212/91, exclui-se da responsabilidade
solidária perante a Seguridade Social o adquirente de prédio ou unidade imobiliária que
realizar a operação com empresa de comercialização ou incorporador de imóveis, ficando
estes solidariamente responsáveis com o construtor.
Assim sendo, como vimos, a empresa de comercialização de imóveis responde
solidariamente com o construtor pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade
Social decorrentes de obra. Quem fica excluído desta responsabilidade é o adquirente de
prédio ou unidade imobiliária que realizar a operação com empresa de comercialização ou
incorporador de imóveis. Por tal razão, está correta a presente assertiva.

Gabarito: Certo

8. (ESAF – AFRFB – 2009)

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, a respeito das obrigações acessórias de


retenção e responsabilidade solidária da contribuição social, é correto afirmar que se exclui
da responsabilidade solidária perante a seguridade social o adquirente de prédio ou unidade
imobiliária que realize a operação com empresa de comercialização.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 221 do Regulamento da Previdência
Social – RPS, que assim dispõe:
Art. 221. Exclui-se da responsabilidade solidária perante a seguridade social o
adquirente de prédio ou unidade imobiliária que realize a operação com empresa de
comercialização ou com incorporador de imóveis definido na Lei nº 4.591, de 1964,
ficando estes solidariamente responsáveis com o construtor, na forma prevista no art.
220.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que está correta a presente
questão, ao afirmar que se exclui da responsabilidade solidária perante a seguridade social

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o adquirente de prédio ou unidade imobiliária que realize a operação com empresa de


comercialização.
Para exemplificar, suponhamos que efetuemos a compra um apartamento em construção
por meio de um stand de vendas de uma empresa de comercialização ou incorporadora de
imóveis. Neste caso, não teremos, como adquirentes, qualquer responsabilidade perante a
Seguridade Social em relação às contribuições não recolhidas, referentes à obra deste
imóvel adquirido.
No entanto, a empresa de comercialização ou o incorporador de imóveis, conforme o caso,
ficarão solidariamente responsáveis com o construtor perante à Seguridade Social, para
garantir o cumprimento das obrigações principais previdenciárias.

Gabarito: Certo

9. (CESPE - Analista Judiciário - TRE MT –2015). (QUESTÃO ADAPTADA)

No exercício financeiro de 2015, são responsáveis solidários pelo cumprimento da obrigação


previdenciária principal as empresas que integrem grupo econômico de qualquer natureza,
entre si.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos analisar o Decreto 3.048/99, que apresenta as regras
sobre responsabilidade solidária, no que tange os tributos atinentes à Seguridade Social, Art.
222.
Art. 222. As empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza, bem
como os produtores rurais integrantes do consórcio simplificado de que trata o art.
200-A, respondem entre si, solidariamente, pelas obrigações decorrentes do disposto
neste Regulamento.
(Destaques Nossos).
Vamos ainda consultar também a Lei 8.212/91 que prevê a responsabilidade solidária em
diversos de seus dispositivos.
Art. 30. (...)

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IX - as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza respondem


entre si, solidariamente, pelas obrigações decorrentes desta Lei;
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que a assertiva está correta.

Gabarito: CERTO.

10. (ESAF – AFRFB – 2009)

Nos termos do Regulamento da Previdência Social, a respeito das obrigações acessórias de


retenção e responsabilidade solidária da contribuição social, é correto afirmar que as
empresas que integram grupo econômico cuja matriz tem sede em Brasília respondem entre
si, solidariamente, pelas obrigações decorrentes do disposto no Regulamento da
Previdência Social.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA (apesar da banca ter considerado incorreta)
Nos termos do art. 222 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo decreto
nº 3.048/99, as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza respondem
entre si, solidariamente, pelas obrigações decorrentes do disposto no RPS.
Essa foi uma assertiva que causou muita polêmica quando de sua elaboração pela banca. A
banca considerou tal assertiva incorreta e manteve sua posição após os recursos. Porém
discordamos veementemente desta posição.
Caracteriza-se grupo econômico quando duas ou mais empresas estejam sob a direção, o
controle ou a administração de uma delas, compondo grupo industrial, comercial ou de
qualquer outra atividade econômica.
As empresas que integram grupo econômico cuja matriz tem sede em Brasília (ou em
qualquer outro Estado da federação) também respondem entre si, solidariamente, pelas
obrigações decorrentes do disposto no Regulamento da Previdência Social. O fato de a sede
ser em Brasília, conforme citado pelo enunciado da questão, não tem o condão de atribuir
ou excluir a responsabilidade solidária.
Vale frisar que para existir a responsabilidade solidária, não é necessário que a sede da
matriz das empresas que integram grupo econômico seja em Brasília, mas também não é

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proibido que lá esteja sediada, não excluindo, por tal razão, a responsabilidade solidária,
quando integram grupo econômico.

Gabarito: Certo*

11. (TRT 15ª REGIÃO – JUIZ DO TRABALHO – 2011)

A respeito da responsabilidade pelo recolhimento de contribuições previdenciárias, é


correto afirmar que as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza
respondem entre si, solidariamente, pelas contribuições previdenciárias.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 30, inciso IX, da Lei 8.212/91,
combinada com os art. 222 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo
Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 30, inciso IX, da Lei 8.212/91:
Art. 30.
(...)
IX - as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza respondem
entre si, solidariamente, pelas obrigações decorrentes desta Lei.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que está correta o que afirma
a presente questão, pois as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza
respondem entre si, solidariamente, pelas contribuições previdenciárias.

Gabarito: Certo

12. (CESPE – DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL – 2004)

Embora integrantes do mesmo grupo econômico, duas empresas vinculadas a segmentos


empresariais distintos foram acionadas judicialmente para pagamento das dívidas
previdenciárias de uma terceira empresa, também pertencente ao mesmo grupo. Nas

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contestações que apresentaram, as duas empresas suscitaram preliminar de ilegitimidade


passiva ad causam, aduzindo que as pessoas jurídicas não se confundiam com seus
respectivos sócios e que não tiveram qualquer ingerência na gestão da empresa devedora
principal. Nessa situação, à luz da legislação aplicável, as preliminares serão rechaçadas, com
o consequente reconhecimento da responsabilidade solidária das duas empresas.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 30, inciso IX, da Lei 8.212/91,
combinada com os art. 222 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo
Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 30, inciso IX, da Lei 8.212/91:
Art. 30. (...)
IX - as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza respondem
entre si, solidariamente, pelas obrigações decorrentes desta Lei.
Conforme podemos desprender do enunciado, as duas empresas acionadas judicialmente
são integrantes do mesmo grupo econômico e, portanto, solidariamente responsáveis pelas
obrigações perante a Previdência Social.
Desta forma, as duas empresas, ainda que vinculadas a segmentos empresariais distintos,
respondem entre si, solidariamente, pelas obrigações previdenciárias.
Outrossim, as contestações apresentadas, suscitando preliminar de ilegitimidade passiva ad
causam, deverão ser rechaçadas, com o consequente reconhecimento da responsabilidade
solidária das duas empresas, uma vez que é irrelevante para a caracterização da
responsabilidade solidária em questão que haja qualquer ingerência na gestão da empresa
devedora principal. Também não altera a situação o fato de as pessoas jurídicas não se
confundirem com seus respectivos sócios.
Ademais, nos termos do § 2º do art. 2º da CLT, sempre que uma ou mais empresas, tendo,
embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle
ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra
atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

Gabarito: Certo

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13. (TRT 15ª REGIÃO – JUIZ DO TRABALHO – 2011)

A respeito da responsabilidade pelo recolhimento de contribuições previdenciárias, é


correto afirmar que os administradores das empresas públicas sujeitas ao controle dos
Estados, em mora com o pagamento de contribuições previdenciárias há mais de 30 (trinta)
dias, nos termos da lei, são subsidiariamente responsáveis pelo respectivo pagamento.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 42 da Lei 8.212/91, combinada com os
art. 224 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 42 da Lei 8.212/91:
Art. 42. Os administradores de autarquias e fundações públicas, criadas e mantidas
pelo Poder Público, de empresas públicas e de sociedades de economia mista sujeitas
ao controle da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, que se
encontrarem em mora, por mais de 30 (trinta) dias, no recolhimento das contribuições
previstas nesta Lei, tornam-se solidariamente responsáveis pelo respectivo
pagamento, ficando ainda sujeitos às proibições do art. 1º e às sanções dos arts. 4º e
7º do Decreto-lei nº 368, de 19 de dezembro de 1968.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que a responsabilidade dos
administradores mencionados na assertiva será SOLIDÁRIA, e não uma responsabilidade
SUBSIDIÁRIA, como afirma, equivocadamente, o enunciado.

Gabarito: Errado

14. (TRT 15ª REGIÃO – JUIZ DO TRABALHO – 2011)

A respeito da responsabilidade pelo recolhimento de contribuições previdenciárias, é


correto afirmar que os administradores de fundações públicas, criadas e mantidas pelo
Poder Público, sujeitas ao controle dos Municípios, em mora com o pagamento de
contribuições previdenciárias há mais de 30 (trinta) dias, tornam-se solidariamente
responsáveis pelo respectivo pagamento.
( ) Certo
( ) Errado

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COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
A resolução da presente questão tem por base o art. 42 da Lei 8.212/91, combinada com os
art. 224 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 42 da Lei 8.212/91:
Os administradores de autarquias e fundações públicas, criadas e mantidas pelo Poder
Público, de empresas públicas e de sociedades de economia mista sujeitas ao controle da
União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, que se encontrarem em mora, por
mais de 30 (trinta) dias, no recolhimento das contribuições previstas nesta Lei, tornam-se
solidariamente responsáveis pelo respectivo pagamento, ficando ainda sujeitos às proibições
do art. 1º e às sanções dos arts. 4º e 7º do Decreto-lei nº 368, de 19 de dezembro de 1968.
Com base no texto legal acima transcrito, podemos observar que está correta a presente
questão, ao afirmar que os administradores de fundações públicas, criadas e mantidas pelo
Poder Público, sujeitas ao controle dos Municípios, em mora com o pagamento de
contribuições previdenciárias há mais de 30 (trinta) dias, tornam-se solidariamente
responsáveis pelo respectivo pagamento.
Gabarito: Certo

15. (ESAF – ATRFB – 2009)

Obra de construção civil realizada em grande shopping da cidade não contém prova regular
e formalizada do montante dos salários pagos durante a sua execução. Assim, pode-se
concluir que não poderá haver cobrança de contribuição social pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
Não procede a afirmação da presente assertiva, ao dispor que não poderá haver cobrança
de contribuição social no caso de obra de construção civil realizada em grande shopping da
cidade que não contiver prova regular e formalizada do montante dos salários pagos
durante a sua execução. O valor da contribuição será obtido mediante AFERIÇÃO INDIRETA,
mediante cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída, de acordo
com critérios estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, nos termos o art.

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33, § 4º, da Lei 8.212/91, combinada com os art. 234 do Regulamento da Previdência Social
- RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim dispõe o art. 33, § 4º, da Lei 8.212/91:
Art. 33...
§ 4º Na falta de prova regular e formalizada pelo sujeito passivo, o montante dos
salários pagos pela execução de obra de construção civil pode ser obtido mediante
cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída, de acordo com
critérios estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, cabendo ao
proprietário, dono da obra, condômino da unidade imobiliária ou empresa
corresponsável o ônus da prova em contrário.
Assim sendo, como vimos, é incorreto afirmar que não poderá haver cobrança de
contribuição social pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Gabarito: Errado

16. (ESAF – ATRFB – 2009)

Obra de construção civil realizada em grande shopping da cidade não contém prova regular
e formalizada do montante dos salários pagos durante a sua execução. Assim, pode-se
concluir que o montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil pode
ser obtido mediante cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA CORRETA
Alternativa correta, pois trata com exatidão a forma de cobrança de contribuição social por
aferição indireta, no caso de obra de construção civil que não contiver prova regular e
formalizada do montante dos salários pagos durante a sua execução. O montante dos
salários pagos pela execução da citada obra de construção civil poderá ser obtido mediante
cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída, de acordo com critérios
estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, cabendo ao proprietário, dono da
obra, condômino da unidade imobiliária ou empresa corresponsável o ônus da prova em
contrário. A base legal encontra-se no art. 33, § 4º, da Lei 8.212/91, combinada com os art.
234 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.

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Assim sendo, como vimos, é correto afirmar que o montante dos salários pagos pela
execução de obra de construção civil pode ser obtido mediante cálculo da mão de obra
empregada, proporcional à área construída.

Gabarito: Certo

17. (ESAF – ATRFB – 2009)

Obra de construção civil realizada em grande shopping da cidade não contém prova regular
e formalizada do montante dos salários pagos durante a sua execução. Assim, pode-se
concluir que poderá haver cobrança sobre o valor total de empréstimos bancários usados
na obra.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
Não procede a afirmação da presente assertiva, ao dispor que poderá haver cobrança sobre
o valor total de empréstimos bancários usados na obra, no caso de obra de construção civil
realizada em grande shopping da cidade que não contiver prova regular e formalizada do
montante dos salários pagos durante a sua execução, pois não há previsão legal para
cobrança sobre tal base.
O valor da contribuição será obtido mediante cálculo da mão de obra empregada,
proporcional à área construída, de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, nos termos o art. 33, § 4º, da Lei 8.212/91, combinada com os art.
234 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim sendo, como vimos, é incorreto afirmar que poderá haver cobrança sobre o valor total
de empréstimos bancários usados na obra.

Gabarito: Errado

18. (ESAF – ATRFB – 2009)

Obra de construção civil realizada em grande shopping da cidade não contém prova regular
e formalizada do montante dos salários pagos durante a sua execução. Assim, pode-se

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concluir que poderá haver cobrança de contribuição social só sobre os salários pagos aos
dirigentes da construtora.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
Não procede a afirmação da presente assertiva, ao dispor que poderá haver cobrança de
contribuição social só sobre os salários pagos aos dirigentes da construtora, no caso de obra
de construção civil realizada em grande shopping da cidade que não contiver prova regular
e formalizada do montante dos salários pagos durante a sua execução, pois não há previsão
legal para se fazer tal afirmação.
O valor da contribuição será obtido mediante cálculo da mão de obra empregada,
proporcional à área construída, de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, nos termos o art. 33, § 4º, da Lei 8.212/91, combinada com os art.
234 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim sendo, como vimos, é incorreto afirmar que poderá haver cobrança de contribuição
social só sobre os salários pagos aos dirigentes da construtora.

Gabarito: Errado

19. (ESAF – ATRFB – 2009)

Obra de construção civil realizada em grande shopping da cidade não contém prova regular
e formalizada do montante dos salários pagos durante a sua execução. Assim, pode-se
concluir que poderá haver a cobrança de uma sobretaxa de imposto de renda sobre o lucro
da construtora.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ASSERTIVA INCORRETA
Não procede a afirmação da presente assertiva, pois não há qualquer previsão legal para a
cobrança de sobretaxa de imposto de renda sobre o lucro da construtora, em substituição
das contribuições sociais devidas, no caso de falta de prova regular e formalizada do

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montante dos salários pagos durante a sua execução. O valor da contribuição será obtido
mediante cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída, de acordo
com critérios estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, nos termos o art.
33, § 4º, da Lei 8.212/91, combinada com os art. 234 do Regulamento da Previdência Social
- RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
Assim sendo, como vimos, é incorreto afirmar que poderá haver a cobrança de uma
sobretaxa de imposto de renda sobre o lucro da construtora.

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