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Índice

1) Contribuição Previdenciária de Empresas com Base de Cálculo e Alíquota Diferenciadas


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2) Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta - CPRB 18

3) Contribuição do Microempreendedor Individual - MEI 23


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4) Contribuição da Empresa Optante pelo Simples Nacional 29


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5) Contribuição das Entidades Beneficentes 33

6) Contribuição do Empregador Doméstico 35


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7) Contribuição Social Não-Previdenciária 45

8) Receitas de Outras Fontes 65


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9) Questões - Financiamento - Parte 2 75


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10) Resumo - Financiamento - Parte 2 104
CONTRIBUINTES COM BASE DE CÁLCULO
DIFERENCIADAS
Estudaremos, a seguir, algumas empresas que contribuem com uma base de
cálculo diferenciada. Tais empresas merecem nosso destaque e especial atenção.

Por hora, estudaremos as seguintes empresas que possuem base de cálculo


diferenciadas:

• Empregador Rural Pessoa Física;


• Produto Rural Pessoa Jurídica;
• Agroindústria;
• Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional.

EMPREGADOR RURAL PESSOA FÍSICA

O produtor rural pessoa física que explora a sua atividade com o auxílio de
empregados permanentes é segurado obrigatório da Previdência Social,
enquadrado na categoria de contribuinte individual.
Assim sendo, enquanto segurado contribuinte individual, ele recolherá suas
contribuições da mesma maneira que os demais contribuintes individuais que
prestam serviços por conta própria.

No entanto, as contribuições aqui estudadas não são por ele devidas na qualidade
de segurado. Trata-se de contribuição do produtor rural pessoa física enquanto
empregador, caso contrate trabalhadores para lhe prestar serviços. Nesta
condição, o produtor rural pessoal física é denominado empregador rural pessoa
física, passando a ser, neste caso, equiparado a empresa, nos termos do art. 15 da
Lei nº 8.212/1991.

A contribuição patronal deste empregador rural pessoa física, enquanto


equiparado à empresa, tem alíquotas e base de cálculo diferenciadas das demais
empresas, conforme previsto no art. 25 da Lei nº 8.212/91, conforme segue:

Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição


de que tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, referidos,
respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, destinada à
Seguridade Social, é de:

I - 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita bruta proveniente da
comercialização da sua produção; (Redação dada pela Lei nº 13.606, de 2018)

II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para


financiamento das prestações por acidente do trabalho.

Nos termos do inciso I do art. 22 da Lei nº 8.212/91, a contribuição de 1,3% do


empregador rural pessoal física é devida em substituição à contribuição da empresa
de 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer
título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe
prestem serviços.

Atenção: a contribuição patronal do Empregador Rural Pessoa Física, que totaliza


1,3%, incidentes sobre a receita bruta da comercialização de sua produção rural,
substituem apenas as contribuições patronais incidentes sobre a remuneração paga
aos empregados e trabalhadores avulsos por eles contratados. Desta forma, não
substituem as contribuições patronais por ele devidas caso contrate contribuintes
individuais ou cooperados por intermédio de cooperativa de trabalho.

Integra a receita bruta mencionada, além dos valores decorrentes da


comercialização da produção relativa aos produtos de origem animal ou vegetal,
em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou
industrialização rudimentar, a receita proveniente:

I - da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria


ou meação de parte do imóvel rural;

II - da comercialização de artigos de artesanato;

III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos


comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de
entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive
hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades
pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais;

IV - do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que


tiver sido trocada por outra, qualquer que seja o motivo ou finalidade;

V - de atividade artística.

Não integra a base de cálculo da contribuição do empregador rural pessoa física a


produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento, nem o produto animal
destinado à reprodução ou criação pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia
para fins de pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio produtor e por
quem a utilize diretamente com essas finalidades e, no caso de produto vegetal,
por pessoa ou entidade registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento que se dedique ao comércio de sementes e mudas no País.

O produtor rural pessoa física poderá optar por contribuir com 1,3% sobre a receita
bruta da comercialização de sua produção rural ou sobre a folha de pagamento dos
segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, manifestando sua
opção mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a folha de salários
relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente ao início da
atividade rural, e será irretratável para todo o ano-calendário.

Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de


produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que
outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para
prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento
registrado em cartório de títulos e documentos.

O consórcio deverá ser matriculado no INSS em nome do empregador a quem


hajam sido outorgados os poderes, na forma do regulamento.

Os produtores rurais integrantes do consórcio simplificado de produtores rurais


serão responsáveis solidários em relação às obrigações previdenciárias.

O Supremo Tribunal federal – STF já reconheceu a constitucionalidade da


contribuição patronal do Empregador Rural Pessoa Física no julgamento do
Recurso Extraordinário (RE) 718.874, com repercussão geral reconhecida, conforme
tese abaixo:

É constitucional formal e materialmente a


contribuição social do empregador rural
pessoa física, instituída pela Lei 10.256/2001,
incidente sobre a receita bruta obtida com a
comercialização de sua produção.

Obs.: A alíquota adicional de 0,1% da receita bruta proveniente da


comercialização da sua produção, para financiamento das prestações por
acidente do trabalho estava com sua execução suspensa pela Resolução
do Senado Federal nº 15, de 2017, por ter sido declarado inconstitucional
por decisão definitiva proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos
do Recurso Extraordinário nº 363.852. Contudo, o STF, por meio da
decisão-STF Petição nº 8.140 – DF, determinou que fosse excluída a
referência à suspensão determinada pela Resolução do Senado Federal.
Importante destacar que a contribuição do empregador rural pessoa física, objeto
de estudo, não incidirá sobre as receitas decorrentes de exportação de produtos
comercializados a partir de 12/12/2001, por força do disposto no art. 149, § 2º,
inciso I, da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional 33/2001, nos
termos do art. 170 da IN RFB 971/2009.

PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA

A contribuição devida pelo empregador, pessoa jurídica, que se dedique à


produção rural, em substituição à prevista nos incisos I e II do art. 22 da Lei no
8.212, de 24 de julho de 1991, nos termos do art. 25 da Lei nº 8.870/94, passa a ser
de 1,8% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção,
conforme segue:

I - 1,7% (um inteiro e sete décimos por cento) da receita bruta proveniente da
comercialização da sua produção;
II - um décimo por cento da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção,
para o financiamento da complementação das prestações por acidente de trabalho.

A contribuição de 1,7% do produtor rural pessoal jurídica é devida em substituição


à contribuição da empresa de 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas
ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços.

A contribuição de 0,1% do produtor rural pessoal jurídica é devida em substituição


à contribuição da empresa para o RAT, de 1%, 2% ou 3%, sobre o sobre o total das
remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos.

Atenção: as contribuições patronais do Produtor Rural Pessoa Jurídica, incidentes


sobre a receita bruta da comercialização de sua produção rural, substituem apenas
as contribuições patronais incidentes sobre a remuneração paga aos empregados
e trabalhadores avulsos a seu serviço. Desta forma, não substituem as contribuições
patronais por ele devidas caso contrate contribuintes individuais ou cooperados
por intermédio de cooperativa de trabalho.

Importante destacar que a contribuição do produtor rural pessoa jurídica, objeto


de estudo, não incidirá sobre as receitas decorrentes de exportação de produtos
comercializados a partir de 12/12/2001, por força do disposto no art. 149, § 2º,
inciso I, da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional 33/2001, nos
termos do art. 170 da IN RFB 971/2009.

O produtor rural pessoa jurídica poderá optar por contribuir com 1,8% sobre a
receita bruta da comercialização de sua produção rural ou sobre a folha de
pagamento dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço,
manifestando sua opção mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a
folha de salários relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência
subsequente ao início da atividade rural, e será irretratável para todo o ano-
calendário.

Tal opção decorre da recente publicação da Lei 13.606/2018, acrescentando-se o


§7 ao art. 25 da Lei 8.870/94, que dispõe:

§ 7o O empregador pessoa jurídica poderá optar por contribuir na forma prevista no caput
deste artigo ou na forma dos incisos I e II do caput do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho
de 1991, manifestando sua opção mediante o pagamento da contribuição incidente sobre
a folha de salários relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente
ao início da atividade rural, e será irretratável para todo o ano- calendário

Tal dispositivo legal já está produzindo efeitos desde 01/01/2019. Assim sendo, a
partir desta data, o produtor rural pessoa jurídica poderá escolher se quer recolher
suas contribuições sobre a receita bruta proveniente da comercialização de sua
produção ou sobre a remuneração dos empregados e trabalhadores avulsos que
lhe prestem serviços.

AGROINDÚSTRIA

A agroindústria é o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a


industrialização de produção própria ou de produção própria e adquirida de
terceiros. A agroindústria, portanto, exerce atividade de produtor rural e de
indústria.

A contribuição devida pela agroindústria, incidente sobre o valor da receita bruta


proveniente da comercialização da produção, em substituição às previstas nos
incisos I e II do art. 22 da Lei n 8.212/91, é de 2,6%, assim distribuídos:
I – 2,5% destinados à Seguridade Social;

II – 0,1% para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24


de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
para o trabalho decorrente dos riscos ambientais da atividade.

Nos termos do inciso I do art. 22 da Lei nº 8.212/91, a contribuição de 2,5% da


agroindústria é devida em substituição à contribuição da empresa de 20% sobre o
total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o
mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços.

Nos termos do inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212/91, a contribuição de 0,1% da


agroindústria é devida em substituição à contribuição da empresa para o RAT, de
1%, 2% ou 3%, sobre o sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no
decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos.

Tal contribuição não se aplica às sociedades cooperativas e às agroindústrias de


piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, nos termos do §4º, do art. 22-
A da Lei 8.212/91.

Importante destacar que a contribuição agroindústria, objeto de estudo, não


incidirá sobre as receitas decorrentes de exportação de produtos comercializados
a partir de 12/12/2001, por força do disposto no art. 149, § 2º, inciso I, da
Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional 33/2001, nos termos do
art. 170 da IN RFB 971/2009.

Atenção: as contribuições patronais da agroindústria, incidentes sobre a receita


bruta da comercialização de sua produção rural, substituem apenas as
contribuições patronais incidentes sobre a remuneração paga aos empregados e
trabalhadores avulsos a seu serviço. Desta forma, não substituem as contribuições
patronais por ele devidas caso contrate contribuintes individuais ou cooperados
por intermédio de cooperativa de trabalho.
Diferença entre Produtor Rural Pessoa Jurídica e Agroindústria

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL


PROFISSIONAL

A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de


futebol profissional, destinada à Seguridade Social, em substituição às previstas nos
incisos I e II do art. 22 da Lei nº 8.212/91, é de 5% da receita bruta decorrente de:
• espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em
qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais;
• patrocínio;
• licenciamento de uso de marcas e símbolos;
• publicidade;
• propaganda ;
• transmissão de espetáculos desportivos.

Nos termos do inciso I do art. 22 da Lei nº 8.212/91, as contribuições acima


mencionadas substituem as seguintes contribuições:

• Contribuição da empresa de 20% sobre o total das remunerações pagas,


devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços;

• As contribuições relativas ao RAT, de 1%, 2% ou 3%, sobre o sobre o total


das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos.

Atenção: as contribuições patronais da Associação Desportiva que mantém equipe


de futebol profissional, incidentes sobre as circunstâncias retro mencionadas,
substituem apenas as contribuições patronais incidentes sobre a remuneração paga
aos empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço. Desta forma, não
substituem as contribuições patronais por ela devidas caso contrate contribuintes
individuais ou cooperados por intermédio de cooperativa de trabalho.

Associações Desportivas que não mantenham equipe de futebol profissional devem


contribuir da mesma forma que as empresas em geral.

Caberá à entidade promotora do espetáculo a responsabilidade de efetuar o


desconto de cinco por cento da receita bruta decorrente dos espetáculos
desportivos e o respectivo recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social, no
prazo de até dois dias úteis após a realização do evento.

Caberá à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional


informar à entidade promotora do espetáculo desportivo todas as receitas
auferidas no evento, discriminando-as detalhadamente.

No caso de a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional


receber recursos de empresa ou entidade, a título de patrocínio, licenciamento de
uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos,
esta última ficará com a responsabilidade de reter e recolher o percentual de cinco
por cento da receita bruta decorrente do evento, inadmitida qualquer dedução.

O Conselho Deliberativo do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto


informará ao Instituto Nacional do Seguro Social, com a antecedência necessária, a
realização de todo espetáculo esportivo de que a associação desportiva referida no
caput participe no território nacional
Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).


No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o financiamento da
seguridade social, julgue o item subsequente.
A contribuição empresarial de associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional
distingue-se da contribuição exigida de outras empresas.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Para verificar quais são as obrigações em questão, vamos consultar o Art. 22 da Lei 8.212/91.
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o
mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o
trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades
e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo
tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de
convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.
II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e
daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho
seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave.
III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês,
aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços;

Sobre a contribuição das associações desportivas consultaremos o §6º do mesmo artigo:


Art. 22. [...] § 6º A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de futebol
profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à prevista nos incisos I e II deste
artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que
participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e
de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de
transmissão de espetáculos desportivos.
(Destaques Nossos).

Podemos concluir que a afirmativa está correta, pois as associações desportivas não pagam a cota
patronal e nem o GILRAT sobre o total das remunerações dos seus empregados. Pagam apenas
sobre a receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território
nacional e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos,
publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos.
Já imaginou como ficaria caro, se considerarmos os salários milionários de alguns jogadores de
futebol, por exemplo!

Gabarito: CERTO.

(ADAPTADA) A respeito da base de cálculo e contribuintes das contribuições sociais é incorreto


afirmar que a Receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo
território nacional é base de cálculo das contribuições do PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta.
A contribuição devida pelo Produtor Rural Pessoa Jurídica, em substituição à prevista nos incisos I
e II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, nos termos do art. 25 da Lei nº 8.870/94,
passa a ser a seguinte:
I – 1,7% da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção;
II – 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, para o financiamento
da complementação das prestações por acidente de trabalho.
Por sua vez, a contribuição empresarial da Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol
Profissional, destinada à Seguridade Social, em substituição às previstas nos incisos I e II do art. 22
da Lei nº 8.212/91, é de 5% da recita bruta decorrente de:
- espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade
desportiva, - inclusive jogos internacionais;
- patrocínio;
- licenciamento de uso de marcas e símbolos;
- publicidade;
- propaganda ;
- transmissão de espetáculos desportivos.
Diante do exposto, podemos concluir que o enunciado da presente questão está correto, pois ele
dispõe que NÃO se pode afirmar que a Receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de
que participem em todo território nacional é base de cálculo das contribuições Produtor Rural
Pessoa Jurídica.
Realmente não se pode fazer tal afirmação, pois a base de cálculo do Produtor Rural Pessoa Jurídica
é a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção rural.
Por outro lado, a receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo
território nacional é base de cálculo apenas das contribuições devidas pelas associações desportivas
que mantenham equipe de futebol profissional.

Gabarito: CERTO

CONTRIBUIÇÕES NÃO SUBSTITUÍDAS

Como vimos, as contribuições patronais estudadas substituem apenas aquelas


incidentes sobre a remuneração paga aos empregados e trabalhadores avulsos a
seu serviço. Desta forma, não substituem as contribuições patronais devidas caso
contratem contribuintes individuais ou cooperados por intermédio de cooperativa
de trabalho.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA
BRUTA - DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO –
PLANO BRASIL MAIOR

INTRODUÇÃO

A desoneração da folha de pagamento que estudaremos neste capítulo está


prevista nos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011 com suas constantes atualizações.

Dentre as alterações, a desoneração da folha de pagamento prevista na Lei


12.546/11 passou a ser facultativa. Assim sendo, as empresas beneficiadas pela
desoneração poderão escolher se contribuirão sobre:

a) Receita bruta; ou
b) Folha de pagamento.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB)

FABRICANTES E
PRESTADORAS
ALGUMAS DE SERVIÇOS
ATÉ 31/12/2023
EMPRESAS

TERÃO A CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA PATRONAL DE 20%

SUBSTITUÍDA
PELA
CONFORME
PREVÊ A
CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE LEI Nº 12.546/11

O VALOR DA RECEITA BRUTA


CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUÍDAS

As empresas que optarem pela desoneração da folha, substituindo as contribuições


a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, incidentes sobre o total das
remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos
segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais que lhe
prestem serviços, previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de
julho de 1991, deverão contribuir por meio de uma alíquota incidente sobre o valor
de sua receita bruta.

Obs.: A substituição em questão não abrange as contribuições destinadas


a outras entidades e fundos (terceiros), bem como as destinadas ao RAT
(antigo SAT).

Para manifestar a opção pela tributação substitutiva, prevista nos art. 7º e 8º da lei
12.546/2011, o contribuinte beneficiado por tal possibilidade deverá efetuar o
pagamento da sua contribuição incidente sobre a receita bruta, relativa a janeiro
de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta
apurada, e será irretratável para todo o ano calendário, nos termos da Lei
12.546/2011, art. 9º, §13.

SUBSTITUIÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES


PREVIDENCIÁRIAS PATRONAIS

20% SOBRE A REMUNERAÇÃO


ATÉ 31/12/2023, SERÃO DOS EMPREGADOS
SUBSTITUÍDAS AS SEGUINTES
CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS PELAS 20% SOBRE A REMUNERAÇÃO
DOS TRABALHADORES AVULSOS
EMPRESAS, DESTINADAS À
PREVIDÊNCIA SOCIAL: 20% SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS
CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS

A SUBSTITUIÇÃO EM QUESTÃO NÃO ABRANGE AS CONTRIBUIÇÕES


DESTINADAS A OUTRAS ENTIDADES (TERCEIROS)
E NEM AO GIIL-RAT (1%, 2% OU 3%)
Até 31 de dezembro de 2023, poderão contribuir sobre o valor da receita bruta,
excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em
substituição às contribuições sobre a folha de pagamento do segurado empregado,
trabalhador avulso e contribuinte individual (exceto RAT):

• as empresas que prestam os serviços referidos na lei;


• as empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário
fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da
CNAE 2.0;
• as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432,
433 e 439 da CNAE 2.0;
• as empresas de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas
subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0;
• as empresas de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na
subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0;
• as empresas de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos
grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0.

Tais regras não se aplicam a empresas que exerçam as atividades de


representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador, cuja
receita bruta decorrente dessas atividades seja igual ou superior a 95% (noventa
e cinco por cento) da receita bruta total.

No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços sujeitos à


contribuição previdenciária sobre a receita bruta - CPRB, mediante cessão de
mão de obra, e para fins de elisão da responsabilidade solidária, a empresa
contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor
bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços.

A alíquota da contribuição sobre a receita bruta dos serviços acima mencionados


será de 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento), exceto para as
empresas de call center, que contribuirão à alíquota de 3% (três por cento), e
para as empresas identificadas nos incisos III, V e VI, todos do caput do art. 7º
da Lei 12.546/2011, que contribuirão à alíquota de 2% (dois por cento).

Até 31 de dezembro de 2023, também poderão contribuir sobre o valor da


receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos, em substituição às contribuições sobre a folha de pagamento do
segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual (exceto RAT):

• as empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de


que trata a Lei nº 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas
classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e
6319-4 da CNAE 2.0;
• as empresas que fabriquem os produtos classificados na Tipi nos códigos
mencionados na lei;
• as empresas de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe
4930-2 da CNAE 2.0;

Tais regras plica-se apenas em relação aos produtos industrializados pela empresa,
não se aplicando a empresas que se dediquem a outras atividades, além das
previstas no caput, cuja receita bruta decorrente dessas outras atividades seja igual
ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total.

A alíquota da contribuição sobre a receita bruta neste caso será, em regra, de 2,5%
(dois inteiros e cinco décimos por cento), exceto para as empresas referidas nos
incisos VI, IX, X e XI do caput do art. 8º da Lei 12.546/2011 e para as empresas que
fabricam os produtos classificados na Tipi nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e
87.02, exceto 8702.90.10, que contribuirão à alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco
décimos por cento), e para as empresas que fabricam os produtos classificados na
Tipi nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09, 0210.1, 0210.99.00,
1601.00.00, 1602.3, 1602.4, 03.03 e 03.04, que contribuirão à alíquota de 1% (um
por cento).

Obs.: Tais detalhes de tipos de produtos e empresas não precisam ser


memorizados para a prova.

EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO

Exclui-se da base de cálculo das contribuições:

a) as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;


b) o Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, se incluído na receita bruta;
c) o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação - ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador
dos serviços na condição de substituto tributário;
d) a receita bruta de exportações; e
e) a receita bruta decorrente de transporte internacional de carga.

EXCLUI-SE DA BASE DE CÁLCULO

AS VENDAS CANCELADAS E OS
DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS

O IPI, SE INCLUÍDO NA RECEITA BRUTA

O ICMS, QUANDO COBRADO PELO VENDEDOR DOS BENS OU


PRESTADOR DOS SERVIÇOS, NA CONDIÇÃO DE SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

A RECEITA BRUTA DE EXPORTAÇÕES

A RECEITA BRUTA DECORRENTE DE


TRANSPORTE INTERNACIONAL DE CARGA

OBSERVAÇÃO: com relação às presentes contribuições incidentes sobre a receita


bruta, as empresas continuam sujeitas ao cumprimento das demais obrigações
previstas na legislação previdenciária.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

CONCEITO E CARACTERÍSTICAS

Considera-se Microempreendedor Individual - MEI o empresário individual que


tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00
(oitenta e um mil reais), optante pelo Simples Nacional.
O MEI, portanto, é o pequeno empresário individual que atenda as condições
abaixo relacionadas:
• Tenha faturamento limitado a R$ 81.000,00 por ano, de janeiro a dezembro;
• Que não participe como sócio, administrador ou titular de outra empresa;
• Contrate no máximo um empregado;
• Exerça uma das atividades econômicas previstas no Anexo XI da Resolução
CGSN nº 140, de 2018.
O Microempreendedor Individual que se formalizar, durante o ano em curso, tem
seu limite de faturamento proporcional a R$ 6.750,00 por mês, até 31 de dezembro
do mesmo ano.

Exemplo: O MEI que se formalizar em junho/2018, terá o limite de faturamento


de R$ 47.250,00 (7 meses x R$ 6.750,00), referente aos meses de junho a
dezembro.

Não poderá optar por tal sistemática de recolhimento o MEI:


• que possua mais de um estabelecimento;
• que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
• que contrate empregados.
OBS: Poderá se enquadrar como MEI o empresário individual que possua
um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo
ou o piso salarial da categoria profissional.

O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos


impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos
mensais.

Situações que permitem a formalização como MEI, com ressalvas:


• Pessoa que recebe o Seguro Desemprego: pode ser formalizada, mas
poderá ter a suspensão do benefício. Em caso de suspensão deverá recorrer
nos postos de atendimento do Ministério do Trabalho.
• Pessoa que trabalha registrada no regime CLT: pode ser formalizada, mas,
em caso de demissão sem justa causa, não terá direito ao Seguro
Desemprego.
• Pessoa que recebe auxílio por incapacidade temporária: pode ser
formalizada, mas perde o benefício a partir do mês da formalização.
• Pessoa que recebe aposentadoria por incapacidade permanente e
o pensionista inválido;
• Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC-LOAS):
o O beneficiário do BPC-LOAS que se formalizar como
Microempreendedor Individual-MEI não perderá o benefício de
imediato, mas poderá acontecer avaliação do Serviço Social que, ao
identificar o aumento da renda familiar, comprove que não há
necessidade de prorrogar o benefício ao portador de necessidades.
• Pessoas que recebem Bolsa Família: o registro no MEI não causa o
cancelamento do programa Bolsa Família, a não ser que haja aumento na
renda familiar acima do limite do programa. Mesmo assim, o cancelamento
do benefício não é imediato, só será efetuado no ano de atualização
cadastral.
Ao se formalizar, o MEI passa a ter cobertura previdenciária para si e seus
dependentes, com os seguintes benefícios.
PARA O EMPREENDEDOR:
• Aposentadoria por incapacidade permanente;
• Aposentadoria por idade e tempo de contribuição (caso contribua com 20%
do seu salário de contribuição);
• Auxílio por incapacidade temporária;
• Salário-maternidade.

PARA OS DEPENDENTES:
• Pensão por morte;
• Auxílio-reclusão.

O empregado de uma empresa privada pode se inscrever como MEI, pois não há
vedação à inscrição de empregado de empresa privada na legislação.
O MEI não pode contratar o próprio cônjuge ou companheiro como empregado.
Somente será admitida a filiação do cônjuge ou companheiro como empregado
quando contratado por sociedade em nome coletivo em que participe o outro
cônjuge ou companheiro como sócio, desde que comprovado o efetivo exercício
de atividade remunerada, nos termos do § 2º do art. 8º da Instrução Normativa
INSS/PRES nº 77/2015 INSS.
O período de contribuição como Microempreendedor Individual para o RGPS
poderá ser somado a outros períodos de contribuição para a Previdência Social,
para cumprimento de carência e concessão de benefícios.
Para que o período de contribuição do MEI conte para a aposentadoria por tempo
de contribuição, este não poderá ser optante pelo plano simplificado de inclusão
previdenciária ou, se optante, deverá complementar a contribuição mensal
mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do
salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, da
diferença entre o percentual pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos juros
moratórios (§ 3º do art. 21 da Lei nº8.212, de 1991).
Em caso de gozo de benefício de auxílio por incapacidade temporária ou de salário-
maternidade, não é devido o recolhimento da contribuição do MEI relativamente à
Previdência Social, desde que o período do benefício englobe o mês inteiro.
Caso o início do gozo do auxílio por incapacidade temporária e do salário-
maternidade transcorra dentro do mês, será devido o recolhimento da contribuição
do MEI relativo àquele mês.

Exemplo: Se o benefício vai do dia primeiro ao último dia do mês (1º a 31), a
parcela da contribuição previdenciária não é devida. Mas se o benefício tem
início ou fim previsto dentro do mês, deve haver recolhimento relativo a esse
mês.

O salário-maternidade da Microempreendedora Individual - MEI será pago


diretamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e a contribuição
previdenciária devida pela MEI durante o recebimento do salário maternidade será
descontada automaticamente do valor deste benefício.
A contribuição previdenciária do MEI que já for aposentado não dá direito a uma
segunda aposentadoria, porém o segurado tem direito a salário-maternidade e
acesso ao serviço de reabilitação profissional do INSS.
O aposentado por incapacidade permanente que retorna ao trabalho como MEI
ou realizando qualquer outra atividade é considerado recuperado e apto ao
trabalho, portanto, deixará de receber o benefício de aposentadoria por
incapacidade permanente.
A concessão da aposentadoria por incapacidade permanente está condicionada ao
afastamento da atividade como MEI. Desta forma, o MEI deverá realizar a baixa de
sua inscrição, uma vez que a inscrição ativa indica a continuidade da atividade
remunerada.
A percepção do salário-maternidade também está condicionada ao afastamento da
atividade desempenhada, sob pena de suspensão do benefício. Portanto, a
formalização como MEI, e o respectivo exercício dessa atividade, poderá ensejar a
suspensão do salário-maternidade.
O auxílio por incapacidade temporária poderá ser solicitado pelo MEI a partir do
primeiro dia em que ficar incapacitado de exercer suas atividades. O pagamento
será devido a contar da data do início incapacidade, quando requerido em até 30
dias do afastamento. Caso requerido após 30 dias do afastamento, será pago a
partir do requerimento.
Como já vimos, o MEI pode contratar apenas 01 (um) empregado, cuja
remuneração deverá ser, necessariamente, o piso salarial da categoria (se houver)
ou um salário mínimo. No entanto, a partir do atendimento da condição legal do
afastamento de seu empregado, o empregador Microempreendedor Individual
(MEI) pode contratar outro empregado, e o contrato desse novo empregado
perdurará durante o tempo em que o contrato do outro empregado estiver
interrompido ou suspenso.
O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de
microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte
individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com
deficiência grave.

CONTRIBUIÇÃO PATRONAL DO
MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

CARACTERÍSTICAS EMPRESÁRIO INDIVIDUAL


DO MEI OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL

RECEITA BRUTA, NO ANO-CALENDÁRIO ANTERIOR ≤ R$ 81.000,00

MÁXIMO 1 EMPREGADO

SALÁRIO MÁXIMO DO EMPREGADO = 1 SALÁRIO MÍNIMO OU PISO DA CATEGORIA

SÓ TEM UMA 3% DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO DO


CONTRIBUIÇÃO PATRONAL EMPREGADO QUE LHE PRESTA SERVIÇO
APENAS SE TIVER EMPREGADO
CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO X PATRONAL (MEI)

O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos


impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos
mensais.
Caso o Microempreendedor Individual – MEI contrate um único empregado que
receba exclusivamente 1 salário-mínimo ou o piso salarial da categoria profissional,
ficará sujeito a uma única contribuição previdenciária patronal, por ser equiparado
a empresa, calculada à alíquota de 3% sobre o salário-de-contribuição do
empregado que lhe presta serviço.
Ademais, o MEI também deverá reter e recolher a contribuição previdenciária
relativa ao segurado empregado a seu serviço.
Fora a mencionada contribuição patronal e a contribuição que ele deverá reter do
empregado a seu serviço, o MEI também deverá recolher sua própria contribuição
previdenciária, na qualidade de contribuinte individual, conforme já estudado.
A alíquota de contribuição do MEI, na qualidade de segurado contribuinte
individual, é de 20% (vinte por cento) aplicada sobre o respectivo salário-de-
contribuição. Neste caso, o segurado terá direito de contar seus recolhimentos
como tempo de contribuição.
A contribuição do MEI corresponderá a 5% do salário-mínimo, caso opte pelo plano
simplificado de inclusão previdenciária.

MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI


DIFERENÇA ENTRE CONTRIBUIÇÃO PATRONAL E
CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO PARA O MEI

5% DO SALÁRIO MÍNIMO
(SEM APOSENT. POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO)
CONTRIBUIÇÃO
OU
COMO SEGURADO
20% DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL (COM APOSENT. POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO)

CONTRIBUIÇÃO 3% DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
PATRONAL (DO EMPREGADO LHE PRESTA SERVIÇO)
EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL
Considera-se Simples Nacional o Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte.

Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade


empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada
e o empresário, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior


a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta


superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00
(quatro milhões e oitocentos mil reais).

A Lei Complementar nº 123/2006 instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e


da Empresa de Pequeno Porte, que tem por objetivo a concessão de tratamento
diferenciado, simplificado, unificado e favorecido aplicável a determinadas
empresas, incentivando-as por meio da simplificação das obrigações tributárias e
previdenciárias, nos termos do art. 179 da Constituição.

Assim dispõe o mencionado artigo da Constituição Federal:

“Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às


microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico
diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas,
tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de
lei.”
EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL

NÃO SÃO ISENTAS, MAS PAGAM DE UMA FORMA


DIFERENCIADA, SIMPLIFICADA E FAVORECIDA

RECOLHEM 8 (OITO) TRIBUTOS DE FORMA UNIFICADA, ENTRE AS


QUAIS, A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL
A ALÍQUOTA SERÁ PROGRESSIVA,
INCIDIRÁ SOBRE A RECEITA
CONFORME RECEITA BRUTA ACUMULADA
BRUTA AUFERIDA NO MÊS
NOS 12 MESES ANTERIORES À APURAÇÃO

A EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL É OBRIGADA A RETER E


RECOLHER NORMALMENTE A CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS A SEU SERVIÇO

O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte,


optante pelo Simples Nacional, incidirá sobre a receita bruta auferida no mês. Para
efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta
acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração.

O recolhimento da contribuição previdenciária patronal, quando tratar-se de


empresa optante pelo Simples Nacional, em regra está incluído no documento
único de arrecadação, ficando tais empresas desobrigadas a recolher as seguintes
contribuições previdenciárias:

I – 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título,
durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos;

II – 1% ou 2% ou 3% para o financiamento do benefício de aposentadoria especial e daqueles


concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos
riscos ambientais do trabalho - RAT, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas,
no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos;

III – 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer
do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços;

Para nosso estudo de direito previdenciário, o mais importante é sabermos que as


contribuições previdenciárias patronais encontram-se entre os tributos abrangidos
pelo Simples Nacional.
No entanto, a empresa optante pelo Simples Nacional continua obrigada a reter e
recolher as contribuições descontadas dos segurados a seu serviço, bem como as
demais contribuições devidas a título de substituição tributária.

Conforme já mencionado, existem empresas que, mesmo quando optantes pelo


Simples Nacional, continuam a recolher as contribuições previdenciárias patronais
com base na remuneração paga aos segurados a seu serviço, conforme segue:

• Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma


de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem
como decoração de interiores;

• Serviço de vigilância, limpeza ou conservação;

• Serviços advocatícios.

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de


arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições, dentre as quais podemos
destacar as contribuições previdenciárias patronais:

• Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;


• Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, excluídos os incidentes na
importação de bens e serviços;
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;
• Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, excluídas
as incidentes na importação de bens e serviços;
• Contribuição para o PIS/PASEP, excluídas as incidentes na importação de
bens e serviços;
• Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo
da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que
se dedique às atividades de prestação de serviços de construção de imóveis
e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada,
execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de
interiores, além dos serviços de vigilância, limpeza, conservação e serviços
advocatícios;
• Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação - ICMS;
• Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES RECOLHIDOS MENSALMENTE


MEDIANTE DOCUMENTO ÚNICO DE ARRECADAÇÃO

IRPJ PIS/PASEP

IPI CONTRIBUIÇÃO PATRONAL PREVIDENCIÁRIA

CSLL ICMS

COFINS ISS

As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional


ficam dispensadas do recolhimento das contribuições devidas a outras entidades e
fundos (terceiros).
ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
QUE ATENDAM ÀS EXIGÊNCIAS ESTABELECIDAS EM LEI

Assim dispõe o § 7º do art. 195 da CF/88:

“São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de


assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.”

Apesar da CF/88 utilizar o termo ‘’isenção”, trata-se, na verdade, de imunidade


tributária, pois na imunidade a própria Constituição Federal impede que tal
situação figure como hipótese de incidência tributária. Por outro lado, na isenção,
não há vedação constitucional impedindo a tributação, mas tão somente uma
opção do entre tributante, nos termos de lei específica, que poderia tributar, mas
optou por conceder isenção. Contudo, para efeito de prova, podemos aceitar o
termo “isenção” como correto, pois é como aparece na CF/88.

Assim sendo, as entidades beneficentes de assistência social que atendam aos


requisitos previstos no art. 29 da Lei nº 12.101/2009, ficam dispensadas do
pagamento das contribuições previdenciárias patronais.

Obs.: Segundo o STF, em recente julgamento do Recurso Extraordinário (RE)


566622, em 23/02/2017, analisando o tema de “reserva de lei complementar para
instituir requisitos à concessão de imunidade às entidades beneficentes de
assistência social” estabeleceu a seguinte tese de
repercussão geral:

STF: “Os requisitos para gozo de imunidade hão


de estar previstos em lei complementar”.

No entanto, tais entidades continuam obrigadas a reter e recolher as contribuições


descontadas dos segurados a seu serviço.
Nos termos do art. 14 do Código Tributário Nacional (que foi recepcionada pela
Constituição Federal como Lei Complementar), a entidade beneficente
devidamente certificada fará jus à isenção do pagamento das contribuições
previdenciárias patronais, desde que atenda, cumulativamente, aos seguintes
requisitos:
• não distribua qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a
qualquer título;
• aplique integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus
objetivos institucionais;
• mantenha escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

Na falta de cumprimento do disposto acima, a autoridade competente pode


suspender a aplicação do benefício.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS
EMPREGADORES DOMÉSTICOS
Nos termos do art. 24 da Lei 8.212/91, a contribuição do empregador doméstico é
de 8,8% incidente sobre o salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu
serviço., assim divididas:

• 8% para a Seguridade Social;


• 0,8% para financiamento do seguro contra acidentes de trabalho.
Entende-se por salário-de-contribuição, para o segurado empregado doméstico, a
remuneração registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e
Previdência Social, observados os limites mínimo e máximo do salário de
contribuição.

O limite mínimo do salário-de-contribuição, para o segurado empregado


doméstico, corresponde ao piso salarial legal ou normativo da categoria ou,
inexistindo este, ao salário-mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário,
conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.

O limite máximo do salário-de-contribuição, atualizado a partir de 01/01/2022, nos


termos da PORTARIA INTERMINISTERIAL MTP/ME Nº 12, DE 17 DE JANEIRO DE
2022 – DOU DE 20/JAN/2022, é de R$ 7.087,22.

ATENÇÃO: A base de cálculo da contribuição do empregador doméstico é o


“salário-de-contribuição” do empregado doméstico a seu serviço, respeitando,
portanto, seus limites mínimos e máximos. Assim sendo, caso apareça na prova uma
assertiva afirmando que a contribuição do empregador doméstico incide sobre a
“remuneração” paga ao empregado doméstico a seu serviço, deverá ser
considerada errada. Diferente é a contribuição da empresa, pois esta sim tem por
base, em regra, a remuneração total paga, devida ou creditada a segurados a seu
serviço, sem qualquer limite mínimo ou máximo.

Além destas contribuições previdenciárias, o empregador doméstico também é


obrigado, nos termos do art. 34 da Lei Complementar 150/2015 (Simples
Doméstico):
• Reter e recolher a contribuição previdenciária a cargo do empregado
doméstico (7,5%, 9%, 12% e 14%);

• 8% de recolhimento para o FGTS (não se trata de contribuição


previdenciária);

• 3,2% destinada ao pagamento da indenização compensatória da perda do


emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador. (não se trata de
contribuição previdenciária)

Ademais, também cabe ao empregador doméstico o recolhimento do imposto de


renda retido na fonte de que trata o inciso I do art. 7º da Lei 7.713/88, se for o caso.
A responsabilidade pelo recolhimento das contribuições é do empregador
doméstico, que ficará com a obrigação de descontar a contribuição do empregado
doméstico a seu serviço e recolhê-la, juntamente com a parcela a seu cargo, até o
dia 20 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, antecipando-se
o vencimento para o dia útil imediatamente anterior, quando não houver
expediente bancário no dia do vencimento. O recolhimento se dará mensalmente,
nos termos definidos pela Lei Complementar 150/2015 (Simples Doméstico),
mediante um documento único de arrecadação.

(Obs.: Com a publicação da MP 1.110/2022, o prazo de recolhimento (que era até


o dia 07 do mês seguinte) passou a ser até o dia 20 do mês seguinte ao da
respectiva competência.

EXEMPLO 1:
Remuneração da empregada doméstica: R$ 10.000,00

Daí podemos concluir:

* Salário de contribuição do empregado doméstico: R$ 7.087,22 (é o


limite máximo do salário-de-contribuição)

* Alíquota da contribuição do empregador doméstico: 8,8% (8% + 0,8%)

* Alíquota para cálculo da contribuição do empregado doméstico: 7,5%,


9%, 12% e 14% (segundo tabela progressiva)

Calculando as contribuições temos:

* A contribuição do empregador doméstico é de R$ 623,68 (8,8% de R$


7.087,22).

* A contribuição do empregado doméstico, a ser descontada pelo


empregador doméstico é calculado da seguinte forma:
R$1.212,00 x 7,5% = R$90,90
R$2.427,35 – R$1.212,00 = R$ 1.215,35 x 9%= R$109,38
R$3.641,03 – R$2.427,35= R$1.213,68 x 12% = R$145,64
R$7.087,22 (teto) – R$3.641,03 = R$3.446,19 x 14% = R$482,47
R$10.000,00 – R$7.087,22 = R$2.912,78. Sobre esse valor não haverá
contribuição previdenciária.

Valor a pagar a título de contribuição previdenciária = R$ 90,90 + R$


109,38 + R$ 145,64 + R$ 482,47 = R$ 828,39.

Como já mencionado, a contribuição do segurado só incide até o limite


máximo do salário de contribuição, atualmente em R$ 7.087,22 (valores
válidos para o ano de 2022). Sobre o valor da remuneração que
ultrapassar este valor, o segurado não pagará qualquer contribuição
previdenciária.

* Total a ser recolhido: R$ 623,68 (parte do empregador doméstico) +


828,39 (parte do empregado doméstico) = R$ 1.452,07.

Prazo para recolhimento: dia 20 do mês seguinte (ou dia útil


imediatamente anterior), nos termos da MP 1.110/2022.

Obs.: Além destes valores, também deverão ser recolhidos, no mesmo


documento único de arrecadação, os 8% para o FGTS e o 3,2% destinada
ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem
justa causa ou por culpa do empregador.

EXEMPLO 2:
Remuneração do empregado doméstico: R$ 1.212,00 (salário-mínimo).

Daí podemos concluir:

Salário de contribuição do empregado doméstico: R$ 1.212,00.

Alíquota da contribuição do empregador doméstico: 8,8%


Alíquota para cálculo da contribuição do empregado doméstico: 7,5%
(segundo tabela progressiva)

Calculando as contribuições temos:

A contribuição do empregador doméstico é de R$ 106,65 (8,8% de R$


1.212,00).

A contribuição do empregado doméstico, a ser descontada pelo


empregador doméstico é de R$ 90,90 (7,5% de R$ 1.212,00).

* Total a ser recolhido: R$ 106,65 (parte do empregador doméstico) +


R$90,90 (parte do empregado doméstico) = R$ 197,55.

Prazo para recolhimento: dia 20 do mês seguinte (ou dia útil


imediatamente anterior), nos termos da MP 1.110/2022.

Obs.: Além destes valores, também deverão ser recolhidos, no mesmo


documento único de arrecadação, os 8% para o FGTS e o 3,2% destinada
ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem
justa causa ou por culpa do empregador.

Para finalizarmos este assunto, importante destacar que o empregador doméstico


deverá fornecer ao empregado doméstico, mensalmente, cópia do documento de
arrecadação do Simples Doméstico.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região - Judiciária – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).


Julgue a afirmativa a seguir:
Mônica é empregada doméstica na casa de Jorge, segurado empregado de uma empresa. Como
empregador doméstico, Jorge deve realizar o recolhimento da contribuição patronal de 8% sobre o
valor registrado na carteira de trabalho de Mônica, para a seguridade social, bem como 0,8% de
contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
A banca pede que avaliemos se o recolhimento de Jorge, como empregador está correto.
Recentemente foi criada a PEC das Domésticas, que é regulamentada pela Lei Complementar
150/2015, alterando totalmente as regras da contribuição do trabalhador doméstico. Para
responder essa questão vamos recorrer aos artigos 24 da Lei 8.212/91, e 34 da Lei Complementar
150/2015.

Lei 8.212/91:
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contribuição do
empregado doméstico a seu serviço é de:
I - 8% (oito por cento); e
II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de trabalho.

Lei Complementar 150/2015:


Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de
arrecadação, dos seguintes valores:
(...)
II - 8% (oito por cento) de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do
empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991;
III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra
acidentes do trabalho;
IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS;
V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na forma do art. 22 desta Lei; e
(Destaques Nossos).
Como a contribuição do empregador incide sobre o salário-de-contribuição do empregado
doméstico, vamos ver a definição deste na Lei 8.212/91:
Lei 8212. Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: (...)
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social,
observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e
do valor da remuneração;

Portanto, a contribuição do empregador doméstico incidirá sobre a remuneração registrada na CTPS


do empregado doméstico a seu serviço, limitada ao teto do RGPS. Podemos concluir que a
afirmativa é verdadeira.

Gabarito: CERTA.
(CESPE - Técnico do Seguro Social - 2016).
No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o financiamento da
seguridade social, julgue o item subsequente.
A contribuição do empregador doméstico é de 20% e incide sobre o salário-mínimo.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
É necessária muita atenção ao responder essa questão, pois ela fala, claramente, sobre a
contribuição para financiamento da Seguridade Social (FGTS e reserva indenizatória não fazem
parte). Se nos recordarmos apenas da Lei Complementar 150, poderemos errar na resposta, pois
ela fala sobre quatro contribuições obrigatórias, quais sejam:
8% de cota patronal;
0,8% de GILRAT;
8% de FGTS;
3,2% de reserva indenizatória para a multa do FGTS.
Agora vamos verificar o Art. 24 da Lei 8.212/91 que trata das contribuições do empregador
doméstico especificadas pelo examinador.
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contribuição do empregado
doméstico a seu serviço é de:
I - 8% (oito por cento); e
II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de trabalho.
(Destaques Nossos).

Como estudado, a contribuição do empregador doméstico é de 8,8% (8% + 0,8%) e deverá incidir
sobre o salário-de-contribuição do empregado doméstico. O conceito detalhado de salário-de-
contribuição será estudado na próxima aula.
Portanto a afirmativa está incorreta.

Gabarito: ERRADA.
(CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).
o item seguinte à luz do Decreto n.º 3.048/1999 e da CF.
Situação hipotética: João exerce atividade econômica com finalidade lucrativa na sua própria
residência. Recentemente, ele contratou Maria para fazer a limpeza de sua residência, de forma
habitual e remunerada, e, inclusive, atender clientes.
Assertiva: Nessa situação, João será considerado empregador doméstico com relação aos serviços
prestados por Maria.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Para conferir se essa assertiva está correta ou não vamos consultar o art. 12 do Decreto 3.048/99.
Art. 12. Consideram-se:
I - empresa - a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural,
com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da administração pública direta, indireta e
fundacional; e
II - empregador doméstico - aquele que admite a seu serviço, mediante remuneração, sem finalidade
lucrativa, empregado doméstico.
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regulamento:
I - o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço;
(...)
(Destaque Nosso).

Podemos concluir que a afirmativa está incorreta, pois Maria não é empregada doméstica, uma vez
que João exerce atividade profissional com finalidade lucrativa em sua residência e Maria, além de
fazer os trabalhos domésticos, ainda atende aos clientes de João.
João, neste caso, se enquadra como contribuinte individual e será equiparado a empresa em relação
a Maria.
Maria, por sua vez, é considerada segurada empregada (não empregada doméstica), pelas
atividades na residência de João.

Gabarito: ERRADA.
(ADAPTADA) A arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social
devem ser feitos com a cooperação dos entes e pessoas envolvidos com o fato gerador da
contribuição social. A respeito dessa cooperação imposta pela lei, é incorreto afirmar, nos termos
da legislação de custeio previdenciário em vigor, que o empregador doméstico está obrigado a
arrecadar a contribuição do segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela
a seu cargo.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. A responsabilidade pelo recolhimento das contribuições é do empregador
doméstico, que ficará com a obrigação de descontar a contribuição do empregado doméstico a seu
serviço e recolhê-la, juntamente com a parcela a seu cargo, até o dia 20 do mês seguinte àquele a
que as contribuições se referirem (MP 1.110/2022), antecipando-se o vencimento para o dia útil
imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário no dia do vencimento. O
recolhimento se dará mensalmente, nos termos definidos pela Lei Complementar 150/2015
(Simples Doméstico), mediante um documento único de arrecadação.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreta a presente afirmação, trata-se de uma falsa
assertiva.
Gabarito: ERRADO

(ADAPTADA) A respeito da base de cálculo e contribuintes das contribuições sociais é incorreto


afirmar que o Salário de contribuição dos empregados domésticos a seu serviço é base de cálculo
das contribuições dos EMPREGADORES DOMÉSTICOS.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 24 da Lei nº 8.212/91, a contribuição do empregador
doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
Desta forma, a base de cálculo da contribuição do empregador doméstico é o “salário-de-
contribuição” do empregado doméstico a seu serviço, respeitando seus limites mínimos e máximos.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreta a presente afirmação, trata-se de uma falsa
assertiva, tornando incorreta, portanto, a questão em comento.
Gabarito: ERRADO
(ADAPTADA) É correto afirmar que a contribuição do empregador doméstico é de 11% (onze por
cento) do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 24 da Lei nº 8.212/91, a contribuição do empregador
doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que tal contribuição será de 11% do salário-de-contribuição
do empregado doméstico a seu serviço, estamos diante de uma assertiva incorreta.

Gabarito: ERRADO

(ADAPTADA) A respeito das normas de custeio que garantem o financiamento do RGPS, é incorreto
afirmar que a contribuição do empregador doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do
empregado doméstico a seu serviço.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 24 da Lei nº 8.212/91, a contribuição do empregador
doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreto afirmar que a contribuição do empregador
doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço, estamos
diante de uma falsa assertiva.

Gabarito: ERRADO
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS NÃO-PREVIDENCIÁRIAS
As contribuições sociais estudadas até o momento são consideradas contribuições
sociais previdenciárias, ou seja, tais contribuições são destinadas exclusivamente
para o pagamento de benefícios previdenciários.

No presente tópico passaremos a conhecer e estudar as contribuições sociais não-


previdenciárias.

Consideram-se contribuições sociais não-previdenciárias aquelas destinadas a


qualquer um dos segmentos da Seguridade Social. Desta forma, o produto da
arrecadação de tais contribuições poderá ser utilizado para financiar a saúde, a
assistência social e, inclusive, a previdência social.

São Contribuições Sociais Não Previdenciárias aquelas incidentes sobre o


faturamento e o lucro das empresas, bem como as contribuições decorrentes das
receitas dos concursos de prognósticos e a cobrada do importador de bens e
serviços.

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
NÃO-PREVIDENCIÁRIAS

SÃO AS CONTRIBUIÇÕES DESTINADAS À


SEGURIDADE SOCIAL

ASSISTÊNCIA PREVIDÊNCIA
SAÚDE
SOCIAL SOCIAL

NÃO SÃO DESTINADAS APENAS PARA PAGAMENTOS DE BENEFÍCIOS DO


REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL.
COFINS

A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS tem como


fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas
pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação
contábil.

O total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas
operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela
pessoa jurídica.

Importante destacar que o Supremo Tribunal Federal (STF), em 15/03/2017,


estabeleceu a seguinte tese de repercussão geral, no
julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 574.706:

O ICMS não compõe a base de cálculo para


incidência de PIS e da COFINS.

A base de cálculo da contribuição é, portanto, o valor do faturamento mensal.

Não integram a base de cálculo desta contribuição as receitas:

• isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à


alíquota 0 (zero);
• não-operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente;
• auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em
relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na
condição de substituta tributária;
• referentes a vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;
• referentes a reversões de provisões e recuperações de créditos baixados
como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado
positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os
lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de
aquisição que tenham sido computados como receita.
• decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS de
créditos originados de operações de exportação.

Para determinação do valor da COFINS, no regime de incidência não cumulativo,


aplicar-se-á sobre o valor do faturamento mensal, em regra, a alíquota de 7,6%,
salvo as situações excetuadas pela Lei nº 10.833/2003.

Quando o regime de incidência for cumulativo, nos casos previstos em lei, aplicar-
se-á sobre o valor do faturamento mensal, em regra, a alíquota de 3%. (Lei
9.718/98)

A COFINS não incidirá sobre as receitas decorrentes das operações de:

• exportação de mercadorias para o exterior;


• prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada
no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;
• vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de
exportação.

Obs.: O Microempreendedor Individual – MEI não estará sujeito à


incidência da COFINS.

Na CF/88 há uma vedação para incidência de impostos sobre operações de energia


elétrica, mas tal vedação não vale para contribuições. De fato, há inclusive uma
súmula do STF (número 659) quanto ao entendimento da Suprema Corte, em
relação a constitucionalidade da cobrança de
COFINS e PIS. A referida súmula nos diz:

SÚMULA Nº 659: É LEGÍTIMA A COBRANÇA DA COFINS,


DO PIS E DO FINSOCIAL SOBRE AS OPERAÇÕES
RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES, DERIVADOS DE
PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E MINERAIS DO PAÍS.
COFINS
CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

É UMA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DA EMPRESA INCIDENTE


SOBRE O SEU FATURAMENTO MENSAL

3% REGIME DE INCIDÊNCIA CUMULATIVO


LEI 9.718/98
ART. 8º

7,6% REGIME DE INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVO


LEI 10.833/03
ART. 2º

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(CESPE - Procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas União/2015). (QUESTÃO


ADAPTADA).
Em relação ao custeio da seguridade social, julgue o item a seguir:
De acordo com o STF, é legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e
minerais do país.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:

Questão difícil. Na CF/88 há uma vedação para incidência de impostos sobre operações de energia
elétrica e não contribuições. De fato, há inclusive uma súmula do STF (número 659) quanto ao
entendimento da Suprema Corte, em relação a constitucionalidade da cobrança de COFINS, PIS. A
referida súmula nos diz:

SÚMULA Nº 659
É LEGÍTIMA A COBRANÇA DA COFINS, DO PIS E DO FINSOCIAL SOBRE AS OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA
ELÉTRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES, DERIVADOS DE PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E MINERAIS DO
PAÍS.
Portanto, assertiva correta.
Gabarito: CERTO

(ADAPTADA) Em relação às contribuições destinadas à seguridade social e aos regimes de


previdência, é correto afirmar que o conceito de receita bruta sujeita à incidência da COFINS envolve
apenas aquela decorrente da venda de mercadorias e da prestação de serviços, excluindo-se a soma
das receitas oriundas do exercício de outras atividades empresariais.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

Assertiva incorreta. Nos termos do § 1º do art. 1º da Lei nº 10.833/2003, o total das receitas sujeita
à incidência da COFINS compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em
conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.
Desta forma, como o enunciado afirma que deverão ser excluídas do conceito de receita bruta
sujeita à incidência da COFINS a soma das receitas oriundas do exercício de outras atividades
empresariais, em desacordo com a base legal citada, estamos diante de uma assertiva incorreta.

Gabarito: ERRADO

CSLL

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, destinada ao financiamento da


Seguridade Social, tem como base de cálculo da contribuição o valor do resultado
do exercício, antes da provisão para o imposto de renda.

A alíquota da contribuição é de:

• 20% (vinte por cento) até o dia 31 de dezembro de 2021 e 15% (quinze por
cento) a partir de 1º de janeiro de 2022, no caso das seguintes pessoas
jurídicas:

o distribuidoras de valores mobiliários;


o corretoras de câmbio e de valores mobiliários;
o sociedades de crédito, financiamento e investimentos;
o sociedades de crédito imobiliário;
o administradoras de cartões de crédito;
o sociedades de arrendamento mercantil;
o cooperativas de crédito; e
o associações de poupança e empréstimo.

Obs.: As alíquotas da contribuição acima serão de 16% (dezesseis por cento) até
31 de dezembro de 2022 (MP Nº 1.115, DE 28 DE ABRIL DE 2022).

• 25% (vinte e cinco por cento) até o dia 31 de dezembro de 2021 e 20% (vinte
por cento) a partir de 1º de janeiro de 2022, no caso das seguintes pessoas
jurídicas:

o os bancos de qualquer espécie

Obs.: As alíquotas da contribuição acima serão de 21% (vinte e um por cento) até
31 de dezembro de 2022 (MP Nº 1.115, DE 28 DE ABRIL DE 2022).

• 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas

Obs.: O Microempreendedor Individual – MEI não estará sujeito à


incidência da CSLL.

PIS/PASEP

A Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do


Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP, destinada a financiar o programa do
seguro-desemprego e o abono anual do PIS, será apurada mensalmente:

• Pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela
legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as
sociedades de economia mista e suas subsidiárias, com base no faturamento
do mês;
• Pelas pessoas jurídicas de direito público interno, com base no valor mensal
das receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital
recebidas.

• A contribuição será calculada mediante a aplicação, conforme o caso, das


seguintes alíquotas:

• 0,65% sobre o faturamento, no regime de incidência cumulativo;

• 1,65% sobre o total das receitas auferidas no mês, no regime de incidência


não-cumulativo;

• 1% sobre a folha de salários, no caso das entidades sem fins lucrativos.

• 1% sobre o valor das receitas correntes arrecadadas e das transferências


correntes e de capital recebidas, no caso das pessoas jurídicas de direito
público interno.

Obs.: O Microempreendedor Individual – MEI não estará sujeito à


incidência do PIS/PASEP.

Na CF/88 há uma vedação para incidência de impostos sobre operações de energia


elétrica, mas tal vedação não vale para contribuições. De fato, há inclusive uma
súmula do STF (número 659) quanto ao entendimento da Suprema Corte, em
relação a constitucionalidade da cobrança de COFINS e PIS. A referida súmula nos
diz:

SÚMULA Nº 659: É LEGÍTIMA A COBRANÇA DA COFINS, DO


PIS E DO FINSOCIAL SOBRE AS OPERAÇÕES RELATIVAS A
ENERGIA ELÉTRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES,
DERIVADOS DE PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E MINERAIS DO PAÍS.
PIS/PASEP
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - PIS
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SERVIDOR PÚBLICO - PASEP
DESTINADAS A PAGAR O SEGURO DESEMPREGO OU O ABONO ANUAL DO PIS,
INCIDENTE, EM REGRA, SOBRE O SEU FATURAMENTO MENSAL

0,65% REGIME DE INCIDÊNCIA CUMULATIVO


LEI 9.715/98
ART. 8º, I

1,65% REGIME DE INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVO


LEI 10.637/02
ART. 2º

ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS


1% (SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS)
LEI 9.715/98
ART. 8º, II

PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO


1%
LEI 9.715/98
(SOBRE AS RECEITAS CORRENTES) ART. 8º, III

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(ADAPTADA) À luz da Constituição Federal e da legislação regulamentadora, é incorreto afirmar


que os recursos do PIS/PASEP servem, entre outros propósitos, para financiar o seguro-
desemprego.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 239 da CF/88, a Contribuição para os Programas de
Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP, serão destinadas a
financiar o programa do seguro-desemprego e o abono anual do PIS, sendo apuradas mensalmente:
Pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto
de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, com
base no faturamento do mês;
Pelas pessoas jurídicas de direito público interno, com base no valor mensal das receitas correntes
arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas.
Desta forma, por expressa disposição constitucional, os recursos do PIS/PASEP servem, entre outros
propósitos, para financiar o seguro-desemprego.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreta a presente afirmação, trata-se de uma falsa
assertiva, tornando incorreta, portanto, a questão em comento.

Gabarito: ERRADO

(ADAPTADA) À luz da Constituição Federal e da legislação regulamentadora, é incorreto afirmar


que as pessoas jurídicas de direito privado são contribuintes do PIS/PASEP.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 2º da Lei nº 9.715/98, a Contribuição para os Programas de
Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP, serão apuradas
mensalmente:
Pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto
de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, com
base no faturamento do mês;
Pelas pessoas jurídicas de direito público interno, com base no valor mensal das receitas correntes
arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas.
Desta forma, vimos que as pessoas jurídicas de direito privado figuram entre os contribuintes do
PIS/PASEP.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreto afirmar que as pessoas jurídicas de direito
privado são contribuintes do PIS/PASEP, trata-se de uma falsa assertiva, tornando incorreta,
portanto, a questão em comento.
Gabarito: ERRADO

PIS/PASEP IMPORTAÇÃO E COFINS IMPORTAÇÃO

A Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do


Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros
ou Serviços - PIS/PASEP-Importação e a Contribuição Social para o Financiamento
da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do
Exterior - COFINS-Importação, tem como fato gerador:

• a entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou


• o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a
residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço
prestado.

Tais contribuições foram instituídas pela Lei nº 10.865/2004, com base no art. 195,
IV, da Constituição Federal.

São contribuintes do PIS/PASEP importação:

• o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a


entrada de bens estrangeiros no território nacional;

• a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado


no exterior; e

• o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja


residente ou domiciliado no exterior.

Equiparam-se ao importador o destinatário de remessa postal internacional


indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada.

São responsáveis solidários do PIS/PASEP importação:

• o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua


conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora;

• o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob


controle aduaneiro, inclusive em percurso interno;

• o representante, no País, do transportador estrangeiro;

• o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da custódia de


bem sob controle aduaneiro; e

• o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer


subcontratado para a realização do transporte multimodal.

A base de cálculo do PIS/PASEP importação será, em regra:


• o valor aduaneiro, quando o fato gerador for a entrada de bens estrangeiros
no território nacional; ou

• o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior,


antes da retenção do imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços
de qualquer Natureza - ISS e do valor das próprias contribuições, quando o
fato gerador for o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa
de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação
por serviço prestado.

As contribuições serão calculadas, em regra, mediante aplicação, sobre as bases de


cálculo mencionadas, das alíquotas de:

Fato Gerador: entrada de bens estrangeiros no território nacional:

• 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento), para o PIS/PASEP-Importação;

• 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), para a


COFINS-Importação.

Fato Gerador: o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de


valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço
prestado:

• 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para o


PIS/PASEP-Importação;

• 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para a COFINS-Importação.


COFINS-IMPORTAÇÃO E PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO

CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS PELO IMPORTADOR, INCIDENTES SOBRE O


VALOR ADUANEIRO OU VALOR REMETIDO PARA O EXTERIOR PARA PAGAR
O SERVIÇO QUE FOI PRESTADO NO EXTERIOR

2,1% PIS/PASEP IMPORTAÇÃO


ENTRADA DE BENS NO LEI 10.865/04
TERRITÓRIO NACIONAL ART. 8º
9,65% COFINS-IMPORTAÇÃO

PAGAMENTO, CRÉDITO,
ENTREGA, EMPREGO OU 1,65% PIS/PASEP IMPORTAÇÃO
REMESSA DE VALOR PARA LEI 10.865/04
O EXTERIOR COMO ART. 8º
CONTRAPRESTAÇÃO POR
SERVIÇO PRESTADO 7,6% COFINS-IMPORTAÇÃO

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(FCC - Auditor - TCE-CE - 2015).


Sobre o sistema de custeio e financiamento da Seguridade Social no Brasil, nos termos da doutrina
e da legislação pertinente, é INCORRETO afirmar:
a) O financiamento direto se dá mediante contribuições e o indireto mediante receitas
orçamentárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) A receita dos concursos de prognósticos faz parte das contribuições sociais que custeiam a
Seguridade Social.
c) Nenhum benefício ou serviço será criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de
custeio total.
d) Não há previsão para contribuição social para o importador de bens ou serviços do exterior, mas
apenas para o exportador.
e) O pescador artesanal que exerce atividade em regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirá mediante aplicação de uma alíquota sobre a comercialização da
produção.
COMENTÁRIOS:
Atenção, pois o examinador pediu para ser selecionada a alternativa INCORRETA.
Vamos às assertivas:
a) O financiamento direto se dá mediante contribuições e o indireto mediante receitas
orçamentárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Vejamos o que nos diz dispositivo legal que rege, de forma geral, a questão do orçamento da
Seguridade Social, no âmbito federal.
Lei 8.212/91:
Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas:
I - receitas da União;
II - receitas das contribuições sociais;
III - receitas de outras fontes.
Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:
a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço;
b) as dos empregadores domésticos;
c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição;
d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro;
e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos
Apenas lembrando que, Contribuições representam o financiamento direto por parte da União; e
Recursos orçamentários provenientes do poder público, representam o financiamento indireto.
Ainda temos que nos atentar ao fato de que as contribuições sociais são divididas em
previdenciários e não previdenciárias. Por fim, Outras Receitas, são aquelas que não se enquadram
em nenhuma das situações mencionadas acima. Assertiva CORRETA.

b) A receita dos concursos de prognósticos faz parte das contribuições sociais que custeiam a
Seguridade Social.
Correto, isso pode ser verificado nos trechos do artigo 11, mencionado no comentário da assertiva
anterior. Complementando, no artigo 26 da mesma lei, ainda temos que:
Art. 26. (...)
§ 1º Consideram-se concursos de prognósticos todos e quaisquer concursos de sorteios de números, loterias,
apostas, inclusive as realizadas em reuniões hípicas, nos âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e
municipal.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, entende-se por renda líquida o total da arrecadação, deduzidos os
valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas com a administração, conforme
fixado em lei, que inclusive estipulará o valor dos direitos a serem pagos às entidades desportivas pelo uso de
suas denominações e símbolos.
c) Nenhum benefício ou serviço será criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de
custeio total.
Esse conceito deve estar mais do que gravado na sua mente, não é? Afirmativa correta, conforme
podemos conferir no Art. 195 da Constituição Federal, em seu parágrafo 5º:
Art. 195. (...) § 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou
estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

d) Não há previsão para contribuição social para o importador de bens ou serviços do exterior, mas
apenas para o exportador.
Incorreta, pois será exigida a contribuição do importador, conforme podemos verificar no Art. 195
da Constituição Federal.
Art. 195 (...) IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
Observação: mesmo que você não soubesse do dispositivo legal supracitado, neste caso, bastaria
ter em mente, a regra geral é que os países cobrem tributos para importar e não para exportar, pois
tendem a proteger a indústria de seus países. Bom, isso não é tema desta matéria, mas vale a dica!

e) O pescador artesanal que exerce atividade em regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirá mediante aplicação de uma alíquota sobre a comercialização da
produção.
Alternativa correta, pois o pescador é considerado segurado especial. Vejamos alguns trechos da
Lei 8.212/91 que elucidam a questão:
Art. 12 (...)
VII - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural
próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual
de terceiros, na condição de: (...)
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de
vida; e

Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição de que tratam os
incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso
VII do art. 12 desta Lei, destinada à Seguridade Social, é de:
I - 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita bruta proveniente da comercialização da sua
produção;
II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento das prestações
por acidente do trabalho.
(Destaques Nossos).
Gabarito: D
(ADAPTADA) Quanto à diversidade da base de financiamento da Seguridade Social é incorreto
afirmar que o importador de bens ou serviços está excluído do custeio da Seguridade Social em
razão da inexistência de risco social a ser coberto na atividade que lhe é peculiar, além de não haver
base de cálculo contemplada no art. 195, incisos I a IV, da Constituição Federal.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
CORRETA. De acordo com o art. 195, inciso IV, da CF/88, a Seguridade Social será financiada, dentre
outras fontes, por meio de contribuições sociais do importador de bens ou serviços do exterior, ou
de quem a lei a ele equiparar.
Assim sendo, quando o enunciado dispõe que é incorreto afirmar que o importador de bens ou
serviços está excluído do custeio da Seguridade Social, a assertiva torna-se correta, pois o
importador não está excluído de tal custeio.

Gabarito: CERTO

(ADAPTADA) A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios. Será financiada também por contribuições sociais, mas não pela
contribuição do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar,
independentemente da incidência do imposto de importação que no caso couber.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ERRADA. De acordo com o art. 195, inciso IV da CF/88, a Seguridade Social será financiada, dentre
outras fontes, por meio de contribuições sociais do importador de bens ou serviços do exterior, ou
de quem a lei a ele equiparar.
Desta forma, tal contribuição faz parte do financiamento da seguridade social, diferentemente do
que afirma o enunciado. Por tal razão, está incorreta a questão.

Gabarito: ERRADO
(ADAPTADA) A respeito das contribuições sociais, é correto afirmar que pode haver incidência de
contribuição social sobre a importação de bens do exterior.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta. Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, inciso IV, que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
...
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
Tais contribuições sociais são cobradas mediante Contribuição para os Programas de Integração Social
e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou
Serviços - PIS/PASEP-Importação e a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social
devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, tendo como
fato gerador:
- a entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou
- o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados
no exterior como contraprestação por serviço prestado.

A base de cálculo será, em regra:


• o valor aduaneiro, quando o fato gerador for a entrada de bens estrangeiros no território nacional;
ou
• o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do
imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza - ISS e do valor das
próprias contribuições, quando o fato gerador for o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou
a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço
prestado.

As contribuições serão calculadas, em regra, mediante aplicação, sobre as bases de cálculo


mencionadas, das alíquotas de:
Fato Gerador: entrada de bens estrangeiros no território nacional:
2,1% para o PIS/PASEP-Importação;
9,65% para a COFINS-Importação.
Fato Gerador: o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes
ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado:
1,65% para o PIS/PASEP-Importação;
7,6% para a COFINS-Importação.

Como o enunciado afirma que pode haver incidência de contribuição social sobre a importação de
bens do exterior, verdadeira, portanto, a presente assertiva.

Gabarito: CERTO

CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA DO CONCURSO DE


PROGNÓSTICOS

Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, III, que:

A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

Consideram-se concurso de prognósticos todo e qualquer concurso de sorteio de


números ou quaisquer outros símbolos, loterias e apostas de qualquer natureza no
âmbito federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, promovidos por órgãos
do Poder Público ou por sociedades comerciais ou civis.

Constitui receita da Seguridade Social a contribuição social sobre a receita de


concursos de prognósticos a que se refere o inciso III do caput do art. 195 da
Constituição Federal.

O produto da arrecadação desta contribuição será destinado ao financiamento da


Seguridade Social.

A base de cálculo da contribuição equivale à receita auferida nos concursos de


prognósticos, sorteios e loterias.

A alíquota da contribuição corresponde ao percentual vinculado à Seguridade


Social em cada modalidade lotérica, conforme previsto em lei.
Obs.: As demais disposições acerca da contribuição sobre a receita de
concursos de prognósticos foram revogadas ou tiveram sua vigência
encerrada.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:

(ADAPTADA) A respeito das contribuições sociais, é correto afirmar que os concursos de


prognósticos não estão sujeitos à incidência de contribuições sociais.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, inciso III, que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...).
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
Como o enunciado afirma que tais contribuições NÃO estão sujeitas à incidência de contribuições
sociais, falsa, portanto, a presente assertiva.

Gabarito: ERRADO
(ADAPTADA) A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, é incorreto afirmar que
a contribuição social incidente sobre a receita de concursos de prognósticos refere-se,
exclusivamente, às loterias administradas pela Caixa Econômica Federal.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta. Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, inciso III, que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
...
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
A contribuição social incidente sobre a receita dos concursos de prognósticos decorre de loterias
administradas pelo poder público (em regra pela Caixa Econômica Federal), bem como prado de
corrida, sorteio de números ou símbolos, administrados pela iniciativa privada.
Como o enunciado dispõe que é incorreto afirmar que a contribuição social incidente sobre a receita
de concursos de prognósticos refere-se, exclusivamente, às loterias administradas pela Caixa
Econômica Federal, verdadeira, portanto, a presente assertiva.

Gabarito: CERTO

(ADAPTADA) A respeito da seguridade social, é incorreto afirmar que estão incluídas como fontes
de recursos para a seguridade social as contribuições sociais da receita de concurso de prognósticos
e do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, incisos III e IV, que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
...
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
Por sua vez, as contribuições sociais do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar, são cobradas mediante Contribuição para os Programas de Integração Social e de
Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou
Serviços - PIS/PASEP-Importação e a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social
devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação.
As contribuições serão calculadas, em regra, mediante aplicação, sobre as bases de cálculo
mencionadas, das alíquotas de:
Fato Gerador: entrada de bens estrangeiros no território nacional:
2,1% para o PIS/PASEP-Importação;
9,65% para a COFINS-Importação.

Fato Gerador: o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes


ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado:
1,65% para o PIS/PASEP-Importação;
7,6% para a COFINS-Importação.

O enunciado dispõe que é incorreto afirmar que estão incluídas como fontes de recursos para a
seguridade social as contribuições sociais da receita de concurso de prognósticos e do importador
de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Tal disposição está em desacordo
com a CF/88, conforme podemos concluir pela leitura dos artigos acima reproduzidos, tornando,
portanto, falsa a presente assertiva.

Gabarito: ERRADO
RECEITAS DE OUTRAS FONTES

As multas, a atualização monetária e os juros moratórios.


As multas e os juros decorrentes do recolhimento fora do prazo são considerados
receitas de outras fontes da Seguridade Social.

As contribuições sociais que sejam recolhidas fora do prazo previsto pela legislação,
devem ser acrescidas de juros e multas. Porém, a atualização monetária não é mais
devida desde a competência 01/1995.

A remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e


cobrança prestados a terceiros.
Cabe à Secretaria da Receita Federal do Brasil planejar, executar, acompanhar e
avaliar as atividades relativas a tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e
recolhimento das contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras
entidades e fundos, na forma da legislação em vigor.

A retribuição pelos serviços referidos no caput deste artigo será de 3,5% do


montante arrecadado, salvo percentual diverso estabelecido em lei específica.

Tal remuneração será creditada ao Fundo Especial de Desenvolvimento e


Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização – FUNDAF.

São contribuições para outras entidades e fundos, dentre outras:

• Salário-educação, destinada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação – FNDE;

• Contribuições para financiamento dos serviços sociais autônomos


(conhecidos como sistema “S”), do qual fazem parte entidades como SESI,
SENAI, SESC, SENAC, SEST, SENAT, SENAR, SEBRAE, INCRA, etc.
Estas contribuições, apesar de não se destinar à Previdência Social, são recolhidas
juntamente com as contribuições previdenciárias, no mesmo documento de
arrecadação.

As receitas provenientes de prestação de outros serviços e de


fornecimento ou arrendamento de bens.
Constituem outras receitas da Seguridade Social as receitas provenientes de
prestação de outros serviços de fornecimento ou arrendamento de bens.

Como exemplo podemos citar as receitas decorrentes da concessão a outrem do


gozo temporário de um prédio urbano público da Seguridade Social, no todo ou
em parte, mediante retribuição, bem como locações de imóveis da Seguridade
Social, fornecimento de bens pela administração, etc.
As demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras.
Constituem outras receitas da Seguridade Social as demais receitas patrimoniais,
industriais e financeiras.

Como exemplo podemos citar as receitas decorrentes da venda de um imóvel


pertencente a umas das entidades da Seguridade Social. Podemos citar, também,
os rendimentos decorrentes de aplicações financeiras obtidas com os recursos da
Seguridade Social.

As receitas financeiras são aquelas que não constam da apuração do resultado


fiscal, sendo derivadas de aplicações no mercado financeiro e de privatizações.

As receitas patrimoniais referem-se ao resultado financeiro da fruição do


patrimônio, seja decorrente de bens imobiliários ou mobiliários, seja de
participação societária.

As receitas industriais registram o total da arrecadação da receita da indústria de


extração mineral, de transformação, de construção e outros, provenientes das
atividades definidas como tais pelo IBGE.

As doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais.


Constituem outras receitas da Seguridade Social as doações, legados, subvenções
e outras receitas eventuais.

As doações efetuadas em favor da Seguridade Social são consideradas receitas que


integrarão seu orçamento, assim como os legados decorrentes de testamento em
benefício da Seguridade Social, efetivado por meio da transferência de valores, de
bens ou herança.
As subvenções são um auxílio pecuniário, considerado uma modalidade de
transferência de recursos financeiros públicos, para instituições privadas e públicas,
de caráter assistencial, sem fins lucrativos, com o objetivo de cobrir despesas de
seus custeios.

50% dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo único do art.


243 da Constituição Federal.
Assim dispõe o parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal:

Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de


entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá em benefício de instituições e
pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e
custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico
dessas substâncias.

Assim sendo, os 50% dos recursos obtidos em decorrência de bens confiscados e


leiloados em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será
revertido para ações de saúde, especificamente em benefício de instituições e
pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no
aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e
repressão do crime de tráfico dessas substâncias.
40% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Receita Federal
do Brasil
Os bens apreendidos pela Receita Federal, seja por contrabando ou descaminho,
poderão ser leiloados, destruídos, destinados ou incorporados.

Caso sejam leiloados, 40% do resultado dos leilões serão destinados à Seguridade
Social.
Seguro obrigatório - DPVAT
As companhias seguradoras que mantinham seguro obrigatório de danos pessoais
causados por veículos automotores de vias terrestres e deveriam repassar à
Seguridade Social 50% do valor total do prêmio recolhido e destinado ao Sistema
Único de Saúde - SUS, para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados
vitimados em acidentes de trânsito.

Outras receitas previstas em legislação específica.


As receitas de outras fontes, destinadas à Seguridade Social compõe uma lista não
exaustiva, ou seja, legislação específica poderá definir outras receitas além das já
mencionadas.

Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova:


(CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).
A respeito do custeio da seguridade social, julgue o item que se segue.
Constitui fonte de receita da seguridade social um percentual incidente sobre os valores
arrecadados com os resultados dos leilões de bens apreendidos pela Receita Federal do Brasil.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

Assim dispõe o art. 195 da CF/88:


Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
(Destaque Nosso)
Qual seria esta lei, a qual o legislador se refere? Trata-se da Lei 8.212/91. Se analisarmos o artigo 27
da referida lei, obteremos a resposta para esta questão:
Lei 8.212/91:
Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade Social:
I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros;
III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;
IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
V - as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
(...)
VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita
Federal;
(Destaque Nosso)
Como pode-se observar pelo inciso destacado, que a assertiva está correta.

Gabarito: CERTO
(FCC - Procurador do Ministério Público de Contas -TCM-GO – 2015). O leilão X de bens apreendidos
pelo Departamento da Receita Federal teve o resultado de R$ 800.000,00. Neste caso,
a) R$ 400.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
b) R$ 320.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
c) não há receita da Seguridade Social uma vez que o leilão foi realizado pelo Departamento da
Receita Federal.
d) R$ 560.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
e) R$ 80.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.

COMENTÁRIOS:

Como podemos verificar, o Art. 27, da Lei 8.212/91, prevê que 40% da receita provinda de leilões
de apreensões realizadas pela Receita Federal, componham a categoria de outras receitas da
Seguridade Social, portanto 800.000 x 0,4 = 320.000. Vejamos o dispositivo legal:
Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade Social:
I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros;
III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;
IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
V - as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
(...)
VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita
Federal;
VIII - outras receitas previstas em legislação específica.
Parágrafo único. As companhias seguradoras que mantêm o seguro obrigatório de danos pessoais causados
por veículos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de dezembro de 1974, deverão
repassar à Seguridade Social 50% (cinquenta por cento) do valor total do prêmio recolhido e destinado ao
Sistema Único de Saúde-SUS, para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em
acidentes de trânsito.
(Destaque Nosso).

Portanto, gabarito: letra B.


(ADAPTADA) Além das contribuições sociais, a seguridade social conta com outras receitas. Não
constituem outras receitas da seguridade social sessenta por cento do resultado dos leilões dos
bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta. Nos termos do art. 27, inciso VII, da Lei nº 8.212/91, apenas 40% (quarenta por
cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
constituem outras receitas da Seguridade Social.
Assim sendo, os outros 60% do resultado destes leilões não constituem receitas da seguridade
social, tal qual dispõe o enunciado da questão.

Gabarito: CERTO

(ADAPTADA) A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, é incorreto afirmar que,


no âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das receitas da União, das
contribuições sociais e receitas de outras fontes. Entre estas e as vinculadas às ações de saúde, estão
as provenientes do seguro contra Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias
Terrestres - DPVAT.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. O enunciado dispõe que é incorreto afirmar que, no âmbito federal, o
orçamento da Seguridade Social é composto das receitas da União, das contribuições sociais e
receitas de outras fontes. Contudo, entre as receitas de outras fontes e às vinculadas às ações de
saúde, estão as provenientes do seguro contra Danos Pessoais causados por Veículos Automotores
de Vias Terrestres - DPVAT.
Ora, como vimos, portanto, é CORRETO afirmar que, no âmbito federal, o orçamento da Seguridade
Social é composto das receitas da União, das contribuições sociais e receitas de outras fontes e,
dentre elas, temos as provenientes do seguro contra Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de Vias Terrestres - DPVAT.
Assim sendo, como a questão afirma que é INCORRETA tal afirmação, podemos concluir que a
questão está ERRADA.

Gabarito: ERRADO
(ADAPTADA) Com relação ao custeio da seguridade social, é correto afirmar que constitui receita
da seguridade social 50% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo departamento da
Receita Federal.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. O art. 27, inciso VII, da Lei nº 8.212/91, dispõe que constituem outras receitas
da Seguridade Social:
...
VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da
Receita Federal;

Tais apreensões decorrem, em regra, de contrabando ou descaminho.


Considera-se contrabando a prática ilegal do transporte e comercialização de mercadorias e bens
de consumo de venda proibida por lei.
Considera-se descaminho a entrada ou saída de produtos permitidos, mas sem passar pelos
trâmites burocrático-tributários devidos.
O enunciado dispõe que constitui receita da seguridade social 50% do resultado dos leilões dos bens
apreendidos pelo departamento da Receita Federal. Ora, vimos que apenas 40% do resultado dos
leilões dos bens apreendidos pela Receita Federal do Brasil constituem outras receitas da
Seguridade Social e não 50%, como afirma o enunciado. Por tal razão, incorreta a presente assertiva.

Gabarito: ERRADO
QUESTÕES COMENTADAS

1. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).

No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o financiamento da


seguridade social, julgue o item subsequente.
A contribuição empresarial de associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional
distingue-se da contribuição exigida de outras empresas.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Para verificar quais são as obrigações em questão, vamos consultar o Art. 22 da Lei 8.212/91.
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto
no art. 23, é de:
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer
título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem
serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as
gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de
reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do
empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção
ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.
II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho
de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa
decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou
creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes
do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado grave.

1
29
III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no
decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços;

Sobre a contribuição das associações desportivas consultaremos o §6º do mesmo artigo:


Art. 22. [...] § 6º A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de
futebol profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à prevista nos incisos I e II
deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos
desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade
desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento
de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos
desportivos.
(Destaques Nossos).

Podemos concluir que a afirmativa está correta, pois as associações desportivas não pagam a cota
patronal e nem o GILRAT sobre o total das remunerações dos seus empregados. Pagam apenas
sobre a receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território
nacional e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos,
publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos.
Já imaginou como ficaria caro, se considerarmos os salários milionários de alguns jogadores de
futebol, por exemplo!

Gabarito: CERTO

2. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito da base de cálculo e contribuintes das contribuições sociais é incorreto afirmar que a
Receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional
é base de cálculo das contribuições do PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta.
A contribuição devida pelo Produtor Rural Pessoa Jurídica, em substituição à prevista nos
incisos I e II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, nos termos do art. 25 da Lei nº
8.870/94, passa a ser a seguinte:
I – 1,7% da receita bruta proveniente da comercialização de
sua produção;

2
29
II – 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização de
sua produção, para o financiamento da complementação das
prestações por acidente de trabalho.
Por sua vez, a contribuição empresarial da Associação Desportiva que Mantém Equipe de
Futebol Profissional, destinada à Seguridade Social, em substituição às previstas nos incisos I
e II do art. 22 da Lei nº 8.212/91, é de 5% da recita bruta decorrente de:
• espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em
qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais;
• patrocínio;
• licenciamento de uso de marcas e símbolos;
• publicidade;
• propaganda ;
• transmissão de espetáculos desportivos.
Diante do exposto, podemos concluir que o enunciado da presente questão está correto, pois
ele dispõe que NÃO se pode afirmar que a Receita bruta decorrente dos espetáculos
desportivos de que participem em todo território nacional é base de cálculo das contribuições
Produtor Rural Pessoa Jurídica.
Realmente não se pode fazer tal afirmação, pois a base de cálculo do Produtor Rural Pessoa
Jurídica é a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção rural.
Por outro lado, a receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em
todo território nacional é base de cálculo apenas das contribuições devidas pelas associações
desportivas que mantenham equipe de futebol profissional.

Gabarito: CERTO

3. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região - Judiciária – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).

Julgue a afirmativa a seguir:


Mônica é empregada doméstica na casa de Jorge, segurado empregado de uma empresa. Como
empregador doméstico, Jorge deve realizar o recolhimento da contribuição patronal de 8% sobre o
valor registrado na carteira de trabalho de Mônica, para a seguridade social, bem como 0,8% de
contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:

3
29
A banca pede que avaliemos se o recolhimento de Jorge, como empregador está correto.
Recentemente foi criada a PEC das Domésticas, que é regulamentada pela Lei Complementar
150/2015, alterando totalmente as regras da contribuição do trabalhador doméstico. Para
responder essa questão vamos recorrer aos artigos 24 da Lei 8.212/91, e 34 da Lei Complementar
150/2015.
Lei 8.212/91:
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contribuição
do empregado doméstico a seu serviço é de:
I - 8% (oito por cento); e
II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de
trabalho.

Lei Complementar 150/2015:


Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único
de arrecadação, dos seguintes valores:
(...)
II - 8% (oito por cento) de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a
cargo do empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de
1991;
III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra
acidentes do trabalho;
IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS;
V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na forma do art. 22 desta Lei; e
(Destaques Nossos).

Como a contribuição do empregador incide sobre o salário-de-contribuição do empregado


doméstico, vamos ver a definição deste na Lei 8.212/91:
Lei 8212. Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e
Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para
comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração;
Portanto, a contribuição do empregador doméstico incidirá sobre a remuneração registrada na CTPS
do empregado doméstico a seu serviço, limitada ao teto do RGPS. Podemos concluir que a
afirmativa é verdadeira.

Gabarito: CERTO

4
29
4. (CESPE - Técnico do Seguro Social - 2016).

No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o financiamento da


seguridade social, julgue o item subsequente.
A contribuição do empregador doméstico é de 20% e incide sobre o salário mínimo.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
É necessária muita atenção ao responder essa questão, pois ela fala, claramente, sobre a
contribuição para financiamento da Seguridade Social (FGTS e reserva indenizatória não fazem
parte). Se nos recordarmos apenas da Lei Complementar 150, poderemos errar na resposta, pois
ela fala sobre quatro contribuições obrigatórias, quais sejam:
• 8% de cota patronal;
• 0,8% de GILRAT;
• 8% de FGTS;
• 3,2% de reserva indenizatória para a multa do FGTS.
Agora vamos verificar o Art. 24 da Lei 8.212/91 que trata das contribuições do empregador
doméstico especificadas pelo examinador.
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de
contribuição do empregado doméstico a seu serviço é de:
I - 8% (oito por cento); e
II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de
trabalho.
(Destaques Nossos).
Como estudado, a contribuição do empregador doméstico é de 8,8% (8% + 0,8%) e deverá incidir
sobre o salário-de-contribuição do empregado doméstico. O conceito detalhado de salário-de-
contribuição será estudado na próxima aula.
Portanto a afirmativa está incorreta.

Gabarito: ERRADO

5
29
5. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).

Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 3.048/1999 e da CF.


Situação hipotética: João exerce atividade econômica com finalidade lucrativa na sua própria
residência. Recentemente, ele contratou Maria para fazer a limpeza de sua residência, de forma
habitual e remunerada, e, inclusive, atender clientes.
Assertiva: Nessa situação, João será considerado empregador doméstico com relação aos serviços
prestados por Maria.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Para conferir se essa assertiva está correta ou não vamos consultar o art. 12 do Decreto 3.048/99.
Art. 12. Consideram-se:
I - empresa - a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica
urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da
administração pública direta, indireta e fundacional; e
II - empregador doméstico - aquele que admite a seu serviço, mediante remuneração, sem
finalidade lucrativa, empregado doméstico.
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regulamento:
I - o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço;
(...)
(Destaque Nosso).
Podemos concluir que a afirmativa está incorreta, pois Maria não é empregada doméstica, uma vez
que João exerce atividade profissional com finalidade lucrativa em sua residência e Maria, além de
fazer os trabalhos domésticos, ainda atende aos clientes de João.
João, neste caso, se enquadra como contribuinte individual e será equiparado a empresa em relação
a Maria.
Maria, por sua vez, é considerada segurada empregada (não empregada doméstica), pelas
atividades na residência de João.

Gabarito: ERRADO

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29
6. (INÉDITA/ADAPTADA)

A arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devem ser feitos
com a cooperação dos entes e pessoas envolvidos com o fato gerador da contribuição social. A
respeito dessa cooperação imposta pela lei, é incorreto afirmar, nos termos da legislação de custeio
previdenciário em vigor, que o empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do
segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. A responsabilidade pelo recolhimento das contribuições é do
empregador doméstico, que ficará com a obrigação de descontar a contribuição do
empregado doméstico a seu serviço e recolhê-la, juntamente com a parcela a seu cargo, até
o dia 7 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, antecipando-se o
vencimento para o dia útil imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário
no dia do vencimento. O recolhimento se dará mensalmente, nos termos definidos pela Lei
Complementar 150/2015 (Simples Doméstico), mediante um documento único de
arrecadação.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreta a presente afirmação, trata-se de uma
falsa assertiva.

Gabarito: ERRADO

7. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito da base de cálculo e contribuintes das contribuições sociais é incorreto afirmar que o
Salário de contribuição dos empregados domésticos a seu serviço é base de cálculo das
contribuições dos EMPREGADORES DOMÉSTICOS.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 24 da Lei nº 8.212/91, a contribuição do empregador
doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
Desta forma, a base de cálculo da contribuição do empregador doméstico é o “salário-de-
contribuição” do empregado doméstico a seu serviço, respeitando seus limites mínimos e
máximos.

7
29
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreta a presente afirmação, trata-se de uma
falsa assertiva, tornando incorreta, portanto, a questão em comento.

Gabarito: ERRADO

8. (INÉDITA/ADAPTADA)

É correto afirmar que a contribuição do empregador doméstico é de 11% (onze por cento) do
salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 24 da Lei nº 8.212/91, a contribuição do empregador
doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que tal contribuição será de 11% do salário-de-
contribuição do empregado doméstico a seu serviço, estamos diante de uma assertiva
incorreta.
Gabarito: ERRADO

9. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito das normas de custeio que garantem o financiamento do RGPS, é incorreto afirmar que
a contribuição do empregador doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado
doméstico a seu serviço.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 24 da Lei nº 8.212/91, a contribuição do empregador
doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreto afirmar que a contribuição do
empregador doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu
serviço, estamos diante de uma falsa assertiva.

Gabarito: ERRADO

8
29
10. (CESPE - Procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas União/2015). (QUESTÃO
ADAPTADA).

Em relação ao custeio da seguridade social, julgue o item a seguir:


De acordo com o STF, é legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e
minerais do país.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Questão difícil. Na CF/88 há uma vedação para incidência de impostos sobre operações de energia
elétrica e não contribuições. De fato, há inclusive uma súmula do STF (número 659) quanto ao
entendimento da Suprema Corte, em relação a constitucionalidade da cobrança de COFINS, PIS. A
referida súmula nos diz:
SÚMULA Nº 659
É LEGÍTIMA A COBRANÇA DA COFINS, DO PIS E DO FINSOCIAL SOBRE AS OPERAÇÕES
RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES, DERIVADOS DE
PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E MINERAIS DO PAÍS.

Portanto, assertiva correta.

Gabarito: CERTO

11. (INÉDITA/ADAPTADA)

Em relação às contribuições destinadas à seguridade social e aos regimes de previdência, é correto


afirmar que o conceito de receita bruta sujeita à incidência da COFINS envolve apenas aquela
decorrente da venda de mercadorias e da prestação de serviços, excluindo-se a soma das receitas
oriundas do exercício de outras atividades empresariais.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do § 1º do art. 1º da Lei nº 10.833/2003, o total das receitas
sujeita à incidência da COFINS compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas

9
29
operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa
jurídica.
Desta forma, como o enunciado afirma que deverão ser excluídas do conceito de receita bruta
sujeita à incidência da COFINS a soma das receitas oriundas do exercício de outras atividades
empresariais, em desacordo com a base legal citada, estamos diante de uma assertiva
incorreta.

Gabarito: ERRADO

12. (INÉDITA/ADAPTADA)

À luz da Constituição Federal e da legislação regulamentadora, é incorreto afirmar que os recursos


do PIS/PASEP servem, entre outros propósitos, para financiar o seguro-desemprego.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 239 da CF/88, a Contribuição para os Programas de
Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP, serão
destinadas a financiar o programa do seguro-desemprego e o abono anual do PIS, sendo
apuradas mensalmente:
• Pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela
legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades
de economia mista e suas subsidiárias, com base no faturamento do mês;
• Pelas pessoas jurídicas de direito público interno, com base no valor mensal das
receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital
recebidas.
Desta forma, por expressa disposição constitucional, os recursos do PIS/PASEP servem, entre
outros propósitos, para financiar o seguro-desemprego.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreta a presente afirmação, trata-se de uma
falsa assertiva, tornando incorreta, portanto, a questão em comento.

Gabarito: ERRADO

10
29
13. (INÉDITA/ADAPTADA)

À luz da Constituição Federal e da legislação regulamentadora, é incorreto afirmar que as pessoas


jurídicas de direito privado são contribuintes do PIS/PASEP.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Nos termos do art. 2º da Lei nº 9.715/98, a Contribuição para os
Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP,
serão apuradas mensalmente:
• Pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela
legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades
de economia mista e suas subsidiárias, com base no faturamento do mês;
• Pelas pessoas jurídicas de direito público interno, com base no valor mensal das
receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital
recebidas.
Desta forma, vimos que as pessoas jurídicas de direito privado figuram entre os contribuintes
do PIS/PASEP.
Assim sendo, como o enunciado dispõe que é incorreto afirmar que as pessoas jurídicas de
direito privado são contribuintes do PIS/PASEP, trata-se de uma falsa assertiva, tornando
incorreta, portanto, a questão em comento.

Gabarito: ERRADO

14. (FCC - Auditor - TCE-CE - 2015).

Sobre o sistema de custeio e financiamento da Seguridade Social no Brasil, nos termos da doutrina
e da legislação pertinente, é INCORRETO afirmar:
a) O financiamento direto se dá mediante contribuições e o indireto mediante receitas
orçamentárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) A receita dos concursos de prognósticos faz parte das contribuições sociais que custeiam a
Seguridade Social.
c) Nenhum benefício ou serviço será criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de
custeio total.
d) Não há previsão para contribuição social para o importador de bens ou serviços do exterior, mas
apenas para o exportador.

11
29
e) O pescador artesanal que exerce atividade em regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirá mediante aplicação de uma alíquota sobre a comercialização da
produção.

COMENTÁRIOS:
Atenção, pois o examinador pediu para ser selecionada a alternativa INCORRETA.
Vamos às assertivas:
a) O financiamento direto se dá mediante contribuições e o indireto mediante receitas
orçamentárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Vejamos o que nos diz dispositivo legal que rege, de forma geral, a questão do orçamento da
Seguridade Social, no âmbito federal.
Lei 8.212/91:
Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes
receitas:
I - receitas da União;
II - receitas das contribuições sociais;
III - receitas de outras fontes.
Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:
a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu
serviço;
b) as dos empregadores domésticos;
c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição;
d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro;
e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos
Apenas lembrando que, Contribuições representam o financiamento direto por parte da União; e
Recursos orçamentários provenientes do poder público, representam o financiamento indireto.
Ainda temos que nos atentar ao fato de que as contribuições sociais são divididas em
previdenciários e não previdenciárias. Por fim, Outras Receitas, são aquelas que não se enquadram
em nenhuma das situações mencionadas acima. Assertiva CORRETA.

b) A receita dos concursos de prognósticos faz parte das contribuições sociais que custeiam a
Seguridade Social.
Correto, isso pode ser verificado nos trechos do artigo 11, mencionado no comentário da assertiva
anterior. Complementando, no artigo 26 da mesma lei, ainda temos que:
Art. 26. (...)

12
29
§ 1º Consideram-se concursos de prognósticos todos e quaisquer concursos de sorteios de
números, loterias, apostas, inclusive as realizadas em reuniões hípicas, nos âmbitos federal,
estadual, do Distrito Federal e municipal.
§ 2º Para efeito do disposto neste artigo, entende-se por renda líquida o total da arrecadação,
deduzidos os valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas com a
administração, conforme fixado em lei, que inclusive estipulará o valor dos direitos a serem
pagos às entidades desportivas pelo uso de suas denominações e símbolos.

c) Nenhum benefício ou serviço será criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de
custeio total.
Esse conceito deve estar mais do que gravado na sua mente, não é? Afirmativa correta, conforme
podemos conferir no Art. 195 da Constituição Federal, em seu parágrafo 5º:
Art. 195. (...)
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou
estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

d) Não há previsão para contribuição social para o importador de bens ou serviços do exterior, mas
apenas para o exportador.
Incorreta, pois será exigida a contribuição do importador, conforme podemos verificar no Art. 195
da Constituição Federal.
Art. 195 (...)
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
Observação: mesmo que você não soubesse do dispositivo legal supracitado, neste caso, bastaria
ter em mente, a regra geral é que os países cobrem tributos para importar e não para exportar, pois
tendem a proteger a indústria de seus países. Bom, isso não é tema desta matéria, mas vale a dica!

e) O pescador artesanal que exerce atividade em regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirá mediante aplicação de uma alíquota sobre a comercialização da
produção.
Alternativa correta, pois o pescador é considerado segurado especial. Vejamos alguns trechos da
Lei 8.212/91 que elucidam a questão:
Art. 12 (...)
VII - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado
urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar,
ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de: (...)
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou
principal meio de vida; e

13
29
Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição de
que tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, referidos, respectivamente,
na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, destinada à Seguridade Social, é de:
I - 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita bruta proveniente da comercialização
da sua produção;
II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento
das prestações por acidente do trabalho.
(Destaques Nossos).

Gabarito: D

15. (INÉDITA/ADAPTADA)

Quanto à diversidade da base de financiamento da Seguridade Social é incorreto afirmar que o


importador de bens ou serviços está excluído do custeio da Seguridade Social em razão da
inexistência de risco social a ser coberto na atividade que lhe é peculiar, além de não haver base de
cálculo contemplada no art. 195, incisos I a IV, da Constituição Federal.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
CORRETA. De acordo com o art. 195, inciso IV, da CF/88, a Seguridade Social será financiada,
dentre outras fontes, por meio de contribuições sociais do importador de bens ou serviços do
exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
Assim sendo, quando o enunciado dispõe que é incorreto afirmar que o importador de bens ou
serviços está excluído do custeio da Seguridade Social, a assertiva torna-se correta, pois o
importador não está excluído de tal custeio.

Gabarito: CERTO

16. (INÉDITA/ADAPTADA)

A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios. Será financiada também por contribuições sociais, mas não pela contribuição do
importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar, independentemente
da incidência do imposto de importação que no caso couber.

14
29
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
ERRADA. De acordo com o art. 195, inciso IV da CF/88, a Seguridade Social será financiada,
dentre outras fontes, por meio de contribuições sociais do importador de bens ou serviços do
exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
Desta forma, tal contribuição faz parte do financiamento da seguridade social, diferentemente
do que afirma o enunciado. Por tal razão, está incorreta a questão.

Gabarito: ERRADO

17. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito das contribuições sociais, é correto afirmar que pode haver incidência de contribuição
social sobre a importação de bens do exterior.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta. Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, inciso IV, que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
...
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar.
Tais contribuições sociais são cobradas mediante Contribuição para os Programas de
Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação
de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-Importação e a Contribuição Social para o
Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços
do Exterior - COFINS-Importação, tendo como fato gerador:
• a entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou
• o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a
residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço
prestado.

15
29
A base de cálculo será, em regra:
• o valor aduaneiro, assim entendido o valor que servir ou que serviria de base para
o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do ICMS incidente no
desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições; ou
• o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes
da retenção do imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de
qualquer Natureza - ISS e do valor das próprias contribuições.
As contribuições serão calculadas, em regra, mediante aplicação, sobre as bases de cálculo
mencionadas, das alíquotas de:
Fato Gerador: entrada de bens estrangeiros no território nacional:
• 2,1% para o PIS/PASEP-Importação;
• 9,65% para a COFINS-Importação.

Fato Gerador: o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a


residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado:
• 1,65% para o PIS/PASEP-Importação;
• 7,6% para a COFINS-Importação.
Como o enunciado afirma que pode haver incidência de contribuição social sobre a
importação de bens do exterior, verdadeira, portanto, a presente assertiva.

Gabarito: CERTO

18. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito das contribuições sociais, é correto afirmar que os concursos de prognósticos não estão
sujeitos à incidência de contribuições sociais.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, inciso III, que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
(...)

16
29
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
Como o enunciado afirma que tais contribuições NÃO estão sujeitas à incidência de contribuições
sociais, falsa, portanto, a presente assertiva.

Gabarito: ERRADO

19. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, é incorreto afirmar que a contribuição


social incidente sobre a receita de concursos de prognósticos refere-se, exclusivamente, às loterias
administradas pela Caixa Econômica Federal.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta. Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, inciso III, que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
(...)
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
A Lei 8.212/91 diz que a base de cálculo da contribuição social sobre a receita de concursos de
prognósticos equivale à receita auferida nos concursos de prognósticos, sorteios e loterias e a
alíquota de contribuição corresponderá ao percentual vinculado à Seguridade Social em cada
modalidade lotérica, conforme previsto em lei.
Isto posto, temos que a contribuição social incidente sobre concursos de prognósticos, sorteios e
loterias e não há restrição somente às loterias administradas pela Caixa Econômica Federal.
Como o enunciado dispõe que é incorreto afirmar que a contribuição social incidente sobre a receita
de concursos de prognósticos refere-se, exclusivamente, às loterias administradas pela Caixa
Econômica Federal, verdadeira, portanto, a presente assertiva.

Gabarito: CERTO

17
29
20. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito da seguridade social, é incorreto afirmar que estão incluídas como fontes de recursos
para a seguridade social as contribuições sociais da receita de concurso de prognósticos e do
importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Dispõe a Constituição Federal, em seu art. 195, incisos III e IV, que:
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
As contribuições sobre receitas dos concursos de prognósticos terão suas alíquotas definidas em lei
para cada modalidade lotérica.
Por sua vez, as contribuições sociais do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar, são cobradas mediante Contribuição para os Programas de Integração Social e
de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros
ou Serviços - PIS/PASEP-Importação e a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade
Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação.
As contribuições serão calculadas, em regra, mediante aplicação, sobre as bases de cálculo
mencionadas, das alíquotas de:
Fato Gerador: entrada de bens estrangeiros no território nacional:
• 2,1% para o PIS/PASEP-Importação;
• 9,65% para a COFINS-Importação.
Fato Gerador: o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes
ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado:
• 1,65% para o PIS/PASEP-Importação;
• 7,6% para a COFINS-Importação.
O enunciado dispõe que é incorreto afirmar que estão incluídas como fontes de recursos para a
seguridade social as contribuições sociais da receita de concurso de prognósticos e do importador
de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Tal disposição está em desacordo
com a CF/88, conforme podemos concluir pela leitura dos artigos acima reproduzidos, tornando,
portanto, falsa a presente assertiva.
Gabarito: ERRADO

18
29
21. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).

A respeito do custeio da seguridade social, julgue o item que se segue.


Constitui fonte de receita da seguridade social um percentual incidente sobre os valores
arrecadados com os resultados dos leilões de bens apreendidos pela Receita Federal do Brasil.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assim dispõe o art. 195 da CF/88:
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)
(Destaque Nosso)
Qual seria esta lei, a qual o legislador se refere? Trata-se da Lei 8.212/91. Se analisarmos o artigo 27
da referida lei, obteremos a resposta para esta questão:
Lei 8.212/91:
Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade Social:
I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a
terceiros;
III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou
arrendamento de bens;
IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
V - as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
(...)
VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo
Departamento da Receita Federal;
(Destaque Nosso)
Como pode-se observar pelo inciso destacado, que a assertiva está correta.

Gabarito: CERTO

19
29
22. (FCC - Procurador do Ministério Público de Contas -TCM-GO – 2015)

O leilão X de bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal teve o resultado de R$


800.000,00. Neste caso,
a) R$ 400.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
b) R$ 320.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
c) não há receita da Seguridade Social uma vez que o leilão foi realizado pelo Departamento da
Receita Federal.
d) R$ 560.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
e) R$ 80.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.

COMENTÁRIOS:
Como podemos verificar, o Art. 27, da Lei 8.212/91, prevê que 40% da receita provinda de leilões
de apreensões realizadas pela Receita Federal, componham a categoria de outras receitas da
Seguridade Social, portanto 800.000 x 0,4 = 320.000. Vejamos o dispositivo legal:
Art. 27. Constituem outras receitas da Seguridade Social:
I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a
terceiros;
III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou
arrendamento de bens;
IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
V - as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
(...)
VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo
Departamento da Receita Federal;
VIII - outras receitas previstas em legislação específica.
Parágrafo único. As companhias seguradoras que mantêm o seguro obrigatório de danos
pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, de que trata a Lei nº 6.194, de
dezembro de 1974, deverão repassar à Seguridade Social 50% (cinquenta por cento) do valor
total do prêmio recolhido e destinado ao Sistema Único de Saúde-SUS, para custeio da
assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito.
(Destaque Nosso).

Gabarito: B

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23. (INÉDITA/ADAPTADA)

Além das contribuições sociais, a seguridade social conta com outras receitas. Não constituem
outras receitas da seguridade social sessenta por cento do resultado dos leilões dos bens
apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta. Nos termos do art. 27, inciso VII, da Lei nº 8.212/91, apenas 40% (quarenta
por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil constituem outras receitas da Seguridade Social.
Assim sendo, os outros 60% do resultado destes leilões não constituem receitas da seguridade
social, tal qual dispõe o enunciado da questão.

Gabarito: CERTO

24. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, é incorreto afirmar que, no âmbito


federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das receitas da União, das contribuições
sociais e receitas de outras fontes. Entre estas e as vinculadas às ações de saúde, estão as
provenientes do seguro contra Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias
Terrestres - DPVAT.
( ) Certo
( ) Errado

COMENTÁRIOS:
Assertiva correta. O seguro obrigatório DPVAT foi extinto pela Medida Provisória 904/19,
portanto, a seguridade social não teria mais essa fonte de financiamento.
Ocorre, porém, que o Supremo Tribunal Federal – STF suspendeu, por 6 votos a 3, a medida
provisória que prevê a extinção do seguro obrigatório de Danos Pessoais causados por
Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) a partir de 2020.
O enunciado dispõe que é incorreto afirmar que, no âmbito federal, o orçamento da
Seguridade Social é composto das receitas da União, das contribuições sociais e receitas de
outras fontes. Entre estas e as vinculadas às ações de saúde, estão as provenientes do seguro
contra Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres - DPVAT.

21
29
Ora, como vimos, é CORRETO afirmar que, no âmbito federal, o orçamento da Seguridade
Social é composto das receitas da União, das contribuições sociais e receitas de outras fontes.
Entre estas e as vinculadas às ações de saúde, estão as provenientes do seguro contra Danos
Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres - DPVAT.

Assim sendo, como a questão afirma que é INCORRETA tal afirmação, podemos concluir que
a questão está ERRADA.

Gabarito: ERRADO

25. (INÉDITA/ADAPTADA)

Com relação ao custeio da seguridade social, é correto afirmar que constitui receita da seguridade
social 50% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo departamento da Receita Federal.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. O art. 27, inciso VII, da Lei nº 8.212/91, dispõe que constituem outras
receitas da Seguridade Social: “VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens
apreendidos pelo Departamento da Receita Federal; (...)
Tais apreensões decorrem, em regra, de contrabando ou descaminho.
Considera-se contrabando a prática ilegal do transporte e comercialização de mercadorias e
bens de consumo de venda proibida por lei.
Considera-se descaminho a entrada ou saída de produtos permitidos, mas sem passar pelos
trâmites burocrático-tributários devidos.
O enunciado dispõe que constitui receita da seguridade social 50% do resultado dos leilões
dos bens apreendidos pelo departamento da Receita Federal. Ora, vimos que apenas 40% do
resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Receita Federal do Brasil constituem outras
receitas da Seguridade Social e não 50%, como afirma o enunciado. Por tal razão, incorreta a
presente assertiva.

Gabarito: ERRADO

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LISTA DE EXERCÍCIOS

1. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).

No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o financiamento da


seguridade social, julgue o item subsequente.
A contribuição empresarial de associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional
distingue-se da contribuição exigida de outras empresas.
( ) Certo
( ) Errado

2. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito da base de cálculo e contribuintes das contribuições sociais é incorreto afirmar que a
Receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional
é base de cálculo das contribuições do PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA.
( ) Certo
( ) Errado

3. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região - Judiciária – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA).

Julgue a afirmativa a seguir:


Mônica é empregada doméstica na casa de Jorge, segurado empregado de uma empresa. Como
empregador doméstico, Jorge deve realizar o recolhimento da contribuição patronal de 8% sobre o
valor registrado na carteira de trabalho de Mônica, para a seguridade social, bem como 0,8% de
contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho.
( ) Certo
( ) Errado

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4. (CESPE - Técnico do Seguro Social - 2016).

No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o financiamento da


seguridade social, julgue o item subsequente.
A contribuição do empregador doméstico é de 20% e incide sobre o salário mínimo.
( ) Certo
( ) Errado

5. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).

Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 3.048/1999 e da CF.


Situação hipotética: João exerce atividade econômica com finalidade lucrativa na sua própria
residência. Recentemente, ele contratou Maria para fazer a limpeza de sua residência, de forma
habitual e remunerada, e, inclusive, atender clientes.
Assertiva: Nessa situação, João será considerado empregador doméstico com relação aos serviços
prestados por Maria.
( ) Certo
( ) Errado

6. (INÉDITA/ADAPTADA)

A arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devem ser feitos
com a cooperação dos entes e pessoas envolvidos com o fato gerador da contribuição social. A
respeito dessa cooperação imposta pela lei, é incorreto afirmar, nos termos da legislação de custeio
previdenciário em vigor, que o empregador doméstico está obrigado a arrecadar a contribuição do
segurado empregado a seu serviço e a recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo.
( ) Certo
( ) Errado

7. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito da base de cálculo e contribuintes das contribuições sociais é incorreto afirmar que o
Salário de contribuição dos empregados domésticos a seu serviço é base de cálculo das
contribuições dos EMPREGADORES DOMÉSTICOS.
( ) Certo
( ) Errado

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8. (INÉDITA/ADAPTADA)

É correto afirmar que a contribuição do empregador doméstico é de 11% (onze por cento) do
salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
( ) Certo
( ) Errado

9. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito das normas de custeio que garantem o financiamento do RGPS, é incorreto afirmar que
a contribuição do empregador doméstico é de 8,8% do salário-de-contribuição do empregado
doméstico a seu serviço.
( ) Certo
( ) Errado

10. (CESPE - Procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas União/2015). (QUESTÃO


ADAPTADA).

Em relação ao custeio da seguridade social, julgue o item a seguir:


De acordo com o STF, é legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operações
relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e
minerais do país.
( ) Certo
( ) Errado

11. (INÉDITA/ADAPTADA)

Em relação às contribuições destinadas à seguridade social e aos regimes de previdência, é correto


afirmar que o conceito de receita bruta sujeita à incidência da COFINS envolve apenas aquela
decorrente da venda de mercadorias e da prestação de serviços, excluindo-se a soma das receitas
oriundas do exercício de outras atividades empresariais.
( ) Certo
( ) Errado

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12. (INÉDITA/ADAPTADA)

À luz da Constituição Federal e da legislação regulamentadora, é incorreto afirmar que os recursos


do PIS/PASEP servem, entre outros propósitos, para financiar o seguro-desemprego.
( ) Certo
( ) Errado

13. (INÉDITA/ADAPTADA)

À luz da Constituição Federal e da legislação regulamentadora, é incorreto afirmar que as pessoas


jurídicas de direito privado são contribuintes do PIS/PASEP.
( ) Certo
( ) Errado

14. (FCC - Auditor - TCE-CE - 2015).

Sobre o sistema de custeio e financiamento da Seguridade Social no Brasil, nos termos da doutrina
e da legislação pertinente, é INCORRETO afirmar:
a) O financiamento direto se dá mediante contribuições e o indireto mediante receitas
orçamentárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) A receita dos concursos de prognósticos faz parte das contribuições sociais que custeiam a
Seguridade Social.
c) Nenhum benefício ou serviço será criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de
custeio total.
d) Não há previsão para contribuição social para o importador de bens ou serviços do exterior, mas
apenas para o exportador.
e) O pescador artesanal que exerce atividade em regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirá mediante aplicação de uma alíquota sobre a comercialização da
produção.

15. (INÉDITA/ADAPTADA)

Quanto à diversidade da base de financiamento da Seguridade Social é incorreto afirmar que o


importador de bens ou serviços está excluído do custeio da Seguridade Social em razão da
inexistência de risco social a ser coberto na atividade que lhe é peculiar, além de não haver base de
cálculo contemplada no art. 195, incisos I a IV, da Constituição Federal.
( ) Certo
( ) Errado

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16. (INÉDITA/ADAPTADA)

A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios. Será financiada também por contribuições sociais, mas não pela contribuição do
importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar, independentemente
da incidência do imposto de importação que no caso couber.
( ) Certo
( ) Errado

17. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito das contribuições sociais, é correto afirmar que pode haver incidência de contribuição
social sobre a importação de bens do exterior.
( ) Certo
( ) Errado

18. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito das contribuições sociais, é correto afirmar que os concursos de prognósticos não estão
sujeitos à incidência de contribuições sociais.
( ) Certo
( ) Errado

19. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, é incorreto afirmar que a contribuição


social incidente sobre a receita de concursos de prognósticos refere-se, exclusivamente, às loterias
administradas pela Caixa Econômica Federal.
( ) Certo
( ) Errado

27
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20. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito da seguridade social, é incorreto afirmar que estão incluídas como fontes de recursos
para a seguridade social as contribuições sociais da receita de concurso de prognósticos e do
importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
( ) Certo
( ) Errado

21. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016).

A respeito do custeio da seguridade social, julgue o item que se segue.


Constitui fonte de receita da seguridade social um percentual incidente sobre os valores
arrecadados com os resultados dos leilões de bens apreendidos pela Receita Federal do Brasil.
( ) Certo
( ) Errado

22. (FCC - Procurador do Ministério Público de Contas -TCM-GO – 2015)

O leilão X de bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal teve o resultado de R$


800.000,00. Neste caso,
a) R$ 400.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
b) R$ 320.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
c) não há receita da Seguridade Social uma vez que o leilão foi realizado pelo Departamento da
Receita Federal.
d) R$ 560.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.
e) R$ 80.000,00 do resultado constituirá receita da Seguridade Social.

23. (INÉDITA/ADAPTADA)

Além das contribuições sociais, a seguridade social conta com outras receitas. Não constituem
outras receitas da seguridade social sessenta por cento do resultado dos leilões dos bens
apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
( ) Certo
( ) Errado

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24. (INÉDITA/ADAPTADA)

A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, é incorreto afirmar que, no âmbito


federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das receitas da União, das contribuições
sociais e receitas de outras fontes. Entre estas e as vinculadas às ações de saúde, estão as
provenientes do seguro contra Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias
Terrestres - DPVAT.
( ) Certo
( ) Errado

25. (INÉDITA/ADAPTADA)

Com relação ao custeio da seguridade social, é correto afirmar que constitui receita da seguridade
social 50% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo departamento da Receita Federal.
( ) Certo
( ) Errado

GABARITO GERAL

1 - CERTO 2 – CERTO 3 - CERTO 4 – ERRADO

5 - ERRADO 6 - ERRADO 7 - ERRADO 8 - ERRADO 9 – ERRADO 10 – CERTO

11 – ERRADO 12 - ERRADO 13- ERRADO 14 - D 15 - CERTO 16 – ERRADO

17 - CERTO 18 - ERRADO 19 - CERTO 20 - ERRADO 21 - CERTO 22 – B

23 - CERTO 24 - ERRADO 25 - ERRADO * * *

29
29
RESUMO DA AULA

✓ Contribuição do Empregador Rural Pessoa Física:

✓ Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e trabalhadores


avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 1,3% sobre


a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural dentro do
respectivo mês.

✓ Contribuição do Produtor Rural Pessoa Jurídica:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 1,8% (1,7%


+ 0,1%) sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural
dentro do respectivo mês.

✓ Contribuição da Agroindústria:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 2,6% (2,5%


+ 0,1%) sobre a Receita Bruta da Comercialização de sua Produção Rural
dentro do respectivo mês.
✓ Contribuição da Associação Desportiva que mantém Equipe de Futebol Profissional:

• Não recolhe contribuição patronal em relação a seus empregados e


trabalhadores avulsos;

• Em substituição a estas contribuições patronais, deverá recolher 5% da


Receita Bruta sobre:

o Espetáculos desportivos de que participem no território nacional;


o Patrocínio;
o Publicidade;
o Propaganda;
o Licenciamento pelo uso de marcas e símbolos;
o Transmissão de eventos desportivos

• A contribuição sobre a renda bruta dos espetáculos desportivos que


participem no território nacional deverá ser retida e recolhida pela entidade
promotora do evento.

• Nos demais casos, a contribuição deverá ser retida e recolhida pela empresa
que repassou os recursos à associação desportiva quem mantém equipe de
futebol profissional

✓ O empregador rural pessoa física, o produtor rural pessoa jurídica, a agroindústria e


a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional recolhem
normalmente suas contribuições sobre os contribuintes individuais que lhes
prestarem serviços.

✓ Contribuição Previdenciária Sobre a receita Bruta (desoneração da folha):

• Por um prazo indeterminado, algumas empresas fabricantes e prestadoras


de serviços terão a contribuição previdenciária patronal de 20% substituída
por uma contribuição incidente sobre a receita bruta.

• Tal substituição não abrange as contribuições destinadas a outras entidades


e fundos (terceiros) e nem ao RAT.
• A contribuição sobre a Receita Bruta será feita após excluídas:
o As vendas canceladas;
o Os descontos incondicionais concedidos;
o As receitas com exportação.

✓ Contribuição Previdenciária do Micro Empreendedor Individual - MEI:


• O MEI só tem uma contribuição patronal, que será devida apenas se o MEI
tiver um empregado a seu serviço de 3% do salário de contribuição do
empregado que lhe presta serviço

✓ Contribuição Previdenciária das empresas optantes pelo Simples Nacional:


• As empresas optantes pelo Simples Nacional não são isentas de
contribuições previdenciária patronal. Elas recolhem de forma diferenciada,
simplificada e favorecida 8 (oito) tributos de forma unificada, entre as quais,
a contribuição previdenciária patronal, incidindo tais contribuições sobre a
Receita Bruta auferida no mês.

✓ Contribuição Previdenciária das Entidades Beneficentes de Assistência Social:


• As Entidades Beneficentes de Assistência Social são isentas* (imunes) de
contribuição para a seguridade social, desde que atendam às exigências
estabelecidas em lei.

✓ Contribuição Previdenciária do Empregador Doméstico:

• A contribuição patronal do empregador doméstico é de 8% do salário de


Contribuição do Empregado Doméstico a seu serviço, somados a 0,8% do
salário de Contribuição do Empregado Doméstico a seu serviço (a título de
Seguro Contra Acidentes do Trabalho), totalizando 8,8% do salário de
contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
✓ Contribuição Previdenciária sobre Receitas de Concursos de Prognósticos:
• Constitui receita da Seguridade Social a contribuição social sobre a
receita de concursos de prognósticos a que se refere o inciso III do
caput do art. 195 da Constituição Federal.
• O produto da arrecadação desta contribuição será destinado ao
financiamento da Seguridade Social.
• A base de cálculo da contribuição equivale à receita auferida nos
concursos de prognósticos, sorteios e loterias.
• A alíquota da contribuição corresponde ao percentual vinculado à
Seguridade Social em cada modalidade lotérica, conforme previsto em
lei.

✓ Contribuição para Seguridade Social sobre Receitas de outras fontes:


• Multas e juros;
• 3,5% sobre o montante arrecadado a título de remuneração pela
arrecadação, fiscalização e cobrança prestadas a terceiros;
• Fornecimento ou arrendamento de bens;
• Receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
• Doações, legados, subvenções;
• 50% dos valores arrecadados com os leilões dos bens apreendidos em
decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes;
• 40% dos valores arrecadados com os leilões dos bens apreendidos em
decorrência de contrabando ou descaminho;
• 50% do seguro obrigatório (DPVAT) será destinado à saúde (SUS), para
custeio da assistência médico-hospitalar para tratamento dos acidentes de
trânsito;
• Outras receitas previstas em legislação específica.

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