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Rubens Mauricio Corrêa
17 de Setembro de 2022
Rubens Mauricio Corrêa
Aula 04
Índice
1) Salário-de-Contribuição - Simplificado
..............................................................................................................................................................................................3
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SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
INTRODUÇÃO
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Por sua vez, o salário de contribuição tem limite mínimo e máximo. Outrossim, o
salário de contribuição não é utilizado como base de cálculo da contribuição da
empresa, mas tão somente para cálculo das contribuições dos segurados e dos
empregadores domésticos.
Nos termos do art. 28, inciso I, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o empregado e trabalhador avulso:
Lei 8.212/91.
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Nos termos do art. 28, inciso II, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o empregado doméstico:
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Nos termos do art. 28, inciso III, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o contribuinte individual:
Art. 28. (...) III - a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua
atividade por conta própria, durante o mês.
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Nos termos do art. 28, inciso IV, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o segurado facultativo:
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REAJUSTAMENTO
Nos termos do art. 28, § 5º, da Lei n 8.212/91, o limite máximo do salário de
contribuição será reajustado na mesma época e com os mesmos índices que os do
reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
Por outro lado, temos parcelas recebidas pelo trabalhador com o objetivo de dar
condições ou facilitar a execução do trabalho, ou a ressarcir um valor que o
empregado tenha tido que desembolsar em razão da sua atividade.
Neste caso, dizemos que tais valores foram pagos PARA O TRABALHO, sem
representar um acréscimo patrimonial. Assim sendo, não deverão integrar o salário
de contribuição.
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INDENIZAÇÃO E RESSARCIMENTO
Para efeito de prova, segue relação com as principais parcelas que integram o
salário de contribuição:
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Salário
• Parto;
• Adoção;
• Guarda judicial para fins de adoção; ou
• Aborto não criminoso
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Férias Gozadas
Não podemos confundir férias gozadas com férias indenizadas. As férias gozadas
integram o salário de contribuição. As férias indenizadas, como estudaremos
adiante, não integram.
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Horas Extras
Hora extra consiste no tempo laborado além da jornada diária estabelecida pela
legislação.
Segundo o art. 7º, inciso XVI, da CF/88, são direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a remuneração
do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal.
As horas extras têm natureza salarial (e não indenizatória), pois são pagas como
uma contraprestação pelo trabalho prestado após a jornada normal de trabalho.
Gorjetas
O art. 457 da CLT dispõe, acerca da remuneração, que a mesma é composta pelo
salário mais as gorjetas, senão vejamos:
(...)
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O STJ também tem julgado neste sentido, nos termos do REsp 1.099.319/RJ,
publicada em 12/09/2012, senão vejamos:
Comissões e Percentagens
Segundo o § 1º, do art. 457 da CLT, acerca das parcelas integrantes do salário,
temos que:
“Art. 457...
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Nos termos do art. 28, inciso I, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de
contribuição, para o empregado e trabalhador avulso:
“Art. 28 (...)
A CLT admite que uma parte do salário do trabalhador seja paga sob a forma de
utilidades, também conhecido como salário in natura. No entanto, pelo menos 30%
do salário deve ser pago em dinheiro. Considera-se pagamento em utilidades o
fornecimento habitual ao trabalhador de outro bem, diferente do dinheiro, por
força de contrato ou de costume, como retribuição pelo seu trabalho.
• Fornecimento Habitual;
• Ser concedida em retribuição ao trabalho prestado, ou seja, pelo trabalho.
Se a prestação in natura for fornecida para o trabalho, não terá natureza salarial.
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Tal situação está prevista no § 4º, do art. 12 da Lei nº 8.212/91, conforme segue:
“Art. 12...
...
§ 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS que estiver exercendo
ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em
relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições previdenciárias, para fins de custeio
da Seguridade Social”.
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Contribuição previdenciária: aposentado que retorna à atividade: CF, art. 201, § 4º; L.
8.212/91, art. 12: aplicação à espécie, mutatis mutandis, da decisão plenária da ADIn 3.105,
red.p/acórdão Peluso, DJ 18.2.05. A contribuição previdenciária do aposentado que retorna
à atividade está amparada no princípio da universalidade do custeio da Previdência Social
(CF, art. 195); o art. 201, § 4º, da Constituição Federal "remete à lei os casos em que a
contribuição repercute nos benefícios"
Quebra de Caixa
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“Súmula 247: A parcela paga aos bancários sob a denominação quebra de caixa possui
natureza salarial, integrando o salário do prestador dos serviços, para todos os efeitos
legais”.
“Súmula 203: A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos
legais.”.
Desta forma, os valores pagos a título de adicional por tempo de serviço integram
o salário de contribuição, havendo, portanto, incidência de contribuição
previdenciária.
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Para o empregado urbano, o adicional noturno será de pelo menos 20% sobre a
hora diurna.
Para o trabalhador rural, o adicional será de 25% sobre a remuneração normal.
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O STJ, ao julgar o REsp 1.358.281/SP, em 23/04/2014, decidiu, por unanimidade, que incide
contribuição previdenciária sobre os adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno.
Adicional de Transferência
Aviso-Prévio
O objetivo do aviso-prévio é:
• dar tempo ao empregado de procurar outro serviço, caso seja dado pelo
empregador;
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Funcionários com até 1 ano no serviço têm direito a aviso-prévio de 30 dias. A cada
ano trabalhado, ganham direito a mais 3 dias, não podendo exceder o limite
máximo de 90 dias.
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Tais valores, pagos pelos dias não trabalhados decorrentes de repouso semanal
não remunerado, bem como os valores pagos pelos feriados não trabalhados,
integrarão o salário de contribuição e, consequentemente, sofrerão incidência de
contribuição previdenciária. Esse também é o entendimento do STJ.
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Auxílio-Moradia
Licença Casamento
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Salário Paternidade
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Seguro Desemprego
Nos termos da lei 8.212/91, com as alterações trazidas pela MP 905/2019 (revogada
e com vigência encerrada), o beneficiário do Seguro-Desemprego concedido nos
termos da lei era segurado obrigatório da previdência social.
Durante os meses de percepção, o valor do seguro-desemprego era considerado
salário de contribuição, devendo-se descontar, nos pagamentos ao beneficiário, a
respectiva contribuição previdenciária.
Tal período era computado como tempo de contribuição para efeito de concessão
de benefícios previdenciários.
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férias gozadas têm natureza salarial, entende que o terço constitucional também
deverá ter tal natureza.
Como a tese também teve repercussão geral reconhecida, deve ser aplicada no
âmbito de todos os órgãos do Poder Judiciário, de forma a garantir a racionalidade
dos trabalhos e a segurança dos jurisdicionados.
Antes de estudarmos cada uma dessas parcelas que não integram o salário de
contribuição, vamos aprender algumas dicas que visam facilitar nossa compreensão
e memorização do assunto.
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Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
A Receita Federal do Brasil - RFB, até 2011, apurava e cobrava contribuição social
incidente sobre os valores de alimentação e cesta básica fornecidas pela empresa
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Entretanto, o STJ, por diversas vezes, decidiu em sentido contrário, ao firmar entendimento
de que, mesmo não inscrita e não cumprindo os requisitos legais do Programa de
Alimentação do Trabalhador – PAT, não deveria haver incidência de contribuição
previdenciária sobre a alimentação e cestas básicas fornecida aos trabalhadores, uma vez
que não possui natureza salarial.
Desta forma, para questões de prova que discorram sobra a incidência ou não de
contribuição previdenciária sobre o pagamento in natura do auxílio-alimentação, a
melhor resposta em qualquer desses casos, e que tais valores não integram o salário
de contribuição.
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Considera-se:
Sumula 171 – TST: Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção
do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias
proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses.
Súmula 261 – TST: O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses
de serviço tem direito a férias proporcionais.
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Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
Indenização por despedida sem justa causa nos contratos por prazo determinado
Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa,
despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por
metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
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Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
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Abono de Férias
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias.
Licença-prêmio indenizada
Tais regras podem varia de empresa para empresa e nem todas as empresas
oferecem este benefício a seus empregados.
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Indenização por dispensa sem justa causa, no período de 30 dias que antecede a
correção salarial
Também conhecido como demissão obstativa, tal situação está prevista no art. 9
da Lei nº 7.238/84, nos seguintes termos:
O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a
data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário
mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.
Tal indenização visa reparar o dano causado ao trabalhador que foi impedido de
obter correção salarial por ter sido demitido, sem justa causa, nos 30 dias que
antecedem este aumento.
O valor desta indenização, equivalente a 1 salário mensal, não tem natureza salarial
e, portanto, não integra a base de cálculo das contribuições previdenciárias.
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A Lei nº 8.212/91 apresenta, em seu art. 28, § 9º, uma lista exaustiva das parcelas
que não integram o salário de contribuição. Dentre elas, de acordo com a alínea
“f” do mencionado texto legal, aparece a parcela recebida a título de vale-
transporte, na forma da legislação própria.
Com base no art. 28, § 9º, alínea “f” da Lei nº 8.212/91, combinada com a Lei nº
7.418/85, regulamentada pelo Decreto nº 95.247/87, a Receita Federal do Brasil –
RFB tinha entendimento de que o vale-transporte pago em dinheiro ao trabalhador
sofria a incidência da contribuição previdenciária, pois não estaria sendo paga na
forma da legislação própria.
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Todavia, o STF, tem se posicionado no sentido de que o vale-transporte, mesmo sendo pago
em dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária, em virtude de sua natureza
não salarial. Diante deste entendimento do STF, o STJ revisou seu entendimento anterior e
passou a decidir no mesmo sentido.
Tais verbas tem natureza indenizatória, não possuindo, portanto, natureza salarial.
Desta forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo
das contribuições previdenciárias, ainda que pagas em dinheiro.
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Lei 8.212/91
Art. 28 (...)
(...)
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“As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação,
vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a
remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem
base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário”.
Texto original do § 8º do art. 28 da Lei nº 8.212/91, antes de ser revogado pela Lei
13.467/17:
a) o total das diárias pagas, quando excedente a cinquenta por cento da remuneração
mensal ” (REVOGADO)
Texto original do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/91, antes de ser alterado pela Lei
13.467/17:
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinquenta por cento) da
remuneração mensal (ALTERADO)
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Assim sendo, as diárias para viagem, ainda que habituais, não integram a remuneração do
empregado e nem tampouco o salário de contribuição,
A CF/88, em seu art. 7º, inciso XI, afirma ser direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, participação
nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração.
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“Art. 28...
(...)
(...)
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Por outro lado, se descumpridos os requisitos legais, tal verba será considerada
base de cálculo de contribuições previdenciárias.
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Nesta hipótese, as mencionadas utilidades não são concedidas pelo trabalho, mas
sim para o trabalho. Tais elementos são necessários à prestação dos serviços, sem
as quais o trabalhador teria prejuízo no desempenho de suas funções. Tais
utilidades não têm natureza salarial e estão fora, portanto, do campo de incidência
das contribuições previdenciárias.
(...)
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Previdência Complementar
Contudo, para que tais valores não integrem o salário de contribuição e não haja,
consequentemente, incidência de contribuições previdenciárias sobre eles, é
necessário e obrigatório que tal benefício seja disponibilizado a todos os
empregados e dirigentes.
Caso seja concedido em favor de apenas de alguns segurados, sobre tais valores
repassados pela empresa haverá incidência de contribuições previdenciárias.
• Todos os empregados; e
• Todos os dirigentes.
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o medicamentos;
o óculos;
o aparelhos ortopédicos;
o próteses;
o órteses;
o despesas médico-hospitalares e
o outras similares,
(...)
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• vestuários;
• equipamentos; e
• outros acessórios.
Tais itens, quando utilizados no local do trabalho, para a prestação dos respectivos
serviços, não são fornecidas como retribuição pelo trabalho. Nesta hipótese, as
mencionadas utilidades são concedidas para o trabalho.
Tais elementos são necessários à prestação dos serviços, sem as quais o trabalhador
teria prejuízo no desempenho de suas funções. Tais utilidades não têm natureza
salarial e estão fora, portanto, do campo de incidência das contribuições
previdenciárias.
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Ressarcimento de despesas
o do pagamento da remuneração; e
Plano educacional
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Em quaisquer dos casos mencionados, para que não haja incidência de contribuição
previdenciária, é necessário que:
Direitos autorais são as denominações utilizadas para definir a posse, exercida pelo
autor ou por seus dependentes, sobre obras intelectuais. Tais obras podem ser
artísticas, literárias ou científicas.
O autor poderá ceder seus direitos autorais, para que terceiros comercializem sua
obra. Os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais não
integram o salário de contribuição, pois não são recebidas como contraprestação
por serviços prestados, mas sim pela cessão de direitos para que determinada
empresa explore sua obra intelectual.
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Prêmios e Abonos
Nos termos no art. 457, §2, da CLT, “as importâncias, ainda que habituais, pagas a
título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro,
diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do
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z) os prêmios e os abonos”
Assim sendo, nos termos da Lei 8.212/91, art. 28, §9º, “z”, combinado com o art.
457, §2, da CLT, não incide contribuição previdenciária sobre os prêmios e abonos.
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Conforme disposto no art. 60, §3º, da Lei 8.213/91, está previsto claramente que o
pagamento relativo aos 15 primeiros dias de afastamento do empregado por
motivo de doença ou acidente de trabalho se trata de parcela remuneratória.
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Assim sendo, nos termos da lei, era claro o entendimento da Receita Federal de
que tais parcelas deveriam integrar o salário de contribuição e sobre eles incidir
contribuições previdenciárias
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Nos termos da lei, era claro o entendimento da Receita Federal de que o aviso
prévio indenizado deveria integrar o salário de contribuição e sobre ele incidir
contribuições previdenciárias, a exemplo do que ocorre com o aviso prévio
trabalhado.
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Assim sendo, é possível que um trabalhador que seja contratado no dia 16 de abril
mês para ganhar R$ 2.000,00/mês receba, no mês de sua contratação, apenas R$
1000,00, proporcionalmente aos 15 dias trabalhados.
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QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
A contribuição do segurado empregado possui uma base de cálculo a qual conhecemos
como salário-de-contribuição. Vejamos a definição de salário-de-contribuição:
Lei 8.212./91:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês,
destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa;
(...)
§ 5º O limite máximo do salário-de-contribuição é de Cr$ 170.000,00 (cento e setenta mil cruzeiros),
reajustado a partir da data da entrada em vigor desta Lei, na mesma época e com os mesmos índices
que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
(grifos nossos)
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Gabarito: ERRADO.
Julgue o item subsecutivo, relativo às Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil n.º
971/2009 e n.º 1.234/2012 e à Lei Complementar n.º 116/2003.
Não integram a base de cálculo para fins de incidência de contribuições previdenciárias do
empregado as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional, incluído o valor correspondente à dobra da remuneração de férias.
Certo ( )
Errado ( )
COMENTÁRIOS:
A questão está correta, a importância recebida a título de férias indenizadas e o respectivo
adicional constitucional, incluindo o valor correspondente à dobra da remuneração de férias
não integram o salário de contribuição. Não precisávamos conhecer os normativos previstos
no enunciado para acertar a questão, uma vez que há previsão nesse sentido na Lei
8.212/91:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
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(...)
d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor
correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho-
CLT;
(grifos nossos)
As férias indenizadas são aquelas que não chegaram a ser gozadas pelo trabalhador dentro
do seu contrato de trabalho. Além disso, prevê a lei trabalhista que empregado deve ter
suas férias concedidas durante o período de 12 meses que sucedem à data em que ele
adquiriu o direito. Se as férias forem concedidas após esse período, o empregador deverá
pagá-las em dobro, que é a chamada dobra da remuneração de férias.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
A contribuição do segurado empregado possui uma base de cálculo a qual conhecemos
como salário-de-contribuição. Vejamos a definição de salário-de-contribuição:
Lei 8.212./91:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês,
destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa;
(...)
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Gabarito: CORRETO.
NÃO integram o salário- de- contribuição para os fins da Lei nº 8.212/1991, exclusivamente,
as importâncias recebidas a título de férias
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COMENTÁRIOS:
Para respondermos à questão, devemos encontrar aquela parcela que NÃO integra o salário
de contribuição, de acordo com a Lei, como citado no enunciado. A lei 8.212/91 traz uma
lista dos itens que não integram o salário de contribuição. Vejamos:
As férias indenizadas são aquelas que não chegaram a ser gozadas pelo trabalhador dentro
do seu contrato de trabalho. De acordo com a lei, não incidirá contribuição social no
recebimento deste valor e do respectivo adicional constitucional.
Quanto à hipótese prevista no art. 28, § 9º, “n” da Lei 8.212/91, algumas empresas
fornecem o benefício de complementação do valor do auxílio por incapacidade temporária
para seus funcionários, uma vez que o valor desse auxílio nem sempre é igual à remuneração
que o segurado recebe na empresa. Se o benefício de complementação do auxílio por
incapacidade temporária for extensível aos funcionários da empresa, ele não será parcela
integrante do salário de contribuição.
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Gabarito: E.
Com base na Lei nº 8.212 de 1991, que dispõe sobre a Organização da Seguridade Social,
a) o salário-maternidade integra o salário de contribuição, desde que pago em valor superior
ao salário mínimo.
b) as gorjetas, com exceção das espontâneas do cliente, integram o salário de contribuição
do empregado.
c) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional integram o salário de contribuição.
d) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal, não
integram o salário de contribuição.
e) a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio por
incapacidade temporária, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos
empregados da empresa, não integra o salário de contribuição.
COMENTÁRIOS:
a) o salário-maternidade integra o salário de contribuição, desde que pago em valor superior
ao salário mínimo.
O salário-maternidade, nos termos da lei, integrava o salário de contribuição e sobre ele incidia contribuição
previdenciária.
Contudo, Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.967/PR, declarou a
inconstitucionalidade de dispositivos da Lei 8.212/1991 que instituíam a cobrança da contribuição previdenciária
patronal sobre o salário-maternidade. Com base nesse entendimento, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
editou o PARECER SEI Nº 18361/2020/ME, em que orienta os órgãos da Administração para se adequarem,
mediante autorização para dispensa de contestar e recorrer. A decisão tem repercussão geral, tendo-se fixada a
seguinte tese: “É inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o
salário maternidade".
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Independente do seu valor, o salário maternidade não irá integrar o salário de contribuição.
Alternativa ERRADA.
As gorjetas, pagas a qualquer título, ainda que pagas espontâneamente pelo cliente, serão
parte integrante do salário de contribuição. Alternativa ERRADA.
As férias indenizadas são aquelas que não chegaram a ser gozadas pelo trabalhador dentro
do seu contrato de trabalho. De acordo com a lei, não incidirá contribuição social no
recebimento deste valor e do respectivo adicional constitucional. Alternativa ERRADA.
d) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal, não
integram o salário de contribuição.
Lei n. 8.212/ 91
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Art. 28, § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
h) as diárias para viagens;
Gabarito: E.
a) apenas das remunerações pagas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com os
padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.
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b) das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com
os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.
c) apenas das remunerações creditadas a alguns dos segurados a seu serviço, de acordo com
os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.
d) das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a serviço de outrem, de
acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade
Social.
e) apenas das remunerações pagas a todos os segurados a serviço de outrem, de acordo
com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.
COMENTÁRIOS:
A questão é um assunto cobrado com menos frequência nas provas de concurso: obrigações
acessórias. As obrigações acessórias são estipuladas para acessoramento da atividade de
arredação e fiscalização das contribuições sociais. Vejamos o texto da Lei 8.212/91 que
estipula a obrigação exigida nessa questão:
Lei 8.212/91
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço,
de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social;
(...)
(grifos nossos)
Gabarito: B.
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vínculo empregatício, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
eventuais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial,
quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador
ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo
coletivo de trabalho ou sentença normativa.
b) uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos ou
creditados a qualquer título, durante a quinzena, destinados a retribuir o trabalho, qualquer
que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos eventuais sob a forma de utilidades e
os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente
prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos
da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa.
c) uma empresa, assim entendida a totalidade dos rendimentos devidos ou creditados a
qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir apenas o trabalho com vínculo
empregatício, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente
prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos
da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa.
d) uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou
creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho e o capital
investido, quaisquer que sejam as suas formas, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob
a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador
de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de
trabalho ou sentença normativa.
e) uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou
creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que
seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente
prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos
da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa.
COMENTÁRIOS:
Para resolver essa questão, apesar das assertivas serem muito grandes, basta uma leitura
atenta às alternativas e ter observado o comando da questão. Do ponto de vista de
conhecimento de leis, bastaria lembrar de um único inciso (o primeiro, que por sinal é muito
importante para o nosso estudo), do Art. 28, Lei 8.212/91. Vejamos o que ele nos diz:
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Gabarito: E.
COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso vamos
recorrer a ele para responder a esta questão.
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas,
assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante
o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa;
(Destaques Nossos).
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Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Esta questão foi bem elaborada.
As normas do salário de contribuição estão em grande parte no Art. 28 da Lei 8212/91, por
isso vamos ver o que diz a lei:
Lei 8212/91.
Art. 28. §3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou
normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário
ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que, para o segurado empregado, o salário mínimo apenas
é considerado quando inexiste piso salarial da categoria. Portanto a assertiva é falsa.
Gabarito: ERRADA.
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COMENTÁRIOS:
De fato, é assim que funciona. Para responder a esta questão iremos recorrer ao art. 214 do
RPS — Decreto 3.048/99, pois lá estão listadas as parcelas integrantes e não integrantes do
salário de contribuição, além de estar conceituado o salário de contribuição de cada
categoria de segurado.
Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição: (...)
VI - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observados os limites a que se referem os
§ 3º e §5º; (...)
§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde:
I - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário mínimo; (...)
§ 5º O valor do limite máximo do salário-de-contribuição será publicado mediante portaria do
Ministério da Previdência e Assistência Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos benefícios.
(Destaques Nossos).
Obs: Atualmente a citada portaria é publicada pelo Ministério da Fazenda.
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva é verdadeira.
Gabarito: CERTA.
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COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91.
Vamos às assertivas:
a) As contribuições sociais sempre incidirão sobre aposentadoria e pensão, do trabalhador
e dos demais segurados, concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social.
Incorreta, uma vez que não incide contribuição previdenciária sobre aposentadorias e
pensões, nem tampouco sobre qualquer benefício previdenciário, conforme podemos
verificar no art. 28. da Lei 8.212/91:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, (...)
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c) Entende-se por salário de contribuição o valor base sobre o qual será determinada a
contribuição a ser recolhida; para o empregado doméstico será a remuneração registrada
na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Correta, conforme podemos verificar no Art. 28, da Lei 8.212/91, em seu inciso II, abaixo
transcrito:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:(...)
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência
Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo
empregatício e do valor da remuneração;
e) Não há previsão legal para fixação de limites mínimo e máximo para o salário de
contribuição.
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Incorreta. O salário de contribuição possui limite máximo (teto) e também limite mínimo. O
valor máximo é reajustado anualmente. Para este último caso, por exemplo, podemos citar
o art. 28 da Lei 8.212/91:
Art. 28.(...)
§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da
categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário,
conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
Gabarito: C.
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos verificar no Art. 28. da Lei 8.212/91, salário maternidade era o
único benefício previdenciário, concedido pelo RGPS, sobre o qual a lei prevê a
incidência de contribuição:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-
maternidade;
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Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos verificar no Art. 28. da Lei 8.212/91, salário maternidade era o único
benefício previdenciário, concedido pelo RGPS, sobre o qual a lei prevê a incidência de
contribuição:
Art. 28. Da Lei 8.212/91.
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-
maternidade;
Obs: Apesar de ter sido considerada incorreta na época da aplicação da prova, atualmente
foi declarado pelo STF como inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a
cargo do empregador sobre o salário maternidade". Por tal motivo, atualizamos o gabarito
para assertiva CORRETA.
Gabarito: CERTO.
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No que se refere ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue o item seguinte.
Não é considerado salário de contribuição o salário-maternidade.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos verificar no Art. 28. da Lei 8.212/91, salário maternidade era o único
benefício previdenciário, concedido pelo RGPS, sobre o qual a lei prevê a incidência de
contribuição:
Art. 28. da Lei 8.212/91:
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-
maternidade;
Obs: Apesar de ter sido considerada incorreta na época da aplicação da prova, atualmente
foi declarado pelo STF como inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária a
cargo do empregador sobre o salário maternidade". Por tal motivo, atualizamos o gabarito
para assertiva CORRETA.
Gabarito: CERTO.
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COMENTÁRIOS:
Para o candidato despreparado, é fácil errar esta questão.
As normas do salário de contribuição estão em grande parte no Art. 28 da Lei 8212/91, por
isso vamos ver o que diz a lei:
Lei 8212/91.
Art. 28. (...)
§ 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o
cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.
(Destaques Nossos).
A respeito da incidência de contribuição previdenciária sobre o 13º salário, o STF editou a
Súmula 688, senão vejamos:
“Súmula 688: É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário”.
Como podemos perceber, segundo a lei e segundo o STF, a gratificação natalina integra
normalmente o salário de contribuição e, sobre ela, deverá incidir contribuição
previdenciária .
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta.
Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. Para embasar nossa resposta, vamos recorrer ao Art. 195 da
Constituição Federal.
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Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso
recorramos a ele para responder esta questão.
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
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Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
Ora, foi o "ainda que indenizadas" do examinador que tornou essa resposta incorreta.
Sabemos que férias gozadas e salário integram o salário-de-contribuição. Já quanto às férias
indenizadas, é diferente. Sobre férias indenizadas, não incide a contribuição para a
Seguridade Social. Vejamos o Decreto 3048/98 em alguns trechos que selecionamos:
Art. 214. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional,
inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da
Consolidação das Leis do Trabalho; (...)
§ 14. A incidência da contribuição sobre a remuneração das férias ocorrerá no mês a que elas se
referirem, mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legislação trabalhista.
(Destaques nossos)
Portanto, assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO
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COMENTÁRIOS:
O salário de contribuição é detalhado pelo art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91, por isso vamos
recorrer a ele para responder à questão.
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
e) as importâncias: (...)
5. recebidas a título de incentivo à demissão;
6. recebidas a título de abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT;
(Destaques Nossos).
Como podemos verificar a assertiva diz exatamente o contrário da lei, por isso está
incorreta.
Gabarito: ERRADA.
COMENTÁRIOS:
Via de regra, indenizações não integram o salário de contribuição.
As normas do salário de contribuição estão em grande parte no Art. 28 da Lei 8212/91.
Vejamos o que diz a lei, especificamente sobre esta questão:
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Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Essa questão testa os seus conhecimentos a respeito do art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91,
que trata do assunto parcelas integrantes e não integrantes do salário-de-contribuição.
Vamos às Assertivas:
a) o total das diárias para viagem pagas pelo empregador, quando excedente a cinquenta
por cento do salário mensal, integra o salário de contribuição.
Incorreta. Essa era a regra antes da Lei 13.467/17. A redação do dispositivo correspondente
foi alterada, conforme podemos verificar:
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
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b) as diárias para viagem pagas pelo empregador, em nenhuma hipótese, integram o salário
de contribuição.
Correta. Basta conferir no Art. 28 da Lei 8.212/91 (mesma alínea que analisamos acima):
Art. 28. (...) § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
h) as diárias para viagens;
Dica: não que isso seja uma regra absoluta, mas preste atenção quando há alternativas com
conceitos totalmente (ou mesmo parcialmente) opostos nas assertivas de uma mesma
questão. Pois, quando isto acontece, é comum a resposta correta estar em uma das
alternativas com ideias opostas.
c) apenas o percentual das diárias para viagem que exceder cinquenta por cento do salário
mensal do empregado integra o salário de contribuição.
Incorreta, pois, como vimos, com a Lei 13.467/17, as diárias para viagem deixaram de
integrar o salário de contribuição, sem limite de valor.
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q) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou
por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos
ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares;
(...)
Gabarito: B
Nos termos da legislação que institui e regulamenta o Plano de Custeio da Seguridade Social
no Brasil, sobre salário de contribuição, é INCORRETO afirmar:
a) O valor de diárias para viagem não excedentes de 50% da remuneração mensal, a parcela
recebida a título de vale-transporte na forma da lei própria e a participação nos lucros e
resultados da empresa integram o salário de contribuição do empregado urbano.
b) O salário de contribuição para o empregado doméstico é a remuneração registrada em
Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em
regulamento para comprovação de vínculo empregatício e os limites mínimo e máximo da
remuneração.
c) A gratificação natalina integra o salário de contribuição da empregada urbana, exceto
para o cálculo do salário de benefício.
d) As importâncias recebidas a título de férias indenizadas com o respectivo adicional
constitucional, inclusive o valor da dobra da remuneração de férias, prevista no art. 137, da
CLT não integram o salário de contribuição do empregado urbano.
e) O salário de contribuição do contribuinte individual é a remuneração auferida em uma ou
mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês,
observados os limites mínimo e máximo previstos no decreto regulamentador.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 e atenção, pois o examinador
pede a alternativa incorreta.
Vamos às assertivas:
a) O valor de diárias para viagem não excedentes de 50% da remuneração mensal, a parcela
recebida a título de vale-transporte na forma da lei própria e a participação nos lucros e
resultados da empresa integram o salário de contribuição do empregado urbano.
Incorreta, conforme veremos abaixo:
Art. 28. Lei 8212/91.(...)
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Portanto, gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige o seu conhecimento a respeito do art. 28 da LOCSS — Lei 8.212/91
Vamos às Assertivas:
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b) Integram o salário de contribuição, pelo seu valor total, as diárias pagas, mesmo quando
o montante não exceder a 50% da remuneração mensal.
Assertiva incorreta, senão, vejamos o que diz a lei (atualizada):
Art. 28. Lei 8212/91.(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente (...)
f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinquenta por cento) da remuneração
mensal;
h) as diárias para viagens
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei
específica;
Notem que a alínea “h” foi alterada.
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Gabarito: Letra A.
COMENTÁRIOS:
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Essa questão sobre os itens que integram (ou não integram) o salário de contribuição exige
seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 Art. 28.
Analisemos as assertivas:
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Gabarito: Letra E.
COMENTÁRIOS:
Essa questão exige seus conhecimentos sobre a Lei 8.212/91 Art. 28.
Vamos às assertivas:
a) As importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional.
Incorreto, conforme podemos verificar no Art. 28. Da Lei 8.212/91:
Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional,
inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT;
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Gabarito: Letra C
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Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência
de mudança de local de trabalho do empregado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso VII, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição,
senão vejamos:
Lei 8.212/91
Art. 28 (...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local
de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT;
Assim dispõe o art. 470 da CLT:
“Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.”
As ajudas de custo têm a finalidade de indenizar o empregado, ressarcindo ou antecipando
as despesas do trabalhador com a transferência para local diverso do seu domicílio.
ATENÇÃO: Para que não sofra incidência de contribuição previdenciária, a ajuda de custo
deverá ser paga em parcela única. Caso seja paga em 2 ou mais parcelas, haverá a incidência
da contribuição previdenciária sobre todas elas.
GABARITO: CERTO
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de
estagiário quando paga nos termos da Lei n. 6.494/77.
( ) Certo
( ) Errado
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Aula 04
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso IX, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário,
quando paga nos termos da Lei (atualmente Lei nº 11.788/2008), não integra o salário de
contribuição, pois, neste caso, o estagiário não é considerado segurado obrigatório do RGPS
e os valores por ele recebidos não são considerados remuneração. Assim sendo, se
cumpridos os preceitos legais do contrato de estágio, não incidirá contribuição
previdenciária sobre sua bolsa de complementação educacional.
Contudo, se o estágio for realizado em desacordo com a lei, o estagiário será segurado
obrigatório, na qualidade de empregado, e a bolsa integrará o salário de contribuição e
sobre ela incidirá, consequentemente, contribuições previdenciárias.
GABARITO: CERTO
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou
creditada de acordo e nos limites de lei específica.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso X, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado
pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição, desde que
paga ou creditada nos termos da lei.
A CF/88, em seu art. 7º, inciso XI, afirma ser direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social, participação nos lucros, ou
resultados, desvinculada da remuneração.
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GABARITO: CERTO
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Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos o abono do Programa de Integração Social-PIS e do Programa de Assistência
ao Servidor Público-PASEP.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso XI, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A CF/88, em seu art. 239, §3º, dispõe que:
“Art. 239. (...)
§3º Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para o Programa de Integração
Social ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, até dois salários mínimos
de remuneração mensal, é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual, computado neste
valor o rendimento das contas individuais, no caso daqueles que já participavam dos referidos
programas, até a data da promulgação desta Constituição.”
Tais valores, denominados abono do PIS/PASEP, não sofrem incidência de contribuição
previdenciária, pois, além de não serem pagos pelo empregador, estão expressamente
previstos no §9º, do art. 28, da Lei n 8.212/91 como parcelas não integrantes do salário de
contribuição.
GABARITO: CERTO
Sobre as verbas que não integram o salário de contribuição é correto afirmar que, dentre
elas, temos a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do
auxílio por incapacidade temporária, desde que este direito seja extensivo aos demais
empregados da empresa.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
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O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso XIII, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
A importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio por
incapacidade temporária não integra o salário de contribuição, desde que este direito seja
extensivo à totalidade dos empregados da empresa.
A palavra-chave que devemos memorizar, necessária para que a complementação do auxílio
por incapacidade temporária não integre a base de cálculo das contribuições
previdenciárias, é a obrigatoriedade de que este direito seja extensivo a todos os
empregados da empresa.
O auxílio por incapacidade temporária é um benefício previdenciário devido ao segurado
que se encontra temporariamente incapaz para o exercício da sua atividade habitual por
período superior a quinze dias consecutivos, seja por motivo de doença ou acidente. A renda
mensal deste benefício é de 91% do salário de benefício do segurado.
Em regra, o valor do auxílio por incapacidade temporária é inferior à remuneração mensal
do trabalhador. Para evitar que o trabalhador tenha uma redução em sua renda, algumas
empresas complementam tal valor, pagando a diferença entre o valor do auxílio por
incapacidade temporária pago pelo INSS e o valor da remuneração do empregado, buscando
manter o poder aquisitivo de seus empregados durante o gozo do benefício.
No entanto, tal complementação somente deixará de integra o salário de contribuição se
for extensiva à totalidade de empregados da empresa.
GABARITO: CERTO
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COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca do conceito do salário de
contribuição dos segurados empregados e trabalhadores avulso.
Nos termos do art. 214, inciso I, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, tal assertiva reproduz com perfeição o conceito de salário de
contribuição para os segurados empregado e trabalhador avulso.
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
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Aula 04
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca do conceito do salário de
contribuição do contribuinte individual.
Nos termos do art. 214, inciso III, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado
pelo Decreto nº 3.048/99, tal assertiva reproduz com perfeição o conceito de salário de
contribuição para o segurado contribuinte individual.
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
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COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso V, item “c”, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Na ocorrência de despedida arbitrária ou sem justa causa, além das parcelas salariais
devidas, o empregado receberá uma indenização compensatória igual a 40% sobre o
montante dos depósitos efetuados ao FGTS, acrescidos da correção monetária e dos juros
capitalizados.
Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial. Desta
forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo das contribuições
previdenciárias.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de
contribuição, é incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
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Nos termos do art. 214, § 9º, inciso III, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição,
desde que fornecidas de acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT.
Entretanto, o STJ, por diversas vezes, decidiu que, mesmo não inscrita e não cumprindo os requisitos legais
do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, não deveria haver incidência de contribuição
previdenciária sobre a alimentação e cestas básicas fornecida aos trabalhadores, uma vez que não possui
natureza salarial
No entanto, se o pagamento do auxílio-alimentação for feito em dinheiro, ele integra a base
de cálculo das contribuições previdenciárias. Este, inclusive, é o entendimento da Turma
Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU),
conforme segue:
TNU – Súmula 67 – O auxílio-alimentação recebido em pecúnia por segurado filiado ao Regime Geral da
Previdência Social integra o salário de contribuição e sujeita-se à incidência de contribuição previdenciária.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de
contribuição, é incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso IV, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de
contribuição, é incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
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COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, § 9º, inciso V, item “c”, do Regulamento da Previdência Social – RPS,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, tais valores não integram o salário de contribuição.
Na ocorrência de despedida arbitrária ou sem justa causa, além das parcelas salariais
devidas, o empregado receberá uma indenização compensatória igual a 40% sobre o
montante dos depósitos efetuados ao FGTS, acrescidos da correção monetária e dos juros
capitalizados.
Tais verbas tem caráter indenizatório, não possuindo, portanto, natureza salarial. Desta
forma, não integram o salário de contribuição e não serão base de cálculo das contribuições
previdenciárias.
Como o enunciado afirma equivocadamente que tais verbas integram o salário de
contribuição, é incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
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O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Nos termos do art. 214, inciso I, do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/99, a remuneração auferida, a qualquer título, em uma ou mais empresas,
por trabalhador avulso, durante o mês, destinado a retribuir o trabalho, integra o conceito
de salário de contribuição para o trabalhador avulso, bem como para o segurado
empregado.
Como o enunciado afirma corretamente que tais verbas integram o salário de contribuição,
é correta a presente assertiva.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Vamos analisar cada uma das verbas apresentadas no enunciado:
• a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria
(CORRETA): a
• Lei nº 8.212/91 apresenta, em seu art. 28, § 9º, uma lista exaustiva das parcelas que
não integram o salário de contribuição. Dentre elas, de acordo com a alínea “f” do
mencionado texto legal, aparece a parcela recebida a título de vale-transporte, na
forma da legislação própria.
• a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de
mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT (CORRETA):
a Lei nº 8.212/91 apresenta, em seu art. 28, § 9º, uma lista exaustiva das parcelas que
não integram o salário de contribuição. Dentre elas, de acordo com a alínea “g” do
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mencionado texto legal, aparece a presente verba. A ajuda de custo tem a finalidade
de indenizar o empregado, ressarcindo ou antecipando as despesas do trabalhador
com a transferência para local diverso do seu domicílio.
• as diárias para viagens, qualquer que seja o seu valor (CORRETA): a partir da vigência
da Lei nº 13.467/2017, o total das diárias pagas, ainda quando excedentes a
cinquenta por cento da remuneração mensal, não mais integrarão o salário de
contribuição, em qualquer caso.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que NÃO
INTEGRAM o salário de contribuição.
Vamos analisar cada uma das verbas apresentadas no enunciado:
• a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de
estagiário quando paga nos termos da Lei n. 6.494/77 (CORRETA): Nos termos da
alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/9, a importância recebida a título de bolsa
de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei, não
integra o salário de contribuição, pois, neste caso, o estagiário não é considerado
segurado obrigatório do RGPS e os valores por ele recebidos não são considerados
remuneração. Assim sendo, se cumpridos os preceitos legais do contrato de estágio,
não incidirá contribuição previdenciária sobre sua bolsa de complementação
educacional.
• a remuneração trezena ou 13° salário (INCORRETA): O 13º salário integra o salário de
contribuição. A respeito da incidência de contribuição previdenciária sobre o 13º
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salário, o STF editou a Súmula 688, senão vejamos: “Súmula 688: É legítima a
incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário”.
• a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de
acordo com lei específica (CORRETA): Nos termos da alínea “j” do § 9º do art. 28 da
Lei nº 8.212/91, não integram o salário de contribuição a participação dos
empregados nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de
acordo com lei específica.
• o abono do Programa de Integração Social-PIS e do Programa de Assistência ao
Servidor Público-PASEP (CORRETA): Tais valores não sofrem incidência de
contribuição previdenciária, pois, além de não serem pagos pelo empregador, estão
expressamente previstos no §9º, do art. 28, da Lei n 8.212/91 como parcelas não
integrantes do salário de contribuição.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O enunciado pede que analisemos a presente assertiva, acerca das verbas que INTEGRAM o
salário de contribuição.
Os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa
ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em
canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada,
observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho não integram
o salário de contribuição, nos termos da alínea “m” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/91.
Assim sendo, está incorreta a presente assertiva.
GABARITO: ERRADO
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COMENTÁRIOS:
Em regra, os ganhos habituais do empregado integram o salário de contribuição. Contudo,
em relação ao vale-transporte, o STF, tem se posicionado no sentido de que, mesmo sendo
pago em dinheiro, não sofre incidência de contribuição previdenciária. Diante deste
entendimento do STF, o STJ revisou seu entendimento anterior e passou a decidir no mesmo
sentido.
Reconhecendo a jurisprudência já pacificada, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional –
PGFN emitiu o Parecer nº 2.120/2011, recomendando a não apresentação de contestação,
a não interposição de recursos e a desistência dos já interpostos, desde que inexista outro
fundamento relevante, nas ações judiciais que visem obter a declaração de que sobre o
pagamento de vale transporte em dinheiro não há incidência da contribuição previdenciária.
No mesmo ano, foi publicada a Súmula nº 60, de 08 de dezembro de 2011 dispondo sobre
o tema, conforme segue (A presente Súmula vincula a RFB e a Fazenda Nacional, impedindo
a cobrança de contribuições previdenciárias sobre tais verbas, ainda que pagas em dinheiro:
"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia,
considerando o caráter indenizatório da verba".
GABARITO: ERRADO
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COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 28, inciso IV, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de contribuição,
para o segurado facultativo, o valor por ele declarado.
Os limites mínimo e máximo do salário de contribuição para o segurado facultativo
encontram-se abaixo discriminado:
Limite Máximo: Nos termos da Portaria Interministerial MTP/ME Nº 12, DE 17/01/2022, o
limite máximo do salário de contribuição para o ano de 2022 é de R$ 7.087,22.
Limite Mínimo: É o salário mínimo, tomado no seu valor mensal. (Atualmente R$ 1.212,00)
Desta forma, é incorreto afirmar que o salário de contribuição é um instituto de direito
previdenciário inaplicável ao segurado facultativo que não exerce atividade remunerada.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 28, inciso II, da Lei n 8.212/91, entende-se por salário de contribuição,
para o empregado doméstico:
“a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a
serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da
remuneração”.
Desta forma, é incorreto afirmar que o salário de contribuição de Telma é o valor total
recebido, incluindo os ganhos habituais na forma de utilidade, tais como alimentação e
moradia, sendo considerado, tão somente, o valor registrado em sua carteira de trabalho.
GABARITO: ERRADO
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Marcos trabalha em uma empresa que, entre outras vantagens, oferece programa de
previdência complementar aberta, disponível a todos os empregados e dirigentes. Nessa
situação, pelo fato de esses valores serem dedutíveis do imposto de renda da pessoa
física beneficiária, a legislação previdenciária considera tais rubricas como salário de
contribuição.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O valor das contribuições efetivamente pagas pelo empregador, pessoa jurídica, relativo a
programa de Previdência Complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à
totalidade de seus empregados e dirigentes, não integra o salário de contribuição.
Contudo, para que tais valores não integrem o salário de contribuição e não haja,
consequentemente, incidência de contribuições previdenciárias sobre eles, é necessário e
obrigatório que tal benefício seja disponibilizado a todos os empregados e dirigentes.
Caso seja concedido em favor de apenas de alguns segurados, sobre tais valores repassados
pela empresa haverá incidência de contribuições previdenciárias.
Irrelevante o fato desses valores serem dedutíveis do imposto de renda da pessoa física
beneficiária, para ser ou não consideradas parcelas integrantes do salário de contribuição.
GABARITO: ERRADO
Carlos advogava para diversas empresas na justiça do trabalho, sem manter vínculo de
emprego, auferindo valores fixos mensais de cada uma delas. Nessa situação, o salário de
contribuição de Carlos corresponde à soma de todas as remunerações percebidas,
independentemente de qualquer limite.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Carlos é segurado obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual. Nos termos do art. 28,
inciso III, da Lei nº 8.212/91, entende-se por salário de contribuição, para o contribuinte individual:
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GABARITO: ERRADO
De acordo com o artigo 28, da Lei nº 8.212/91, não integram o salário de contribuição a
parcela in natura recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril
de 1976.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, aprovado pelo Ministério do Trabalho,
quando devidamente cumprido pelo contribuinte, nos exatos termos da lei, permite que a
empresa forneça alimentação e cestas básicas a seus segurados, sem que tais valores
integrem a base de cálculo das contribuições previdenciárias.
A Receita Federal do Brasil - RFB, até 2011, apurava e cobrava contribuição social incidentes
sobre os valores de alimentação e cesta básica fornecidas pela empresa a seus
trabalhadores, quando as mesmas não estavam inscritas no PAT ou descumpriam algum de
seus requisitos legais.
Entretanto, o STJ, por diversas vezes, decidiu em sentido contrário, ao firmar entendimento
de que, mesmo não inscrita e não cumprindo os requisitos legais do Programa de
Alimentação do Trabalhador – PAT, não deveria haver incidência de contribuição
previdenciária sobre a alimentação e cestas básicas fornecida aos trabalhadores.
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GABARITO: CERTO
A empresa em que Maurício trabalha paga a ele, a cada mês, um valor referente à
participação nos lucros, que é apurado mensalmente. Nessa situação, incide contribuição
previdenciária sobre o valor recebido mensalmente por Maurício a título de participação
nos lucros.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
A CF/88, em seu art. 7º, inciso XI, afirma ser direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social, participação nos lucros, ou
resultados, desvinculada da remuneração.
Sobre a questão, assim dispõe a alínea “j” do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/1991:
“Art. 28. (...)
§ 9º Não integram o salário de contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)
j) a participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de
acordo com lei específica”.
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A lei específica que regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da
empresa é a Lei no 10.101/2000, cujas principais disposições são mencionadas a seguir:
• A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e
seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas
partes de comum acordo:
o comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante
indicado pelo sindicato da respectiva categoria;
o convenção ou acordo coletivo.
• Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas
quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas,
inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao cumprimento do
acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do
acordo, podendo ser considerados, entre outros, os seguintes critérios e condições:
o índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa;
o programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente.
• O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade sindical dos
trabalhadores.
• É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de
participação nos lucros ou resultados da empresa em mais de 2 (duas) vezes no mesmo
ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil.
Desta forma, a importância paga a título de participação nos lucros ou resultados da
empresa, quando paga nos termos da Lei no 10.101/2000, não integra o salário de
contribuição.
Por outro lado, se descumpridos os requisitos legais, tal verba será considerada base de
cálculo de contribuições previdenciárias.
Na presente questão, Maurício recebe, a cada mês, um valor referente à participação nos
lucros, que é apurado mensalmente. Nesta situação, a empresa paga participação nos lucros
em desacordo com o previsto em lei específica, pois efetua tais pagamentos mais de 2 (duas)
vezes no mesmo ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil. Assim sendo,
por descumprir a legislação pertinente, incide contribuição previdenciária sobre o valor
recebido mensalmente por Maurício a título de participação nos lucros.
GABARITO: CERTO
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COMENTÁRIOS:
O valor das contribuições efetivamente pagas pelo empregador, pessoa jurídica, relativo a
programa de Previdência Complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à
totalidade de seus empregados e dirigentes, não integra o salário de contribuição.
Contudo, para que tais valores não integrem o salário de contribuição e não haja,
consequentemente, incidência de contribuições previdenciárias sobre eles, é necessário e
obrigatório que tal benefício seja disponibilizado a todos os empregados e dirigentes.
Caso seja concedido em favor de apenas de alguns segurados, sobre tais valores repassados
pela empresa haverá incidência de contribuições previdenciárias.
Na presente questão, apenas os empregados do setor de vendas recebem um plano de
previdência privada. Assim sendo, por não estar disponível à totalidade de seus empregados
e dirigentes, integra o salário de contribuição.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Com base no art. 28, § 9º, alínea “f” da Lei nº 8.212/91, combinada com a Lei nº 7.418/85,
regulamentada pelo Decreto nº 95.247/87, a Receita Federal do Brasil – RFB tinha
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