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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CAMILA RENATA DALLA LIBERA

1) Quem integra a organização política brasileira?

O Brasil é um estado organizado de forma republica federativa presidencialista. É


formado pela União, estados, Distrito Federal e municípios. São poderes da união o Legislativo,
Executivo e Judiciário, eles trabalham de forma independe e harmônica para administrar da
melhor forma o país.
Temos então, a União, como ente político, à qual corresponde a Administração Federal.
A coordenação da União e da Administração Federal é exercida pelo Presidente da República,
Chefe do Poder Executivo, a quem cabe o exercício da autoridade política e administrativa.
Cada Estado da Federação é um ente político com uma organização administrativa
própria. A coordenação do Estado é exercida pelo Governador do Estado, Chefe do Poder
Executivo, a quem cabe o exercício da autoridade política e administrativa. Existe, assim, em
cada estado a administração estadual.
O Distrito Federal, constitui-se também em ente político, dispondo de uma organização
administrativa própria, coordenada pelo Governador, que também exerce a autoridade política
e administrativa. Verifica-se também, neste caso, a existência da administração do Distrito
Federal.
Também em cada Município, que se constitui como ente político, existe uma organização
administrativa própria, coordenada pelo Prefeito Municipal, chefe do Poder Executivo, detentor
da autoridade política e administrativa. É a chamada administração municipal.

2) Quem integra a organização administrativa?

A Administração Pública tem sob sua responsabilidade o atendimento dos interesses da


coletividade, em cumprimento à função executiva do Estado, e para isso, realiza inúmeras
atividades e presta serviços públicos. Buscando atender a todos esses princípios a
Administração púbica faz uso de uma estrutura organizacional, criada por lei, que prevê a
existência de setores, unidades administrativas ou repartições internas a ela ligadas.

3) As entidades que integram a organização administrativa compõem a estrutura da


Administração Pública e atuam de forma centralizada(administração direta) e
descentralizada(administração indireta). Qual é a principal diferença entre as elas? E qual
característica é comum à Adm. Direta e Indireta?

Os entes federativos podem dividir-se entre administração direita (Entes federativos) e


administração indireta (Outras entidades públicas).
Na administração direta as atividades são realizadas sempre pelo conjunto dos órgãos que
integram a sua estrutura organizacional. Há uma organização hierárquica entre o Chefe do
Executivo e seus auxiliares diretos e entre estes e seus subordinados, considerando os órgãos
que chefiam. Além do que, há uma diversidade muito grande de atribuições inerentes a essa
esfera, onde a execução é distribuída entre os vários órgãos da administração, ocorrendo o
fenômeno da desconcentração.
A administração indireta é o conjunto de pessoas, vinculadas a administração direta, que
têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada. De
acordo com o art.4º, inciso II e parágrafo único, do Decreto-Lei 200/67, integram a
administração indireta: as autarquias, as fundações públicas, as sociedades de economia mista

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e as empresas públicas, entidades dotadas de personalidade jurídica própria, vinculadas ao
Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
Estas entidades podem ser criadas em todos os entes federativos, formando a
administração indireta de cada um. Identifica-se, assim, a existência da Administração indireta
federal, a Administração indireta estadual, a Administração indireta do Distrito Federal e a
Administração indireta municipal.
A decisão pela criação de uma entidade da administração indireta é de cada ente
federativo a partir da identificação da necessidade de descentralizar determinada atividade ou
serviço público.

4) Por que é necessária a administração indireta ou por que a administração direta cria entidades
para atuar como administração indireta? E quem pode criar entidades da Administração
Indireta?
Todos os órgãos públicos necessitam de um setor de administração, em maior ou menor
quantidade. A administração direta é essencial para o funcionamento dos órgãos públicos,
porém nem sempre a administração direta é capaz de atender satisfatoriamente todas as
demandas, sendo necessária a intervenção da administração indireta.
As entidades de administração indireta podem se pessoas jurídicas de direito publico ou
privado, criadas com autorização do legislativo, por meio e lei especifica, que venha a definir
sua área de atuação.

5)Que princípio é identificado na atuação das entidades da Adm. Indireta? E o que o princípio
significa?
Princípio da especialidade, que determina o afastamento da lei geral para aplicação de lei
especial. Entende-se como lei especial aquela que contém todos os elementos da norma geral,
acrescida de outros que a tornam distinta (chamados de “especializantes”).

6)Que controle o Ministério do Trabalho e Previdência realiza em relação ao INSS- autarquia


federal ligada a este Ministério? Ou seja, que controle a administração direta realiza em relação
às atividades desenvolvidas pela administração indireta?
O INSS é uma autarquia federal vinculada ao MPS e tem por finalidade promover o
reconhecimento de direito ao recebimento de benefícios administrados pela previdência social,
assegurando agilidade e comodidade aos seus usuários e ampliação do controle social. O
Controle é realizado com auxilio do tribunal de contas.

7) Os moradores de determinado Município querem questionar judicialmente a ineficiência dos


serviços de saneamento que estão sendo prestados pela autarquia municipal responsável pelos
referidos serviços. Quem deverá ser acionado, o Município que criou a referida entidade ou a
própria autarquia? Fundamento Constitucional.
Por conta da descentralização, a administração indireta é desmembrada da União,
Estados, Municípios, ou Distrito Federal, sendo criada uma nova pessoa jurídica com
autonomia para atuar (mesmo que com supervisão). De acordo com o §6º, art. 37 CF/88, “As
pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”.

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