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TRABALHO
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 4
Atípico ........................................................................................................ 8
7. BENEFÍCIOS ..................................................................................................... 24
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Pagamento do auxílio-doença............................................................. 37
Cessação do benefício ........................................................................ 37
Auxílio-acidente................................................................................... 37
Pagamento do auxílio-acidente ........................................................... 38
12. REFERÊNCIAS................................................................................................ 39
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
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que o empregador está obrigado quando ocorrer dolo ou culpa por parte do mesmo.
Para o trabalhador postular seus direitos, exige se primeiro que o fato esteja
enquadrado nas hipóteses previstas na Lei n. 8213/91, que determina como acidente
trabalho.
2. HISTORIA NA HUMANIDADE
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3. ESPECIES DE ACIDENTES DO TRABALHO
Não existe em nossa legislação um conceito que abranja todas as situações que
comportam o acidente do trabalho, que gera incapacidade laboral, a lei define o
acidente apenas no sentido estrito, denominando-o acidente típico, mas acrescentou
outra situações que se equiparam a este para os efeitos legais, isto ocorre porque
tem situações que não se encaixam no conceito estrito de acidente do trabalho, entre
estas se tem as doenças decorrentes do processo laboral, acidentes ou doenças
geradas por causas diversas, associadas a fatores do trabalho e extra laborais, os
chamados concausas, acidentes ocorridos fora do local da prestação do serviço, mas
com vínculo direto com o empregador, temos também os acidentes de trajeto no
percurso de ida e volta ao local da prestação do serviço.
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efeitos tóxicos, infecciosos ou somente psíquicos. As causas do acidente permitem
classificar o mesmo em diversas espécies, como acidente do trabalho, acidente de
transito, etc; as consequências também auxiliam a classificar o acidente, acidente
com ou sem danos pessoais, acidente com ou sem danos materiais, acidente grave,
acidente fatal, etc.
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na sua atividade ao pó de sílica e contrai a silicose, basta para o trabalhador
comprovar a prestação de serviço na atividade e o acometimento da doença
profissional.
Atípico
Os acidentes de trabalho atípicos estão descritos nos artigos 20 e 21 da Lei nº
8.213/91, e são:
Doenças profissionais;
Doença do trabalho;
Acidentes que, embora não tenham sido a única causa, contribuíram
diretamente para a morte ou perda da capacidade laborativa;
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Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por colega de trabalho ou
terceiro;
Imprudência, negligência ou imperícia de colega de trabalho ou terceiro;
Ato de pessoa privada do uso da razão;
Desabamento, inundação, incêndio e outras fatalidades;
Contaminação acidental durante o trabalho;
Acidente sofrido na execução de ordem ou realização de serviço fora do
horário e local de trabalho;
Viagem a mando da empresa, inclusive para estudo e capacitação quando
financiada pelo empregador;
Acidente durante os períodos destinados a alimentação e descanso.
3.3 Concausas
Na ocorrência do acidente do trabalho, podem existir causas relacionadas ao
exercício da atividade profissional com outras extra laborais, sem qualquer relação
com a função exercida pelo empregado. Pode acontecer de o acidente ocorrido ser
agravado por outra causa, por exemplo, um erro cirúrgico no atendimento hospitalar
ou a superveniência de uma infecção por tétano, depois de um pequeno ferimento de
um trabalhador. Para a aceitação da etiologia multicausal, e necessário a existência
de uma causa decorrente da atividade laboral, que haja contribuído diretamente para
o acidente de trabalho ou situação equiparável. A concausa não dispensa a causa de
origem laboral, deve ser verificado se a atividade laboral atuou como fator contributivo
do acidente ou doença ocupacional; se atuou como fator desencadeante ou agravante
de doenças preexistentes ou, ainda, se provocou a precocidade de doenças comuns,
mesmo daquelas de cunho degenerativo ou inerente ao grupo etário.
"Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I- O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação".
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3.4 Acidente de Trajeto
Acontece durante o percurso do trabalhador de sua casa até o local de trabalho,
tanto no início e final do expediente quando no horário de almoço. É uma espécie de
acidente do trabalho que vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, é o
chamado acidente in itinere, este aumento pode ser atribuído aos acidentes com
motociclistas, o número de acidentes de transito no pais é assustador. O acidente de
trajeto esta disciplinado atualmente pela Lei 8213/91, da seguinte forma:
"Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei.
IV -O acıdente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
"Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei.
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b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
ao trabalho;
IV - O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta
dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente
do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado:
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4. BENEFÍCIOS E SERVIÇOS PRESTADOS PELA PREVIDÊNCIA
SOCIAL
"Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando
for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos".
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A remuneração paga pela previdência neste benefício é de 91% do salário do
acidentado, o art 61 da Lei 8213/91 determina este valor, quando recupera sua
capacidade, o trabalhador deixa de receber o benefício.
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reabilitação, através da perícia médica realizada pela Previdência Social, não
importando a sua idade, apenas as condições laborais do segurado.
Este benefício está codificado pela Previdência Social como B/92, previsto no artigo
42 da Lei n.8.213/91:
"Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a
carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxilio-
doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer
nesta condição”.
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I - O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - Os pais,
III -O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos
ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
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4.5 Habilitação e Reabilitação Profissional
É um serviço prestado pela Previdência Social destinado ao segurado ou seu
dependente, incapacitado totalmente ou parcialmente, ainda para os portadores de
deficiência, para que esses tenham a chance de se reabilitar ou se adaptar
profissionalmente voltando para o mercado de trabalho ou até retomando seu
emprego de antes do acidente. O artigo 89 da Lei n. 8.213/91 prevê o seguinte:
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estes serviços tenham de serem realizados fora do domicilio do segurado por motivos
da própria Previdência Social, ela deverá custear as despesas com transporte e ainda
pagar diária ao segurado pelos gastos que terão durante o dia ou dias que estarão
fora de seu domicilio.
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5. SEGUROS
"Art. 1.° – O seguro obrigatório de acidentes do trabalho, de que trata o artigo 158,
ítem XVII da Constituição Federal, será realizado na previdência social.
Parágrafo único: Entende-se como previdência social, para os fins desta Lei, o
sistema de que trata a Lei n° 3.807 de 26 de agosto de 1960, com as alterações
decorrentes do Dec.-lei n° 66 de 21 de novembro de 1966."
"acidente do trabalho será aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da
empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho".
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"qualquer das chamadas doenças profissionais, inerentes a determinados ramos de
atividade e relacionadas em ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social, bem
como a doença resultante das condições especiais ou excepcionais em que o trabalho
for realizado, desde que diretamente relacionada com a atividade exercida (Decreto-
lei n° 893 de 26/09/1969)".
Mesmo que o acidente não tenha sido a causa única, ele é considerado uma
concausa, isto é, uma causa que concorre com outra para determinado fim. A causa
propriamente dita, a traumática gera determinados defeitos e as concorrentes
contribuem para que eles aconteçam.
a) preexistentes;
b) supervenientes e
c) concamitantes.
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e) desabamento, inundações ou incêndio;
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anima e não conseguiremos enfim, encontrar – na busca incessante de melhores
normas para maior felicidade do homem – caminhos ainda ignorados.
A segurança social deve garantir a cada indivíduo, o necessário para uma vida
digna, quando por motivo de força maior deixar de produzir. O número alarmante e
cada vez maior, de acidentes do trabalho no país, forçou o legislador a estabelecer
normas disciplinando a matéria, visando também preveni-los. Todo acidente é súbito,
violento e fortuito, porque ocorre em um pequeno lapso de tempo, produz danos
físicos e é involuntário. Os prevencionistas conceituam acidente de trabalho como
toda ocorrência inesperada, não programada que interfere com o andamento normal
do trabalho e da qual possa resultar lesão ao trabalhador. Esse conceito enfatiza a
perda de tempo e os prejuízos econômicos advindos do acidente, considerando as
lesões como um fato ocasional.
b) deve ficar claramente evidenciado que a moléstia tem como causa a atividade
desenvolvida pelo trabalhador na empresa, seja pelas condições de serviço, seja
pelos métodos empregados;
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6. RESPONSABILIDADES DA EMPRESA
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a) coletivamente, por classes, conforme a atividade da empresa;
A nova taxa não poderá majorar nem reduzir a anterior de mais de 20%. A
inspeção será feita pelo INPS, de ofício ou a requerimento da empresa, e o relatório
respectivo deverá conter o estudo do risco, aí incluídas as medidas de prevenção de
acidentes e os dados previstos em laudo padronizado de inspeção do risco. A decisão
do INPS será comunicada à empresa mediante notificação, sob registro postal, com
recibo de volta ou quando possível, entregue diretamente, contra recibo.
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7. BENEFÍCIOS
a) auxílio doença;
d) auxílio acidente;
e) pecúlio;
g) assistência médica e
h) reabilitação profissional.
São regidos pela Lei n°. 5.326/67 para os empregados urbanos e aos trabalhadores
avulsos e pelo Decreto-lei n°. 7.036/44, todos os empregados não abrangidos no
regime geral da Previdência Social.
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a) Auxílio doença: valor igual ao do salário de contribuição devido ao empregado no
dia do acidente, deduzida a contribuição previdenciária 8%, não podendo ser inferior
ao seu salário de benefício (média aritmética dos 12 últimos salários de contribuição)
com a mesma dedução. O pagamento dos dias de benefício, quando a sua duração
for inferior a um mês, será feito na base de 1/30 de seu valor mensal. Nenhum
benefício por acidente do trabalho poderá ser inferior ao salário mínimo do local de
trabalho do acidentado e nem superior a dez vezes este valor. O direito ao auxílio
doença, à aposentadoria por invalidez ou à pensão, exclui o direito aos mesmos
benefícios nas condições da Lei Orgânica da Previdência Social. O auxílio doença, à
aposentadoria por invalidez e à pensão, dará direito também ao abono especial
previdenciário.
O auxílio doença será devido ao acidentado que ficar incapacitado para o seu trabalho
por mais de 15 dias. Será devido a contar do 16°. dia seguinte ao do acidente,
cabendo à empresa pagar o salário integral do dia do acidente e dos 15 primeiros
dias seguintes e será mantido enquanto o acidentado continuar incapaz para o seu
trabalho. Se a empresa se responsabilizou apenas pelo salário integral do dia do
acidente devido a sua tarifa de contribuição, o auxílio doença, nessa hipótese, será
devido a contar do primeiro dia seguinte ao do acidente.
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c) Pensão por morte: Será igual ao do salário de contribuição devido ao acidentado
no dia do acidente. Ela será devida aos dependentes do acidentado, a contar da data
do óbito. Quando houver mais de um pensionista, a pensão será ratiada entre todos,
em partes iguais. A cota daquele cujo direito à pensão cessar, reverterá em favor dos
demais. Quando a morte do acidentado aposentado por invalidez não resultar de
acidente, o valor da aposentadoria vigente na data do óbito servirá de base para o
cálculo da pensão.
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bem como aos segurados e aos dependentes que durante o ano tiverem recebido
auxílio doença por mais de 6 meses.
Quando o acidentado, por motivos médicos, tiver de ser deslocado da localidade onde
reside, sua remoção e hospedagem, bem como, quando indispensável, as de seu
acompanhante, médico ou enfermeiro, ficarão a cargo do INPS. Para prestação da
assistência médica, o INPS poderá contratar serviços de terceiros, inclusive da
própria empresa segurada, mediante convênio, com desconto, neste caso, em sua
contribuição referente ao seguro de acidente do trabalho, da percentagem que for
fixada pelo serviço Atuarial.
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concessão dos benefícios decorrentes de acidente do trabalho, que reza em seu art.
1°:
Bastam alguns dados estatísticos, fornecidos pelo INPS, exercício de 1971, para
ilustrar o pesado ônus que os acidentes do trabalho acarretaram à economia
brasileira. O número de acidentes registrados foi de 1.330.523. Cada um em média
exigiu 16 dias de tratamento. Houve 157.397.848 horas perdidas. O coeficiente de
frequência registrou 70,37 acidentes por cada milhão de homens horas trabalhadas.
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8. PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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g) estabelecimento de incentivos a programas de prevenção;
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O empresário ao adquirir máquinas, equipamentos, ferramentas, e outros
instrumentos de trabalho necessários, deverá levar em conta, além do preço,
qualidade e produtividade, quais os perigos que eles oferecem ao trabalhador exposto
e se há meios seguros de evitá-los. Os sistemas de proteção coletiva quando
necessários, devem ser projetados por pessoas técnicas especializadas para que
sejam adequados às suas finalidades e comprovadamente eficazes. Os
equipamentos de proteção individual devem obedecer os padrões recomendados
pelo DNSHT e usados sempre que necessários devido ao risco de acidentes.
Por força do que dispõe o Artigo 164 da CLT: "As empresas que, a critério da
autoridade competente em matéria de segurança e higiene do trabalho, estiverem
enquadradas em condições estabelecidas nas normas expedidas pelo Departamento
Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho, deverão manter, obrigatoriamente,
serviço especializado em segurança e higiene do trabalho e constituir comissões
internas de prevenção de acidentes (CIPA)". Elas são regulamentadas pela Portaria
n° 32 de 19/11/1968 do DNSHT, e, de acordo com tal documento legal, devem existir
em todas as empresas industriais, comerciais e de transportes marítimos, fluviais,
aéreos e terrestres onde trabalham cem ou mais empregados. Sempre que houver
um acidente na indústria, o encarregado do setor deverá preencher um relatório
minucioso da ocorrência.
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1. Dados Iniciais
2. Operação
a) – denominação da operação:
Deverá ser indicada a operação ou serviço que estava sendo executado pelo
acidentado, circunstanciando o local de trabalho. Para maior clareza pode se juntar
um croquis para ilustrar melhor o acidente como ocorreu.
3. Conceituação do risco
a) – condições inseguras:
b) – atos inseguros:
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verdadeira causa ou concausa do acidente, verificando se a máquina e os
equipamentos estavam protegidos. E se protegidos, qual o grau de eficiência. Ao
médico caberá a descrição das lesões, apurando o grau de incapacidade ou doença.
Com todos esses dados, a CIPA se reuniará e analisará a ocorrência, tirando
conclusões e propondo recomendações ao empregador, visando eliminar os riscos e
ordenar sanções aos culpados.
Por definição entende-se por dias perdidos, o número de dias durante os quais o
acidentado permaneceu afastado do trabalho, excluindo o dia do acidente. Os dias
debitados são fornecidos por tabelas estabelecidas empiricamente, em convenção
internacional (DNSHT-32 de 19/11/1968). O trabalho da CIPA é um trabalho de
equipe, em que os seus membros são os coordenadores e todos os demais
integrantes da indústria, membros natos, participantes e ativos na prevenção de
acidentes. Cópias das atas das reuniões deverão ser encaminhadas às Delegacias
Regionais do Trabalho, nos limites de suas respectivas jurisdições, que fornecerão
certificados referentes ao cumprimento das obrigações.
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10. CUSTOS DO ACIDENTE
Devem ser avaliados os diretos e os indiretos. Os diretos são estabelecidos por Lei
nos termos do artigo 12 da Lei n.° 5.316 de 14 de setembro de 1967. Caberá ao INPS
pagar os benefícios, decorrentes do acidente, nos termos da mesma Lei. Os custos
indiretos são muitos variáveis, dependendo de inúmeros fatores, sendo os principais:
Normalmente, o custo dos acidentes indiretos supera de três a quatro vezes os custos
diretos, embora nem sempre seja isso percebido pelo empregador. No ano de 1971
o INPS dispendeu a quantia total de Cr$ 679.055.858,00, assim distribuída:
benefícios, 43,04%; serviços de assistência médica e reabilitação, 19,64%;
prevenção de acidentes, 0,19%; administração, 2,19%; provisões para benefícios de
longa duração e acidentes não liquidados, 26,52%.
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11. ACIDENTE DE TRABALHO
De acordo com dados estatais, os acidentes típicos são responsáveis por cerca de
84% do total de acidentes de trabalho, sendo que os acidentes de trajeto e as doenças
profissionais ou do trabalho somam as duas juntas 16%.
Exceções
O § 1º do art. 20 da lei 8.213/91 traz a relação daquelas que não são consideradas
doenças do trabalho. A saber:
a. Doença degenerativa;
b. Doença inerente ao grupo etário;
c. Aquela que não produza incapacidade laborativa;
d. A doença endêmica adquirida por habitante de região em que ela se
desenvolva.
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Verificação
O acidente deve ser comunicado até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e,
em caso de morte, de imediato à autoridade competente. No caso de doença
profissional, o dia do acidente ou aquele em que for realizado o diagnóstico podem
ser considerados data de início da incapacidade laborativa.
Auxílio-doença
Para ter direito ao benefício, é necessária contribuição por, no mínimo, 12 meses para
a Previdência Social. Se o trabalhador deixa de fazer o pagamento, as contribuições
anteriores somente são consideradas se ele pagar pelo menos quatro parcelas que,
somadas ao que foi quitado antes, totalizem no mínimo 12.
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Algumas doenças são excluídas deste prazo de contribuição de 12 meses, devido às
suas particularidades, como a alienação mental, neoplasia maligna, cegueira,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, entre
várias outras.
Pagamento do auxílio-doença
No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos
pelo empregador, (com exceção do doméstico). A partir do 16º dia de afastamento do
trabalho, o auxílio fica a cargo da Previdência Social.
Cessação do benefício
Auxílio-acidente
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sua capacidade para o trabalho. É concedido aos trabalhadores que estavam
recebendo o auxílio-doença, mencionado um pouco antes, e que ficam
impossibilitados de exercer sua função trabalhista por período superior a 15 dias. Os
primeiros 15 dias de afastamento são remunerados pela empresa e, a partir disso, o
pagamento é responsabilidade do Ministério da Previdência.
Pagamento do auxílio-acidente
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12. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança
e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, DF, 16 jul. 1990. p. 13563.
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MACHADO, J. M. H.; GÓMEZ, C. M. Acidentes de trabalho: concepções e dados.
In: MINAIO, M. C. S. Os muitos Brasis: saúde e população na década de 80. Rio de
Janeiro: Hucitec, Abrasco, 1999. p. 126-142.
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