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Trabalhos em Altura

SUMÁRIO

Acidente do Trabalho ..............................................................................02

Causas de Acidentes do Trabalho..........................................................04

Responsabilidades .................................................................................06

Conceitos e práticas gerais de trabalho em altura .............................08

Norma Regulamentadora Nº 6 - EPI Equipamentos de Proteção


Individual .................................................................................................12

Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de


Trabalho Na Indústria da Construção ( Resumo )............................... 15

Trabalhos em Altura/Escadas.................................................................20

Andaimes..................................................................................................27

Procedimentos Seguros e para Montagem e Trabalhos em

Andaime Tubular Modulado ..................................................................52

Principais causas de acidentes de trabalho em andaimes..................59

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ACIDENTE DO TRABALHO

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

Conceito legal (Lei 8213 de 24/07/91 – regulamentada pelo Decreto 357 de 07/12/91)

Art. 19 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço


da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Art. 21 - Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência


de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com
o trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;

III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua


atividade;

Conceito prevencionista de acidente do trabalho

Acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interfere
no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e / ou lesões nos
trabalhadores e ou danos materiais.

Por Exemplo: Um alicate cai de uma plataforma, atingindo uma tubulação de PVC com
água. Este não é um acidente de trabalho pelo conceito legal, pois não levou a danos
físicos ao trabalhador. Porém, do ponto de vista prevencionista, levou a danos materiais
e poderia ter atingido o corpo do trabalhador.

Exercícios:

CASO Nº 01: 2

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Um operador de guindaste, ao manobrar a máquina, chocou a extremidade do guincho
no tambor de óleo diesel que motivou o vazamento de parte do seu conteúdo. O fato
passou desapercebido tanto pelo operador do guindaste, como pelos demais
empregados da área. Como o tambor não estava cheio, vazou somente a quantidade
que existia acima do nível do rasgo provocado. Obviamente ninguém ficou ferido ou
sofreu qualquer tipo de lesão.

RESPONDA: Houve um acidente? ( ) Sim ( ) Não


Por que?

CASO Nº 02:
Um mecânico de máquinas pesadas encontrava-se na parte superior da mesma, a cerca
de 3 metros de altura, posicionando uma determinada peça e prendendo-a através de
parafusos, porcas e arruelas. Utilizava duas chaves de estria para realizar seu trabalho,
quando uma delas, escapando de sua mão, veio à cair sobre o ombro de seu ajudante
que se encontrava em baixo e ao nível do piso, provocando corte da pele e quebra de
uma clavícula daquele empregado.

RESPONDA: Houve um acidente? ( ) Sim ( ) Não


Por que?

CASO Nº 03
Imagine uma situação idêntica à descrita no CASO Nº 02 anterior, com as seguintes
diferenças: tendo a ferramenta (chave de grifo) escapulido de sua mão o mecânico, com
um movimento rápido, conseguiu apanha-la novamente, impedindo sua queda.

RESPONDA: Houve um acidente? ( ) Sim ( ) Não


Por que?

CAUSAS DE ACIDENTES DO TRABALHO

1 – Atitudes Inadequadas ( Ato Inseguro ) 3

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Os atos inseguros são, geralmente, definidos como causas de acidentes do trabalho que
residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das
tarefas de forma contrária às normas de segurança.

É Falsa a idéia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na
verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a ocorrência de atos inseguros
e controlá-los. Seguem-se, para orientação, alguns fatores que podem levar os
trabalhadores a praticarem atos inseguros:

a) Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais como:


 Sexo
 Idade
 Percepção
 Tempo de reação aos estímulos
 Coordenação motora
 Extroversão, introversão
 Agressividade
 Impulsividade
 Problemas neurológicos
 Nível de inteligência
 Grau de atenção
 Coordenação visual / motora
 Estabilidade x instabilidade emocional
b) Fatores circunstanciais – fatores que estão influenciando o desempenho do indivíduo
no momento:
 Problemas familiares
 Abalos emocionais
 Discussão com colegas
 Alcoolismo
 Grandes preocupações
 Doença
 Estado de fadiga, etc.

c) Desconhecimento dos riscos da função e ou da forma de evita-los, causados por:


 Seleção ineficaz
 Falhas de treinamento
 Falta de treinamento

d) Desajustamento – relacionado com certas condições específicas do trabalho como:


 Problemas com a chefia
 Problemas com o colega 4
 Política salarial imprópria

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 Política emocional imprópria
 Clima de insegurança, etc.

e) Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se


manifestam por comportamento impróprios:
 O desleixado
 O machão
 O exibicionista calado
 O desatento
 O brincalhão

2 – Condições Ambientais Inadequadas ( Condições Inseguras )

São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade


física e ou mental do trabalhador, devido à deficiência ambiental ou das máquinas,
equipamentos e ferramentas.
a) na construção e instalações em que se localiza a empresa: áreas insuficientes, pisos
fracos e irregulares, excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e limpeza,
instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização.

b) na maquinaria: localização imprópria das máquinas falta de proteção em partes


móveis e pontos de agarramento, máquinas apresentando defeitos;

c) na proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupas e


calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito.

Essas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto,
deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentados são provocados pela presença de
condições inseguras e atos inseguros ao mesmo tempo.

RESPONSABILIDADES
A responsabilidade
criminal ou penal se caracteriza
A responsabilidade por
civil é atribuída Acidente ocorrido e
Naqueles caso em que o Com vítima, com
acidente ocorrido fez vítima, Intenção direta de
porém não houve uma Intenção Causar danos ao
direta de causar danos acidentado.
ao acidentado.

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No código penal brasileiro, temos:


Artigo 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou iminente;
Pena – detenção de três meses a um ano se o fato não constituir
crime mais grave.
Trata-se de crime punido com detenção que autoriza a sua
Conversão em multa, que pode ser aumentada a critério do juiz até o triplo
Do seu valor.
Artigo 121 – Matar alguém;
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.

Existe uma série de atitudes que devem ser levadas em consideração pelo
trabalhador no sentido de evitar acidentes do trabalho e, especialmente nos
TRABALHOS EM ALTURA.

As conseqüências de ações incorretas, além de prejuízos e desgaste profissional


pode aplicar em problemas com a justiça, devido a sua co-responsabilidade com
responsabilidade com
O ser humano e com toda a estrutura da empresa.
Deste modo, esteja sempre
alerta e tudo dará certo!

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Conceitos e práticas gerais de trabalho em altura

O conceito de altura

Trabalho em altura é qualquer atividade onde o trabalhador atue


acima do nível do solo e/ou desníveis de pisos.

Podemos definir também “ conforme a legislação” para trabalhos


com desníveis acima de 2 metros.

O trabalho em altura
Considerando que trabalho em altura é qualquer atividade que o trabalhador atue acima
do nível do solo.
Para trabalhos em altura acima de 2 metros é obrigatório, além dos EPI’s básicos a
utilização do cinturão de segurança tipo pára-quedista.
Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem:
Possuir os exames específicos da função comprovados no ASO - Atestado de Saúde
Ocupacional (o ASO deve indicar explicitamente que a pessoa está apta a executar
trabalho em local elevado);
Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta
qualquer alteração em suas condições;
Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.

Durante vários anos os serviços executados em estruturas elevadas eram realizados


com o cinturão de segurança abdominal e toda a movimentação era feita sem um ponto
de conexão, isto é, o trabalhador só teria segurança quando estivesse amarrado à
estrutura, estando susceptível a quedas.

Este tipo de equipamento, devido a sua constituição não permitia que fossem adotados
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no-vos procedimentos quanto à escalada, movimentação e resgate dos trabalhadores.

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Com a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, a legislação
atual exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas
elevadas que possibilitam outros métodos de escalada, movimentação e resgate.

A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas movimentações


durante a execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar desamarrado da
estrutura.

Considerando que este processo é altamente dinâmico, a busca de novas soluções e


tecnologia deve ser uma constante meta a ser atingida para que a técnica e os
procedimentos adotados não fiquem ultrapassados.
A filosofia da prevenção de quedas de altura deve atender a uma seqüência, para os
diferentes graus de prevenção de quedas,

1- redução do tempo de exposição ao risco: transferir o que for possível a fim de que o
serviço possa ser executado no solo, eliminado o risco. - ex.: peças pré-montadas.

2- impedir a queda: eliminar o risco através da concepção e organização do trabalho na


obra. - ex.: colocação de guarda-corpo.

3- limitar a queda: se a queda for impossível, deve-se recorrer a proteções que a limitem.
- ex.: redes de proteção.

4- proteção individual: se não for possível a adoção de medidas que reduzam o tempo de
exposição, impeçam ou limitem a queda de pessoas, deve-se recorrer a equipamentos
de proteção individual. - ex.: cinto de segurança.

obs.: para trabalhos normais, esta técnica de proteção individual deve ficar limitada a
tarefas de curta duração. No entanto, deve-se utilizar a proteção individual quando o
risco total das operações de colocação e/ou desmontagem da proteção coletiva for
superior ao uso da citada proteção coletiva.

Importante:
sempre que possível combinar duas técnicas de prevenção,
ALCANÇADO 100% DE PROTEÇÃO.

Tipos de recursos utilizados


Inspeção no local do serviço antes do início da obra, a fim de se realizar
levantamento dos riscos
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Planejamento do serviço a ser executado.

Dispositivos de proteção, verificando se estão em bom estado, se oferecem


resistência aos esforços a que serão submetidos. nunca improvisar
dispositivo de proteção

Equipamentos necessário para prevenção de acidentes

Isolamento e sinalização

Dispositivo de segurança,

Porta-ferramenta e/ou amarrar ao cinto ou punho as ferramentas de peque


no porte.

Proteção (barreiras) que evite o contato acidental.

Proteção de trabalhos acima e na mesma direção de ponta, tubos e de


ferros verticais

Comunicação por rádio e ou outros;

Talhas para içamento de materiais pesados

Sistema de amarração.

Equipamentos de içamento necessários e adequados conforme os serviços


em Altura;

Máquinas em movimento deve ser evitado.

Ferramentas e equipamentos tais como: martelo, furadeira, lixadeira , etc.

Sistema de ancoragem

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OS EPC’S MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO DE
QUEDA DE TRABALHOS EM ALTURA

􀃌 REDE DE PROTEÇÃO E GUARDA-CORPO DE REDE;

􀃌 PLATAFORMA PROVISÓRIA E BANDEJA DE PROTEÇÃO;

􀃌 TRAVA-QUEDA E CABO DE AÇO GUIA;

􀃌 GUARDA-CORPO;

􀃌 PRANCHAS ANTI-DERRAPANTES;

􀃌 CADEIRA SUSPENSA;

􀃌 ANDAIME SUSPENSO;

􀃌 ELEVADORES DE PESSOAL.

ESCADAS

Norma Regulamentadora Nº 6 - EPI Equipamentos de Proteção Individual

EPI é todo dispositivo de uso individual, para proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador. Só poderá ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo MTE, nº que consta no próprio equipamento.

Toda empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao


risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. 10

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Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:
a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado e tornar seu uso obrigatório;
c) substituí-lo quando danificado ou extraviado, higienizá-lo e fazer sua manutenção;

Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:


a) usá-lo p/ o fim a que se destina e responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
b) comunicar o empregador alterações que torne seu uso impróprio.

Devem sempre ser priorizadas as medidas de proteção coletiva, ou seja


aquelas que mantém o trabalhador em segurança,independentemente de sua
vontade em fazer uso das mesmas, porque são instaladas de forma permanente.

Em qualquer atividade, é proibido o trabalho com tamancos, chinelos e


sandálias.
Os EPI”s devem apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
comercial da empresa fabricante ou importadora e o número de registro no MTb/E.
Os EPI são:
a) Proteção contra Quedas de Altura:
 Cinto de Segurança tipo pára-quedista, a ser obrigatoriamente utilizado em trabalhos
realizados em altura superior a 2m em que haja risco de queda, acoplado a trava-queda
de segurança, este ligado a um cabo de segurança independente. É também obrigatório
para trabalhos realizados com movimentação vertical em andaimes suspensos de
qualquer tipo.
b) Proteção para Cabeça:
 Protetores Faciais destinados à proteção dos olhos e da face contra lesões
ocasionadas por partículas, respingos e vapores de produtos químicos;
 Óculos de Segurança para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos
provenientes de impactos de partículas;

 Óculos de Segurança contra respingos, para trabalhos que possam causar irritação
nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;
 Óculos de Segurança para trabalhos que possam causar irritações nos olhos
provenientes de poeiras;
 Capacetes de Segurança para proteção do crânio nos trabalhos sujeitos a impactos
provenientes de quedas e projeção de objetos ou outros;
c) Proteção para membros superiores:
 Luvas e/ou mangas de proteção e/ou cremes de proteção devem ser usados em
trabalhos em que haja perigo de lesão provocada por materiais ou objetos escoriantes,
abrasivos, cortantes ou perfurantes, produtos químicos corrosivos, cáusticos, tóxicos,
alergênicos, oleosos, graxos, solventes orgânicos e derivados do petróleo, materiais ou
objetos aquecidos, choque elétrico, frio agentes biológicos e radiações.
d) Proteção para os membros inferiores:
 Calçados de proteção contra riscos de origem mecânica;
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 Calçados impermeáveis, para trabalhos realizados em lugares úmidos;
 Calçados impermeáveis e resistentes para trabalhos com produtos químicos
agressivos;
 Calçados de proteção contra riscos da energia elétrica;
 Perneiras de proteção contra riscos mecânicos, térmicos e radiações.
e) Proteção contra quedas com diferença de nível:
 Cinto de Segurança para trabalho em altura superior a 2m em que haja risco de queda;
 Cadeira Suspensa para trabalho em altura em que haja a necessidade de
deslocamento vertical, quando a natureza do trabalho assim indicar;
 Trava – queda de Segurança acoplado ao Cinto de Segurança ligado ao Cabo de
Segurança independente para trabalhos realizados com movimentos vertical de
andaimes suspensos de qualquer tipo;
f) Proteção Auditiva:
 Protetores Auriculares para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído seja
superior aos limites estabelecidos na NR-15, Anexos I e II.
g) Para casos de exposição a agentes ambientais em concentrações prejudiciais à saúde
do trabalhador:
 Respirador contra poeira;
 Máscara para trabalho de limpeza por abrasão;
 Respirador com máscaras de filtro químico, para exposições a agentes químicos;
 Aparelhos de isolamento, autônomos ou com adução de ar, para trabalhos onde o teor
de oxigênio seja inferior a 18% em volume.
h) Proteção do Tronco:
Aventais, jaquetas, capas ou outros similares para trabalhos em que haja risco de lesões
provocadas por agentes térmicos, radioativos, mecânicos, químicos, meteorológicos.

Exemplos de EPIs

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Para trabalhadores em atividades de manutenção de fachadas:

A: trava queda ligado a cabo guia.


B: cinto de segurança pára-quedista.

Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho


na Indústria da Construção ( Resumo )
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18.1 Objetivo e Campo de Aplicação

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18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições
e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I,
Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo,
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos
ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.

18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho


18.15.1 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve
ser realizado por profissional legalmente habilitado.
18.15.2 Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com
segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos.
18.15.3 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser
nivelado e fixado de modo seguro e resistente.
18.15.4 Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem
e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas.
18.15.5 A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem
apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso
de pintura que encubra imperfeições.
18.15.5.1 É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.
18.15.6 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas
cabeceiras, em todo o perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da
face de trabalho.
18.15.7 É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua
ação.
18.15.8 É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e
outros meios para se atingirem lugares mais altos.
18.15.9 O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.

ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADOS


18.15.10 Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida
capaz de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas.
18.15.11 É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura
superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).
18.15.12 É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja
proteção adequada fixada à estrutura da mesma. 14

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18.15.13 É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores
sobre os mesmos.
18.15.14 Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros) de altura devem ser providos de escadas ou rampas.
18.15.15 O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser
escolhido, de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime.
18.15.16 Os andaimes de madeira não podem ser utilizados em obras acima de 3 (três)
pavimentos ou altura equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na própria
edificação.
18.15.17 A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração
e entroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeita.
18.15.18 As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor
dimensão da base de apoio, quando não estaiadas.
ANDAIMES FACHADEIROS
18.15.19 Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às
especificadas pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem
obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da
forração da plataforma de trabalho.
18.15.20 Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada
incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso.
18.15.21 A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou
desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema
próprio de içamento.
18.15.22 Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com
parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar.
18.15.23 Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou
funcionar como travamento, após encaixados nos montantes, devem ser contrapinados
ou travados com parafusos, braçadeiras ou similar.
18.15.24 As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de
parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou
contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao
andaime.
18.15.25 Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame

galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira

plataforma de trabalho até pelo menos 2m (dois metros) acima da última plataforma de
trabalho.
ANDAIMES MÓVEIS
18.15.26 Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar
deslocamentos acidentais.
18.15.27 Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas.
ANDAIMES EM BALANÇO
18.15.28 Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da 15
edificação capaz de suportar três vezes os esforços solicitantes.

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18.15.29 A estrutura do andaime deve ser convenientemente contra ventada e ancorada,
de tal forma a eliminar quaisquer oscilações.
ANDAIMES SUSPENSOS
18.15.30 Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes
suspensos, deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional
legalmente habilitado.
18.15.30.1 Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação,
colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida
18.15.30.2 A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por
trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional
legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica, as
especificações técnicas do fabricante.
18.15.30.3 Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o
período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou
equipamentos específicos para tal fim.
18.15.31 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao
trava-quedas de segurança este, ligado a cabo–guia fixado em estrutura independente
da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso.
18.15.32 A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas,
afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três
vezes o maior esforço solicitante.
18.15.32.1 A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou
fixada em elemento estrutural.
18.15.32.1.1 Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral
da edificação, essa deverá ser precedida de estudos de verificação estrutural sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
18.15.32.1.2 A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos
andaimes suspensos em platibanda ou beiral de edificação deverão permanecer no local
de realização dos serviços.
18.15.32.2 A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da

construção, deve ser adequadamente fixada, constando essa especificação do projeto


emitido.

18.15.32.3 É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de


sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar.
18.15.32.4 Quando da utilização do sistema contrapeso, como forma de fixação da
estrutura de sustentação dos andaimes suspensos, este deverá atender as seguintes
especificações mínimas:
a) ser invariável (forma e peso especificados no projeto);
b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes;
c) ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso conhecido e
marcado de forma indelével em cada peça; e, d) ter contraventamentos que impeçam
seu deslocamento horizontal. 16

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18.15.33 É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos
andaimes suspensos.
18.15.34 Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.
18.15.35 Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários
e pelo responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.
18.15.35.1 Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e
manual de procedimentos para a rotina de verificação diária.
18.15.36 Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos
devem:
a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 6
(seis) voltas sobre cada tambor; e,
b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado
de limpeza e conservação.
18.15.37 Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na
posição de trabalho.
18.15.38 É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos.
18.15.39 É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas
ou execução de tarefas.
18.15.40 Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso
imediato.
18.15.40.1 É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou
materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução.
18.15.41 Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para
fixação de sistema guarda corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5.
18.15.41.1 O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-
corpo ao seu suporte.
18.15.42 Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os
seguintes requisitos:

a) ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para catraca;


b) ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na
descida do andaime;

c) possuir segunda trava de segurança para catraca; e,


d) ser dotado da capa de proteção da catraca.
18.15.43 - A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos será
de 0,65 m (sessenta e cinco Centímetros ).
18.15.43.1 - A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos,
quando utilizado um guincho em cada armação, será de 0,90m (noventa centímetros).
18.15.43.3 Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento
máximo de 8,00 (oito metros).
18.15.44 Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório17
o uso de um cabo de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio

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mecânico automático, observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do
equipamento.

ANDAIMES SUSPENSOS MOTORIZADOS


18.15.45 Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser observada a
instalação dos seguintes dispositivos:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs/tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e,
e) fim de curso superior e batente.
18.15.45.1 O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de
emergência, que acionará automaticamente em caso de pane elétrica de forma a manter
a plataforma de trabalho parada em altura e, quando acionado, permitir a descida segura
até o ponto de apoio inferior.
18.15.45.2 Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam
sua movimentação, quando sua inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo
permanecer nivelados no ponto de trabalho.
18.15.45.3 O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de serviço.

Tipos de trabalho em altura

Escadas móveis
A escada portátil (ou de mão) deve ser adquirida de fornecedores cadastrados que
atendam as especificações técnicas de cada empresa (tamanho capacidade máxima,
etc).
Classificação das escadas:
Escada simples (singela) - é aquela constituída por dois montantes interligados por
degraus;
Escada de abrir - é aquela formada por duas escadas simples ligadas entre si pela
parte superior por meio de dobradiças resistentes;
Escada de extensão ou prolongável - é aquela constituída por duas escadas simples
que se deslizam verticalmente uma sobre a outra, por meio de um conjunto formado
por polia, corda, trava e guias. 18

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Requisitos gerais
As escadas portáteis (de mão) devem ter uso restrito para acesso a local de nível
diferente e para execução de serviços de pequeno porte e que não exceda a capacidade
máxima suportada pela mesma. Para serviços prolongados recomenda-se a instalação
de andaimes.
Serviços que requeiram a utilização simultânea das mãos somente podem ser feitos com
escada de abrir com degrau largo ou utilização de talabarte envolto em estrutura rígida.
Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores (pés)
nivelados.
Não utilize escadas com pés ou degraus quebrados, soltos, podres, emendados,
amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou acessório de fixação.
Escada defeituosa deve ser imediatamente retirada de uso.
A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar recalque ou
afundamento. Não apóie em superfícies instáveis, tais como, caixas, tubulações,
tambores, rampas, superfícies de andaimes ou ainda em locais onde haja risco de queda
de objetos. Em piso mole, providenciar uma base sólida e antiderrapante para a mesma.
Em locais de trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e
barreira.
As escadas portáteis não devem ser posicionadas nas proximidades de portas, em áreas

de circulação de pessoas ou máquinas, onde houver risco de queda de materiais ou


objetos, nas proximidades de aberturas e vãos e próximo da rede elétrica e
equipamentos elétricos desprotegidos. Quando for necessário utilizar próximo à portas,
estas devem estar trancadas, sinalizadas e isoladas para acesso à área.
As ferramentas utilizadas para o trabalho não devem estar soltas sobre a escada, a não
ser que tenha bandeja apropriada para esta função. Ao executar serviços, os pés do
usuário devem estar sobre os degraus da escada.
É obrigatório o uso de cinturão de segurança tipo pára-quedista em trabalhos de
pequeno porte acima de 2 metros de altura. O mesmo deve ser fixado em um ponto de
ancoragem, fora da escada, exceto uso de talabarte para posicionamento envolto em
estrutura rígida. (Ex.: serviço no poste). Quando este procedimento não for possível
utilizar andaime ou plataforma elevatória.
A escada deve ser acondicionada em local seco, longe de umidade ou calor excessivo.
Deve ficar em posição horizontal e apoiada em vários pontos, de acordo com o seu
tamanho para evitar empenamento.
Após sua utilização, a escada deve retornar ao seu local de origem. Não deixar a mesma
abandonada no chão, nem apoiada contra paredes e estruturas.
Nenhuma escada deve ser arrastada, ou sofrer impactos nas laterais e degraus. 19

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É permitido que a madeira seja protegida com verniz translúcido ou óleo de linhaça, que
permita ver suas falhas. As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências
ou emendas. A madeira para confecção deve ser de boa qualidade, estar seca, sem
apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência.
Os degraus devem permanecer limpos, livres de óleos, graxas e produtos químicos.
Nunca fique nos últimos degraus de uma escada. Deve-se deixar, no mínimo, dois
degraus da extremidade superior.

Escada simples
As escadas simples devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a evitar
escorrega-mento ou quedas frontais ou laterais. Quando não for possível, outro
empregado pode segurá-la.
A extremidade superior das escadas simples deve ultrapassar em cerca de um metro o
ponto que se deseja atingir para acesso.
A distância horizontal da base à linha de prumo que passa pelo apoio superior deve
corresponder a ¼ da distância entre a base e o apoio superior, ou seja, para uma parede
de 4 metros de altura, a base da escada deve estar afastada de 1 metro da parede.

O espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, entre 25 a 30 centímetros. O


espaça-mento entre os montantes deve estar entre 45 a 55 centímetros.
Quando construídos de madeira, os montantes e degraus das escadas devem atender
aos seguintes requisitos:

Escada de abrir
Devem ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada e devem possuir degraus
largos.
Devem possuir tirantes ou limitadores de curso (corrente ou separador resistente
articulado) dispostos em pontos intermediários de sua extensão. Quando aberta, os
tirantes devem permanecer na posição de abertura máxima. Isso trava a escada,
impedindo assim, deslocamentos bruscos. Não é permitido o uso de cordas, arames ou
fios como limitadores de curso.
Recomenda-se que, quando na posição aberta, a distância entre as extremidades
inferiores das duas partes seja de aproximadamente 2/3 da extensão.
A distância mínima entre os montantes no topo da escada deve ser de 30 centímetros. O
ângulo formado entre os montantes deve ser tal que a distância entre eles aumente de 5
centímetros para cada 30 centímetros de altura.
Este tipo de escada não deve ser utilizado como escada de apoiar.
Nunca apoiar um dos montantes com calço ou tijolo.
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Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação dos tirantes,
dobradiças, pinos e ferragens de articulações.

Escada de extensão ou prolongável

A sobreposição entre as extensões (das escadas) deve ser de, no mínimo, 1 metro.
Quando a escada estiver estendida, a corda deve ser bem esticada e amarrada nos de
graus de base, para não ficar no chão e garantir que a seção superior não caia, em caso
de abertura das catracas.
Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação da escada bem como
da carretilha, corda, montantes, degraus, travas, base, etc.
As escadas extensíveis devem ser transportadas por 2 homens, utilizando o mesmo lado
do ombro e com o segmento móvel da escada para fora, devendo permanecer
amarradas e sinalizadas com bandeirolas. Ao transportar as escadas no veículo, elas
devem ser amarradas e sinalizadas com bandeirolas.

Nem todo local é adequado para posicionar a escada e executar o serviço. Durante o
planejamento deve-se verificar:
As condições do piso; Nos postes de madeira, redobrar a atenção, pois a base do
poste pode estar podre; Ferragens expostas ou soltas; Existência de insetos ou
animais peçonhentos; Verificar se as catracas realmente atuaram no travamento do
segmento móvel.
As escadas devem ser posicionadas e amarradas em postes, suporte de escadas,
cruzetas e fachadas, devendo permanecer afastadas da base do ¼ em relação ao ponto
de apoio. Utilizar nivelador em caso de piso com desnível.
Quando o empregado subir, o outro que está no solo deve segurar a escada pelos
montantes, escorando com os pés nas suas extremidades durante a subida deste até
que a mesma seja amarrada.
A escada foi projetada para suportar o peso de um homem trabalhando, por isso o
içamento de materiais ou ferramentas deve ser feito através de carretilha.
Só após a escada amarrada o empregado do solo poderá soltar a escada, mas deverá
acompanhar atentamente a tarefa do empregado na escada.
Se for necessário apoiar a escada em fachadas, onde não existir a possibilidade de
amar-ração da mesma, o trabalhador do solo deve segurar a escada e permanecer na
base apoiando os pés suas extremidades.

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Escadas marinheiro
A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para
acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 m (seis metros), com grau
de inclinação em relação ao piso variando de 75º (setenta e cinco graus) a 90º (noventa
graus),
Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3 m (três metros), podendo
os degraus ser fixados diretamente na parede ou no próprio montante.

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As extremidades inferiores dos montantes poderão ser fixadas no piso


ou chumbadas na parede.

As extremidades superiores dos montantes deverão ultrapassar 1 m (um


metro) a superfície que se deseja atingir e ser dobradas para baixo. Caso a
escada possua os degraus fixados diretamente na parede, na parte mais alta
deverá existir um balaústre que permita o apoio do trabalhador.

A seção transversal dos degraus deve possuir um formato que facilite a


pegada da mão, tendo uma resistência aproximada de três vezes o esforço
solicitado.

A distância entre degraus será constante em toda a escada, podendo ter, de 23

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eixo a eixo, 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta centímetros).

A largura dos degraus deve ser de 0,45 m (quarenta e cinco centímetros)


a 0,55 m (cinqüenta e cinco centímetros), e deverão ficar afastados da parede
de 0,15 m (quinze centímetros) a 0,20 m (vinte centímetros).

As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 6 m (seis metros) de altura


deverão possuir gaiola de proteção.

A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 m (dois metros) do


piso, devendo ultrapassar 1 m (um metro) a superfície a ser atingida acompanhando
a altura dos montantes.

A gaiola de proteção é composta de anéis (aros) e barramentos (no mínimo


três), devendo seus anteparos suportar uma carga de 80 kgf (oitenta quilogramas-
força) aplicada no seu ponto mais desfavorável.

A distância entre os anéis deverá ser de 1,20 m (um metro e vinte centímetros)
a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros). A distância entre a
gaiola e o degrau não poderá ser superior a 0,60 m (sessenta centímetros).

A abertura inferior da gaiola deve ter uma dimensão 0,10 m (dez centímetros)
maior que o restante da estrutura, para uma movimentação inicial
e final mais segura do trabalhador.

As escadas fixas tipo marinheiro com mais de 10 m (dez metros) de altura


deverão possuir plataformas intermediárias, subdividindo a escada em
vários lances.

A distância máxima entre plataformas deverá ser de 9 m (nove metros).


Em postos de trabalho subterrâneo, essa distância será de 4 m (quatro metros).

Na plataforma deverá ser garantido um espaço para descanso com dimensão


mínima de 0,60 m x 0,60 m (sessenta por sessenta centímetros).
A plataforma deve ser provida de sistema guarda-corpo e rodapé com
travessão superior de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), travessão intermediário
de 0,70 m (setenta centímetros), e rodapé de 0,20 m (vinte centímetros)
de altura.
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Não deve ser permitido que dois trabalhadores fiquem numa mesma

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seção compreendida entre os pontos de fixação dos montantes, para não
comprometer a segurança da escada.

Ao utilizar a escada, as pessoas não deverão transportar cargas, para que


as mãos fiquem livres para apoiar nos degraus. Quando for imprescindível o
transporte de cargas, ele deverá ser feito por içamento.

Ao transpor a escada, o corpo deverá ser mantido de frente para os degraus.


Nunca descer ou subir a escada de costas. As mãos deverão apoiar nos
degraus e nunca nos montantes.

No interior da gaiola não deverá passar nenhum tipo de tubulação ou


qualquer outro material que ofereça risco ao usuário.

A escada fixa tipo marinheiro deve ser inspecionada periodicamente

Definições ANDAIMES
1} Andaimes:
a) Andaime > Plataformas para trabalhos em alturas elevadas por estrutura
provisória ou dispositivo de sustentação;
b) Andaime simplesmente apoiado > É aquele andaime cujo estrado está
simplesmente apoiado, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal;
c) Andaime em balanço > É o andaime fixo, suportado por vigamento em balanço;
d) Andaime suspenso mecânico > É o andaime cujo estrado de trabalho é sustentado
por travessas suspensas por cabos de aço e movimentado por meio de guinchos;
e) Andaime suspenso mecânico leve > É o andaime cuja estrutura e dimensões
permitem suportar uma carga total de trabalho de 300 Kgf, respeitando-se os
fatores de segurança de cada um de seus componentes;
f) Andaime suspense mecânico pesado > É o andaime cuja estrutura e dimensões
permitem suportar carga de trabalho de 400 Kgf/m2, respeitando-se os fatores de
segurança de cada um de seus componentes;
g) Cadeira suspensa ou Balancim > É o equipamento cuja estrutura e dimensões
permitem sua utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para 25
realizar o serviço;

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h) Andaime fachadeiro > É o andaime metálico simplesmente apoiado, fixado a
estrutura do prédio, na extensão da fachada.
2} Anteparo:
Designação genérica de peças (tabiques, biombos, guarda-corpos, etc..) que
servem para proteger ou resguardar alguém ou alguma coisa.
3} Cabo-Guia ou Cabo de Segurança:
É o cabo fixado a estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos de segurança.
4} Cabos de Ancoragem:
São cabos de aço destinados à fixação de equipamentos, torres e outros, á estrutura do
prédio.
5} Cinto de Segurança tipo Pára-quedista:
É o que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas, possuindo uma
argola para fixação da corda de sustentação.
6} Cinto de Segurança tipo Abdominal:
É o que possui fixação apenas na cintura, utilizado para limitar a movimentação do
trabalhador.
7} Andaime em Balanço:
São os andaimes sem apoio além da prumada, ou seja, que se projetam para o exterior
da construção, prédio ou edificação. São suportados por vigas em balanço, as quais são
amarradas ou fixadas à laje do piso ou estroncadas contra a laje do teto do pavimento

onde se localizam.
8} Estaiamento:
Utilização dos tirantes sob determinado ângulo, para a fixação dos montantes da torre
dos andaimes apoiados ou torre de elevadores de obras à edificação, com vistas a evitar
o tombamento da torre no sentido contrário à edificação e também para evitar movimento
da torre em qualquer sentido. É uma amarração da torre à estrutura da edificação, de
forma a mantê-la rígida e fixa durante a realização dos serviços.
9} Estrado:
Estrutura plana, em geral da madeira, colocada sobre andaime. É o piso do
andaime, sob o qual se realizam os trabalhos.
10} Estronca:
Peça de esbarro ou escoramento destinada a impedir o deslocamento da estrutura de
trabalho.
11} Guarda-Corpo:
É um conjunto de travessões, instalados de forma a evitar a queda de pessoas ou
de materiais. Se constitui de guarda-corpo, travessão intermediário e rodapé. Todo
o vão entre o rodapé e o guarda-corpo deve ser fechado com tela, firmemente
fixada à estrutura e com malha e resistência necessária a evitar a queda de
materiais, ferramentas ou pequenos equipamentos.
a) Guarda-corpo: travessa rígida, em madeira ou metálica colocada a uma altura de
1,20 m do piso de trabalho, em locais onde haja risco de queda de trabalhadores
(vãos de escadas, periferias, aberturas de piso e andaimes), abrangendo todo o26
vão aberto ou cumprimento do andaime, inclusive nas suas cabeceiras;

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b) Travessão Intermediário: travessia rígida, em madeira ou metálica, colocada a
uma altura de 0,70m do piso de trabalho, em locais onde haja risco de queda de
trabalhadores, abrangendo todo o vão aberto ou comprimento do andaime,
inclusive nas suas cabeceiras;
c) Roda-pé: travessa rígida, em madeira ou metálica colocada junto ao piso de
trabalho, com altura não inferior a 0,20m em locais onde haja risco de queda de
materiais, ferramentas ou pequenos equipamentos, abrangendo todo o vão aberto
ou o comprimento do andaime, inclusive nas suas cabeceiras;
d) Tela de proteção: tela de material resistente, que tem a finalidade de garantir o
fechamento seguro do vão entre o guarda-corpo e o rodapé.
12} Guincho:
Equipamento mecânico utilizado no transporte ou suspensão vertical de cargas ou
pessoas, mediante o enrolamento do cabo de tração no tambor, ou mediante sistema de
elevação motorizado, ou ainda, sistema de mordentes no cabo de aço quando de sua
passagem pela máquina.
13} Profissional Legalmente Habilitado:
Profissional que possui formação e habilitação exigida em lei para o exercício de
profissão, tarefa ou função.

14} Montante:
Peça estrutural vertical de andaimes, torres e escadas.
15} Prancha:
Peça de madeira com largura superior que 0,20m e espessura entre 0,04m e 0,07m.
É também a denominação da plataforma móvel do elevador de materiais, onde são
transportadas as cargas.
16} Pranchão:
Peça de madeira com largura e espessura superiores às de uma prancha.
17} Tirante:
Cabo de aço tracionado e fixado à estrutura da edificação ou ao solo.
18} Trava-Queda:
Dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança
ao cabo de segurança.
19} Vigas de Sustentação:
Vigas metálicas onde são presos os cabos de sustentação dos andaimes
suspensos ou em balanço.

Graves riscos ocorrem em serviços de reforma, manutenção e trabalhos com


andaimes.
São necessários planejamento e utilização de equipamentos e dispositivos apropriados
para sua realização com total segurança. Por desconhecimento ou por omissão de
contratantes e prestadores de serviços estas atividades não atendem às Normas,
aumentando ainda mais estes riscos.
27
Andaimes Suspensos Mecânicos

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Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos,
deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional
legalmente habilitado.

Andaimes suspensos deverão possuir placa de identificação, em local visível, onde


conste a carga máxima de trabalho permitida sustentação de andaimes suspensos só
poderá ser apoiada ou fixada em elemento estrutural da edificação e deverá ser feita por
meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas. A extremidade do dispositivo
de sustentação, voltada p/ o interior da construção, deve ser adequadamente fixada,
constando essa especificação do projeto emitido.

Exemplo de sistema de fixação

Em caso de sustentação em platibanda ou beiral da edificação, essa deverá ser


precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.

Exemplo de fixação de estruturas de apoio em platibanda

É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado a trava-quedas de


segurança este, ligado a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de
fixação e sustentação do andaime suspenso.
Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de
um cabo de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico
automático, atendendo a máxima capacidade de carga do equipamento.

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Exemplo de pontos de ancoragem definitivos em edifício p/ serviços de manutenção de


fachada. Ancoragem deve ser de aço inox, fixada em parte estrutural do edifício

Construtoras não costumam deixar pontos de ancoragem definitivos nos edifícios. Anos
após a construção, a necessidade de realizar serviços de manutenção em fachadas
induzem a ancoragem de cabos guia e de sustentação em pontos improvisados, com
risco de acidentes.
Toda edificação com altura superior a 12,0 m deve possuir pelo menos um ponto de
ancoragem, destinado a atender cada fachada, localizado na ultima laje e com acesso
fácil aos bombeiros e ocupantes da edificação.

Ponto de ancoragem: é um dispositivo para ancoragem de cordas para retirada de


vítimas e acesso de bombeiros na edificação e área de risco. Deve ser constituído de
material resistente a intempéries, não provocar abrasão ou esforços cortantes nas cordas
e resistir a esforços de tração de 3.000 Kgf.

É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com
areia, pedras, latas ou qualquer outro meio similar. 29

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Pode-se utilizar sistema contrapeso como forma de fixação dos andaimes suspensos,
desde que este atenda as seguintes especificações mínimas:
a) ser invariável (forma e peso especificados no projeto);
b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes;
c) ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso conhecido e
marcado de forma indelével em cada peça.

exemplo de sistema com contrapesos

Dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelo responsável pela obra
e pelos usuários, antes de iniciados os trabalhos, que deverão receber treinamento e
manual de procedimentos para a rotina de verificação diária.

Cadeira Suspensa: Quando não for possível a instalação de andaimes, é permitida a


utilização de cadeira suspensa (balancim individual).

O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao


trava-quedas em cabo-guia independente.
O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-
guia do trava-quedas.
Esta cadeira deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e
bem visíveis, a razão social e o número do CNPJ do fabricante.
A sustentação da cadeira deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo
de fibra sintética (corda de poliamida). 30

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Trabalhos em Altura

É proibida a improvisação de cadeira suspensa

A grande maioria das ¨cadeirinhas¨ utilizadas em serviços de


fachada são de fabricação artesanal. São consideradas, pelos
trabalhadores, mais fáceis de utilizar, mais leves e mais baratas,
porém são perigosas e seu uso é proibido.

Ex. de cadeirinha improvisada

A cadeira suspensa deve dispor de:

sistema c/ dispositivo de descida com dupla trava de segurança, se


sustentada por cabo de fibra sintética

sistema dotado com dispositivo de subida e descida, c/ dupla trava de


segurança, se sustentada por cabo de aço.

Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de


dispositivos que impeçam seu deslizamento e desgaste e devem ser
substituídos quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade em
face da utilização a que estiverem submetidos.

COMO EVITAR CHOQUES ELÉTRICOS


* Fique longe dos fios e equipamentos da rede elétrica.
* Manutenção e limpeza de fachadas e atividades realizadas junto a redes elétricas,
merecem cuidados especiais como:

Contatar a Concessionária para as orientações adequadas à tarefa a ser realizada;


instalar barreira de madeira entre o eletricista e a fiação elétrica; Solicitar a instalação de
protetor na fiação (baguete).

SERVIÇOS EM TELHADOS

Em trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação


segura dos trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia de aço, para 31
fixação do cinto de segurança tipo pára-quedista.

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Trabalhos em Altura
Cabos-guia devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por
meio de suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade
equivalentes.

Onde houver trabalhos em telhados, deve existir sinalização e isolamento no piso inferior
para evitar que os trabalhadores sejam atingidos por eventual queda de materiais e
equipamentos

LINHA DA VIDA
Consiste num cabo, normalmente de aço, de comprimento variável, estendido na
horizontal, fixado nas extremidades a pontos de ancoragem seguros existentes na
edificação e que tem por objectivo a servir de fixação aos mosquetões dos arneses de
segurança ou dos cintos de segurança que devem equipar cada trabalhador

A sua utilização é aconselhada aquando da execução de trabalhos em planos elevados


(montagem de vigas em coberturas) em relação aos quais não é tecnicamente possível a
instalação de um outro tipo de protecção colectiva mais convencional (guarda-corpos,
plataformas de trabalho, etc).

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Trabalhos em Altura

É proibido o trabalho em telhado c/ chuva ou vento..

Trabalhador deve ser orientado que é proibido qualquer tipo de carga concentrada sobre
as telhas, pois este é o principal motivo de acidentes em telhados.

Em virtude do tipo de telhado e da sua resistência, pode ser necessário utilizar uma
prancha apoiada sobre as telhas para distribuir o peso.

TRABALHO EM FACHADAS

Procedimentos de segurança a serem observados na realização de serviços de pintura


ou limpeza de fachadas atendendo as exigências do Ministério do Trabalho contidas nas
Normas Regulamentadoras
· Andaimes e cadeiras suspensas só podem ser operadas por pessoas habilitadas,
treinadas e com aptidão atestada em exame médico;
· Não utilizar andaimes e cadeiras improvisados; · Usar andaimes ou cadeira suspensa
com cinturão de segurança ligado a cabo guia c/ trava-quedas;
· Deve ser usado capacete de segurança com jugular, além dos outros EPIs de acordo
com a tarefa
· Só passar do edifício ao andaime ou cadeira suspensa após conectar o trava quedas ao
cabo guia e só se desconectar do cabo guia após retornar ao edifício;
· Não trabalhar com chuva ou vento;
· Não utilizar cabos de sustentação danificados;
· Utilizar ponto de ancoragem com resistência mecânica compatível;
· Isolar o local abaixo dos trabalhos em fachada para impedir a presença de pessoas que
poderiam ficar sob o local de trabalho.
· Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas devem ser
protegidas.

Planejamento do Trabalho
33
Todo serviço realizado em fachada exige um planejamento dos seguintes itens:

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Trabalhos em Altura
· Tipo de fachada, estado dos componentes e resistência dos beirais.
· Definição da movimentação nos beirais visando deslocamento racional, distante de rede
elétrica e garantindo resistência mecânica de todos os pontos de ancoragem de no
mínimo 1500 kg.
· Definição dos materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos .
· Se a fachada estiver próxima ou junto ao passeio (calçada) deve ser instalada tela de
proteção na fachada e galeria de proteção sobre o passeio com altura interna livre de no
mínimo 3,00m, para prevenir a possível queda de materiais sobre transeuntes.
· Em caso de necessidade de realização de serviços sobre o passeio, a galeria deve ser
executada na via pública, devendo neste caso ser sinalizada em toda sua extensão, por
meio de sinais de alerta aos motoristas nos 2 extremos e iluminação durante a noite,
respeitando-se à legislação do Código de Obras Municipal e de trânsito em vigor
· As bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com altura mínima
de 1,00m (um metro), com inclinação de aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus).

CUIDADOS NA CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS RESTAURADORAS

Nos serviços de pintura ou restauro de fachada é proibida a terceirização ou o contrato


temporário, pois é uma atividade fim da empresa de pintura que é obrigada a executar o
serviço com funcionários próprios.

Antes de contratar solicite os seguintes documentos da empresa:


· Cartão do CNPJ,
·
Inscrição Estadual,
· CCM;
· as últimas guias de recolhimento de INSS, FGTS, ISS;
· recolhimento sindical Patronal e Assistencial dos Trabalhadores;
· recolhimento de seguro dos trabalhadores;
· recolhimento de seguro de responsabilidade civil (RC).

Dos trabalhadores devem solicitados os seguintes documentos:


· Ficha de registro e/ou CTPS (atenção às fraudes, como troca de fotos, etc.);
· Atestados de saúde ocupacional, PCMSO e PPRA (NR 7 e 9);
· Comprovante de treinamento em segurança do trabalho dos operários.

Verificar também se os operários recebem os EPIs e se foram treinados quanto ao seu


uso.

Considerações Gerais sobre a utilização dos Andaimes

Comunicação Prévia:
É obrigatória a comunicação, á Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das 34
atividades, das seguintes informações:

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Trabalhos em Altura
- Endereço da obra;
- Endereço e qualificação do contratante, empregador ou condomínio, inclusive CNPJ;
- Tipo de obra;
- Datas previstas do início e conclusão da obra;
- Número máximo previsto de trabalhadores na obra.
Os andaimes suspensos devem ser construídos ou montados sempre que for necessário
executar tarefas em locais elevados, onde não se alcance com segurança o local do
serviço, com estrutura montada a partir do piso, e cujo tempo de duração ou tipo de
atividade, não exija uma estrutura permanente, ou ainda, que não justifique o uso de uma
escada de abrir ou escada de mão.
Estas, têm uso restrito, somente são permitidas como meio de acesso provisório ou para
realização de pequenos serviços (serviços de pequeno porte) e de forma temporária.
Os andaimes são estruturas utilizadas em serviços de demolição, construção, pintura,
limpeza, manutenção e são classificados em:

Andaime apoiado ou Andaime simplesmente apoiado


Podem ser fixos ou móveis. São considerados móveis quando dotados de
rodízios que permitam a movimentação horizontal do andaime apoiado. Neste caso, os
rodízios deverão ser dotados de travas manuais a serem mantidas acionadas quando da
realização dos serviços:

Andaime Fachadeiro-Suspenso Mecânico Leve e Pesada-Cadeira Suspensa


Os materiais utilizados na construção dos andaimes devem ser de boa
qualidade, não sendo permitido o uso de peças de madeira com nós, rachaduras ou
deterioradas (aparas ou restos de madeiras) As peças metálicas também devem
apresentar adequadas condições de uso e manutenção.
Os estrados devem ser planos e nivelados, permitindo-se uma inclinação
máxima de 15% em casos de extrema necessidade e por tempo limitado, ou seja,
somente durante a operação de elevação ou rebaixamento.
Nas ligações dos estrados (pisos) de andaimes, quando em madeira, não é
permitido fixar pregos sujeitos a sofrerem esforços de tração no sentido contrário da
fixação do prego. Os pregos e parafusos não devem ficar salientes em qualquer
superfície do andaime.

Como geralmente são alugados para determinada obra ou fase de obra, é


importante que seja exigido do locador, o atendimento de todos os itens de segurança e
que, permanentemente, seja supervisionado o uso e a manutenção dos mesmos.
No caso de Andaimes Fixos, os estrados devem ser pregados nas travessas
ou de forma, fixados para que se evite o escorregamento ou movimentação horizontal
dos mesmos.
Os estrados não devem apresentar vãos ou intervalos por onde possam
passar sobras de materiais, pequenos equipamentos ou ferramentas. 35

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Trabalhos em Altura
Sempre que na montagem ou movimentação dos andaimes, existir rede de
energia elétrica próxima, cuidados especiais devem ser tomados.
Não se deve sobrecarregar os andaimes além do limite previsto, sendo
necessário manter a carga de trabalho distribuída no estrado, de maneira uniforme, sem
causar obstrução à circulação dos trabalhadores no andaime.
Nos andaimes não se deve permitir a utilização de escadas ou outros meios
para se atingir lugares mais altos, de forma a que o trabalhador fique posicionado acima
do guarda-corpo, e portanto, sujeito à queda.
Antes da instalação de roldanas no andaime, ou qualquer outro equipamento
de içar materiais para o piso de trabalho, é necessário escolher um ponto de aplicação
do equipamento, que não comprometa a estabilidade e resistência do andaime.
Os rodízios nos andaimes tubulares móveis devem ter diâmetro mínimo de
0,13 centímetros e serem providas de trava, mantida acionada durante a realização dos
serviços.
O dimensionamento de qualquer andaime, sua estrutura de sustentação e

fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado (engenheiro), devendo
ser construído e dimensionado de modo a suportar, com segurança, as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos. No local de realização dos serviços deve ser mantida a
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, emitida por engenheiro, acompanhada da
especificação dos materiais e do sistema de fixação e sustentação dos andaimes.
Nos andaimes pré-fabricados, é proibida a retirada de qualquer dispositivo de
segurança dos mesmos, ou improvisação que de qualquer forma, anule, ou diminua, a
ação de proteção do dispositivo de segurança.
O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura: em se tratando de
andaime apoiado, por meio de escadas ou travessas firmemente fixadas à estrutura do
andaime. Em caso de andaime suspenso o trabalhador não deverá acessar ao mesmo
sem estar com o cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao cabo de segurança.

Andaime simplesmente apoiado


Andaimes simplesmente apoiados, são aqueles cuja estrutura trabalha
totalmente apoiada numa base rígida, estável e regular, podendo ser fixos ou móveis
(quando podem ser deslocados na horizontal, por meio de rodízios).
Os montantes dos andaimes apoiados devem estar devidamente aprumados
de acordo com a sua previsão de emprego.
Devem ser usadas bases sólidas para o apoio dos andaimes.
Quando apoiados diretamente no solo, deve-se usar placas (calços) capazes
de resistir com segurança aos esforços e com base de apoio suficiente para distribuir as
cargas, sem que o solo recalque.
Os acessórios que fixam os elementos horizontais aos montantes e às 36
diagonais, devem ser previstos especialmente para este uso e não podem se deslocar

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Trabalhos em Altura
sob os esforços que estão submetidos durante a realização dos serviços ou durante o
acesso dos trabalhadores.
Quando externos à construção, devem ser dotados de amarração e
estroncamento que resistam à ação dos ventos e, quando necessário, devem ser
protegidos contra risco de impacto de equipamentos móveis ou de veículos.
Os andaimes apoiados, quando instalados na periferia das edificações, devem
ser fixados à estrutura das mesmas, por meio de amarração ou estroncamento.
É proibido trabalhar em andaimes apoiados sob cavaletes quando possuam
altura superior a 2,00 (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).
Nos andaimes apoiados móveis, é proibido o seu deslocamento, quando os
trabalhadores estiverem executando atividades sobre os mesmos. Durante a execução
das tarefas os rodízios devem ser mantidos travados.
Sempre que os pisos de trabalho estiverem situados a mais de 1,50m devem
ser providos de escadas ou rampas.

Os andaimes de madeira só podem ser usados em obras ou edificações com


até 3 (três) pavimentos, ou altura equivalente, podendo ter seu lado interno apoiado na
própria edificação.
As torres dos andaimes não podem exceder, em altura, 4 vezes a menor
dimensão da base de apoio, quando não estaiadas.
No caso de apoio de andaimes em degraus de escadas, os montantes devem
ter comprimentos variáveis, 2 a 2, de acordo com os degraus, de maneira que seu
estrado fique sempre na horizontal.
Andaimes tubulares devem ser construídos com montantes, travessas e
contraventos, unidos por braçadeiras ou elementos pré-fabricados. Os montantes devem
ser unidos por encaixe.

Andaime Fachadeiro
Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às
especificadas pelo fabricante. A carga de trabalho deve ser distribuída de modo uniforme,
sem obstruir a circulação de trabalhadores e ser limitada à resistência da plataforma de
trabalho.
Os acessos verticais devem ser feitos em escada incorporada a sua própria
estrutura ou por meio de torre de acesso.
A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem ou
desmontagem dos mesmos, deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de
içamento.
Os montantes dos mesmos devem ter seus encaixes travados com parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou outro meio similar que garanta a estabilidade do andaime.
Os painéis destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento,
depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados, de modo a assegurar37 a
estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.

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Trabalhos em Altura
Devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e
durabilidade equivalente, desde a primeira plataforma de trabalho até, pelo menos,
2,00m acima da última plataforma de trabalho.
Na plataforma de trabalho (posto de trabalho) deve haver proteção contra queda de
materiais e de pessoas do tipo sistema guarda-corpo-rodapé.
Andaime em Balanço
Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação a estrutura da
edificação capaz de suportar 3 (três) vezes os esforços solicitantes. Sua estrutura deve
ser convenientemente contra ventada e ancorada de tal forma que elimine qualquer risco
de oscilação do andaime.
O comprimento não deve ser superior a 40% do comprimento da viga e a
distância entre as vigas, não deve ultrapassar de 2,00 metros.
As vigas podem ser fixadas à laje do piso por meio de ganchos chumbados, braçadeiras
com porcas e arruelas ou cabos de aço com clipes.

Devem ser providos de guarda-corpo fixo nas laterais, podendo ser móveis no lado
frontal, de maneira a facilitar o manejo de peças compridas. Quando o guarda-corpo for
móvel, deve ser recolocado logo após o término da operação que movimentou sua
retirada.

Andaime suspenso Mecânico


Também conhecido por jaú, ou balancim, os andaimes suspensos mecânicos,
são aqueles em que o estrado é elevado por cabos de aço, movimentando-se
verticalmente por meio de guinchos que podem ser manuais ou motorizados.

A montagem de andaimes suspensos mecânicos deve ser feita somente por


trabalhadores ou pessoas habilitadas, sob orientação do engenheiro responsável por sua
especificação técnica (estrutura de sustentação e fixação).
Os trabalhadores que utilizam andaimes suspensos devem ter orientação e treinamento
específicos quanto ás medidas de segurança que devem ser utilizadas em cada situação
e os meios seguros de realização de suas tarefas.
Cuidados especiais devem ser tomados com relação à montagem de andaimes próximos
ás redes elétricas, que deverão, tanto quanto possível ser desligadas, ou ainda, serem
observados os distanciamentos mínimos determinados pela concessionária de energia
elétrica, ou adoção de estruturas de proteção, ou de isolamento, da rede de energia.
Em qualquer caso devem ser observadas as recomendações de segurança da
concessionária de energia elétrica. Não sendo possível a adoção das medidas
preventivas deverá ser chamada a concessionária para que adote as providências
necessárias à realização dos serviços de forma segura.
Em todo o andaime suspenso mecânico deve existir uma placa fixada em seu
guarda-corpo, determinado a utilização de cinto de segurança, sempre que a altura de
trabalho for superior a 2m do piso ou solo, ligado a um cabo de segurança com sua 38

Revisão 00 – Curso nº 53
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Trabalhos em Altura
extremidade superior fixada em estrutura ou local independente da estrutura de fixação
do andaime.
Não é permitida a amarração do cabo para fixação do cinto de segurança, no
próprio andaime.
O cabo em que deve ser ligado o cinto de segurança deve ser protegido contra desgaste
por atrito na aresta de apoio. Deve passar por fora do andaime e ter a laçada, em caso
de uso de corda, localizada pouco acima do guarda-corpo.
Deve ter todas as laçadas feitas durante a descida do andaime, de maneira que a
mesma não seja encurtada, o que poderia impedir o seu uso nos pavimentos inferiores.
Deve ter a parte que sobra abaixo do andaime, enrolada num gancho, fixado em local do
montante externo ao guarda-corpo, para que não se enrole em outra corda pendente,
cabo de aço ou caçamba suspensa.
Os dispositivos de sustentação dos andaimes suspensos mecânicos, bem
como as fixações das cordas pendentes, devem ser inspecionados diariamente, antes do
início dos trabalhos por trabalhador habilitado e treinado para tal.

O cinto de segurança a ser utilizado deve obedecer às seguintes


características, quanto à colocação:
 Ficar bem ajustado ao trabalhador:
 O mosquetão deve passar pela outra argola do cinto, antes de ser fixado à corda
pendente;
 Deve girar de modo que o ponto de saída de sua corda fique no meio das costas do
trabalhador, para evitar lesões em caso de queda;

 O mosquetão deve ser enganchado na laçada da corda e não se deve permitir o


engate do mesmo acima do nó da laçada, pois o mesmo pode se desfazer
involuntariamente;
 O engate do mosquetão na laçada deve ser feito antes do acesso ao andaime e, para
que isso seja possível, é necessário que a laçada esteja em condições de ser alcançada;
 O desengate, por outro lado, só pode ser realizado após a saída do trabalhador do
andaime.
A sustentação dos andaimes suspensos mecânicos deve ser feita por meio de
vigas metálicas de resistências equivalente a, no mínimo, 3 vezes o maior valor de
esforço solicitante.
É proibida a fixação das vigas de sustentação dos andaimes por meio de
sacos de areia, latões com concreto ou outros dispositivos similares. As vigas devem ser
fixadas na laje por meio de braçadeiras ou por ganchos chumbados na própria laje:
devem ser de aço CA-24 ou 25 e ter diâmetro mínimo de 5/8” (cinco oitavos de
polegada). É proibido o uso de corda de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos
andaimes suspensos mecânicos.
Os cabos de aço de sustentação devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal. O
comprimento dos cabos deve ser tal que, na posição mais baixa do estrado, restem, pelo
menos, 6 voltas sobre cada tambor. 39

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Trabalhos em Altura
A roldana do cabo de sustentação deve rodar livremente e o respectivo sulco deve ser
mantido em bom estado de limpeza e conservação.
Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação
de sistema de guarda-corpo e rodapé, como já descrito.
Os guinchos de elevação, do tipo catraca, devem satisfazer aos seguintes requisitos:
 Ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor;
 Ser acionado por meio de alavancas ou manivelas, ou automaticamente quer na
subida, quer na descida do andaime;
 Possuir uma segunda trava de segurança;
 Ser dotado de capa de proteção da catraca.

Andaime suspenso Mecânico Pesado


A largura mínima do andaime suspenso mecânico pesado, deve ser de 1,50m,
podendo ter seus estrados interligados até o comprimento máximo de 8m.
A fixação dos guinchos aos estrados, deve ser executada por meio de armações de aço,
havendo em cada armação 2 guinchos.
Os perfis metálicos de sustentação devem atender aos seguintes requisitos:
 Ter altura mínima de 0,15 centímetros e comprimento mínimo de 4 metros;
 Quando instaladas em prumadas de varandas ou quando suportarem guinchos de
coluna, sua altura deverá ser de 0,18 centímetros e seu comprimento de 4,50 metros, no
mínimo;

 Devem ser instaladas perpendicularmente ás fachadas;


 Devem manter afastamento máximo entre elas de 2,00 metros;
 Devem ter o trecho em balanço de no máximo, 40% do seu comprimento;
 Devem ser dotadas de parafuso de esbarro, para impedir o deslizamento da
braçadeira que suporta o cabo de tração;
 Devem estar com sua alma a prumo e com calços laterais, entre a viga e as
braçadeiras ou grampos de fixação, para que não sofra tração;
 Podem ter seus trechos internos superpostos e, no caso de haver interligação de
andaimes em arestas verticais, deve-se instalar uma viga suplementar a 45° das
normais. Quando esta não for instalada, os andaimes devem ser independentes.
O cabo de aço deve ter resistência a tração de , no mínimo, 160kgf/mm2.
O estrado deve ser feito com tábuas de primeira qualidade com espessura
mínima de 1”(polegada) largura de 0,30 (centímetros) e comprimento mínimo de 3,40
metros que corresponde a um vão de 2 metros e 2 balanços de 0,70 centímetros.
Em andaimes com mais de 2 estribos (travessas), o comprimento das tábuas
deve ser tal, que estas se apóiem em, pelo menos, 3 estribos e, nas emendas por
superposição, as tábuas devem ter, no mínimo, 0,20 (centímetros) para cada lado do
estribo.
As emendas devem ser feitas com pregos cujo comprimento atravesse as 2
tábuas. As pontas dos pregos devem ser rebatidas para evitar que os mesmos se soltem
40
com a movimentação dos andaimes.

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Trabalhos em Altura
Quando à distância entre os estribos for superior a 1,50 (metro), deve ser
fixada no centro do vão, uma guia, ou tábua transversal, para unir as pranchas ou
pranchões do estrado, aumentando assim sua rigidez.
Os estrados não devem ter balanços nas cabeceiras superiores a 0,70 (centímetros),
medidos a partir dos estribos extremos.
Nas cabeceiras dos andaimes mecânicos suspensos pesados, nos trechos em
balanço, onde não há guinchos nem montantes, ainda assim, é obrigatória a instalação
de guarda-corpo. Em caso de ser feito em madeira, atenção especial deverá ser dada a

esta estrutura, de maneira a ter uma rigidez adequada e condizente com os esforços
solicitados e para o fim a que se destina: Prevenir a queda de trabalhadores.
Com a finalidade de aumentar a segurança do andaime , deve-se fixar
externamente ao guarda-corpo, uma tela metálica ou de náilon, cuja parte inferior deve
contornar o rodapé e a parte inferior do estrado, sendo, também, neles, rigidamente
fixada.
Não é permitido cortar o estrado do andaime já montado, pois podem resultar
balanços nas cabeceiras superiores a 0,70 (centímetros).
As alavancas dos guinchos não podem ficar voltadas para trecho em balanço.

Não é permitida a emenda de andaimes em ângulo reto (90° graus) através do acréscimo
de tábuas, pelas seguintes razões:
 As tábuas acrescidas, não estarão apoiadas nos estribos e sim nos trechos em
balanço, o que resulta em situação de risco à integridade física dos trabalhadores;
 Os guarda-corpos, ainda que fixados rigidamente, não terão a mesma resistência;
 Neste trecho, o estrado, forçosamente terá largura reduzida.

Andaime suspenso Mecânico Leve


Os andaimes suspensos mecânicos leves, somente podem ser utilizados
em serviços de reparos, pintura, limpeza e manutenção, com permanência, no máximo,
de 2 (dois) trabalhadores.
Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos mecânicos leves
durante todo o período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de
dispositivos ou equipamentos específicos.
Os andaimes suspensos mecânicos leves devem ter 02 guinchos em cada armação ou
serem dotados de duas armações, cada uma suspensa por um cabo de aço, ou ainda, de
uma armação, ou guincho, suspenso por um cabo de aço, estando este interligado a um
outro cabo de aço adicional por meio de sistema trava-quedas de segurança (dispositivo
de bloqueio mecânico/automático). Ou seja, em cada cabeceira do andaime deverá
haver no mínimo dois cabos de aço de sustentação.
Os guinchos de elevação dos andaimes suspensos mecânicos leves devem
ser fixados às extremidades das plataformas de trabalho, por meio de armações de aço,
havendo em cada armação 02 guinchos. 41

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
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Trabalhos em Altura
É proibida a interligação dos andaimes mecânicos suspensos leves, pois a
passagem de um para o outro é dificultada pelas dimensões do estrado.
Não se deve permitir que trabalhadores executem reparos por sua própria
conta, sem a orientação e supervisão de profissional legalmente habilitado. Deve ser
proibido qualquer trabalho, especialmente quando se verificar anormalidade nos
guinchos ou em seus acessórios na inspeção a ser feita antes de iniciadas as atividades
de trabalho.

Cadeira suspensa

As cadeiras suspensas, ou balancim individual, podem ser utilizadas em qualquer


atividade em que não seja possível a instalação de andaime. A cadeira suspensa é
indicada em serviços de limpeza de vidraças e outros similares.
A cadeira suspensa deve dispor de:
 Sistema dotado de dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança;
 Requisitos mínimos de conforto previstos pela ergonomia;

Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto de segurança tipo pára-quedista


ligado à trava-quedas de segurança em cabo-guia independente e fixado em estrutura,
também independente, da estrutura de fixação da cadeira suspensa;
 A cadeira deve apresentar em sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis,
a razão social do fabricante e o número de registro no CNPJ;
 Não é permitida a improvisação das cadeiras suspensas;
 O sistema de fixação da cadeira deve ser independente do cabo-guia do trava-
quedas.

Cabo de aço
É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e
conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto
na Norma Brasileira NBR 6237/83 – Cabos de Aço/usos gerais da ABNT.

Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas


quebradas que possam a vir a comprometer sua segurança.
Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente, no mínimo, cinco
vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência a tração de
seus fios de, no mínimo, 160 Kgf/mm2.
Os cabos de aço devem ser fixados por dispositivos que impeçam o seu
deslizamento ou desgaste.
Os cabos de aço devem ser substituídos quando apresentarem condições que
comprometam sua integridade, em face da utilização a que estiverem submetidos.
Existem requisitos mínimos para utilização dos cabos de aço que devem ser verificados
constantemente por profissional legalmente habilitado. 42

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
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Trabalhos em Altura

Uma Montagem de Andaime Correta


O primeiro passo para a montagem é sempre a verificação do solo.

As bases reguláveis apoiam em superfícies lisas e bastante resistentes

Se necessário calçar as bases com madeira, que deve ser suficientemente comprida e
resistente para suportar ambas as bases de arranque, permitindo uma distribuição de
carga por igual.

Iniciar a montagem sempre pelo ponto mais elevado do terreno.

Preparar o equipamento de forma a diminuir a distância na passagem de material para a


montagem.

O nivelamento do andaime é indispensável.

As amarrações devem ser suficientes.


A fórmula mais utilizada corresponde a ca. de uma (1) amarração por 24m2 em
andaime aberto.
Em andaime fechado (com rede de Protecção) é de ca. 1 por 12m2
Se o andaime for coberto por lonas rígidas, deve recorrer a estudo prévio de
ventos e forças a aplicar. +/- 1 por 6m2

Alturas superiores a 30 m requerem um estudo e cálculo prévio de todas as cargas a


suportar pela estrutura.

MONTAGEM 43

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Verificar as zonas de apoio do ANDAIME

Fazer a distribuição dos niveladores (bases)

Proceder ao seu nivelamento

Proceder á montagem em conformidade com instruções do fabricante

Verificar colocação das diagonais

Verificar as amarrações do andaime

Verificar a distância entre níveis de plataformas

Colocação de redes ou lonas de protecção requer em alguns casos

estudos concretos

Qualquer dúvida em relação ás zonas de apoio do andaime é motivo

suficiente para a suspensão da montagem.

Montagem de um andaime

Barra de Segmentos
Segmentos
laterais
laterais
travamento
transversal

Pés
Pés dos
dos
andaime
andaimes
s

Barra de
ligação
das
bases 44

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

As barras de
travamento devem ser
colocadas de três em
trêsSegundo
módulos, no sentido
módulo
transversal e opostas
entre si de forma a
formar um X.

PRANCHAS DOS ANDAIMES

As pranchas não devem ser testadas pelo usuário, pois

o teste poderá produzir rachaduras mais tarde. A fim

de determinar a qualidade das pranchas deve-se

observar o seguinte:

• As pranchas têm grandes nós na madeira?

• As nervuras acompanham o sentido do comprimento?


45
• Existe alguma rachadura na prancha? Não utilizar tábuas
queimadas.
Não utilizar tábuas
apodrecidas.
Revisão 00 – Curso nº 53
Não utilizar
Aprovação: tábuas
Sistema com
Qualidade
cupins.13/04/2009
Trabalhos em Altura
• Há sinais de desgaste?

Colocação de tábuas e corrimões

Se o andaime for erguido acima de 1,5 m acima


do nível do chão, deverá ser dotado de corrimãos
de proteção. Este corrimão não deverá ter menos
de 90 cm nem mais de 1 m de altura, medidos a
partir da plataforma do andaime
46

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
30mm 30mm 30mm

Ao usar duas ou mais tábuas o espaçamento


entre elas deve ser de no máximo 30 mm.

PROTEÇÃO AO NÍVEL DOS PÉS

Tais proteções são instaladas para evitar ou diminuir

a possibilidade de trabalhadores que estão em altura

elevada atingirem ou chutarem algum item,

projetando-o para baixo.

47

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

200
a 600
m m
As tábuas devem ultrapassar o suporte
de 200 a 600 mm.
SEGURANÇA NOS ANDAIMES

 Colocação de guarda-corpos duplos e rodapés

 Colocação de redes de protecção (dupla de preferência)

 Aplicação de tábuas de pé suficientemente resistentes

 Utilização de escadas de acesso em boas condições

 Utilização em número suficiente de travessas e de diagonais de contraventamento

 Ancoragens bem distribuídas pela estrutura

 Bases de apoio feitas em betão ou pelo menos com solipas de madeira

 Evitar sobrecargas excessivas

 Não aplicação de elementos com geometria e pontos de soldadura duvidosos

 Ligação à terra de toda a estrutura metálica

48

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

PROCEDIMENTOS SEGUROS PARA MONTAGEM E TRABALHOS EM


ANDAIME TUBULAR MODULADO
ITEM CUIDADOS A SEREM SEGUIDOS:
Feito com madeira sem rachaduras e sem nós.
Piso Com travas para impedir que a madeira escorregue.
Não deve haver vão entre as tábuas.
Deve ser montada 1.20 metros abaixo do topo da torre.

Rodapé O piso do andaime deverá estar cercado por rodapé com altura de 20
cm para evitar quedas de ferramentas e materiais quando necessário o
uso sobre o andaime.

Travamento Todos andaimes deverão ter barras de travamento transversais para


dar equilíbrio ao andaime.

Amarração Todos andaimes com altura acima de 5 metros, deverão estar


amarrado em algo fixo para evitar o seu tombamento, inclusive nas
fases de montagem e desmontagem.

Cinto de Todos os trabalhadores devem usar cinto de segurança, tipo pára-


segurança quedista, acima de 2,0 (dois) metros.

Apoio do andaime Os andaimes dever estar apoiados sobre sapatas.


Quando houver desnível no piso, usar bases ajustáveis.

Andaime móvel É rigorosamente proibido mover o andaime com pessoas ou materiais


encima do mesmo, não usar rodas em torres acima de 6 metros. Travar
as rodas antes de subir no andaime.

Quedas Não é permitido lançar ou jogar materiais ou ferramenta sobre o


andaime e sim pela corda.

Sujeira Não montar andaimes sujos de óleo, graxa e outros materiais, bem
como acúmulos de materiais no piso do mesmo, que possam causar
acidentes.

ITEM CUIDADOS A SEREM SEGUIDOS:


49
Isolamento Procurar isolar o locar a ser montado o andaime.

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

Rede elétrica
Não montar andaimes próximos de rede elétrica
Escada O acesso deverá ser feito através de escadas, que poderão ser
móveis, porém fixadas aos degraus do andaime, de maneira que não
soltem quando usadas.

Cuidados Proibido o acesso à pessoas que tenham medo de altura e que não
Adicionais gozem de perfeita saúde.
É proibido sobre o piso de trabalho, uso de escadas, ou outros
meios para se atingir lugares mais altos.
Os parafuso ou borboletas das peças de encaixe dever sem apertado
para dar segurança ao andaime.
Características Este andaime está projetado para carga de 300 kg.
técnicas Podendo ser montado a uma altura de 10 metros, quando ultrapassar,
montar a torre dupla, com braços de ligação e amarração.

Antes de utilizar o andaime fazer uma revisão geral, isto garantirá a condição segura
para o seu trabalho.
Verificar sempre:
Tábuas soltas e trincadas;
Falta de guarda-corpo;
Falta de travamento;
 Se o andaime está amarrado;
Se à falta de uso dos E.P.I.s.

Nesta ordem continua-se a montagem Para um procedimento seguro,


até a altura desejada recomenda-se a colocação de uma
diagonal a cada 3 m. lembrando que
sua colocação deverá ser em sentido
oposto a de baixo, formando um “X” visto
de cima, a fim de dar mais rigidez ao
conjunto.

PROCEDIMENTO PARA MONTAGEM DE


ANDAIMES TUBULARES
MODULADO:
50

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

Com dois painéis e uma diagonal,


Efetuada a primeira montagem,
inicia-se a montagem.
colocado o terceiro e quarto painel.

PROCEDIMENTO PARA MONTAGEM DE


ANDAIMES TUBULARES MODULADO:

Guarda Corpo
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Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Rodapé
Piso de Trabalho

Travamento Diagonal

ACESSÓRIOS DE BASE:

01- Sapatas Fixas

02 - Rodízio com Trava

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Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

1 – Base com parafuso;


2 – Travessa ou diagonal;
3 – Guarda-Costas;
4 – Varandim ou corrimão;
5 – Varandim lateral;
6 – Prumo;
7 – Plataforma;
8 – Plataforma com as tábuas
de pé;
9 – Rodapé lateral;
10 - Rodapé frontal;
11 – Suplemento do
varandim; 53

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

GUARDA-CORPOS

Constituído por um travessão superior (barrote,


listão, parapeito), instalado a uma altura de
1,00m referida do eixo da peça ao piso de
trabalho. Um travessão intermediário, este
situado entre o rodapé e o travessão superior, a
uma altura de 0,45m referida do eixo da peça ao
piso de trabalho.

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Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura

GUARDA-CABEÇAS (RODAPÉ)

Constituído por um elemento apoiado sobre o piso de trabalho que objectiva impedir a
queda de objectos e/ou materiais. É formado por uma peça plana e resistente com uma
altura mínima de 0,15m

SISTEMA DE BARREIRA COM REDE

É constituído por dois elementos horizontais, rigidamente fixados em suas


extremidades à estrutura da construção, sendo o vão entre os elementos superior e
inferior fechado unicamente por meio de rede de resistência, com malha de abertura
de intervalo entre 20mm e 40mm ou de material de resistência e durabilidade
equivalentes.

PASSADIÇOS

Equipamento utilizado quando os pontos de apoio dos vãos a vencer se encontram ao


mesmo nível ou exista pouca diferença. Quando estão situados a alturas superiores a 55
2,00m é obrigatória a existência de guarda-cabeças e corrimãos;

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
PRANCHADAS

Equipamento utilizado quando os pontos de apoio dos vãos a vencer se encontram a


níveis diferentes. Devem ser construídas independentemente dos andaimes, com
travessas a ligar as vigas10 que impedem, também, o seu escorregamento. Alguns
limites são impostos por lei (RSTCC) a este equipamento:

 Altura máxima – 9,00m

 Inclinação máxima – 30%

 Largura mínima – 0,60m

Principais causas de acidentes de trabalho em andaimes


 Derrubamento ou desmoronamento:

 ausência do número mínimo de travessas e de diagonais de


contraventamento;

 ausência, insuficiência ou ineficácia das amarrações à construção quer o


andaime seja coberto por um toldo ou não;

 abatimento das bases de apoio;

 sobrecargas excessivas;

 materiais em mau estado;

 choque provocado por veículos.

 Rotura da plataforma:

 sobrecarga exagerada; insuficiência da sua resistência ou dos seus


suportes;

 ausência de travessas de apoio intermédia; materiais em mau estado.


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 Perda de equilíbrio de trabalhadores:

Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
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Trabalhos em Altura
 não utilização de um equipamento individual de protecção contra as
quedas, durante a montagem e desmontagem;

 ausência ou utilização dos meios de acesso;

 ausência ou ineficácia das guardas de segurança;

 plataforma de largura insuficiente ou espaço livre excessivo entre a


plataforma e a construção.

 Queda de materiais:

 queda de um elemento estrutural do andaime durante a montagem ou


desmontagem;

 como consequência do derrubamento ou desmoronamento de um andaime;

 rotura de uma plataforma; ausência de rodapés.

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Aprovação: Sistema Qualidade
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