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SUMÁRIO
Responsabilidades .................................................................................06
Trabalhos em Altura/Escadas.................................................................20
Andaimes..................................................................................................27
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ACIDENTE DO TRABALHO
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Conceito legal (Lei 8213 de 24/07/91 – regulamentada pelo Decreto 357 de 07/12/91)
Acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interfere
no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e / ou lesões nos
trabalhadores e ou danos materiais.
Por Exemplo: Um alicate cai de uma plataforma, atingindo uma tubulação de PVC com
água. Este não é um acidente de trabalho pelo conceito legal, pois não levou a danos
físicos ao trabalhador. Porém, do ponto de vista prevencionista, levou a danos materiais
e poderia ter atingido o corpo do trabalhador.
Exercícios:
CASO Nº 01: 2
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Um operador de guindaste, ao manobrar a máquina, chocou a extremidade do guincho
no tambor de óleo diesel que motivou o vazamento de parte do seu conteúdo. O fato
passou desapercebido tanto pelo operador do guindaste, como pelos demais
empregados da área. Como o tambor não estava cheio, vazou somente a quantidade
que existia acima do nível do rasgo provocado. Obviamente ninguém ficou ferido ou
sofreu qualquer tipo de lesão.
CASO Nº 02:
Um mecânico de máquinas pesadas encontrava-se na parte superior da mesma, a cerca
de 3 metros de altura, posicionando uma determinada peça e prendendo-a através de
parafusos, porcas e arruelas. Utilizava duas chaves de estria para realizar seu trabalho,
quando uma delas, escapando de sua mão, veio à cair sobre o ombro de seu ajudante
que se encontrava em baixo e ao nível do piso, provocando corte da pele e quebra de
uma clavícula daquele empregado.
CASO Nº 03
Imagine uma situação idêntica à descrita no CASO Nº 02 anterior, com as seguintes
diferenças: tendo a ferramenta (chave de grifo) escapulido de sua mão o mecânico, com
um movimento rápido, conseguiu apanha-la novamente, impedindo sua queda.
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Os atos inseguros são, geralmente, definidos como causas de acidentes do trabalho que
residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das
tarefas de forma contrária às normas de segurança.
É Falsa a idéia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na
verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a ocorrência de atos inseguros
e controlá-los. Seguem-se, para orientação, alguns fatores que podem levar os
trabalhadores a praticarem atos inseguros:
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Política emocional imprópria
Clima de insegurança, etc.
Essas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto,
deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentados são provocados pela presença de
condições inseguras e atos inseguros ao mesmo tempo.
RESPONSABILIDADES
A responsabilidade
criminal ou penal se caracteriza
A responsabilidade por
civil é atribuída Acidente ocorrido e
Naqueles caso em que o Com vítima, com
acidente ocorrido fez vítima, Intenção direta de
porém não houve uma Intenção Causar danos ao
direta de causar danos acidentado.
ao acidentado.
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Existe uma série de atitudes que devem ser levadas em consideração pelo
trabalhador no sentido de evitar acidentes do trabalho e, especialmente nos
TRABALHOS EM ALTURA.
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O conceito de altura
O trabalho em altura
Considerando que trabalho em altura é qualquer atividade que o trabalhador atue acima
do nível do solo.
Para trabalhos em altura acima de 2 metros é obrigatório, além dos EPI’s básicos a
utilização do cinturão de segurança tipo pára-quedista.
Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem:
Possuir os exames específicos da função comprovados no ASO - Atestado de Saúde
Ocupacional (o ASO deve indicar explicitamente que a pessoa está apta a executar
trabalho em local elevado);
Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta
qualquer alteração em suas condições;
Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.
Este tipo de equipamento, devido a sua constituição não permitia que fossem adotados
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no-vos procedimentos quanto à escalada, movimentação e resgate dos trabalhadores.
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Com a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, a legislação
atual exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas
elevadas que possibilitam outros métodos de escalada, movimentação e resgate.
1- redução do tempo de exposição ao risco: transferir o que for possível a fim de que o
serviço possa ser executado no solo, eliminado o risco. - ex.: peças pré-montadas.
3- limitar a queda: se a queda for impossível, deve-se recorrer a proteções que a limitem.
- ex.: redes de proteção.
4- proteção individual: se não for possível a adoção de medidas que reduzam o tempo de
exposição, impeçam ou limitem a queda de pessoas, deve-se recorrer a equipamentos
de proteção individual. - ex.: cinto de segurança.
obs.: para trabalhos normais, esta técnica de proteção individual deve ficar limitada a
tarefas de curta duração. No entanto, deve-se utilizar a proteção individual quando o
risco total das operações de colocação e/ou desmontagem da proteção coletiva for
superior ao uso da citada proteção coletiva.
Importante:
sempre que possível combinar duas técnicas de prevenção,
ALCANÇADO 100% DE PROTEÇÃO.
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Planejamento do serviço a ser executado.
Isolamento e sinalização
Dispositivo de segurança,
Sistema de amarração.
Sistema de ancoragem
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OS EPC’S MAIS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO DE
QUEDA DE TRABALHOS EM ALTURA
GUARDA-CORPO;
PRANCHAS ANTI-DERRAPANTES;
CADEIRA SUSPENSA;
ANDAIME SUSPENSO;
ELEVADORES DE PESSOAL.
ESCADAS
EPI é todo dispositivo de uso individual, para proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador. Só poderá ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo MTE, nº que consta no próprio equipamento.
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Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:
a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado e tornar seu uso obrigatório;
c) substituí-lo quando danificado ou extraviado, higienizá-lo e fazer sua manutenção;
Óculos de Segurança contra respingos, para trabalhos que possam causar irritação
nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;
Óculos de Segurança para trabalhos que possam causar irritações nos olhos
provenientes de poeiras;
Capacetes de Segurança para proteção do crânio nos trabalhos sujeitos a impactos
provenientes de quedas e projeção de objetos ou outros;
c) Proteção para membros superiores:
Luvas e/ou mangas de proteção e/ou cremes de proteção devem ser usados em
trabalhos em que haja perigo de lesão provocada por materiais ou objetos escoriantes,
abrasivos, cortantes ou perfurantes, produtos químicos corrosivos, cáusticos, tóxicos,
alergênicos, oleosos, graxos, solventes orgânicos e derivados do petróleo, materiais ou
objetos aquecidos, choque elétrico, frio agentes biológicos e radiações.
d) Proteção para os membros inferiores:
Calçados de proteção contra riscos de origem mecânica;
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Calçados impermeáveis, para trabalhos realizados em lugares úmidos;
Calçados impermeáveis e resistentes para trabalhos com produtos químicos
agressivos;
Calçados de proteção contra riscos da energia elétrica;
Perneiras de proteção contra riscos mecânicos, térmicos e radiações.
e) Proteção contra quedas com diferença de nível:
Cinto de Segurança para trabalho em altura superior a 2m em que haja risco de queda;
Cadeira Suspensa para trabalho em altura em que haja a necessidade de
deslocamento vertical, quando a natureza do trabalho assim indicar;
Trava – queda de Segurança acoplado ao Cinto de Segurança ligado ao Cabo de
Segurança independente para trabalhos realizados com movimentos vertical de
andaimes suspensos de qualquer tipo;
f) Proteção Auditiva:
Protetores Auriculares para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído seja
superior aos limites estabelecidos na NR-15, Anexos I e II.
g) Para casos de exposição a agentes ambientais em concentrações prejudiciais à saúde
do trabalhador:
Respirador contra poeira;
Máscara para trabalho de limpeza por abrasão;
Respirador com máscaras de filtro químico, para exposições a agentes químicos;
Aparelhos de isolamento, autônomos ou com adução de ar, para trabalhos onde o teor
de oxigênio seja inferior a 18% em volume.
h) Proteção do Tronco:
Aventais, jaquetas, capas ou outros similares para trabalhos em que haja risco de lesões
provocadas por agentes térmicos, radioativos, mecânicos, químicos, meteorológicos.
Exemplos de EPIs
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18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições
e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I,
Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo,
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos
ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
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18.15.13 É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores
sobre os mesmos.
18.15.14 Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros) de altura devem ser providos de escadas ou rampas.
18.15.15 O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser
escolhido, de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime.
18.15.16 Os andaimes de madeira não podem ser utilizados em obras acima de 3 (três)
pavimentos ou altura equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na própria
edificação.
18.15.17 A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração
e entroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeita.
18.15.18 As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor
dimensão da base de apoio, quando não estaiadas.
ANDAIMES FACHADEIROS
18.15.19 Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às
especificadas pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem
obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da
forração da plataforma de trabalho.
18.15.20 Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada
incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso.
18.15.21 A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou
desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema
próprio de içamento.
18.15.22 Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com
parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar.
18.15.23 Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou
funcionar como travamento, após encaixados nos montantes, devem ser contrapinados
ou travados com parafusos, braçadeiras ou similar.
18.15.24 As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de
parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou
contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao
andaime.
18.15.25 Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame
plataforma de trabalho até pelo menos 2m (dois metros) acima da última plataforma de
trabalho.
ANDAIMES MÓVEIS
18.15.26 Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar
deslocamentos acidentais.
18.15.27 Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas.
ANDAIMES EM BALANÇO
18.15.28 Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da 15
edificação capaz de suportar três vezes os esforços solicitantes.
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18.15.29 A estrutura do andaime deve ser convenientemente contra ventada e ancorada,
de tal forma a eliminar quaisquer oscilações.
ANDAIMES SUSPENSOS
18.15.30 Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes
suspensos, deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional
legalmente habilitado.
18.15.30.1 Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação,
colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida
18.15.30.2 A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por
trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional
legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica, as
especificações técnicas do fabricante.
18.15.30.3 Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o
período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou
equipamentos específicos para tal fim.
18.15.31 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao
trava-quedas de segurança este, ligado a cabo–guia fixado em estrutura independente
da estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso.
18.15.32 A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas,
afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três
vezes o maior esforço solicitante.
18.15.32.1 A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou
fixada em elemento estrutural.
18.15.32.1.1 Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral
da edificação, essa deverá ser precedida de estudos de verificação estrutural sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
18.15.32.1.2 A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos
andaimes suspensos em platibanda ou beiral de edificação deverão permanecer no local
de realização dos serviços.
18.15.32.2 A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da
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18.15.33 É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos
andaimes suspensos.
18.15.34 Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.
18.15.35 Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários
e pelo responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.
18.15.35.1 Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e
manual de procedimentos para a rotina de verificação diária.
18.15.36 Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos
devem:
a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 6
(seis) voltas sobre cada tambor; e,
b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado
de limpeza e conservação.
18.15.37 Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na
posição de trabalho.
18.15.38 É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos.
18.15.39 É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas
ou execução de tarefas.
18.15.40 Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso
imediato.
18.15.40.1 É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou
materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução.
18.15.41 Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para
fixação de sistema guarda corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5.
18.15.41.1 O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-
corpo ao seu suporte.
18.15.42 Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os
seguintes requisitos:
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mecânico automático, observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do
equipamento.
Escadas móveis
A escada portátil (ou de mão) deve ser adquirida de fornecedores cadastrados que
atendam as especificações técnicas de cada empresa (tamanho capacidade máxima,
etc).
Classificação das escadas:
Escada simples (singela) - é aquela constituída por dois montantes interligados por
degraus;
Escada de abrir - é aquela formada por duas escadas simples ligadas entre si pela
parte superior por meio de dobradiças resistentes;
Escada de extensão ou prolongável - é aquela constituída por duas escadas simples
que se deslizam verticalmente uma sobre a outra, por meio de um conjunto formado
por polia, corda, trava e guias. 18
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Requisitos gerais
As escadas portáteis (de mão) devem ter uso restrito para acesso a local de nível
diferente e para execução de serviços de pequeno porte e que não exceda a capacidade
máxima suportada pela mesma. Para serviços prolongados recomenda-se a instalação
de andaimes.
Serviços que requeiram a utilização simultânea das mãos somente podem ser feitos com
escada de abrir com degrau largo ou utilização de talabarte envolto em estrutura rígida.
Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores (pés)
nivelados.
Não utilize escadas com pés ou degraus quebrados, soltos, podres, emendados,
amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou acessório de fixação.
Escada defeituosa deve ser imediatamente retirada de uso.
A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar recalque ou
afundamento. Não apóie em superfícies instáveis, tais como, caixas, tubulações,
tambores, rampas, superfícies de andaimes ou ainda em locais onde haja risco de queda
de objetos. Em piso mole, providenciar uma base sólida e antiderrapante para a mesma.
Em locais de trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e
barreira.
As escadas portáteis não devem ser posicionadas nas proximidades de portas, em áreas
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É permitido que a madeira seja protegida com verniz translúcido ou óleo de linhaça, que
permita ver suas falhas. As escadas de madeira não devem apresentar farpas, saliências
ou emendas. A madeira para confecção deve ser de boa qualidade, estar seca, sem
apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência.
Os degraus devem permanecer limpos, livres de óleos, graxas e produtos químicos.
Nunca fique nos últimos degraus de uma escada. Deve-se deixar, no mínimo, dois
degraus da extremidade superior.
Escada simples
As escadas simples devem ser amarradas no ponto de apoio, de modo a evitar
escorrega-mento ou quedas frontais ou laterais. Quando não for possível, outro
empregado pode segurá-la.
A extremidade superior das escadas simples deve ultrapassar em cerca de um metro o
ponto que se deseja atingir para acesso.
A distância horizontal da base à linha de prumo que passa pelo apoio superior deve
corresponder a ¼ da distância entre a base e o apoio superior, ou seja, para uma parede
de 4 metros de altura, a base da escada deve estar afastada de 1 metro da parede.
Escada de abrir
Devem ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada e devem possuir degraus
largos.
Devem possuir tirantes ou limitadores de curso (corrente ou separador resistente
articulado) dispostos em pontos intermediários de sua extensão. Quando aberta, os
tirantes devem permanecer na posição de abertura máxima. Isso trava a escada,
impedindo assim, deslocamentos bruscos. Não é permitido o uso de cordas, arames ou
fios como limitadores de curso.
Recomenda-se que, quando na posição aberta, a distância entre as extremidades
inferiores das duas partes seja de aproximadamente 2/3 da extensão.
A distância mínima entre os montantes no topo da escada deve ser de 30 centímetros. O
ângulo formado entre os montantes deve ser tal que a distância entre eles aumente de 5
centímetros para cada 30 centímetros de altura.
Este tipo de escada não deve ser utilizado como escada de apoiar.
Nunca apoiar um dos montantes com calço ou tijolo.
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Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação dos tirantes,
dobradiças, pinos e ferragens de articulações.
A sobreposição entre as extensões (das escadas) deve ser de, no mínimo, 1 metro.
Quando a escada estiver estendida, a corda deve ser bem esticada e amarrada nos de
graus de base, para não ficar no chão e garantir que a seção superior não caia, em caso
de abertura das catracas.
Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação da escada bem como
da carretilha, corda, montantes, degraus, travas, base, etc.
As escadas extensíveis devem ser transportadas por 2 homens, utilizando o mesmo lado
do ombro e com o segmento móvel da escada para fora, devendo permanecer
amarradas e sinalizadas com bandeirolas. Ao transportar as escadas no veículo, elas
devem ser amarradas e sinalizadas com bandeirolas.
Nem todo local é adequado para posicionar a escada e executar o serviço. Durante o
planejamento deve-se verificar:
As condições do piso; Nos postes de madeira, redobrar a atenção, pois a base do
poste pode estar podre; Ferragens expostas ou soltas; Existência de insetos ou
animais peçonhentos; Verificar se as catracas realmente atuaram no travamento do
segmento móvel.
As escadas devem ser posicionadas e amarradas em postes, suporte de escadas,
cruzetas e fachadas, devendo permanecer afastadas da base do ¼ em relação ao ponto
de apoio. Utilizar nivelador em caso de piso com desnível.
Quando o empregado subir, o outro que está no solo deve segurar a escada pelos
montantes, escorando com os pés nas suas extremidades durante a subida deste até
que a mesma seja amarrada.
A escada foi projetada para suportar o peso de um homem trabalhando, por isso o
içamento de materiais ou ferramentas deve ser feito através de carretilha.
Só após a escada amarrada o empregado do solo poderá soltar a escada, mas deverá
acompanhar atentamente a tarefa do empregado na escada.
Se for necessário apoiar a escada em fachadas, onde não existir a possibilidade de
amar-ração da mesma, o trabalhador do solo deve segurar a escada e permanecer na
base apoiando os pés suas extremidades.
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Escadas marinheiro
A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para
acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam 6 m (seis metros), com grau
de inclinação em relação ao piso variando de 75º (setenta e cinco graus) a 90º (noventa
graus),
Os montantes devem ser fixados na parede a cada 3 m (três metros), podendo
os degraus ser fixados diretamente na parede ou no próprio montante.
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eixo a eixo, 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta centímetros).
A distância entre os anéis deverá ser de 1,20 m (um metro e vinte centímetros)
a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros). A distância entre a
gaiola e o degrau não poderá ser superior a 0,60 m (sessenta centímetros).
A abertura inferior da gaiola deve ter uma dimensão 0,10 m (dez centímetros)
maior que o restante da estrutura, para uma movimentação inicial
e final mais segura do trabalhador.
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seção compreendida entre os pontos de fixação dos montantes, para não
comprometer a segurança da escada.
Definições ANDAIMES
1} Andaimes:
a) Andaime > Plataformas para trabalhos em alturas elevadas por estrutura
provisória ou dispositivo de sustentação;
b) Andaime simplesmente apoiado > É aquele andaime cujo estrado está
simplesmente apoiado, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal;
c) Andaime em balanço > É o andaime fixo, suportado por vigamento em balanço;
d) Andaime suspenso mecânico > É o andaime cujo estrado de trabalho é sustentado
por travessas suspensas por cabos de aço e movimentado por meio de guinchos;
e) Andaime suspenso mecânico leve > É o andaime cuja estrutura e dimensões
permitem suportar uma carga total de trabalho de 300 Kgf, respeitando-se os
fatores de segurança de cada um de seus componentes;
f) Andaime suspense mecânico pesado > É o andaime cuja estrutura e dimensões
permitem suportar carga de trabalho de 400 Kgf/m2, respeitando-se os fatores de
segurança de cada um de seus componentes;
g) Cadeira suspensa ou Balancim > É o equipamento cuja estrutura e dimensões
permitem sua utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para 25
realizar o serviço;
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h) Andaime fachadeiro > É o andaime metálico simplesmente apoiado, fixado a
estrutura do prédio, na extensão da fachada.
2} Anteparo:
Designação genérica de peças (tabiques, biombos, guarda-corpos, etc..) que
servem para proteger ou resguardar alguém ou alguma coisa.
3} Cabo-Guia ou Cabo de Segurança:
É o cabo fixado a estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos de segurança.
4} Cabos de Ancoragem:
São cabos de aço destinados à fixação de equipamentos, torres e outros, á estrutura do
prédio.
5} Cinto de Segurança tipo Pára-quedista:
É o que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas, possuindo uma
argola para fixação da corda de sustentação.
6} Cinto de Segurança tipo Abdominal:
É o que possui fixação apenas na cintura, utilizado para limitar a movimentação do
trabalhador.
7} Andaime em Balanço:
São os andaimes sem apoio além da prumada, ou seja, que se projetam para o exterior
da construção, prédio ou edificação. São suportados por vigas em balanço, as quais são
amarradas ou fixadas à laje do piso ou estroncadas contra a laje do teto do pavimento
onde se localizam.
8} Estaiamento:
Utilização dos tirantes sob determinado ângulo, para a fixação dos montantes da torre
dos andaimes apoiados ou torre de elevadores de obras à edificação, com vistas a evitar
o tombamento da torre no sentido contrário à edificação e também para evitar movimento
da torre em qualquer sentido. É uma amarração da torre à estrutura da edificação, de
forma a mantê-la rígida e fixa durante a realização dos serviços.
9} Estrado:
Estrutura plana, em geral da madeira, colocada sobre andaime. É o piso do
andaime, sob o qual se realizam os trabalhos.
10} Estronca:
Peça de esbarro ou escoramento destinada a impedir o deslocamento da estrutura de
trabalho.
11} Guarda-Corpo:
É um conjunto de travessões, instalados de forma a evitar a queda de pessoas ou
de materiais. Se constitui de guarda-corpo, travessão intermediário e rodapé. Todo
o vão entre o rodapé e o guarda-corpo deve ser fechado com tela, firmemente
fixada à estrutura e com malha e resistência necessária a evitar a queda de
materiais, ferramentas ou pequenos equipamentos.
a) Guarda-corpo: travessa rígida, em madeira ou metálica colocada a uma altura de
1,20 m do piso de trabalho, em locais onde haja risco de queda de trabalhadores
(vãos de escadas, periferias, aberturas de piso e andaimes), abrangendo todo o26
vão aberto ou cumprimento do andaime, inclusive nas suas cabeceiras;
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
b) Travessão Intermediário: travessia rígida, em madeira ou metálica, colocada a
uma altura de 0,70m do piso de trabalho, em locais onde haja risco de queda de
trabalhadores, abrangendo todo o vão aberto ou comprimento do andaime,
inclusive nas suas cabeceiras;
c) Roda-pé: travessa rígida, em madeira ou metálica colocada junto ao piso de
trabalho, com altura não inferior a 0,20m em locais onde haja risco de queda de
materiais, ferramentas ou pequenos equipamentos, abrangendo todo o vão aberto
ou o comprimento do andaime, inclusive nas suas cabeceiras;
d) Tela de proteção: tela de material resistente, que tem a finalidade de garantir o
fechamento seguro do vão entre o guarda-corpo e o rodapé.
12} Guincho:
Equipamento mecânico utilizado no transporte ou suspensão vertical de cargas ou
pessoas, mediante o enrolamento do cabo de tração no tambor, ou mediante sistema de
elevação motorizado, ou ainda, sistema de mordentes no cabo de aço quando de sua
passagem pela máquina.
13} Profissional Legalmente Habilitado:
Profissional que possui formação e habilitação exigida em lei para o exercício de
profissão, tarefa ou função.
14} Montante:
Peça estrutural vertical de andaimes, torres e escadas.
15} Prancha:
Peça de madeira com largura superior que 0,20m e espessura entre 0,04m e 0,07m.
É também a denominação da plataforma móvel do elevador de materiais, onde são
transportadas as cargas.
16} Pranchão:
Peça de madeira com largura e espessura superiores às de uma prancha.
17} Tirante:
Cabo de aço tracionado e fixado à estrutura da edificação ou ao solo.
18} Trava-Queda:
Dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança
ao cabo de segurança.
19} Vigas de Sustentação:
Vigas metálicas onde são presos os cabos de sustentação dos andaimes
suspensos ou em balanço.
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Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos,
deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional
legalmente habilitado.
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Trabalhos em Altura
Construtoras não costumam deixar pontos de ancoragem definitivos nos edifícios. Anos
após a construção, a necessidade de realizar serviços de manutenção em fachadas
induzem a ancoragem de cabos guia e de sustentação em pontos improvisados, com
risco de acidentes.
Toda edificação com altura superior a 12,0 m deve possuir pelo menos um ponto de
ancoragem, destinado a atender cada fachada, localizado na ultima laje e com acesso
fácil aos bombeiros e ocupantes da edificação.
É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com
areia, pedras, latas ou qualquer outro meio similar. 29
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Trabalhos em Altura
Pode-se utilizar sistema contrapeso como forma de fixação dos andaimes suspensos,
desde que este atenda as seguintes especificações mínimas:
a) ser invariável (forma e peso especificados no projeto);
b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes;
c) ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso conhecido e
marcado de forma indelével em cada peça.
Dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelo responsável pela obra
e pelos usuários, antes de iniciados os trabalhos, que deverão receber treinamento e
manual de procedimentos para a rotina de verificação diária.
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SERVIÇOS EM TELHADOS
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Trabalhos em Altura
Cabos-guia devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por
meio de suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade
equivalentes.
Onde houver trabalhos em telhados, deve existir sinalização e isolamento no piso inferior
para evitar que os trabalhadores sejam atingidos por eventual queda de materiais e
equipamentos
LINHA DA VIDA
Consiste num cabo, normalmente de aço, de comprimento variável, estendido na
horizontal, fixado nas extremidades a pontos de ancoragem seguros existentes na
edificação e que tem por objectivo a servir de fixação aos mosquetões dos arneses de
segurança ou dos cintos de segurança que devem equipar cada trabalhador
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Trabalhos em Altura
Trabalhador deve ser orientado que é proibido qualquer tipo de carga concentrada sobre
as telhas, pois este é o principal motivo de acidentes em telhados.
Em virtude do tipo de telhado e da sua resistência, pode ser necessário utilizar uma
prancha apoiada sobre as telhas para distribuir o peso.
TRABALHO EM FACHADAS
Planejamento do Trabalho
33
Todo serviço realizado em fachada exige um planejamento dos seguintes itens:
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Trabalhos em Altura
· Tipo de fachada, estado dos componentes e resistência dos beirais.
· Definição da movimentação nos beirais visando deslocamento racional, distante de rede
elétrica e garantindo resistência mecânica de todos os pontos de ancoragem de no
mínimo 1500 kg.
· Definição dos materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos .
· Se a fachada estiver próxima ou junto ao passeio (calçada) deve ser instalada tela de
proteção na fachada e galeria de proteção sobre o passeio com altura interna livre de no
mínimo 3,00m, para prevenir a possível queda de materiais sobre transeuntes.
· Em caso de necessidade de realização de serviços sobre o passeio, a galeria deve ser
executada na via pública, devendo neste caso ser sinalizada em toda sua extensão, por
meio de sinais de alerta aos motoristas nos 2 extremos e iluminação durante a noite,
respeitando-se à legislação do Código de Obras Municipal e de trânsito em vigor
· As bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com altura mínima
de 1,00m (um metro), com inclinação de aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus).
Comunicação Prévia:
É obrigatória a comunicação, á Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das 34
atividades, das seguintes informações:
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- Endereço da obra;
- Endereço e qualificação do contratante, empregador ou condomínio, inclusive CNPJ;
- Tipo de obra;
- Datas previstas do início e conclusão da obra;
- Número máximo previsto de trabalhadores na obra.
Os andaimes suspensos devem ser construídos ou montados sempre que for necessário
executar tarefas em locais elevados, onde não se alcance com segurança o local do
serviço, com estrutura montada a partir do piso, e cujo tempo de duração ou tipo de
atividade, não exija uma estrutura permanente, ou ainda, que não justifique o uso de uma
escada de abrir ou escada de mão.
Estas, têm uso restrito, somente são permitidas como meio de acesso provisório ou para
realização de pequenos serviços (serviços de pequeno porte) e de forma temporária.
Os andaimes são estruturas utilizadas em serviços de demolição, construção, pintura,
limpeza, manutenção e são classificados em:
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Sempre que na montagem ou movimentação dos andaimes, existir rede de
energia elétrica próxima, cuidados especiais devem ser tomados.
Não se deve sobrecarregar os andaimes além do limite previsto, sendo
necessário manter a carga de trabalho distribuída no estrado, de maneira uniforme, sem
causar obstrução à circulação dos trabalhadores no andaime.
Nos andaimes não se deve permitir a utilização de escadas ou outros meios
para se atingir lugares mais altos, de forma a que o trabalhador fique posicionado acima
do guarda-corpo, e portanto, sujeito à queda.
Antes da instalação de roldanas no andaime, ou qualquer outro equipamento
de içar materiais para o piso de trabalho, é necessário escolher um ponto de aplicação
do equipamento, que não comprometa a estabilidade e resistência do andaime.
Os rodízios nos andaimes tubulares móveis devem ter diâmetro mínimo de
0,13 centímetros e serem providas de trava, mantida acionada durante a realização dos
serviços.
O dimensionamento de qualquer andaime, sua estrutura de sustentação e
fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado (engenheiro), devendo
ser construído e dimensionado de modo a suportar, com segurança, as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos. No local de realização dos serviços deve ser mantida a
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, emitida por engenheiro, acompanhada da
especificação dos materiais e do sistema de fixação e sustentação dos andaimes.
Nos andaimes pré-fabricados, é proibida a retirada de qualquer dispositivo de
segurança dos mesmos, ou improvisação que de qualquer forma, anule, ou diminua, a
ação de proteção do dispositivo de segurança.
O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura: em se tratando de
andaime apoiado, por meio de escadas ou travessas firmemente fixadas à estrutura do
andaime. Em caso de andaime suspenso o trabalhador não deverá acessar ao mesmo
sem estar com o cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao cabo de segurança.
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
sob os esforços que estão submetidos durante a realização dos serviços ou durante o
acesso dos trabalhadores.
Quando externos à construção, devem ser dotados de amarração e
estroncamento que resistam à ação dos ventos e, quando necessário, devem ser
protegidos contra risco de impacto de equipamentos móveis ou de veículos.
Os andaimes apoiados, quando instalados na periferia das edificações, devem
ser fixados à estrutura das mesmas, por meio de amarração ou estroncamento.
É proibido trabalhar em andaimes apoiados sob cavaletes quando possuam
altura superior a 2,00 (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).
Nos andaimes apoiados móveis, é proibido o seu deslocamento, quando os
trabalhadores estiverem executando atividades sobre os mesmos. Durante a execução
das tarefas os rodízios devem ser mantidos travados.
Sempre que os pisos de trabalho estiverem situados a mais de 1,50m devem
ser providos de escadas ou rampas.
Andaime Fachadeiro
Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às
especificadas pelo fabricante. A carga de trabalho deve ser distribuída de modo uniforme,
sem obstruir a circulação de trabalhadores e ser limitada à resistência da plataforma de
trabalho.
Os acessos verticais devem ser feitos em escada incorporada a sua própria
estrutura ou por meio de torre de acesso.
A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem ou
desmontagem dos mesmos, deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de
içamento.
Os montantes dos mesmos devem ter seus encaixes travados com parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou outro meio similar que garanta a estabilidade do andaime.
Os painéis destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento,
depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados, de modo a assegurar37 a
estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.
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Devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e
durabilidade equivalente, desde a primeira plataforma de trabalho até, pelo menos,
2,00m acima da última plataforma de trabalho.
Na plataforma de trabalho (posto de trabalho) deve haver proteção contra queda de
materiais e de pessoas do tipo sistema guarda-corpo-rodapé.
Andaime em Balanço
Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação a estrutura da
edificação capaz de suportar 3 (três) vezes os esforços solicitantes. Sua estrutura deve
ser convenientemente contra ventada e ancorada de tal forma que elimine qualquer risco
de oscilação do andaime.
O comprimento não deve ser superior a 40% do comprimento da viga e a
distância entre as vigas, não deve ultrapassar de 2,00 metros.
As vigas podem ser fixadas à laje do piso por meio de ganchos chumbados, braçadeiras
com porcas e arruelas ou cabos de aço com clipes.
Devem ser providos de guarda-corpo fixo nas laterais, podendo ser móveis no lado
frontal, de maneira a facilitar o manejo de peças compridas. Quando o guarda-corpo for
móvel, deve ser recolocado logo após o término da operação que movimentou sua
retirada.
Revisão 00 – Curso nº 53
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13/04/2009
Trabalhos em Altura
extremidade superior fixada em estrutura ou local independente da estrutura de fixação
do andaime.
Não é permitida a amarração do cabo para fixação do cinto de segurança, no
próprio andaime.
O cabo em que deve ser ligado o cinto de segurança deve ser protegido contra desgaste
por atrito na aresta de apoio. Deve passar por fora do andaime e ter a laçada, em caso
de uso de corda, localizada pouco acima do guarda-corpo.
Deve ter todas as laçadas feitas durante a descida do andaime, de maneira que a
mesma não seja encurtada, o que poderia impedir o seu uso nos pavimentos inferiores.
Deve ter a parte que sobra abaixo do andaime, enrolada num gancho, fixado em local do
montante externo ao guarda-corpo, para que não se enrole em outra corda pendente,
cabo de aço ou caçamba suspensa.
Os dispositivos de sustentação dos andaimes suspensos mecânicos, bem
como as fixações das cordas pendentes, devem ser inspecionados diariamente, antes do
início dos trabalhos por trabalhador habilitado e treinado para tal.
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
A roldana do cabo de sustentação deve rodar livremente e o respectivo sulco deve ser
mantido em bom estado de limpeza e conservação.
Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação
de sistema de guarda-corpo e rodapé, como já descrito.
Os guinchos de elevação, do tipo catraca, devem satisfazer aos seguintes requisitos:
Ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor;
Ser acionado por meio de alavancas ou manivelas, ou automaticamente quer na
subida, quer na descida do andaime;
Possuir uma segunda trava de segurança;
Ser dotado de capa de proteção da catraca.
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Quando à distância entre os estribos for superior a 1,50 (metro), deve ser
fixada no centro do vão, uma guia, ou tábua transversal, para unir as pranchas ou
pranchões do estrado, aumentando assim sua rigidez.
Os estrados não devem ter balanços nas cabeceiras superiores a 0,70 (centímetros),
medidos a partir dos estribos extremos.
Nas cabeceiras dos andaimes mecânicos suspensos pesados, nos trechos em
balanço, onde não há guinchos nem montantes, ainda assim, é obrigatória a instalação
de guarda-corpo. Em caso de ser feito em madeira, atenção especial deverá ser dada a
esta estrutura, de maneira a ter uma rigidez adequada e condizente com os esforços
solicitados e para o fim a que se destina: Prevenir a queda de trabalhadores.
Com a finalidade de aumentar a segurança do andaime , deve-se fixar
externamente ao guarda-corpo, uma tela metálica ou de náilon, cuja parte inferior deve
contornar o rodapé e a parte inferior do estrado, sendo, também, neles, rigidamente
fixada.
Não é permitido cortar o estrado do andaime já montado, pois podem resultar
balanços nas cabeceiras superiores a 0,70 (centímetros).
As alavancas dos guinchos não podem ficar voltadas para trecho em balanço.
Não é permitida a emenda de andaimes em ângulo reto (90° graus) através do acréscimo
de tábuas, pelas seguintes razões:
As tábuas acrescidas, não estarão apoiadas nos estribos e sim nos trechos em
balanço, o que resulta em situação de risco à integridade física dos trabalhadores;
Os guarda-corpos, ainda que fixados rigidamente, não terão a mesma resistência;
Neste trecho, o estrado, forçosamente terá largura reduzida.
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
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Trabalhos em Altura
É proibida a interligação dos andaimes mecânicos suspensos leves, pois a
passagem de um para o outro é dificultada pelas dimensões do estrado.
Não se deve permitir que trabalhadores executem reparos por sua própria
conta, sem a orientação e supervisão de profissional legalmente habilitado. Deve ser
proibido qualquer trabalho, especialmente quando se verificar anormalidade nos
guinchos ou em seus acessórios na inspeção a ser feita antes de iniciadas as atividades
de trabalho.
Cadeira suspensa
Cabo de aço
É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e
conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto
na Norma Brasileira NBR 6237/83 – Cabos de Aço/usos gerais da ABNT.
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Se necessário calçar as bases com madeira, que deve ser suficientemente comprida e
resistente para suportar ambas as bases de arranque, permitindo uma distribuição de
carga por igual.
MONTAGEM 43
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Verificar as zonas de apoio do ANDAIME
estudos concretos
Montagem de um andaime
Barra de Segmentos
Segmentos
laterais
laterais
travamento
transversal
Pés
Pés dos
dos
andaime
andaimes
s
Barra de
ligação
das
bases 44
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
As barras de
travamento devem ser
colocadas de três em
trêsSegundo
módulos, no sentido
módulo
transversal e opostas
entre si de forma a
formar um X.
observar o seguinte:
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
30mm 30mm 30mm
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Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
200
a 600
m m
As tábuas devem ultrapassar o suporte
de 200 a 600 mm.
SEGURANÇA NOS ANDAIMES
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Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Rodapé O piso do andaime deverá estar cercado por rodapé com altura de 20
cm para evitar quedas de ferramentas e materiais quando necessário o
uso sobre o andaime.
Sujeira Não montar andaimes sujos de óleo, graxa e outros materiais, bem
como acúmulos de materiais no piso do mesmo, que possam causar
acidentes.
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Rede elétrica
Não montar andaimes próximos de rede elétrica
Escada O acesso deverá ser feito através de escadas, que poderão ser
móveis, porém fixadas aos degraus do andaime, de maneira que não
soltem quando usadas.
Cuidados Proibido o acesso à pessoas que tenham medo de altura e que não
Adicionais gozem de perfeita saúde.
É proibido sobre o piso de trabalho, uso de escadas, ou outros
meios para se atingir lugares mais altos.
Os parafuso ou borboletas das peças de encaixe dever sem apertado
para dar segurança ao andaime.
Características Este andaime está projetado para carga de 300 kg.
técnicas Podendo ser montado a uma altura de 10 metros, quando ultrapassar,
montar a torre dupla, com braços de ligação e amarração.
Antes de utilizar o andaime fazer uma revisão geral, isto garantirá a condição segura
para o seu trabalho.
Verificar sempre:
Tábuas soltas e trincadas;
Falta de guarda-corpo;
Falta de travamento;
Se o andaime está amarrado;
Se à falta de uso dos E.P.I.s.
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Guarda Corpo
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Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Rodapé
Piso de Trabalho
Travamento Diagonal
ACESSÓRIOS DE BASE:
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Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
GUARDA-CORPOS
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Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
GUARDA-CABEÇAS (RODAPÉ)
Constituído por um elemento apoiado sobre o piso de trabalho que objectiva impedir a
queda de objectos e/ou materiais. É formado por uma peça plana e resistente com uma
altura mínima de 0,15m
PASSADIÇOS
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
PRANCHADAS
sobrecargas excessivas;
Rotura da plataforma:
Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009
Trabalhos em Altura
não utilização de um equipamento individual de protecção contra as
quedas, durante a montagem e desmontagem;
Queda de materiais:
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Revisão 00 – Curso nº 53
Aprovação: Sistema Qualidade
13/04/2009