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Módulo Básico

Saúde e Segurança no Trabalho

Saúde e Segurança no Trabalho


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Sumário

1 - Conceitos Básicos ............................................................................................. 07

2 - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Cons- 09


trução - PCMAT .......................................................................................................

3 - Construção do PCMAT - 1ª Fase ....................................................................... 10

4 - Planejamento de Implementação e Controle da Segurança na Execução - 08


Área de Vivência - 2ª Fase ......................................................................................

5 - Implementação de Medidas de Controle e Prevenção da Segurança - 16


3ª Fase ....................................................................................................................

6 - Supra-Estrutura - 4ª Fase .................................................................................. 16

7- Construção do PCMAT ....................................................................................... 18

8 - Encerramento .................................................................................................... 19

9 - Referências Bibliográficas ................................................................................. 20

Saúde e Segurança no Trabalho


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4 Saúde e Segurança no Trabalho
Caro aluno,

vamos dar início à disciplina Saúde e Segurança do Trabalho na Indústria da Construção


Civil. Nosso principal alvo de consulta são as Normas Regulamentadoras do Ministério
do Trabalho e Emprego - MTE, principalmente a Norma nº 18, ou NR 18. Essa norma
estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que
objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de seguran-
ça nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Cons-
trução.

Para conhecê-la na íntegra, você deve acessar o site www.mte.gov.br, no link inspeção
do trabalho – segurança e saúde - (normas regulamentadoras). Tenho certeza de que,
durante o curso, você precisará recorrer a ela diversas vezes.

Conforme a legislação, a Saúde e Segurança do Trabalho têm como objetivos principais:


adotar medidas e ações que tornem o ambiente de ofício do trabalhador confortável,
seguro e, em conseqüência, garantam o bem-estar desse colaborador ao realizar de-
terminada função; analisar as condições de trabalho e estudar formas de proteção co-
letiva e individual dos trabalhadores; fiscalizar, avaliar e propor técnicas e metodologias
de produção, que permitam a preservação do meio ambiente onde a unidade produtiva
esteja inserida.

Com o objetivo de expandir nosso conhecimento, iremos construir um prédio de aparta-


mentos com três pavimentos residenciais mais o pilotis, e você será o responsável pelas
condições de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do trabalho. Seu desafio será conse-
guir índice zero de acidentes durante o período de construção, que começará desde a
comunicação prévia e se estenderá até a entrega da obra.

Será um aprendizado tranqüilo e você poderá contar comigo sempre que precisar. Mas
não se esqueça: é mesmo um grande desafio e dos mais difíceis, pois a construção civil
está fortemente envolvida com acidentes do trabalho no Brasil. É um setor que apresen-
ta uma série de características produtivas e peculiares, que o torna um dos líderes em
acidentes do trabalho, tanto aqui como em diversos países.

Segundo dados divulgados pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego no ano de


2000, a construção civil brasileira, dentre todas as atividades econômicas, é a que pos-
sui a segunda colocação quanto ao número total de acidentes de trabalho, totalizan-
do 25.429 casos, ficando logo após o setor de prestação de serviços, que apresentou
26.978 casos (MTE, 2003). Além disso, o setor registra a maior quantidade de óbitos em
acidentes do trabalho no Brasil (13% do total). Então fique atento!

Bons estudos e mãos à obra!

Saúde e Segurança no Trabalho


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6 Saúde e Segurança no Trabalho
1 - Conceitos Básicos

Primeiro, devemos definir alguns conceitos básicos. Nesse item, são apresentados e
discutidos os conceitos básicos e definições utilizadas, que serão adotadas ao longo
deste trabalho e cujo conhecimento é de fundamental importância para a organização do
canteiro de obras.

a) Acidentes e Quase-acidentes

O primeiro termo a ser definido e discutido é “acidente”, visto que nosso principal objetivo
é eliminar sua ocorrência na obra. O termo “acidente” naturalmente sugere a visão de um
evento repentino, que ocorre por acaso e que resulta em danos pessoais. No entanto,
essa visão é inadequada e acaba por gerar dificuldades no campo da prevenção dos
acidentes, pois favorece a concepção das seguintes idéias incorretas:

• acidentes ocorrem por acaso;


• os acidentes necessariamente resultam em danos pessoais.

O dicionário define acidente como: “acontecimento infeliz, casual ou não, e de que resul-
ta ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína, etc.; desastre” (Ferreira, 1988).

Deve-se notar que essa definição evidencia que um acidente pode ser casual ou não,
ou seja, um acidente pode não ocorrer necessariamente por acaso. Ele pode ter causas
bem conhecidas, como se observa no seguinte exemplo apresentado pelo dicionário: “A
sabotagem praticada no avião resultou em um terrível acidente”.

Muitas vezes, os acidentes são vistos como eventos que provocam danos pessoais. Po-
rém, quem deve assumir as enormes perdas materiais, os transtornos e os custos que
estes geram? A própria empresa. Esta é a definição legal de acidente de trabalho dada
pela Lei 8.213, de 24 de julho de 1991: “o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capa-
cidade para o trabalho permanente ou temporária”. Essa lei não será satisfatória e sufi-
ciente para você realizar este trabalho, visto que o legislador se interessou basicamente,
e com muita propriedade, em definir acidente com a finalidade de proteger o trabalhador
acidentado, por meio de uma compensação financeira, garantindo-lhe o sustento en-
quanto estiver impossibilitado de trabalhar.

Dessa forma, você deverá adotar uma visão prevencionista dos acidentes na obra que
propomos. Não se deve esperar, portanto, que haja uma lesão corporal ou até mesmo
uma morte para que seja identificada a existência de um problema no ambiente do can-
teiro de obras.

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b) Condições inseguras e Atos inseguros

Adotando-se uma visão prevencionista, deve-se considerar como causa de acidentes


qualquer fator que, se não for removido a tempo, conduzirá ao acidente. A importância
desse conceito reside no fato incontestável de que os acidentes não são inevitáveis e
não surgem por acaso, mas sim são causados e passíveis de prevenção, pelo conheci-
mento e eliminação, a tempo, de suas causas.

Brauer (1994) define acidente como um evento simples ou a seqüência de múltiplos


eventos indesejados e não-planejados, que são causados por atos inseguros, condições
inseguras, ou ambos, e podem resultar em efeitos indesejáveis imediatos ou retardados.
Os termos “atos inseguros” e “condições inseguras” são apresentados como as duas
causas fundamentais dos acidentes.

Segundo Zocchio (1996), os atos inseguros são os fatores pessoais dependentes das
ações dos homens, que são fontes causadoras de acidentes. São exemplos de atos in-
seguros: permanecer sobre cargas suspensas, operar máquinas sem estar habilitado ou
autorizado, deixar de usar os equipamentos de proteção individual, remover proteções
de máquinas, entrar em áreas não permitidas, etc. Já as condições inseguras estão li-
gadas às condições do ambiente de trabalho, que são fontes causadoras de acidentes.
São exemplos de condições inseguras: máquinas sem proteções adequadas, iluminação
e ventilação inadequadas, ferramentas em mau estado de conservação, piso escorrega-
dio, temperatura elevada, etc.

c) Perigo e Risco

Segundo as normas BSI-OHSAS-18001 e BS-8800, pode-se definir “perigo” como sen-


do: “fonte ou situação com potencial de provocar lesões pessoais, problemas de saúde,
danos à propriedade, ao ambiente de trabalho, ou uma combinação de fatores”, ou seja,
“fonte ou situação com potencial de provocar acidentes”. Assim é possível identificar que
o conceito de perigo é igual à soma dos atos inseguros e condições inseguras.

O termo “risco” terá também a definição adotada pela norma BSI-OHSAS-18001 e pela
norma BS-8800: “combinação da probabilidade e das conseqüências de ocorrer um
evento perigoso”. Assim, o termo “risco” está intrinsecamente relacionado a perigos, ou
seja, um perigo pode ter um risco alto ou baixo.

d) Segurança e Saúde no Trabalho

O termo “segurança” deve ser entendido como sendo: “o estado de estar livre de riscos
inaceitáveis de danos”, definição convergente com as definições de Brauer (1994) e com
as normas BSI-OHSAS-18001 e pela norma BS-8800.

O termo “saúde” será baseado na definição mais abrangente, que é a da Organização


Mundial da Saúde (OMS): “estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente
a ausência de doenças ou enfermidades”.

Com base nessas duas definições, é possível estabelecer a definição de “Segurança


e Saúde no Trabalho”, que é aplicada neste trabalho: “o estado de estar livre de riscos
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inaceitáveis de danos nos ambientes de trabalho, garantindo o bem estar físico, mental
e social dos trabalhadores”.

Iremos apresentar outras definições e conceitos à medida que caminharmos na elabo-


ração do PCMAT.

2 - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Constru-


ção - PCMAT

Antes de iniciar qualquer obra, é preciso fazer uma comunicação à Delegacia Regional
do Trabalho, na qual constarão várias informações sobre a obra a ser executada.

Porém, quando essa comunicação for feita, você já deve ter em mãos o Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, o PCMAT, no qual
deverá conter:

a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e


operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do
trabalho e suas respectivas medidas preventivas;
b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas
de execução da obra;
c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
d) cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de
dimensionamento das áreas de vivência;
f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e
doenças do trabalho, com sua carga horária.

Como você pode ver, a eficácia do controle de acidentes está diretamente ligada à qua-
lidade do PCMAT, que se baseia em um planejamento adequado e na implementação
efetiva deste programa.

A concepção da obra proposta, a viabilidade técnica e econômica e a base de recursos


levarão o empreendedor a fazer a comunicação prévia junto ao Ministério do trabalho.

Consideremos, então, que, no dia 11 de fevereiro de 2006, a Delegacia Regional do Tra-


balho receberá a seguinte comunicação:

a) Endereço da obra: Edifício Vale dos Coqueiros


Rua Humaitá, 1275 – Bairro: Padre Eustáquio
Cidade: Belo Horizonte – Estado: MG – CEP: 30720-410;

b) Construtora Paulo de Tarso Ltda. – CNPJ: 03.773.082/0008-05


Rua Felisberta Camargos, 309 – Bairro: Califórnia
Cidade: Belo Horizonte – Estado: MG – CEP 30855-030;
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c) Prédio residencial de 3 pavimentos e 4 lajes;

d) Início: 13/03/2006 – Término: 18/11/2006;

e) Número máximo previsto de trabalhadores na obra: 52.

Quando a comunicação for entregue à Delegacia Regional do Trabalho, o PCMAT de-


verá estar pronto e anexo a ela, pois sua obra possui mais de 20 trabalhadores enqua-
drando-se na exigência da NR 18.3 do Ministério do Trabalho e Emprego encontrada
no site http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/
nr18/conteudo/nr18c.asp. (Acesso em: 17 outubro 2006).
Então é preciso começar agora.

Vamos juntos construir o PCMAT.

3 - Construção do PCMAT - 1ª Fase

Neste PCMAT que você irá realizar com a minha ajuda, vamos priorizar o projeto de
execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra
e a especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas com o
cronograma de implantação das medidas preventivas definidas.

Considerando que, no lote onde será construído o prédio, existe uma pequena edifi-
cação em ruínas e que ele não é fechado, a primeira providência a ser tomada será o
fechamento do mesmo e, em seguida, a demolição da edificação. Para isso, você deve
recorrer às Normas:

NR 18.30 que trata da construção de Tapumes e Galerias; http://www.mte.gov.br/Empre-


gador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18f1.asp (Acesso em:
17 outubro 2006)

NR 18.5 sobre Demolição - http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/


ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18e.asp (Acesso em: 17 outubro 2006);

e NR 18.6 que determina os procedimentos para trabalhos de escavações, fundações


e desmonte de rochas - http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/
oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18f.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

Você deverá recorrer também à NR 6, e isto vale para todas as etapas da construção,
pois esta norma regulamentar dispõe sobre o uso de Equipamentos de Proteção Indivi-
dual - http://www.mte.gov.br/empregador/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/
Conteudo/2434.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

Todas essas recomendações devem constar da 1ª fase do seu PCMAT. Com isso, você
propõe medidas de controle e sistemas preventivos de segurança já na etapa de prepa-
ração para a montagem do canteiro de obras.

Entenda que o seu objetivo é a elaboração de uma política de gestão, que defina um
direcionamento geral para o canteiro de obras do Ed. Vale dos Coqueiros, bem como

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os princípios de sua atuação em relação à segurança e saúde do trabalho. Em outras
palavras, seu projeto é uma carta de intenções, a qual deverá ser composta por pontos
que efetivamente serão cumpridos, visando à saúde e segurança no canteiro de obras
eliminando os perigos.

Lembre-se dos passos necessários para controlar os perigos, passos estes que são di-
vididos em quatro partes: levantamento das origens, identificação dos perigos, avaliação
dos riscos e análise de tolerância.

Primeiramente você deve realizar um amplo levantamento de todas as origens de peri-


gos, por exemplo:

• nas atividades de rotina como as escavações, alvenaria, estrutura de concreto,


demolição, revestimentos, etc.; na operação de equipamentos (guincho, gruas,
betoneiras, etc.); no manuseio e armazenamento de materiais (descarregamento,
transporte e estocagem), em praticamente todas as atividades no canteiro;
• nas atividades não-rotineiras como a manutenção de qualquer tipo de equipamen-
tos, máquina e ferramentas, etc.;
• nas atividades de todo o pessoal que têm acesso ao local de trabalho incluindo os
subcontratados e visitantes;
• nas Instalações do local de trabalho, em toda a área do canteiro, sala, áreas de
vivência, depósitos, centrais de produção de fôrmas e aço, ou seja, qualquer local
em que possa haver funcionários trabalhando.

Você já deve ter notado que a identificação de perigos não deve ocorrer apenas na fase
operacional. Deve-se concentrar esforços nessa fase, mas também nas fases que a
antecedem, como na concepção dos ambientes do trabalho, nas atividades de projeto e
na definição de métodos construtivos e dos materiais que serão empregados. É isso que
propomos a você fazer.

As etapas seguintes, que consistem na identificação dos perigos em suas origens e na


avaliação dos riscos, não são tarefas fáceis, uma vez que estamos constantemente pas-
sando pelos perigos de forma despercebida. Assim, você terá que fazer grande esforço
para perceber condições inseguras na obra a ser realizada e prever atos inseguros, já
que não é tão simples e direto perceber como a combinação de fatos e a complexidade
das operações e equipamentos podem conduzir a um evento indesejável.

Para fins deste trabalho, a técnica de Análise Preliminar de Riscos (APR) pode ser
considerada adequada às particularidades existentes no canteiro de obras do Ed. Vale
dos Coqueiros, por possuir as seguintes características:

• é uma técnica simples e de fácil aprendizado;


• é rápida, possibilitando a realização de um grande número de identificações de
perigo em um curto espaço de tempo;
• não necessita de sistemas informatizados complexos;
Saúde e Segurança no Trabalho
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• não necessita de especialistas para a sua aplicação;
• permite uma rápida atualização dos perigos quando da ocorrência de mudanças
nos processos, áreas e equipamentos, e ao se iniciarem novas obras.

A técnica APR consiste da formação de grupos de trabalho, que utilizam um formulário


específico para analisar cada uma das origens levantadas e identificar quais os perigos
existentes, em que situações ocorrem bem como quais os danos que podem gerar. Em
seguida, eles devem realizar uma avaliação de riscos.

A elaboração do APR é feita por meio de um processo indutivo, que se baseia na realiza-
ção de predições com base em dados observáveis, permitindo indicar o que pode ocorrer
em uma determinada origem. Nessa técnica, o uso da intuição não deve ser considera-
do, visto que tem como base os pressentimentos do observador, os quais não permitem
uma tomada de decisão de maneira adequada, considerando a possibilidade de erro e
os conseqüentes acidentes.

APR – Análise Preliminar de Riscos


Origem: Serviço - Alvenaria
Avaliação
Identificação dos Perigos
do Risco
Perigos Situação Danos P G R
Nas periferias e vãos de Queda e morte dos
Exposição à altura 3x 3 9
lajes operários
Na preparação da ar- Dermatites
Exposição a produtos gamassa, pode haver o
3x 2 6
químicos contato do cimento com
a pele
Durante a varrição no Inalação de poeira
Exposição à poeira término do serviço e problemas respi- 3x 1 3
ratórios
..... ..... ..... ..... ..... .....
P – Probabilidade G – Gravidade R – Risco (PxG)

Para a avaliação dos riscos, você deverá identificar o maior número de informações per-
tinentes às origens em estudo e informações relevantes. Seguem os exemplos:

• leis e normas relacionadas à origem;


• registros de acidentes e quase-acidentes;
• registros de não-conformidades na origem;
• comunicações de funcionários, sindicatos e outras partes interessadas;
• plantas e fluxograma de processos;
• procedimentos utilizados e normas de trabalho;
• inventário de materiais e equipamentos;
• manuais de equipamentos e máquinas;
• instruções de uso ou aplicação de produtos e componentes;
• identificação de máquinas e equipamentos aplicados.

12 Saúde e Segurança no Trabalho


Com a realização da identificação dos perigos e avaliação de riscos, precisamos consi-
derar, então, quais riscos são toleráveis e quais devem ser controlados.

Cabe destacar que os dados obtidos pelo gerenciamento de riscos lhe permitirão propor
medidas e podem ser utilizados para outros propósitos relevantes, como:

• treinamento e conscientização das equipes de trabalho sobre uma origem especí-


fica, quanto a sua operação, requisitos de equipamentos, onde e como as falhas
podem ocorrer, quais são as conseqüências dos danos, e, principalmente, o que
deve ser continuadamente monitorado para assegurar a saúde e segurança no
trabalho (SST);
• investigações de acidentes, pois possuem muitas informações relevantes sobre
a origem;
• comunicação, ou seja, se os dados obtidos forem ordenados de forma lógica e
compreensível, servirão de base para a comunicação de equipes, gerências, con-
sultores externos, fornecedores, entre outros.

Dessa forma, você deverá estabelecer objetivos levando em consideração, entre outros,
os seguintes itens:

• resultados obtidos na identificação de perigos, avaliação e controle de riscos;


• resultados da análise das exigências legais e outras;
• opções tecnológicas existentes;
• visões dos trabalhadores e outras partes interessadas;
• recursos da empresa em geral;

Para que seja possível mensurar se os objetivos definidos serão alcançados, será ne-
cessário definir metas e indicadores de acompanhamento como mostrado abaixo:

Objetivo Meta (quanto + quando) Indicador


Impedir que ocorram aci- Número de acidentes com
dentes com afastamento afastamento apresentado
Nenhum acidente até no-
do trabalho no canteiro de no relatório anual de aci-
vembro de 2006
obras do Ed. Vale dos Co- dentes de 2005 em relação
queiros ao ano de 2004
Número de atividades com
Eliminar atividades com ris- Eliminar atividades com ris- risco 9 no relatório anual de
co 9 (alto) no canteiro co 9 até março de 2006 acidentes de 2005 em rela-
ção ao ano de 2004
Implementar sistemas de Número de sistemas inova-
No mínimo 2 até julho de
proteção coletiva inovado- dores implementados e em
2006
res operação no ano

Saúde e Segurança no Trabalho


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Número de horas de treina-
Aumentar o número médio
Aumentar em 2 horas/fun- mento de SST/número de
de horas dos treinamentos
cionário até setembro 2006 funcionários (medido men-
de SST
salmente)

Para atingir seu objetivo, você deverá fornecer um conjunto de previsibilidade de ações
às pessoas de dentro e de fora do canteiro (sindicatos, clientes, fornecedores, etc.) e
deve motivar todos os envolvidos a pensar com maior profundidade sobre os problemas
de segurança e saúde do trabalho.

Deverá haver um programa de desenvolvimento e capacitação de funcionários e forne-


cedores, a fim de despertar as responsabilidades individuais e trabalho solidário, bem
como proporcionar um meio ambiente de trabalho seguro e saudável, respeitando a le-
gislação e normas aplicáveis.

Espero que essas informações sejam úteis a você quando propuser medidas de prote-
ção e controle da saúde e segurança do trabalhador no canteiro de obras do Ed. Vale
dos Coqueiros.

4 - Planejamento de Implementação e Controle da Segurança na Execução - Área


de Vivência - 2ª Fase

A etapa seguinte da construção é a preparação da área de vivência. Lembra-se do can-


teiro que você viu na disciplina Normas Técnicas?! Pois bem, você é o responsável pela
segurança e deverá planejar a implementação da área de vivência conforme determina a
NR 18.4. Essa Norma diz que o canteiro de obras do Edifício Vale dos Coqueiros deverá
dispor de instalações sanitárias, vestiário, local de refeições, etc. Belo Horizonte, lugar
onde o edifício será construído, é a maior Cidade do Estado de Minas Gerais e grande
fornecedora de mão-de-obra, por isso você deve sempre levar em conta o número máxi-
mo de trabalhadores. Outra informação a respeito dessa obra é que a empresa fornecerá
alimentação aos trabalhadores através de empresa terceirizada.
Consulte a norma completa acessando o site http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/
ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18d.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

Nesta etapa, por ser a área de vivência geralmente construída utilizando madeira como
matéria-prima, você deverá recorrer também à NR 18.7 - que aborda sobre os procedi-
mentos de segurança ao se executar trabalhos de carpintaria.
Consulte o site: http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/
conteudo/nr18/conteudo/nr18g.asp (Acesso em: 17 outubro 2006),

Outras recomendações de segurança muito importantes nesta etapa encontram-se na


NR 18.21, que trata das instalações elétricas. É preciso estar alerta inclusive ao fato de
que existe maior periculosidade de choques elétricos na instalação do canteiro do que na
execução da parte elétrica da obra, pois, no primeiro caso, há energia elétrica ligada.

É preciso estar atento também àquelas recomendações comuns a todas as etapas tais
como:
a NR 18.22 que aborda a utilização de máquinas, equipamentos e ferramentas diver-
sas;
14 Saúde e Segurança no Trabalho
a NR 6 que trata dos equipamentos de proteção individual citada na NR 18.23;

a NR 18.24 que aborda sobre armazenagem e estocagem de materiais. Deve-se consul-


tar também a NR 18.26, que trata da proteção contra incêndio;

a NR 18.27 que trata da sinalização de segurança;

e a NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) - citada na NR 18.33.

Você poderá consultar essas normas através dos sites

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/Legislacao/Normas/Download/NR-05atuali-
zada-site.pdf (Acesso em: 17 outubro 2006).

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18c1.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18b1.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18z.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18x.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

http://www.mte.gov.br/empregador/SegSau/legislacao/NormasRegulamentadoras/Con-
teudo/2434.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18v.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18u.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

Vamos chamar o planejamento de implementação e controle da segurança na execução


da área de vivência como a 2ª fase do PCMAT.

E, então, você está encontrando muitas dificuldades para a implementação de medidas


de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no
meio ambiente do canteiro de obras do Edifício Vale dos Coqueiros?! Não? Ótimo! Mas,
sempre que você precisar, estarei à disposição para responder a quaisquer dúvidas que
você tenha. A Norma Regulamentadora é também uma boa fonte de pesquisa.

Saúde e Segurança no Trabalho


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5 - Implementação de Medidas de Controle e Prevenção da Segurança - 3ª Fase

Continuemos nosso trabalho, objetivando a implementação de medidas de controle e


prevenção da segurança no canteiro de obras do Ed. Vale dos Coqueiros. A próxima
etapa a ser analisada é a etapa de infra-estrutura ou fundação. E isso nos fará recorrer
à NR 18.6, que recomenda os procedimentos para escavações, fundações e desmonte
de rochas:

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18f.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

Você deve considerar que o nosso terreno encontra-se situado numa área já bastante
habitada, com construção em todo o seu entorno sem qualquer talude. Sendo assim se-
rão necessárias medidas para preservar a integridade das áreas vizinhas.

Haverá execução de tubulões a céu aberto e você deverá aplicar as disposições cons-
tantes no item 18.20 - trabalhos em locais confinados - e não haverá necessidade de
serviços de detonações.

Veja o site:

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18t.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

Serão muitas as recomendações e procedimentos nesta etapa. A área de trabalho deve


ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas,
equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de com-
prometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços. As escavações com
mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem dispor de
escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em
caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores, etc.

6 - Supra-Estrutura - 4ª Fase

Dando seqüência ao nosso projeto, vamos então para a próxima etapa da construção,
que é a supra-estrutura. Nesta etapa, são constantes os riscos de acidentes causados
por queda de materiais e/ou do trabalhador, cortes, perfurações causadas por máquinas
ou materiais como pregos, vergalhões, etc. e prensagem ou esmagamento. Os trabalhos
mais comuns realizados são de carpintaria, armação de aço, concretagem, alvenaria,
etc.

Você já viu pelo projeto que a obra proposta possui 4 (quatro) lajes a partir do piso de
nível 0,00 e um pavimento abaixo desse nível. Ela contém ainda caixa d’água. Você deve
ter notado que é esta a fase em que se concentram os maiores riscos de acidente.

A Norma Regulamentadora nº 18, em face disso, determina vários procedimentos que


você deverá seguir durante a implementação de medidas de controle e sistemas preven-
tivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na
etapa de supra-estrutura do Ed. Vale dos Coqueiros. Esses procedimentos precisam ser
16 Saúde e Segurança no Trabalho
informados na comunicação à Delegacia Regional do Trabalho.

Consulte o site: http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/


conteudo/nr18/ (Acesso em: 17 outubro 2006).

Nesta etapa teremos como base os itens: 18.7 - que dispõe sobre a segurança nas ope-
rações de carpintaria; 18.8 - sobre armações de aço; 18.9 - sobre estruturas de concreto
e 18.17 - que trata da alvenaria:

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18g.asp (Acesso em: 17 outubro 2006),

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18h.asp (Acesso em: 17 outubro 2006),

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18i.asp (Acesso em: 17 outubro 2006),

http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/
conteudo/nr18q.asp (Acesso em: 17 outubro 2006),

Não custa nada falar novamente que você será o responsável pela saúde e segurança
do trabalho durante a execução da obra do Ed. Vale dos Coqueiros e que sua meta
deverá ser: fazer um programa de implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança, que permita realizar a obra sem nenhum acidente com afas-
tamento do trabalho.

Você deve levar em conta que um bom planejamento para a SST dependerá da manu-
tenção dos locais de trabalho seguros e em condições favoráveis à saúde e à integridade
física de seus trabalhadores.

Essa obra deverá possuir fachada externa em cerâmica, e escadas e piso do hall externo
em mármore. O piso dos quartos será revestido de parquete, que exige as operações
de raspagem e sintecagem no canteiro de obras e impermeabilização do último piso
(cobertura).

Não se esqueça de recorrer à Norma Regulamentadora (MTE), principalmente aos


itens:

• 18.7 - que determina que as operações em máquinas e equipamentos necessári-


os à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por
trabalhador qualificado nos termos desta Norma: http://www.mte.gov.br/Emprega-
dor/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18g.asp (Acesso
em: 17 outubro 2006).

Saúde e Segurança no Trabalho


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• 18.8 - que dispõe, dentre outras recomendações, sobre a dobragem e o corte
de vergalhões de aço em obra. Essas operações devem ser realizadas sobre
bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies re-
sistentes, niveladas, e não escorregadias, afastadas da área de circulação de tra-
balhadores: http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/
conteudo/nr18/conteudo/nr18h.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

• 18.9 - dispõe sobre as fôrmas para concretagem; as armações, que devem estar
ancoradas; caçambas transportadoras de concreto, etc.: http://www.mte.gov.br/
Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18i.asp
(Acesso em: 17 outubro 2006).

• 18.17 - que dispõe, entre outras recomendações, sobre utilização de técnicas que
garantam a estabilidade das paredes de alvenaria da periferia: http://www.mte.
gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/
nr18q.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

7 - Construção do PCMAT

Nesta última fase do PCMAT, outros itens da Norma Regulamentadora serão muito im-
portantes para a Saúde e Segurança do Trabalho no canteiro de obras do Ed. Vale dos
Coqueiros. Dentre elas destacamos:

• O item 18.24 - que dispõe, dentre outras recomendações, sobre os materiais, os


quais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de
pessoas e de trabalhadores; a circulação de materiais; o acesso aos equipamen-
tos de combate a incêndio; a não obstrução de portas ou saídas de emergência;
e não provocação de empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas
de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento: http://www.mte.gov.
br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18z.
asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

• O item 18.12 – que determina, dentre outras medidas, que as escadas de uso
coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem
ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé: http://www.mte.gov.
br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18l.
asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

• O item 18.13 - que trata das medidas de proteção contra quedas de altura, ob-
rigando a instalação de proteção coletiva onde houver riscos de queda de trab-
alhadores ou de projeção de materiais: http://www.mte.gov.br/Empregador/seg-
sau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18m.asp (Acesso em: 17
outubro 2006).

• O item 18.14 – que é importantíssimo, pois trata da movimentação e transporte de


materiais e pessoas. Ele dispõe sobre os equipamentos de transporte vertical, sua
montagem e desmontagem; transporte vertical e horizontal de concreto, argamas-
sas ou outros materiais; proibição da circulação ou permanência de pessoas sob
a área de movimentação da carga, devendo ser a mesma isolada e sinalizada; os

18 Saúde e Segurança no Trabalho


acessos, torres de elevadores, guinchos e gruas e, dentre outras recomendações,
a de que o transporte de passageiros terá prioridade sobre o de carga ou de ma-
teriais: http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/con-
teudo/nr18/conteudo/nr18n.asp (Acesso em: 17 outubro 2006).

• Outro item importantíssimo, 18.15, que trata dos andaimes, dispõe sobre o dimen-
sionamento dos mesmos e sua estrutura de fixação. Dispõe sobre os andaimes
simplesmente apoiados, os andaimes fachadeiros, que utilizaremos para o reves-
timento externo na obra proposta, etc.:http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/
ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18o.asp (Acesso em: 17 outubro
2006).

• 18.18: esse é um item ao qual você deverá recorrer, pois, como você deve ter no-
tado no projeto do Ed. Vale dos Coqueiros , existe um telhado e este item relata as
normas de segurança para telhado e cobertura: http://www.mte.gov.br/Emprega-
dor/segsau/ComissoesTri/ctpp/oquee/conteudo/nr18/conteudo/nr18r.asp (Acesso
em: 17 outubro 2006).

• Por fim, todos os itens da norma os quais, de uma maneira ou de outra, con-
tribuirão para o estabelecimento de diretrizes de planejamento que objetivam a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho relativo ao canteiro de
obras do Ed. Vale dos Coqueiros.

8 - Encerramento

Finalmente, penso que você está pronto para realizar o trabalho. De antemão, não espe-
ro um trabalho acadêmico de SST, pois o curso proposto não é para técnicos ou enge-
nheiros do trabalho, mas gostaria que você percebesse e orientasse no trabalho o maior
número de recomendações e procedimentos possíveis visando à eliminação do acidente
de trabalho com afastamento no canteiro de obras.

Para que você atinja esse objetivo, após identificar os perigos e avaliar os riscos, você
deve:

• dispor sobre o canteiro de obras de medidas de proteção coletiva;


• dispor sobre o canteiro de equipamentos de proteção individual baseado nas op-
erações a realizar;
• indicar treinamentos operacionais e de conscientização aos trabalhadores, bem
como assegurar que os requisitos do sistema de gestão da SST serão estabeleci-
dos.

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9 - Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistema de Gestão Ambiental


- especificação e diretrizes para uso – NBR ISO14001. Rio de Janeiro, 1996.

- Sistemas de gestão da qualidade – Diretrizes para melhorias do desempenho – NBR


ISO 9004. Rio de Janeiro, 2000.

- Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário – NBR ISO 9000. Rio


de Janeiro, 2000.

- Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos – NBR ISO 9000. Rio de Janeiro,


2000.

BENITE, A. GLAUCO – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho para


Empresas Construtoras, dissertação: Escola Politécnica da USP - São Paulo, 2004.

BRAUER, R.L. Safety and Health for engineers. New York: Van Nonstrand Reinhold,
1994.

FERREIRA, A.B.H. Dicionário Aurélio escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:


Nova fronteira, 1988.

Gehbauer, Fritz at all; Planejamento e Gestão de Obras, Editora CEFET, Curitiba,


2002.

(Benite, 2004)

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(Benite, 2004)

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, NR 18 Condições e Meio Ambiente de


Trabalho na Indústria da Construção. Normas Regulamentadoras, MTE, 2006.

ZOCCHIO, A. Pratica de Prevenção de Acidentes: ABC da Segurança do Trabalho.


6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

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Anotações

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Anotações

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Anotações

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