Etec “DONA ESCOLÁSTICA ROSA”

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

CÉSAR AUGUSTO
ERMELANIA DO NASCIMENTO
PEDRO HENRIQUE

ADEQUAÇÃO DO TORNO MODELO IMOR PRN-320 À NR12

SANTOS - SP
NOVEMBRO/ 2017
 CÉSAR AUGUSTO - 08
ERMELÂNIA DO NASCIMENTO - 12
PEDRO HENRIQUE - 41

ADEQUAÇÃO DO TORNO MODELO IMOR PRN-320 À NR12

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado da Etec “Dona Escolástica Rosa”, do
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula
Souza, como requisito para a obtenção do diploma de
Auxiliar Técnico de Nível Médio em Segurança do
Trabalho sob a orientação do professor Marcos Antônio
Batalha.

SANTOS-SP
2017
 SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .........................................................................................................................3
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA ....................................................................................................4
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................................................4
1.3 HIPÓTESES ......................................................................................................................4
1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................5
1.5 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................................................5
2.1 SEGURANÇA DO TRABALHO ......................................................................................5
2.2 NORMAS REGULAMENTADORAS ...............................................................................6
2.2.1 Norma Regulamentadora N°12 – Máquinas Equipamentos ........................................6
2.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .................................................................................11
2.4 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA .....................................................................................12
2.5 TORNO UNIVERSAL ...................................................................................................12
3 METODOLOGIA ..........................................................................................................14
4 CRONOGRAMA ..........................................................................................................14
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................19
6 REFERÊNCIAS ...........................................................................................................20
 3

INTRODUÇÃO

A Segurança do Trabalho é fundamental na criação de projetos e ações preventivas,

com avanços de estudos e pesquisas, foram descobrindo os tipos de riscos. Para isso foi
criado uma legislação sobre Segurança e Medicina no Trabalho que são chamadas de
Normas Regulamentadoras (NRs), que são regulamentadas pela Portaria n.º 3.214 do
Ministério do Trabalho. Existem 36 NRs e neste Trabalho de Conclusão de Curso
estudaremos a Norma Regulamentadora 12, que fala sobre Máquinas e Equipamentos.
Existem várias formas de prevenir acidentes de trabalho, e uma delas é o
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), que tem por objetivo proteger coletivamente. Os
benefícios do EPC é reduzir acidentes, melhoria nas condições de uso e ter uma melhor
eficiência nas atividades.
Para se entender melhor este trabalho, iremos explicar o que é o Torno Mecânico,
pois ele é uma máquina utilizada para confecção e acabamento de peças. Está entre as
ferramentas mais antigas e importantes ainda em uso. O torno mecânico permite a
usinagem de peças, utilizado para fabricar e para dar acabamento em peças, parafusos,
roscas, pinos, válvulas entre outros. Esta máquina oferece vários riscos ao operador, tais
como: ruído, vibração, riscos de acidentes na projeção de fios de metal “cavacos” etc.
Sendo assim, neste Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso vamos implantar a
Norma Regulamentadora 12 no maquinário (Torno Mecânico), pois ele não está adequado
conforme a legislação.
A máquina que se encontra na oficina foi projetada em uma época onde não havia
tanta preocupação com a saúde dos trabalhadores, a ideia inicial era adaptar duas peças
para o maquinário, conforme a Norma Regulamentadora 12, proporcionando um ambiente
de trabalho mais seguro. Devido os avanços tecnológicos e mudança de mentalidade
voltada a área de saúde e segurança do trabalho é necessário tornar a máquina mais
segura, através da criação de dois dispositivos de segurança de proteção coletiva.
 4

1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Este projeto é baseado na Norma Regulamentadora 12 publicada pela Portaria MTb

n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Essa norma visa atender as medidas de proteção para
garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Estabelece requisitos mínimos
para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização
de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação. A Norma é bem
clara quando se fala que as disposições se referem a máquinas e equipamentos novos e
usados.

O objetivo principal é implantar dois Equipamentos de Segurança no torno mecânico

(IMOR PRN-320) da oficina de metalurgia da Escola Técnica Dona Escolástica Rosa. Além
disso, o projeto é uma prevenção para que a escola não seja responsável penalmente
caso aconteça algum acidente com algum operador da máquina.

1.2 PROBLEMATIZAÇÃO
Conhecer o processo, as normas regulamentadoras e técnicas são fundamentais
sempre que se for aplicar uma solução de segurança em máquinas, pois a solução deve
ser baseada em três pilares: proteções adequadas (funcionalidade), procedimentos
adequados e capacitação de fator humano. Lembrando que as normas técnicas da ABNT
– NBR são instrumentos básicos de trabalho e devem ser empregadas em todas as
soluções de segurança, as normas técnicas de segurança são divididas em três partes:
Normas do tipo A (fundamentais de segurança); Normas do tipo B (B1 – Aspectos
particulares de segurança / B2 – Sobre dispositivos elétricos condicionadores de
segurança, como bi-manuais, dispositivos de intertravamento); e Normas tipo C (por
categoria de máquinas).

1.3 HIPÓTESES
Elaboração de um plano de manutenção preventiva de todos componentes da
máquina ou equipamento, para verificação periódica do que pode influenciar um ato
inseguro. O resultado será uma lista com inúmeros itens que devem ser verificados, pois
por falta de uma manutenção adequada e segura nos mesmos, poderão causar acidentes.
Com isso seria verificado se todos esses itens instalados estão em perfeitas condições se
segurança, de acordo com a legislação vigente, sempre tendo como base principal a NR12.
 5

1.4 JUSTIFICATIVA

Com esse Trabalho de Conclusão de Curso pretendemos conhecer na prática a Norma

Regulamentadora 12. Aplicando todo conhecimento teórico adquirido no curso em um
maquinário que se encontra em condições inseguras para o trabalho. Adequando o Torno
IMOR PRN-320 à NR12 visando melhoria no trabalho, pois o mesmo apresenta risco a
integridade física do operador por falta de sistema de segurança.

1.5 OBJETIVO GERAL

Adequar o torno mecânico modelo imor prn-320 à nr12.

1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Eliminar todos os riscos que o maquinário apresenta.
 Propor medidas de segurança e implantar Equipamentos de Proteção Coletiva.
 Fazer cumprir tudo o que a Norma Regulamentadora 12 determina.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A fundamentação Teórica é um instrumento lógico, onde será conduzido a

investigação e o raciocínio da pesquisa.
Para compreender melhor este trabalho, vamos usar alguns temas específicos, tais
como, segurança do trabalho, normas regulamentadoras, equipamento de proteção coletiva,
análise de risco, inspeção de segurança e torno universal. Estes tópicos darão fundamento
a essa pesquisa, irá justificar a nossa proposta de adequar o Torno à NR-12.

2.1 SEGURANÇA DO TRABALHO

A segurança do trabalho já existia bem antes de Cristo, se pesquisarmos na história,

vamos descobrir que ela existe há muito tempo. O objetivo da segurança do trabalho é
prevenir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, e para isso é preciso adotar
medidas preventivas para proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro.
De acordo com Cláudio Antônio
 6

“A Saúde e a Segurança do Trabalho caracterizam-se pela

adoção de estratégias que levam os trabalhadores a
desenvolver atitudes conscientes para o trabalho seguro
durante a realização de suas atribuições”.

Por isso é importante que todos em uma empresa, de uma maneira geral, tenham
conhecimentos sobre segurança do trabalho, para adquirirem atitudes conscientes.
Segundo a Previdência Social, no Brasil são 700 mil acidentes de trabalho por ano,
80 acidentes por hora, 2700 mortes, são mais de 7 mortes por dia. Esse número é
assustador, infelizmente, são muitas pessoas que morrem por acidente de trabalho. Por isso
que existe alguns programas, para tentar diminuir os acidentes e proporcionar um ambiente
de trabalho mais seguro.
As ferramentas mais usadas na implementação da política de segurança do trabalho
é o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), PCMSO (Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional), CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

2.2 NORMAS REGULAMENTADORAS

As Normas Regulamentadoras foram publicadas pelo Ministério do Trabalho através

da portaria 3.214/79, e são elaboradas e modificadas por uma comissão chamada tripartite,
com representantes do governo, empregadores e empregados. O intuito das NRs é
promover a saúde e a segurança no ambiente de trabalho.
Segundo Dragoni (2011), as NRs foram criadas pela lei n° 6.514 de 22 de dezembro
de 1977, a lei alterou capitulo V, título II, da CLT relativas à Segurança e da Medicina do
Trabalho, instaurou-se os artigos 154 a 201.
O descumprimento das NRs poderá ocasionar multas para o empregador, aplicadas
pelo MTE (Ministério do Trabalho). Ao todo são 36 Normas Regulamentadoras todas
abordam temas relacionados à segurança e saúde do Trabalho. As NRs foram criadas para
nos ensinar a obedecer e a cumprir a CLT.

2.2.1 Norma Regulamentadora N°12 – Máquinas Equipamentos

A norma regulamentadora 12 é definida para a segurança no trabalho, sobre
máquinas equipamentos. A norma apresenta algumas medidas de segurança que deve ser
obedecida. De acordo com Norma Regulamentadora 12 são definidos alguns regulamentos:

12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos

definem referências técnicas, princípios fundamentais e
 7

medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade

física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos
para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas
fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação,
importação, comercialização, exposição e cessão a
qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem
prejuízo da observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214,
de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na
ausência ou omissão destas, nas normas internacionais
aplicáveis.

12.1.1. Entende-se como fase de utilização o transporte,

montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza,
manutenção, inspeção, desativação e desmonte da
máquina ou equipamento.

12.2. As disposições desta Norma referem-se a máquinas

e equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que
houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.

12.2A As máquinas e equipamentos comprovadamente

destinados à exportação estão isentos do atendimento dos
requisitos técnicos de segurança previstos nesta norma.

12.2B Esta norma não se aplica às máquinas e

equipamentos:

a) movidos ou impulsionados por força humana ou

animal;
b) expostos em museus, feiras e eventos, para fins
históricos ou que sejam considerados como
antiguidades e não sejam mais empregados com
fins produtivos, desde que sejam adotadas medidas
que garantam a preservação da integridade física
dos visitantes e expositores;
c) classificados como eletrodomésticos.

12.3. O empregador deve adotar medidas de proteção

para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de
garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores,
e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com
deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho
 8

12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser

adotadas nessa ordem de prioridade:

a) medidas de proteção coletiva;

b) medidas administrativas ou de organização do
trabalho; e
c) medidas de proteção individual.

12.5A. Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir todas as orientações relativas aos

procedimentos seguros de operação, alimentação,
abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção,
transporte, desativação, desmonte e descarte das
máquinas e equipamentos;

b) não realizar qualquer tipo de alteração nas

proteções mecânicas ou dispositivos de segurança
de máquinas e equipamentos, de maneira que
possa colocar em risco a sua saúde e integridade
física ou de terceiros;

c) comunicar seu superior imediato se uma

proteção ou dispositivo de segurança foi removido,
danificado ou se perdeu sua função;

d) participar dos treinamentos fornecidos pelo

empregador para atender às exigências/requisitos
descritos nesta Norma;

e) colaborar com o empregador na implementação

das disposições contidas nesta Norma.

Nos demais tópicos da NR12 abordam outros temas relacionados sobre a segurança de
máquinas e equipamentos. Abaixo está listado os tópicos detalhados na norma (NR12):

 Arranjo físico e instalações;

12.8.2 As áreas de circulação e armazenamento de

materiais e os espaços em torno de máquinas devem ser
projetados, dimensionados e mantidos de forma que os
trabalhadores e os transportadores de materiais,
mecanizados e manuais, movimentem-se com segurança.
 9

12.9 Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam

máquinas e equipamentos e das áreas de circulação
devem:

a) ser mantidos limpos e livres de objetos,

ferramentas e quaisquer materiais que ofereçam
riscos de acidentes;

b) ter características de modo a prevenir riscos

provenientes de graxas, óleos e outras substâncias
e materiais que os tornem escorregadios; e

c) ser nivelados e resistentes às cargas a que estão

sujeitos;

 Instalações e dispositivos elétricos;

 Dispositivos de partida, acionamento e parada;
 Sistemas de segurança;

12.38 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos

devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por
proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de
segurança interligados, que garantam proteção à saúde e
à integridade física dos trabalhadores.

12.38.1 A adoção de sistemas de segurança, em especial

nas zonas de operação que apresentem perigo, deve
considerar as características técnicas da máquina e do
processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas
existentes, de modo a atingir o nível necessário de
segurança previsto nesta Norma.

12.39 Os sistemas de segurança devem ser selecionados

e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos:

a) ter categoria de segurança conforme prévia

análise de riscos prevista nas normas técnicas
oficiais vigentes;

b) estar sob a responsabilidade técnica de

profissional legalmente habilitado;

c) possuir conformidade técnica com o sistema de

comando a que são integrados;

d) instalação de modo que não possam ser

neutralizados ou burlados;
 10

e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja,

monitoramento, de acordo com a categoria de
segurança requerida, exceto para dispositivos de
segurança exclusivamente mecânicos; e

f) paralisação dos movimentos perigosos e demais

riscos quando ocorrerem falhas ou situações
anormais de trabalho.

12.49 As proteções devem ser projetadas e

construídas de modo a atender aos seguintes
requisitos de segurança:

a) cumprir suas funções apropriadamente durante a

vida útil da máquina ou possibilitar a reposição de
partes deterioradas ou danificadas;

b) ser constituídas de materiais resistentes e

adequados à contenção de projeção de peças,
materiais e partículas;

c) fixação firme e garantia de estabilidade e

resistência mecânica compatíveis com os esforços
requeridos;

d) não criar pontos de esmagamento ou

agarramento com partes da máquina ou com outras
proteções;

e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou

outras saliências perigosas;

f) resistir às condições ambientais do local onde

estão instaladas;

g) impedir que possam ser burladas;

h) proporcionar condições de higiene e limpeza;

i) impedir o acesso à zona de perigo;

j) ter seus dispositivos de intertravamento

protegidos adequadamente contra sujidade,
poeiras e corrosão, se 8 necessário;

k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo

positivo; e
 11

l) não acarretar riscos adicionais.

 Dispositivos de parada de emergência;

 Meios de acesso permanentes;
 Componentes pressurizados;
 Transportadores de materiais;
 Aspectos ergonômicos;
 Riscos adicionais;
 Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos;
 Sinalização;
 Manuais; 19
 Procedimentos de trabalho e segurança;
 Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título,
exposição e utilização; e
 Capacitação;

2.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

As máquinas e equipamentos é todo dispositivo mecânico (Cláudio Antônio), e os artigos

184 a 186 da CLT, determinam:

Art. 184 – A máquinas e os equipamentos deverão

ser dotados de dispositivos de partida e parada e
outros que se fizerem necessários para a
prevenção de acidentes do trabalho, especialmente
quanto ao risco de acionamento acidental.

Parágrafo único – é proibida a fabricação, a

importação, a venda, a locação e uso de máquinas
e equipamentos que não atendam as disposto
neste artigo.

Art. 185 – Os reparos, limpeza e ajustes somente

poderão ser executados com as máquinas paradas,
salvo se o movimento for indispensável à realização
do ajuste. 24

Art.186 – O Ministério do Trabalho estabelecerá

normas adicionais sobre proteção e medias de
segurança na operação de máquinas e
 12

equipamentos, especialmente quanto à proteção

das partes móveis, distância entre estas, vias de
acesso às máquinas e equipamentos de grandes
dimensões, emprego de ferramentas, suas
adequações e medidas de proteção exigidas
quando motorizadas ou elétricas.

2.4 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

A Inspeção de Segurança é uma investigação de riscos, ou seja, é uma vistoria no

local de trabalho. As inspeções de segurança permitem que os componentes do SESMT
venham detectar os riscos presentes no ambiente de trabalho, todo esse processor tem um
caráter preventivo, as inspeções de segurança podem ser dos seguintes tipos:

1. Geral: é uma inspeção mais completa;

2. Parcial ou setor de trabalho: esta inspeção limita-se a um setor de trabalho específico;
3. Por grupo de risco específico: esta inspeção é de um determinado agente específico;
4. Por risco específico: é uma inspeção para controlar o agente agressivo, identificar e
quantificar um agente de risco;
5. Rotina: é a inspeção rotineira que é feita diariamente, pois ela é feita pelo operador
da máquina, para ver ela está apta para o trabalho;
6. Oficial: é a inspeção feita pelos órgãos fiscais, oficiais do governo, serve para verificar
denúncias ou para fiscalizar documentação; (Cláudio Antonio e João Bosco)

As inspeções são de responsabilidade do pessoal do SESMT, a aplicação checklist de

inspeção deve ser feita pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho e o Técnico de
Segurança do Trabalho. Quando for relacionado a máquinas e equipamentos, o
responsável é o supervisor de manutenção.

2.5 TORNO UNIVERSAL

O Torno Universal é o tipo de torno mais utilizado nos dias de hoje, ele foi produzido para
acabamento de peças. Os principais componentes de um torno são o barramento, cabeçote
fixo, cabeçote móvel, caixa Norton, recâmbio e carro principal.
 13

Figura 1: Diagrama de um torno universal

Fonte: PROCESO DE FABRIC ANDRÉ CAMARGO ÉRICA CECÍLIA LIMA

De acordo com Cláudio Antonio o Torno é

“Uma máquina extremante versátil, utilizada na

confecção ou acabamento de peças dos mais
diversos tipos e formas. As peças são fixadas entre
as pontas de eixos revolventes para que possam
ser trabalhadas pelo torneiro mecânico, profissional
altamente especializado no manuseio deste tipo de
equipamento de precisão. O torno pode executar
um número de obras maior do que qualquer outro
tipo de máquina ferramenta. É considerado
fundamental na civilização moderna, pois dele
derivaram todas as outras máquinas e ferramentas.
Além de fazer girar a matéria-prima propriamente
dita para dar a ela forma cilíndrica, podem-se fixar
no torno peças e fazer girar a ferramenta, além de
outras formas de uso. Num torno, pode ser
confeccionado qualquer tipo de peça e componente
mecânico”.
 14

3 METODOLOGIA

O método de pesquisa utilizado no trabalho é explicativo sendo os resultados qualitativos,

pois buscamos qualificar o problema em relação aos riscos de acidente que o torno pode
trazer ao trabalhador e a dimensão desse risco e adequar o mesmo a Norma
Regulamentadora 12 com técnicas de desenho essas quantitativas O estudo foi
desenvolvido a partir de:

Análise de documentos:

Com base nas normas regulamentadoras mais especificamente, a NR 12 que trata sobre
maquinas e equipamentos respeitando o artigo 7º da constituição federal

Trabalho de campo: foram realizados medições e registros de dados no torno de metalurgia

no próprio laboratório da escola

Pesquisa bibliográfica: Os dados foram retirados da ABEPRO - Associação Brasileira de

Engenharia de Produção, Processo de fabricação André Camargo Érica Cecília Lima,
Revista Proteção

Já foram realizadas as medições e analise dos materiais necessários para a adequação do

torno, estamos desenvolvendo o desenho técnico mecânico do torno, bem como os
equipamentos de proteção coletiva, tudo se dará de maneira explicativa, teórica, não
realizaremos nenhuma mudança no torno, mas sim estudar quais são os procedimentos
necessários para a adequação do mesmo

A biblioteca utilizada durante a pesquisa digital e impressa foi a biblioteca da Etec Dona
Escolástica Rosa.
 15

Torno sem adequação, gerando ricos ao operador

 16

Retrospectiva de Projeção para o Torno IMOR-320

Proteção particularmente robusta projetada para proteção do operador dos materiais em

movimento. Pode ser fixada na árvore da máquina.

Protege o operador do contato direto com a placa e seus componentes colocados em

rotação, e também da projeção de cavacos e do líquido de lubrificação e refrigeração.
O protetor deslizante possui um amplo campo de visão e seus vários ajustes permitem
uma fácil instalação na parte superior da árvore em todas as máquinas.
 17

Proteção sanfonada para eixo móvel

Protege o operador do contato direto com as partes em movimento, evitando que os

uniformes de trabalho possam ser tracionados.
 18

4 CRONOGRAMA

ATIVIDADES/PERÍODO
AGOS/2017 SET/2017 OUT/2017 NOV/2017 DEZ/2017 Respon
s.
Escolha do tema César
X Ermelania
Pedro
Levantamento das César
referências X Ermelania
Pedro
Coleta de dados César
X X X Ermelania
Pedro
Análise dos dados César
X X Ermelania
Pedro
Organização do César
roteiro/partes X Ermelania
Pedro
Redação do trabalho César
X X X X Ermelania
Pedro
Revisão e redação final César
X Ermelania
Pedro
Entrega do Projeto César
X Ermelania
Pedro
Apresentação César
X Ermelania
Pedro
 19

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dado exposto, os projetos têm como intuito, adequar o torno à NR12, apresentando
uma análise dos riscos, para assim criar um Equipamento de Proteção Coletiva. O projeto
é uma prevenção para que a Escola Técnica Dona Escolástica Rosa não seja responsável
penalmente caso aconteça algum acidente com algum operador da máquina.

Temos como o objetivo principal, eliminar todos os riscos que o maquinário

apresenta, e fazer cumprir tudo que a Norma Regulamentadora 12 determina, assim
evitando o contato direto com partes móveis e perigosos da máquina. Portanto os sistemas
de segurança usados para partida ou acionamentos das maquinas devem possuir
dispositivos que.
Impeçam seu funcionamento automotivos ao serem energizadas e paralização dos
movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrem falhas ou situações anormais ao
trabalho.
 20

6 REFERÊNCIAS

DRAGONI, J.F. Proteção de Máquinas, Equipamentos, Mecanismos e Cadeado de

Segurança. São Paulo: LTr, 2011.

Manual Prático de Saúde e Segurança do Trabalho, 2012.

História da Segurança do Trabalho: Yendis EDITORA, 2012 (João Bosco de Castro de

Oliveira).

Máquinas e Equipamentos: Yendis EDITORA, 2012 (Cláudio Antonio Dias de Oliveira)

CF – Constituição Federal. 2016

CLT – Consolidação das leis do Trabalho. 2014

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego. 2016

Ministério do Trabalho e Emprego. NR 12 - Segurança no trabalho em Máquinas e

Equipamentos. 2016. PDF.

Sites visitados:
http://www.technosafe.com.br/produto/protecao-deslizante-para-placa-do-torno-nr12-8