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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU DE BELÉM

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

FRANCISCO JOSÉ SILVA DE SOUZA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II:


SEGURANÇA NO TRABALHO

Belém / PA
2023
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Faixada da loja..........................................................................................


05
Figura 2 – Sessão dos MIP’s......................................................................................
06
Figura 3 – Sala do farmacêutico (a), Salão central (b), Armário dos antibióticos (c) e
Sala psicotrópicos
(d)......................................................................................................... 09
Figura 4 – Planilha de temperatura.............................................................................
10
Figura 5 – Etiqueta de controlados..............................................................................
11
Figura 6 – Etiqueta de controlados e a lista.................................................................
11
Figura 7 – Sistema de entrada de medicamentos EPC.................................................
12
Figura 8 – Similaridade nos nomes dos medicamentos................................................
12
Figura 9 – Portal de Cursos Universidade RD..............................................................
13
Figura 10 – Caixas com lacre azul: Próprios.................................................................
14
Figura 11 – Procedimento de Recall..............................................................................
14
Figura 12 – Caixas com lacre amarelo: Impróprios.......................................................
15
Figura 13 – Planilha PVPS.............................................................................................
15
Figura 14 – Marcação dos
medicamentos...................................................................... 16
Figura 15 – Sistema para batidas de
armários................................................................ 17
Figura 16 – Documentos da conferência das receitas A e
B2........................................ 17
Figura 17 - Atualização das receitas no sistema
SNGPC............................................... 18
Figura 18 – Caixa com o descarte de
medicamento....................................................... 18
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................5
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO..............................................................6
2.1 – DESCRIÇÃO DO LOCAL....................................................................................6
2.2 – DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA.............................................................7
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS............................................................................10
4. 1 - ESPAÇOS DA FARMÁCIA...............................................................................11
4. 2 – PLANILHAS DE TEMPERATURA E UMIDADE, CONTAGEM E
CONFERÊNCIA DE RECEITAS.................................................................................11
4. 3 – RECEBIMENTO DE MERCADORIAS E EPC.................................................13
4. 4 – ARMAZENAMENTO DOS MEDICAMENTOS.................................................14
4. 5– REALIZAÇÃO DE CURSOS.............................................................................15
4. 6 – PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS............................................................................15
4. 7 – PVPS.................................................................................................................17
4. 8 – ACOMPANHAMENTO PVPS...........................................................................18
4. 9 – PVPS DOS MEDICAMENTOS DE CONTROLE ESPECIAL E ANTIBIÓTICOS
.....................................................................................................................................18
4. 10 – BATIDAS NOS ARMÁRIOS PSICOTRÓPICOS E ANTIBIÓTICOS.............18
4. 11 – BALANÇO DE RECEITAS A E B2................................................................19
4. 12 – ATUALIZAÇÃO NO SNGPC..........................................................................20
4. 13 – DESCARTE DE MEDICAMENTOS................................................................20
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................21
REFERÊNCIAS...........................................................................................................22
ANEXO – DOCUMENTOS..........................................................................................23
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1 INTRODUÇÃO

A segurança do trabalho pode ser definida, segundo UFRB, c2023, como o


conjunto de medidas adotadas afim de diminuir os acidentes de trabalho, as
doenças ocupacionais, protegendo a integridade e a capacidade de trabalho do
servidor. No Brasil, a segurança do Trabalho é estabelecida por normas
regulamentadoras, leis complementares, convenções Internacionais da Organização
Internacional do trabalho, ratificadas pelo Brasil (ALBUQUERQUE, 2012).

Toda empresa deve contar com um quadro de funcionários multidisciplinar


formados por profissionais como Técnico de Segurança do Trabalho, Tecnólogo em
Segurança do Trabalho, Engenharia de Segurança do Trabalho, Médico do
Trabalho, Enfermeiro do trabalho, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista,
formando o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho (SESMT), sendo fundamental também um Sistema de Gestão de
Segurança, Meio Ambiente e Saúde no Trabalho, com foco em ações de prevenção
de acidentes laborais (CARVALHO, 2014).

Sabe-se que no âmbito da construção civil, os acidentes são mais constantes


devido a exposição dos trabalhos a áreas de riscos, eventos perigosos, baixa
qualificação e a elevada rotatividade. Por tanto, a Segurança do Trabalho, de acordo
com Almeida et al, 2018, tem como objetivos a prevenção de acidentes, partindo de
um conjunto de atividades, antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos
riscos.

Para que as medidas de segurança de trabalho seja implementa, de forma


positiva e pertinente, é necessário um estudo sobre as possíveis causas. O acidente
de trabalho pode ser definido, de acordo com a Lei nº 8.213/91, como sendo o acide
que acontece no exercício do trabalho da empresa, sofrendo lesão corporal ou
perturbação funcional, que cause a morte, perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

Várias são as causas dos acidentes, podendo ser separada em dois grupos:
Atos inseguros: são os fatores que dependente das ações humanas, podendo ser
de maneira consciente ou não, provocando danos aos demais trabalhadores,
masquinas e equipamentos. Exemplos de atos inseguros: brincadeiras no local de
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trabalho, não usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI),


cansaço/desatenção ao operar uma máquina, dentre outros.

Condições inseguras: as condições inseguras estão ligadas ao ambiente de


trabalho, onde podem comprometer a integridade física e/ou saúde do trabalhados,
tais como: a segurança das instalações e dos equipamentos. São exemplos:
máquinas sem proteções adequadas, falta de espaço, iluminação imprópria, falta de
ventilação e sinalização, agentes nocivos no ambiente de trabalho, dentre outros.

A segurança no trabalho está diretamente relacionada às normas técnicas e


reguladoras estabelecidas pela legislação, visando proteger a saúde, bem-estar e
integridade dos trabalhadores no momento da realização das suas atividades.
Conforme Campos (2014), a segurança e medicina do trabalho preocupa-se com
todas os fatores que altere o seguimento eficaz em qualquer processo produtivo,
independente se nele tenha resultado lesão corporal, perda material, perda de
tempo ou mesmo esses três fatores

A indústria da construção é uma das mais importante, dentro do setor


econômico brasileiro, onde esse setor, assim como muitos outros, está sujeito
acidentes de trabalho, que vem aumentando em quantidade gravidade, devido
alguns fatores: terceirização indevidamente realizada, falta de treinamento ou
treinamento precário, ausência e uso incorreto de EPI’s.
6

Figura 1: Quantidade de acidentes de trabalho no setor da construção entre 2010 e 2016.

Fonte: Urias, 2020 (adaptado do Ministério da Previsência Social, 2020).

Segundo Azevedo et al, 2012, o trabalho na construção civil é considerado de


risco, principalmente por causa da falta de infra-estrutura de segurança nos
canteiros de obras e da maneira que o trabalho é organizado; estando presentes
condições inseguras, inadequação dos equipamentos, falta de informação e preparo
dos envolvidos nas obras, exigindo do funcionário o desenvolvimento de habilidades
particulares que contribuam para sua segurança (DIEESE, 2011). As diversas
cartilhas e manuais existentes incentivam a implantação de medidas
prevencionistas, subsidiando o desenvolvimento de uma cultura de segurança.

Na Figura 1, é possível analisar a quantidade de acidentes de trabalho no


setor da construção civil entre os anos de 2010 e 2016 em algumas categorias deste
ramo, obtidos na base de dados histórico da Previdência Social.

Dentro do âmbito de construção civil a Norma Regulamentara NR - 18, tem


grande destaque, visto que estabelece diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de
7

controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no


meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

2 NR – 18

O setor da construção, de acordo com o IBGE (2016), nos últimos anos tem
contribuído significativamente para os indicadores da economia, com um percentual
médio do ano de 5,2%. Entretanto, mesmo sendo uma indústria líder, ainda existem
muitos problemas, especialmente aqueles relacionados às condições de trabalho,
como muitos acidentes que ocorrem em canteiros de obra.

A NR – 18, é a norma que será o foco deste trabalho, a qual fala sobre as
condições e meio ambiente de trabalho na construção, sendo está uma norma
setorial voltada para a indústria da construção civil. Nela são determinados
procedimentos que garantam a segurança dos trabalhadores desta área, que têm
como objetivo implementar medidas de controle e sistemas preventivos de
segurança no processo (URIAS, 2020).

Segundo Lima et al, 2018, a NR – 18 é a mais importante, por tratar, de forma


especifica, o setor da construção civil, além de ser formulado por comitês
parasitários, constituindo por representantes do governo, empresários e
trabalhadores e serve de base para que a fiscalização da Delegacia Regional do
Trabalho (DRT), verifique o atendimento das condições de segurança e higiene do
trabalho nas empresas.
8

A NR18 foi aprovada pela portaria nº 3.214 de 8/7/1978, mas devido aos
progressos tecnológicos e sociais ficou defasada, necessitando de modificações
legais, sendo, portanto, reformulada, e atualmente dispõe sobre os direitos às
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção referente: às
adequadas instalações físicas, à segurança no trabalho e, ao lazer. Seu objetivo é
informar e mobilizar o trabalhador para o cumprimento da norma com foco no
estabelecimento de diretrizes de natureza administrativa, de planejamento e de
organização, que visam a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente na
Indústria da Construção (BRASIL, 2008).

Segundo Neto, 2011, os trabalhadores da Construção Civil são expostos a


diversas situações de risco, que, na sua grande maioria, poderiam ser evitadas com
o simples cumprimento das normas de segurança, em particular da NR – 18. Ainda
segundo o autor, as ações de Segurança e Saúde do Trabalho na Industria da
construção precisam obedecer às diretrizes estabelecidas pela NR – 18, para
melhoria do ambiente de trabalho

Os objetivos dessa norma são garantir a saúde e integridade dos


trabalhadores; definir atribuições e responsabilidades às pessoas que administram;
fazer previsão dos riscos que derivam do processo de execução de obras;
determinar medidas de proteção e prevenção que evitem ações e situações de risco;
aplicar técnicas de execução que reduzem ao máximo os riscos de doenças e
acidentes (URIAS, 2020).

Ao longo de seus capítulos, a NR 18 aborda itens como: áreas de vivência;


medidas de proteção contra quedas de altura (que contempla sistema de construção
e instalação de guardacorpo e rodapé, plataforma principal e secundária, tela de
proteção, etc.); movimentação e transporte de materiais e pessoas (inclui elevadores
e andaimes); máquinas, equipamentos e ferramentas manuais; ordem e limpeza do
canteiro (BRASIL, 1995).

2.1 Programa de condição e meio ambiente de trabalho

O
9

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, A.; SILVA, L. BERTEQUINI, A. A segurança do trabalho na construção


civil. XV ENPEX UNITOLEDO, Toledo 2018. Disponível em:
https://servicos.unitoledo.br/repositorio/bitstream/7574/2149/3/A%20SEGURAN
%C3%87A%20DO%20TRABALHO%20NA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O
%20CIVIL.pdf. Acessado em: 30 de maio de 2023
AZEVEDO, B. et al. A NR – 18 e a realidade de um canteiro de obra da área
central da grande Florianópolis. XXXII encontro nacional de engenharia de
produção, Beto Gonçalves, 2012. Disponível em:
https://abepro.org.br/biblioteca/enegep2012_TN_STO_160_934_19665.pdf.
Acessado em: 31 de maio de 2023.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, dispõe sobre os planos da
Previdência Social e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasil, 1991.
Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acessado em: 30 de maio
de 2023.
BRASIL. NR 18: condições e meio ambiente de trabalho na industria da
construção. Diário Oficial da União, Brasil, 1995. Disponível em:
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-
social/conselhos-e-orgaos-colegiados/ctpp/arquivos/normas-regulamentadoras/nr-
18-atualizada-2020.pdf. Acessada em: 3 de março de 2023.
CARVALHO, A. Segurança do trabalho: as consequências para o trabalhador, o
empregador e a sociedade da não utilização dos equipamentos adequados de
proteção individual. Artigo apresentado ao curso de especialização de Saúde
Coletiva, área: Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerais, 2014.
FERRAZ, L. Segurança do trabalho: visita técnica centro de reabilitação. Curso
de direito de Alta Floresta – FADAF. Alta Floresta – MT, 2018. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/48830129/relatorio-seguranca-do-trabalho.
Acessado em: 31 de maio de 2023.
LIMA, P. et al. Caracterização de Acidentes no Ambiente de Trabalho da
Construção Civil em Caxias-MA. Congresso Técnico Científico da Engenharia e da
Agronomia – CONTECC – Maceió-AL, Brasil agosto de 2018. Disponível em:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS9NULE5/1/ufmg___andreia___revist
o_por_adilza__11.07.2014.pdf. Acessado em: 30 de maio de 2023
NETO, J. Utilização da NR – 18 na construção civil. Monografia apresentada ao
curso de Esecialização em Construção Civil da Escola de Engenharia UFMG, 2011.
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Disponivel em:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9AEJ4B/1/monografia_ufmg_2011_
__encaderna__o.pdf. Acessado em: 31 de maio de 2023.
URIAS, C. Análise da aplicação da NR – 18 em canteiro de obra em Rio Verde –
GO. Trabalho de Curso apresentado ao Instituto Federal Goiano – Campus Verde.
Rio Verde, 2020. Disponível em:
https://repositorio.ifgoiano.edu.br/bitstream/prefix/1343/1/tcc_Carolline%20Cardoso
%20Urias.pdf. Acessado em: 31 maio de 2023

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