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DOENÇAS

CRÔNICAS NÃO
TRANSMISSÍVEIS
(DCNT)
Enfa. Jheniffer Otilia Costa
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defi ne como
doenças crônicas as doenças cardiovasculares
(cerebrovasculares,isquêmicas), as neoplasias, as
doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus. A
OMS também inclui nesse rol aquelas doenças que
contribuem para o sofrimento dos indivíduos, das
famílias e da sociedade, tais como as desordens
mentais e neurológicas, as doenças bucais, ósseas e
articulares, as desordens genéticas e as patologias

o que é?
oculares e auditivas. Considera-se que todas elas
requerem contínua atenção e esforços de um grande
conjunto de equipamentos de políticas públicas e das
pessoas em geral. Neste documento, restringe-se o
escopo das DCNT abordadas, fi xando-se no cuidado
integral para doenças cardiovasculares, doenças
respiratorias crônicas, as neoplasias e o diabetes
mellitus, conforme adotado pela OMS, pois se
referem a conjuntos de doenças que têm fatores de
risco em comum e, portanto, podem contar com uma
abordagem comum para sua prevenção
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2005).
Problemas de saúde com

Resumindo.. sintomas e incapacidades


associadas, que exigem
controle a longo prazo (3
meses ou mais).
DCNT
Etiologia
As DCNT se caracterizam por ter uma etiologia múltipla,
muitos fatores de risco, longos períodos de latência, curso
prolongado, origem não infecciosa e, também, por sua
associação a defi ciências e incapacidades funcionais.
A etiologia múltipla das DCNT não permite que elas
possuam causas claramente defi nidas. No entanto, as
investigações biomédicas tornaram possível identifi car
diversos fatores de risco.
Pacto pela vida
Entre as prioridades pactuadas no âmbito nacional, algumas se referem ao foco deste
documento, o cuidado integral de DCNT, tais como: a promoção da saúde, o fortalecimento
da atenção básica, a saúde do idoso e o controle do câncer de colo uterino e de mama.
Assim, é fundamental que as DCNT e suas estratégias de cuidado integral estejam entre os
pontos de análise da situação de saúde e de proposição de políticas de todas as esferas de
gestão do SUS (BRASIL, 2006b).

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Compreendendo o amplo escopo dos desafios elencados há pouco e a necessidade de aprofundar a qualifi
cação das ferramentas de planejamento, de forma que facilitem a construção de estratégias integrais para a
abordagem das necessidades de saúde da população, apresenta estas Diretrizes e Recomendações para o
Cuidado Integral de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis: Promoção da Saúde, Vigilância, Prevenção e
Assistência.
Fatores de risco
A etiologia múltipla das DCNT não permite que elas possuam causas
claramente defi nidas. No entanto, as investigações biomédicas tornaram
possível identifi car diversos fatores de risco.

NÃO COMPORTAMENTAIS
MODIFICÁVEIS
Sexo, idade e herança Tabagismo, alimentação,
genética inatividade física,
consumo de álcool e
outras drogas
Causalidade

fatores Desfecho
intermediários

DOENÇA
HIPERTENSÃO
CORONARIANA

SOBREPESO DOENÇA RENAL


CRÔNICA
PROBLEMAS Evitar a ocorrência de condições
crônicas

DIÁRIOS DA
Aliviar e controlar sintomas
Evitar, adaptar-se e controlar as
incapacitações
Alcançar, manter e recuperar a

CRONICIDADE estabilidade da doença


Validar o valor do indivíduo e da
famíla
Adaptar-se às repetidas ameaças e á
perda progressiva da função
Normalizar a vida familiar ao máximo
possível Conviver com o tempo
alterado, isolamento social e solidão
Identificar recursos e redes de
suporte
Retornar a uma vida satisfatória após
uma fase aguda
Morrer com dignidade, conforto e
cuidado
Fases da DCNT
FASE DE PRÉ TRAJETÓRIA: Estágio de
risco de desenvolver uma doença FASE ESTÁVEL: sintomas e
crônica : fator genético ou estilo de vida incapacidades sob controle.
podem ser fatores predisponentes.

FASE DE TRAJETÓRIA: caracteriza-se FASE INSTÁVEL: Instabilidade da


pelo estabelecimento dos sintomas ou evolução frente à recidiva dos
da incapacidade associada a uma sintomas, desenvolvimento de
condição crônica. complicações ou recidiva da doença.
Fases da DCNT
FASE DE RETROCESSO: Recuperação
FASE AGUDA: início súbito de sintomas depois de um período agudo. Maior
ou complicações graves ou aceitação da condição, aprendendo a
incessantes. Requer hospitalização conviver com as incapacidades ou
superá-las.
FASE DE CRISE: Caracteriza-se por uma
FASE DE DECLÍNEO: ocorre quando os
situação crítica ou com risco de vida –
sintomas se agravam ou a incapacidade
exige tratamento e cuidados de
progride
emergência.
FASES DA DCNT

Fase terminal
Declínio gradual ou rápido. Falha em manter os sinais votais
Cuidados da
enfermagem
Seja no domicílio, UBS, hospitalar:
Orientações
Vínculo e gerenciamento do caso
Trabalho em equipe
Cuidado continuado
Olhar holístico
50

40

Vamos
pesquisar..
30

20
Os 10 mitos descritos pela OMS em
relação as DCNT
10
Mortalidade no Brasil por DCNT
Mortalidade no mundo por DCNT
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