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Resumo Expandido
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Resultados: Diante do diagnóstico e tratamento as consequências não são apenas individuais,
na maioria dos casos um membro da família, abre mão de projetos pessoais, comerciais, entre
outros, para acompanhar o familiar hospitalizado, é importante ressaltar que 90% dos perfis
de cuidadores de pacientes com neoplasias são mulheres 5. Pacientes e familiares passam por
diversos estágios de adaptação, quando informados sobre o diagnóstico, são eles: choque
inicial, barganha, depressão e a aceitação. Ao serem questionados sobre as principais
inquietações, os familiares relatam como era o sistema familiar e como se tornou após o
diagnóstico da doença, enfatizando a necessidade de reaprender a viver e a conviver com essa
nova e inesperada sobrecarga8. Outro dado extremamente relevante na família de pessoas
diagnosticadas com CP é que na maioria das vezes o ambiente familiar não corresponde com
o apoio que era esperado, ou que deveria ser requerido 5. Juntamente com o paciente, a família
passa por diversas manifestações psíquicas e comportamentais, tais como: medo, ansiedade,
angústia, impotência, fracasso, frustração, desamparo, insegurança, raiva, fantasias,
sentimentos de vulnerabilidade8,9,5. Com isso, a equipe interdisciplinar que atua diretamente
com a família, necessita trabalhar e incentivar alguns pontos indispensáveis para o bem-estar,
tais como: lidar com cuidadores e instituições, utilizar eficazmente os recursos disponíveis,
boa comunicação, conhecimento dos sintomas e ciclo da doença, participação nas diferentes
fases, responder às necessidades apresentadas, compreender o processo da morte, conviver
com as próprias emoções e o luto, entre outros9.
Conclusão: Conclui-se que, o Câncer de Pulmão é uma doença bastante frequente nos dias
atuais, embora a população não seja tão informada sobre os casos. Compreender o
diagnóstico, seu tratamento e suas reações se torna fundamental para o bem-estar da pessoa
acometida com a patologia. A família surge como peça chave na evolução dos cuidados, os
membros do sistema familiar devem compreender e dar apoio ao paciente, promovendo
cuidados especiais durante a existência da patologia, principalmente em episódios de
inquietações psicológicas e fisiológicas, agudos ou crônicos da patologia.
Referências
1. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer - INCA. Câncer de
pulmão. Rio de Janeiro: INCA, 2018. Acesso em: 01.04.2019. Disponível em:
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3. Barbosa MHPA. Projeções e tendências da mortalidade por câncer de pulmão,
traqueia e brônquios no Brasil. 2016. 67f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro
de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
4. Vieira SC. Oncologia básica para profissionais de saúde. 1ª Edição - Teresina-PI.
EDUFPI, 2016.
5. Visoná F, Prevedello M, Souza EM. Câncer na Família: Percepções de Familiares.
Rev Enferm UFSM 2012 Jan/Abr; 2 (1):145-155. ISSN 2179-7692.
6. Volpato FS, Santos GRS. Pacientes oncológicos: um olhar sobre as dificuldades
vivenciadas pelos familiares cuidadores. Imaginário. 2007;13(14):511-44.
7. Barbosa A. Câncer, direito e cidadania. São Paulo: ARX; 2007.
8. Basso, LA, Marin, AH. Comportamento de apego em adultos e a experiência da
perda de um ente querido. Alethéia, 32(2), 92-103. 2010.
9. Crepaldi MA, Lisboa ML. Ritual de despedida em familiares de pacientes com
prognóstico reservado. Paidéia, 13,97-109, 2003.