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ESQUIZOFRENIA
Belém, 2023
ANA PAULA LIMA CUNHA
LOIDE LARISSA LIMA DOS REIS
MANOEL VICTOR DIAS PEREIRA
MARIA LUISA NEVES BARBOSA
QUEZIA MARIA TAVEIRA BARBOSA
RAYANA DOS SANTOS OLIVEIRA
YARLA NOGUEIRA TENÓRIO
ESQUIZOFRENIA
RESUMO
1 INTRODUÇÃO............................................................................... nº da pág.
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA DA INTRODUÇÃO………………….
2 OBJETIVOS....................................................................................
2.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................
3 METODOLOGIA............................................................................
4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.............................................
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................
1. ESQUIZOFRENIA
"A doença tem seu início no fim da adolescência e no começo da idade adulta, mas
pode começar mais tardiamente, principalmente nas mulheres. Os homens apresentam
um risco 1,4 a 2,3 vezes maior do que as mulheres de desenvolver esquizofrenia, com
idade média de cinco anos menor, sendo o pico de incidência aos 15-25 anos nos
homens e 25-35 anos nas mulheres.” (PITTA, 2009)
Esse mesmo estudo da OMS demonstrou que, em alguns casos, tratados ou não, os
sintomas da esquizofrenia conseguem estabelecer uma remissão, uma redução das
manifestações da doença. Todavia, essa constatação não se enquadra a todos os pacientes
diagnosticados, já que cada indivíduo é um ser biopsicossocial único, diferente dos demais.
1.1 ETIOLOGIA DA ESQUIZOFRENIA
Dentro de tantas discussões no meio científico, ficou definido que a Esquizofrenia não
tem uma única origem, ou seja, uma única explicação para o seu surgimento, sendo assim
podemos classificar como uma patologia multifatorial, esta que depende de vários aspectos para
desenvolver-se, desde o biológico até o social. Towsed (2002) afirmava que a esquizofrenia
dependia da combinação de três fatores: biológico, psíquico e ambientais.
Segundo Castro (2001) e Ferrari (2008) percebe-se comparando uma pessoa típica para
uma pessoa esquizofrênica a diminuição do tamanho do encéfalo, dos lobos temporais, das
substâncias brancas e do complexo amígdala-hipocampo. E de acordo com Guyton (1993) o
lobo temporal é responsável pelo sentido da audição e também pela interpretação dos
significados das palavras, seja ela gerada pelo próprio organismo ou vinda de fora.
Através disso podemos afirmar que esta é uma possível explicação para os sintomas de
vozes, formulação de teorias da conspiração, delírio ou incoerência do pensamento.
Filho (2000) afirma que pacientes esquizofrênicos apresentam uma pequena ativação
do córtex temporal quando exposto a sons verbais e quando comparado a uma pessoa típica
apresenta uma diferença significante, assim podendo causar uma diminuição no volume dos
lobos temporais, parte essencial para o processo de reconhecimento, memória e formação de
linguagem.
Jean Delay e Pierre Deniker (apud Marder e van Kammen, 2004) e Arvid Carlsson
(apud Marder e van Kammen, 2004) descobriram duas substâncias causadoras do aumento do
nível metabólico das dopaminas em certas regiões do cérebro de ratos ricas em dopamina.
Assim foi possível concluir que os antipsicóticos atuam de forma antagônica aos
receptores dopaminérgicos, como a anfetamina, substância que atua na inibição de dopamina
e que resulta causando o seu aumento. Segundo Laruelle (1996) a anfetamina pode induzir a
quadros psicóticos em quem não possui a patologia, e inclusive pode precipitar uma crise para
os que possuem um quadro esquizofrênico e causando o surgimento de sintomas positivos,
estes que são alucinações, delírios, pensamentos desordenados e distúrbios do movimento.
Ou seja, podemos dizer que o ambiente e o grupo social que estamos inseridos tem
uma grande influência para o desenvolvimento desta patologia, assim sendo, lugares com
maior adversidade e relativismo cultural proporcionam um apaziguamento da manifestação
esquizofrênica.
2. SINTOMAS
Os sintomas mais conhecidos pela grande maioria são alucinações e delírios, entretanto,
existem diversos outros sintomas que podem ser dividos em 3 categorias:
• Cognitivo: são mais leves e menos perceptíveis, podendo ser confundidos com outros
transtornos. Afeta aréas do pensamento/memória, processamento de informações e tomadas
de decisões.
3. TRATAMENTO
A esquizofrenia é uma doença sem cura, mas seus sintomas podem ser amenizados através de
medicamentos prescritos por médicos e psicoterapia, visando uma melhor qualidade de vida
para o paciente. Em casos graves, a hospitalização do indivíduo é indicada.
3 METODOLOGIA
4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ELKIS, Helio. A evolução do conceito de esquizofrenia neste século. Rev Bras Psiquiatr
2000;22(Supl I):23-6, Departamento de Psiquiatria da FMUSP, 2020.
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2014.
RAMOS, Marcos R. C.; HUBNER, Carlos V. K. Esquizofrenia. Rev. Fac. Ciênc. Méd.
Sorocaba, [S. l.], p. 1-4, 2004.