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ESCOLA TÉCNICA MACHADO DE ASSIS

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

GIOVANA NATALIA FALEIRO

PAINEL SETEMBRO AMARELO

SANTA ROSA, RS
2023
INTRODUÇÃO

O presente trabalho é referente ao evento “painel setembro amarelo”,


ministrado pelo neurocientista doutor Guilherme Nogueira , que foi realizada no dia
18 de setembro de 2023.
Guilherme em sua palestra ministrou sobre “emoções e cérebro uma jornada
de auto cuidado”.A importância da depressão nos contextos de atenção à saúde e
sua heterogeneidade na expressão clínica são pre-sentemente bem conhecidas,
além de representar uma patologia com alta e crescente prevalência na população
geral (DSM-IV, 1994; Talbott Hales e Yudofsky, 1992). Segundo a OMS,nas
próximas duas décadas haverá uma mudança nas necessidades de saúde da
população mundial devido, em parte, ao fato de que doenças como depressão e
cardiopatia estão, com rapidez, substituindo os problemas de doenças infecciosas e
desnutrição.
A sobrecarga das doenças mentais, entre elas a depressão, tem sido
subestimada pelos levantamentos feitos, que costumam não avaliar a incapacitação
causada pelas patologias,considerando somente sua mortalidade. Nesse cenário,
muito se tem pesquisado na tentativa de compreender sua etiologia e aprimorar seu
tratamento. Ainda desconhecida em determinados aspectos controversa, a etiologia
da depressão têm, para efeito de estudos, seus fatores divididos em: causas
biológicas e psicossociais. Áreas estas que interagem intensamente entre si na
expressão pato plástiica doença.A proposição deste trabalho é enfocar os
fundamentos biológicos e cognitivos dessa patologia.

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JUSTIFICATIVA

Brasil, a depressão atinge 11,5 milhões de pessoas, ou seja, 5,8% da população


(GONÇALVES, et al., 2018). É observada uma maior incidência em mulheres,
variando de 10% a 25%, já nos homens a variação é de 5% a 15%. Observa-se
ainda, que uma a cada 20 pessoas apresentam um episódio depressivo ao longo da
vida, da mesma forma que, em cada 50 diagnósticos de depressão, um destes
precisa de internação e 15% dos deprimidos graves cometem o suicídio (CUNHA,
BASTOS, DUCA, 2012). Além do mais, a depressão é considerada a segunda
doença crônica não transmissível mais predominante no Brasil (GUEDES, et al.,
2019).
Os estados que mais concentram adultos depressivos ficam no Sul do país. O
Rio Grande do Sul é o primeiro da lista com 13,2% das pessoas com 18 anos ou
mais já foram diagnosticadas por um profissional da saúde. Logo em seguida, vem
Santa Catarina com 12,9% e posteriormente vem Paraná com 11,7% (DESIDÉRIO,
2015). No município de Rio Fortuna, não há estudos que comprovem os índices de
depressão.
Diversos estudos epidemiológicos nos dizem que a depressão é cerca de duas
vezes mais frequência em mulheres do que em homens. Fatores como, diferenças
fisiológicas e hormonais, baixo nível de escolarização, baixa renda, questões
sociais e também diferentes formas de lidar com situações estressoras, buscam
explicar essa prevalência (GONÇALVES,et al., 2018,)
Estudos nos mostram que existe relação do estado depressivo com a piora de
quadros clínicos, sendo estes cardiopatias, diabetes, obesidade e problemas
oncológicos. Ha ainda, correlação entre depressão e maternidade, refletindo em
problemas relacionados ao desenvolvimento infantil e baixo rendimento escolar
(GONÇALVES, et al., 2018).

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Dados epidemiológicos indicam um aumento nos índices de mortes por suicídio,
no Brasil, entre os anos de 2007 e 2016 foram registradas 106.374 mortes por
suicídio, destas 18 por meio de intoxicação e 60% por enforcamento. Em 2016, a
taxa de suicídio chegou a 5,8 a cada 100 mil habitantes. Atualmente, a médicos
brasileira se encontra entre 4,3 óbitos por a cada 100 mil habitantes (MINISTÉRIO
DA SAÚDE, 2018).
A quantidade de sintomas e a permanência da depressão favorecem gestos
suicidas. E fatores como, doenças físicas crônicas, isolamento social e experiências
recentes de perda, podem levar ao risco máximo de um gesto de suicida, ou seja,
um estado de desesperança. Segundo Martin Hautzinger (2016) ‘’é a condição
psíquica decisiva nas depressões e, sobretudo, nas tentativas de suicídio. As
pessoas que não têm mais esperança de mudança, melhoria, ajuda e distração
desistem e querem acabar com sua vida’’.
A depressão compreende uma das principais causas de incapacitação no mundo,
influenciando o desempenho físico, pessoal e social (GONÇALVES, et al., 2018).
Além, de ser considerada a segunda patologia a ocasionar grande prejuízo no
âmbito econômico e social (MOTTA, MORÉ, NUNES, 2017).
No Brasil, o adoecimento mental entre os trabalhadores é caracterizado como
sendo a terceira causa de afastamento do trabalho, na qual os trabalhadores
recebem auxílio-doença por incapacidade laborativa. Um dos transtornos mentais
que acometem nesta população, é os episódios depressivos. Os quais, ocasionam
nos trabalhadores, prejuízos, como a incapacidade, a diminuição da produtividade
e, consequentemente, o afastamento do trabalho. (FEITOSA, FERNANDES, 2020).
Na Unidade Básica de Saúde de Rio Fortuna, são atendidas pelo médico
psiquiatra atualmente, 305 pessoas.Em relação aos casos de suicídio, dentre os
anos de 2018 a 2021, houve sete óbitos por suicídio, sendo seis por enforcamento e
um por arma de fogo (DIVE, 2021). De acordo com o censo demográfico realizado
pelo IBGE em 2010, dos 4.446 habitantes, 2.293 correspondem ao sexo masculino e
2.153 ao sexo feminino.
Diante do exposto, percebe-se que há a necessidade de realizar-se um
levantamento,traçando o perfil sociodemográfico dos pacientes acometidos com
depressão, a fim de traçar políticas públicas relacionadas ao tema. Através da
identificação da população mais susceptível, será possível estabelecer ações
eficientes e eficazes.
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A presente pesquisa justifica- se com o atual cenário da depressão que
reflete na nossa sociedade, onde o suicídio se torna algo recorrente nos dias
atuais,e que refletem e trazem grande impacto no nosso país. Neste sentido, a
pesquisa tem o objetivo de trazer informação e compreensão nobre o presente
assunto.

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DESENVOLVIMENTO

O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, é responsável pela


maioria das funções do controle do organismo . As principais células que compõem
todo este sistema, conta-se aos bilhões e recebem o nome de neurônios. Do corpo
de cada neurônio saem prolongamentos que são chamados dendritos,vários, e o
axônio.
Esses prolongamentos funcionam como se fossem fios que levam os impulsos
nervosos captados pela visão, olfato, audição, tato e pelo paladar. Dessa forma o
neurônio ao receber um determinado impulso pode transmitir um estímulo exitatório
ou inibitório a outro neurônio localizado à distância. Essa comunicação de neurônio
a neurônio, não ocorre na base de 1/1, pelo contrário,muitas vezes um único
neurônio pode enviar impulsos nervosos a muitos outros, por meio de ramificações
finais e de seu axônio. Portanto, o cérebro humano vive constantemente uma
fantástica ciranda de impulsos nervosos em todas as direções, um mecanismo da
impressionante complexidade que tem como resultado o pensamento, a ação,
locomoção, manifestação de alegria ou de preocupação .
Os impulsos nervosos para passarem de um neurônio para outro, através do
axônio, devem vencer um espaço existente entre eles, o qual é denominado de
Fenda Sináptica. Esta função de passar e receber o estímulo, recebe o nome de
Sinapse. Para que os impulsos nervosos possam vencer esse espaço, o primeiro
neurônio, através dos impulsos que chegam a sua terminação, liberam substâncias
químicas que estimulam ou inibem o neurônio seguinte. Essas sustâncias químicas,
sintetizadas e liberadas pelos neurônios, recebem o nome de neurotransmissores.

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Os seres humanos se entristecem ou se alegram com facilidade, em decorrência
de acontecimentos da vida. Essa experiência, de flutuações diárias em nosso afeto.é
universal e normal. Em algumas pessoas, no entanto, estas flutuações se tornam
excessivas em termos de intensidade e/ou duração, passando a interferir de forma
significativa em seu cotidiano. Nesses casos, encontramo-nos diante de um
transtorno afetivo. Por outro lado, quando uma pessoa sofre uma perda significativa,
como a morte de um filho ou do esposo, a separação de um cônjuge, a perda do
emprego, ou é acometida por uma doença grave, a tristeza pode ser muito intensa e
prolongada, caracterizando um quadro de depressão mental .
A depressão é um problema de saúde pública. Embora não se tenha um cálculo
exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra de depressão.
Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores
responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que dão
a sensação de conforto, prazer e bem estar. Quando existe algum problema nesses
neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo,
tristeza, autoflagelamento, perda do interesse sexual, falta de energia para
atividades simples.
Na depressão acontece uma diminuição na quantidade de neurotramismissores
liberados, mas a bomba de recaptação e a enzima continuam trabalhando
normalmente. Então um neurônio receptor captura menos neurotransmissores e o
sistema nervoso funciona com menos neurotransmissores do que normalmente seria
preciso.
Para o tratamento da depressão são rotineiramente usados antidepressivos, que
têm por objetivo inibir a recaptação dos neurotransmissores e manter um nível
elevado dos mesmos na fenda sináptica. Havendo isso todo o humor se reestrutura
e logo o doente se sente melhor.
As relações sociais próximas desempenham um papel-chave no bem-estar e
longevidade humana. Em Mamíferos não humanos, os receptores de oxitocina estão
distribuídos por várias regiões cerebrais, associadas com o controlo nervoso central
do stress e ansiedade e, ainda, dos comportamentos sociais (incluindo, cuidados
parentais, formação de laços, memória social e agressão a terceiros)
(Heinrichs,Dawans e Domes, 2009).À parte dos efeitos no comportamento social, a
Oxitocina tem um papel significativo no sistema, limbico, incluindo a amígdala e

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redução da Ansiedade e da resposta neuroendócrina ao stress em Interacções
sociais.
Assim, a hormona neuropeptídeaÉ importante no stress social e interacções
sociais e por sua vez, uma actividade desregulada pode ser associada a patologias
mentais (Heinrichs, Dawans eDomes, 2009).Núcleo paraventricular e supraóptico do
hipotálamo e É lançada para a circulação através da neurohipófise. É, também,
secretada pelo sistema nervoso central funcionando como um neuromodulador. Nos
seres Humanos, são encontrados aglomerados de receptores de oxitocina na
amígdala (região relacionada com Comportamentos sociais) (Domes et al, 2006 e
Loup Et al, 1991 apud Zack, Kurzban e Matzner, 2005; Uvñas-Moberg e Petersson,
2005).
O sistema nervoso oxitonérgico é igualmente desenvolvido nos homens e nas
mulheres, no entanto, é muito mais influenciado pelas hormonas esteróides
femininas (Uvñas-Moberg e Petersson, 2005), o que conduz e explica as diferenças
entre homens e mulheres no que concerne aos efeitos da oxitocina (Uvñas-Moberg
e Petersson, 2005). A enervação da região paraventricular hipotalâmica é complexa
e a libertação de oxitocina é, por exemplo, estimulada pela acetilcolina,
noradrenalina, dopamina, serotonina, entre outros. Curiosamente, através de um
mecanismo de feedback positivo, a própria oxitocina estimula a sua libertação. Em
adição, a libertação do do neuropeptídeo pode ser mediada pelo toque, pelo calor,
pela estimulação do olfacto, assim como Por determinados tipos de sons e luzes. É,
ainda, de referir que mecanismos psicológicos peculiares, podem desencadear a
secrecção de oxitocina: isto Significa, então, que interacções sociais positivas
compreendendo o toque e suporte psicológico; Ambiente confortável e positivo;
vários tipos de psicoterapia envolvendo a transferência de suporte, calor humano e
empatia podem ser catalisadores da Libertação da oxitocina (Uvñas-Moberg e
Petersson, 2005).
Destaca-se que os efeitos produzidos pela oxitocina são claramente promotores
da saúde e podem ser uma das razões pelas quais pessoas com boas interacções
sociais têm melhores níveis de saúde.
A revisão apresentada sugere que a oxitocina pode ser um mecanismo nervoso
central importante envolvido na protecção face ao stress e na promoção do bem-
Estar e saúde. Estes achados poderão ser uma preciosa ajuda no desenvolvimento

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de visões e estudos Mais profundos relacionados com a neurobiologia da relação
humana
Podem, igualmente, ser motivadores de futuras pesquisas e estudos na área das
patologias psiquiátricas com particular handicapNas relações sociais, como o
autismo e os distúrbios de personalidade.
A título conclusivo, ressalva-se que o especial enfoque na oxitocina na presente
revisão teórica não significa que este único neuropeptídeo opere de modo isolado;
Este trabalho pretende ser um motor para mostrar que mudanças nos níveis de
oxitocina ocorrem em resposta a estimulação emocional e que estas mudanças
estão, ainda, associadas a características Interpessoais.

De acordo com a OMS , o suicídio é um ato intencional de um indivíduo para


extinguir sua própria vida. Os principais fatores associados ao suicídio são:
tentativas anteriores de suicídio, doenças mentais (principalmente depressão e
abuso/dependência de álcool e drogas), ausência de apoio social, histórico de
suicídio na família, forte intenção suicida, eventos estressantes e características
sociodemográficas, tais como pobreza, desemprego e baixo nível educacional.
As taxas de suicídio ao redor do mundo variam de acordo com aspectos culturais,
regionais e sociodemográficos, e também de acordo com a maneira como essas
mortes são registradas . No Brasil, a partir da análise de dados de suicídio relatados,
os pesquisadores sugeriram que a subnotificação e a baixa qualidade das
informações contidas nos certificados de óbito exigem grande atenção, uma vez que
podem ser fatores que levam à subestimação de mortes por suicídio nas taxas de
mortalidade relacionada.

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CONCLUSÃO

Portanto concluo que vivemos em um mundo onde a depresao esta associada


há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do
indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores
(serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que
transmitem impulsos nervosos entre as células. Ao contrário do que normalmente se
pensa, os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são conseqüência e não causa
da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em
pessoas com predisposição, que provavelmente é genética.
Estima-se que uma em cada cinco pessoas no mundo apresentam problemas
relacionados a depressão em algum momento da vida. A melhor forma de prevenir a
depressão é cuidando da mente e do corpo, com alimentação saudável e prática de
atividades físicas regulares. Saber lidar com o estresse e compartilhar os problemas
com amigos ou familiares é outra alternativa, que pode ser aliada à prática de
alguma atividade integrativa e complementar, como yoga, por exemplo. Ajudam a
prevenir a depressão leitura, aprender coisas novas, ter hobbies, viajar e se divertir.
Essas práticas mantém a cabeça ativa e a ocupam com pensamentos positivos. A
ciência já comprovou que cuidar do corpo reflete na saúde mental de forma positiva.
Atividades físicas liberam hormônios e outras substâncias importantes para
manutenção do humor. Na alimentação, receitas ou dietas recheadas de azeite de
oliva, peixes, frutas, verduras e oleaginosas (nozes, castanhas etc) são o ideal para
prevenir depressão. Esses produtos são ricos em nutrientes que protegem e
conversam a rede de neurônios.
Além das alterações de humor ou irritabilidade, ansiedade e angústia a depressão
possui diversos sinais e sintomas, que podem ser isolados ou somatizados.

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REFERÊNCIAS

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REVISTA DA UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE, V. 17, N. 1, 2019
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NEUROTRANSMISSORES NA DEPRESSÃO. SISTEMA NERVOSO, V. 2, P. 3,
2003.saude.gov.br

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ANEXO

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