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O ACOLHIMENTO

Na Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica


Em 2019, quase um bilhão de pessoas – incluindo 14% dos
adolescentes do mundo – viviam com um transtorno mental;
O suicídio foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes e 58%
dos suicídios ocorreram antes dos 50 anos de idade;
Os transtornos mentais são a principal causa de incapacidade,
causando um em cada seis anos vividos com incapacidade;
DADOS DA Pessoas com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a
20 anos mais cedo do que a população em geral, principalmente
OMS devido a doenças físicas evitáveis;
O abuso sexual infantil e o abuso por intimidação são importantes
Genebra, 17 de junho de 2022
causas da depressão;
Desigualdades sociais e econômicas, emergências de saúde pública,
guerra e crise climática estão entre as ameaças estruturais globais à
saúde mental;
A depressão e a ansiedade aumentaram mais de 25% apenas no
primeiro ano da pandemia.

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INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DO TRANSTORNO DE
ANSIEDADE NO MUNDO:

DADOS DA 1º LUGAR – BRASIL - 18,6 milhões de brasileiros possuem


transtorno de ansiedade;

OPAS/ OMS 2º LUGAR – PARAGUAI – 7,6%


3º LUGAR – NORUEGA – 7,4%
Genebra, 17 de junho de 2022
4º LUGAR – NOVA ZELÂNDIA – 7,3%
5º LUGAR – AUSTRÁLIA – 7%

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INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DA DEPRESSÃO NO
MUNDO:
1º LUGAR – EUA – 5,9% - 17,4 milhões de casos;

DADOS DA 2º LUGAR – BRASIL – 5,8% - 11,5 milhões de casos.


O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas
OPAS/ OMS Américas
3º LUGAR – UCRÂNIA– 6,3%
LEVANTAMENTO/2017
4º LUGAR – AUSTRÁLIA – 5,9%
5º LUGAR – ESTÔNIA – 5,9%

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INCIDÊNCIA DE SUICÍDIO NO MUNDO:
suicídio é uma ocorrência complexa, influenciada por fatores
psicológicos, biológicos, sociais e culturais. Segundo dados da
Organização Mundial da Saúde, mais de 700 mil pessoas morrem por ano
devido ao suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes registradas.

Ainda de acordo com a OMS, as taxas mundiais de suicídio estão


diminuindo, mas na região das Américas os números vêm crescendo.
Entre 2000 e 2019, a taxa global diminuiu 36%. No mesmo período, nas

DADOS DA
Américas, as taxas aumentaram 17%. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o
suicídio aparece como a quarta causa de morte mais recorrente, atrás de
acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.
OMS
LEVANTAMENTO SETEMBRO/2022 O consumo de álcool e substâncias psicoativas durante a infância e
adolescência possuem relação direta com casos de suicídio entre jovens,
segundo Antônio Geraldo da Silva, psiquiatra e presidente da Associação
Brasileira de Psiquiatria. “O abuso de álcool e outras drogas funciona
atuando no ponto desencadeador do suicídio, que é a doença mental
chamada depressão, ou seja, os transtornos afetivos. Esse fator representa
de 36% a 37% da população que cometeu suicídio”.

A restrição do sono também é um fator relevante para a manutenção da


saúde mental de modo geral, mas principalmente quando relacionada a
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crianças, adolescentes e o desenvolvimento infanto-juvenil.
Você acaba de chegar ao consultório para o primeiro
atendimento do dia. A princípio, a queixa é simples:
seu paciente explica que, por causa da pandemia, tem tido Encaminhar a pessoa
problemas para dormir e experimentado quadros de ansiedade. para um especialista não
Para aliviar a pressão, ela passou a comer mais e acabou é mais suficiente.
ganhando peso. Você pergunta se ela mantém uma rotina de É preciso promover
atividades físicas e a pessoa responde que não, pois há algum ações de saúde mental!
tempo tem medo de sair de casa.
Conta que por este motivo os seus índices glicêmicos estão
muito acima do normal.

Como agir nesta situação? Devemos estar preparados para lidar


com estas situações – e assim ajudar os pacientes de uma forma
realmente significativa

.
SAÚDE - OMS
a Organização Mundial da Saúde (OMS), em
1946, definiu saúde como um estado de completo
bem-estar FÍSICO, MENTAL e SOCIAL, e não
apenas como a ausência de doença ou
enfermidade.

*A percepção do conceito de qualidade de vida


também tem muitos pontos em comum com a
definição de saúde.
SAÚDE MENTAL -
OMS

é um estado de bem-estar no qual o


indivíduo é capaz de usar suas próprias
habilidades, recuperar-se do estresse
rotineiro, ser produtivo e contribuir com a
sua comunidade.
A separação entre saúde física e mental já se
mostrou equivocada.
Estima-se que os transtornos mentais são
responsáveis por 30% das doenças não fatais e
10% de todas as doenças do mundo, segundo
relatório de 2016 do Banco Mundial.
Eles impactam diretamente os sistemas de saúde,
além de elevar as taxas de incapacidade e
mortalidade na população.
A OMS, inclusive, já incluiu os cuidados com os
problemas de saúde mental entre os desafios do
milênio.

3/9/20XX Título da Apresentação 9


SAÚDE MENTAL E QUAL É O NOSSO
TRABALHO?
Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites
e que não se pode ser tudo para todos.
Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e
frustração.
São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem
procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou
transições importantes nos diferentes ciclos da vida.

A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao
modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções.

Ter saúde mental é:


Estar bem consigo mesmo e com os outros;
Aceitar as exigências da vida;
Saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da
vida;
Reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário;

PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE
SAÚDE MENTAL
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ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL

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ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO TERCIÁRIA
Atendimento inicial dos pacientes nos serviços de saúde. Na atenção secundária, os pacientes encontram A atenção terciária envolve assistência de alta
Ela organiza o fluxo dos serviços médicos dentro do serviços especializados em hospitais, clínicas, complexidade, geralmente oferecida em
sistema, dos mais simples aos mais complexos. consultórios, ambulatórios, como cardiologia, hospitais de grande porte.
É nesta fase que o indivíduo recebe orientações sobre neurologia, psiquiatria, psicologia,
prevenção e tratamento, com o objetivo de reduzir riscos psicanálise...
e proteger a saúde.

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A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE
MENTAL
A Política Nacional de Saúde Mental foi criada em abril de 2001, com a sanção da lei nº
10.216. Ela reúne estratégias e diretrizes de assistência às pessoas que sofrem com
transtornos mentais e com quadros de adição.
Entre elas estão o acolhimento, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções
medicamentosas e terapêuticas.
Os usuários do SUS encontram apoio nos serviços da Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS), composta por:
● Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
● Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)
● Unidades de Acolhimento (UAs)
● Ambulatórios Multiprofissionais de Saúde Mental
● Comunidades Terapêuticas
● Enfermarias Especializadas em Hospital Geral

A Política Nacional de Saúde Mental é fruto da Reforma Psiquiátrica, processo que se


iniciou na década de 1970 no país.
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A necessidade de implantação do
ACOLHIMENTO às pessoas em
SOFRIMENTO PSÍQUICO

O ACOLHIMENTO FAZ PARTE DA PNH DAS


POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE EM TODOS OS
SERVIÇOS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE MENTAL.
HUMANIZASUS

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A necessidade de implantação do
ACOLHIMENTO às pessoas em
SOFRIMENTO PSÍQUICO

Abrange a atenção a pessoas com necessidades


relacionadas a transtornos mentais como depressão,
ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar,
transtorno obsessivo compulsivo. etc, e pessoas com
quadro de uso nocivo e dependência de substâncias
psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas.
EM URGÊNCIAS SUBJETIVAS!
O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma
estratégia de atenção fundamental para a identificação das
necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e
planejamento de intervenções medicamentosas e
terapêuticas, se e quando necessárias, conforme cada caso.

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ACOLHIMENTO
Dar acolhida;
Admitir;
Aceitar;
Dar ouvidos;
Dar crédito a;
Agasalhar;
Receber;
Atender.
(FERREIRA, 1975)
- Estar COM/ Estar PERTO DE.
VÍNCULO TERAPEUTA/ PACIENTE
⭢ ALIANÇA DE TRABALHO.

OBJETIVOS Lacan, no seminário “O avesso da


psicanálise” (1992), esclarece que o
discurso é o modo de uso da linguagem
como vínculo, e este só é possível entre
seres que falam.

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ALÍVIO DOS SOFRIMENTOS DISTANCIAR-SE DO IDENTIFICAR AS ESTABELECER VÍNCULOS REFORÇAR O CONCEITO DE ESTIMULAR PRÁTICAS
CONCEITO SINTOMA NECESSIDADES SOLIDÁRIOS – ALIANÇA DE CLÍNICA AMPLIADA; RESOLUTIVAS.
ESCUTA EMPÁTICA!
HUMANIZAÇÃO! ASSISTENCIAIS E O GRAU TRABALHO; AMPLIAR O DIÁLOGO ENTRE
DE SEVERIDADE OS SUJEITOS IMPLICADOS NO
AUMENTAR O GRAU DE
PROCESSO DE PROMOÇÃO DA
CASOS DE CRISE* CORRESPONSABILIDADE SAÚDE;
NA PRODUÇÃO DE SAÚDE
MODIFICAR O QUADRO DE
FRAGMENTAÇÃO E
DESARTICULAÇÃO DAS
Exame do estado mental*; AÇÕES;
Avaliação do risco de transtornos mentais,
além de identificar os mais comuns e mais
graves.
Identificação de sinais de alguma adição;
Identificação de idealizações suicidas;
Avaliação de problemas do sono;
Identificação de sinais de demência;
Escuta e orientação sobre problemas da
família e problemas enfrentados na infância.
3/9/20XX Título da Apresentação 16
AS SETE AÇÕES EM SAÚDE MENTAL
O Ministério da Saúde orienta que ações de saúde mental na Atenção Básica podem e devem ser realizadas por todos
os profissionais da saúde.
Estas ações são mais simples do que parecem e fazem toda a diferença em uma assistência humanizada e significativa.

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PROPORCIONAR AO EXERCER BOA EXERCER A EXCUTAR O QUE O ACOLHER O OFERECER SUPORTE NA RECONHECER OS
MEDIDA CERTA – QUE
PACIENTE UM COMUNICAÇÃO HABILIDADE DA PACIENTE TEM A PACIENTE E SUAS MODELOS DE
NÃO TORNE O PACIENTE
MOMENTO PARA EMPATIA DIZER QUEIXAS COMO DEPENDENTE E NEM ENTENDIMENTO DO
PENSAR/ REFLETIR LEGÍTIMAS GERE NO PROFISSIONAL USUÁRIO
UMA SOBRECARGA

Estas ações estão vinculadas ao processo de acolhimento do paciente, que prioriza o atendimento humanizado em vez
do tecnocrático.
Em resumo, o profissional de saúde deve escutar suas queixas e reconhecer o protagonismo do indivíduo na assistência
de saúde.
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Em todos os níveis da assistência, o acolhimento,
certamente, é a dimensão primeira;

Consiste em uma etapa do processo de trabalho – o


momento de recepção;

É um instrumento de trabalho que incorpora as relações CONCLUSÃO


humanas;

É apropriado para TODOS os profissionais em saúde, em


todos os setores;

Tem por objetivo estabelecer vínculos;

Funciona como ferramenta para avaliar os riscos e a


vulnerabilidade do paciente.
Sua função é isolar um significante mestre e torná-lo
. do tratamento.
legível para ordenar a lógica
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
ANGÚSTIA, DEMANDA,
DESEJO E NECESSIDADE
URGÊNCIA SUBJETIVA
URGÊNCIA
SUBJETIVA
Entendemos por urgência subjetiva um dispositivo de acolhimento aos
sujeitos em crise;
- Podem ser levados ao local de atendimento a partir de demandas
variadas (familiares, vizinhos, bombeiros, policiais, guardas
municipais, SAMU etc.);
- Com a necessidade de acolhimento emergencial do sofrimento
psíquico.
COMO DEFINIR URGÊNCIA EM TERMOS PSICANALÍTICOS?
ATRAVÉS DA ANGÚSTIA!
Tal como é definida por Lacan: a angústia é uma irrupção do real no
simbólico (1962-1963, p. 178) e isso leva a uma urgência, ou seja, à
busca de uma resposta rápida a esse encontro que podemos chamar de
traumático.

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ANGÚSTIA
Belaga (2007) diz que a urgência subjetiva é a demanda de
todo paciente em situação de crise, de ruptura, o que traz uma
escansão temporal – um antes e um depois – e uma irrupção de
algo que podemos chamar de traumático, seja da ordem de um
desencadeamento psicótico, ou de uma despersonalização
neurótica;
Sotelo (2007) especifica ainda mais ao dizer que a urgência é
da ordem do que não pode esperar, o emergente e disruptivo;
Seldes fala de um momento – que é sempre pontual – em que
algo se torna insuportável;
Cors (2007), lembrando um texto de Lacan de 1949, fala de
uma conjuntura da emergência.

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URGÊNCIA
SUBJETIVA
A urgência subjetiva nos dias atuais é definida a partir:
Do princípio da utilidade e do bem-estar;
Tem como prática a medicalização e o condicionamento em seu
amplo aspecto;
Tem como critério de eficácia a redução dos chamados transtornos;
Não esquecendo que a noção de transtorno aponta para uma ordem
estabelecida ou uma ordem a ser seguida.
Assim, temos o surgimento da urgência no sentido de que para um
sujeito qualquer coisa pode se tornar traumática, gerando transtornos
– basta conferir o uso do transtorno depressivo como categoria
maior da clínica.
Violência, abuso de drogas, dores insuportáveis, tentativas de
suicídio também são comuns;
Uma das características da situação de urgência é não ter hora ou
lugar para acontecer;

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1º MOMENTO DA
CLÍNICA
A expressão urgência subjetiva pode ser considerada em três
momentos da clínica (Sotelo et al., 2007; Seldes et al., 2007):
- O momento da precipitação que leva o sujeito ao local de
atendimento;
- O momento da recepção no local de atendimento;
- O momento do encaminhamento para a condução do
tratamento.

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Tabela

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- Demanda epistêmica:

TRATA-SE A
é aquela em que há atribuição de saber ao Outro sem haver um

sofrimento que justifique uma demanda de tratamento. São

QUEIXA OU algumas demandas de análise para se tornar analista, as de

QUESTIONA-SE
autoconhecimento nas quais o sujeito não quer engajar nenhuma

mudança subjetiva.

O SOFRIMENTO? Demanda terapêutica:

Envolve sofrimento, alguns aspectos transferenciais, mas ela prima

por uma afetividade na qual está em jogo mais o amor do Outro e a

ratificação do sofrimento, sem a formulação de um questionamento

sobre si.
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A proposta psicanalítica de trabalho:

Não pretende dar conta de uma urgência social, econômica, ou

estritamente médica.

A PROPOSTA DE O trabalho de urgência subjetiva, é realizado dentro de uma perspectiva

discursiva,
TRABALHO Deve permitir ao sujeito captar a causa da ruptura que provocou a crise.

Abrir um espaço de criação para o sujeito, onde ele será convidado a

inventar um modo de se haver com o insuportável, uma invenção

singular que possa dar contorno ao real avassalador que se apresenta no

momento da sua entrada em emergência.

Estabelecer uma aliança de trabalho eficaz e sólida.

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A demanda, como sistematiza Quinet

DEMANDA X (2005), não deve ser aceita tal como ela

URGÊNCIA chega.
SUBJETIVA Deve, pois, ser questionada e endereçada

àquele analista específico, para que se

transforme em um sintoma analítico.

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2º MOMENTO DA
CLÍNICA
DEMANDA DE DECIFRAMENTO

O INDIVÍDUO É LEVADO A QUESTIONAR-SE A


RESPEITO DA RESPONSABILIDADE NA CAUSA DOS
MALES.

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Ao chegar à unidade, a quem ou para onde
o paciente se dirige? Quem o recebe? De
FLUXOGRAMA NA PRÁTICA que modo?

Qual o caminho que o paciente faz até ser


atendido?

O que se configura como necessidade de


1. COMO SE DÁ O ACESSO atendimento no serviço? Quem a define?
DO PACIENTE, EM SUAS
NECESSIDADES DE SAÚDE,
AO ATENDIMENTO EM SEU
SERVIÇO? O que não é atendido e por quê?

Como você percebe a escuta à demanda do


paciente?

Do que e como a rede social do paciente é


informada? Que profissionais participam
desse processo?
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FLUXOGRAMA NA PRÁTICA

Em quanto tempo?

2. QUE TIPOS DE AGRAVOS A SAÚDE


SÃO IMEDIATAMENTE ATENDIDOS? O que os define como prioritários?

Há em seu serviço uma ordenação do


atendimento? Qual?

3/9/20XX O ACOLHIMENTO 30
FLUXOGRAMA NA PRÁTICA
Que procedimentos são utilizados?

Quem responde por eles?


3. COMO É FEITO O
ENCAMINHAMENTO DOS CASOS
NÃO ATENDIDOS NA UNIDADE? Há articulação com a rede de serviços de
saúde (sistemas de referência e contra-
referência)?

O usuário e a rede social participam desse


processo?

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Como são compostas as equipes de
FLUXOGRAMA NA PRÁTICA atendimento em sua unidade?

Por grupo-classe profissional?

4. COMO VOCÊ PERCEBE A


RELAÇÃO ENTRE O Há trabalho de equipe multiprofissional? Em
TRABALHADOR DE SAÚDE E O que setores?
USUÁRIO?

Há reuniões ordinárias? Qual a periodicidade?


Qual a composição?

Quais as maiores dificuldades encontradas no


funcionamento por grupo-classe ou equipe
multiprofissional?
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Pelas chefias?
FLUXOGRAMA NA PRÁTICA

Pelo gestor geral da unidade?

5. COMO SÃO TOMADAS AS


Por colegiados?
DECISÕES EM SUA UNIDADE?

Como são definidas as prioridades e as necessidades de


mudança no processo de trabalho? Quem participa disso?
De que modo são encaminhadas?

Como se lida com os conflitos e as divergências no


cotidiano do serviço?

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FLUXOGRAMA NA PRÁTICA

Como são a confortabilidade e a


privacidade?
6. COMO É O AMBIENTE E NO QUE
ELE INTERFERE NAS PRÁTICAS DE
Como são a informação e a
ACOLHIMENTO? sinalização?

Como são as condições e as


relações de trabalho?

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Título da Apresentação 35
REFERÊNCIAS
• BAHIA. Secretaria de Saúde do Estado. A • INDICAÇÃO DE SITES PARA
estratégia de acolhimento na atenção BUSCA DE INFORMAÇÕES E
básica. Salvador, 2005. ATUALIZAÇÕES
• BENEVIDES, R.; PASSOS, E. • https://www.paho.org/pt
Humanização na saúde: um novo
modismo? Interface – Comunicação, • https://www.gov.br/saude/pt-br/
Saúde, Educação, São Paulo, v. 9, n. 17, p. assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-
389-394, 2005. mental
• BRASIL. Ministério da Saúde. Cartilha da • https://pensesus.fiocruz.br/saude-
PNH: acolhimento com classificação de mental
risco. Brasília, Ministério da Saúde, 2004.
• https://posdigital.pucpr.br/blog/saude-
• FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário mental-na-atencao-basica
Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1975. p. 27.

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PSICANALISTA CLÍNICO/
PSICOTERAPEUTA
MSC em PSICANÁLISE CLÍNICA PELO
CADERJ
ESPECIALISTA EM SAÚDE MENTAL PELA
Ensp. FIOCRUZ
ESPECIALISTA EM CLÍNICA COM PÚBERES

REJANE E ADOLESCENTES
ANALISTA DIDATA/SUPERVISOR CLÍNICO

SIQUEIRA PELO IEB


DECANA EM PSICANÁLISE CLÍNICA
DIRETORA PEDAGÓGICA DO CADERJ
GRADUANDA EM NUTRIÇÃO UNESA
CONTATOS:
psiresiqueira@gmail.com
21 986089879

25/05/2023 O ACOLHIMENTO 37

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