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PSICOLOGIA E SAÚDE

PSI 8089
Prof.ª: LUSANIR DE SOUSA CARVALHO
(lusanir.carvalho@uva.br)
Psicóloga (CRP. 05/12551)
Mestre em Psicologia Social (UFRJ)
Doutora em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ)
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UNIDADE III
Integralidade e Níveis
de atenção em saúde
• 3.1 - Níveis de atenção em saúde
• 3.2 - Integralidade em Saúde e em
A saúde Mental
• 3.3 - Cuidados primários,
secundários e terciários em Saúde
e em Saúde Mental

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UNIDADE IV
Políticas de Saúde
no Brasil

• 4.1 - O Sistema Único de


Saúde. Princípios. Lei 8080
• 4.2 - Lei 8142
• 4.3 - Programas de saúde
desenvolvidos pelo Ministério
da Saúde

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Políticas • Leitura do Texto:

de Saúde • CASSORLA, Roosevelt

no Brasil Moises Smeke. Estudos


sobre suicídio:
psicanálise e saúde
mental. São Paulo : -
Blucher, 2021.
(https://integrada.minh
abiblioteca.com.br/read
er/)

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Programas de Saúde desenvolvidos pelo Ministério
da Saúde

SETEMBRO AMARELO
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Suicídio...
Precisamos falar sobre isso?

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O Ministério da Saúde lançou a Agenda Estratégica de
Prevenção do Suicídio aonde a meta é reduzir em 10% a
mortalidade por suicídio até 2020????...
OMS, 2014
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•Suicídios têm
aumentado
Epidemiologia do em todo o
Suicídio mundo.

[BRASÍLIA/DF. – CRP. 01, 2020]

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Desde 2015, o dia 10 de setembro é lembrado como o
Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

https://www.youtube.com/watch?v=3_Q4QydMjFU&feature=emb_logo

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Brasil, a cada 45 minutos uma pessoa acaba a própria vida
No Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos.

Os dados mundiais indicam que ocorre uma tentativa a


cada três segundos e um suicídio a cada 40 segundos.

No total, chega-se a 1 milhão […]


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CNN – MONICA MANIR, São Paulo – 01/09/2021
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• 3ª Posição – Principais causas de
morte nas faixas etárias de 15 a 44
anos (OMS, 2019).

• Brasil – entre os dez países que


registram os maiores números
absolutos de suicídios (BOTEGA,
2014).

• Taxa de suicídio aumentou 12% entre


2011 e 2015, chegando a 5,7 óbitos
por 100 mil habitantes, no Brasil, em
2015 (MS, 2017). [BRASÍLIA/DF. – CRP. 01, 2020]

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SUICÍDIO
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA – POR QUÊ???
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Preocupação da Saúde Pública?
• Embora o suicídio ocorra no corpo do indivíduo, ele tem uma implicação coletiva.
• Ocorre também num corpo social, que pode ser a família, o ambiente de trabalho, a escola, uma
corporação militar.
• Qualquer um desses grupos são sistemas sociais.
• O suicídio tem influência e também impacta esse ambiente social.
• Com isso, ele passa a ser uma preocupação de saúde pública e, entre as questões a trabalhar, estão os
elementos que com - põem o cenário epidemiológico.
• Para a saúde pública, é importante a definição do que são fatores de risco e também, hoje, consideramos
os fatores de proteção.
• Com esses fatores, vamos olhar o cenário em que o suicídio ocorre e podemos trabalhar uma intervenção
no sentido preventivo.

Entrevista Carlos Felipe D’Oliveira


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O suicídio deve ser
encarado como
questão de saúde
pública

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• É um fenômeno complexo para o qual
não existem respostas simples.
• Envolve inúmeras causas e fatores, mas
que podem ocorrer acontecimentos do
dia a dia que atuam como um gatilho.
• O fenômeno já foi encarado sob
diferentes olhares — da FILOSOFIA,
SOCIOLOGIA, RELIGIÃO, PSICOLOGIA,
entre outras visões.

CASSORLA, 2021

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Não existe uma representação
da morte em nossa mente.

O suicida, não pode buscar algo


que ele não conhece, mas sim
substitutos fantasiados
predominantemente inconscientes.
Essas fantasias se manifestarão de
forma particular em cada
indivíduo, a cada momento, tanto
na vida como no campo analítico.
CASSORLA, 2021
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•O suicídio é um DRAMA PESSOAL
que transcorre num palco de
RELAÇÕES INTERPESSOAIS em
um AMBIENTE social, econômico,
político e cultural (Botega, 2006).
KOVÁCS, 2008: p. 116-7

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Como acolher e oferecer ajuda a uma pessoa
em sofrimento psíquico?
• Quem tenta o suicídio – está em sofrimento.
• Tem que ser acolhido.

• SETEMBRO AMARELO – não é somente iluminar a cidade inteira.


• Queremos que aqueles que precisam de acolhimento, possam
encontrá-lo em um serviço disponível.
• O sistema tem que estar aberto a esse indivíduo, porque A
CRISE É CLÍNICA E NÃO BUROCRÁTICA.

• Se eu acendo a luz e pinto a cidade de amarelo, dizendo: ‘Se


você está extremamente ansioso, se você está sofrendo de
depressão, se você está pensando em suicídio, procure um
serviço’; aí, quando o indivíduo bate à porta, ele escuta: ‘Volte
daqui a três meses’.
Radis, 2018
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• ATO SUICIDA – evento final de uma complexa rede de fatores
que foram interagindo durante a vida do indivíduo, de formas
variadas, peculiares e imprevisíveis.
• Fatores genéticos, biológicos, psicológicos (com
ênfase nas primeiras experiências vitais), sociais,
históricos e culturais.
• Não podemos nos referir a “causas” de
determinado suicídio.
• Ideias reducionistas e crenças podem aliviar-nos
provisoriamente da angústia frente ao
desconhecido.

• Proposta aparentemente bizarra: A DE QUE O SUICIDA NÃO


QUER MORRER.
• Fugir do sofrimento e substituí-lo por uma “vida”
após a morte, prazerosa, por vezes prêmio ou
compensação por seus sofrimentos ou sacrifícios
terrenos.
• O sofrimento dói.
CASSORLA, 2021
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O significado do termo suicídio, a “morte de si
mesmo”, enseja uma série de problemas
derivados de sua amplitude.
Nessa definição podemos incluir desde o autoextermínio, como
conceituado pelos médicos legistas, até a morte decorrente da
exposição a condutas de risco, da falta de cuidado frente a doenças ou
eventos perigosos, de intoxicações acidentais e overdoses, e acidentes e
outros fatos similares.
Se quisermos ir até as últimas consequências em
nosso raciocínio, todas as mortes são “de si
mesmo”, já que parece claro que estamos
geneticamente programados para morrer.
CASSORLA, 2021

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• A cultura popular, o senso
comum e a mídia mostram o
SUICÍDIO como fuga de uma
situação difícil, como se o
suicida fosse realmente a fonte
de todos os problemas, e, ao se
matar, um ponto final é
Ponto Final? colocado.

• Esse ponto final é colocado na


vida daquela pessoa que sofre,
entendendo sofrimento no
sentido mais amplo da palavra.
KOVÁCS, 2008: p. 114

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• O ato suicida pode ser
visto como ato de
covardia, de fraqueza,
sendo o indivíduo
hostilizado pelo grupo
de convívio, família, e
equipe médica que o
atendeu. CASSORLA, 2021

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Mídia
A forma como um suicídio é retratado na mídia faz
diferença no impacto que o tema causará na
sociedade.

Você acha que a mídia encoraja aqueles que desejam


morrer ou tem ideações suicidas ao transmitir detalhada e
intensamente os suicídios ocorridos?
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É o ato no qual uma pessoa tira a própria
vida, sendo considerado uma auto
eliminação.
Inclui processos autodestrutivos
inconscientes, lentos e crônicos.
Tentativas de suicídio são manifestações de
autoagressão e autodestruição, nas quais a pessoa
não sabe se sobreviverá. KOVÁCS, 2008: p. 113

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• Quando a pessoa chega
ao suicídio de fato, já́
ocorreram diversas
mortes parciais, suas
potencialidades estão
quase todas mortas e o
suicídio é a
consumação dessas
mortes, quando ocorre
a morte física.

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“Sobrevivi e
estou aqui para
contar”

Radis, 2018

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• “Um homem branco bem vestido atira-se na linha do
metrô. Ainda vivo, é retirado e sua mochila é vasculhada.
Cogita-se que ele teria perdido o emprego. Busca-se
então as causas. Descobre-se que não. Ele é bem sucedido
financeiramente, tem casa, tem família, estuda, é
psicólogo. O que o teria levado até lá?”

• Esse relato compõe um artigo escrito por VICTOR


PORTAVALES SILVA, psicólogo e mestrando de Psicologia
Social na Uerj.
• Mais do que um estudo de caso, o depoimento revela uma
história vivida, em 2017, por ele mesmo, um sobrevivente do
suicídio. Radis, 2018
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• Ele conta que ocorreu em um período em que entrou num “ritmo desenfreado, meio
frenético”, pois havia terminado a graduação, começado o mestrado e ainda concluía
uma especialização.

• “Chegou num ponto de achar que não tinha mais como levar à frente o mestrado e achava
que, se eu não conseguisse fazer, era uma questão de vida ou morte”, narra.

• Foi então que aconteceu no dia 2 de agosto de 2017: ele se atirou na linha do metrô, no
Rio. “Não tinha nenhuma esperança de sobreviver, achava que seria um método
completamente letal”.

• Quando acordou, estava no CTI de um hospital, havia tido a perna esquerda amputada e
não conseguia falar, por estar sedado e entubado.

• Como relata, uma dúvida não saía de sua cabeça: “Eu tinha morrido? O que tinha
acontecido?”
Radis, 2018
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Qual é o papel das
equipes de saúde
nos cuidados com
essa questão?

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• O treinamento geral das equipes e a organização de serviços de saúde
básica e mental é fundamental, porque essas são as portas de entrada
do SUS, que podem captar os indivíduos que estão em sofrimento.
Sem dúvida, o treinamento junto com a organização dos serviços
pode permitir que esse indivíduo seja adequadamente atendido.

• Podemos exemplificar os Centro de Atenção Psicossocial (CAPS),


que são dispositivos de saúde mental, mas não só eles, também a
própria Estratégia de Saúde da Família, que pode ser uma
referência importante, desde que os profissionais que estão
trabalhando nessas equipes estejam bem treinados para identificar
os casos de comportamento suicida e sobre o que fazer diante de
situações em que eles percebam algum tipo de risco.
[BRASÍLIA/DF. – CRP. 01, 2020]

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• Na clínica do suicídio, o
psicólogo encontrará
obstáculos para a
A Clínica do realização do seu trabalho,
devido as especificidades
Suicídio próprias a essa clinica:
• São sujeitos sem demanda,
sem sintoma, sem desejo,
que se orientam por uma
ética de puro gozo, gozo de
morte, gozo da morte.

CREPOP – Suicídio, (Soraya Carvalho Rigo)

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•33
• Clínica do limite, da urgência, da dor psíquica extrema.
• Reflexão não apenas sobre sua prática.
• Técnica e a Ética que orientam seu exercício
profissional.

• Diante de sujeitos decididos a morrer por meio de um


ato radical como o suicídio, independentemente da
abordagem adotada, o psicólogo deve estar advertido
de que neste ato a dimensão do sofrimento está
sempre presente, mesmo em casos em que não esteja
configurado um “transtorno mental”.
CREPOP – Suicídio, (Soraya Carvalho Rigo)

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• O sujeito que decide pela
E ali onde deveria morte, na maioria das
vezes, não procura
haver sintoma, tratamento, ele é
tem-se o ato! conduzido, levado a buscar
ajuda de um profissional,
se configurando, no caso
de uma psicanálise, numa
situação terapêutica às
avessas.
CREPOP – Suicídio, (Soraya Carvalho Rigo)

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Qual é o papel Quando um caso de tentativa de
suicídio chega às emergências
das equipes de médicas, a preocupação
imediata é salvar a vida daquela
saúde nos pessoa — mas é preciso também
cuidados com pensar no depois, em como
oferecer uma rede de apoio para
essa questão? evitar uma nova tentativa.

Radis, 2018

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Seja como analista, seja como psicólogo, o
profissional não deve recuar diante da morte,
devendo estar advertido de que, para além do
sofrimento do qual o sujeito se lamenta, há
uma satisfação, um gozo, mortífero sem
dúvida, mas há gozo, o gozo da morte.

Um sujeito escolhe a morte, ele o faz não


porque a deseja, visto que o inconsciente
não a reconhece, mas porque dela
pretende obter alguma satisfação.
CREPOP – Suicídio, (Soraya Carvalho Rigo)

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O tratamento deverá possibilitar que a pulsão de
morte, esse apetite pela morte, dê lugar ao desejo
de saber, permitindo o reaparecimento do sujeito
que fora abolido pelo ato.

A partir daí, que ele possa encontrar outras formas


de expressar seu sofrimento, que não no ato
suicida, dando um novo sentido a vida, uma vida
em que exista lugar para o sonho.

CREPOP – Suicídio, (Soraya Carvalho Rigo)

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De volta ao Caso de Vitor(*)

(*) Sobrevivente e psicólogo

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• Victor foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e levado à emergência do Hospital Souza
Aguiar, no Rio.
• Durante a internação, aumentava a sensação de solidão e afastamento da realidade e a
dúvida se as pessoas sabiam ou não que ele não havia sofrido um acidente, e sim havia
tentado tirar a própria vida.

• Até que a mãe disse, um dia, em seu ouvido: “Por que você está mentindo para o
psiquiatra?” Ela sabia a verdade e estava pronta para acolhê-lo.

• No relato de Victor(*), ao sair do hospital, depois de quatro meses internado, ele se


deparou com um sentimento de estranhamento em relação ao mundo: “A primeira vez
que saí do hospital, eu pensava: Será que o mundo ainda é do jeito que eu lembro?”,
refere.
• Talvez ele é que houvesse mudado. Mas ele conta que a virada só aconteceu quando ele
voltou para casa e foi recebido pela família. “Teve um almoço no domingo e estava todo
mundo ali, festejando o meu retorno. Fui me reerguendo”, conta.
(*) Sobrevivente e psicólogo Radis, 2018

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Hoje ele atua como psicólogo no Serviço de Psicologia
Aplicada da Uerj, por meio do projeto “Uerj pela Vida”.
• Oferece acolhimento a pessoas que vivenciam ideias suicidas. Também dá
palestras e escreve em seu blog sobre o assunto.

• Para Victor, que passou a estudar o tema em seu mestrado, a maioria dos
atendimentos psiquiátricos atuam no sentido de tentar montar um perfil de risco
e efetivamente “controlar” para que a pessoa não venha a cometer suicídio.
• “Penso que há uma certa prepotência nisso, porque o que efetivamente decide se
a pessoa vai ou não se matar é da ordem do mistério. Alguns sobreviventes estão
aí e podem até falar, mas o que efetivamente faz com que a pessoa passe para a
ação é algo muito sutil, que eu não sei se a gente pode controlar”, defende.
(*) Sobrevivente e psicólogo Radis, 2018

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E no Caso de Victor Portavales(*)...
Diante de um sujeito
que se decide pela
morte, o que pode
um(a) profissional
de Psicologia?

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Mas ele ressalta que muitos casos Vitor acredita que eventos, debates e
de sobreviventes são tratados com campanhas podem ser mais efetivos
preconceito: segundo ele, o para acolher essas pessoas que se
suicídio já foi visto como pecado, abrem para procurar ajuda — “e no
crime e agora é resumido à loucura. acolhimento, pode ser que o
Se a gente puder ter um espaço desejo de morrer se dissipe”. Ele
para ouvir essas pessoas, quando ressalta que se surpreendeu
elas quiserem falar, é mais positivamente com todo o
proveitoso. Para ver o que atendimento e a acolhida que teve,
efetivamente se passa com elas”, seja dos bombeiros, dos socorristas,
resume. da comunidade da Uerj e da família
E a vida segue.. — o que julga ter sido essencial para
sua “sobrevivência”.
(*) Sobrevivente e psicólogo Radis, 2018

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Referências
• KOVÁCS, Maria Julia (Coord.). Morte e existência humana: caminhos de cuidados e possibilidades de intervenção. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2008. (Cap. 7) Dados eletrônicos: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books
• BRASÍLIA/DF. Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP). Orientações para a atuação profissional frente a situações de suicídio e
automutilação. Organizado pela Comissão Especial de Psicologia na Saúde do CRP 01, 2020.
• Revista RADIS. ENSPFIOCRUZ. Edição 193 (out2018).

• MATERIAL INSERIDO DE:


• Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília, 2013.
• Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, Volume 48 N° 30 – 2017.
• KOVÁCS, Maria Julia (org.). Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
• LEVY, M. Introdução ao estudo do suicídio. Boletim de psiquiatria. 1979, vol. 12 (1-4).
• MOTA, Adeir Archanjo da. Suicídio no Brasil e os contextos geográficos: contribuições para política pública de saúde mental. Presidente Prudente:
2014. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista.

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PRÓXIMA AULA
DAVID, Emiliano de Camargo.–
Itinerários da saúde mental da
população negra: em busca de
uma reforma psiquiátrica
antimanicolonial. (Cap. 05).
CONSELHO FEDERAL DE
PSICOLOGIA (CFP). Psicologia
brasileira na luta antirracista. Vol.
1. Brasília, 2O22.

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