O hospital se diferencia por ser um local marcado por sofrimento, crise e
adoecimento que demandam mecanismos adaptativos dos pacientes, dos familiares e da
equipe. Faz surgir fragilidade, mal-estar, rupturas, desamparo, confusão, ansiedade, sentimentos conflituosos e ambivalentes, ameaça a integridade e perdas, possibilidade de morte, angústia, incertezas, medos difusos, confiança, esperança, fé.etc. Por vezes, esses mecanismos falha e o psicólogo pode ajudar na adaptação, no suporte emocional e psicológico, em reflexões que possibilitem novos padrões, favorecendo a elaboração simbólica no entendimento da demanda, na escuta dos aspectos subjetivos e particulares, facilitando o engajamento do tratamento e das restrições, identificando reações emocionais próprias do adoecimento, facilitando a lida com o luto etc em um manejo breve, focal e adequado. Deve-se levar em conta a necessidade de ordem social e coletiva, A psicologia também traz os aspectos pessoais daquele diagnóstico, respeitando a singularidade. Ele ajuda a compreender o paciente e a família e serem mais realistas Doença aguda é brusca e inesperada, traz risco iminente de vida e pede ações. Surge o trágico da condição humana. Ela pode levar a óbito ou a recuperação, com sequelas ou não. Doenças crônicas é brusca ou lenta que fica por tempo indeterminado evolue até a morte (progressivo, constante, reincidente). Essa doença geralmente mobiliza muito a família e o paciente. Demanda cuidados paliativos. Podem surgir mecanismos defensivos como negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Diagnóstico e estresse. Cansaço e fim da esperança na fase final. Preparo para uma morte digna. É importante compreender a instituição, quem são os usuários, o que se passa com eles, entender a dinâmica doença/hospitalização/tratamento e enfatizar as relações paciente/família/equipe.